Caros Amigos
Série - 2019 - (nº 0 6 7)
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JOÃO DE DEUS, Santo
JOÃO DE DEUS religioso, natural de Portugal que, depois de uma vida cheia de perigos na vida de soldado, ambicionando coisas maiores, com incansável caridade se entregou ao serviço dos pobres e dos enfermos num hospital por ele fundado e associou á sua obra um grupo de companheiros, que posteriormente constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus. Neste dia, em Granada, Espanha, passou ao descanso eterno. (1550).
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JOÃO CIDADE, fundador da Ordem dos Irmãos Hospitaleiros, nasceu em Montemor-o-Novo, Portugal em 1465 , e morreu em Granada, Espanha, a 8 de Março de 1550.
Tinha oito anos quando, ao ouvir as descrições de um peregrino, sendo sonhador e ambicioso de novidades, se lançou no desconhecido e penetrou em terras de Espanha; atravessou o Guadiana e chegou por fim à vila de Oropesa, onde, extenuado e quase sem sinais de vida, foi recolhido por um rico proprietário, que o manteve ao seu serviço, primeiro como pastor, depois como maioral e administrador, e ultimamente como homem de plena confiança.
JOÃO cresce no campo, suportando o ardor do sol toledano, respirando o ar são das pastagens. Um dia, a filha do seu amo enamorou-se dele, e o pai não só consentiu no casamento, mas procurou-o por todos os meios. JOÃO pede tempo para reflectir. Uma voz interior diz-lhe: "Tu não podes prender-te a uma mulher, nem a uma casa rica, nem a um porvir desafogado mas incerto".
Desaparece e alista-se na hoste que o Conde Oropesa estava a reunir, contra os franceses de Francisco I. Como INÁCIO DE LOYOLA, toma parte na guerra de Navarra e está presente no cerco de Fuentebarria. Foi para ele, que ia chegar aos 25 anos, tempo de duras provas. Sem que alguém saiba como, falta um rico depósito que lhe tinha confiado o seu capitão. Isto leva a que JOÃO, o responsável, seja condenado à morte. Já estava perto da árvore em que ia ser enforcado, quando chega um oficial superior. Este contenta-se com expulsá-lo do exército.
Volta derrotado e triste a casa de seu antigo amo de Oropesa, e novamente se alista, desta vez nas campanhas contra io Turco no centro da Europa; chega até Viena e, terminada a empresa, vai como peregrino a Santiago de Compostela. recorda-se lá da terra natal e dos pais. Vai a Montemor, mas na casa ninguém o conhece, pois tinham morrido o pai e a mãe. Mas um parente afastado oferece-lhe hospitalidade, carinho e dinheiro; ele porém não aceita e volta a Espanha, fazendo-se guardador de gado em Sevilha. E transfere-se depois para África, no séquito de um fidalgo português que vai degredado e embarca em Gibraltar.
Em Ceuta é pedreiro nas muralhas, e com os ganhos ajuda enfermos e necessitados. As suas aventuras vão-se todavia orientando pouco a pouco com a luz da vocação divina. Volta à Peninsula; pára em Gibraltar e torna-se vendedor de livros e imagens. Entre o que é piedoso, fornece também livros de cavalaria: mas tem escrúpulos e frequentemente dissuade os compradores de que os leiam. Como vendedor ambulante percorre, com as mercadorias às costas, as ruas de Gibraltar, de Algeciras e doutras cidades da costa. Assim chega até Granada onde, na idade madura de 42 anos, DEUS o espera para finalmente lhe dar a conhecer a sua verdadeira vocação. Instala a sua livraria na Rua de Elvira, onde pouco depois nasceria o Doutor EXÍMIO, FRANCISCO SUÁREZ, futuro catedrático da Universidade de Coimbra.
O porquê da vinda para Granada, assim o explica uma velha tradição. Encontrou-se um dia com um menino andrajoso, que só com dificuldade caminhava., mostrando-se cansado e doente. JOÃO compadeceu-se dele, pô-lo às costas e, como outro São CRISTÓVÃO, transportou-o assim durante muito tempo. Chegados perto duma fonte, JOÃO parou dominado por ardente sede. O menino desceu-lhe dos ombros e mostrou-lhe uma granada ou romã aberta, com uma representação da Santa Cruz por baixo. E, referindo-se à cidade espanhola com este nome, disse-lhe: «Granada será a tua cruz". Logo a seguir, desapareceu.
A 20 de Janeiro de 1537 pregou nesta cidade São JOÃO DE ÁVILA. Descreveu com viveza São SEBASTIÃO, heróico atleta que, debaixo da clâmide de soldado, usava a túnica vermelha da caridade de Cristo.
Traçou um quadro vigoroso das amarguras do prazer e das alegrias da dor cristã, ponderando as recompensas inefáveis que esperam a virtude. As palavras do pregador atingiram o íntimo de JOÃO CIDADE, como setas ao corpo de São SEBASTIÃO. Sentiu-se tão arrependido dos pecados que, saindo precipitadamente do templo, pôs-se a correr pelas ruas gritando a plenos pulmões: - "Misericórdia senhor, Misericórdia!".
As pessoas que o viam correr e gritar, tomando-o por doido - as crianças primeiro e depois a população toda - começaram a injuriá-lo, a atirar-lhe pedras e todas as imundices encontradas. JOÃO distribuiu aos pobres tudo quanto possuía e começou vida de tão rigorosa penitência, que a maior parte da gente tomou-o por louco, chegando ele a ser metido num hospital de alienados. O sistema que, até então se usava com os doidos, baseava-se em rigor e pancada. JOÃO comovia-se ao ouvir os queixumes e protestava:
" Cruéis, perversos, verdugos; tende compaixão desses desgraçados , que estão inocentes. E quereis que esta casa se chame instituição de caridade?"
As pancadas choviam então sobre o Santo; mas ele, em vez de se queixar, instigava-os dizendo:
«Castigai, castigai esta carne, que tem a culpa de tudo".
A loucura de São JOÃO DE DEUS manteve-se até que São JOÃO DE ÁVILA a proibiu. Assim o nosso santo imediatamente se tornou cordato e dedicou-se a tratar dos doentes. Tinha encontrado, no termo de tantas curvas, o caminho certo da sua vocação. Reuniu esmolas e construiu um amplo e bem organizado hospital em Granada. Juntaram-se-lhe outras almas generosas e sacrificadas e nasceu a Ordem dos irmãos Hospitaleiros.
Desde o primeiro dia teve o hospital 50 camas, com cobertores, esteiras, almofadas e na cabeceira de cada leito uma cruz. Primeiro tratava-se da alma, depois do corpo. "Há muito tempo que não te confessas?" - perguntava aos miseráveis que vinham pedir socorro. A todos admitia e de todos cuidava com o mesmo amor.
Percorria diariamente a cidade, mendigando para os seus pobres. Como antes choviam as pancadas, agora chovem as esmolas. O pastor, o soldado, o pedreiro, o vendedor ambulante. Lida agora com milhares de escudos; a sua mão não passa porém de ser conduta, por onde as águas correm até ao fundo do vale da dor e da miséria, para limpar, curar e vivificar. Recorde-mo-nos do quadro famoso de Murillo: O santo volta a casa com o cesto cheio; no caminho, estendido a uma esquina, um mendigo doente e ulcerado. Com grande dificuldade o põe às costas e, coxeando, dirige-se para o hospital. De repente, vem-lhe ao encontro um desconhecido, pega-lhe pelo braço, ampara-o e guia-o. É o Arcanjo São RAFAEL.
Granada inteira o admira e ajoelha-se diante dele. São JOÃO DE ÁVILA anima-o e dirige-o no seu zelo caritativo. O Arcebispo auxilia-o e nota que ele usa cada dia um vestuário diferente, cada vez mais roto e despedaçado. Averigua que JOÃO não pode ter dois dias seguidos a mesma capa, as mesmas calças nem a mesma camisa, porque, logo que vê um pobre mais mal vestido que ele, propõe-lhe uma troca, para o necessitado vantajosa.
Um dia o hospital é invadido pelas chamas; JOÃO lança-se para o meio do fogo e salva os doentes um por um, sem sofrer absolutamente nada.
Mas depois caindo em doença grave, ao sentir próxima a morte, levanta-se da cama, veste-se e prostra-se no chão. Apertando ao peito um crucifixo, exala o último suspiro. Granada inteira desfila diante daquele homem-prodígio de humildade e caridade.
Foi beatificado em 1630 e canonizado em 1690. CLEMENTE IX declarou-o Patrono dos hospitais católicos. LEÃO XIII ordenou que o seu nome fosse mencionado nas Ladainhas dos agonizantes, juntamente com São CAMILO DE LÉLIS. E, em 1930, PIO XI colocou sob a protecção dos dois Santos os enfermeiros católicos e as suas associações.
O corpo de São JOÃO DE DEUS - que assim se ficou chamando desde os primeiros contactos com SÃO JOÃO DE ÁVILA - venera-se na sua basílica menor de Granada. Desta cidade recebeu Portugal certa compensação, com a vinda dos seus dois filhos - O Doutor EXÍMIO e FR. LUÍS DE GRANADA - que jazem, respectivamente, em São Roque e em São Domingos de Lisboa.
PÔNCIO, Santo
Comemoração de São PÔNCIO que foi em Cartago diácono de São CIPRIANO a quem acompanhou no exílio até à sua morte, deixando um admirável relato da sua vida e martírio. (séc. III)
Em Antínoo, no Egipto, os santos APOLÓNIO e FILÉMON, mártires. (287)
PROVINO, Santo
SENANO, Santo
Na ilha de Scathery, na Hibérnia, hoje Irlanda, São SENANO, abade. (séc. VI)
Em Dunwich, Inglaterra, São FÉLIX bispo natural da Borgonha, que evangelizou os Anglos orientais no tempo do rei Sigeberto. (646))
Dallo stesso fondatore San Pietro Nolasco, il Beato Bernardo Montagudo, ricevette l’abito dell’Ordine Mercedario. Nominato vescovo di Saragozza (Spagna), fu pastore zelante e costante nell’annunciare il vangelo di Cristo. Pieno di meriti morì nell’anno 1239 e fu sepolto nella chiesa cattedrale di detta città.
L’Ordine lo festeggia l’8 marzo.
Di origine spagnola, il Beato Carlo Catalano, nel 1324 fondò il convento mercedario di Santa Maria di Bonaria (Cagliari). Uomo molto intelligente, studioso e di grandi virtù, profetizzò l’arrivo della Madonna dicendo ai confratelli di stare pronti ad accogliere la Signora che doveva arrivare. Infatti la bellissima ed antichissima statua della Madonna che tutt’ora è venerata e visitata da molti pellegrini, il 25 marzo 1370 approdò sulla spiaggia nelle vicinanze del convento dentro una pesante cassa, i padri mercedari la raccolsero e la collocarono nella chiesa del convento. Il Beato Catalano visse e morì santamente in quello stesso convento.
L’Ordine lo festeggia l’8 marzo.
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
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Nº 3 7 7 1
Série - 2019 - (nº 0 6 7)
8 de MARÇO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 2 1
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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JOÃO DE DEUS, Santo
JOÃO DE DEUS religioso, natural de Portugal que, depois de uma vida cheia de perigos na vida de soldado, ambicionando coisas maiores, com incansável caridade se entregou ao serviço dos pobres e dos enfermos num hospital por ele fundado e associou á sua obra um grupo de companheiros, que posteriormente constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus. Neste dia, em Granada, Espanha, passou ao descanso eterno. (1550).
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
JOÃO CIDADE, fundador da Ordem dos Irmãos Hospitaleiros, nasceu em Montemor-o-Novo, Portugal em 1465 , e morreu em Granada, Espanha, a 8 de Março de 1550.
Tinha oito anos quando, ao ouvir as descrições de um peregrino, sendo sonhador e ambicioso de novidades, se lançou no desconhecido e penetrou em terras de Espanha; atravessou o Guadiana e chegou por fim à vila de Oropesa, onde, extenuado e quase sem sinais de vida, foi recolhido por um rico proprietário, que o manteve ao seu serviço, primeiro como pastor, depois como maioral e administrador, e ultimamente como homem de plena confiança.
JOÃO cresce no campo, suportando o ardor do sol toledano, respirando o ar são das pastagens. Um dia, a filha do seu amo enamorou-se dele, e o pai não só consentiu no casamento, mas procurou-o por todos os meios. JOÃO pede tempo para reflectir. Uma voz interior diz-lhe: "Tu não podes prender-te a uma mulher, nem a uma casa rica, nem a um porvir desafogado mas incerto".
Desaparece e alista-se na hoste que o Conde Oropesa estava a reunir, contra os franceses de Francisco I. Como INÁCIO DE LOYOLA, toma parte na guerra de Navarra e está presente no cerco de Fuentebarria. Foi para ele, que ia chegar aos 25 anos, tempo de duras provas. Sem que alguém saiba como, falta um rico depósito que lhe tinha confiado o seu capitão. Isto leva a que JOÃO, o responsável, seja condenado à morte. Já estava perto da árvore em que ia ser enforcado, quando chega um oficial superior. Este contenta-se com expulsá-lo do exército.
Volta derrotado e triste a casa de seu antigo amo de Oropesa, e novamente se alista, desta vez nas campanhas contra io Turco no centro da Europa; chega até Viena e, terminada a empresa, vai como peregrino a Santiago de Compostela. recorda-se lá da terra natal e dos pais. Vai a Montemor, mas na casa ninguém o conhece, pois tinham morrido o pai e a mãe. Mas um parente afastado oferece-lhe hospitalidade, carinho e dinheiro; ele porém não aceita e volta a Espanha, fazendo-se guardador de gado em Sevilha. E transfere-se depois para África, no séquito de um fidalgo português que vai degredado e embarca em Gibraltar.
Em Ceuta é pedreiro nas muralhas, e com os ganhos ajuda enfermos e necessitados. As suas aventuras vão-se todavia orientando pouco a pouco com a luz da vocação divina. Volta à Peninsula; pára em Gibraltar e torna-se vendedor de livros e imagens. Entre o que é piedoso, fornece também livros de cavalaria: mas tem escrúpulos e frequentemente dissuade os compradores de que os leiam. Como vendedor ambulante percorre, com as mercadorias às costas, as ruas de Gibraltar, de Algeciras e doutras cidades da costa. Assim chega até Granada onde, na idade madura de 42 anos, DEUS o espera para finalmente lhe dar a conhecer a sua verdadeira vocação. Instala a sua livraria na Rua de Elvira, onde pouco depois nasceria o Doutor EXÍMIO, FRANCISCO SUÁREZ, futuro catedrático da Universidade de Coimbra.
O porquê da vinda para Granada, assim o explica uma velha tradição. Encontrou-se um dia com um menino andrajoso, que só com dificuldade caminhava., mostrando-se cansado e doente. JOÃO compadeceu-se dele, pô-lo às costas e, como outro São CRISTÓVÃO, transportou-o assim durante muito tempo. Chegados perto duma fonte, JOÃO parou dominado por ardente sede. O menino desceu-lhe dos ombros e mostrou-lhe uma granada ou romã aberta, com uma representação da Santa Cruz por baixo. E, referindo-se à cidade espanhola com este nome, disse-lhe: «Granada será a tua cruz". Logo a seguir, desapareceu.
A 20 de Janeiro de 1537 pregou nesta cidade São JOÃO DE ÁVILA. Descreveu com viveza São SEBASTIÃO, heróico atleta que, debaixo da clâmide de soldado, usava a túnica vermelha da caridade de Cristo.
Traçou um quadro vigoroso das amarguras do prazer e das alegrias da dor cristã, ponderando as recompensas inefáveis que esperam a virtude. As palavras do pregador atingiram o íntimo de JOÃO CIDADE, como setas ao corpo de São SEBASTIÃO. Sentiu-se tão arrependido dos pecados que, saindo precipitadamente do templo, pôs-se a correr pelas ruas gritando a plenos pulmões: - "Misericórdia senhor, Misericórdia!".
As pessoas que o viam correr e gritar, tomando-o por doido - as crianças primeiro e depois a população toda - começaram a injuriá-lo, a atirar-lhe pedras e todas as imundices encontradas. JOÃO distribuiu aos pobres tudo quanto possuía e começou vida de tão rigorosa penitência, que a maior parte da gente tomou-o por louco, chegando ele a ser metido num hospital de alienados. O sistema que, até então se usava com os doidos, baseava-se em rigor e pancada. JOÃO comovia-se ao ouvir os queixumes e protestava:
" Cruéis, perversos, verdugos; tende compaixão desses desgraçados , que estão inocentes. E quereis que esta casa se chame instituição de caridade?"
As pancadas choviam então sobre o Santo; mas ele, em vez de se queixar, instigava-os dizendo:
«Castigai, castigai esta carne, que tem a culpa de tudo".
A loucura de São JOÃO DE DEUS manteve-se até que São JOÃO DE ÁVILA a proibiu. Assim o nosso santo imediatamente se tornou cordato e dedicou-se a tratar dos doentes. Tinha encontrado, no termo de tantas curvas, o caminho certo da sua vocação. Reuniu esmolas e construiu um amplo e bem organizado hospital em Granada. Juntaram-se-lhe outras almas generosas e sacrificadas e nasceu a Ordem dos irmãos Hospitaleiros.
Desde o primeiro dia teve o hospital 50 camas, com cobertores, esteiras, almofadas e na cabeceira de cada leito uma cruz. Primeiro tratava-se da alma, depois do corpo. "Há muito tempo que não te confessas?" - perguntava aos miseráveis que vinham pedir socorro. A todos admitia e de todos cuidava com o mesmo amor.
Percorria diariamente a cidade, mendigando para os seus pobres. Como antes choviam as pancadas, agora chovem as esmolas. O pastor, o soldado, o pedreiro, o vendedor ambulante. Lida agora com milhares de escudos; a sua mão não passa porém de ser conduta, por onde as águas correm até ao fundo do vale da dor e da miséria, para limpar, curar e vivificar. Recorde-mo-nos do quadro famoso de Murillo: O santo volta a casa com o cesto cheio; no caminho, estendido a uma esquina, um mendigo doente e ulcerado. Com grande dificuldade o põe às costas e, coxeando, dirige-se para o hospital. De repente, vem-lhe ao encontro um desconhecido, pega-lhe pelo braço, ampara-o e guia-o. É o Arcanjo São RAFAEL.
Granada inteira o admira e ajoelha-se diante dele. São JOÃO DE ÁVILA anima-o e dirige-o no seu zelo caritativo. O Arcebispo auxilia-o e nota que ele usa cada dia um vestuário diferente, cada vez mais roto e despedaçado. Averigua que JOÃO não pode ter dois dias seguidos a mesma capa, as mesmas calças nem a mesma camisa, porque, logo que vê um pobre mais mal vestido que ele, propõe-lhe uma troca, para o necessitado vantajosa.
Um dia o hospital é invadido pelas chamas; JOÃO lança-se para o meio do fogo e salva os doentes um por um, sem sofrer absolutamente nada.
Mas depois caindo em doença grave, ao sentir próxima a morte, levanta-se da cama, veste-se e prostra-se no chão. Apertando ao peito um crucifixo, exala o último suspiro. Granada inteira desfila diante daquele homem-prodígio de humildade e caridade.
Foi beatificado em 1630 e canonizado em 1690. CLEMENTE IX declarou-o Patrono dos hospitais católicos. LEÃO XIII ordenou que o seu nome fosse mencionado nas Ladainhas dos agonizantes, juntamente com São CAMILO DE LÉLIS. E, em 1930, PIO XI colocou sob a protecção dos dois Santos os enfermeiros católicos e as suas associações.
O corpo de São JOÃO DE DEUS - que assim se ficou chamando desde os primeiros contactos com SÃO JOÃO DE ÁVILA - venera-se na sua basílica menor de Granada. Desta cidade recebeu Portugal certa compensação, com a vinda dos seus dois filhos - O Doutor EXÍMIO e FR. LUÍS DE GRANADA - que jazem, respectivamente, em São Roque e em São Domingos de Lisboa.
PÔNCIO, Santo
Comemoração de São PÔNCIO que foi em Cartago diácono de São CIPRIANO a quem acompanhou no exílio até à sua morte, deixando um admirável relato da sua vida e martírio. (séc. III)
APOLÓNIO e FILÉMON, Santos
Em Antínoo, no Egipto, os santos APOLÓNIO e FILÉMON, mártires. (287)
PROVINO, Santo
Em Como na Ligúria, hoje na Lombardia, Itália, São PROVINO bispo, fiel discipulo de Santo AMBRÓSIO que preservou da heresia ariana a Igreja que lhe foi confiada. (420)
SENANO, Santo
Na ilha de Scathery, na Hibérnia, hoje Irlanda, São SENANO, abade. (séc. VI)
FÉLIX, Santo
Em Dunwich, Inglaterra, São FÉLIX bispo natural da Borgonha, que evangelizou os Anglos orientais no tempo do rei Sigeberto. (646))
TEOFILACTO, Santo
Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São TEOFILACTO bispo que, condenado ao exílio por causa do culto das sagradas imagens, morreu em Stróbilon, na Cária, hoje território da Turquia. (840)
HUNFREDO, Santo
No território dos Morinos, na Gália hoje França, Santo HUNFREDO bispo de Therouanne que, após a destruição da cidade pelos Normandos, imediatamente se empenhou em congregar e reconfortar o seu povo. (871)
LITIFREDO, Santo
Em Pavia na Lombardia, Itália, São LITIFREDO bispo. (874)
DUTÁCIO, Santo
Em Tayne, Escócia, o sepultamento de Santo DUTÁCIO bispo de Ross. (1065)
VEREMUNDO, Santo
Em Estella, Navarra, Espanha, São VEREMUNDO abade de Irache que, tendo abraçado desde tenra idade a vida monástica, era assíduo aos jejuns e vigílias e estimulou com o exemplo os monges do seu mosteiro ao desejo da perfeição. (1095)
ESTÊVÃO, Santo
Em Obazine perto de Limoges, na Aquitânia, hoje França, Santo ESTEVÃO primeiro abade deste mosteiro que, na procura de Deus, associou os três mosteiros por ele fundados à Ordem Cisterciense. (1159)
VICENTE KADLUBEK, Santo
No mosteiro de Jedrzejow, na Polónia, o passamento de São VICENTE KADLUBEK bispo de Cracóvia que, depois de renunciar ao seu ministério, professou neste lugar vida monástica. (1223)
JOAQUIM KUREOMON, Santo
Em Hiroshima, no Japão, o Beato JOAQUIM KUROEMON, mártir. (1624)
FAUSTINO MIGUEZ, Santo
Em Getafe, Madrid, Espanha, o Beato FAUSTINO MIGUEZ religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs que, ordenado presbítero, se dedicou totalmente ao ensino e, atingindo grande fama como mestre e perito nas ciências da natureza, exerceu diligentemente a actividade pastoral e fundou a Congregação das Filhas da Divina Pastora. (1925)
e ainda ...
ARNOLFO DE SAINT-PERE-EN-VALÈE, Santo
San Arnolfo è stato un abate del monastero di Saint-Père-en-Vallée nei pressi di Chartres.
Succede nel governo dell’abbazia a Maisnardo. Egli, godette della stima di Oddone, conte Palatino e di Riccardo conte della Normandia, che fu molto generoso nei confronti del monastero.La vita nel monastero non fu sempre serena ai tempi di Sant’Arnolfo. Infatti, l’osservanza della regola ebbe degli accaniti avversari delle regole dell’abate, i quali riuscirono ad ottenere dal vescovo l’espulsione dal monastero dei religiosi più devoti e ferventi. E, proprio per questa decisione del vescovo, si narra che Sant’Arnolfo in segno di protesta si allontanò per alcuni tempi dall’abbazia. Governò l’abbazia per tre anni prima di morire l’8 marzo 1030. Nell’ordine benedettino è commemorato il giorno 8 marzo. |
BERNARDO MONTAGUDO, Beato
Dallo stesso fondatore San Pietro Nolasco, il Beato Bernardo Montagudo, ricevette l’abito dell’Ordine Mercedario. Nominato vescovo di Saragozza (Spagna), fu pastore zelante e costante nell’annunciare il vangelo di Cristo. Pieno di meriti morì nell’anno 1239 e fu sepolto nella chiesa cattedrale di detta città.
L’Ordine lo festeggia l’8 marzo.
BOTMAELE, Santo
In una Vita del sec. XI, di scarsissimo valore storico, riguardante l'abate s. Maudeto, vissuto in Bretagna nel sec. VI, viene menzionato come suo discepolo un certo Botmaele. La narrazione leggendaria non si discosta dai soliti schemi : il monaco avrebbe condotto una vita molto austera, intessuta di aspre penitenze e di continue ferventi preghiere. Dio avrebbe manifestato di compiacersi col servo fedele, concedendogli il dono di prodigi strepitosi. La festa di Botmaele ricorre l'8 marzo.
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CARLO CATALANO, Beato
Di origine spagnola, il Beato Carlo Catalano, nel 1324 fondò il convento mercedario di Santa Maria di Bonaria (Cagliari). Uomo molto intelligente, studioso e di grandi virtù, profetizzò l’arrivo della Madonna dicendo ai confratelli di stare pronti ad accogliere la Signora che doveva arrivare. Infatti la bellissima ed antichissima statua della Madonna che tutt’ora è venerata e visitata da molti pellegrini, il 25 marzo 1370 approdò sulla spiaggia nelle vicinanze del convento dentro una pesante cassa, i padri mercedari la raccolsero e la collocarono nella chiesa del convento. Il Beato Catalano visse e morì santamente in quello stesso convento.
L’Ordine lo festeggia l’8 marzo.
LIBÉRIO, santo
an Liberio è stato un abate di Achad-Bo (Aghaboe contea di Leix in Irlanda) vissuto a cavallo tra il VI e VII secolo.
La grande abbazia di Aghaboe, di cui si conservano alcuni ruderi, era stata fondata da San Canizio di Kilkenny, diventò successivamente la cattedrale della diocesi di Ossory.
Sulla vita di San Liberio sappiamo ben poco. Secondo Colgan è citato nella Vita di S. Cainnech (Caninzio) fondatore e primo abate del monastero d’Aghaboe, quale figlio di Aradius.
La tradizione tramanda che in gioventù “tenne riprovevoli costumi” e che ad un certo punto della sua vita di convertì durante un soggiorno a Leacht-Aibbe. Liberio fattosi monaco divenne insegne per santità e miracoli.
Non sappiamo se sia morto nell’anno 618 o 619.
San Liberio è menzionato nel Martirologio di Tallagh, e in quello di Gorman viene citato come abate.
La festa per San Liberio è stata fissata nel giorno 8 febbraio.
La grande abbazia di Aghaboe, di cui si conservano alcuni ruderi, era stata fondata da San Canizio di Kilkenny, diventò successivamente la cattedrale della diocesi di Ossory.
Sulla vita di San Liberio sappiamo ben poco. Secondo Colgan è citato nella Vita di S. Cainnech (Caninzio) fondatore e primo abate del monastero d’Aghaboe, quale figlio di Aradius.
La tradizione tramanda che in gioventù “tenne riprovevoli costumi” e che ad un certo punto della sua vita di convertì durante un soggiorno a Leacht-Aibbe. Liberio fattosi monaco divenne insegne per santità e miracoli.
Non sappiamo se sia morto nell’anno 618 o 619.
San Liberio è menzionato nel Martirologio di Tallagh, e in quello di Gorman viene citato come abate.
La festa per San Liberio è stata fissata nel giorno 8 febbraio.
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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