Os Santos de hoje Quarta-feira 30 de Dezembro de 2009
Trasladação do corpo de Santiago
Festa, Dezembro 30
Trasladação do corpo de Santiago
De facto, pelos breves apostólicos de dois papas, Gregório XIII e Sixto V, se celebra em Santiago e em Espanha a festa da Translação.
O rei Herodes mandou decapitar a Santiago. Foi o proto mártir dos Apóstolos; logo se seguiriam todos os demais e sucedeu na cidade Santa de Jerusalém. Este é o dado histórico e ponto de partida de uma lenda que parece ser um inverosímil jogo imaginativo mas, como tantas vezes sucede, a fantasia melhor intencionada cobre os espaços em branco que a história não pode preencher com dados comprováveis.
E a lenda se expõe assim resumindo: Uma vez morto Santiago, os sete discípulos que havia levado consigo quando esteve em Espanha roubaram pela noite o corpo que Herodes proibiu enterrar e deixou exposto às aves, cães e outros animais. Ocultamente o levaram até ao porto de Jaffa onde milagrosamente encontraram um navio sem remadores nem piloto, mas com tudo o necessário para uma longa travessia. Ajudados por um vento favorável e sem escolhos nem tempestade arribam a Iria Flavia — hoje Padrón — perto de Finisterra. Com isto comprem o desejo que lhes havia encarregado o próprio Santiago prevendo o acontecimento de sua morte.
Terra adentro encontram uma gruta. Lhes parece sítio apto para depositar os restos mortais. Mãos à obra, destroem um ídolo de pedra dos pagãos do país e escavam na pedra um sepulcro onde depositam o corpo com sua cabeça que haviam transportado. Logo levantam uma casa que será capela. Teodoro e Atanásio ficaram custodiando a relíquia, enquanto que os outros cinco companheiros saíram pelos campos e povoados a pregar o Evangelho. Quando morrem os dois custódios recebem sepultura junto aos restos de Santiago.
As invasões e guerras que se sucedem no lugar são factores determinantes para que, junto com a própria passagem dos anos, se relegue ao esquecimento transitoriamente tanto o lugar já tapado pelos matagais como o tesouro que contém.
Quando reina Alfonso o Casto se descobrem os antigos sepulcros e o rei manda edificar um templo. E outros monarcas o seguem. É Compostela. Os papas concedem privilégios, Urbano II desliga o bispado da jurisdição de Braga e com Calixto II começa a ser arcebispado. Os milagres e as maravilhas se produzem no tempo para espanhóis e estrangeiros. Se assinala de modo muito especial a protecção na longa luta de reconquista chegando a ser-lhe aplicado o nome de "Matamoros" por se o ter visto com todas as armas precedendo o exército cristão. As rotas de peregrinação de Europa começam a ter outro caminho para culminar o perdão dos pecados com arrependimento.
Neste dia também se festeja a São Fulgêncio
Fulgêncio de Ruspe, Santo
Bispo, Janeiro 1
Fulgêncio de Ruspe, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Ruspe, cidade de Bizacena (hoje Tunis), são Fulgêncio, bispo, que depois de haver sido procurador de Bizacena, abraçou a vida monástica e, constituído bispo, durante a perseguição pelos vândalos sofreu muito a causa dos arianos e foi exilado a Sardenha pelo rei Trasamundo. De regresso a Ruspe, dedicou o resto de sua vida a alimentar a seus fiéis com palavras de graça e de verdade (c. 632).
Etimologia: Fulgêncio = Aquele que brilha ou resplandece, é de origem latina.
Em começos do século VI, Ruspe, pequena cidade da província romana bizantina, havia ficado sem bispo, como outras cidades africanas, porque o rei visigodo Trasamundo, zeloso ariano, havia proibido a eleição de novos bispos católicos. Mas, no final, os bispos da região bizantina resolveram não acatar a injusta disposição. Entre os candidatos estava também Fulgêncio, um homem de grande cultura teológica e humanística, que ao amor do estudo unia a prática da ascética cristã. Havia nascido em 467 de uma família romana que se havia estabelecido em Cartago, e se havia demonstrado bom administrador do rico património paterno e bom procurador dos impostos da província.
Depois de haver lido o Comentário de Santo Agostinho ao salmo 36, orientou decididamente sua vida na austeridade e na procura da solidão. Inclusive tratou de unir-se aos monges egípcios, mas o navio que o levava teve que deter-se em Siracusa. Ordenado sacerdote, pouco depois lhe chegou a notícia de que estava na lista dos candidatos ao episcopado.
Era demasiado. Fulgêncio foi e se escondeu num lugar afastado, até que soube que todos os novos bispos haviam sido já consagrados. Quando reapareceu, restava todavia uma sede vacante, a da pequena cidade de Ruspe, e os bispos se apressaram a consagrar o recalcitrante monge, no momento preciso para que fosse enviado ao desterro para a Sardenha pelo furiosíssimo rei Trasamundo, que desterrou junto com Fulgêncio a outros 59 bispos católicos.
Em Cagliari, Fulgêncio pôde desenvolver uma intensa actividade religiosa. O próprio Trasamundo, que se julgava teólogo, lhe escreveu propondo-lhe algumas difíceis questões e oferecendo assim a Fulgêncio a ocasião para escrever alguns tratados teológicos que chegariam a ser muito famosos.
Morto Trasamundo em 523, os bispos desterrados puderam regressar a suas sedes. Durante nove anos Fulgêncio governou sua pequena diocese de Ruspe segundo o estilo monástico. Com efeito, perto da igreja catedral havia fundado um novo mosteiro, onde ele próprio vivia pobremente, dedicando grande parte de seu tempo à oração coral e à composição de obras doutrinais e pastorais. Padre e pastor de seu rebanho, dava aos pobres tudo o que recebia. Tinha uma grande atitude para a pregação. Se conta que o bispo de Cartago, ao escutar um sermão seu na basílica de Furnos, chorou de comoção. São Fulgêncio morreu em Ruspe em l de Janeiro de 532, aos sessenta anos de idade, rodeado por seus sacerdotes e depois de ter distribuído aos pobres seus últimos haveres.
Perpétuo de Tours, Santo
Bispo, Dezembro 30
Perpetuo de Tours, Santo
Bispo de Tours
Martirológio Romano: Em Tours, da Galia Lugdunense, são Perpétuo, bispo, que edificou a basílica de São Martín e muitas outras em honra dos santos, e regulou na sua Igreja a prática de jejuns e vigílias (491).
Etimologicamente: Perpétuo = duradoiro, é de origem latina.
Perpétuo era de família senatorial. Uma vez que o nomearam bispo de Tours, deixou tudo quanto tinha – que era muito – para o consolo dos pobres. Os pobres são meus herdeiros. Lhes deixou campos, casas, jardins, pastos, vinhas e até a própria roupa.
Sem dúvida alguma foi um dos bispos mais sobre salientes de seu tempo.
Tinha sempre presente a seu predecessor, são Martín, o soldado que rasgou sua capa em duas para entregar uma parte a um mendigo.
Perpétuo engrandeceu a basílica dedicada a san Martín e fez uma casa grande a seu lado para albergue de peregrinos.
Desde o primeiro ano de seu episcopado, convocou um concílio provincial em Tours.
Decretou que os fieis observaram alguns dias da semana com especial atenção às coisas do espírito.
A influência de são Perpétuo foi enorme. Treze séculos depois de sua morte, alguém escreveu estas palavras atribuídas ao santo: “Vós, meus queridos irmãos, minha coroa, minha alegria, quer dizer, o pobre de Cristo, necessitados, mendigos, enfermos, viúvas e órfãos...A todos vós declaro meus herdeiros”.
Tinha uma primavera no coração, porque sabia perdoar a todo o mundo e, além disso, entregava seu próprio ser para o bem dos outros.
Catorze anos antes de morrer, escreveu seu testamento, um documento perfeito de como deviam ser os bispos daqueles tempos.
Os últimos anos de sua vida foram maus, devido à invasão dos Godos e à doutrina ariana.
Morreu no ano 494.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
Judith, Santa
Personagem Bíblica, Dezembro 30
Judith, Santa
Etimologia: Judith = aquela que louva a Deus. Vem da língua hebraica.
Se queres ler e meditar um livro sumamente interessante na Bíblia é o desta heroína que defendeu a liberdade de seu povo e a religião contra o tirano general Holofernes.
Este militar, assessorado por seus chefes, sabia que o povo judeu quando está bem com seu Deus, não há quem possa com eles.
O orgulhoso general, com tantos homens sob suas ordens, mandou sitiar a cidade até que morressem extenuados de fome de sede. Quando as coisas iam muito mal, o sacerdote Ozías, disse-lhe: "Esperem cinco dias e nesse prazo decidiremos que devemos fazer".
Mas neste momento se apresentou uma bela mulher, viúva e entregue à penitência e à oração. Era a admiração de todos por sua beleza física e sua simpatia.
Judith lhes disse: " Deus nos está provando mas não nos abandonou. Eu vou fazer nestes dias algo cuja recordação se prolongará por muitos séculos. Esta noite sairei da cidade e logo Deus fará por minha mão algo que agora não lhes posso contar". Logo se prostrou ante Deus e lhe rogou que bendizesse seu plano e a ajudasse. O sacerdote e os demais chefes lhe disseram: "Vai em paz e que o Senhor te proteja e te guie".
Se pôs belíssima com seus melhores vestidos e jóias e deslocou-se ao campo dos inimigos. Ao ver os sentinelas, ela lhes disse que fugia de Betulia para se avistar com Holofernes.
Pediu ao general que a deixassem actuar e que cada noite lhe permitisse ir ao campo a orar. Lhe disse que não havia inconveniente. Se enamorou dela nesse instante. Mandou fazer uma grande festa em que se emborrachou. Uma vez que ficou sozinha, com ele, pegou numa espada e cortou-lhe a cabeça. Actuou em consciência. Entre dois males, elegeu o menor. Todos foram a felicitá-la. E lhe disseram: "Tu és a glória de Jerusalém, o orgulho de Israel. Bendita sejas pelo Senhor Omnipotente por todos os séculos. Ámen".
¡Felicidades às Judith!
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Sabino, Santo
Mártir, Dezembro 30
Sabino, Santo
Mártir
Etimologia: Sabino = Nativo nas Sabinas (antigo povo da Itália Central). Vem da língua latina.
Este mártir é de época incerta. Ao ler sua “Paixão” o teatro para dá-lo a conhecer, se fala que o imperador ordenou a Venustiano que se apresentasse ante o tribunal Sabino, que era bispo de Assis.
¿Porquê e com que direito dizes ao povo que deixe nossos deuses para adorar a um homem morto?
Saiba, contestou Sabino, que Cristo, depois de morrer, ressuscitou ao terceiro dia.
Podes eleger entre adorar a nossos deuses ou morrer. E a ver se ressuscitas como Cristo, teu mestre.
Venustiano ordenou que lhe fossem cortando as mãos e o levassem assim para a cadeia.
Nela devolveu a vista a um cego. O próprio governador foi a ver se era verdade.
E não somente lhe curou a vista, mas também a alma enquanto que o curado lhe pediu que o baptizasse porque queria ser cristão.
E não somente a ele mas também a sua mulher e filhos. Uma vez que chegou a Roma a notícia de que se haviam convertido, mudou o governador e o encarregou que acabasse com o bispo e com o governador.
Tudo isto é fruto da “Paixão”, escrita no século V ou VI. Mas o claro é que são Sabino é um mártir autêntico, ainda que saibamos pouco de sua vida.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Margarita Colonna, Beata
Monja, Dezembro 30
Margarita Colonna, Beata
Monja
Martirológio Romano: Em Palestrina, de Lacio, beata Margarita Colonna, virgem, que preferiu às riquezas e deleites do século a pobreza por Cristo, a quem serviu professando a Regra de santa Clara (1280).
Etimologia: Margarita = Aquela de beleza pouco comum, é de origem latina.
Margarita nasceu em 1255, em Palestrina, filha de Odón, dos Príncipes Colonna, e de Mabilia ou Magdalena Orsini, que tinham outros dois filhos: Juan e Giacomo (Santiago). Corria nela, portanto, o sangue de duas das mais poderosas famílias romanas, protagonistas de excepção da história da cidade de Roma, com fases de paz e fases de enfrentamentos. Palestrina era a praça forte da família. As grandes famílias romanas estavam estreitamente unidas ao papado e à cúria, e os Colonna. Em 1212 havia sido legado pontifício para a V Cruzada Juan Colonna, cardeal de Santa Práxedes. Foi ele quem trouxe a Roma desde Oriente a coluna a que, segundo a tradição, esteve atado Jesus durante a flagelação, e que ainda se conserva na igreja de que ele foi titular.
Os anos em que viveu Margarita foram tumultuosos e complicados para a Igreja. A sede papal ficou vacante durante 20 anos, o período mais longo da história. Os pontificados dos papas que saiam do conclave eram demasiado breves, e isso prejudicava sua autoridade e prestigio, tão necessários para manter o equilíbrio entre as pretensões de França e do Império germano sobre o território italiano.
Desde la más tierna infancia había sido educada por su madre en las virtudes cristianas por su madre, que había conocido a san Francisco en la casa de su hermano Mateo, tío de Margarita. Pero ella y sus hermanos quedaron pronto huérfanos, primero de padre, y luego de madre. Quedó bajo la tutela de su hermano Juan, dos veces senador de Roma, quien le preparó un matrimonio prestigioso y conveniente para las alianzas nobiliarias, mas ella sólo deseaba ser esposa virginal de Jesucristo.
El 6 de marzo de 1273, apoyada por su otro hermano, el cardenal Giacomo Colonna, se retiró con otras dos jóvenes piadosas en la iglesia de Santa María de la Costa, en el Monte Prenestino, hoy llamado Castel San Pietro, encima de Palestrina, donde fundaron una comunidad religiosa, sin aprobación canónica. Vistió el sayo de las damianitas, bajo el cual llevaba un cilicio ceñido a sus carnes. Entre ayunos y penitencias pedía al Señor le concediese su mayor deseo: ser clarisa. Así vivió unos años, siendo un escándalo para su familia.
En 1278, siendo su hermano Juan senador de Roma, su otro hermano, Giacomo, fue nombrado cardenal por expreso deseo del papa Nicolás III (Giangaetano Orsini, también pariente de Margarita). La elección no se obedeció solamente al hecho de pertenecer a una familia importante. El joven Giacomo era un verdadero creyente y amaba a Cristo, de modo que tomó consigo a su hermana y la llevó a Roma, para orar juntos ante los sepulcros de san Pedro y san Pablo. Fue el comienzo de una nueva etapa en la vida de Margarita, pues su ejemplo despertó el interés de otras mujeres, interesadas en dedicar enteramente su vida, como ella, al servicio de Cristo.
Hacía sólo 20 años que había muerto santa Clara, y su ideal de vida y el de Francisco atraía a multitud de personas de toda condición social. A petición de Margarita, el ministro general de los frailes menores fray Jerónimo Masci, futuro papa Nicolás IV, le permitió entrar en el monasterio de santa Clara de Asís, pero los planes del Señor eran otros, y una enfermedad se lo impidió. Pensó entonces en retirarse con sus compañeras en el convento de la Méntola sobre el monte Guadagnolo, entre Palestrina y Tívoli), donde se veneraba una imagen de la Virgen a la que le tenía mucha devoción, pero era un feudo del conde de Poli, que no veía con buenos ojos a una Colonna en su territorio. Fue por eso que, al poco tiempo, se trasladó a Roma, y pasó largo tiempo como huésped de una noble muy piadosa y generosa, llamada Altrudis, apodada “de los pobres” por aquellos a quienes ella había dado sus bienes. Hasta que, en 1278, con ayuda de su hermano cardenal, regresó al monte Prenestrino, junto a su ciudad natal, para fundar monasterio donde se viviera pobremente y se alabara al Señor día y noche.
Ella misma se ocupó de la formación de sus compañeras; pero su caridad se extendía más allá, hasta los enfermos y pobres de la comarca. Cada año, para la fiesta de San Juan Bautista, del que era muy devota, organizaba para ellos una comida. Cuenta la tradición que, en cierta ocasión, se presentaron Jesús y el Bautista a su mesa, pero desaparecieron cuando los reconoció Margarita. Toda su rica dote fue a parar a manos de los pobres y enfermos. Una vez agotado su rico patrimonio personal, no permitió que sus hermanos le ayudasen, sino que prefirió vivir como franciscana, y no le importó recurrir a la “Mesa del Señor”, pidiendo limosna de puerta en puerta, para continuar su obra en favor de los pobres.
Practicó de manera heroica todas las virtudes, edificando al pueblo con la oración asidua y el ejemplo de una caridad heroica. Con ocasión de una epidemia, Margarita se hizo “toda para todos” asistiendo maternalmente a los hermanos enfermos y corrió también en ayuda de los franciscanos de Zagarolo. Otra vez acogió en casa a un leproso de Poli, comiendo y bebiendo en el mismo plato y, en un ímpetu de amor, besó aquellas repugnantes llagas. Sería demasiado prolijo recordar todas las manifestaciones de la intensa vida mística de Margarita: la observancia escrupulosa de la regla de Santa Clara, el amor a la pobreza, la continua unión con Dios, los éxtasis, las efusiones de lágrimas, las frecuentes visiones celestiales, el matrimonio místico con el Señor, quien se le apareció colocándole un anillo en el dedo y una corona de lirios sobre la cabeza y le imprimió la llaga del corazón.
Durante siete años sobrellevó pacientemente una herida ulcerosa en el costado, como si llevara una llaga de la pasión de Jesucristo. Aún no había cumplido los 30 años cuando murió al alba del 30 de diciembre de 1284, a causa de la úlcera y de unas fiebres altísimas. Su muerte fue en todo digna de una perfecta hija de San Francisco, el cual por amor de dama pobreza quiso morir desnudo sobre la desnuda tierra. La noche de Navidad se le había aparecido la Virgen con el Niño en brazos, y la dejó en un estado de profunda exaltación. Después que hubo recibido el viático y la unción de los enfermos, pidió a su hermano el cardenal Giacomo, que la colocaran en tierra, deseando morir pobre como Jesús y el Seráfico Padre San Francisco. Fue complacida, pero sólo por un breve espacio de tiempo, porque estaba demasiado extenuada. Por último pidió que le dieran el crucifijo: habiéndolo besado con intenso afecto, lo mostró a sus hermanas, exhortándolas a amarlo con todas sus fuerzas. Se adormeció un poco y luego volviendo en sí exclamó con vigor: “He ahí a la santísima Trinidad que viene, adoradla!”. Luego, cruzados los brazos sobre el pecho, y fijando los ojos en el cielo, expiró serenamente.
Los funerales se desarrollaron el mismo día, en la iglesia de San Pietro sul Monte Prenestino con gran concurso de pueblo y de todos los franciscanos de la zona. El sepulcro de Margarita se convirtió enseguida en meta de peregrinos, que recibían gracias por su intercesión. Cuando el papa Honorio IV autorizó en 1285 el traslado de su comunidad de clarisas al monasterio de San Silvestre in Cápite de Roma, éstas se llevaron consigo el cuerpo de la beata, que permaneció allí hasta el año 1871. Hoy sus reliquias se veneran en la iglesia de Castel San Pietro, donde la semilla sembrada por Margarita hace más de siete siglos sigue aún viva, gracias a las clarisas del monasterio de Santa María de los Ángeles.
Sus primeros biógrafos fueron su hermano Juan y la primera abadesa de San Silvestre. Pío IX aprobó su culto el 17 de septiembre de 1847. Pocos años antes el papa Gregorio XVI había dispuesto que los Colonna y los Orsini eran las únicas familias con el privilegio exclusivo de Príncipes asistentes de la sede pontificia.
Margarita representa para el mundo una delicadísima figura de mujer en quien las dotes naturales de inteligencia, fascinación y sensibilidad, unidas al realismo y a la dignidad de su hogar, se insertan en el robusto árbol de la espiritualidad franciscana. Su vida brilla como un arco iris de paz en la historia tormentosa de su tiempo.
ORAÇÃO
Oh Dios, que has hecho admirable
en el desprecio de los bienes terrenos
a la Beata virgen Margarita,
ardiente de amor por ti:
concédenos, por su intercesión,
permanecer siempre unidos solamente a ti
mientras cargamos con nuestra cruz.
Derrama sobre nosotros, Señor,
el espíritu de santidad
que concediste a la Beata Margarita Colonna,
para que podamos conocer el amor de Cristo,
que supera todo conocimiento,
y gozar de la plenitud de la vida divina.
Por Cristo nuestro Señor.
Amén.
João (Giovanni) Maria Boccardo, Beato
Presbítero e Fundador, Dezembro 30
Juan (Giovanni) Maria Boccardo, Beato
Presbítero y Fundador
Martirológio Romano: No povo de Pancalieri, perto de Turim, em Itália, beato Juan María Boccardo, presbítero, o qual, trabalhando infatigavelmente no cuidado dos anciãos e enfermos, fundou a Congregação de Irmãs dos Pobres Filhas de São Cayetano (1913).
Nascido em 1848 dedicou sua vida a assistir aos enfermos durante a epidemia de cólera de 1884.
Foi Pároco de Pancalieri, ao norte de Itália, fundou a congregação religiosa das Pobres Filhas de São Cayetano.
Don Giovanni Maria Boccardo fue un hombre de profunda espiritualidad y, a la vez, un apóstol dinámico, promotor de la vida religiosa y del laicado, siempre atento a discernir los signos de los tiempos. Escuchando, en la oración, la palabra de Dios, maduró una fe vivísima y profunda. Escribió: «Sí, Dios mío, lo que quieres tú, lo quiero también yo».
Y ¿qué decir de su infatigable celo en favor de los más pobres? Supo acercarse a todas las miserias humanas con el espíritu de san Cayetano de Thiene, espíritu que infundió en la congregación femenina que fundó para el cuidado de los ancianos y los enfermos, y para la educación de la juventud. Hizo suya la invitación evangélica: «Buscad primero el reino de Dios y su justicia» (Mt 6, 33).
Como el santo cura de Ars, del que era devoto, indicó a sus parroquianos, con su palabra y sobre todo con su ejemplo, el camino del cielo. El día de su ingreso en Pancalieri como párroco, dijo a los fieles: «Vengo aquí, queridos hermanos, para vivir como uno de vosotros, como vuestro padre, vuestro hermano y vuestro amigo, y para compartir con vosotros las alegrías y las penas de la vida (...). Vengo como servidor de todos, y cada uno podrá disponer de mí, y yo me consideraré siempre dichoso y feliz de poderos servir, buscando sólo hacer el bien a todos».
Se declaraba siempre hijo devoto de la Virgen, y a ella recurría con constante confianza. A una persona que le preguntó: «¿Es tan difícil ganar el Paraíso?», le respondió: «Sé devoto de María, que es su "puerta", y entrarás». Su ejemplo sigue vivo en la memoria de la gente, que a partir de hoy puede invocarlo como intercesor en el cielo.
Muriò el 30 de Diciembre de 1913, y beatificado por Juan Pablo II el 24 de Mayo de 1998, durante la celebraciòn del V Domingo de Pascua en su visita apostòlica a Turín.
Eugénia Ravasco, Beata
Virgem e Fundadora, 30 de Dezembro
Eugenia Ravasco, Beata
Fundadora do Instituto das Irmãs dos Sagrados Corações de Jesus e Maria
Martirologio Romano: En Génova, de la Liguria, en Italia, beata Eugenia Ravasco, virgen, que fundó el Instituto de las Hermanas Hijas de los Sagrados Corazones de Jesús y María, a las que encomendó la educación de niñas y el cuidado de enfermos y de la infancia menesterosa (1900)
Etimología: Eugenia = Aquella de noble cuna, es de origen griego.
Nació en Milán el 4 de Enero de 1845, la tercera, entre seis hijos del banquero genovés Francisco Mateo y de la noble Carolina Mozzoni Frosconi.
Fue bautizada en la Basílica de Santa María de la Pasión, con los nombres de Eugenia, María. La familia, acomodada y religiosa, le ofreció un ambiente rico de afecto, de fe y educación refinada.
Luego de la muerte prematura de dos hijos pequeños y de su joven esposa, el padre regresó a la Ciudad de Génova, llevando consigo al primogénito, Ambrosio y a la menor, Elisa, quien contaba apenas año y medio de edad.
Eugenia permaneció en Milán con la hermanita Constancia, confiada a los cuidados de la tía Marieta Anselmi, quien, como verdadera madre, la acompañó en su crecimiento, educándola con amor pero también con firmeza. Eugenia, vivaz y expansiva, en su infancia la consideró su verdadera madre y demostró hacia ella un afecto muy tierno.
En 1852 decidieron fuera a vivir a Génova con su familia. La separación de su tía le causó un dolor muy hondo, a tal punto que enfermó. En Génova, desde entonces su ciudad adoptiva, encontró nuevamente a su padre y a los dos hermanos; conoció al tío Luis Ravasco, quien tanto aportó a su formación; a la tía Elisa Parodi y a sus diez hijos con quienes convivió durante algún tiempo. De manera especial se encariñó a su hermana menor, Elisa, reservada y sensible, estableciendo con ella una profunda sintonía espiritual.
Al cabo de tres años, en marzo de 1855, falleció también su padre. Luis Ravasco, banquero y cristiano convencido, se responsabilizó de los tres sobrinos huérfanos cuidando de su formación: confió a una Institutriz cualificada las dos niñas. Eugenia de carácter vivaz y exuberante sufrió bastante bajo el régimen severo adoptado por la señora Serra, pero supo aceptarlo con docilidad.
El 21 de junio de 1855, en la Iglesia de San Ambrosio (hoy Iglesia “de Jesús”) en Génova, a los 10 años, recibió la primera Comunión y la Confirmación luego de una atenta preparación realizada por el Canónigo Salvador Magnasco. Desde ese día se sintió atraída por el misterio de la presencia Eucarística, de tal manera que no pasaba delante de ninguna Iglesia sin entrar para adorar el SSmo. Sacramento. El culto a la Eucaristía es en efecto uno de los goznes de su espiritualidad, junto al culto de los Corazones de Jesús y de María Inmaculada. Movida por una compasión connatural hacia los que sufren, desde su adolescencia donó abundantemente y de todo corazón a los necesitados, muy contenta de hacer sacrificios personales para lograrlo. En diciembre de 1862, la joven Eugenia perdió también el apoyo del tío Luis, quien había sido para ella más que padre. Recibió de Él no solamente la herencia moral de grande rectitud, coherencia cristiana y gran liberalidad hacia los pobres, sino también la responsabilidad de la familia, ahora en las manos de administradores no siempre fieles. No se acobardó. Confiando en Dios y aconsejada por el canónigo Magnasco, futuro Arzobispo de Génova, y por sabios abogados, tomó las riendas de los negocios de familia. Lamentablemente no logró salvar al hermano del camino extraviado por el que estaba marchando y que lo llevó a un extremo degrado moral y físico. Fue éste uno de los mayores sufrimientos para la Madre y una grande prueba para su Fe. En este mismo período la tía Marieta inició los preparativos para conseguir para la sobrina un brillante porvenir de esposa. Pero Eugenia oraba ardientemente en su corazón, para que Dios le mostrara el verdadero camino por donde deseaba llevarla. Tenía aspiraciones más elevadas. El 31 de mayo de 1863, en la Iglesia de Sta. Sabina en Génova, en donde entrara para saludar a Jesús Eucarístico, mediante las palabras del Misionero P. Jacinto Bianchi, quien estaba en ese momento dirigindose a los fieles, Eugenia Ravasco recibió la invitación divina a “consagrarse para hacer el bien por amor al Corazón de Jesús”. Fue el acontecimiento que iluminó su futuro y cambió su vida. Bajo la guía del Director espiritual, ella se puso sin reservas a disposición de Dios, consagrándole a Él, a su gloria y al bien de las almas, sus energías de inteligencia y de corazón y el patrimonio heredado de los suyos: “Este dinero —acostumbraba repetir— no es mío, sino del Señor, yo soy solamente la depositaria” (cfr. Positio C.I., 70)
Soportó con fortaleza las protestas de los parientes, las críticas y el desprecio de las damas de su misma clase social e inició con valor a “hacer el bien” a su alrededor. Dio clases de catecismo en su Parroquia, N.S. del Carmen; colaboró con las Hijas de la Inmaculada en la Obra de S. Dorotea, como asistenta de las niñas del barrio, enseñó costura y bordado. Como “Dama de Caridad” de S. Catalina en Portoría, asistió a los enfermos en el Hospital de Pammatone y de los Crónicos; visitó a los pobres en sus casas, llevando el consuelo de su caridad. Sentía una grande pena viendo a tantos niños y jovencitas abandonados a sí mismos, en medio de toda clase de peligros y totalmente ignorantes de las cosas de Dios.
El 6 de diciembre de 1868, a los 23 años, fundó la Congregación religiosa de las Hijas de los Sagrados Corazones de Jesús y de María, con la misión de hacer el bien especialmente a la juventud. Se iniciaron así las escuelas, la enseñanza del catecismo, las asociaciones, los oratorios; el proyecto educativo de la Madre Ravasco consistía en educar a los jóvenes y formarlos a una vida cristiana activa y abierta, para que fueran “honestos ciudadanos en medio de la sociedad y santos en el cielo”; educarlos a los valores trascendentes y al mismo tiempo a la lectura de los acontecimientos en perspectiva histórico-salvífica. Les propuso la santidad como meta de la vida.
En 1878, en un período de abierta hostilidad a la Iglesia y de laicización de la vida social, Eugenia Ravasco, atenta a las necesidades de su tiempo, dio inicio a una Escuela Normal femenina, con la finalidad de darle a las jóvenes una instrucción orientada cristianamente y de preparar “maestras cristianas” para la sociedad. Para llevar a cabo esta obra, pupila de sus ojos, se enfrentó con fortaleza y confiando en Dios sólo, a los ataques venenosos de la prensa de opinión laicista.
Encendida de caridad ardiente a imitación del Corazón de Jesús y animada por la voluntad de ayudar a su prójimo, de acuerdo con los Párrocos, organizó Ejercicios Espirituale, Retiros, Ceremonias religiosas y Sagradas Misiones Populares, hallando un grande consuelo viendo a muchos corazones que retornaban a Dios para encontrar su misericordia mediante la oración, el canto litúrgico y los Sacramentos. Oraba: “Corazón de Jesús, concededme porder hacer este bien y niguno otro, en todas partes”.
Soñaba con poder ir a Misiones, pero ello no se concretizó sino después de su fallecimiento. Promovió el culto del Corazón de Jesús, de la Eucaristía, del Corazón Inmaculado de María; organizó Asociaciones para las Madres de Familia, tanto pobres como acomodadas; a estas últimas propuso ayudar a las jóvenes necesitadas y proveer a las Iglesias pobres. Alcanzó con su caridad a los moribundos, encarcelados, los lejanos de la Iglesia. Vivió de fe, de oración, de sufrimiento, de abandono en la Voluntad de Dios.
En 1884, junto con otras cohermanas, Eugenia Ravasco hizo su Profesión Perpetua. Siguió entregada al desarrollo y fortalecimiento del Instituto, el cual, aprobado por la Iglesia Diocesana en 1882, obtendrá la aprobación pontificia en 1909. Fundó algunas Casas Filiales que visitó no obstante su poca salud. Guió la Comunidad con amor, prudencia y la mirada hacia el futuro, considerándose la última de las hermanas. Trabajó para mantener encendida en sus hijas la llama de la caridad y grande celo para la salvación del mundo, proponiéndoles como modelos los Corazones SS.mos de Jesús y de María. “Arder en el deseo del bien ajeno, especialmente de la juventud” fue su ideal apostólico; “Vivir abandonada en Dios y en las manos de María Inmaculada” fue su programa de vida.
Purificada por la prueba de la enfermedad, de la incomprensión y del aislamiento dentro de la misma Comunidad, Eugenia Ravasco nunca desistió de actuar con pasión evangélica para la salvación de las almas, especialmente de la juventud de toda edad y condición social. En 1892, un año después de la Encíclica “Rerum Novarum” de S.S. el Papa León XIII, quiso construir un edificio en la plaza de Carignano, en Génova, para hacer de él la “Casa de las Obreras”: las jóvenes, quienes trabajaban en las fábricas y en los talleres de artesanía, hallarían en el un hogar seguro y la posibilidad de una formación cristiana. En 1898, para las jóvenes que trabajaban a servicio de las familias, fundó la Asociación de Sta. Zita; al mismo tiempo construyó el “pequeño teatro” para los momentos recreativos de las jóvenes del Oratorio y de las numerosas Asociaciones que estaban organizadas en el Instituto, convencida de que la alegría es la atmósfera educativa más eficaz: “Estad alegres —acostumbraba repetir— divertios, pero santamente...” y a las religiosas: “Vuestro gozo atraiga otros corazones para alabar a Dios” (de sus escritos).
Consumida por la enfermedad Eugenia Ravasco falleció en Génova en vísperas de cumplir sus 56 años de vida, en la Casa Madre del Instituto, en la madrugada del 30 de diciembre de 1900.
“Os dejo a todas en el Corazón de Jesús” fueron sus palabras de despedida de las hijas y de sus queridas jóvenes.
En 1948 S. E. Mons. José Siri, Arzobispo de Génova, da inicio al Proceso Diocesano. El 1 de julio del 2000, año Jubilar, el S. Padre Juan Pablo II reconoce la heroicidad de sus virtudes. El 5 de julio del 2002 el mismo S. Padre Juan Pablo II firma el Decreto de aprobación del milagro —la curación de la niña Eilen Jiménez Cardozo de Cochabamba (Bolivia)— obtenido por intercesión de Madre Eugenia Ravasco.
Fue beatificada el 27 de abril de 2003 por S.S. Juan Pablo II.
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca
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