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O Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dezembro 25 Manifestação do Verbo de Deus aos homens, 25 de Dezembro
O Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
Com a solenidade do Natal a Igreja celebra a manifestação do Verbo de Deus aos homens”. Com efeito, este é o sentido espiritual mais importante e sugerido pela mesma liturgia, que nas três missas celebradas por todo o sacerdote oferece a nossa meditação “o nascimento eterno do Verbo no seio dos esplendores do Pai (primeira missa); a aparição temporal na humildade da carne (segunda missa); o regresso final no último juízo (terceira missa)” (Liber Sacramentorum).
Um antigo documento do ano 354 chamado o Cronógrafo confirma a existência em Roma desta festa em 25 de Dezembro, que corresponde à celebração pagã do solstício de inverno “Natalis solis invicti”, isto é, o nascimento do novo sol que, depois da noite mais longa do ano, readquiria novo vigor.
Ao celebrar neste dia o nascimento de quem é o verdadeiro Sol, a luz do mundo, que surge da noite do paganismo, se quis dar um significado totalmente novo a uma tradição pagã muito sentida pelo povo, porque coincidia com as férias de Saturno, durante as quais os escravos recebiam dons de seus patrões e se os convidava a sentar-se a sua mesa, como livres cidadãos. Sem embargo, com a tradição cristã, os regalos de Natal fazem referência aos dons dos pastores e dos reis magos ao Menino Jesus.
No oriente se celebrava a festa do nascimento de Cristo em 6 de Janeiro, com o nome de Epifania, que quer dizer “manifestação”; depois a Igreja oriental acolheu a data de 25 de Dezembro, prática já em uso em Antioquia em 376, no tempo de São João Crisóstomo, e no ano 380 em Constantinopla. No ocidente se introduziu a festa da Epifania, última do ciclo natalício, para comemorar a revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão.
Os textos da liturgia natalícia, formulados numa época de reacção contra a heresia trinitária de Ário, sobressaiam com profundidade espiritual e ao mesmo tempo com rigor teológico a divindade e realeza do Menino nascido no presépio de Belém, para convidar-nos à adoração do insondável mistério de Deus revestido de carne humana, filho da puríssima Virgem Maria.
• Eugénia, Santa
Dezembro 25 Mártir, 25 de Dezembro
Eugénia, Santa
Etimologicamente significa “bem nascida”. Vem da língua grega.
Deus não quer as guerras, nem os terramotos, nem a fome, nem os acidentes. Deus não suscita nem a enfermidade, nem o medo, nem a desgraça. Nunca vem Deus a atormentar a consciência humana. Em troca, Cristo sofre com o inocente, com quem passa mal.
Não cabe a menor dúvida de que esta rapariga morreu em Roma por defender a sua fé. Foi enterrada no cemitério de Aproniano, na Via Latina.
Pertence esta mártir aos primeiros séculos do cristianismo. Na “Paixão” o teatro que se escreveu depois, se narra seu martírio.
Era a filha de Felipe, governador de Alexandria. Aos 16 anos já havia lido os autores gregos e latinos, sabia todas as filosofias e era a jovem mais bela da cidade.
Quando a forçaram a que se casasse com um jovem de ilustres antecessores, ela se opôs dizendo:"¿ Me caso com ele ou com os seus?"
Se converteu ao cristianismo de uma forma original. Ao passar diante de um convento, ouviu os monges a cantar:" Os deuses dos gentios são demónios; o que nós adoramos é o verdadeiro Deus, criador do céu e da terra".
Teve imaginação. Para poder entrar em seguida, se vestiu de homem, se pôs o nome de Eugénio. A tão alto grau chegou sua perfeição que os monges a nomearam abade.
Sem embargo, pronto foi denunciado por uma mulher ante o governador. Disse à autoridade de que a havia violado e teve um filho desta relação.
Seu pai Felipe chamou a todos os monges e citou a Eugénio. Tirou a sua falsa barba e suas vestes.
Os juízes disseram que era inocente. O governador, que havia reconhecida nele a sua filha, a colheu com suas mãos e naquele mesmo dia se baptizou.
O juiz, pai de Eugénia, chegou a ser um santo bispo e, enquanto cantava missa, foi degolado pela fé de Jesus Cristo.
Alem disso, a dama Cláudia (mãe de Eugénia) e todos seus filhos, se mudaram para Roma para ensinar a doutrina.
Foram muitas as gentes comuns convertidas por eles, enquanto que Eugénia conquistava inumeráveis donzelas para o serviço de Deus.
A dita Eugénia, já em Roma, foi atormentada de muito diversas maneiras e no fim, a espada consumou seu martírio. Assim ofereceu seu próprio corpo a Nosso Senhor Jesus Cristo,
¡Felicidades a quem leve este nome!
• Jacopone de Todi, Beato
Dezembro 25 Franciscano, 25 de Dezembro
Jacopone de Todi, Beato
Jacopone, a quem se baptizou com o nome de Jacobo, nasceu em Todi, cidade de Umbría, no seio de uma boa família apelidada Benedetti.
Seu nascimento ocorreu em redor do ano 1230. Estudou leis em Bolonha, onde provavelmente fez seu doutorado para iniciar suas práticas em sua cidade natal.
Ao que parece, naqueles anos, não se destacou, nem por sua virtude, nem por sua má vida, e certamente que não deu mostras de fervor religioso que o caracterizou mais tarde.
Em redor de 1267, se casou com Vanna di Guidone, uma jovem mulher muito formosa no físico e de grandes qualidades morais que, durante o único ano que viveu casada com ele, antes de que a arrebatasse a morte, demonstrou ser o anjo bom de Jacopone.
Vanna morreu tragicamente durante uma festa de bodas, ao desmoronar-se um balcão onde se encontrava junto com outros convidados.
Ela foi a única que perdeu a vida entre os que caíram, e o golpe daquela inesperada perda produziu uma dor tão profunda em Jacopone, que sua vida mudou completamente.
Talvez a transformação se deveu sobretudo a que, ao morrer Vanna, seu marido caiu na conta do virtuosa que era; se disse inclusive, que ele foi quem mais se surpreendeu ao descobrir-se no cadáver de Vanna uma camisa de cerdas que usava, segundo se supõe, para fazer penitência por seus pecados.
A dizer verdade, o golpe foi tão rude que, durante algum tempo, Jacopone esteve decididamente transtornando.
De noite para a manhã abandonou sua profissão, vestiu o hábito dos terceiros franciscanos e se converteu, como dizem os que o conheceram, em "uma espécie de Diógenes cristão".
Suas excentricidades realizadas em público eram tão descabeladas, que os rapazes nas ruas de Todi o seguiam por todo o lado para divertir-se gratuitamente com ele, gritando-lhe: ¡ Jacopone, Jacopone! Em certa ocasião, atravessou a praça pública em quatro patas e ajaezado com os arneses de um asno; em outra oportunidade, se apresentou banhado em alcatrão e cheio de plumas na casa de seu irmão onde se desenvolvia um sumptuoso banquete.
Durante dez anos levou essa existência de penitente público.
Em 1278, vencidos alguns naturais escrúpulos por parte dos frades, Jacopone foi admitido entre os franciscanos de São Fortunato, em Todi, como irmão leigo.
Se afirma que elegeu aquele estado por humildade. Tal vez haja sido assim, mas não há dúvida de que Jacopone se sentia inclinado a pertencer ao grupo mais estrito dos franciscanos, o dos espirituais, que consideravam que São Francisco havia desejado que seus frades se ordenassem para o sacerdócio só por excepção.
Durante doze anos, permaneceu o irmão Jacopo no convento de Todi e,à medida que recuperava o equilíbrio de suas faculdades mentais, produzia mais e mais poemas líricos e cantos, cada vez de melhor qualidade, no dialecto de Umbría.
Suas composições alcançaram popularidade. Eram louvores de profundo conteúdo religioso e místico que vieram a ser adoptadas pelos "flagelantes" e outras confrarias penitenciais para cantá-las em público.
As composições se prestavam para expressar júbilos franciscanos, mas o irmão Jacopone era cândido e pouco dado ao exibicionismo e à hilaridade. Sem embargo, com frequência se via envolto em dificuldades com seus irmãos no convento de São Fortunato e, talvez por isso, se converteu numa figura cada vez mais notável entre os espirituais.
Dois destacados membros deste ramo, o Beato Conrado de Offida e o Beato de Alvernia, eram seus amigos pessoais. Jacopone se encontrava entre os frades que, em 1294, solicitaram ao Papa São Celestino V a permito de viver à parte da comunidade, mas a poucas semanas de recebida a petição, Celestino renunciou e o cardeal Gaetani, opositor dos espirituais, foi o Pontífice Bonifácio VIII.
Em 1297, se produziu a ruptura entre o Papa e os cardeais Colonna, e Jacopone foi um dos três franciscanos que colaboraram na redacção do manifesto onde se afirmava que Bonifácio VIII havia sido eleito em forma ilegítima. Desde então, o irmão Jacopone se converteu em propagandista literário dos cardeais Colonna e escreveu um famoso e rude ataque ao Papa.
Sem subscrevermos a opinião de que "já o haver tido a Bonifácio por adversário é de por si uma grande honra", podemos dizer que Jaccopone se opôs ao Papa com toda boa fé. Sem contar os partidaristas, havia grande número de gentes que participavam da ideia de que a abdicação de Celestino havia ido contra os cânones. Quando as forças do Papa se apoderaram de Palestina, a fortaleza dos Colonna, o irmão Jacopone preso e encarcerado num horrível calabouço durante cinco anos.
Nem sequer no ano jubilar de 1300 se lhe concedeu a liberdade. Durante seus anos de cárcere, compôs alguns de seus mais formosos poemas, assim como várias de suas obras mais agressivas, satíricas e agudas, em curioso contraste com a unção comovedora das primeiras.
A Jacopone se lhe conhece também muito como o suposto autor do famoso hino Stabat Mater dolorosa, mas não há certezas de que ele o haja escrito. Também se lhe acredita a composição de outro hino menos conhecido, que alguns críticos qualificam de paródia, titulado Stabat Mater speciosa.
Se diz que o primeiro dos hinos se adjudicou a Jacopone num manuscrito do século catorze, e tanto um como o outro aparecem numa edição de seus louvores, impressa em Brescia em 1495. La Speciosa foi resgatada do esquecimento por Frederico Ozanam, que a reimprimiu por primeira vez em sua obra Poètes Franciscains em Italie, au XIIIeme siecle, em 1852. O hinologista inglês Meams, se inclina pelo ponto de vista de que Jacopone escreveu la Speciosa, mas não la Dolorosa; sem embargo, não há provas de que haja escrito poema latino algum.
À morte de Bonifácio VIII, a fins de 1303, o irmão Jacopone ficou em liberdade e se foi a viver primeiro, como ermitão, perto de Orvieto e, depois, a um convento de Clarissas Pobres, em Collazzone, entre Todi e Perugia. Aí morreu no dia de Natal de 1306 (?). O Beato Juan de Auvernia lhe administrou os últimos sacramentos, e se hão feito relatos comovedores mas contraditórios sobre seus últimos momentos. Em 1433, se trasladaram suas relíquias para a igreja de São Fortunato em Todi; a veneração em que se tinha aí, se deduz pela inscrição em sua tumba: "Os ossos do Bendito Jacopone dei Benedetti de Todi, da Ordem dos Frades Menores. Padeceu a loucura por causa de Cristo e, ao desiludir-se do mundo com um novo artificio, tomou o céu por assalto. Adormeceu no Senhor em 25 de Março A. D. 1296" (sic). O monumento de sua tumba foi posto por mandato de Angelo Cesi, obispo de Todi, em ano de 1596.
• Anastácia de Sirmiun, Santa
Dezembro 25 Mártir, 25 Dezembro
Anastásia de Sirmiun, Santa
A Paixão de Santa Anastásia relata que era a filha de um nobre romano chamado Pretextato e que teve a São Crisógono como conselheiro e director. Anastásia se casou com o pagão Publio e, durante a perseguição de Diocleciano, atendeu aos confessores da fé que se achavam na prisão, até que seu marido a proibiu que saísse de casa.
Anastasia mantenía correspondencia con San Crisógono, quien se hallaba en Aquilea y, cuando Publio murió, en el curso de un viaje a Persia, su viuda se apresuró a trasladarse a Aquilea para socorrer a los cristianos de aquella ciudad. Después del martirio de Santa Agape, Cionía e Irene, también Anastasia fue detenida y trasladada a Sirmiun para comparecer ante el prefecto del Ilírico. Mientras estuvo en la prisión, se le apareció con frecuencia Santa Teódota para consolarla y alimentarla. Después fue embarcada en un navío, junto con otro cristiano y con numerosos criminales y delincuentes paganos, y abandonada a la deriva en alta mar. Pero de nuevo apareció Santa Teódota que condujo la nave a la costa sin contra tiempos, de suerte que todos los paganos se convirtieron.
Anastasia fue capturada de nuevo y se la envió a la isla de Palmira, donde se le dio muerte en la hoguera, después de haberla atado, boca arriba, en el suelo, a cuatro estacas. Al mismo tiempo, otros doscientos hombres y setenta mujeres fueron martirizados también.
A Santa Anastasia se le rindió culto en Roma desde fines del siglo quinto, cuando se inscribió su nombre en el canon de la misa, pero según los datos ciertos que se tienen, nunca tuvo nada que ver con esa ciudad. Su culto se originó en Sirmiun, en Panonia, donde tal vez fue martirizada durante la persecución de Diocleciano, aunque no han llegado hasta nosotros detalles ciertos de su vida y de su muerte. Mientras San Genadio fue patriarca de Constantinopla, durante la segunda mitad del siglo quinto, las reliquias de Santa Anastasia fueron trasladadas de Sirmiun a Constantinopla y ahí se rindió considerable culto a la santa. El aspecto histórico litúrgico más interesante de Santa Anastasia es la distinción de que se la conmemore en la segunda misa del día de Navidad.
En Roma, al pie de la colina del Palatino y cerca del Circo máximo, había una iglesia del titulus Anastasiae. Había sido construida en el siglo cuarto, se la llamaba de Santa Anastasia y tuvo considerable importancia, puesto que en esa iglesia cantaba el Papa la segunda misa del día de Navidad. Durante el siglo sexto y todavía después, aquella misa era propia de Santa Anastasia. La extraordinaria importancia litúrgica que se dio a aquella mártir, debida a las condiciones imperantes en Roma en los siglos quinto y sexto, ha quedado reducida a una simple conmemoración en la Misa de la Aurora. No existe, al parecer, ninguna tradición en la que se mencione que Santa Anastasia haya sido martirizada un 25 de diciembre. En la actualidad, los griegos celebran su fiesta el día 22, la veneran como una megalomártir y como abogada y remediadora de los que sufren los efectos de algún veneno.
• Bentivoglio de Bonis, Beato
Dezembro 25 Franciscano, 25 Dezembro
Bentivoglio de Bonis, Beato
Sacerdote da Primeira Ordem (1188‑1232). Pío IX aprovou seu culto em 30 de Setembro de 1852.
Bentivoglio de Bonis nasceu em 1188 em São Severino Marcas de Giraldo e Albasia. Depois de haver escutado uma série de pregações do fervoroso franciscano Pablo de Espoleto, Bentivoglio se dirigiu a Assis, onde o mesmo São Francisco o admitiu na Ordem dos Irmãos Menores.
Ordenado sacerdote llegó a ser un modelo de perfección cristiana y tuvo el don de los milagros. Maseo, párroco de San Severino, después de haber asistido a uno de sus éxtasis, decidió abandonar el mundo y entrar en la Orden Franciscana. Lo mismo hicieron sus dos hermanos. Fray Bentivoglio habitó un tiempo solo en un convento llamado “Trave Bonati”, o “Ponte della Trave” para asistir y curar a un leproso. Un día recibió de sus superiores la orden de irse a otro convento, al parecer a Monte San Vinicio, cerca de Potenza Picena, distante unos veinte kilómetros; y para no dejar abandonado al pobre enfermo, por la gran caridad que lo animaba, se lo cargó a las espaldas y lo llevó a su nuevo destino con la admiración y el estupor de todos.
Bentivoglio abrazó con valor la vida de abnegación y de penitencia, de modo que vino a ser modelo de humildad, obediencia y caridad. Lleno de celo por la salvación de las almas, fue incansable en el ejercicio del ministerio apostólico, sea del púlpito como del confesionario, su palabra inflamaba las almas en santos ardores del amor divino. Un día mientras predicaba al pueblo, apareció sobre su frente una estrella luminosa que hizo brillar toda su persona. Con este prodigio Dios quería recompensar su trabajo por la evangelización de las almas.
Bentivoglio sentía gran compasión por los pobres, en los cuales su caridad le hacía ver la imagen de Cristo. Fue también favorecido de Dios con el don de los milagros. Con frecuencia fue visto en éxtasis y luego elevado en el aire y rodeado de luz. Con esto conmovió tanto, que muchos comenzaron una nueva vida.
Después de una vida rica en virtudes y buenas obras, el Beato Bentivoglio entregó su alma a Dios en el convento de San Severino, su patria, el día de Navidad de 1232. Tenía 44 años.
Fue sepultado en la iglesia del convento y los fieles se amontonaron alrededor de su tumba para rendir homenaje a este humilde hermano menor cuyos restos Dios glorificó con muchos milagros.
• María dos Apóstolos (Teresa von Wüllenweber), Beata
Dezembro 25 Co-fundadora, Dezembro 25
María de los Apóstolos (Teresa von Wüllenweber), Beata
Co-fundadora da Congregação das Irmãs do Divino Salvador
Martirológio Romano: Em Roma, beata María de los Apóstolos (María Teresa) von Wüllenweber, virgem, alemã de origem, que, inflamada pelo ardor missionário, fundou o Instituto das Irmãs do Divino Salvador, em Tivoli, de Lacio (1907)
Teresa Wüllenweber nasceu no castelo de Myllendonk, Alemanha, em 19 de Fevereiro de 1833, sendo seus pais o Barão Thedoro Wüllenweber e a Baronesa Elizabeth Lefort.
Cronologia
1848 – 1850
2 años en el Internado de la Benedictinas en Lieja (Bélgica)
1850 – 1857
7 años en Myllendonk (Alemania) Misiones parroquiales
1857 – 1863
6 años en la Congregación del Sagrado Corazón; votos temporales
1863 – 1868
En Myllendonk 3 semanas en convento de la Visitación
1868 – 1871
Con las Hermanas de la Adoración Perpetua; noviciado
1871 – 1876
Myllendonk; voto misionero privado; arrienda Neuwerk
1876 – 1882
Instituto Santa Bárbara dirigido por ella; compra Neuwerk
1882
Bajo la dirección del P. Jordán; sigue en Neuwerk
Tras largos años de búsqueda, descubre que en Alemania se necesitan nuevas fundaciones para enfrentar el Kulturkampf; lucha contra la religión.
Alquila un convento en Neuwerk y comienza una fundación de “hermanas Misioneras Alemanas”
Cuando oigo hablar sobre las misiones
Experimento en mi interior una verdadera urgencia
Un amor y un anhelo que
De otro modo son desconocidos para mi…
La gente del pueblo pensaba que el convento debía convertirse en hospital.
Teresa pensaba que debía servir para todo uso bueno De hecho lo primero que recibió fueron niñas huérfanas y niños pobres.
El párroco escribió unos estatutos para que todo funcionara.
Teresa insistía en normas conventuales.
Las jóvenes que llegaban lo tomaban como algo de paso.
El alcalde quería que fuera un hospital.
Empresarios querían que fuera para sus empleadas en dificultad.
O sea que todo el mundo metía la cuchara en el asunto.
Desde Suiza, las Hijas del Divino Amor, hicieron un contrato de colaboración, pero hubo de romperse
También estuvo en negociaciones con el Verbo Divino (Arnold Janssen), misioneros, pero tampoco llegó a cuajar.
Hemos despachado hasta aquí en pocas líneas los 50 primeros años de vida de Teresa, aunque ella veía que “el hecho de que sus esfuerzos fueran compensados con un modesto resultado, era una prueba difícil y humillante, que aceptaba como la voluntad de Dios”.
El 12 de abril de 1882 leyó una nota en una revista con el siguiente contenido: “Sociedad Apostólica Instructiva (SAI): fundada en Roma por Juan Bautista Jordán con dos sacerdotes: Bernhard Lüthen y Friedrich von Leonhardi. El propósito: extender, proclamar y fortalecer la fe católica en todas partes del mundo en el espíritu de los Apóstoles. Los miembros se dividen en tres grupos:
1.- Sacerdotes y laicos: aquellos que lo dejan todo, según el ejemplo de los apóstoles y se dedican exclusivamente al propósito de la Sociedad.
2.- Hombres instruidos que, sin dejar su ocupación, contribuyen a los esfuerzos científicos o literarios de la Sociedad;
3.- Todos los que se esfuerzan por cumplir sus deberes en el espíritu de la Sociedad”.
Jordán visitó a Teresa el 4 de julio: “Me dio la impresión de ser un humilde, verdadero, celoso apóstol (se quedó tres días) mi primer y único deseo es pertenecer a esta Sociedad siempre más estrechamente hasta mi muerte. Amado Dios, ¡gracias a ti por siempre!”
A los pocos días escribió la siguiente poesía con la melodía latina de “O Sanctissima”:
Oh santa, venerable única Sociedad!
Apostólica, celosa por las almas, noble Sociedad!
Crece firmemente, multiplícate,
difúndete por todas partes!
abarca y renueva el universo!
Atrae hacia ti pastores de almas, atrae maestros, educadores,
mujeres consagradas -Oh, condúcelos y guíalos a todos ellos!
Recristianiza la patria; evangeliza a los infieles;
protege a los niños huérfanos -
Oh, enséñales e instrúyelos a todos ellos!
Motiva a los padres a la fidelidad,
a las madres, a la santa formación de los hijos,
a los administradores públicos a la honradez -
llámales a la santidad a todos ellos!
Imparte la verdadera sabiduría a los doctos;
dale profundidad a las artes;
consagra y transforma el mundo del trabajo.
Oh, hazlo... hazlo!
Ilumina a tus propios líderes,
enciéndeles el corazón y el alma
de modo que, realmente, no busquen sino sólo a Jesús!
Oh santa, venerable, única Sociedad!
Apostólica, celosa por las almas, noble Sociedad!
5 sep de 1882:
“Por la presente prometo, con pleno conocimiento de lo que estoy haciendo, obedecer al P. J. B. Jordán, Fundador de la Sociedad Apostólica Instructiva, en todo lo que es conforme a la ley y vivir en espíritu de pobreza, como también de acuerdo a la santa castidad. A través de este compromiso mío me propongo comprometerme con el P. Juan Bautista Jordán provisionalmente por un año a ser contado a partir de la fecha de hoy.”
Fundación Santa Bárbara en Neuwerk. Radicalidad de Teresa:
“El día 6… ante notario, di mi convento y las tres casas a la Primera Orden, a los tres Fundadores”.
Y trabaja distribuyendo la revista “Missionär” = El misionero, otras publicaciones, así como la Liga Angélica con niños y vendiendo “piedras de construcción”, para recaudar fondos.
En mayo del 83 Jordán visita Neuwerk, anima a las Hermanas, y Teresa escribe “Hice votos perpetuos”.
En Neuwerk sigue trabajando durante unos años hasta que Jordán la llama para ir a Tívoli, cerca de Roma para comenzar con la actual rama femenina de las Salvatorianas. Se desprende fácilmente de la casona de Neuwerk y sale con ánimo para Roma el 21 de noviembre de 1888.
A excepción de María, ninguna de las Hermanas había estado lejos de su pueblo natal. Les costó adaptarse y casi cada día había alguna que estaba enferma.
“La congregación de las Hermanas será grande, si está cimentada en la cruz, no desistan, el Señor ayuda”, les escribió Jordán.
Llegadas a Roma con varias candidatas de Munich que se incorporaron en el trayecto, se prepararon con unos retiros para recibir el hábito el 8 de Diciembre, quedando fundadas las salvatorianas. Teresa von Wüllenweber, cambió su nombre por María de los Apóstoles. En total eran 5 Hermanas. Jordán les invitó a ser santas.
El 25 de marzo del 89, con dispensa especial, pudo hacer la madre María sus votos perpetuos, por su preparación y porque estaba destinada a ser madre superiora.
Escribe en su diario:
“Debo estar muy agradecida, porque mi vida está completa con el fin de vivir enteramente una nueva vida hasta la muerte para darme totalmente a la Sociedad, venga lo que sea. Hacer todo de acuerdo al espíritu del Fundador”
Durante los primeros meses no tuvieron grandes dificultades económicas, pues el padre de María vendió los muebles de Neuwerk y otras pertenencias y pudo seguir ayudando a su hija.
En estos primeros momentos el P. Lüthen era el confesor ordinario de las Hermanas, dándoles a la vez conferencias sobre la santa regla y clases de italiano. Los padres Otto y Thomas también ayudaron mucho.
A finales de 1890 podían salir algunas Hermanas como misioneras para Assam, en la India, a fin de acompañar a los padres que ya llevaban allá unos meses.
María estaba contenta por ello, dado su espíritu misionero.
El tiempo en Tívoli era dedicado especialmente a la formación y al apostolado con los niños y los pobres.
Bastantes Hermanas estuvieron enfermas y algunas murieron. La casa se llenó con más de 50 candidatas. Era hora de pensar en ir a fundar a Roma (lo cual estaba prohibido por el momento).
En 1893 son enviadas 3 Hermanas muy jóvenes a Ecuador.
La experiencia les dicta que deben prepararse mejor como maestras, y se funda una institución para ello.
Entra el tifus, terrible enfermedad, en la casa y mueren varias Hermanas jóvenes. Varias tienen que salir de Tívoli para no contagiarse y es el momento de ir a Roma, aunque no son aceptadas de forma definitiva en la ciudad.
Se comenta de ella, que en el trato con las jóvenes fue siempre amable, y que la trataban como una compañera más que como una superiora.
Aunque el guión de superioras de entonces exigía ser duras, y exigir con frecuencia humillaciones, que probaran a las candidatas, sin embargo supo disculparse cuando a alguna por esos motivos se le salían las lágrimas.
“La superiora debe ser como un saco cargado sobre un asno, que no le importe si la suben o bajan, así debe ser una superiora. Si le dan el cargo o se lo quitan, debe ser lo mismo para ella”.
En 1894 se pueden establecer de forma definitiva en Roma.
Además de las propias tareas de formación, se dedican a dar catequesis en una parroquia cercana y a atender a menesterosos en un centro cercano.
El 30 de mayo del 95 son enviadas las 3 primeras Hermanas a Estados Unidos.
Fueron creciendo tanto que era difícil encontrar trabajo para todas en Roma.
Testamento de la Madre María:
“Espero confiadamente
que mis buenas hermanas orarán mucho por mi
y continuarán trabajando con santo celo
por la propia santificación, deseosas de hacer al prójimo el verdadero bien
adheridas al espíritu del Fundador
de la Sociedad del Divino Salvador”. (antes de 1903)
Por ese entonces ya eran más de 150 religiosas, y habían sido reconocidas oficialmente en Roma, y M. de los Apóstoles escribe:
“Las cosas ahora han cambiado, querida. Algunas veces llegan veinte cartas en un día y necesitan respuesta. Puesto que nuestra Congregación ha crecido, también debe crecer nuestro espíritu de sacrificio y un verdadero amor interior debe unirnos estrechamente, de modo que ni la desconfianza ni el resentimiento se arraiguen entre nosotras”.
En diciembre de 1905, a pesar de su edad y sus achaques fue reelegida como Superiora General por unanimidad, queriendo mostrar así el amor hacia ella y la unidad congregacional.
El 25 de diciembre de 1907, fiesta de Navidad, muere rodeada de Hermanas y de Salvatorianos en gran paz.
Como resumen de la vida de María de los Apostoles podemos decir que:
Buscó siempre la voluntad de Dios,
No se desanimó en tiempos de oscuridad y de cruz. Amó mucho a la Iglesia y a la gente sencilla. Fue una intrépida misionera junto con Jordán,
No pudo salir a países lejanos a misionar, pero envió a jóvenes religiosas a hacerlo, y comprendió que la misión está cerca de casa y lejos de la misma.
Su carácter fue sencillo y afable, su conversación amigable y espontánea, su forma de vida –aún siendo baronesa- sencilla, pobre y abnegada. Su entrega: radical, constante y perseverante.
Fue beatificada el 13 de octubre de 1968 y su fiesta se celebra el 5 de Septiembre
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Recolha, transcrição e tradução incompleta – problemas técnicos – por António Fonseca
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Publicada por António Fonseca em S. PAULO (e Vidas de Santos) a 12/25/2009 01:23:00 PM
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