SS. MARTINHO DE DUME, FRUTUOSO e GERALDO, Bispos
5 Dezembro
Nota Histórica
Martinho de Braga
Representação de São Martinho de Dume numa miniatura do Códice Albeldensis, c. 976 (Biblioteca do Mosteiro de San Lorenzo de El Escorial, Madrid). À esquerda, junto da cabeça do santo, pode-se ler Martinus episcopus bracarensis.
Nascimento
518
Falecimento
20 de Março de 579
Martinho de Dume, Martinho Dumiense ou ainda Martinho de Braga (ou Martinho Bracarense) são os vários nomes por que é conhecido Martinho da Panónia, um Bispo de Braga e de Dume considerado santo pela Igreja Ortodoxa e pela Igreja Católica Romana.
Martinho nasceu na Panónia, actual Hungria, no século VI. Estudou grego e ciências eclesiásticas no Oriente. De volta ao Ocidente, dirigiu-se para Roma e para a França, onde visitou o túmulo do seu conterrâneo Martinho de Tours. É tido como o apóstolo dos Suevos, responsável maior pela sua conversão do arianismo à ortodoxia.
Estabeleceu um mosteiro numa aldeia das proximidades de Braga, Dume, a partir do qual começou a irradiar a sua pregação. Estabeleceu a diocese de Dume (caso único na história cristã - confinada ao mosteiro a que presidia), da qual foi primeiro bispo e, depois, por vacatura da diocese bracarense, foi feito metropolita de Braga, então capital do reino suevo.
Reuniu o Concílio de Braga em 563, tendo proibido que se cantassem muito dos hinos e cantos de carácter popular que estavam incluídos nas missas e noutras celebrações. Ao longo dos anos, a música litúrgica foi sendo fixada no Cantochão, mas o povo, apoiado num substrato musical muito antigo, apoderou-se de alguns destes cânticos da Igreja e popularizou-os, dando-lhes a sua interpretação própria.
Para além de batalhador pela ortodoxia contra os arianos, foi também um fecundo escritor. Entre as principais obras, citamos: Escritos canónicos e litúrgicos. Destacou-se também como tradutor (designadamente, dos Pensamentos dos padres egípcios). Morreu no dia 20 de março de 579 e foi sepultado na catedral de Dúmio. Para si compôs o seguinte epitáfio: Nascido na Panónia, atravessando vastos mares, impelido por sinais divinos para o seio da Galiza, sagrado bispo nesta tua igreja, ó Martinho confessor, nela instituí o culto e a celebração da missa. Tendo-te seguido, ó patrono, eu, o teu servo Martinho, igual em nome que não em mérito, repouso agora aqui na paz de Cristo.
Martinho de Dume é também uma figura de capital importância para a história da cultura e língua portuguesas; de facto, considerando indigno de bons cristãos que se continuasse a chamar os dias da semana pelos nomes latinos pagãos de Lunae dies, Martis dies, Mercurii dies, Jovis dies, Veneris dies, Saturni dies e Solis dies, foi o primeiro a usar a terminologia eclesiástica para os designar (Feria secunda, Feria tertia, Feria quarta, Feria quinta, Feria sexta, Sabbatum, Dominica Dies), donde os modernos dias em língua portuguesa (Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira, Sábado e Domingo), caso único entre as línguas novilatinas, dado ter sido a única a substituir inteiramente a terminologia pagã pela terminologia cristã.
Isto explica o facto de os mais antigos documentos redigidos em português, fortemente influenciados por este latim eclesiástico, não terem qualquer vestígio da velha designação romana dos dias da semana, prova da forte acção desenvolvida por Martinho e seus sucessores na substituição dos nomes.
Martinho tentou também substituir os nomes dos planetas, mas aí já não foi tão bem sucedido, pelo que ainda hoje os chamamos pelos seus nomes clássicos pagãos.
(Martinho, oriundo da Panónia, nasceu no princípio do século VI e foi, ainda novo, para a Palestina. Era um homem de grande erudição e «por inspiração divina», como ele mesmo afirmava, veio para a Galiza cerca do ano 550. Converteu os suevos do arianismo à fé católica e fixou-se em Dume; aí fundou um mosteiro de que foi eleito bispo. Em 569 ficou a ser também bispo metropolita de Braga. Com a sua virtude e saber, diz S. Isidoro, a Igreja floresceu na Galiza. Morreu no dia 20 de Março do ano 579.)
Frutuoso de Braga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Frutuoso de Braga (falecido em 16 de Abril de 665) foi um monge e bispo godo do século VII, venerado como Santo.
A história da sua vida chega-nos via São Valério, um dos seus discípulos, monge copista e escritor, que a escreveu imediatamente após a sua morte. Na obra Vita Sancti Fructuosi destacam-se quase exclusivamente os aspectos da vida monástica do biografado, omitindo a sua actuação como bispo e sua intervenção na vida civil e religiosa do Reino Visigodo que, certamente, terão tido grande importância no seio dos godos hispânicos.
Morreu em Braga a 16 de Abril de 665. O Arcebispo de Compostela Diego Gelmírez, no ano 1102, foi o responsável pela transladação do corpo de Braga para Santiago, onde foi enterrado solenemente na cripta da catedral. A catedral de Compostela celebra a solenidade litúrgica da transladação a 16 de Dezembro. Actualmente, o santo pode ser venerado na Capela das Relíquias da mesma.
A importância de Frutuoso para compreender a espiritualidade da Hispânia visigótica é fundamental. Foi padre no monasticismo hispânico, viajante infatigável, fundador de inúmeros mosteiros, venerador de duas Regras monásticas, a Regra Monachorum e a Regra Monastica Communis - que se podem considerar como as mais tipicamente hispânicas do monasticismo peninsular. Depois dele, ainda persistiram outras regras europeias, mesmo nos próprios centros frutuosianos, particularmente a Beneditina; não obstante, muitos dos mosteiros fundados por Frutuoso subsistiram até épocas recentes. Frutuoso, conhecedor do monasticismo oriental, das regras europeias e das normas isidorianas, refundiu-as todas dotando-lhes uma originalidade tal que, frente ao latente latinismo da Regra de São Isidoro, podem ser consideradas reflexo de um carácter hispânico que se identificou com o espírito bárbaro dos Visigodos.
Em Braga é venerado na Capela de São Frutuoso,bem como na Sé Catedral.
(Frutuoso nasceu no princípio do século VII, de nobre família visigótica. Fundou numerosos mosteiros, que muito contribuíram para a educação da juventude, como centros de vida religiosa e cultural. Nomeado arcebispo de Braga, a fama da sua santidade e sabedoria estendeu-se a toda a Península Hispânica. Morreu cerca do ano 666.)
Geraldo de Moissac
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados de São Geraldo, ver São Geraldo.
São Geraldo, padroeiro da cidade de Braga, foi arcebispo de Braga, tendo falecido em 1108, depois de um governo curto mas intenso, em que levou a efeito um conjunto de reformas a nível eclesiástico, moral e administrativo, reorganizando a escola da catedral e o cabido, continuando as obras da Sé, recuperando bens eclesiásticos usurpados e reformando o culto e a liturgia com a introdução do rito romano, conseguindo aniquilar os focos de resistência anti-romana na sua diocese.
Em 1100, viajou a Roma para obter do Papa Pascoal II a dignidade metropolítica para a Sé de Braga a título definitivo. A autonomia eclesiástica de Braga seria o prenúncio da independência do Condado Portucalense.
Em 1103, dirigiu-se novamente a Roma, obtendo confirmação da jurisdição sobre todas as dioceses da Galiza - Astorga, Mondoñedo, Ourense e Tui - e ainda, em Portugal, sobre o Porto, Coimbra, Lamego e Viseu.
Morreu em 5 de Dezembro de 1108 em Bornes, concelho de Vila Pouca de Aguiar, estando sepultado na Capela de São Geraldo, na Sé Catedral de Braga
Sucedeu-lhe Maurício Burdino, personalidade porventura mais maleável, já que durante o exercício das suas funções não se verificaram conflitos graves com os seus diocesanos de Coimbra e Braga.
Precedido por
Pedro de Braga
Arcebispo Primaz de Braga
1096 - 1108
Sucedido por
Maurício Burdino
(Geraldo nasceu na Gália, de nobre família; professou no mosteiro de Moissac onde desempenhou os cargos de bibliotecário, mestre dos oblatos e cantor. O bispo Bernardo de Toledo conseguiu levá-lo para a sua catedral para aí exercer as funções de mestre e de cantor. Eleito bispo de Braga, exerceu grande actividade na reorganização da diocese, na promoção da vida monástica, na reforma litúrgica e pastoral, bem como na aplicação da disciplina eclesiástica. Morreu a 5 de Dezembro de 1108.)
Missa
ORAÇÃO
Deus, inspirador dos pastores da Igreja e luz de todos os povos, que chamastes os santos bispos Martinho, Frutuoso e Geraldo para ensinar ao vosso povo os mistérios do reino, concedei-nos que, animados pelo seu exemplo e iluminados pela sua doutrina, cheguemos ao esplendor eterno da vossa glória. Por Nosso Senhor.
Liturgia das horas
Do Opúsculo «Fórmula de vida honesta», de São Martinho de Dume, bispo
(Cap. 3: PL 72, 26) (Sec. VI)
Os que temem o Senhor são justificados e as suas boas obras brilham como a luz
Não procures granjear a amizade de alguém por meio da adulação, nem permitas que outros por meio dela granjeiem a tua. Não sejas ousado nem arrogante; submete-te e não te imponhas; conserva a serenidade e aceita de boa mente as advertências e com paciência as repreensões. Se alguém te repreender com razão, reconhece que é para teu bem; se o faz sem motivo, admite que é com boa intenção. Não temas as palavras ásperas, mas sim as brandas. Emenda-te dos teus defeitos e não sejas curioso indagador ou severo censor dos alheios; corrige os outros sem incriminação, prepara a advertência com mostras de sincera simpatia, e ao erro dá facilmente desculpa.
Não exaltes nem humilhes pessoa alguma. Sê discreto a respeito do que ouves dizer e acolhedor benévolo dos que te querem ouvir. Responde prontamente a quem te pergunta e cede facilmente a quem porfia, para que não venhas a cair em contendas e imprecações.
Se és moderado e senhor de ti mesmo, vigia sobre as moções do teu ânimo e os impulsos do teu corpo, evitando todas as inconveniências; não os ignores pelo facto de serem ocultos; pois não importa que ninguém os veja, se tu de facto os vês.
Sê flexível, mas não leviano; constante, mas não teimoso. A tua ciência não seja ignorada nem molesta. Considera a todos iguais a ti; não desprezes os inferiores com altivez, e não temas os superiores, se vives rectamente. Em matéria de obséquios e saudações não te dispenses nem os exijas. Para todos deves ser afável; para ninguém, adulador; com poucos, familiar; para todos, justo.
Sê mais severo no discernimento do que nas palavras e mais nobre na vida do que na aparência. Afeiçoa-te à clemência e detesta a crueldade. Quanto à boa fama, não apregoes a tua nem invejes a alheia. Sobre rumores, crimes e suspeitas não sejas crédulo nem inclinado a pensar mal, mas opõe-te decididamente àqueles que com aparente simplicidade maquinam a difamação alheia.
Sê tardo para a ira e fácil para a misericórdia; firme nas adversidades, prudente e moderado nas prosperidades; ocultador das próprias virtudes, como outros o são dos vícios. Evita a vanglória e não busques o reconhecimento das tuas qualidades.
A ninguém desprezes por ignorante. Fala pouco, mas tolera pacientemente os faladores. Sê sério mas não desumano, e não menosprezes as pessoas alegres.
Sê desejoso da sabedoria e dócil. Sem presunção, ensina o que sabes a quem to pedir; e sem disfarçar a ignorância, pede que te ensinem o que não sabes.
Sabas, Santo
Abade, 5 de Dezembro
Sabas, Santo
Abade
Dezembro 5
Sabas é o fundador da chamada Grande Laura ao lado do vale de Cedrón, às portas de Jerusalém. Havia nascido em Mutalasca, cerca de Cesareia de Capadócia, no ano 439, e depois de passar algum tempo no mosteiro de seu povo, em 457 se mudou para o de Jerusalém fundado por Pasarión, mas este não satisfez suas aspirações. E ao contrário de muitos monges que abandonavam seu convento para correr às grandes cidades a levar uma vida pouco edificante, Sabas, desejoso de solidão, durante uma permanência em Alexandria pediu e obteve a permissão para se retirar a uma gruta, com o compromisso de regressar todos os sábados e domingos a fazer vida comum no mosteiro.
Cinco anos depois, de regresso a Jerusalém, fixou seu domicílio no vale de Cedrón numa gruta solitária, aonde entrava por uma pequena escada feita com laços. Pelo visto, essa escada revelou seu esconderijo a outros monges desejosos como ele de solidão, e em pouco tempo, como num grande panal, essas grutas inóspitas na parede rochosa se povoaram de solitários mas não ociosos habitantes.
As rochas também foram escavadas para nelas se construir habitações, igrejas e mosteiros. Os habitantes, para se proteger das invasões dos árabes, construíram verdadeiras cidades subterrâneas, com vários andares, algumas podiam abrigar até 60000 pessoas durante meses, com sistemas de segurança para bloquear os invasores que nela penetrassem, hospitais e tudo que fosse necessário para a sobrevivência. Nas igrejas, realizaram pinturas nas paredes, que ainda são visíveis actualmente em algumas delas.
Assim nasceu a Grande Laura, isto é, um dos mais originais mosteiros da antiguidade cristã. Sabas, com muita paciência e ao mesmo tempo com indiscutível autoridade, governou esse crescente exército de ermitãos organizando-os segundo as regras de vida eremítica já estabelecidas um século antes por São Pacómio. Para que o guia do santo abade tivesse um ponto de referência na autoridade do bispo, o patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote em 491.
Sabas, apesar de sua predilecção pelo total isolamento do mundo, não recusou seus compromissos sacerdotais. Fundou outros mosteiros, entre eles um em Emaús, e tomou parte activa na luta contra a heresia dos monofisitas, chegando ao ponto de mobilizar a todos seus monges numa expedição para opor-se à tomada de posse de um bispo herege, enviado a Jerusalém pelo imperador Anastácio.
Ante o imperador de Constantinopla, São Sabas pôs em cena uma representação de mímicas para demonstrar com a evidência das imagens coreográficas a triste condição do povo palestino agoniado por pesados impostos e um em particular, que prejudicava aos comerciantes, mas sobretudo ao povo.
Quando morreu, em 5 de Dezembro de 532, toda a região quis honrá-lo com esplêndidos funerais. Em Roma, no século VII, por obra dos monges gregos surgiram sobre o monte Aventino um mosteiro e uma basílica dedicados a sua memória, de que toma o nome o bairro.
Foi um dos santos mais influentes e significativos do anacoretismo no Oriente.
¿Queres saber mais? Consulta ewtn
Felipe Rinaldi, Beato
Fundador, 5 de Dezembro
Felipe Rinaldi, Beato
Reitor Maior de 1922 a 1931
Etimologicamente significa “amante dos cavalos”. Vem da língua grega.
Hoje há no mundo jovem e adulto frequentes rupturas afectivas, sacudidas que os deixam surpreendidos ou melhor com o ânimo destroçado. É nestes momentos quando devem descobrir os crentes que Cristo Ressuscitado está aí.
Nasceu em 1856 e teve a sorte de conhecer a são João Bosco quando era menino. O santo o convidou a que se fizesse salesiano quando contava 21 anos.
Apenas foi ordenado de sacerdote em 1882, se lhe confiou a formação dos adultos que aspiravam ao sacerdócio. A partir de 1889 trabalhou em Espanha e Portugal.
Em 1901 o sucessor de D. Bosco o nomeou administrador geral da congregação, cargo que então abarcava os actuais de vigário do Reitor Maior e a administração central.
O intenso trabalho que lhe acarretava um presto tão complexo não o impediu exercer o ministério sacerdotal e ser um guia espiritual de finíssima condição.
Deu impulso à Família Salesiana em toda sua amplitude, e a enriqueceu com a genial instituição, então completamente nova, do que hoje se conhece com o nome de “Voluntárias de D. Bosco”, raparigas que vivem sua consagração a Deus em seu trabalho respectivo e em casa. Monjas ao moderno.
Eleito Reitor Maior em 1922, se dedicou em particular a formação dos salesianos e, paralelamente, ao desenvolvimento do culto ao Fundador quando este foi declarado beato, insistindo sobretudo na imitação de sua vida interior, em sua união com Deus, em sua missão e em sua ilimitada confiança em María Auxiliadora.
Interpretando genuinamente seu espírito, soube captar com intuição profética os sinais dos tempos e adequar-se a eles com audácia. Morreu em Turim tal dia como hoje do ano 1931.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Crispina, Santa
Biografia, 5 de Dezembro
Dezembro 5
Etimologicamente significa “ de cabelo riçado”. Vem da língua alemã.
Diz o Salmo: “Deus meu, te dou graças por teu amor e tua verdade; aumentaste a força de minha alma”.
Esta mulher tinha muito dinheiro e filhos a quem alimentar e educar.
Vivia em Tebaste, África, no final do século III e começos de IV.
A graça de Deus tocou seu coração. Resplandecia ante todos por sua virtude e todos, já em vida, começaram a chamá-la “santa”.
Sua saúde não era muito forte que digamos, mas o compensava tudo com a fortaleza de sua alma.
Deus aumentava a força de sua alma como diz o Salmo.
Os crentes em Cristo o Senhor a queriam e respeitavam com carinho profundo.
Era uma boa conselheira em assuntos cristãos e humanos. As duas coisas vão intimamente unidas.
As orientações que dava, eram acertadas.
Tudo era paz e felicidade até que estalou a décima perseguição de Diocleciano.
Este homem estava cego e maníaco por acabar com todos os novos crentes.
Uma das primeiras vítimas – porque era a mais conhecida – foi santa Crispina.
A levaram ante a presença do juiz Anulino. Lhe fez muitas perguntas. E mais ameaças fazia. Ela não se mudava ante ninguém.
O próprio juiz, sentiu a humilhação ante a valentia desta senhora.
A atormentou sem cessar até deixá-la extenuada. Irritado, mandou que a degolassem em Tebaste em 5 de Dezembro do ano 305.
¡Felicidades a quem leve este nome!
“Onde a igualdade não se discute, ali também há subordinação” (B. Shaw).
Bartolomé Fanti de Mântua, Beato
Presbítero Carmelita, 5 Dezembro
Bartolomé Fanti de Mântua, Beato
Não sabemos grande coisa sobre a vida de Bartolomé Fanti.
Foi um dos carmelitas extraordinariamente santos que viveram em Mântua, no século XV. Nasceu em 1443.
Aos dezassete anos, ingressou na ordem do Carmelo. Depois de sua ordenação se distinguiu como pregador.
Era extraordinariamente devoto do Santíssimo Sacramento.
Com o azeite da lâmpada do Santíssimo, curou milagrosamente a várias pessoas. Instituiu em Mântua uma confraria de laicos de Nossa Senhora do Monte Carmelo, para a qual ele mesmo escreveu os estatutos e prescreveu os exercícios de devoção.
Se conta que o Beato Bartolomé foi mestre de noviços do poeta carmelita, Beato Bautista Spagnolo, que, qualificou a nosso beato como "santíssimo guia e mestre espiritual".
O Beato Bartolomé morreu em 5 de Dezembro de 1495. Seu culto foi confirmado em 1909.
Narciso Putz, Beato
Mártir, Dezembro 5
Narciso Putz, Beato
Mártir
Martirológio Romano: Perto de Munich, em Baviera, de Alemanha, beato Narciso Putz, presbítero e mártir, que enquanto Polónia estava sob um regime estrangeiro durante a guerra, foi levado ao campo de concentração de Dachau por sua tenacidade na fé e ali morreu esgotado por cruéis tormentos (1942).
Etimologia: Narciso = Aquele que produz sopor, é de origem grega
Sacerdote da Arquidiocese de Poznan, caiu vítima dos nazis no nefastamente famoso campo de concentração de Dachau.
O "crime" cometido foi sua perseverança na fé, morreu entre atrozes torturas.
O Papa João Paulo II, 13 de Junho de 1999 o elevou à honra dos altares junto com outras 107 vítimas da mesma perseguição.
Para ver mais sobre os 108 mártires durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI
Nicolás Stenso, Beato
Bispo e Científico, 5 Dezembro
Nicolás Stenso, Beato
Filho de um pastor luterano, nasceu em Copenhaga em 10 de Janeiro de 1638, onde estuda matemáticas, ciências naturais e idiomas, e começa a estudar anatomia com Thomas Bartholin.
Em 1660 vai a Holanda, onde descobre o conduto exterior da glândula salivar parótida (conduto de Steno) e faz a primeira descrição completa do aparelho lacrimal.
Importantes são seus trabalhos sobre os músculos: função dos intercostais, estrutura fibrilar das massas musculares, condição muscular da língua e do coração, entre outros.
Baseando-se em experiências fisiológicas, sua mentalidade cartesiana o leva a expressar geometricamente os mecanismos do movimento muscular voluntário; mas recusou o uso do microscópio que pudesse aclarar sua teoria.
Volta a sua pátria em 1664, e, ao negar-se-lhe uma merecida cátedra, vai para Paris a Florença onde vive protegido pelo grã duque Fernando II.
Ali nasce sua afeição à geologia e uma inquietação religiosa que o leva a converter-se ao catolicismo em 1667.
Em 1669 publica um Prodromus, avance de um tratado geológico, em que dá geniais ideias sobre o significado dos fósseis e a formação dos cristais. Postulou, em estratigrafia,o Principio de Superposição ou lei de Steno. Em cristalografia também leva seu nome uma lei acerca da constância de ângulos inter-faciais.
Cada vez o atraía mais a vida espiritual e o afã de contribuir a soldar a divisão dos cristãos. Efectuou algumas viagens científicas e passou dois anos em Copenhaga como Anatomicus regius; regressou a Florença, onde, em 1675, se ordenou sacerdote.
Dois anos depois foi consagrado bispo e enviado como vigário apostólico às cidades hanseáticas. Grandes foram seus sofrimentos naquele meio totalmente luterano, em que se faz valer por seu prestigio científico e por sua vida pobre e sacrificada.
Morreu santamente em Schwerin em 1686.
Foi beatificado em 23 de Outubro de 1988.
As biografias de S. Martinho de Dume, S. Frutuoso e de S. Geraldo, não as encontrei senão no site de http://Wikipedia-Lista de Santos (e mesmo assim tive de as procurar muito…) e no site de http://ecclesia.pt – um pequeno resumo que está entre parênteses e em itálico e negrito –.
Quanto às restantes foram recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral, como é habitual.
também no que concerne à biografia de são sabas, inseri uma foto do interior duma gruta sita na grande laura que foi fundada por este santo.
Tradução incompleta de António Fonseca
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.