Caros Amigos:
Desejo a todos os meus leitores
8º A N O
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ARSÁCIO DE NICOMÉDIA, Santo
Comemoração de Santo ARSÁCIO que, no tempo do imperador Licínio professou a fé cristã e, deixando a vida militar se retirou para a solidão em Nicomédia; finalmente vaticinando a iminente destruição da cidade, enquanto orava entregou o seu espírito a Deus. (358)
TEODORO DE OCTODURO, Santo
Na Bretanha Menor, França, Santo ARMAGILO eremita. (séc. VI)
FRAMBALDO, Santo
Em Le Mans, na Gália hoje França, São FRAMBALDO monge, que seguiu ora a vida solitária ora a vida cenobítica. (650)
RODOLFO DE LA FUSTAIE, Santo
Na floresta de Rennes, na Bretanha Menor, França, o Beato RODOLFO DE LA FUSTAUIE presbitero fundador do mosteiro de São SULPÍCIO. (1129)
LOURENÇO (Lorigado) de Subiaco, Santo
Em Subiaco, no Lácio, Itália, o beato LOURENÇO chamado Lorigado que, tendo matado um homem acidentalmente decidiu expiar a sua pena com extrema austeridade e penitência, vivendo solitariamente na caverna de um monte. (1243)
ROQUE, Santo
Na Lombardia, Itália, São ROQUE que, nascido em Montpellier no Languedoc, França, adquiriu fama de santidade com a sua piedosa peregrinação através da Itália, cuidando os afectados pela peste. (1379)
Em Florença, Etrúria, hoje Toscana, Itália, o Beato ÂNGELO AGOSTINHO MAZZINGHI presbitero da Ordem dos Carmelitas. (1438)
Em Hagi, no Japão, o Beato MELCHIOR KUMAGAI MOTONAO pai de família e mártir. (1605)
JOÃO DE SANTA MARTA, Beato
Em Kioto, Japão, o beato JOÃO DE SANTA MARTA presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir que, enquanto ia conduzido ao suplício, pregava ao povo e cantava o salmo «Laudate Dóminum, omnes gentes» (Louvai o Senhor, todas as nações). (1618)
SIMÃO BOKUZAI KYOTA, MADALENA BOKUSAI KYOTA, TOMÉ GENGORO, MARIA GENGORO e TIAGO GENGORO, Beatos
Em Kokura, Japão, os beatos mártires SIMÃO BOKUSAI KYOTA catequista e MADALENA BOKUZAI KYOTA sua esposa, TOMÉ GENGORO e MARIA, também esposos e TIAGO filho destes, ainda criança que, por ordem do governador Yetsundo, foram todos crucificados de cabeça para baixo em ódio ao nome de Cristo. (1620)
JOÃO BAPTISTA MENESTREL, Beato
Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato JOÃO BAPTISTA MÉNESTREL, presbitero e mártir que, durante a Revolução Francesa foi condenado à galera por causa do seu sacerdócio e, infectado por chagas putrefactas consumou o seu martírio. (1794)
ROSA FAN HUI, Santa
Em Fanjiazhuang, Wujiao, no Hebei, China, Santa ROSA FAN HUI virgem e mártir, que na perseguição desencadeada pela seita dos Yihetuan, espancada e cheia de feridas, foi lançada ao rio ainda com vida. (1900)
PETRA DE SÃO JOSÉ (Ana Josefa Pérez Florido), Beata
Em Barcelona, Espanha, a Beata PETRA DE SÃO JOSÉ (Ana Josefa Pérez Florido) virgem que se dedicou diligentemente à assistência dos anciãos abandonados e fundou a Congregação das Irmãs Mães dos Desamparados. (1906)
Em Benicassim, Castellón, Espanha, o Beato HENRIQUE GARCÍA BELTRAN diácono da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que pelo martírio se tornou participante na vitória de Cristo. (1936)
Em Picassent, Valência, Espanha o beato GABRIEL MARIA DE BENIFAYÓ (José Maria Sanchis Mompó) religioso da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores que, oprimido pela violência dos inimigos da Igreja, foi ao encontro do Senhor. (1936)
Em Fuente del Fresno, Ciudad Real, Espanha, os beatos VÍTOR CHUMILLAS FERNÁNDEZ presbitero e 19 companheiros MARTINHO LOZANO TELLO, JULIÃO NAVIO COLADO, DOMINGOS ALONSO DE FRUTOS, BENIGNO PRIETO DEL POZO, ÂNGELO HERNÁNDEZ-RANERA DE DIEGO, presbíteros; VICENTE MAJADAS MÁLAGA, VALENTIM DIEZ SERNA, TIAGO MATÉ CALZADA, SATURNINO RIO ROJO, RAIMUNDO TEJADO LIBRADO, MARCELINO OVEJERO GÓMEZ, JOSÉ DE VEGA PEDRAZA, JOSÉ ÃLVAREZ RODRÍGUEZ, FREDERICO HERRERA BERMEJO, FÉLIX MAROTO MORENO, ANTÓNIO RODRIGO ANTÓN, ANDRÉ MAJADAS MÁLAGA, ANASTÁSIO GONZÁLEZ RODRÍGUEZ, AFONSO SÁNCHEZ HERNÁNDEZ-RANERA, religiosos, mártires, da Ordem dos Frades Menores. (1939)
SERENA DE ROMA, Santa
Fino alla precedente edizione del ‘Martyrologium Romanum’, s. Serena, presunta sposa dell’imperatore Diocleziano (243-313) era inserita come celebrazione al 16 agosto, come in precedenza l’aveva inserita Adone († 875) arcivescovo di Vienne, nel suo ‘Martirologio’ e di seguito nei Martirologi successivi, fino al ‘Romano’ sopra citato.
Nell’odierna edizione, essa non è più menzionata, il perché scaturisce dalla grande incertezza che la riguarda come sposa di Diocleziano, infatti Lattanzio (Lucio Cecilio, III-IV sec.) scrittore latino cristiano che visse al tempo ed alla corte di Diocleziano, afferma nel suo “De mortibus persecutorem” che la moglie e la figlia si chiamavano Prisca e Valeria e che furono costrette a fare riti pagani.
Mentre i leggendari “Atti” di s. Marcello e di santa Susanna, parlano invece di un’imperatrice di nome Serena, moglie di Diocleziano, che intervenne per difendere i cristiani dalla persecuzione scatenata dal marito, la decima e la più violenta. Evidentemente il suo intervento fu proficuo, riguardo il termine della persecuzione, perché nel 305 Diocleziano abdicò e si ritirò a Spalato.
Probabilmente dall’antichità, venne considerata per questo, una figura santa da venerare, senz’altro con evidente esagerazione.
Desejo a todos os meus leitores
UM BOM ANO DE 2016
Nº 2848 - (229 - 2016)
16 DE AGOSTO DE 2016
SANTOS DE CADA DIA
8º A N O
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
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Comemorar e lembrar os
Santos de Cada Dia
é dever de todo o católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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ESTEVÃO, Rei da Hungria, Santo
Santo ESTÊVÃO, rei da Hungria que, renascido pelo Baptismo e tendo recebido do papa Silvestre II a coroa do reino, impulsionou a propagação da f´de cristã entre os Húngaros, organizou a Igreja no seu reino e dotou-a de bens e mosteiros, foi justo e pacifico no governo dos seus súbditos, até que, em Alba Régia, hoje Szekesfehérvar, no dia da Assunção, a sua alma subiu ao Céu. (1038)
ARSÁCIO DE NICOMÉDIA, Santo
Comemoração de Santo ARSÁCIO que, no tempo do imperador Licínio professou a fé cristã e, deixando a vida militar se retirou para a solidão em Nicomédia; finalmente vaticinando a iminente destruição da cidade, enquanto orava entregou o seu espírito a Deus. (358)
TEODORO DE OCTODURO, Santo
Em Sion, Valais, Helvécia hoje Suíça, São TEODORO primeiro bispo desta cidade que, seguindo o exemplo de Santo AMBRÓSIO defendeu a fé católica contra os arianos e recebeu com honras solenes as relíquias dos mártires de Agauno. (358)
ARMAGILO, Santo
ARMAGILO, Santo
Na Bretanha Menor, França, Santo ARMAGILO eremita. (séc. VI)
FRAMBALDO, Santo
Em Le Mans, na Gália hoje França, São FRAMBALDO monge, que seguiu ora a vida solitária ora a vida cenobítica. (650)
RODOLFO DE LA FUSTAIE, Santo
Na floresta de Rennes, na Bretanha Menor, França, o Beato RODOLFO DE LA FUSTAUIE presbitero fundador do mosteiro de São SULPÍCIO. (1129)
LOURENÇO (Lorigado) de Subiaco, Santo
Em Subiaco, no Lácio, Itália, o beato LOURENÇO chamado Lorigado que, tendo matado um homem acidentalmente decidiu expiar a sua pena com extrema austeridade e penitência, vivendo solitariamente na caverna de um monte. (1243)
ROQUE, Santo
Na Lombardia, Itália, São ROQUE que, nascido em Montpellier no Languedoc, França, adquiriu fama de santidade com a sua piedosa peregrinação através da Itália, cuidando os afectados pela peste. (1379)
ÂNGELO AGOSTINHO MAZZINGHI, Beato
Em Florença, Etrúria, hoje Toscana, Itália, o Beato ÂNGELO AGOSTINHO MAZZINGHI presbitero da Ordem dos Carmelitas. (1438)
MELCHIOR KUMAGAI MOTONAO, Beato
Em Hagi, no Japão, o Beato MELCHIOR KUMAGAI MOTONAO pai de família e mártir. (1605)
JOÃO DE SANTA MARTA, Beato
Em Kioto, Japão, o beato JOÃO DE SANTA MARTA presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir que, enquanto ia conduzido ao suplício, pregava ao povo e cantava o salmo «Laudate Dóminum, omnes gentes» (Louvai o Senhor, todas as nações). (1618)
SIMÃO BOKUZAI KYOTA, MADALENA BOKUSAI KYOTA, TOMÉ GENGORO, MARIA GENGORO e TIAGO GENGORO, Beatos
Em Kokura, Japão, os beatos mártires SIMÃO BOKUSAI KYOTA catequista e MADALENA BOKUZAI KYOTA sua esposa, TOMÉ GENGORO e MARIA, também esposos e TIAGO filho destes, ainda criança que, por ordem do governador Yetsundo, foram todos crucificados de cabeça para baixo em ódio ao nome de Cristo. (1620)
JOÃO BAPTISTA MENESTREL, Beato
Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, França, o beato JOÃO BAPTISTA MÉNESTREL, presbitero e mártir que, durante a Revolução Francesa foi condenado à galera por causa do seu sacerdócio e, infectado por chagas putrefactas consumou o seu martírio. (1794)
ROSA FAN HUI, Santa
Em Fanjiazhuang, Wujiao, no Hebei, China, Santa ROSA FAN HUI virgem e mártir, que na perseguição desencadeada pela seita dos Yihetuan, espancada e cheia de feridas, foi lançada ao rio ainda com vida. (1900)
PETRA DE SÃO JOSÉ (Ana Josefa Pérez Florido), Beata
Em Barcelona, Espanha, a Beata PETRA DE SÃO JOSÉ (Ana Josefa Pérez Florido) virgem que se dedicou diligentemente à assistência dos anciãos abandonados e fundou a Congregação das Irmãs Mães dos Desamparados. (1906)
PLÁCIDO GARCÍA GILABER, Beato
Em Dénia, Alicante, Espanha, o Beato PLÁCIDO GARCÍA GILABER religioso da Ordem dos Frades menores e mártir, que consumou egregiamente o seu combate por Cristo. (1936)
HENRIQUE GARCÍA BELTRAN, Beato
Em Benicassim, Castellón, Espanha, o Beato HENRIQUE GARCÍA BELTRAN diácono da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que pelo martírio se tornou participante na vitória de Cristo. (1936)
GABRIEL MARIA DE BENIFAYÓ
(José Maria Sanchis Mompó), beato
Em Picassent, Valência, Espanha o beato GABRIEL MARIA DE BENIFAYÓ (José Maria Sanchis Mompó) religioso da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores que, oprimido pela violência dos inimigos da Igreja, foi ao encontro do Senhor. (1936)
ANTÓNIO RODRÍGUEZ BLANCO, Beato
Em Pozoblanco, Córdova, Espanha, o Beato ANTÓNIO RODRÍGUEZ BLANCO presbitero da diocese de Córdova e mártir. (1936)
VÍTOR CHUMILLAS FERNÁNDEZ e
19 companheiros MARTINHO LOZANO TELLO, JULIÃO NAVIO COLADO, DOMINGOS ALONSO DE FRUTOS, BENIGNO PRIETO DEL POZO, ÂNGELO HERNÁNDEZ-RANERA DE DIEGO, presbíteros; VICENTE MAJADAS MÁLAGA, VALENTIM DIEZ SERNA, TIAGO MATÉ CALZADA, SATURNINO RIO ROJO, RAIMUNDO TEJADO LIBRADO, MARCELINO OVEJERO GÓMEZ, JOSÉ DE VEGA PEDRAZA, JOSÉ ÃLVAREZ RODRÍGUEZ, FREDERICO HERRERA BERMEJO, FÉLIX MAROTO MORENO, ANTÓNIO RODRIGO ANTÓN, ANDRÉ MAJADAS MÁLAGA, ANASTÁSIO GONZÁLEZ RODRÍGUEZ, AFONSO SÁNCHEZ HERNÁNDEZ-RANERA, beatos
19 companheiros MARTINHO LOZANO TELLO, JULIÃO NAVIO COLADO, DOMINGOS ALONSO DE FRUTOS, BENIGNO PRIETO DEL POZO, ÂNGELO HERNÁNDEZ-RANERA DE DIEGO, presbíteros; VICENTE MAJADAS MÁLAGA, VALENTIM DIEZ SERNA, TIAGO MATÉ CALZADA, SATURNINO RIO ROJO, RAIMUNDO TEJADO LIBRADO, MARCELINO OVEJERO GÓMEZ, JOSÉ DE VEGA PEDRAZA, JOSÉ ÃLVAREZ RODRÍGUEZ, FREDERICO HERRERA BERMEJO, FÉLIX MAROTO MORENO, ANTÓNIO RODRIGO ANTÓN, ANDRÉ MAJADAS MÁLAGA, ANASTÁSIO GONZÁLEZ RODRÍGUEZ, AFONSO SÁNCHEZ HERNÁNDEZ-RANERA, beatos
Em Fuente del Fresno, Ciudad Real, Espanha, os beatos VÍTOR CHUMILLAS FERNÁNDEZ presbitero e 19 companheiros MARTINHO LOZANO TELLO, JULIÃO NAVIO COLADO, DOMINGOS ALONSO DE FRUTOS, BENIGNO PRIETO DEL POZO, ÂNGELO HERNÁNDEZ-RANERA DE DIEGO, presbíteros; VICENTE MAJADAS MÁLAGA, VALENTIM DIEZ SERNA, TIAGO MATÉ CALZADA, SATURNINO RIO ROJO, RAIMUNDO TEJADO LIBRADO, MARCELINO OVEJERO GÓMEZ, JOSÉ DE VEGA PEDRAZA, JOSÉ ÃLVAREZ RODRÍGUEZ, FREDERICO HERRERA BERMEJO, FÉLIX MAROTO MORENO, ANTÓNIO RODRIGO ANTÓN, ANDRÉ MAJADAS MÁLAGA, ANASTÁSIO GONZÁLEZ RODRÍGUEZ, AFONSO SÁNCHEZ HERNÁNDEZ-RANERA, religiosos, mártires, da Ordem dos Frades Menores. (1939)
... E AINDA ...
Fino alla precedente edizione del ‘Martyrologium Romanum’, s. Serena, presunta sposa dell’imperatore Diocleziano (243-313) era inserita come celebrazione al 16 agosto, come in precedenza l’aveva inserita Adone († 875) arcivescovo di Vienne, nel suo ‘Martirologio’ e di seguito nei Martirologi successivi, fino al ‘Romano’ sopra citato.
Nell’odierna edizione, essa non è più menzionata, il perché scaturisce dalla grande incertezza che la riguarda come sposa di Diocleziano, infatti Lattanzio (Lucio Cecilio, III-IV sec.) scrittore latino cristiano che visse al tempo ed alla corte di Diocleziano, afferma nel suo “De mortibus persecutorem” che la moglie e la figlia si chiamavano Prisca e Valeria e che furono costrette a fare riti pagani.
Mentre i leggendari “Atti” di s. Marcello e di santa Susanna, parlano invece di un’imperatrice di nome Serena, moglie di Diocleziano, che intervenne per difendere i cristiani dalla persecuzione scatenata dal marito, la decima e la più violenta. Evidentemente il suo intervento fu proficuo, riguardo il termine della persecuzione, perché nel 305 Diocleziano abdicò e si ritirò a Spalato.
Probabilmente dall’antichità, venne considerata per questo, una figura santa da venerare, senz’altro con evidente esagerazione.
HUGOLINA DE VERCÉLLI, Santa
Il primo biografo di S. Ugolina, che scrisse subito dopo la sua morte, fu il confessore domenicano Padre Valentino. Queste importanti memorie, già introvabili nel ‘700, sono citate dal francescano Ludovico della Croce che, consultandole, scrisse a metà del ‘600 quella che è oggi la biografia più antica. Purtroppo l’opera ha principalmente lo scopo di tramandare le virtù e non le notizie storiche su questa santa, la cui vita è simile ad altre figure sorte nel Medioevo a imitazione degli anacoreti orientali.
Ugolina nacque a Vercelli nel 1239, nella nobile e ricca famiglia De Cassami (o De Cassinis, secondo studi recenti). La sua venuta al mondo fu una grazia per i pii genitori che videro in lei, figlia unica, un dono prezioso e la circondarono di cure premurose. A soli dieci anni esercitava mirabilmente la carità verso il prossimo, la pratica costante della preghiera personale e comunitaria, la perfetta adesione agli insegnamenti dei genitori. Un grande amore aveva per i pellegrini, a quei tempi numerosi. Quando veniva a conoscenza che la meta era la Terra Santa la sollecitudine diveniva particolare, dava loro viveri e denaro per il viaggio.
La prima grande prova per la giovane arrivò quando aveva solo quattordici anni: morì colei che l’aveva generata fisicamente e che aveva formato il suo spirito secondo i più nobili sentimenti cristiani. Rimase dunque col padre che, purtroppo, solo per poco tempo frenò l’impulso di sedurla. Il più orrendo dei crimini familiari stava quindi per consumarsi, in quella casa un tempo felice. Il Signore non abbandonò Ugolina che, con le buone maniere e soprattutto con la preghiera, riuscì a ricondurre il padre sulla retta via. L’equilibrio familiare era però compromesso e Ugolina maturò la vocazione che già sentiva nel cuore. Unica confidente era una donna di nome Libera, a cui manifestò il desiderio di servire Cristo con la preghiera, vivendo ritirata dal mondo. Questa le disse di meditare a fondo la decisione, aspettando un segno celeste. Ugolina decise che avrebbe messo in atto la fuga nel momento in cui il padre si fosse assentato per affari e ciò avvenne proprio il giorno seguente, quando il genitore si recò a Torino. Indossati abiti maschili e un cappuccio, la fanciulla lasciò il palazzo. La straordinaria e pericolosa ispirazione la condusse verso un bosco, distante un miglio dalla città, dove sorgeva la cappella di S. Maria di Betlemme. Vi era a fianco la cella, ormai vuota, di un eremita di nome Favorino che, di ritorno dalla Terra Santa, aveva costruito quel romitorio per vivervi santamente. Ugolina decise che sarebbe stata la sua nuova dimora. Per quarantasette anni, facendo credere di essere un uomo di nome Ugone, visse con lo stretto necessario, in preghiera, tra intensi colloqui con Dio e penitenze per combattere le tentazioni che certo non mancarono.
La distanza dalla città era comunque breve e quindi la cappella divenne un punto di riferimento per tutto il territorio circostante, luogo di orazione, di conforto, di consiglio, per persone di differenti ceti sociali. Ugolina comunicava, senza mostrare il volto, attraverso una finestrella. Solo il confessore e la confidente Libera sapevano chi realmente fosse quell’anacoreta. L’antico biografo ci tramanda un fatto singolare. Una povera vedova di Vercelli, pesantemente vessata dal Procuratore malvagio della città, chiese aiuto ad Ugolina che eccezionalmente la fece entrare nella propria cella. Alla mezzanotte del giorno seguente, nella cappella a fianco, un angelo le confortò dicendo loro che il persecutore avrebbe pagato per le sue malefatte. Da lì a poco fu difatti condannato. La donna mantenne il segreto, andando poi ogni giorno a trovarla. Trascorsero così molti anni, fino a quando il fisico di Ugolina andò declinando: disturbi allo stomaco e febbri la costrinsero a letto. Qualche giorno prima della morte chiamò il Padre Valentino per la confessione generale e la Santa Comunione. Morì il 16 agosto del 1300.
La notizia si diffuse rapidamente per la città. Il sacerdote andò dal Vescovo, Aimone di Challant, che era già informato dei fatti. In processione solenne, col clero e il popolo, volle renderle omaggio. Ugolina, su un povero giaciglio, riposava nella pace del Signore, col costato del Crocifisso, che teneva tra le mani, appoggiato alla bocca. Il Vescovo, commosso, si inginocchiò baciandole le mani. Tutto il popolo sfilò davanti alla salma, scoprendo finalmente che era la figlia del ricco De Cassami. Secondo il suo volere fu sepolta nella cella, poi, successivamente, in chiesa. La tomba divenne meta di pellegrini, sovente miracolati. Fu santa a furor di popolo, con festa l’8 di agosto. Nel 1453 i Francescani eressero a fianco della chiesa un importante convento, detto S. Maria di Billiemme (da Betlemme), perdurando la devozione verso la santa. La reliquia del cranio fu autenticata dal vescovo Mons. D’Angennes il 26 giugno 1832. Ai tempi delle soppressioni napoleoniche degli ordini religiosi fu tenuta, per breve tempo, da una pia persona, poi pervenne al Capitolo Metropolitano e infine ricollocata in chiesa.
La cappella, con le sue volte a vela, fu pregevolmente affrescata nel secolo XVI, mentre la cella venne distrutta nell’assedio del 1704. Nell’800 a Billiemme sorse il cimitero cittadino.
Nel 1996 la secolare presenza dei Francescani cessò, subentrando i Padri Marianisti.
PREGHIERA
O ammirabile Ugolina
che, decisa a imitare l’immagine di Gesù Cristo,
ti applicasti nel povero eremo di Billiemme ai rigori della penitenza,
alle veglie in preghiera, ai digiuni,
alla macerazione della tua carne innocente,
all’orazione fino ad ottenere un’intima unione con Dio,
ottienici la grazia di vincere, con l’esercizio della mortificazione,
le nostre passioni e di sapere gustare le gioie dell’amicizia con Dio.
Amen.
Il primo biografo di S. Ugolina, che scrisse subito dopo la sua morte, fu il confessore domenicano Padre Valentino. Queste importanti memorie, già introvabili nel ‘700, sono citate dal francescano Ludovico della Croce che, consultandole, scrisse a metà del ‘600 quella che è oggi la biografia più antica. Purtroppo l’opera ha principalmente lo scopo di tramandare le virtù e non le notizie storiche su questa santa, la cui vita è simile ad altre figure sorte nel Medioevo a imitazione degli anacoreti orientali.
Ugolina nacque a Vercelli nel 1239, nella nobile e ricca famiglia De Cassami (o De Cassinis, secondo studi recenti). La sua venuta al mondo fu una grazia per i pii genitori che videro in lei, figlia unica, un dono prezioso e la circondarono di cure premurose. A soli dieci anni esercitava mirabilmente la carità verso il prossimo, la pratica costante della preghiera personale e comunitaria, la perfetta adesione agli insegnamenti dei genitori. Un grande amore aveva per i pellegrini, a quei tempi numerosi. Quando veniva a conoscenza che la meta era la Terra Santa la sollecitudine diveniva particolare, dava loro viveri e denaro per il viaggio.
La prima grande prova per la giovane arrivò quando aveva solo quattordici anni: morì colei che l’aveva generata fisicamente e che aveva formato il suo spirito secondo i più nobili sentimenti cristiani. Rimase dunque col padre che, purtroppo, solo per poco tempo frenò l’impulso di sedurla. Il più orrendo dei crimini familiari stava quindi per consumarsi, in quella casa un tempo felice. Il Signore non abbandonò Ugolina che, con le buone maniere e soprattutto con la preghiera, riuscì a ricondurre il padre sulla retta via. L’equilibrio familiare era però compromesso e Ugolina maturò la vocazione che già sentiva nel cuore. Unica confidente era una donna di nome Libera, a cui manifestò il desiderio di servire Cristo con la preghiera, vivendo ritirata dal mondo. Questa le disse di meditare a fondo la decisione, aspettando un segno celeste. Ugolina decise che avrebbe messo in atto la fuga nel momento in cui il padre si fosse assentato per affari e ciò avvenne proprio il giorno seguente, quando il genitore si recò a Torino. Indossati abiti maschili e un cappuccio, la fanciulla lasciò il palazzo. La straordinaria e pericolosa ispirazione la condusse verso un bosco, distante un miglio dalla città, dove sorgeva la cappella di S. Maria di Betlemme. Vi era a fianco la cella, ormai vuota, di un eremita di nome Favorino che, di ritorno dalla Terra Santa, aveva costruito quel romitorio per vivervi santamente. Ugolina decise che sarebbe stata la sua nuova dimora. Per quarantasette anni, facendo credere di essere un uomo di nome Ugone, visse con lo stretto necessario, in preghiera, tra intensi colloqui con Dio e penitenze per combattere le tentazioni che certo non mancarono.
La distanza dalla città era comunque breve e quindi la cappella divenne un punto di riferimento per tutto il territorio circostante, luogo di orazione, di conforto, di consiglio, per persone di differenti ceti sociali. Ugolina comunicava, senza mostrare il volto, attraverso una finestrella. Solo il confessore e la confidente Libera sapevano chi realmente fosse quell’anacoreta. L’antico biografo ci tramanda un fatto singolare. Una povera vedova di Vercelli, pesantemente vessata dal Procuratore malvagio della città, chiese aiuto ad Ugolina che eccezionalmente la fece entrare nella propria cella. Alla mezzanotte del giorno seguente, nella cappella a fianco, un angelo le confortò dicendo loro che il persecutore avrebbe pagato per le sue malefatte. Da lì a poco fu difatti condannato. La donna mantenne il segreto, andando poi ogni giorno a trovarla. Trascorsero così molti anni, fino a quando il fisico di Ugolina andò declinando: disturbi allo stomaco e febbri la costrinsero a letto. Qualche giorno prima della morte chiamò il Padre Valentino per la confessione generale e la Santa Comunione. Morì il 16 agosto del 1300.
La notizia si diffuse rapidamente per la città. Il sacerdote andò dal Vescovo, Aimone di Challant, che era già informato dei fatti. In processione solenne, col clero e il popolo, volle renderle omaggio. Ugolina, su un povero giaciglio, riposava nella pace del Signore, col costato del Crocifisso, che teneva tra le mani, appoggiato alla bocca. Il Vescovo, commosso, si inginocchiò baciandole le mani. Tutto il popolo sfilò davanti alla salma, scoprendo finalmente che era la figlia del ricco De Cassami. Secondo il suo volere fu sepolta nella cella, poi, successivamente, in chiesa. La tomba divenne meta di pellegrini, sovente miracolati. Fu santa a furor di popolo, con festa l’8 di agosto. Nel 1453 i Francescani eressero a fianco della chiesa un importante convento, detto S. Maria di Billiemme (da Betlemme), perdurando la devozione verso la santa. La reliquia del cranio fu autenticata dal vescovo Mons. D’Angennes il 26 giugno 1832. Ai tempi delle soppressioni napoleoniche degli ordini religiosi fu tenuta, per breve tempo, da una pia persona, poi pervenne al Capitolo Metropolitano e infine ricollocata in chiesa.
La cappella, con le sue volte a vela, fu pregevolmente affrescata nel secolo XVI, mentre la cella venne distrutta nell’assedio del 1704. Nell’800 a Billiemme sorse il cimitero cittadino.
Nel 1996 la secolare presenza dei Francescani cessò, subentrando i Padri Marianisti.
PREGHIERA
O ammirabile Ugolina
che, decisa a imitare l’immagine di Gesù Cristo,
ti applicasti nel povero eremo di Billiemme ai rigori della penitenza,
alle veglie in preghiera, ai digiuni,
alla macerazione della tua carne innocente,
all’orazione fino ad ottenere un’intima unione con Dio,
ottienici la grazia di vincere, con l’esercizio della mortificazione,
le nostre passioni e di sapere gustare le gioie dell’amicizia con Dio.
Amen.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
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Blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos) - http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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