Caros Amigos
Série - 2019 - (nº 0 7 8)
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JOSÉ, Santo
Solenidade de São JOSÉ, esposo da Santíssima Virgem Maria , homem justo, da descendência de DAVID, que exerceu a missão de pai do Filho de Deus, Jesus Cristo, o qual quis ser chamado filho de JOSÉ e lhe foi submisso como um filho a seu pai. A Igreja venera com especial honra aquele que o Senhor constituiu chefe da sua família.
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
A solenidade de SÃO JOSÉ é uma das mais agradáveis para toda a alma devota e cristã. Colocada no principio da Primavera, abre o coração crente à luz e a esperança, ao mesmo tempo que no campo principiam a abrir-se as flores de amendoeira e começam as árvores e as roseiras a verdecer, novos pássaros a saltar e a inundar, com os seus trinos alegres, toda a natureza. A festa de São JOSÉ atrai hoje ao templo, ao confessionário e à mesa da comunhão muitas almas que viveram um inverno espiritual e despertam agora conscientes do seu destino eterno, das suas obrigações de criaturas de Deus.
A devoção a São JOSÉ desenvolveu-se no povo cristão seguindo leis maravilhosas, nas quais não é possível deixar de reconhecer a Providência de Deus que rege a Igreja.
Nos três primeiros séculos convinha que irradiasse com todo o esplendor, sobre o mundo idólatra, a luz da divindade do Verbo. Assim, as festas mais antigas do ano litúrgico foram as que se relacionam intimamente com o mistério da salvação e redenção, como a Páscoa., a Epifania e o Baptismo. Desaparecendo o primeiro perigo politeísta e a heresia ariana, a Igreja fixa-se com preferência em relações que existem entre a natureza divina e a natureza humana do Redentor, pessoa única, e nascem as festas da Natividade; da Apresentação no Templo e da Dormição da Virgem. Este é ,o período áureo da Mariologia, inaugurado no Concílio de Éfeso (431), e que, durante toda a Idade Média, foi fecundo inspirador de festas, procissões, basílicas e mosteiros dedicados a Nossa Senhora, Mãe de Deus, tanto assim que se uniu o culto da Virgem Maria, em íntimo desposório, com a fé católica e ficou sendo o seu distintivo característico.
Como as pinturas mais antigas cristológicas das catacumbas representam o Menino no seio de sua Mãe, assim a piedade da Igreja continua a adorá-lO nos braços de Maria Virgem. O católico sabe que a obra-mestra da criação é Ela e que a honra que se lhe tributa, redunda no Artífice divino. Saber que o mesmo Jesus, como Filho, quis honrar a Maria, e os católicos, neste culto a Maria não fazemos mais do que seguir as pisadas de respeito e amor do melhor dos filhos.
Depois da Virgem, vem aquele que, embora não tenha sido pai natural de Jesus, exerceu sobre Ele a autoridade paterna, como pai legal. Este é São JOSÉ, verdadeiro depositário da autoridade do Eterno Pai, revestido do poder eterno dentro da Sagrada Família. O Anjo dirige-se a ele em todas as ordens do céu acerca de Jesus, quanto à fugida para o Egipto, ao regresso e à imposição do nome.
O culto litúrgico de São JOSÉ acomoda-se à sua missão providencial de ser o guarda do Menino e da honra da Mãe. SÃO JOSÉ eclipsa-se em Nazaré numa noite de mais de doze séculos, até a consciência cristã possuir, com segurança e universalidade, as grandes verdades da divindade de Jesus e da virgindade perpétua de Maria. Então entra ele também no céu da Igreja como estrela de primeira grandeza, sempre ao lado de Jesus e Maria.
Os Padres da Igreja louvaram-no, sempre que o nome dele lhes veio aos lábios ou às penas, São JERÓNIMO louva a virgindade de São JOSÉ; São JOÃO CRISÓSTOMO fala com ternura das suas dores e dos seus gozos; Santo AGOSTINHO descreve-o como verdadeiro pai de Jesus, com excepção do nascer fisicamente dele.
Em Belém fala-se duma igreja dedicada em sua honra no século IV por Santa HELENA e duma festa geral a partir do século IX. No Ocidente o culto é mais tardio. No século XII e encontra-se já entre os Beneditinos; a seguir, no século XIII, os carmelitas propagam- no pela Europa. No século XV, JOÃO GERSON e São BERNARDINO DE SENA são os seus fervorosos propagandistas. No século XVI, santa TERESA DE JESUS parece ter recebido missão especial para dar a conhecer as glórias de São JOSÉ, a sua eficácia no céu e o seu patrocínio na terra. Chegou a dizer: "Não me lembro de me ter dirigido a São JOSÉ, sem que tivesse obtido tudo o que pedia". Desde então, a luz que envolve a imagem do bendito Patriarca, com o Menino ao colo e a varinha florida da sua virgindade, cresce constante, como a do Sol desde que sobe do Oriente e chega ao zénite.
A história exterior de SÃO JOSÉ é curta e simples: a de todo o bom pai de família que se deixa matar para bem da esposa e do filho. São JOSÉ pertencia à tribo de Judá e à casa de DAVID. Embora tivesse sangue de reis, tinha decaído, não sabemos como, e tinha-se estabelecido em Nazaré, aldeia escondida e pobre da Galileia. Modesto carpinteiro, o seu ofício era fazer arados de madeira, como os que ainda há pouco se usavam na Palestina, e outros utensílios rústicos da gente do campo. São JOSÉ tinha provavelmente um irmão e alguma irmã, que foram pai ou mãe daqueles a quem o Evangelho chama irmãos de Jesus.
Em Nazaré deve São JOSÉ ter conhecido MARIA jovem da sua tribo modesta como ele, espiritual e recolhida. O Espírito Santo uniu aqueles dois corações e eles amaram-se com o amor mais puro que pode haver entre criaturas de Deus. Combinaram o matrimónio e deram entre si palavra de que haviam de conservar perpétua virgindade. SÃO JOSÉ, homem bondoso, pensou unicamente na felicidade da Virgem que vivia só, sem pais nem irmãos; Deus inspirou-lhe que devia ser o amparo daquela jovem cândida e inocente.
São JOSÉ não era velho, como o representam geralmente os artistas e no-lo descrevem alguns autores antigos, inspirados nos relatos dos Apócrifos Se Maria Santíssima tinha quinze anos quando se desposou, SÃO JOSÉ andaria à volta dos vinte, ou trinta quando muito. Nos sarcófagos e nos monumentos dos quatro primeiros séculos, a figura constante de São JOSÉ é a de um jovem imberbe. Os planos de Deus sobre ele eram que fosse o sustentáculo material da Sagrada Família, o amparo da honra da Virgem, e isto exigia um homem em plena idade e forças, e não um velho. A castidade não é fruto precisamente da idade, mas da virtude e da graça, que se mostra muitas vezes mais forte nos jovens que nos anciãos.
Era ele homem justo, como observa São MATEUS, cumpridor exacto da Lei. Julgou-se obrigado a não unir-se com a Virgem. Não tinha senão dois caminhos para quebrar os desposórios: ou o legal, que prejudicava Maria; ou o privado, rompendo secretamente os seus compromissos. Escolheu este caminho, como homem bom que não quer prejudicar em nada seja quem for. Grande virtude a de São JOSÉ. O Anjo do Senhor veio em defesa de Maria e revelou a São JOSÉ o mistério. A sua esposa tinha concebido por virtude do céu. Era milagre. São JOSÉ acreditou e tomou consigo Maria. Desde agora amá-la-ia mais profunda e ternamente.
A actividade posterior de São JOSÉ é conhecida na viagem a Belém, na fugida para o Egipto e na casita humilde de Nazaré, onde deve ter morrido quando Jesus chegou á idade de poder trabalhar para Si e para a Mãe. Servo bom e fiel, tinha cumprido a sua missão na terra. Falta-lhe entrar no gozo do seu Senhor e de lá, do céu, ser o Guarda e Patrono da Igreja, a segunda Sagrada Família. Como membros desta nova casa, confiada aos desvelos de São JOSÉ, podemos agora todos recorrer a ele com fé e certeza de que seremos ouvidos. É nosso pai também.
A Igreja do Oriente celebra a festa de São JOSÉ desde o século IX, no Domingo a seguir ao Natal; os Coptas comemoram-na no dia 20 de Julho.Os Carmelitas introduziram a devoção na Igreja ocidental. Os Franciscanos, em 1399, já festejavam a comemoração do santo Patriarca. SISTO IV (1481) inseriu a festa de São JOSÉ no breviário e no missal romanos. GREGÓRIO XV generalizou-a a toda a Igreja. CLEMENTE XI compôs o ofício, com os hinos, para o dia 19 de Março e colocou as missões da China sob a protecção de São JOSÉ , e em 1871 declarou-o Padroeiro da Igreja Universal. PIO IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São JOSÉ e em 1871 declarou-o Padroeiro da Igreja Universal. LEÃO XIII e BENTO XV recomendaram aos fiéis a devoção especial a São JOSÉ, chegando este último Papa a inserir no missal um prefácio próprio.PIO XIII estabeleceu, em 1955 a festa de São JOSÉ OPERÁRIO, que ainda hoje tem lugar no dia 1º de Maio e JOÃO XXIII incluiu o nome de São JOSÉ no cânone, então único, da Missa.
MARCELO CALLO, Santo
Em Mauthausen, na Áustria, o Beato MARCELO CALLO mártir, que vindo ainda jovem de Rennes, França , durante a guerra confortava com o estímulo fervoroso da fé os seus companheiros de cativeiro, exaustos por tão duros trabalhos forçados, e por isso foi morto num campo de extermínio. (1945)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
A 19 de Março de 1945 morria num campo de concentração alemão um jovem francês, que impressionou vivamente o coronel Tibodo, apesar de ele já ter assistido à morte de milhares de prisioneiros. mas este prisioneiro era diferente. "MARCELO tinha o olhar de um santo", repetirá depois o coronel com insistência e emoção.
Quem era aquele recluso de 23 anos?
MARCELO CALLO, o segundo de nove filhos de um casal profundamente cristão, nasceu em Rennes - França a 6 de Dezembro de 1921. Por causa das precárias condições da família, aos 13 anos deixa os estudos e começa a trabalhar como aprendiz de tipógrafo. Um ano antes tinha sido admitido nos escuteiros e em 1936 inscreveu-se na Acção católica. Estas duas associações marcaram profundamente a alma de MARCELO. Tornaram-no mais atento às necessidades dos outros e inspiraram-no a ser missionário. Movido pela graça divina e pelo desejo de ser apóstolo, não hesita em dar o passo decisivo que o levará, sem ele suspeitar, ao martírio e às honras dos altares .
Com a invasão da França pelas tropas hitlerianas na segunda guerra mundial, milhares de jovens franceses foram convocados para trabalhar nas fábricas de armas na Alemanha.
MARCELO ofereceu-se para ir em vez de seu irmão, que se preparava para o sacerdócio. Além disso, desejava ser apóstolo entre aqueles que seguiam, como ele próprio declarou em carta para uma tia: "Não é como trabalhador que eu parto, mas sim como missionário". Deixou pai, mãe e noiva que tanto amava..
No novo posto de trabalho, começou imediatamente a organizar a Acção católica. Por mais cautelosamente que o fizesse, veio a descobrir-se e ele foi preso com vários companheiros, no dia 29 de Abril de 1944.
No campo de concentração mais razão havia para ser apóstolo entre os infelizes companheiros. Movido por caridade sobrenatural, fazia tudo o que podia para aliviar os mais necessitados. A sua atitude irritou terrivelmente os chefes nazis, que a 22 de Outubro o removeram para "Mathausen", denominado campo da morte. Ali de tal modo o vexaram por todas as formas e feitios que veio a falecer cinco meses depois.
Os carrascos, todavia, não conseguiram que MARCELO se irritasse contra eles. É que à força de oração continuada, o servo de Deus havia alcançado os frutos do Espírito Santo que, segundo São PAULO, são:
"Caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança"
(Gl 5, 22-23).
MARCELO morreu a sorrir. Foi beatificado por JOÃO PAULO II no dia 4 de Outubro de 1987.
AAS 79 (1987) 1337-42; 80 (1988) 1389-91
JOÃO, Santo
Em Spoleto, na Úmbria - Itália, São JOÃO abade de Párrano, que orientou como pai um grande número de servos de deus. (séc. VI)
ISNARDO DE CHIAMPO, Beato
ANDRÉ GALLERÁNI, Beato
Em Camerino, no Piceno hoje nas Marcas - Itália, o Beato JOÃO BURÁLLI DE PARMA presbítero da Ordem dos Menores, que o papa INOCÊNCIO IV enviou como delegado aos Gregos, para procurar restabelecer a sua comunhão com os Latinos. (1289)
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 7 8 2
Série - 2019 - (nº 0 7 8)
19 de MARÇO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 3 2
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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JOSÉ, Santo
Solenidade de São JOSÉ, esposo da Santíssima Virgem Maria , homem justo, da descendência de DAVID, que exerceu a missão de pai do Filho de Deus, Jesus Cristo, o qual quis ser chamado filho de JOSÉ e lhe foi submisso como um filho a seu pai. A Igreja venera com especial honra aquele que o Senhor constituiu chefe da sua família.
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
A solenidade de SÃO JOSÉ é uma das mais agradáveis para toda a alma devota e cristã. Colocada no principio da Primavera, abre o coração crente à luz e a esperança, ao mesmo tempo que no campo principiam a abrir-se as flores de amendoeira e começam as árvores e as roseiras a verdecer, novos pássaros a saltar e a inundar, com os seus trinos alegres, toda a natureza. A festa de São JOSÉ atrai hoje ao templo, ao confessionário e à mesa da comunhão muitas almas que viveram um inverno espiritual e despertam agora conscientes do seu destino eterno, das suas obrigações de criaturas de Deus.
A devoção a São JOSÉ desenvolveu-se no povo cristão seguindo leis maravilhosas, nas quais não é possível deixar de reconhecer a Providência de Deus que rege a Igreja.
Nos três primeiros séculos convinha que irradiasse com todo o esplendor, sobre o mundo idólatra, a luz da divindade do Verbo. Assim, as festas mais antigas do ano litúrgico foram as que se relacionam intimamente com o mistério da salvação e redenção, como a Páscoa., a Epifania e o Baptismo. Desaparecendo o primeiro perigo politeísta e a heresia ariana, a Igreja fixa-se com preferência em relações que existem entre a natureza divina e a natureza humana do Redentor, pessoa única, e nascem as festas da Natividade; da Apresentação no Templo e da Dormição da Virgem. Este é ,o período áureo da Mariologia, inaugurado no Concílio de Éfeso (431), e que, durante toda a Idade Média, foi fecundo inspirador de festas, procissões, basílicas e mosteiros dedicados a Nossa Senhora, Mãe de Deus, tanto assim que se uniu o culto da Virgem Maria, em íntimo desposório, com a fé católica e ficou sendo o seu distintivo característico.
Como as pinturas mais antigas cristológicas das catacumbas representam o Menino no seio de sua Mãe, assim a piedade da Igreja continua a adorá-lO nos braços de Maria Virgem. O católico sabe que a obra-mestra da criação é Ela e que a honra que se lhe tributa, redunda no Artífice divino. Saber que o mesmo Jesus, como Filho, quis honrar a Maria, e os católicos, neste culto a Maria não fazemos mais do que seguir as pisadas de respeito e amor do melhor dos filhos.
Depois da Virgem, vem aquele que, embora não tenha sido pai natural de Jesus, exerceu sobre Ele a autoridade paterna, como pai legal. Este é São JOSÉ, verdadeiro depositário da autoridade do Eterno Pai, revestido do poder eterno dentro da Sagrada Família. O Anjo dirige-se a ele em todas as ordens do céu acerca de Jesus, quanto à fugida para o Egipto, ao regresso e à imposição do nome.
O culto litúrgico de São JOSÉ acomoda-se à sua missão providencial de ser o guarda do Menino e da honra da Mãe. SÃO JOSÉ eclipsa-se em Nazaré numa noite de mais de doze séculos, até a consciência cristã possuir, com segurança e universalidade, as grandes verdades da divindade de Jesus e da virgindade perpétua de Maria. Então entra ele também no céu da Igreja como estrela de primeira grandeza, sempre ao lado de Jesus e Maria.
Os Padres da Igreja louvaram-no, sempre que o nome dele lhes veio aos lábios ou às penas, São JERÓNIMO louva a virgindade de São JOSÉ; São JOÃO CRISÓSTOMO fala com ternura das suas dores e dos seus gozos; Santo AGOSTINHO descreve-o como verdadeiro pai de Jesus, com excepção do nascer fisicamente dele.
Em Belém fala-se duma igreja dedicada em sua honra no século IV por Santa HELENA e duma festa geral a partir do século IX. No Ocidente o culto é mais tardio. No século XII e encontra-se já entre os Beneditinos; a seguir, no século XIII, os carmelitas propagam- no pela Europa. No século XV, JOÃO GERSON e São BERNARDINO DE SENA são os seus fervorosos propagandistas. No século XVI, santa TERESA DE JESUS parece ter recebido missão especial para dar a conhecer as glórias de São JOSÉ, a sua eficácia no céu e o seu patrocínio na terra. Chegou a dizer: "Não me lembro de me ter dirigido a São JOSÉ, sem que tivesse obtido tudo o que pedia". Desde então, a luz que envolve a imagem do bendito Patriarca, com o Menino ao colo e a varinha florida da sua virgindade, cresce constante, como a do Sol desde que sobe do Oriente e chega ao zénite.
A história exterior de SÃO JOSÉ é curta e simples: a de todo o bom pai de família que se deixa matar para bem da esposa e do filho. São JOSÉ pertencia à tribo de Judá e à casa de DAVID. Embora tivesse sangue de reis, tinha decaído, não sabemos como, e tinha-se estabelecido em Nazaré, aldeia escondida e pobre da Galileia. Modesto carpinteiro, o seu ofício era fazer arados de madeira, como os que ainda há pouco se usavam na Palestina, e outros utensílios rústicos da gente do campo. São JOSÉ tinha provavelmente um irmão e alguma irmã, que foram pai ou mãe daqueles a quem o Evangelho chama irmãos de Jesus.
Em Nazaré deve São JOSÉ ter conhecido MARIA jovem da sua tribo modesta como ele, espiritual e recolhida. O Espírito Santo uniu aqueles dois corações e eles amaram-se com o amor mais puro que pode haver entre criaturas de Deus. Combinaram o matrimónio e deram entre si palavra de que haviam de conservar perpétua virgindade. SÃO JOSÉ, homem bondoso, pensou unicamente na felicidade da Virgem que vivia só, sem pais nem irmãos; Deus inspirou-lhe que devia ser o amparo daquela jovem cândida e inocente.
São JOSÉ não era velho, como o representam geralmente os artistas e no-lo descrevem alguns autores antigos, inspirados nos relatos dos Apócrifos Se Maria Santíssima tinha quinze anos quando se desposou, SÃO JOSÉ andaria à volta dos vinte, ou trinta quando muito. Nos sarcófagos e nos monumentos dos quatro primeiros séculos, a figura constante de São JOSÉ é a de um jovem imberbe. Os planos de Deus sobre ele eram que fosse o sustentáculo material da Sagrada Família, o amparo da honra da Virgem, e isto exigia um homem em plena idade e forças, e não um velho. A castidade não é fruto precisamente da idade, mas da virtude e da graça, que se mostra muitas vezes mais forte nos jovens que nos anciãos.
Era ele homem justo, como observa São MATEUS, cumpridor exacto da Lei. Julgou-se obrigado a não unir-se com a Virgem. Não tinha senão dois caminhos para quebrar os desposórios: ou o legal, que prejudicava Maria; ou o privado, rompendo secretamente os seus compromissos. Escolheu este caminho, como homem bom que não quer prejudicar em nada seja quem for. Grande virtude a de São JOSÉ. O Anjo do Senhor veio em defesa de Maria e revelou a São JOSÉ o mistério. A sua esposa tinha concebido por virtude do céu. Era milagre. São JOSÉ acreditou e tomou consigo Maria. Desde agora amá-la-ia mais profunda e ternamente.
A actividade posterior de São JOSÉ é conhecida na viagem a Belém, na fugida para o Egipto e na casita humilde de Nazaré, onde deve ter morrido quando Jesus chegou á idade de poder trabalhar para Si e para a Mãe. Servo bom e fiel, tinha cumprido a sua missão na terra. Falta-lhe entrar no gozo do seu Senhor e de lá, do céu, ser o Guarda e Patrono da Igreja, a segunda Sagrada Família. Como membros desta nova casa, confiada aos desvelos de São JOSÉ, podemos agora todos recorrer a ele com fé e certeza de que seremos ouvidos. É nosso pai também.
A Igreja do Oriente celebra a festa de São JOSÉ desde o século IX, no Domingo a seguir ao Natal; os Coptas comemoram-na no dia 20 de Julho.Os Carmelitas introduziram a devoção na Igreja ocidental. Os Franciscanos, em 1399, já festejavam a comemoração do santo Patriarca. SISTO IV (1481) inseriu a festa de São JOSÉ no breviário e no missal romanos. GREGÓRIO XV generalizou-a a toda a Igreja. CLEMENTE XI compôs o ofício, com os hinos, para o dia 19 de Março e colocou as missões da China sob a protecção de São JOSÉ , e em 1871 declarou-o Padroeiro da Igreja Universal. PIO IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São JOSÉ e em 1871 declarou-o Padroeiro da Igreja Universal. LEÃO XIII e BENTO XV recomendaram aos fiéis a devoção especial a São JOSÉ, chegando este último Papa a inserir no missal um prefácio próprio.PIO XIII estabeleceu, em 1955 a festa de São JOSÉ OPERÁRIO, que ainda hoje tem lugar no dia 1º de Maio e JOÃO XXIII incluiu o nome de São JOSÉ no cânone, então único, da Missa.
MARCELO CALLO, Santo
Em Mauthausen, na Áustria, o Beato MARCELO CALLO mártir, que vindo ainda jovem de Rennes, França , durante a guerra confortava com o estímulo fervoroso da fé os seus companheiros de cativeiro, exaustos por tão duros trabalhos forçados, e por isso foi morto num campo de extermínio. (1945)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
A 19 de Março de 1945 morria num campo de concentração alemão um jovem francês, que impressionou vivamente o coronel Tibodo, apesar de ele já ter assistido à morte de milhares de prisioneiros. mas este prisioneiro era diferente. "MARCELO tinha o olhar de um santo", repetirá depois o coronel com insistência e emoção.
Quem era aquele recluso de 23 anos?
MARCELO CALLO, o segundo de nove filhos de um casal profundamente cristão, nasceu em Rennes - França a 6 de Dezembro de 1921. Por causa das precárias condições da família, aos 13 anos deixa os estudos e começa a trabalhar como aprendiz de tipógrafo. Um ano antes tinha sido admitido nos escuteiros e em 1936 inscreveu-se na Acção católica. Estas duas associações marcaram profundamente a alma de MARCELO. Tornaram-no mais atento às necessidades dos outros e inspiraram-no a ser missionário. Movido pela graça divina e pelo desejo de ser apóstolo, não hesita em dar o passo decisivo que o levará, sem ele suspeitar, ao martírio e às honras dos altares .
Com a invasão da França pelas tropas hitlerianas na segunda guerra mundial, milhares de jovens franceses foram convocados para trabalhar nas fábricas de armas na Alemanha.
MARCELO ofereceu-se para ir em vez de seu irmão, que se preparava para o sacerdócio. Além disso, desejava ser apóstolo entre aqueles que seguiam, como ele próprio declarou em carta para uma tia: "Não é como trabalhador que eu parto, mas sim como missionário". Deixou pai, mãe e noiva que tanto amava..
No novo posto de trabalho, começou imediatamente a organizar a Acção católica. Por mais cautelosamente que o fizesse, veio a descobrir-se e ele foi preso com vários companheiros, no dia 29 de Abril de 1944.
No campo de concentração mais razão havia para ser apóstolo entre os infelizes companheiros. Movido por caridade sobrenatural, fazia tudo o que podia para aliviar os mais necessitados. A sua atitude irritou terrivelmente os chefes nazis, que a 22 de Outubro o removeram para "Mathausen", denominado campo da morte. Ali de tal modo o vexaram por todas as formas e feitios que veio a falecer cinco meses depois.
Os carrascos, todavia, não conseguiram que MARCELO se irritasse contra eles. É que à força de oração continuada, o servo de Deus havia alcançado os frutos do Espírito Santo que, segundo São PAULO, são:
"Caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança"
(Gl 5, 22-23).
MARCELO morreu a sorrir. Foi beatificado por JOÃO PAULO II no dia 4 de Outubro de 1987.
AAS 79 (1987) 1337-42; 80 (1988) 1389-91
JOÃO, Santo
Em Spoleto, na Úmbria - Itália, São JOÃO abade de Párrano, que orientou como pai um grande número de servos de deus. (séc. VI)
ISNARDO DE CHIAMPO, Beato
Em Pavia, na Lombardia - Itália, o Beato ISNARDO DE CHIAMPO presbítero da Ordem dos Pregadores que fundou nesta cidade um convento da sua Ordem. (1244)
ANDRÉ GALLERÁNI, Beato
Em Sena, na Etrúria, hoje Toscana - Itália, o Beato ANDRÉ GALLERÁNI que visitou e confortou solicitamente os enfermos e os atribulados e congregou vários companheiros na associação dos Irmãos da Misericórdia, para que, como leigos sem votos, se dedicassem ao serviço dos pobres e dos enfermos. (1251)
JOÃO BURALLI DE PARMA, Beato
JOÃO BURALLI DE PARMA, Beato
Em Camerino, no Piceno hoje nas Marcas - Itália, o Beato JOÃO BURÁLLI DE PARMA presbítero da Ordem dos Menores, que o papa INOCÊNCIO IV enviou como delegado aos Gregos, para procurar restabelecer a sua comunhão com os Latinos. (1289)
SIBILINA BISCÓSSI, Beata
Em Pavia, na Lombardia - Itália, a Beata SIBILINA BISCÓSSI virgem que ficando cega aos doze anos, passou 65 anos reclusa numa cela contígua à igreja da Ordem dos Pregadores, iluminando com a sua luz interior muitas pessoas que a ela acorriam. (1367)
MARCOS DE MÁRCHIO DE MONTEGALLO, Beato
Em Vicenza, no Venécio - Itália, o Beato MARCOS DE MÁRCHIO DE MONTEGALLO presbítero da Ordem dos Menores que, para socorrer a indigência dos pobres, criou a obra denominada Monte da Piedade. (1496)
FÉLIX JOSÉ (José Trilla Lastra), Beato
Em Monistrol de Monserrat, em Barcelona - Espanha, o Beato JOSÉ FÉLIX (José Trilla Lastra) religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. (1936)
NARCISO TURCHAN, Beato
Perto de Munique, Baviera - Alemanha, o Beato NARCISO TURCHAN presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir que, da Polónia, submetida a um nefasto regime, foi deportado por causa da sua fé para o campo da concentração de Dachau, onde morreu vitimado pelas torturas. (1942)
e ainda ...
ALCMONDO, Santo
iglio di Alredo (765-774) e fratello di Osredo (788-790), entrambi re di Northumbria, pur vivendo in mezzo agli splendori della corte, seppe santificarsi in virtù del suo profondo sentimento religioso, della sua umiltà e della sua pietà verso i poveri, ai quali distribuì tutte le sue ricchezze. Seguì in Scozia il padre cacciato in esilio, e, al suo ritorno in Inghilterra nell'800, pare che venisse fatto assassinare dall'usurpatore Eardulfo. Un'altra versione afferma, invece, che Alcmondo avrebbe preso parte, con uno dei governatori della Mercia, alla guerra contro i Sassoni e sarebbe caduto combattendo, o forse sarebbe stato ucciso a tradimento durante tale campagna. Secondo altri, infine, Alcmondo passò venti anni in Scozia e fu assassinato da traditori circa nell'819. Venerato comunque come martire e inumato a Lilleshall, nello Shropshire, le sue spoglie furono successivamente traslate a Derby, di cui è patrono, e il suo sepolcro divenne ben presto meta di devoti pellegrinaggi. La sua festa si celebra il 19 marzo..
JAIME LLACH CANDEL, Beato
Un altro membro della famiglia Candell Llach, sacerdote, vicario ed economo del collegio di San Ramon de Penyafort a Vilafranca. È stato anche tesoriere dell'Istituto dei Figli della Sacra Famiglia. Di vasta cultura ecclesiastica e civile, eccelleva nella scienza. A Vilafranca la scuola è chiusa nel maggio 1936, ed egli ha lavorato nel collegio di Sant Julia de Vilatorta quando la rivoluzione è scoppiata anche lì. Scese a Barcellona per stare con suo fratello, Ramon, e seguì la stessa sorte. Dopo aver pagato una bella cifra per proteggere le loro vite, sono stati arrestati il 17 aprile 1937, imprigionati S. Elia e uccisi Moncada il 19 marzo. I suoi resti non sono stati localizz
LACHTAIN DI FRESHFORD, santo
San Lachtain (o Laichtín) è stato un abate di Achad-Uir a Freshford della contea di Kilkenny nella provincia dei Leinster.
Poche sono le notizie che lo riguardano. Figlio di Torben di Cork, venne educato San Bangor da San Comgall e successivamente studiò le scienze ecclesiastiche a Clomfert con San Molua. Sappiamo che visse tra il VI e il VII secolo e che morì il 19 marzo 622, mentre era abate di Achad-Uir a Freshford. Il suo nome compare in una preghiera che riguarda San Senan. Infatti, esiste un poema che descrive il dialogo di San Senan con San Comgall e con San Lachtain. Il suo nome compare in tre martirologi, rispettivamente quello di Tallagh, di Oengus e Gorman. La festa per san Lachtain abate ricorre nel giorno 19 marzo.
QUINTO e Companheiros, Santos
Vi sono ben sette martiri con questo nome, vissuti in Africa e nell’Italia Meridionale. Il nome era abbastanza diffuso nel periodo romano e con un po’ di mancanza di fantasia, veniva imposto al quinto figlio, come Primo, Secondo, Terzio, Quarto lo era per i primi quattro.
Alcuni hanno mantenuto la loro diffusione come Primo e Secondo, anche Quinto con la variante Quintino è arrivato fino a noi. Il santo Quinto di cui parliamo, è associato ad un gruppo di altri martiri, di cui si conoscono i nomi di alcuni, come Quintilla, Quartilla e Marco. Essi sono denominati con qualche dubbio, come martiri di Sorrento e vengono ricordati il 19 marzo nel ‘Martirologio Geronimiano’ e altri Martirologi storici, come pure nel ‘Martirologio Romano’ compilato nel XVI secolo da Cesare Baronio. I dubbi degli studiosi riguardano l’indicazione di Sorrento, come città del loro martirio o della loro origine; si pensa che alcuni di loro, essendo un numeroso gruppo, siano invece di Corinto, compagni di santa Basilia, onorata lo stesso 19 marzo. Per il resto non si può dire altro, che se sono di Sorrento o qui pervenute le loro reliquie da altro luogo, essi sono sempre dei cristiani, delle più svariate condizioni sociali, età, sesso, che hanno donato la loro vita, morendo in modo atroce, per l’affermazione del cristianesimo nel mondo pagano di allora. Bisogna aggiungere che la recente edizione del ‘Martirologio Romano’, non riporta più il gruppo dei martiri citati.
RAMON LLACH CANDEL, Beato
Il più grande dei quattro fratelli LLACH CANDELL, generale dell'Istituto dei Figli della Sacra Famiglia, sacerdote e tesoriere. Era un insegnante esperto, soprattutto in matematica, ed era stato direttore di numerosi centri prestigiosi dell'Istituto. Si distingue anche come studioso e poeta ispirato. Ha vissuto a Barcellona, domenica 19 Luglio 1936 è stato quello di celebrare la messa e alla fine, non poteva rientrare nella comunità. Rifugio in diverse case di Barcellona, e con il fratello Jaime è stato anche a Gerona. Tornato a Barcellona, ha lavorato presso l’Accademia Guiu, ma il 17 aprile 1937 sono stati arrestati e imprigionati a Sant'Elia. A Moncada sono stati uccisi il 19 marzo. I suoi resti non sono stati trovati.
VINCENZO (KOLE) PRENNUSHI, Beato
Vocazione e prima formazione
Kolë (albanese per Nicola) Prennushi nacque a Scutari in Albania il 4 settembre 1885. Alunno del collegio francescano di Scutari, professò i voti religiosi nell’Ordine dei Frati Minori il 12 dicembre 1904, assumendo il nome di fra Vinçenc (Vincenzo).
In seguito venne inviato dai superiori a frequentare i corsi teologici nel Tirolo. Fu ordinato sacerdote il 19 marzo 1908 e celebrò la Prima Messa il 25 marzo seguente.
Dopo l’ordinazione, padre Vinçenc tornò in Albania, dove, da neanche due anni, era stata costituita la Provincia francescana della SS. Annunziata, sotto la guida del croato padre Lovro Mihacevic.
L’Albania sotto l’impero ottomano
Il Paese era ancora sotto il dominio dell’impero ottomano, ma iniziavano a muoversi varie realtà nazionali: dovunque venivano aperti circoli culturali albanesi e si cominciò a pensare a un alfabeto di tipo latino per trascrivere la lingua locale.
Dal 1909, tuttavia, quei fermenti non furono più tollerati dai “giovani turchi”, che avevano preso il potere a Istanbul: proibirono la latinizzazione dell’alfabeto e organizzarono spedizioni militari sulle montagne albanesi. La sollevazione di Scutari e del Kosovo, nel 1910, venne spenta dopo una resistenza durata oltre tre mesi.
Angelo di riconciliazione
Padre Vinçenc aveva fatto pienamente sue le istanze patriottiche, ma aveva anche intuito che i turchi miravano a dividere gli albanesi e di associare tra loro quelli di religione islamica. Cominciò allora a visitare sia i quartieri musulmani, sia quelli cattolici, inviando alla riconciliazione: così facendo, si meritò l’appellativo di “angelo di Scutari”.
Mentre proseguiva il suo apostolato in tal senso, gli ottomani sembravano accettare l’autonomia albanese: dopo una nuova rivolta, nel luglio 1912, l’Albania poteva dirsi libera, ma per poco, contesa com’era tra Grecia, Serbia e Montenegro. Quest’ultimo assediò Scutari e saccheggiò le campagne dei dintorni.
Incarichi di responsabilità e attività letteraria
Intanto, padre Vinçenc predicava instancabilmente la concordia e soccorreva i poveri. Di pari passo, ricevette incarichi di responsabilità in seno al suo Ordine: direttore della stampa di Scutari, rettore di un collegio, guardiano del convento di Scutari. Fu anche apprezzato predicatore e conferenziere.
Molte furono le sue opere letterarie, da quelle di carattere religioso (ad esempio, un libro su san Francesco e uno su sant’Antonio) a quelle su temi politici (come «Nel campo della vera democrazia», edito nel 1922). Nella sua produzione ha ampio spazio anche la poesia, basata sulle tradizioni popolari.
Vescovo di Durazzo
Nel 1926 padre Vinçenc venne eletto padre provinciale e, dal 1943 fu anche amministratore apostolico dell’Albania Meridionale. Mantenne l’incarico di provinciale fino al 19 marzo 1946, quando papa Pio XII lo nominò vescovo di Sappa. Quattro anni dopo, il 26 giugno 1940, fu trasferito alla sede episcopale di Durazzo, di cui prese possesso in un’atmosfera festosa, non solo da parte degli abitanti cattolici.
Ogni estate, monsignor Prennushi si recava in villeggiatura a Delbinist, sul Mar Adriatico, abituale residenza dei vescovi di Durazzo. Tuttavia, a partire dal 1945, le sue non furono semplici vacanze: i comunisti avevano iniziato a limitare la libertà di tutte le religioni, per cui i contadini affluivano sempre di più da lui, così da ascoltare qualche parola di speranza.
In ambito cattolico, le persecuzioni si accanirono contro i francescani e i gesuiti, per le loro opere di consolidamento dell’identità nazionale e della fede, specie dei montanari e delle classi dirigenti. Nel 1945, il nunzio apostolico in Albania, monsignor Leone Giovanni Battista Nigris, cercò di portare la questione da papa Pio XII. Tuttavia, sul punto di rientrare, si vide impedito dal governo, in un esilio di fatto.
Primate dell’Albania martire
Alla morte dell’arcivescovo di Scutari, monsignor Gaspër Thaçi, nel maggio 1946, monsignor Prennushi divenne il Primate della Chiesa albanese. Intanto, mentre cominciavano a giungere le notizie dei primi arresti e delle uccisioni di sacerdoti, cresceva il suo rammarico: «È una vergogna per coloro che sono ancora fuori di prigione», confidò a suo nipote Mikel.
Ben presto fu il suo turno. Una sera, nel gennaio 1947, mentre si trovava insieme al nipote in episcopio, venne raggiunto da alcuni emissari del governo: era convocato a Tirana. Il mattino seguente partì e, da allora, né i suoi amici né i suoi parenti lo videro più. Poco dopo che ebbe lasciato la residenza, gli agenti della polizia segreta saccheggiarono l’ufficio, distruggendo il suo crocifisso di legno; alcuni frammenti vennero conservati dal nipote, insieme ad altri oggetti e a qualche libro.
Al cospetto del dittatore
Giunto a Tirana, monsignor Prennushi venne condotto da Enver Hoxha in persona. Il capo di Stato l’aveva convocato apparentemente per consultarlo sui problemi della Chiesa cattolica in Albania, ma gli rivelò subito i suoi reali intenti: voleva chiedergli di prendere il comando di una Chiesa nazionale, separata da Roma, facendo leva sui suoi ideali patriottici.
Ma la fedeltà al Papa fu più forte dell’amor patrio: l’arcivescovo rifiutò decisamente tutte quelle proposte. A quel punto, il dittatore ordinò di metterlo in prigione e, nei suoi discorsi, non mancò di calunniarlo pubblicamente.
Le accuse e la condanna
Le accuse che vennero rivolte al vescovo furono le stesse mosse ad altri cattolici processati e condannati a morte durante il regime comunista: collaborazionismo con i fascisti, complicità col Vaticano, complotti ai danni del popolo.
Questa fu la sua difesa: «Durante la mia esistenza, non ho mai pensato male o agito verso gli altri. Ho sempre cercato di fare il bene verso tutti, senza discriminazioni». Non servì, comunque, a evitargli la condanna: venti anni di lavori forzati.
Il comportamento in carcere
Fu rinchiuso in una cella di trenta per cinquanta metri quadrati circa, insieme ad altri prigionieri. Non di rado, quando gli veniva chiesto, ascoltava le confidenze dei compagni di cella. Con un profondo senso di fraternità, a volte raccontava episodi personali, ma solo per confortare gli altri. Una pia donna gli consegnava del cibo in più, che prontamente divideva con quanti lo circondavano.
Ad Arshi Pipa, scrittore e saggista incarcerato con lui, raccontò le torture che dovette subire: lo picchiavano con spranghe di legno, oppure lo appendevano, legato mani e piedi, a un gancio che dava sulla porta dei bagni dell’ufficiale della Sigurimi; lo staccavano solo quando era ormai svenuto, «come una mucca nell’affumicatoio», per usare una sua sarcastica espressione.
In un’altra circostanza, fu obbligato a trasportare dei tronchi lungo la collina accanto alla quale si trovava la prigione di Durazzo. Ormai era anziano, aveva sessantacinque anni, e in più soffriva di ernia: eppure, si presentò lo stesso con gli altri detenuti incaricati di quell’incombenza. Loro, per aiutarlo, fecero in modo di lasciargli i tronchi più leggeri, ma faticò molto: cadde più volte e rimase senza fiato, mentre i soldati lo prendevano in giro, usando l’epiteto “parroco” come un’offesa.
La morte
Nel novembre 1948 monsignor Prennushi era grave per una malattia cardiaca: molto di rado lasciava la cella quando gli veniva concesso di uscire nel cortile. Fu quindi mandato nell’ospedale del carcere, che in realtà era una baracca vicina all’ospedale centrale di Durazzo.
Oltre ai problemi cardiaci, i medici riscontrarono che aveva delle crisi d’asma, che lo lasciavano sfinito. Fino all’ultimo sperò di essere liberato, quando, in seguito alla rottura del regime con la Jugoslavia, si diffusero voci di un’amnistia.
Sempre più ammalato, una notte fu udito mormorare: «Ora… posso… comprendere… il “Mehr Licht”… [Più luce!] di Goethe… questa luce… che il poeta cercava all’ora della sua morte… non era certamente la luce… che percepiamo con i nostri occhi di carne». Pochi giorni dopo, morì: era il 19 marzo 1949, l’anniversario della sua ordinazione episcopale.
Il suo corpo fu reso alla famiglia: suo fratello Anton, aiutato da alcuni amici, fabbricò una bara dove lo depose, per poi farlo seppellire di nascosto nella cattedrale di Durazzo. Tuttavia, nel 1967, la sepoltura fu profanata prima di essere chiusa definitivamente; le ossa dell’arcivescovo vennero disperse su una collina. Era una vera e propria “damnatio memoriae”, riservata a chi non aveva voluto diventare uno degli “uomini nuovi” cui mirava il regime.
La beatificazione
L’Ordine dei Frati Minori ha dato altri martiri alla Chiesa in Albania: molti di essi sono compresi nell’elenco dei 38 beatificati a Scutari il 5 novembre 2016. Oltre a monsignor Prennushi, messo a capo del gruppo, si tratta dei padri Gjon Shllaku, Serafin Koda, Bernardin Palaj, Mati Prendushi, Cyprian Nika, Gaspër Suma e Karl Serreqi.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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