Caros Amigos:
Desejo a todos os meus leitores
8º A N O
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SOLENIDADE DA
ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
TARCÍSIO, Santo
Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, a comemoração de São TARCÍSIO mártir que, ao defender a Santíssima Eucaristia de Cristo que uma multidão furiosa de gentios pretendiam profanar, preferiu ser apedrejado até à morte, em vez de entregar aos cães as sagradas espécies. (257)
ESTRATÃO, FILIPE e EUTIQUIANO, Santos
Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, Itália, São SIMPLICIANO bispo, que santo AMBRÓSIO designou como seu sucessor e Santo AGOSTINHO celebrou com grandes elogios. (401)
ALÍPIO de Tagaste, Santo
Comemoração de Santo ALÍPIO bispo de Tagaste, na Numídia, hoje na Argélia que foi discípulo de Santo AGOSTINHO depois seu companheiro na conversão, colaborador no ministério pastoral, associado na luta contra os hereges e, finalmente participante da mesma glória celeste. (430)
ALFREDO DE HILDESHEIM, Santo
Em Hildsheim, na Saxónia, Alemanha, Santo ALFREDO bispo que construiu a Igreja catedral e favoreceu a fundação de vários mosteiros. (874)
ESTÊVÃO rei da Hungria, Santo
Em Alba Régia, na Panónia, hoje Szekesfehervar, Hungria, Santo ESTÊVÃO rei da Hungria, cuja memória se celebra amanhã, dia 16 de Agosto. (1038)
JACINTO (Jacko) ODROVAZ, Santo
Em Cracóvia, na Polónia, São JACINTO (Jacko) de ODROVAZ, presbítero da Ordem dos Pregadores que foi designado por São DOMINGOS para propagar a Ordem nesta nação e, com o Beato CESLAU e HENRIQUE GERMÂNICO pregou o Evangelho nos territórios da Boémia e da Silésia. (1257)
Em Savagliano, no Piemonte, Itália, o Beato AIMÃO TAPARÉLLI presbitero da Ordem dos Pregadores, incansável defensor da verdade. (1495)
Em Pallanza, Novara, Itália, a Beata JULIANA PURICÉLLI DE BUSTO ARSÍZIO virgem da Ordem de Santo Agostinho, insigne pela sua invencível fortaleza de ânimo, admirável paciência e assídua contemplação das realidades celestes. (1501)
ESTANISLAU KOSTKA, Santo
Em Roma, Santo ESTANISLAU KOSTKA natural da Polónia que, movido pelo desejo de entrar na Companhia de Jesus, fugiu da casa paterna e empreendeu a caminhada a pé para Roma, onde, admitido no noviciado por São FRANCISCO DE BORJA viveu pouco tempo, realizando serviços humildes e morreu com auréola de santidade. (1568)
ISIDORO BAKANJA, Beato
Em Wendo, próximo de Busira, na actual República Democrática do Congo, o beato ISIDORO BAKANJA mártir que, iniciado na fé cristã ainda jovem, a cultivou com diligência e dela deu valoroso testemunho no seu trabalho; por isso, em ódio à religião cristã, foi atormentado com contínuas flagelações pelo director da Companhia colonial onde trabalhava e, poucos meses depois, perdoando ao seu perseguidor, entregou o espírito a Deus. (1909)
MANUEL MORALES, LUÍS BÁTIS SÁINZ,
ALBERTO (Berdini) de Sarteano, Beato
Fattosi francescano nel 1405, aderì all’osservanza (1415), fu discepolo del Guarino a Verona (1422). Seguì e imitò nella predicazione san Bernardino da Siena.
Nominato dal papa vicario generale dell’ordine nella speranza che riunisse i vari rami francescani nel 1441. Fu sconfessato l’anno dopo, nel capitolo generale di Padova.
Festa il 15 agosto
Desejo a todos os meus leitores
UM BOM ANO DE 2016
Nº 2847 - (228 - 2016)
15 DE AGOSTO DE 2016
SANTOS DE CADA DIA
8º A N O
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
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Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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SOLENIDADE DA
ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
Solenidade da ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA Mãe de Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo, que, terminado o curso da sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celeste. Esta verdade de fé recebida da tradição da Igreja foi solenemente definida pelo papa Pio XII.
TARCÍSIO, Santo
Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, a comemoração de São TARCÍSIO mártir que, ao defender a Santíssima Eucaristia de Cristo que uma multidão furiosa de gentios pretendiam profanar, preferiu ser apedrejado até à morte, em vez de entregar aos cães as sagradas espécies. (257)
ESTRATÃO, FILIPE e EUTIQUIANO, Santos
Em Nicomédia, na Bitínia hoje Izmit, na Turquia os santos ESTRATÃO, FILIPE e EUTIQUIANO mártires. (data incerta)
SIMPLICIANO, Santo
SIMPLICIANO, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, Itália, São SIMPLICIANO bispo, que santo AMBRÓSIO designou como seu sucessor e Santo AGOSTINHO celebrou com grandes elogios. (401)
ALÍPIO de Tagaste, Santo
Comemoração de Santo ALÍPIO bispo de Tagaste, na Numídia, hoje na Argélia que foi discípulo de Santo AGOSTINHO depois seu companheiro na conversão, colaborador no ministério pastoral, associado na luta contra os hereges e, finalmente participante da mesma glória celeste. (430)
ALFREDO DE HILDESHEIM, Santo
Em Hildsheim, na Saxónia, Alemanha, Santo ALFREDO bispo que construiu a Igreja catedral e favoreceu a fundação de vários mosteiros. (874)
ESTÊVÃO rei da Hungria, Santo
Em Alba Régia, na Panónia, hoje Szekesfehervar, Hungria, Santo ESTÊVÃO rei da Hungria, cuja memória se celebra amanhã, dia 16 de Agosto. (1038)
JACINTO (Jacko) ODROVAZ, Santo
Em Cracóvia, na Polónia, São JACINTO (Jacko) de ODROVAZ, presbítero da Ordem dos Pregadores que foi designado por São DOMINGOS para propagar a Ordem nesta nação e, com o Beato CESLAU e HENRIQUE GERMÂNICO pregou o Evangelho nos territórios da Boémia e da Silésia. (1257)
AIMÃO TAPARÉLLI, Beato
Em Savagliano, no Piemonte, Itália, o Beato AIMÃO TAPARÉLLI presbitero da Ordem dos Pregadores, incansável defensor da verdade. (1495)
JULIANA PURICÉLLI DE BUSTO ARSÍZIO, Beata
Em Pallanza, Novara, Itália, a Beata JULIANA PURICÉLLI DE BUSTO ARSÍZIO virgem da Ordem de Santo Agostinho, insigne pela sua invencível fortaleza de ânimo, admirável paciência e assídua contemplação das realidades celestes. (1501)
ESTANISLAU KOSTKA, Santo
Em Roma, Santo ESTANISLAU KOSTKA natural da Polónia que, movido pelo desejo de entrar na Companhia de Jesus, fugiu da casa paterna e empreendeu a caminhada a pé para Roma, onde, admitido no noviciado por São FRANCISCO DE BORJA viveu pouco tempo, realizando serviços humildes e morreu com auréola de santidade. (1568)
ISIDORO BAKANJA, Beato
Em Wendo, próximo de Busira, na actual República Democrática do Congo, o beato ISIDORO BAKANJA mártir que, iniciado na fé cristã ainda jovem, a cultivou com diligência e dela deu valoroso testemunho no seu trabalho; por isso, em ódio à religião cristã, foi atormentado com contínuas flagelações pelo director da Companhia colonial onde trabalhava e, poucos meses depois, perdoando ao seu perseguidor, entregou o espírito a Deus. (1909)
MANUEL MORALES, LUÍS BÁTIS SÁINZ,
SALVADOR LARA PUENTES e DAVID ROLDÁN LARA, Santos
Em Chalchihuites, Durango, México, os santos mártires LUIS BÁTIS SÁINZ presbitero, MANUEL MORALES, pai de família, SALVADOR LARA PUENTE e DAVID ROLDÁN LARA que na perseguição mexicana fora mortos em ódio ao nome cristão. (1926)
LUÍS MASFERRER VILA e 19 companheiros beatos LUÍS MASFERRER VILA presbitero e 19 companheiros JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, acólitos; JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUEIRO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLL DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCÚRDIA, leitores; JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PÉREZ GARCÍA, SEBASTIÃO RIERA COROMINA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTÍNEZ JARAUTA, Beatos
Em Barbastro, Huesca, no território de Aragão, Espanha, os beatos LUÍS MASFERRER VILA presbitero e 19 companheiros JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, acólitos; JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUEIRO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLL DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCÚRDIA, leitores; JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PÉREZ GARCÍA, SEBASTIÃO RIERA COROMINA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTÍNEZ JARAUTA, religiosos. mártires, da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, puseram nas mãos de Cristo a sua vida e foram juntar-se, na glória do Senhor, aos seus irmãos da Ordem assassinados no dia anterior e no mesmo lugar. (1936)
JOSÉ MARIA PERIS POLO, Beato
Em Almazora, Castellón, Espanha, o Beato JOSÉ MARIA PERIS POLO presbitero da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio. (1936)
Em Chalchihuites, Durango, México, os santos mártires LUIS BÁTIS SÁINZ presbitero, MANUEL MORALES, pai de família, SALVADOR LARA PUENTE e DAVID ROLDÁN LARA que na perseguição mexicana fora mortos em ódio ao nome cristão. (1926)
LUÍS MASFERRER VILA e 19 companheiros beatos LUÍS MASFERRER VILA presbitero e 19 companheiros JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, acólitos; JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUEIRO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLL DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCÚRDIA, leitores; JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PÉREZ GARCÍA, SEBASTIÃO RIERA COROMINA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTÍNEZ JARAUTA, Beatos
Em Barbastro, Huesca, no território de Aragão, Espanha, os beatos LUÍS MASFERRER VILA presbitero e 19 companheiros JOSÉ MARIA BLASCO JUAN, AFONSO SORRIBES TEIXIDÓ, acólitos; JOSÉ MARIA BADIA MATEU, JOSÉ FIGUEIRO BELTRÁN, EDUARDO RIPOLL DIEGO, FRANCISCO MARIA ROURA FARRÓ, AGOSTINHO VIELA EZCÚRDIA, leitores; JOSÉ MARIA AMORÓS HERNÁNDEZ, JOÃO BAIXERAS BERENGUER, RAFAEL BRIEGA MORALES, LUÍS ESCALÉ BINEFA, RAIMUNDO ILLA SALVIA, LUÍS LLADÓ TEIXIDÓ, MIGUEL MASIP GONZÁLEZ, FAUSTINO PÉREZ GARCÍA, SEBASTIÃO RIERA COROMINA, JOSÉ MARIA ROS FLORENSA, FRANCISCO CASTAN MESSEGUER e MANUEL MARTÍNEZ JARAUTA, religiosos. mártires, da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria que, durante a violenta perseguição contra a Igreja, puseram nas mãos de Cristo a sua vida e foram juntar-se, na glória do Senhor, aos seus irmãos da Ordem assassinados no dia anterior e no mesmo lugar. (1936)
JOSÉ MARIA PERIS POLO, Beato
Em Almazora, Castellón, Espanha, o Beato JOSÉ MARIA PERIS POLO presbitero da Sociedade dos Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir que, na mesma perseguição, morto no cemitério, alcançou a palma do martírio. (1936)
MARIA DO SACRÁRIO DE SÃO LUÍS GONZAGA (Elvira Moragas Cantarero), Beata
Em Madrid, Espanha, a Beata MARIA DO SACRÁRIO DE SÃO LUÍS GONZAGA (Elvira Moragas Cantarero) virgem da Ordem das Carmelitas Descalças e mártir na mesma perseguição. (1936)
DOMINGOS MARIA DE ALBORAYA
(Agostinho Hurtado Soler), Beato
Em Madrid, Espanha, o Beato DOMINGOS MARIA DE ALBORAYA (Agostinho Hurtado Soler), presbitero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores que, na mesma perseguição, por dar testemunho de Cristo recebeu a coroa do martírio. (1936)
VICENTE SOLER, beato
Em Motril, Granada, Espanha, o Beato VICENTE SOLER presbitero da Ordem dos Agostinhos Recoletos e mártir, que, na mesma perseguição com 18 companheiros de cativeiro por ele piedosamente preparados para a morte, foi condenado à pena capital e, fuzilado junto aos muros do cemitério alcançou a glória do triunfo em Cristo. (1936)
CARMELO SASTRE SASTRE, Beato
Em Palma de Gandia, Valência, Espanha, o Beato CARMELO SASTRE SASTRE presbitero e mártir que, na mesma perseguição seguindo os passos de Cristo, com o auxílio da graça alcançou o reino da vida eterna. (1936)
JAIME BONET NADAL, Beato
Em Tárrega, Barcelona, Espanha, o Beato JAIME BONET NADAL presbitero da Sociedade Salesiana e mártir, que, na mesma perseguição, como fiel discípulo mereceu a salvação no sangue de Cristo. (1936)
JOSÉ SANTOJA PINSACH, Beato
Em Madrid, Espanha, o beato JOSÉ SANTOJA PINSACH, presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir. (1936)
MANUEL FORMIGO GIRÁLDEZ e
FRANCISCO MÍGUEZ FERNÁNDEZ, Beatos
Em Málaga, Espanha, os beatos mártires MANUEL FORMIGO GIRÁLDEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e FRANCISCO MIGUEZ FERNÁNDEZ presbitero da Sociedade Salesiana. (1936)
SEVERIANO MONTES FERNÁNDEZ, Beato
Em Caldas de Oviedo, nas Astúrias, Espanha, o Beato SEVERIANO MONTES FERNÁNDEZ presbitero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. (1936)
CLÁUDIO (Ricardo Granzotto), Beato
Em Pádua, Itália, o Beato CLÁUDIO (Ricardo Granzotto) religioso da Ordem dos Frades Menores que soube aliar o exercício da profissão religiosa com a arte da escultura e em poucos anos conseguiu a vida perfeita na imitação de Cristo. (1947)
... E AINDA ...
Fattosi francescano nel 1405, aderì all’osservanza (1415), fu discepolo del Guarino a Verona (1422). Seguì e imitò nella predicazione san Bernardino da Siena.
Nominato dal papa vicario generale dell’ordine nella speranza che riunisse i vari rami francescani nel 1441. Fu sconfessato l’anno dopo, nel capitolo generale di Padova.
Festa il 15 agosto
ARDUÍNO DE RIMÍNI, Santo
San Pier Damiani, qualora si trovava a dover dimostrare la validità e l’efficacia dei sacramenti anche se amministrati da sacerdoti e prelati indegni, soleva citare l’esempio di Arduino di Rimini, morto da alcuni decenni, il cui ricordo era però ancora ben vivo in tutta la Romagna.
Arduino, infatti, aveva ricevuto l’ordinazione presbiterale dal vescovo di Rimini Uberto, noto simoniaco, che aveva acquistato la sua carica in cambio d’oro. Eppure, l’ordinazione da parte di questo indegno prelato non impedì ad Arduino di vivere in modo esemplare e di morire in odore di santità.
Pier Damiani, grande oppositore contro la simonia, poteva dunque trarre da ciò argomenti in favore alla sua tesi, cioè che l’efficacia dei sacramenti non dipende dai meriti di chi li amministra concretamente, bensì deriva dagli infiniti meriti del Cristo.
Arduino era nato a Rimini verso la metà del X secolo ed era stato discepolo del rettore della chiesa di San Gregorio, Venerio.
Spinti dal desiderio di raggiungere un maggiore grado di perfezione e di santità, maestro e discepolo si trasferirono nella piana ravennate, trovando rifugio nella solitaria chiesa di Sant’Apollinare in Classe, oggi famosa per la sua luminosa architettura ed ancor di più per i preziosi mosaici bizantini che custodisce.
Il ricordo di Arduino che si tramandò nel tempo lo dipinge quale zelante sacerdote, raro caso in quel tempo di celebrazione quotidiana dell’Eucaristia. Il suo mirabile esempio poté così rivelarsi edificante per il clero ed il popolo, nonostante tale comportamento sarebbe oggi normale per ogni sacerdote.
Era solito insegnare, ammonire e combattere la corruzione, senza paura di suscitare l’ira dei potenti. Devolveva regolarmente le elemosine ai più bisognosi, accontentandosi di sopravvivere con i pochi avanzi rimanenti. Essendo anch’egli un uomo, veniva spesso a trovarsi nella morsa delle tentazioni e, per vincerle, soleva rotolarsi nudo tra le ortiche.
Quando Venerio fu ormai anziano, Arduino gli consigliò di accettare la carica di abate di San Godendo e ne divenne così un utile e fedele aiutante.
Tale abbazia è sita oltre lo spartiacque appenninico, sulle pendici del monte Falterona, lungo la strada che collega la Valle dell’Arno a Forlì, attraversando il valico del Muraglione. Oggi è ce¬lebre per la bella chiesa romanica e per i ricordi di Dante relativi ai primi anni di esi¬lio.
Ma già mille anni or sono l’abbazia di San Godendo era un importante centro di spiritualità benedettina, attivo in campo manuale, spirituale, intellettuale e sociale.
In questo contesto nel 1009 morì Sant’Arduino di Rimini, subito venerato come santo benedettino, anche se pare non vestì mai ufficialmente l’abito di tale ordine.
San Pier Damiani, qualora si trovava a dover dimostrare la validità e l’efficacia dei sacramenti anche se amministrati da sacerdoti e prelati indegni, soleva citare l’esempio di Arduino di Rimini, morto da alcuni decenni, il cui ricordo era però ancora ben vivo in tutta la Romagna.
Arduino, infatti, aveva ricevuto l’ordinazione presbiterale dal vescovo di Rimini Uberto, noto simoniaco, che aveva acquistato la sua carica in cambio d’oro. Eppure, l’ordinazione da parte di questo indegno prelato non impedì ad Arduino di vivere in modo esemplare e di morire in odore di santità.
Pier Damiani, grande oppositore contro la simonia, poteva dunque trarre da ciò argomenti in favore alla sua tesi, cioè che l’efficacia dei sacramenti non dipende dai meriti di chi li amministra concretamente, bensì deriva dagli infiniti meriti del Cristo.
Arduino era nato a Rimini verso la metà del X secolo ed era stato discepolo del rettore della chiesa di San Gregorio, Venerio.
Spinti dal desiderio di raggiungere un maggiore grado di perfezione e di santità, maestro e discepolo si trasferirono nella piana ravennate, trovando rifugio nella solitaria chiesa di Sant’Apollinare in Classe, oggi famosa per la sua luminosa architettura ed ancor di più per i preziosi mosaici bizantini che custodisce.
Il ricordo di Arduino che si tramandò nel tempo lo dipinge quale zelante sacerdote, raro caso in quel tempo di celebrazione quotidiana dell’Eucaristia. Il suo mirabile esempio poté così rivelarsi edificante per il clero ed il popolo, nonostante tale comportamento sarebbe oggi normale per ogni sacerdote.
Era solito insegnare, ammonire e combattere la corruzione, senza paura di suscitare l’ira dei potenti. Devolveva regolarmente le elemosine ai più bisognosi, accontentandosi di sopravvivere con i pochi avanzi rimanenti. Essendo anch’egli un uomo, veniva spesso a trovarsi nella morsa delle tentazioni e, per vincerle, soleva rotolarsi nudo tra le ortiche.
Quando Venerio fu ormai anziano, Arduino gli consigliò di accettare la carica di abate di San Godendo e ne divenne così un utile e fedele aiutante.
Tale abbazia è sita oltre lo spartiacque appenninico, sulle pendici del monte Falterona, lungo la strada che collega la Valle dell’Arno a Forlì, attraversando il valico del Muraglione. Oggi è ce¬lebre per la bella chiesa romanica e per i ricordi di Dante relativi ai primi anni di esi¬lio.
Ma già mille anni or sono l’abbazia di San Godendo era un importante centro di spiritualità benedettina, attivo in campo manuale, spirituale, intellettuale e sociale.
In questo contesto nel 1009 morì Sant’Arduino di Rimini, subito venerato come santo benedettino, anche se pare non vestì mai ufficialmente l’abito di tale ordine.
ISABEL e MARIA DO PARAÍSO, Beatas
Nel monastero di Santa Maria ad Argamasilla, le
due monache mercedarie Beate Elisabetta e Maria del Paradiso, sorelle
carnali, insieme amarono Cristo come Sposo. Vissute nell'austerità e
penitenza, ornate di gigli e preziose virtù, migrarono verso le nozze
celesti, i loro corpi furono sepolti nella chiesa dello stesso
monastero.
L'Ordine le festeggia il 15 agosto.
L'Ordine le festeggia il 15 agosto.
FERDINANDO DE PAZOS, Beato
Mercedario redentore, il Beato Ferdinando de
Pazos, nella città di Fez in Africa, predicò la fede di Cristo con
esemplari virtù e liberò più di 100 schiavi dalle prigioni dei
mussulmani. Dalla stessa città con tanti meriti, santamente partì per la
patria celeste.
L'Ordine lo festeggia il 15 agosto.
L'Ordine lo festeggia il 15 agosto.
GIOCONDA DE ROMA, Santa
Per quanto riguarda la storia di Santa Gioconda si è in possesso di
molta documentazione che permette di ricostruirne la storia nei
particolari: essa fu una giovane martire romana, deposta nella catacomba
di Ciriaca, al Verano, le cui reliquie furono destinate alla località
valsesiani di Rimella grazie all’interessamento di Giuseppe Antonio
Molino, che ne entrò in possesso tramite monsignor Giuseppe Maria Luini
vescovo di Pesaro, predicatore apostolico. Le ossa giunsero da Roma a
Novara e vennero portate nella cappella dei Frati Cappuccini, dove padre
Illuminato da Novara ne curò la pulizia e la sistemazione all’interno
dell’urna che già aveva contenuto le spoglie di Agabio, secondo vescovo
della città. Il 29 aprile 1789, infatti, in occasione del matrimonio tra
l’Arciduca d’Este e Maria Teresa d’Austria, avvenne a Novara il solenne
trasporto del corpo del santo vescovo, per riporlo nel nuovo altare lui
dedicato nella cattedrale; l’urna usata esclusivamente per
quell’occasione, fu acquistata da Michele Tesseri oriundo di Rimella e
venne da lui destinata per contenere i resti di Gioconda. L’arrivo della
santa nella comunità walser della Val Mastallone avvenne alla fine di
giugno del 1790, con un apparato di celebrazioni che durarono tre
giorni, dal 27 al 29, la partecipazione di tutti i sacerdoti della
valle, di una delegazione del capitolo della cattedrale, dei musici
della basilica di San Gaudenzio e di alcuni predicatori di fama in quel
periodo, tra i quali emerge la figura di fra Filippo Reale, nativo del
posto, che tenne l’orazione ufficiale a conclusione dei festeggiamenti.
Il culto nei confronti di Gioconda fu subito molto vivo, in particolare
tra i rimellesi che per motivi di lavoro emigravano altrove,
specialmente a Novara e Vigevano, essi che si affidavano alla sua
protezione costituirono un’associazione: il Consorzio di Santa Gioconda,
avente per scopo quello di promuoverne il culto, lo statuto ebbe
approvazione diocesana il 22 marzo 1902, con firma dell’allora vicario
generale Callerio. Il 1 settembre1842 venne aperta l’urna per procedere
alla pulizia dei vestiti che ricoprivano le ossa, ma soltanto nel 1903
si portò il cranio a Milano per farlo ricoprire di cera e favorirne così
la conservazione. L’altare di San Rocco, già decorato dal pittore
Lorenzo Peracino di Cellio, dove fu collocata l’urna coi resti di
Gioconda, venne interamente rinnovato nel 1860 con le offerte del citato
consorzio e mutò la dedicazione assumendo il nome della presunta
martire. L’ampolla, che si ritiene conservi il suo sangue, venne
destinata all’oratorio della Visitazione della frazione Roncaccio
Superiore, località d’origine di Giuseppe Antonio Molino, donatore delle
reliquie. La tradizione ed il folclore popolari si sono impadroniti ben
presto della figura della santa, riguardo alla quale sorsero alcuni
racconti leggendari modellati sui più ricorrenti topoi agiografici
relativi alla traslazione di reliquie. Si racconta, ad esempio, circa
l’arrivo del corpo che il carro su cui viaggiava, giunto al ponte detto
delle “Due Acque”, prese per errore la strada di Fobello, i cavalli,
dopo breve tragitto, si fermarono e nulla pareva smuoverli. Gli
accompagnatori allora presero l’urna sulle spalle ma improvvisamente
essa era diventata tanto pesante da non poter proseguire; imboccata la
strada per Rimella, i cavalli proseguirono speditamente ed il carico
tornò al suo peso naturale. Una variante dello stesso racconto vuole che
una frana, caduta sulla strada per Fobello, avesse costretto il corteo a
deviare per Rimella, giunto alla chiesa del paese non fu più possibile
proseguire non riuscendo nessuno a smuovere il carro; il fatto fu
interpretato dai rimellesi come desiderio della santa di rimanere sul
posto, con rassegnazione dei vicini fobellesi. Riguardo alla figura di
Gioconda non è accattabile la sua identificazione con l’omonima venerata
a Reggio Emilia, unica santa con questo nome conosciuta dalle fonti
agiografiche. Senza entrare nel merito della specifica vicenda di questa
figura e della sua attendibilità storica, basti ricordare che la sua
sepoltura non ha alcun legame con la catacomba del Verano, da cui fu
prelevato il corpo conservato a Rimella. La festa in onore di Gioconda è
celebrata ogni anno nella prima domenica di agosto, la manifestazione
di culto più caratteristica nei suoi confronti ha luogo però ogni
venticinque anni. In tale occasione giubilare, l’urna, estratta dal vano
in cui è contenuta, viene esposta alla venerazione dei fedeli e portata
in processione nelle varie frazioni che formano il comune di Rimella,
ogni volta percorrendo un itinerario diverso. L’ultimo trasporto è
avvenuto nell’agosto del 2001: circa ottocento persone, per un paese che
possiede un centinaio di effettivi residenti, hanno partecipato alla
processione, durante la quale una quarantina di uomini si sono alternati
nel trasporto dell’urna fino alla chiesa di San Gottardo nell’omonima
frazione. Il percorso, lungo il quale sono stati realizzati archi
pazientemente decorati con luci e fiori, era illuminato da centinaia di
fiaccole e rischiarato dai tradizionali falò accesi sui vicini alpeggi,
antico segno della partecipazione alla festa di chi per la transumanza
non si trovava in paese. Le reliquie, dopo essere state vegliate per
tutta la notte e visitate dai fedeli il giorno successivo, sono state
riportate processionalmente nella chiesa parrocchiale e riposte, dopo
alcuni giorni, nella loro sede abituale.
GIOVANNI DE SEVILHA, Beato
Cardinale Prete di Santa Romana Chiesa del Titolo
di Santa Maria in Trastevere, il Beato Giovanni da Siviglia, rifulse per
l’umiltà, la misericordia, assiduo nelle preghiere e i digiuni. Cacciò i
demoni e con altri miracoli onorò l’Ordine Mercedario e la Chiesa
finché santamente spirò nell’anno 1556 ad Avignone in Francia. L’Ordine
lo festeggia il 15 agosto.
JUAN MESONERO HUERTA, Beato
Rágama, Spagna, 12 settembre 1913 - Arenas de San Pedro, Spagna, 15 agosto 1936
NAPOLEÃO, Santo
Come « s. Carlomagno », il « s. Napoleone » appartiene alla storia
politica piuttosto che all'agiografia che è valsa solo a nascondere
discutibili ambizioni in nessun modo riconducibili ad un autentico culto
dei santi.
Si sa che Napoleone Bonaparte, futuro imperatore dei Francesi, nacque ad Aiaccio il 15 ag. 1769: soltanto dopo il 1801 si manifestò, forse non tanto da parte di Napoleone quanto del suo ambiente, la preoccupazione di utilizzare questa data per consolidare il prestigio popolare dell'uomo la cui ambizione cresceva in proporzione ai suoi successi. Man mano che si allontanava la bufera rivoluzionaria, infatti, l'anniversario del 14 lugl. appariva sempre meno opportuno e per contro, il 15 ag., festa dell'Assunta, era celebrato con una processione detta del « voto di Luigi XIII » e perciò strettamente collegata al decaduto Ancien Regime. Sembrava quindi di estremo interesse profittare di queste tradizioni popolari per sostituire all'antica festa una nuova, tutta orientata alla glorificazione del fondatore del Nouveau Regime; e molti piccoli fatti dovevano permettere di raggiungere progressivamente tale scopo.
Il testo definitivo del Concordato era stato autenticato il 15 lugl. 1801 e, cedendo ai suggerimenti di Portalis, suo ministro dei culti, Bonaparte avrebbe desiderato che venisse pubblicato il 15 ag. A quella data il Concordato sarà firmato soltanto da Pio VII, ma si vedrà come questa felice conclusione fu poi utilizzata qualche anno dopo nel testo del decreto che istituiva il « s. Napoleone ».
Il 3 ag. 1802 Bonaparte era creato console a vita e la nomina fu resa pubblica il 15, nel giorno genetliaco del « Primo Console ».
A partire dal 1803 nell'Almanac National la festa di s. Rocco (16 ag.) viene sostituita con quella di s. Napoleone, ma si tratta solo di un calendario laico che, d'altra parte, riproduce contemporaneamente il calendario rivoluzionario e quello gregoriano. L'agiografia non vi entra ancora per nulla. È solo nel 1805 che l'introduzione della festa di s. Napoleone comincia a porre alcuni problemi: il 18 ott., su richiesta dei canonici di Nizza, che desideravano dedicare uno degli altari della chiesa di S. Croce a s. Napoleone, il ministro Portalis faceva rispondere che l'imperatore non aveva il potere di autorizzare questa dedica, ma che, naturalmente, nulla gli sarebbe riuscito più gradito che vedere così onorato il suo patrono.
La vittoria di Austerlitz, il 2 dic. 1805, portò l'esaltazione al suo culmine e fra i voti espressi dal tribunato figura quello di una celebrazione del genetliaco dell'imperatore. Non si parla ancora, quindi, di una festa di s. Napoleone, ma il 4 genn. 1806, Portalis fa notare che, se la monarchia celebrava s. Luigi, l'impero poteva ben celebrare s. Napoleone. Con un decreto del 19 febb. 1806 si stabilì dunque che « la festa di s. Napoleone e quella del ristabilimento della religione cattolica in Francia saranno celebrate in tutto il territorio dell'impero al 15 ag. di ogni anno, giorno dell'Assunzione e data della conclusione del Concordato ». Questa decisione veniva ratificata il 3 marzo sul piano ecclesiastico dal card, legato Caprara, occupato allora a negoziare a Parigi la messa a punto del famoso Caté-chisme imperiai.
Restava ora da vedere chi doveva essere questo s. Napoleone il cui culto era cosi brutalmente imposto ai fedeli dell'impero. Il 14 marzo il vescovo di Tour-nai, Francesco Hirn, ordinava al clero e ai fedeli di commemorare, il giorno dell'Assunzione, un s. Napoleone vescovo (!), promettendone l'Ufficio per un tempo successivo. Di fatto, il 21 magg., il card. legato mandava a tutti i vescovi una « Istruzione » a proposito di s. Napoleone con una leggenda « redatta dopo esatte ricerche e notizie acquisite sul santo ». Le ricerche intraprese sotto la sua direzione avevano, in realtà, scoperto nel Martirologio di Benedetto XIV, al 2 magg., in Roma, un santo martire Neopolis, compagno di s. Saturnino; i mss. del Martirologio Geronimiano, invece, ponevano il martirio in Alessandria. Mescolando abilmente le due notizie, senza insistere sui particolari, era possibile intessere la « leggenda » di un martire, dapprima torturato poi agonizzante in prigione fino alla morte.
Occorreva ancora spiegare il passaggio da questo Neopolis a Napoleone e vi provvidero le risorse della filologia che prescrissero di inserire nella leggenda un dotto paragrafo secondo cui « ex his quibus carcer pro stadio fuit, Martyrologia et veteres scrip-tores commendant Neopolim seu Neopolum qui ex more proferendi nomina medio aevo in Italia invalescente et ex recepto loquendi usu Napoleo dictus fuit atque italice Napoleone communiter nuncupatur ».
Cosi dunque, per la prima volta, si potè celebrare ufficialmente e liturgicamente s. Napoleone, il 15 ag. 1806, più a gloria dell'imperatore che ad onore del santo martire, fino a quel momento ignorato. Nel corso dell'Ufficio era prevista, infatti, oltre al Te Deum, un'omelia in lode del sovrano, pronunciata dinanzi alle personalità ufficiali « civili, militari e giudiziarie ». Si giunse persino a diffidare alcuni vescovi, specialmente nel Belgio, per non aver messo sufficiente calore nell'esaltazione.
A Roma, tuttavia, queste innovazioni in materia di culto dei santi, non incontrarono soverchia approvazione. Il card. Di Pietro redasse, all'intenzione di Pio VII, un'opera in cui protestava per la sostituzione di una festa mariana tanto importante per le sue implicazioni dogmatiche, con la festa di un santo introvabile: era un nuovo abuso del potere temporale contro cui il papa doveva protestare. Ma Pio VII non poteva farlo senza sconfessare il suo legato e vi erano interessi più importanti da salvaguardare, sia pure chiudendo gli occhi su di una sopraffazione agiografica.
Gli avvenimenti politici si incaricarono ben presto di porre nell'oblio la festa di s. Napoleone. Il 16 lugl. 1814 il re Luigi XVIII annullò i decreti relativi alla celebrazione del 15 ag.; nel 1852, poi, l'imperatore Napoleone III emise un decreto che riconosceva nuovamente quella data come festa nazionale, ma semplicemente in quanto anniversario della nascita di suo zio e non come giorno di s. Napoleone. Tale è la breve storia del culto di un martire che nacque più dall'immaginazione degli adulatori che dalla realtà storica con cui ha ben pochi rapporti. Il culto di s. Napoleone, tuttavia, doveva servire a mantenere in Francia la celebrazione tradizionale del 15 ag. come festa d'obbligo, che altrimenti sarebbe certamente stata soppressa, come molte altre, negli articoli organici aggiunti al Concordato del 1801.
Si sa che Napoleone Bonaparte, futuro imperatore dei Francesi, nacque ad Aiaccio il 15 ag. 1769: soltanto dopo il 1801 si manifestò, forse non tanto da parte di Napoleone quanto del suo ambiente, la preoccupazione di utilizzare questa data per consolidare il prestigio popolare dell'uomo la cui ambizione cresceva in proporzione ai suoi successi. Man mano che si allontanava la bufera rivoluzionaria, infatti, l'anniversario del 14 lugl. appariva sempre meno opportuno e per contro, il 15 ag., festa dell'Assunta, era celebrato con una processione detta del « voto di Luigi XIII » e perciò strettamente collegata al decaduto Ancien Regime. Sembrava quindi di estremo interesse profittare di queste tradizioni popolari per sostituire all'antica festa una nuova, tutta orientata alla glorificazione del fondatore del Nouveau Regime; e molti piccoli fatti dovevano permettere di raggiungere progressivamente tale scopo.
Il testo definitivo del Concordato era stato autenticato il 15 lugl. 1801 e, cedendo ai suggerimenti di Portalis, suo ministro dei culti, Bonaparte avrebbe desiderato che venisse pubblicato il 15 ag. A quella data il Concordato sarà firmato soltanto da Pio VII, ma si vedrà come questa felice conclusione fu poi utilizzata qualche anno dopo nel testo del decreto che istituiva il « s. Napoleone ».
Il 3 ag. 1802 Bonaparte era creato console a vita e la nomina fu resa pubblica il 15, nel giorno genetliaco del « Primo Console ».
A partire dal 1803 nell'Almanac National la festa di s. Rocco (16 ag.) viene sostituita con quella di s. Napoleone, ma si tratta solo di un calendario laico che, d'altra parte, riproduce contemporaneamente il calendario rivoluzionario e quello gregoriano. L'agiografia non vi entra ancora per nulla. È solo nel 1805 che l'introduzione della festa di s. Napoleone comincia a porre alcuni problemi: il 18 ott., su richiesta dei canonici di Nizza, che desideravano dedicare uno degli altari della chiesa di S. Croce a s. Napoleone, il ministro Portalis faceva rispondere che l'imperatore non aveva il potere di autorizzare questa dedica, ma che, naturalmente, nulla gli sarebbe riuscito più gradito che vedere così onorato il suo patrono.
La vittoria di Austerlitz, il 2 dic. 1805, portò l'esaltazione al suo culmine e fra i voti espressi dal tribunato figura quello di una celebrazione del genetliaco dell'imperatore. Non si parla ancora, quindi, di una festa di s. Napoleone, ma il 4 genn. 1806, Portalis fa notare che, se la monarchia celebrava s. Luigi, l'impero poteva ben celebrare s. Napoleone. Con un decreto del 19 febb. 1806 si stabilì dunque che « la festa di s. Napoleone e quella del ristabilimento della religione cattolica in Francia saranno celebrate in tutto il territorio dell'impero al 15 ag. di ogni anno, giorno dell'Assunzione e data della conclusione del Concordato ». Questa decisione veniva ratificata il 3 marzo sul piano ecclesiastico dal card, legato Caprara, occupato allora a negoziare a Parigi la messa a punto del famoso Caté-chisme imperiai.
Restava ora da vedere chi doveva essere questo s. Napoleone il cui culto era cosi brutalmente imposto ai fedeli dell'impero. Il 14 marzo il vescovo di Tour-nai, Francesco Hirn, ordinava al clero e ai fedeli di commemorare, il giorno dell'Assunzione, un s. Napoleone vescovo (!), promettendone l'Ufficio per un tempo successivo. Di fatto, il 21 magg., il card. legato mandava a tutti i vescovi una « Istruzione » a proposito di s. Napoleone con una leggenda « redatta dopo esatte ricerche e notizie acquisite sul santo ». Le ricerche intraprese sotto la sua direzione avevano, in realtà, scoperto nel Martirologio di Benedetto XIV, al 2 magg., in Roma, un santo martire Neopolis, compagno di s. Saturnino; i mss. del Martirologio Geronimiano, invece, ponevano il martirio in Alessandria. Mescolando abilmente le due notizie, senza insistere sui particolari, era possibile intessere la « leggenda » di un martire, dapprima torturato poi agonizzante in prigione fino alla morte.
Occorreva ancora spiegare il passaggio da questo Neopolis a Napoleone e vi provvidero le risorse della filologia che prescrissero di inserire nella leggenda un dotto paragrafo secondo cui « ex his quibus carcer pro stadio fuit, Martyrologia et veteres scrip-tores commendant Neopolim seu Neopolum qui ex more proferendi nomina medio aevo in Italia invalescente et ex recepto loquendi usu Napoleo dictus fuit atque italice Napoleone communiter nuncupatur ».
Cosi dunque, per la prima volta, si potè celebrare ufficialmente e liturgicamente s. Napoleone, il 15 ag. 1806, più a gloria dell'imperatore che ad onore del santo martire, fino a quel momento ignorato. Nel corso dell'Ufficio era prevista, infatti, oltre al Te Deum, un'omelia in lode del sovrano, pronunciata dinanzi alle personalità ufficiali « civili, militari e giudiziarie ». Si giunse persino a diffidare alcuni vescovi, specialmente nel Belgio, per non aver messo sufficiente calore nell'esaltazione.
A Roma, tuttavia, queste innovazioni in materia di culto dei santi, non incontrarono soverchia approvazione. Il card. Di Pietro redasse, all'intenzione di Pio VII, un'opera in cui protestava per la sostituzione di una festa mariana tanto importante per le sue implicazioni dogmatiche, con la festa di un santo introvabile: era un nuovo abuso del potere temporale contro cui il papa doveva protestare. Ma Pio VII non poteva farlo senza sconfessare il suo legato e vi erano interessi più importanti da salvaguardare, sia pure chiudendo gli occhi su di una sopraffazione agiografica.
Gli avvenimenti politici si incaricarono ben presto di porre nell'oblio la festa di s. Napoleone. Il 16 lugl. 1814 il re Luigi XVIII annullò i decreti relativi alla celebrazione del 15 ag.; nel 1852, poi, l'imperatore Napoleone III emise un decreto che riconosceva nuovamente quella data come festa nazionale, ma semplicemente in quanto anniversario della nascita di suo zio e non come giorno di s. Napoleone. Tale è la breve storia del culto di un martire che nacque più dall'immaginazione degli adulatori che dalla realtà storica con cui ha ben pochi rapporti. Il culto di s. Napoleone, tuttavia, doveva servire a mantenere in Francia la celebrazione tradizionale del 15 ag. come festa d'obbligo, che altrimenti sarebbe certamente stata soppressa, come molte altre, negli articoli organici aggiunti al Concordato del 1801.
NOSSA SENHORA DE MADHU
Nel 1670, a causa del dominio olandese sullo Sri Lanka, venti famiglie
cattoliche si trasferirono dal villaggio di Mantai al territorio di
Kandyan, portando con sé una statua della Madonna col Bambino, venerata
come Nostra Signora della Salute. Dopo aver vagato per molto tempo nella
giungla, raggiunsero un altro villaggio, detto Marutha-madhu. Quasi
contemporaneamente, un altro gruppo di 700 fuggiaschi, insieme a sette
sacerdoti, proveniente dalla penisola di Jaffna, riparò nello stesso
luogo. Fra di essi c’era una giovane portoghese, Helena, tanto nota per
la sua religiosità da meritarsi il soprannome di “santa Helena”:
successivamente sposò un ufficiale della dogana locale e si occupò di
costruire una prima chiesa per ospitare la venerata immagine.
Con l’arrivo dei sacerdoti della Congregazione dell’Oratorio di San Filippo Neri, tra i quali c’era san Giuseppe Vaz, i cattolici locali poterono compiere tranquillamente i propri doveri religiosi. Agli Oratoriani, nel 1834, succedettero gli Oblati di Maria Immacolata.
Al cessare della persecuzione per l’arrivo delle truppe britanniche, i pellegrinaggi furono più liberi. Molti fedeli dichiararono che, nel cammino per arrivare alla chiesa, non erano stati messi in pericolo dagli animali feroci. Per questo motivo, sorse l’usanza di raccogliere un pugno di terra del santuario, come rimedio contro i morsi dei serpenti velenosi.
La prima pietra dell’attuale edificio venne posta l’8 agosto 1872. Tutta la popolazione dell’isola contribuì, secondo le proprie possibilità, alla costruzione della chiesa e di una replica della grotta di Lourdes. Nel 1924, cent’anni dopo l’arrivo dell’immagine a Madhu, essa venne ufficialmente incoronata da parte di un legato di papa Pio XI. Trent’anni dopo, il 25 giugno 1944, si tenne la consacrazione della chiesa, intitolata a Nostra Signora del Rosario. Benché fosse in corso la seconda guerra mondiale, una gran folla di fedeli assistette al rito.
Per circa vent’anni, i pellegrinaggi non furono possibili a causa della guerra civile intermittente in corso nella parte settentrionale del Paese. Dall’aprile all’agosto 2008, in via precauzionale, il santuario venne chiuso, ma dal 12 al 17 agosto venne consentito l’ingresso di gruppi di 200 fedeli al giorno. Ciò era dovuto al fatto che, nonostante la festa di Nostra Signora di Madhu sia stata fissata al 2 agosto, da sempre l’occasione che vede il maggior concorso di popolo è il giorno dell’Assunzione, il 15 agosto.
Il santuario è da più parti visto come un segno di riconciliazione, dove Tamil e Singalesi, radunati come una sola famiglia, presentano le proprie necessità alla Madre di Dio e di tutti. Negli anni della guerra civile e in quelli seguenti, inoltre, ha ospitato numerosi profughi rimasti senza casa, quasi una concretizzazione del desiderio dell’attuale Pontefice per cui la Chiesa debba assomigliare ad un ospedale da campo.
In Italia, una copia della statua è custodita nella cappella di san Carlo Borromeo della chiesa del Gesù Nuovo a Napoli.
Con l’arrivo dei sacerdoti della Congregazione dell’Oratorio di San Filippo Neri, tra i quali c’era san Giuseppe Vaz, i cattolici locali poterono compiere tranquillamente i propri doveri religiosi. Agli Oratoriani, nel 1834, succedettero gli Oblati di Maria Immacolata.
Al cessare della persecuzione per l’arrivo delle truppe britanniche, i pellegrinaggi furono più liberi. Molti fedeli dichiararono che, nel cammino per arrivare alla chiesa, non erano stati messi in pericolo dagli animali feroci. Per questo motivo, sorse l’usanza di raccogliere un pugno di terra del santuario, come rimedio contro i morsi dei serpenti velenosi.
La prima pietra dell’attuale edificio venne posta l’8 agosto 1872. Tutta la popolazione dell’isola contribuì, secondo le proprie possibilità, alla costruzione della chiesa e di una replica della grotta di Lourdes. Nel 1924, cent’anni dopo l’arrivo dell’immagine a Madhu, essa venne ufficialmente incoronata da parte di un legato di papa Pio XI. Trent’anni dopo, il 25 giugno 1944, si tenne la consacrazione della chiesa, intitolata a Nostra Signora del Rosario. Benché fosse in corso la seconda guerra mondiale, una gran folla di fedeli assistette al rito.
Per circa vent’anni, i pellegrinaggi non furono possibili a causa della guerra civile intermittente in corso nella parte settentrionale del Paese. Dall’aprile all’agosto 2008, in via precauzionale, il santuario venne chiuso, ma dal 12 al 17 agosto venne consentito l’ingresso di gruppi di 200 fedeli al giorno. Ciò era dovuto al fatto che, nonostante la festa di Nostra Signora di Madhu sia stata fissata al 2 agosto, da sempre l’occasione che vede il maggior concorso di popolo è il giorno dell’Assunzione, il 15 agosto.
Il santuario è da più parti visto come un segno di riconciliazione, dove Tamil e Singalesi, radunati come una sola famiglia, presentano le proprie necessità alla Madre di Dio e di tutti. Negli anni della guerra civile e in quelli seguenti, inoltre, ha ospitato numerosi profughi rimasti senza casa, quasi una concretizzazione del desiderio dell’attuale Pontefice per cui la Chiesa debba assomigliare ad un ospedale da campo.
In Italia, una copia della statua è custodita nella cappella di san Carlo Borromeo della chiesa del Gesù Nuovo a Napoli.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
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Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) - http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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