segunda-feira, 4 de março de 2019

Nº 3 7 6 7 - SÉRIE DE 2019 - (063) - SANTOS DE CADA DIA - 4 DE MARÇO DE 2019 - Nº 117 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 6 7


Série - 2019 - (nº 0  6  3)


4 de MARÇO de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 1 7

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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Lúcio I, Santo

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Um dos ilustres presbiteros que seguiram o santo Papa, São CORNÉLIO no desterro de Civita Vécchia, foi LÚCIO, romano. Tendo CORNÉLIO falecido neste desterro no ano de 253, foi LÚCIO chamado a suceder-lhe na Cátedra de São PEDRO. E, pouco depois foi-lhe possível ficar a residir em Roma.
São CIPRIANO felicitou-o por carta. E noutra missiva escreveu que São LÚCIO e seu predecessor "foram cheios do Espírito Santo e mártires gloriosos do Senhor". Realmente, limitando-nos a LÚCIO diremos que se notabilizou muito na promoção da piedade, a defesa da fé até ao sangue, em promover a unidade e em destruir os restos do cisma de Novaciano. Mas foi muito breve o seu papado.
Por último, foi o nosso Santo coroado com o martírio; e quando o conduziam para ele, encomendou a Igreja e os fieis dela a seu arcediago, ESTEVÃO, que lhe veio a suceder no Pontificado. Descansou no Senhor no dia 4 de Março do ano de 254, sendo sepultado no cemitério de CALISTO.



Casimiro, Santo




São CASIMIRO filho do rei da Polónia, que foi um principe insigne no zelo pela fé, na castidade e na penitência, na benignidade para com os pobres e na piedosa veneração da Sagrada Eucaristia e da bem-aventurada Virgem Maria, e, ainda jovem , vítima da tuberculose, na cidade de Grodno, perto de Vilna, na Lituânia, hoje na Bielorrússia, descansou piedosamente no Senhor. (1484)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Entre os filhos de Casimiro IV, rei da Polónia e granduque da Lituânia, e sua esposa Isabel de Áustria, CASIMIRO foi o terceiro, tendo nascido em 1458. Teve como preceptor João Dugloss, bispo de Lemberg, e, embora tivesse mostrado boa aptidão para o estudo e conscienciosa aplicação, foram sobretudo as lições espirituais que ele aproveitou.
Deu desde muito cedo a impressão de pretender seguir o caminho da santidade, manifestando-se indiferente às honras e prazeres, vigiando os sentidos, chorando ao meditar nos sofrimentos do Senhor e encontrando toda a sua felicidade na oração. Graças a um servo discreto, foi-lhe possível, sem despertar atenções, pôr em prática a as suas penitências predilectas, como, por exemplo, dormir no chão junto dum leito confortável, trazer cilícios e passar noites ajoelhado diante da porta das igrejas.
Casimiro IV, que pusera o seu primogénito no trono da Boémia, quis dar ao terceiro o trono da Hungria. Tendo-lhe garantido que Matias Corvino (1490), rei deste país, estava destituído de quem o apoiasse, enviou-o à frente dum exército para o acabar de destronar. Mas, ao chegar o principezinho à fronteira húngara, deparou com o exército do rei Matias. Concluiu então que a empresa em que o tinham comprometido era injusta e, satisfeito por ter de renunciar a ela, retirou-se durante três meses para o castelo de Golzki, não só para não ter de aparecer diante do pai, mas também, como dizia, para expiar as suas faltas.
De 1479 a 1483 teve de governar a Polónia, na ausência do pai, ocupado então na Lituânia. Tentaram nessa altura levá-lo a desposar a filha do imperador da Alemanha mas CASIMIRO recusou, para se manter fiel ao voto de continência que tinha feito. Já antes os médicos o tinham aconselhado a casar-se, assegurando-lhe que seria bom para se libertar da tísica que o ia consumindo.
Veio a morrer no dia 4 de Março de 1484, tendo apenas vinte e três anos e meio. Foi canonizado em 1522 e declarado patrono da Polónia em 1602. A seu pedido foi sepultado levando consigo o hino Omni die dic Mariae, que tantas vezes rezara em vida. É do teor seguinte:

«Não deixes passar, ó minha alma, dia algum sem render os teus respeitos a Maria; soleniza com devoção as suas festas, celebra as suas assombrosas virtudes.
Admira a sua grandeza e a sua elevação sobre todas as criaturas; não cesses de publicar a dita que teve de ser Mãe de Deus sem deixar de ser Virgem.
Honra-a como tua Rainha, para que te alcance o perdão dos pecados invoca-a como tua boa Mãe, e não permitirá que sejas arrastado pela torrente das paixões.
Ainda que sei muito bem que Maria está acima de todo o louvor, também sei que é impiedade, que é loucura deixar de a louvar.
Ela deve ser singularmente amada e exaltada por todos os homens; e não deveríamos jamais cessar de louvá-la, bendizê-la e invocá-la.
Virgem Santa, ornamento e glória do vosso sexo, vós sois reverenciada em toda a terra, e estais colocada tão elevadamente no céu.
Dignai-vos ouvir as orações dos que se gloriam em cantar os vossos louvores, alcançai-nos o perdão dos nossos pecados, e fazei-nos dignos da felicidade eterna.
Deus vos salve, Virgem e Mãe, pois por vós se nos abriram , a nós miseráveis, as portas do céu, por vós a quem a antiga serpente não pode morder nem enganar.
Depois de Deus, ninguém teve maior parte que vós na nossa redenção; por isso pomos em vós toda a nossa confiança, e esperamos por vossa santa intercessão que não nos há-de tocar a infeliz sorte dos réprobos.
Livrai-me desse lado de fogo, onde se padecem todos os tormentos, e obtende-me por vossas orações um lugar na estância feliz dos bem-aventurados.
Alcançai-me pureza inalterável, modéstia que edifique, doçura universal, devoção constante, prudência verdadeira, coração sem artificio e espírito recto.
Desterrai do meu coração todo o sentimento de aversão ou tibieza; acendei nele uma caridade perfeita; extingui todo o sentimento, toda a inclinação de concupiscência; consegui-me a perseverança final, e que eu encontre em vós toda a assistência necessária contra os inimigos da minha eterna salvação».





Humberto III de Saboia, Beato







Em Chambéry, na Saboia, hoje França, o Beato HUMBERTO III conde de Saboia que, constrangido a abandonar o claustro para presidir à governação civil, praticou fervorosamente a vida monástica, à qual pouco tempo depois regressou. (1188)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


HUMBERTO III, filho de Amadeu III, conde de Saboia e de Matilde de Viena, nasceu em 1136; teve de tomar o governo do condado aos treze anos, quando o pai lhe morreu em Nicósia, no regresso da terra Santa. Tomou, como guias e presidente do seu conselho, o Beato AMADEU bispo de Lausana; sob esta santa direcção, soube juntar ao mesmo tempo a arte de governar e a de santificar-se. Um dos seus primeiros cuidados foi restituir à abadia de São MAURÍCIO as somas que o pai tomara, como emprestadas, para a cruzada.
Fazia um retiro na abadia de Haute-Combe quando o delfim do Vienense veio cercar a cidade de Montmélian. Sem perder tempo, HUMBERTO pôs-se à frente das suas tropas, venceu o agressor e depois entrou em Haute-Combe, para agradecer a Deus a graça e terminar o seu retiro espiritual. A fama da sua sabedoria, probidade e das outras virtudes espalhou-se bem para além dos limites dos seus estados; recebeu numerosos testemunhos de estima e da confiança dos seus contemporâneos.

Tendo perdido a sua segunda mulher, de quem tivera uma filha, HUMBERTO resolveu tomar o hábito monástico na abadia de Haute-Combe para se preparar para o julgamento de Deus com as austeras observâncias da vida religiosa. Mas os barões sabonianos, ameaçados de cair sob o domínio dum principe estrangeiro, obrigaram-no a sair do claustro, a desposar em terceira núpcias uma filha de Gerardo, conde da Borgonha, que lhe deu um filho e sucessor. Grande pela fé, bondade e coragem, HUMBERTO morreu em Chambéry, a 4 de Março de 1189.
O seu culto imemorial foi aprovado por GREGÓRIO XVI em 1836.



FÓCIO, ARQUELAU e QUIRINO e mais 17 mártires, Santos

Mártires na Nicomédia - Bitínia hoje Izmit - Turquia  -. (séc III)


BASINO, Santo

Bispo descendente de família nobre do reino da Austrásia que foi primeiro monge e depois abade de São MAXIMINO DE TRÉVERIS e elevado à dignidade episcopal fundou o mosteiro de Ephternach com Santa IRMINA - Tréveris - Renânia da Austrásia - hoje Alemanha - (705)


APIANO, Santo

Monge do mosteiro em Pavia, foi depois Eremita - Comáquio - Emília-Romagna - Itália - (séc. VIII)


PEDRO, Santo

Primeiro foi monge, depois Bispo de Policastro e voltou ao mosteiro de Cava d'Tirréni onde passou a ser Abade - Campânia - Itália - (1123)




CRISTÓVÃO BALES, ALEXANDRE BLAKE e 
NICOLAU HORNER, Beatos

Presbiteros e mártires  -  Londres - Inglaterra - (1590)



MARIA LUÍSA 
(Isabel de Lamoignon Molé de Champlatreux), Beata

Viúva e fundadora das Irmãs da caridade de São Luís - Vannes - Bretanha - França - (1825)

JOSÉ ANTÓNIO FARINA,  Beato

Bispo e fundador  e fundador do Instituto das Irmãs Mestras de Santa Doroteia Filhas dos Sagrados Corações - Vicenza - Itália - (1888)

ROBERTO SPISKE, Beato

Presbitero diocesano e fundador da Congregação das Irmãs de Santa Edwiges - Wroclaw  -  Polónia - (1888)

MIECISLAU BOHATKIEWICZ, LADISLAU MACKOWIAK e ESTANISLAU PYRTEK, Beatos

Presbiteros e Mártires - Berezwecz - Glebokie - Polónia - (1942)

ZOLTAN LAJOS MESZLÉNYI, Beato

Bispo e Mártir - Esztergom-Budapeste - Kistarcsa - Budapeste - Hungria - (1951)


e ainda ...


DANIELE DAJANI, Beato


Gesuita albanese di nascita
Daniel Dajani nacque il 2 dicembre 1906 a Blinisht, nella pianura di Zadrine, a sud-est di Scutari in Albania. Ad appena dodici anni entrò nel Pontificio Seminario di Scutari, diretto dai padri della Compagnia di Gesù.
A 20 anni, l’8 luglio 1926, entrò nel Noviziato dei Gesuiti a Gorizia, poi studiò filosofia dal 1931 al 1933 a Chieri. Insegnò nel Seminario di Scutari dal 1934 al 1935, per ritornare a Chieri, dal 1937 al 1939, per studiare Teologia e ricevere, il 15 luglio 1938, l’ordinazione sacerdotale.
Nel 1940 ritornò nel Seminario di Scutari come professore e s’impegnò nell’attività pastorale della “missione volante”. Si trattava di un’attività di apostolato dedicata specialmente all’istruzione religiosa e alla riconciliazione tra i clan familiari nei paesi di montagna.
Il 2 febbraio 1942 fece la sua professione religiosa. Proseguì per tre anni nel suo compito d’insegnante e di pacificatore.

L’inizio della persecuzione
Intanto l’Albania, scossa dalla seconda guerra mondiale, era occupata dai tedeschi. Quando le truppe di Hitler si ritirarono alla fine del 1944, subentrarono al potere i partigiani comunisti comandati da EnverHoxha, che presero a mettere in atto una campagna di discredito e soprusi nei confronti dei cattolici. 
Si accanirono in maniera particolare contro i vescovi, i francescani e i Gesuiti; questi ultimi perché, attraverso l’educazione dei giovani, contribuivano alla formazione culturale delle classi dirigenti del Paese, specie nel Nord.
Padre Daniel, che avrebbe voluto proseguire con i suoi viaggi di riconciliazione, venne nominato Rettore del Seminario di Scutari,nel settembre 1945. Il suo atteggiamento sereno e la sua fermezza erano particolarmente lodati dai suoi studenti, che rassicurava soprattutto mediante le sue azioni.

L’arresto
Nel mese di dicembre uno degli studenti del Seminario, FranGaçi, morì in casa propria, dopo essere stato torturato dalla Sigurimi (la polizia segreta) e rilasciato. Il 31 dicembre, insieme a padre Giovanni Fausti, da otto mesi viceprovincialedei Gesuiti in Albania e suo predecessore come rettore, si recò nel villaggio d’origine del giovane, per una Messa di suffragio: nell’omelia, dichiarò apertamente che chiunque volesse seguire le orme diFranGaçi dovesse essere fiero di morire per la fede cristiana.
La sera stessa, appena tornati a Scutari, i due sacerdoti vennero arrestati. Padre Daniel fu tenuto in isolamento per due mesi e, anche in seguito, fu sottoposto a torture. Non si abbatté mai né si disperò, ma continuò a pensare agli altri prigionieri.

Il processo
Nel gennaio 1946, insieme ad altri prigionieri, venne sottoposto a un processo che, in realtà, aveva la conclusione già scritta. Padre Daniel, con i segni delle torture ancora visibili sul volto, rispose con fermezza alle accuse che venivano rivolte a lui e agli altri: la principale, quella di essere politicanti traditori della nazione, asserviti agli occidentali e spie del Vaticano. Ad essa si aggiungeva quella di essere i capi dell’Unione Albanese: in realtà, era lo pseudonimo con cuii seminaristi Mark Çuni e Gjergj Bici avevano firmato alcuni volantinicon cui avevano cercato di contrastare la propaganda comunista, stampati in proprio e senza farne parola con i superiori.
Sul finire del processo, uno dei giudici militari gli si rivolse per l’ultima volta: «Voi credete in Dio e in suo figlio Gesù Cristo?». Il gesuita rispose: «Io credo sin dalla mia infanzia e sono pronto a morire per rendere testimonianza della mia fede».
Con sarcasmo, l’altro replicò: «Vedremo se questo Gesù Cristo salverà la vostra testa dalla giustizia del tribunale popolare!». Il sacerdote, senza scomporsi né alzare il tono, proseguì: «Io e i miei compagni consideriamo un privilegio morire per Gesù Cristo, perché il nostro sacrificio sarà fonte di nuovi martiri della fede cristiana», aggiungendo: «Forse un giorno il popolo capirà quale errore è stato commesso». Pronunciò quindi la sua estrema difesa: «Non chiedo pietà, ma giustizia di fronte a questo tribunale».

Il martirio
Il 22 febbraio 1946 vennero lette le sentenze. Otto furono i condannati a morte per fucilazione: padre GjonShllaku, padre Giovanni Fausti, padre Daniel Dajani, i seminaristi Mark Çuni e Gjergj Bici, i laici GjeloshLulashi, FranMirakaj e QerimSadiku. Gli altri furono invece destinati al carcere, per un periodo che poteva andare dai cinque anni all’intera vita, di fatto, se avessero anche minimamente trasgredito. Per Gjergj Bici la sentenza venne poi cambiata in anni di lavori forzati, mentre FranMirakaj risulta che sia morto nel settembre 1946.
All’alba del 4 marzo, i sei rimasti furono trasportati al cimitero cattolico di Scutari, luogo della loro esecuzione. Alle 6 in punto venne dato l’ordine di fare fuoco agli otto soldati del plotone, armati di mitragliatrici. 
Padre Daniel pronunciò quindi le sue ultime parole: «Perdono tutti coloro che mi hanno fatto del male. Sono contento di poter morire da innocente piuttosto che da colpevole. Che i miei genitori offrano dei soldi a padre ZefShllaku per celebrare due Messe per me». Il grido comune dei condannati fu: «Viva Cristo Re! Viva l’Albania!».

La fama di santità e la beatificazione
La notizia del martirio di padre Daniel Dajani e dei suoi compagni si diffuse celermente in tutto il mondo cattolico, suscitando dolore e stupore. Il 31 ottobre 1947 morì un altro gesuita, il fratello laico GjonPantalia.
Poco dopo l’esecuzione dei padri Dajani e Fausti, il regime abolì le istituzioni gesuite e sciolse ufficialmente la Compagnia in Albania. Nel 1990, dopo le prime aperture alla vita religiosa, tornò una prima missione.
Nell’elenco di 38 martiri uccisi sotto il regime comunista in Albania e capeggiati dal vescovo VincençPrennushi, figurano anche padre Daniel Dajani e i suoi compagni. Sono stati tutti beatificati il 5 novembre 2016 nella piazza davanti alla cattedrale di Santo Stefano a Scutari


JOÃO (KOLE) SHLLAKU, Beato


SFrancescano di nazionalità albanese
Nikollë o Kolë (albanese per Nicola) Shllaku nacque a Scutari in Albania il 27 luglio 1907. Sin dalla scuola elementare frequentò il collegio tenuto dai Frati Minori nella sua città. Entrò come postulante del medesimo Ordine nel convento di Troshan, a quindici anni; con la professione religiosa assunse il nome di fra Gjon (in italiano Giovanni).
Venne mandato per gli studi teologici in Olanda, dove venne ordinato sacerdote nel 1931. In seguito, dal 1932 al 1936, frequentò la facoltà teologica di Lovanio, conseguendo il dottorato in Teologia.

Patriota e accademico
Rientrato a Scutari, insegnò Filosofia e Francese al liceo Illyrikum, del quale tempo prima era stato allievo a sua volta. La sua caratura intellettuale e spirituale lo rese ben presto noto tra i suoi studenti e non solo.
Con l’occupazione italiana dell’Albania, scelse la via dell’esilio in Jugoslavia. Un anno dopo rientrò in patria, assumendo la direzione della rivista «Hylli i Drites» («Stella del Mattino»). Nei suoi articoli, apertamente polemici, segnalava i rischi delle ideologie marxiste e fasciste. Ciò nonostante, invitava i suoi giovani studenti alla resistenza non violenta e a non cedere alla vendetta.
Alla morte, nel 1940, di padre Gjergj Fishta, esponente di spicco del francescanesimo albanese, padre Gjon prese il suo posto come capo morale della comunità religiosa. Organizzò quindi un ciclo di conferenze sul materialismo marxista, dove rispondeva punto per punto alle controversie, restando fedele all’insegnamento della Chiesa.

Gli inizi della persecuzione
La situazione politica albanese, intanto, cominciava a mutare con la presa del potere da parte di Enver Hoxha e con la persecuzione, sempre più palese, verso i credenti di tutte le fedi. L’accanimento era particolarmente feroce, tra i cattolici, verso i gesuiti e i francescani; questi ultimi erano tenuti di mira per i loro tentativi di consolidare l’anima popolare albanese.
Padre Gjon aveva subito intuito le mire del nuovo regime ed era stato avvisato da alcuni cattolici, aggregati ai comunisti per paura o ambizione, che il suo nome era nella lista dei sacerdoti da uccidere. Ai giovani che lo circondavano in cerca di consigli poté quindi rispondere: «Ora questo sarà il mio cammino e non sarò né il primo né l’ultimo, sfortunatamente. Preghiamo affinché Dio ci dia la forza e il coraggio per affrontare il martirio».

L’arresto e il processo
Il pretesto per metterlo a tacere si verificò quando venne scoperta l’Unione Albanese, che altro non era se non lo pseudonimo con cui due studenti del Seminario di Scutari, Mark Çuni e Gjergj Bici, avevano firmato alcuni volantini con cui avevano cercato di contrastare la propaganda comunista. Inizialmente stampati in proprio di nascosto col ciclostile del Seminario, vennero poi emessi dalla tipografia dei frati; tuttavia, nessuno dei superiori, sia gesuiti sia francescani, ne era al corrente.
Padre Gjon venne quindi arrestato durante l’inverno del 1945. Dopo settimane di torture, nel gennaio 1946, insieme ad altri prigionieri, venne sottoposto a un processo che, in realtà, aveva la conclusione già scritta.
Le accuse che gli vennero rivolte erano quella di essere a capo dell’Unione Albanese, di collaborare con la resistenza degli abitanti delle montagne a nord del Paese e di pianificare la fondazione della Democrazia Cristiana albanese. In più, si aggiungeva la presunta organizzazione del “Complotto Nero” ai danni del governo, in complicità col Vaticano, la Gran Bretagna e gli Stati Uniti.

Il martirio
Il 22 febbraio 1946 vennero lette le sentenze. Otto furono i condannati a morte per fucilazione: padre Gjon Shllaku, padre Giovanni Fausti, padre Daniel Dajani, i seminaristi Mark Çuni e Gjergj Bici, i laici Gjelosh Lulashi, Fran Mirakaj e Qerim Sadiku. Gli altri furono invece destinati al carcere, per un periodo che poteva andare dai cinque anni all’intera vita, di fatto, se avessero anche minimamente trasgredito. Per Gjergj Bici la sentenza venne poi cambiata in anni di lavori forzati, mentre Fran Mirakaj risulta che sia morto nel settembre 1946.
All’alba del 4 marzo, i sei rimasti furono trasportati al cimitero cattolico di Scutari, luogo della loro esecuzione. Alle 6 in punto venne dato l’ordine di fare fuoco agli otto soldati del plotone, armati di mitragliatrici. 
Padre Gjon pronunciò quindi le sue ultime parole: «Date il mio addio ai miei fratelli francescani e a tutti coloro che conosco e che mi conoscono». Il grido comune dei condannati fu: «Viva Cristo Re! Viva l’Albania!».

La fama di santità e la beatificazione
Con il crollo del regime e la ripresa delle attività religiose alla luce del sole, nel corso di una cerimonia organizzata il 28 febbraio 1993 dal governo democratico albanese, gli venne conferito il titolo di «martire della democrazia».
Nell’elenco di 38 martiri uccisi sotto il regime comunista in Albania e capeggiati dal vescovo Vincenç Prennushi, anche lui francescano, figurano pure padre Gjon Shllaku e i suoi compagni. Sono stati tutti beatificati il 5 novembre 2016 nella piazza davanti alla cattedrale di Santo Stefano a Scutari.


JOÃO FAUSTI, Beato


Infanzia e vocazione
Giovanni Fausti nacque a Brozzo, frazione di Marcheno, in Val Trompia (in provincia e diocesi di Brescia) il 9 ottobre 1899, primo dei dodici figli di Antonio Fausti e Maria Sigolini, genitori religiosi e inclini alla carità.
Fanciullo felice e sereno, maturò la vocazione sacerdotale e a 10 anni entrò nel Seminario di Brescia, dove ebbe come compagno di studi Giovanni Battista Montini, il futuro Beato Paolo VI. 

La chiamata alle armi e l’ordinazione sacerdotale
Verso i 18 anni, nel 1917, fu chiamato alle armi e dovette interrompere gli studi. Nel 1920, dopo aver seguito un corso all’Accademia Militare di Modena, fu mandato in servizio a Roma dove frequentò la Facoltà di Lettere presso l’Università.
Congedato nello stesso 1920 col grado di sottotenente di artiglieria, riprese gli studi presso il Pontificio Seminario Lombardo di Roma. Fu quindi ordinato sacerdote il 9 luglio 1922, laureandosi poi in teologia presso la Pontificia Università Gregoriana e in filosofia all’Accademia San Tommaso. Nel 1923 era già professore di filosofia nel Seminario di Brescia.

Nella Compagnia di Gesù
Il 30 ottobre 1924, con il permesso del suo vescovo, entrò nella Compagnia di Gesù a Gorizia. Dal 1929 al 1932 fu inviato in Albania come professore di filosofia presso il Pontificio Seminario di Scutari, affidato ai Gesuiti. Imparò celermente la difficile lingua albanese, compiendo studi approfonditi sull’Islam per poter avviare un serio e concreto dialogo fra islamici e cristiani.
Negli anni dal 1931 al 1933 scrisse una serie di articoli su questo tema, per le pagine della rivista «La Civiltà Cattolica», che furono poi raccolti e pubblicati nel volume «L’Islam nella luce del pensiero cattolico». Sempre in quest’ottica, fondò la Lega «Amici Oriente Islamico», diffusa in Italia e all’estero.

A Mantova e Gallarate
Nel 1932 fu richiamato in Italia a Mantova, come professore di filosofia e “ministro”, ovvero responsabile di quella comunità gesuitica. Lì si manifestarono i sintomi della tubercolosi, malattia di cui era già stato affetto in forma leggera quand’era in Albania. Pertanto, dall’agosto 1933 e fino al 1936, dovette sottoporsi a cure lunghe e specifiche, prima in Alto Adige e poi a Davos in Svizzera.
All’inizio del 1936 riprese l’insegnamento, questa volta alla Facoltà «Aloisianum» di Gallarate (in provincia di Varese e diocesi di Milano), dove, il 2 febbraio 1936, emise la professione solenne. A Gallarate rimase sei anni, dimostrando eminenti doti pedagogiche e intellettuali. Nello stesso periodo scrisse il volume «Teoria dell’astrazione», pubblicato postumo nel 1947.

Di nuovo in Albania
I Superiori della Compagnia di Gesù, coscienti delle sue doti e virtù, nel luglio 1942 decisero di affidargli un compito delicato e molto arduo, quello di Rettore del Pontificio Seminario di Scutari in Albania e dell’annesso Collegio Saveriano. Dopo un anno, nel 1943, trasferì i suoi incarichi a un gesuita albanese, padre Daniel Dajani. 
Si spostò poi a Tirana, dove fu impegnato a difendere ed assistere gli italiani e gli albanesi, sia cristiani che musulmani, coinvolti nella tragedia della seconda guerra mondiale. Venne pure ferito da una pallottola tedesca che colpì l’apice del polmone sano, rompendogli la clavicola.

Gli inizi della persecuzione
La situazione peggiorò ancora quando, alla fine del 1944, i tedeschi si ritirarono e i partigiani comunisti, comandati da Enver Hoxha, conquistarono il potere ed effettuarono ogni sorta di soprusi nei confronti dei cattolici.
Si accanirono in maniera particolare contro i vescovi, i francescani e i Gesuiti; questi ultimi perché, attraverso l’educazione dei giovani, contribuivano alla formazione culturale delle classi dirigenti del Paese, specie nel Nord.
Fiduciosi nella prudenza di padre Giovanni, i superiori, nel maggio 1945, lo promossero Viceprovinciale dei Gesuiti in Albania.

L’arresto e il processo 
Nel mese di dicembre uno degli studenti del Seminario, Fran Gaçi, morì in casa propria, dopo essere stato torturato dalla Sigurimi (la polizia segreta) e rilasciato. Il 31 dicembre, insieme a padre Daniel Dajani, si recò nel villaggio d’origine del giovane, per una Messa di suffragio.
La sera stessa, appena tornati a Scutari, i due sacerdoti vennero arrestati. Padre Giovanni fu tenuto in isolamento per due mesi e, anche in seguito, fu sottoposto a torture. L’accusa, non provata, che fu rivolta loro era di essere politicanti traditori della nazione, asserviti agli occidentali e spie del Vaticano, oltre che di aver favorito la formazione dell’Unione Albanese.
Si trattava in realtà dello pseudonimo con cui i seminaristi Mark Çuni e Gjergj Bici avevano firmato alcuni volantini con cui avevano cercato di contrastare la propaganda comunista, stampati in proprio e senza farne parola con i superiori.
Ogni volta che doveva passare dalla prigione al tribunale, padre Giovanni veniva pesantemente insultato. Una donna, ad esempio, si fece avanti gridando con voce rabbiosa: «Una pallottola in fronte!» e, così dicendo, gli sputò in faccia. In risposta, lui fece un cenno col capo e commentò: «Perdona, o Padre, perché non sa quello che sta facendo!».

Il martirio
Il 22 febbraio 1946 vennero lette le sentenze. Otto furono i condannati a morte per fucilazione: padre Gjon Shllaku, padre Giovanni Fausti, padre Daniel Dajani, i seminaristi Mark Çuni e Gjergj Bici, i laici Gjelosh Lulashi, Fran Mirakaj e Qerim Sadiku. Gli altri furono invece destinati al carcere, per un periodo che poteva andare dai cinque anni all’intera vita, di fatto, se avessero anche minimamente trasgredito. Per Gjergj Bici la sentenza venne poi cambiata in anni di lavori forzati, mentre Fran Mirakaj risulta che sia morto nel settembre 1946.
All’alba del 4 marzo, i sei rimasti furono trasportati al cimitero cattolico di Scutari, luogo della loro esecuzione. Alle 6 in punto venne dato l’ordine di fare fuoco agli otto soldati del plotone, armati di mitragliatrici. 
Padre Giovanni pronunciò quindi le sue ultime parole: «Sono contento di morire nell’adempimento del mio dovere. Salutatemi i fratelli gesuiti, i diaconi, i sacerdoti e l’arcivescovo». Il grido comune dei condannati fu: «Viva Cristo Re! Viva l’Albania!».

La fama di santità e la beatificazione
La notizia del martirio di padre Giovanni Fausti e dei suoi compagni si diffuse celermente in tutto il mondo cattolico, suscitando dolore e stupore. La Compagnia di Gesù, pochi anni dopo, ebbe un ulteriore martire, il fratello laico Gjon Pantalia, morto il 31 ottobre 1947.
Nell’elenco di 38 martiri uccisi sotto il regime comunista in Albania e capeggiati dal vescovo Vincenç Prennushi, figurano anche padre Giovanni Fausti e i suoi compagni. Sono stati tutti beatificati il 5 novembre 2016 nella piazza davanti alla cattedrale di Santo Stefano a Scutari.



MARCO ÇUNI, Beato

Famiglia e formazione
Mark Çuni nacque nel villaggio di Bushati, in Albania, il 30 settembre 1919. Proveniva da una famiglia che si era resa nota nella zona per il suo coraggio e il suo ardimento.
Frequentò le elementari nel suo villaggio, ma per le scuole secondarie passò a Scutari. A 18 anni divenne allievo del Collegio Saveriano di Scutari, annesso al Pontificio Seminario diocesano, entrambi retti dai Gesuiti.

I rischi del comunismo
Quando Mark era ormai molto avanti negli studi teologici, l’Albania fu occupata prima dall’esercito italiano fascista, poi da quello tedesco nazista. Alla fine del 1944, i tedeschi si ritirarono e i partigiani comunisti, comandati da Enver Hoxha, conquistarono il potere.
Gli allievi del Seminario, che avevano iniziato a temere il pericolo imminente, avevano cominciato a produrre un mensile, «Aurora consurgens», stampato in proprio con il ciclostile con cui, all’epoca, venivano riprodotti i libri di testo.
La propaganda comunista, intanto, aumentava sempre più: non passava giorno che, sulle porte delle case, comparissero volantini dai toni minacciosi, spesso distribuiti dai giovani. I seminaristi avvertirono il peggioramento della situazione e trovarono un modo insolito per reagire.

Il primo volantino
Nel mese di aprile 1945, durante una ricreazione, qualcuno lesse una poesia satirica, a firma del francescano padre Gjon Shllaku, diretta contro Tuk Jakovë, all’epoca segretario del partito comunista per la regione di Scutari. I giovani scoppiarono in una fragorosa risata: il componimento descriveva alla perfezione il clima politico in cui vivevano.
A Mark venne un’idea, che rivelò subito, sussurrandogliela all’orecchio, all’amico e collega Gjergj Bici: riprodurre la poesia su dei volantini. Gjergj aveva sottratto alle perquisizioni il ciclostile con cui veniva stampato «Aurora consurgens» e l’aveva nascosto nel laboratorio di fisica. 
Con una scusa, domandò a un altro studente, Ndoc Vata, le chiavi dell’aula: insieme a Mark, portò l’apparecchio in soffitta e lì iniziarono a riprodurre la poesia. Con l’aiuto di alcuni amici fidati, iniziarono a farla circolare: di mano in mano, procurò un certo sollievo in quei tempi critici.

L’Unione Albanese
Visto il successo, Mark e Gjergj decisero di produrre un altro volantino, poi un altro ancora. Come pseudonimo, dato che rischiavano di essere scoperti ed espulsi per aver violato le regole del Seminario, si firmarono «Bashkimi Shqiptar», ovvero «Unione Albanese».
Grazie alle vacanze estive, poi, i seminaristi che vivevano le prime esperienze pastorali, ne approfittarono per estendere ancora di più la distribuzione dei volantini ai villaggi e ai paesi di montagna. 

Le false elezioni
L’estate 1945, tuttavia, segnò anche l’inizio di voci relative a una probabile tornata elettorale. Nell’autunno successivo, Mark e Gjergj andarono al liceo Illyricum dei Frati Minori, per parlare con Zef Plluni, un lontano parente del secondo. Il loro scopo era procurarsi altri ciclostile e macchine da scrivere, perché le elezioni erano state fissate per il mese di dicembre e, nei fatti, non c’erano candidati se non per il partito comunista.
Zef era di parere contrario: pensava che, essendo giovani, nessuno li avrebbe ascoltati. Gli altri due replicarono che si dovevano affrontare i comunisti usando le loro stesse armi di propaganda, anche con l’impiego dei giovani. L’allievo francescano provò ancora a dissuaderli, ma senza verso.
Nel periodo pre-elettorale, l’Unione Albanese uscì con altri quattro o cinque volantini, distribuiti sempre nella segretezza più estrema, tramite parenti, conoscenti o altri colleghi. L’unico professore a sapere dell’organizzazione era il professore laico Gjelosh Lulashi.
Tuttavia, il 27 novembre, pochissimi giorni prima delle elezioni, uno degli studenti del Seminario, Fran Gaçi, venne arrestato, poi rilasciato: morì a casa propria, di lì a poco, a causa delle torture subite. Il 2 dicembre si tennero le prime elezioni, nient’affatto libere: c’era una sola lista e chi non andava a votare era minacciato. 

L’arresto
Cinque giorni dopo, il 7 dicembre, Mark fu arrestato, seguito da Gjergj Bici, Ndoc Vata e altri. Tutti subirono pesanti torture, volte a far rivelare loro i particolari del complotto cui erano accusati di far parte, insieme ai Gesuiti e ai Frati Minori.
La sera del 31 fu la volta del rettore, padre Daniel Dajani, e del viceprovinciale dei Gesuiti, padre Giovanni Fausti: erano appena tornati dal villaggio di Fran Gaçi, dove avevano celebrato una Messa in suo suffragio.

Il processo
Gli accusati erano portati a deporre in condizioni pietose. L’accusa principale che veniva loro rivolta era quella di essere delle spie del Vaticano e, di conseguenza, di aver tradito la propria patria.
Mark, in particolare, era stato torturato a tal punto che due guardie dovevano sorreggerlo. Il suo spirito e la sua ironia, però, erano decisamente intatti, a giudicare dalle parole che rivolse ai giudici:
«Noi seminaristi non siamo dispiaciuti e non chiediamo pietà per noi stessi perché abbiamo impiegato i mezzi di propaganda che la costituzione garantisce e che voi medesimi promuovete. Nondimeno, siamo dispiaciuti e non possiamo essere assolti dalla colpa di aver infranto le regole dell’obbedienza e di aver così implicato i nostri superiori che voi state falsamente presentando come capi della nostra organizzazione, l’Unione Albanese».

Il martirio
Il 22 febbraio 1946 vennero lette le sentenze. Otto furono i condannati a morte per fucilazione: padre Gjon Shllaku, padre Giovanni Fausti, padre Daniel Dajani, i seminaristi Mark Çuni e Gjergj Bici, i laici Gjelosh Lulashi, Fran Mirakaj e Qerim Sadiku. Gli altri furono invece destinati al carcere, per un periodo che poteva andare dai cinque anni all’intera vita, di fatto, se avessero anche minimamente trasgredito. Per Gjergj Bici la sentenza venne poi cambiata in anni di lavori forzati, mentre Fran Mirakaj risulta che sia morto nel settembre 1946.
All’alba del 4 marzo, i sei rimasti furono trasportati al cimitero cattolico di Scutari, luogo della loro esecuzione. Alle 6 in punto venne dato l’ordine di fare fuoco agli otto soldati del plotone, armati di mitragliatrici. 
Mark pronunciò quindi le sue ultime parole: «Perdono tutti coloro che mi hanno giudicato, condannato e coloro che mi stanno assassinando. Dite a mia madre che deve regalare i quindici napoleoni d’oro che devo a Ludovik Rasha». Il grido comune dei condannati fu: «Viva Cristo Re! Viva l’Albania!».

La beatificazione
Nell’elenco di 38 martiri uccisi sotto il regime comunista in Albania, capeggiati dal vescovo Vincenç Prennushi, figurano anche Mark Çuni e i cinque tra sacerdoti e laici uccisi con lui. Sono stati tutti beatificati il 5 novembre 2016 nella piazza davanti alla cattedrale di Santo Stefano a Scutari.



PAULO I ou PAULINO DE BRÉSCIA, Santo





San Paolo I o Paolino è il decimo vescovo della diocesi di Brescia. Nella serie dei vescovi di Sant’Anatalone è inserito dopo San Gaudenzio e prima di San Teofilo.
Si ritiene abbia governato la diocesi nei primi anni del V secolo.
Qualche storico afferma che fu il fratello del suo predecessore San Gaudenzio, del quale si dice “fratello non meno nello spirito che nella carne”.
Alcuni storici sbagliando completamente, lo identificarono come un chierico africano, notaio e biografo di Sant’Ambrogio.
Di lui sappiamo nulla.
Alterne vicende riguardano i suoi resti.
Si presume che il suo corpo sia sepolto inizialmente in una delle antiche basiliche della città (San Floriano, o Sant’Andrea o San Salvatore). Grazie ad un ritrovamento del 1497, sappiamo che i suoi resti sono stati traslati nella basilica di Sant’Eusebio al Goletto, fondata da San Paolo II. 
Nell’anno successivo, il 3 marzo 1498, le sue reliquie vennero traslate nuovamente e poste in san Pietro in Oliveto. Infine nel 1798 furono trasferite nella chiesa di Sant’Agata.
Nel martirologio romano non c’è il suo nome. 
La sua memoria era fissata fin dal secolo XI, nei più antichi cataloghi della città e nelle più antiche liste monastiche.
Di sicuro la sua festa ricorreva la quarta domenica dopo Pasqua insieme con i vescovi, suoi successori Adeodato, Cipriano, Paolo II e Silvino.
Nel martirologio diocesano una volta era ricordato il 3 marzo, giorno della traslazione delle sue reliquie; attualmente lo si rciorda il 4 marzo giorno della sua festa liturgica.




PLÁCIDA VIEL , Beata



Eulalia Vittoria Viel nacque il 26 settembre 1815 a Quettehou, un villaggio della Normandia. La sua numerosa famiglia, che contava undici figli, viveva discretamente e così la bambina poté studiare fino ai dodici anni, per frequentare poi una scuola di cucito. Assai timida, visse serenamente la sua adolescenza. Si distingueva per una grande religiosità, era sempre presente ai corsi di catechismo della sua parrocchia. Al momento di decidere del suo futuro, fu una cugina del padre, detta erroneamente zia, ad avere un ruolo decisivo. Si chiamava Maria ed era una delle prime compagne di S. Maria Maddalena Postel che nel 1806 aveva dato vita alle Suore delle Scuole Cristiane della Misericordia, per l´istruzione delle giovani del popolo sul modello educativo di S. Giovanni Battista de la Salle. Suor Maria combinò l´incontro tra Vittoria e la fondatrice. La giovane, che aveva appena diciotto anni, fu conquistata dal carisma della santa e dall’ambiente povero, ma felice in cui le religiose vivevano. Superato il difficile e penoso distacco familiare, soprattutto da parte del padre e del fratello maggiore, si unì alla comunità.
La casa madre della congregazione, acquistata pochi anni prima, era quanto restava dell’antica abbazia benedettina di Saint Sauver, abbandonata dai tempi della Rivoluzione Francese. Era tutto da ricostruire ma, con grande entusiasmo e con la guida straordinaria della fondatrice, quelle antiche mura tornarono ad ospitare una nuova opera del Signore. Vittoria vestì l´abito col nome di Placida. Fino al momento della professione fu di aiuto in cucina, poi le furono assegnati compiti più importanti. Frequentò corsi per perfezionare la sua istruzione e, ottenuta l´abilitazione ad insegnare, ricoprì il ruolo di maestra delle novizie e consigliera. Il ruolo che andava assumendo causò l´invidia proprio della consorella sua parente, ma Santa Maria Maddalena Postel sentiva che la giovane Placida avrebbe fatto un gran bene alla congregazione e ripose in lei una grandissima fiducia. 
Suor Placida fu inviata a Parigi col compito di reperire i fondi per il restauro della chiesa e a tale scopo non indugiò a bussare alla porta del Palazzo Reale e a quelle di vari ministri. Per quattro anni affrontò, con umiltà e per spirito di obbedienza, numerose contrarietà. Nel 1846 tornò a Saint Sauver chiamata dalla fondatrice che, quasi novantenne, era ormai allo stremo delle forze (morì il 16 luglio). Quando, nel settembre successivo, si dovette eleggere una nuova superiora, gli occhi di tutte si posarono su Suor Placida che aveva solo trentuno anni. La beata volle però portare a compimento la ricerca dei fondi per il restauro della chiesa, occupandosi solo degli affari più importanti. Quelli ordinari sarebbero stati assolti dalla parente suor Maria. La soluzione "provvisoria" durò dieci anni. Madre Placida, sempre in viaggio, si occupò principalmente del consolidamento della congregazione. Con la sua guida le suore divennero un migliaio, con oltre un centinaio di case. Non si risparmiò mai, si spostava spesso a piedi, dormendo, se necessario, all’aperto. Dava istruzioni attraverso la corrispondenza e quando tornava a casa riposava in soffitta, perché la sua stanza era occupata da suor Maria che non perdeva occasione per infliggerle prove ed umiliazioni. Terminata la raccolta dei fondi per il restauro della chiesa la parente morì, come aveva pronosticato la santa fondatrice, e Madre Maria si stabilì definitivamente a Saint Sauver. Nei trentuno anni di guida della congregazione, Madre Placida rispose alle necessità dei tempi non solo con scuole, ma anche con orfanotrofi, asili e ospedali. La morte pose fine alla sua operosa giornata terrena il 4 marzo 1877. 
Fu beatificata da Papa Pio XII il 6 maggio 1951. 



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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



BOM ANO DE 2019



  
   



   
Festa do Chocolate em Matosinhos



P O R T O





ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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