sábado, 30 de março de 2019

Nº 3 7 9 3 - SÉRIE DE 2019 - (089) - SANTOS DE CADA DIA - 30 DE MARÇO DE 2019 - Nº 143 DO 12º ANO,

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 9 3


Série - 2019 - (nº 0  8  9)


30 de MARÇO de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 4 3

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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JOÃO CLÍMACO, Santo






No monte Sinai, no Egipto, São JOÃO abade, que escreveu para instrução dos monges o memorável tratado «Escada do Paraíso» no qual apresenta o caminho da perfeição espiritual na forma de uma escada de trinta degraus na subida da alma para Deus, o que lhe mereceu o sobrenome de "CLÍMACO". (649)

Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


O monte Sinai, com tantas recordações bíblicas, formam um maciço de cumes e vales pedregosos e muito secos, quase sem vegetação. Quando o visitou a religiosa ETÉRIA (de naturalidade galega, do século IV ou V), o Sinai estava povoado de monges. ETÉRIA viu diferentes mosteiros, capelas guardadas por monges, covas em que moravam anacoretas "e uma igreja no alto do vale; diante da igreja há um ameníssimo jardim com água abundante, no qual está a sarça; muito perto, indica-se o lugar onde estava São MOISÉS quando Deus lhe disse: «Desata a correia o teu calçado»".
O mosteiro de Santa CATARINA, único a manter a vida monacal naquelas paragens agrestes, está situado a mais de 2000 metros do sopé de Djebel-Musa ou monte de MOISÉS. Vive no mosteiro uma comunidade e monges ortodoxos gregos e conserva uma famosa biblioteca com 500 manuscritos antigos. No século XIX foi descoberto nela o Códice Sinaítico do século IV, com todo o Novo Testamento e a maior parte da versão grega do Antigo Testamento.
A recordação de MOISÉS e de ELIAS, aos quais falou Deus neste monte, atraiu desde os primeiros tempos, muitos anacoretas. Estes viveram em recintos fechados e só se permitia a vida solitária dentro da clausura. Cada mosteiro regia-se a seu modo, sem regra comum; mas todas estas se inspiravam nos preceitos que São BASÍLIO dera aos monges. Os divinos ofícios duravam seis horas. O resto do dia ocupavam-no em trabalhos manuais e no estudo. Teciam para si os vestuários; túnica áspera de pêlo de cabra ou de cordeiro, faixa, manta e sandálias.  Preparavam pergaminhos, transcreviam e iluminavam códices. Comiam uma só vez ao dia e praticavam jejum rigorosíssimo na Quaresma e no Advento. A caridade em forma de hospitalidade era característica dos monges, Junto a cada mosteiro estava a hospedaria para peregrinos e viajantes.
Nesse ambiente correu a vida de São JOÃO CLÍMACO, o mais popular dos escritores ascéticos daqueles séculos, devido à sua única obra "Escada do Paraíso".  Os poucos dados biográficos que chegaram até nós, conhecemo-los principalmente pelo monge DANIEL. Este redigiu-os pouco depois da morte do santo, como introdução ao livro dele.
JOÃO CLÍMACO vivera na segunda metade do século VI e primeira metade do VII. Era muito novo quando um dia se apresentou no mosteiro do Sinai, disposto a consagrar-se a Deus. Nem os bens da família, que eram muitos, nem a educação distinta que recebera, nem por um porvir risonho, foram obstáculo para iniciar uma vida humilde e austera. Tudo foi esquecendo heroicamente com as instruções dum excelente religioso chamado MARTÍRIO, e depois de três anos de noviciado - a duração que preceituava a regra - entrou na comunidade de monges. DANIEL afirma sem rodeios que ele era monge submisso e instruído em letras.
Uns anos depois, morreu o monge MARTÍRIO e o nosso Santo retirou-se para o extremo do monte, a uns cem metros duma ermida. Ali vivia mais perto de Deus, num antro apertado ou cela natural, que foi testemunha, durante muitos anos, das suas prolongadas orações, contemplações, penitências e lágrimas. Aprendeu aí o que, alguns anos mais tarde, aconselharia ao abade de Raytun numa carta ainda existente: "Entre todas as ofertas que podemos fazer a Deus, a mais agradável aos seus olhos é indiscutivelmente a santificação da alma por meio da penitência e da caridade". Aí venceu o demónio da gula, comendo pouco, ao mesmo tempo que dominava a vã glória, comendo de tudo o que lhe permitia a regra monástica, pois sabia que as abstinências extremas foram motivo de ostentação noutros monges. Passou 40 anos alheio à indolência, dado ao estudo e ao trabalho, sendo a oração prolongada e breve o sono, e mantendo-se parco no comer e benigno com os visitantes incómodos.
No principio viveu completamente isolado; correu porém a fama da sua erudição e santidade, e várias pessoas iam ter com ele em busca de  conselho. JOÃO instruía-as com toda a caridade. Não faltaram invejosos que o censuraram de charlatão; por isso ele mesmo se impôs a penitência de não ensinar com palavras, mas com obras de penitência, de doçura e de modéstia. Isto durou até que os mesmos que o tinham difamado, foram pedir-lhe que reavivasse os seus divinos ensinamentos. passou horas de tristeza e desânimo, com vontade de tudo deixar correr. Mas logo se tranquilizava pensando agradar a jesus Cristo e terem muitos chegado à santidade por esse caminho.
Quando morreu o abade do Monte Sinai, os monges foram à procura de JOÃO e pediram-lhe que aceitasse o  cargo de lhe suceder. O Santo, perante a insistência, sempre aceitou e foi para o mosteiro acompanhando-os. Não se tinha equivocado: JOÃO desempenhou o cargo com sabedoria, bondade de carácter e vida exemplar.
Sendo abade, redigiu, ou pelo menos terminou, a Escada do Paraíso, fruto da longa experiência ascética. Compõe-se de 30 degraus, que são outros tantos capítulos em que o Santo explica, em forma de aforismo e sentenças, as virtudes do monge e os vícios que terá de vencer. O estilo é muito simples e claro. Serve-se de exemplos vividos nos mosteiros. Assim diz-nos que, edificando-o a virtude do monge cozinheiro lhe perguntou uma vez como podia andar recolhido a cada momento, praticando um trabalho tão material. O cozinheiro respondeu-lhe: "Quando sirvo os monges, imagino comigo que sirvo ao próprio Deus na pessoa dos seus servidores, e o fogo da cozinha recorda-me as chamas que abrasarão os meus pecados eternamente". Os primeiros degraus da Escada do Paraíso são: a renúncia à vida do mundo, aos afectos terrenos, ao afecto pelos parentes, e a obediência, a penitência, o pensamento da morte e o dom das lágrimas ou, - como diz, - a tristeza que nos causa alegria. 
"Caríssimos amigos, - escreve o santo - na hora da morte o juiz supremo não nos lançará em rosto não termos feito milagres, ou não termos sabido subutilizar em matérias elevadas de teologia, como também não termos chegado a um grau elevado de contemplação, mas sim de não termos chorado os nossos pecados de modo que merecêssemos o perdão». 
Os graus seguintes são: a doçura que triunfa da cólera, esquecimento das injúrias, fugir da maledicência, pois esta seca a virtude da caridade; amor ao silêncio, porque muito falar leva à vanglória; fugir da mentira, que é acto de hipocrisia; combater o enfado e a preguiça, uma vez que esta última destrói por si só todas as virtudes; praticar a temperança, porque gulosar é hipocrisia do estômago, o qual diz nos vamos saciar com aquilo que realmente não sacia. Contentando a intemperança, vem a impureza; Daqui se segue que o grau  seguinte seja amor á castidade. A castidade - diz - é dom de Deus, e para obtê-lo convém recorrer a Ele, pois a natureza não a podemos vencer só com as nossas forças. Seguem os graus que tratam da pobreza, virtude oposta à avareza; do endurecimento do coração, que é a morte da alma; do sono; do canto dos salmos; das vigílias; da timidez efeminada; da vanglória; do orgulho e da blasfémia. Depois, as virtudes tipicamente contemplativas: doçura da alma, humildade, vida interior, paz de alma, oração e recolhimento. O último grau do livro está dedicado ás virtudes teologais.
Levado pela caridade prática, mandou edificar uma hospedaria para peregrinos a pouca distância do mosteiro. Informado disto, o papa SÃO GREGÓRIO MAGNO quis ajudá-.lo, enviando-lhe uma quantia juntamente com uma carta, ainda conservada, em que se recomenda às orações de CLÍMACO.
Morreu com a mesma simplicidade com que vivera. A sua Escada do Paraíso depressa se tornou famosa. O livro copiou-se e leu-se em todos os mosteiros, foi traduzido para latim, e o autor imortalizou-se com o sobrenome de CLÍMACO, do grego Clymax, que significa "escada". Também lhe chamaram JOÃO O Escolástico, designação que apenas se dava a pessoas de muita doutrina.JOÃO  CLÍMACO é um dos santos Padres da Igreja grega.


AMADEU DE SABÓIA, Beato









Em Vercelli,  no Piemonte - Itália, o beato AMADEU IX duque de Sabóia, que no seu governo promoveu por todos os meios a paz e favoreceu com Seus bens e ardente zelo a causa dos pobres, das viúvas e dos órfãos. (1472)

Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:


Nascido em Thonon (Alta Sabóia) no dia 1 de Fevereiro de 1435, AMADEU IX  duque de Sabóia, era neto de AMADEU VIII, que foi eleito Anti-Papa em 1438 e abdicou abnegadamente alguns anos depois. Aquele, prometido desde o nascimento a Iolanda irmã de Luís XI, rei de França, esposou-a em 1451 e teve dela sete filhos.
Em 1465 sucedeu a seu pai Luís I, no Piemonte e na Sabóia, mas durante os sete anos do seu ducado, sofreu de ataques epilépticos e teve por isso de partilhar o poder com a duquesa, sua mulher. Aliás a união entre os dois esposos foi perfeita, pois tanto um como outra apenas pensavam no bem temporal e espiritual dos súbditos.
Embora vivesse de acordo com  a sua alta posição e estivesse preparado para enfrentar a morte a todo o momento, AMADEU nunca desejou oprimir os seus povos nem expô-los a derramar o sangue inutilmente. Só os libertinos, pois concussionários e os blasfemadores eram objecto da sua severidade.
Seguindo o seu exemplo, FRANCISCO SFORZA duque de  Milão, impôs multas aos cortesãos que fossem apanhados a praguejar e com as somas assim arrecadadas, construiu uma capela que pôde ornar com magnificência.

Observando a extrema bondade e indulgência que AMADEU testemunhava aos pobres, o mesmo príncipe disse-lhe uma vez: "Percorrendo os vossos estados, fica-se com a impressão de viver nos antípodas. Por toda a parte, em geral, é melhor ser rico do que pobre, mas, nos vossos estados, os pobres é que são honrados e os ricos desprezados". O duque praticou sempre a oração e a penitência. Aos que pretendiam dissuadi-lo de jejuar tão rigorosamente, respondia que nada lhe era tão necessário á saúde.
Nos últimos anos de vida, agravaram-se-lhe os padecimentos. À esposa e aos familiares, que se entristeciam por o verem assim decaído, observava, ao terminarem as crises, "Porque vos afligis dessa maneira? As humilhações abrem o caminho para o reino de Deus".
Morreu em Vercelli - Piemonte na segunda-feira de Páscoa, 30 de Março de 1472, com 38 anos.



SEGUNDO, Santo

 


Em Ásti, na Transpadana, - Itália, São SEGUNDO mártir. (data incerta)




SENHORINHO, Santo


Em Tessalónica, na Macedónia, hoje Grécia, São SENHORINHO mártir. (séc. IV)




RÉGULO, Santo


Em Senlis, na Gália Lugdunense, hoje França, São RÉGULO bispo. (séc. IV)



SANTOS MÁRTIRES DE CONSTANTINOPLA, Santos


    
Comemoração de muitos santos MÁRTIRES que em CONSTANTINOPLA, hoje Istambul - Turquia, no tempo do imperador Constâncio, por ordem do bispo ariano Macedónio, foram mandados para o exílio e torturados com inauditos tormentos. (séc. IV)




ZÓZIMO, Santo




Em Siracusa na Sicilia - Itália, São ZÓZIMO bispo que foi primeiramente o humilde guarda do túmulo de Santa Luzia e depois abade no mosteiro desta localidade. (600)



OSBURGA, Santa




Em Coventry, Inglaterra, santa OSBURGA primeira abadessa do mosteiro deste lugar. (1018)


CLÍNIO, Santo



    
Em Aquino, no Lácio - Itália, São CLÍNIO abade. (1030)


PEDRO REGALADO DE VALLADOLID, Santo



    
Em Aguilera, Castela - Espanha, São PEDRO REGALADO DE VALLADOLID presbitero da Ordem dos Menores que foi insigne pela sua humildade e rigorosa penitência e fundou dois cenóbios, onde só doze irmãos  deviam viver em cada eremitério (1456)




ANTÓNIO DAVELUY, PEDRO AUMAITRE, MARTINHO LUCAS HUIN, JOSÉ CHANG CHU-GI, TOMÉ SON CHA-SON e LUCAS HWANG SUK-TU, Santos

      
         

    
Em Su-Ryong na Coreia, os santos mártires ANTÓNIO DAVELUY bispo, PEDRO AUMAITRE, MARTINHO LUCAS HUIN, presbíteros, JOSÉ CHANG CHU-GI, TOMÉ SON CHA-SON e LUCAS HWANG SOK-TU, catequistas, que pela fé em Cristo morreram decapitados (1866)


LUÍS DE CASÓRIA (Arcângelo Palmentiéri), Beato




    
Em Nápoles - Itália, o beato LUIS DE CASÓRIA  (Arcângelo Palmentièrti) presbitero da Ordem dos Frades Menores que, movido pelo ardor da caridade para com os pobres de Cristo, fundou duas congregações: os Irmãos da Caridade e as Irmãs Franciscanas de Santa Isabel. (1885)




LEONARDO MURIALDO, Santo



    
Em Turim - Itália, São LEONARDO MURIALDO que fundou a piedosa Sociedade de São José, para que as crianças abandonadas pudessem sentir os efeitos da fé e caridade cristãs. (1900)





JÚLIO ALVAREZ MENDOZA, Santo



    
Em San Julián, Guadalajara - México, São JÚLIO ALVAREZ presbitero e mártir que durante a perseguição religiosa com o derramamento do seu sangue deu testemunho da fidelidade a Cristo eà sua Igreja. (1927)




MARIA RESTITUTA (Helena Kafka), Beata



    
Em Viena - Áustria, a Beata MARIA RESTITUTA (Helena Kafka) virgem da Congregação das Irmãs Franciscanas da Caridade Cristã e mártir que oriunda da Morávia, exerceu o ofício de enfermeira no hospital, quando durante a guerra foi decapitada pelos inimigpos da f+é. (1943)


e ainda ...

DAMIANO,  Beato

Il Beato professò la vita eremitica giovanissimo a Fonte Avellana sotto il magistero dello zio san Pier Damiano che poi lo inviò a Parigi a compiervi il trivio e il quatrivio. Coltivò eroicamente la castità; fu così austero che lo zio dovette intervenire perché si mitigasse. Divenne Priore dell’Eremo e fu poi anch’egli Cardinale.
Il menologio camaldolese lo ricorda al 30 marzo

DODONE DI HASKE,  Beato


Giovane pio e timorato di Dio, dopo la morte di suo padre, Dodone fu costretto contro la sua volontà al matrimonio, ma qualche anno più tardi abbracciò la vita religiosa, andandosi a ritirare nell’abbazia premostratense di Mariengaard, mentre sia la moglie sia la madre entravano nel vicino monastero di Bethlehem. Desideroso di servire il Signore in solitudine, chiese all’abate Siardo di potersi rifugiare in qualche luogo appartato, per cui venne inviato a Bakkeveen, dove prese a condurre una vita di rigida disciplina, abbandonandosi a lunghe veglie e ad estenuanti digiuni e mortificando il suo corpo con dolorosi supplizi. La fama di santità, che si era andata via via acquistando, richiamò su di lui l’attenzione di molti infermi, che andavano a visitarlo fiduciosi di essere risanati, verificandosi in molti casi miracolose guarigioni. Sulla fine del 1225 o al principio dell’anno successivo ottenne di trasferirsi nel romitaggio di Haske, ma anche lì venne raggiunto da quanti speravano di ottenere dal Signore, per suo tramite, la grazia di guarire dai loro mali.
Secondo una notizia del contemporaneo Tommaso Cantimpré, Dodone avrebbe lasciato per qualche tempo il suo romitaggio di Haske per recarsi a predicare tra i suoi Frisoni onde esortarli ad abbandonare il barbaro costume dell’odio ad oltranza e della vendetta personale. Senza alcun fondamento, invece, il domenicanoFrancois-Hyacinthe Choquet lasciò scritto nella sua opera “Sancti Belgi ordinis Praedicatorum” che Dodone era appartenuto all’Ordine di S. Domenico.
Il 30 marzo 1231, mentre era assorto in preghiera nel suo eremo di Hanske, Dodone perì tragicamente travolto nel crollo della sua cella, rovinatagli improvvisamente addosso. Subito dopo la morte sembra gli siano comparse le stimmate, che rimangono tuttavia molto dubbie. Sulla sua tomba ad Haske i Premostratensi eressero una loro casa e la chiesa di Nostra Signora di Rosendaal. Oltre che là, Dodone è venerato anche a Bakkeveen; la festa ricorre il 30 marzo.

i.


DONNINO,  Santo

A Salonicco in Macedonia, ora in Grecia, san Donnino, martire. 


GIOACCHINO DA FIORE,  Beato


Gioacchino da Fiore nacque a Célico (Cosenza) intorno al 1130, da un'umile famiglia d'agricoltori o, secondo altri, da un notaio. Dopo aver visitato la Palestina, si fece frate cistercense e in seguito fu nominato abate. Tra i vari monasteri di cui fu ospite si ricorda l'abbazia di Casamari. In seguito ad una crisi spirituale, abbandonò l'ordine e dopo un periodo di eremitaggio fondò la congregazione florense, che prende titolo dal monastero di san Giovanni in Fiore, sulla Sila, dove ebbe sede, e che nel 1570 confluì nell'ordine dei cistercensi. Gioacchino morì intorno al 1202, secondo alcuni a Pietralta o Petrafitta, secondo altri a Corazzo o S. Martino di Canale o S. Giovanni in Fiore. La sua morte avvenne quando san Francesco, nella malattia della prigionia a Perugia, concepiva i primi germi della conversione tutta basata sul principio di povertà. A Gioacchino è attribuita la predizione degli ordini francescano e domenicano, nonché dei colori dei relativi abiti. Nell'ordine francescano si videro praticamente realizzate le aspettative di Gioacchino; e i francescani rigorosi (veri e propri gioachimiti) si dissero "spirituali" con tipico termine gioachimita dedotto dalla profezia relativa alla Terza Età, da lui detta "dello Spirito Santo", un'Età di rigenerazione della Chiesa e della società, col ritorno alla primigenia povertà e umiltà.
Gioacchino da Fiore può essere definito monaco, abate, teologo, esegeta, apologeta, pensatore, riformatore, mistico, filosofo, veggente, asceta, profeta. Da un lato scriveva e predicava, dall'altro si macerava in incredibili penitenze. Nel 1215 il Concilio Lateranense IV condannò una sua opinione relativa al teologo Pietro Lombardo, ma salvaguardò la persona di Gioacchino, perché egli aveva ribadito più volte la sua adesione alla dottrina cattolica e aveva chiesto d'essere corretto dai suoi confratelli o dalla Chiesa stessa, ordinando che tutti i suoi scritti venissero sottoposti al vaglio della S. Sede e dichiarando di ritenere validi solo quelli che la Chiesa stessa avrebbe approvato. Fra le sue opere è molto importante il Liber figurarum, in cui egli spiega la dottrina cattolica per mezzo di figure simboliche (due delle quali -- quella del drago a sette teste e quella dei tre cerchi trinitari -- sono presentate in questo sito, accanto alla miniatura di Gioacchino con l'aureola di santo presente nel manoscritto Chigi A.VIII.231 della biblioteca vaticana). Tale Liber è notevole anche dal punto di vista artistico: lo stesso Gioacchino, infatti, fu ritenuto bravo pittore, tanto che sono attribuite a lui l'ideazione e la realizzazione dei mosaici della basilica veneziana di S. Marco. Subito dopo la sua morte, la vox populi lo proclamò santo e i seguaci inviarono alla S. Sede la documentazione dei numerosi miracoli, ora ripubblicati da Antonio Maria Adorisio. Ciò al fine d'avviare il processo di canonizzazione. 
Se da una parte la memoria della santità di Gioacchino fu inquinata da errate interpretazioni della sua dottrina, dovute sia ad avversari sia a seguaci troppo zelanti, nonché dall'attribuzione a lui di false profezie ed opinioni teologiche, dall'altra il papa Onorio III con una bolla del 1220 lo dichiarò perfettamente cattolico e ordinò che questa sentenza fosse divulgata nelle chiese. Il fervido culto popolare di Gioacchino da Fiore si diffuse presto a largo raggio. Dante Alighieri lo collocò fra i beati sapienti con queste parole: "E lucemi da lato / il calabrese abate Gioacchino / di spirito profetico dotato" (Par. XII). Inoltre Gioacchino è presentato col titolo di beato negli Acta Sanctorum compilati e pubblicati dai gesuiti bollandisti nel 1688, nonché in dizionari ed enciclopedie varie. E nel rituale dei monaci florensi esisteva la messa in onore del beato Gioacchino che veniva celebrata il 30 marzo (giorno della sua morte), il 29 maggio e in altre occasioni, come pure esisteva un'antifona dei vespri in cui si esaltava il suo spirito profetico (frase poi tradotta da Dante nella Divina Commedia). Ciò ha fatto sì che -- a quanto scrivono Emidio De Felice e Orietta Sala nei loro dizionari d'onomastica -- si deve al suo carisma la diffusione in Italia del nome personale Gioacchino. 
Le sue spoglie -- di cui recentemente è stata fatta una ricognizione -- si trovano nella cripta dell'abbazia di S. Giovanni in Fiore, comune che ha preso il nome proprio da tale abbazia. Nel 2001 l'arcivescovo di Cosenza-Bisignano mons. Giuseppe Agostino ha riaperto il processo di canonizzazione per portare presto Gioacchino da Fiore alla piena gloria degli altari e -- si ritiene -- anche al titolo di "dottore della Chiesa". 


Scritti di Carmelo Ciccia su Gioacchino da Fiore:
· Dante e Gioachino da Fiore, in "La sonda", Roma, dic. 1970, poi incluso nel libro: C. Ciccia, Impressioni e commenti, Virgilio, Milano, 1974 
· Attualità di Gioacchino da Fiore, in "Silarus", Battipaglia (SA), genn.-febbr. 1995 
· Dante e le figure di Gioacchino da Fiore, in Atti della "Dante Alighieri" a Treviso, vol. II, Ediven, Venezia-Mestre 1996 
· Dante e Gioacchino da Fiore, Pellegrini Editore, Cosenza, 1997, pagg. 160 
· Gioacchino da Fiore, "Avvenire", Roma, 22.XI.1997 
· Un'opera di giustizia storica da parte della Chiesa ! L'auspicata beatificazione di Gioacchino da Fiore, "Parallelo 38", Reggio Calabria, genn. 1998 
· Dalla parte degli studiosi / Il veltro di Dante e Gioacchino da Fiore, "Parallelo 38", Reggio Calabria, mag. 1998 
· Padre Pio e l'abate Gioacchino, "Il corriere di Roma", 30.I.1999 
· Recensione a Gioacchino da Fiore, invito alla lettura di Gian Luca Potestà, "La voce del CNADSI", Milano, 1.I.2000 
· Pio IX e Gioacchino da Fiore, "Il corriere di Roma", 29.II.2000 
· Utinam Ioachimus de Flore quam primum beatus declaretur, "Latinitas", Città del Vaticano, sett. 2000 
· È ingiusto emarginare Gioacchino da Fiore, "Il gazzettino", Venezia, 29.XI.2000 
· La santità di Gioacchino da Fiore, "Talento", Torino, apr.-giu. 2001, poi incluso nel libro: C. Ciccia, Allegorie e simboli nel Purgatorio e altri studi su Dante


GIOVANNI GBEC'I,  Santo

Soprannominato gbec’i ,cioè “abitante del pozzo”. Sarebbe figlio di una vedova ricca e pia, nato a Cesarea Marittima. Durante le persecuzione contro i cristiani viveva nascosto con la madre e la sorella. Un giorno si imbatté in un vecchio che gli consigliò di fuggire le tentazioni del mondo ritirandosi nel deserto. Giovanni , col permesso della madre, seguì il consiglio e ,a 15 anni, lasciò la Palestina e si recò in Egitto dove incontrò un eremita, Parmuteo, di cui divenne discepolo Avendo trovato nel deserto un pozzo asciutto vi si calò dentro e visse lì per dieci anni. Un eremita di nome Criso venne a visitarlo e Giovanni lo accolse narrandogli la sua vita. Morì a 25 anni e fu sepolto da Criso nel pozzo stesso. 
E’ ricordato il 30 marzo.

GREGORIO ASCISSIO, Beato

   

Nativo di Valenza (Spagna), il Beato Gregorio Ascissio, entrò nell’Ordine Mercedario nell’anno 1540. Fu celeberrimo dottore in medicina e conoscitore della Sacra Scrittura, praticò tutte le virtù umiliandosi come un peccatore e mortificandosi con estremo rigore. Allontanò le malattie sia dalle anime che dai corpi e restituì soprattutto la salute spirituale predicando instancabilmente. Nel 1600, sotto il generalato del Venerabile Pietro Sorell, morì santamente nel convento di Vera Cruz in Salamanca dove sono note le sue eroiche virtù e lì fu sepolto.
L’Ordine lo festeggia il 30 marzo


MARIA CLEMENT DE ALENÇON, Beata


La beata Maria Clemet di Aleçon era una clarissa collettina. Di lei non sappiamo nulla. Si tramanda che morì nel 1530, nel monastero di Aleçon “virtutum omnium adornata monilibus”.
Il corpo della beata fu riesumato dopo diciassette anni dalla sua morte, e fu trovato intatto.
Nel menologio francescano è festeggiata nel giorno 30 marzo.



MARTINO DE SALVITIERRA, Beato


Maestro dei novizi del convento mercedario di Sant’Antolino in Valladolid (Spagna), il Beato Martino de Salvitierra, fu un insigne Maestro per la santità della sua vita il quale preannunziò la sua morte otto giorni prima e abbracciando la croce si addormentò nel Signore.
L’Ordine lo festeggia il 30 marzo.
 



TOLA, Santo

Alcuni testi affermano che Tóla fosse figlio di Dúnchad, ma pochi genealogisti medievali sono d’accordo con questa teoria.
Nel Martirologi di Oengus (1905), Tallagh (1931), Gorman (1895) e del Donegal (1864), San Tóla viene definito vescovo.
Si pensa che la sua chiesa a Disert Tóla, una località chiamata oggi Dysert O’Dea, vicino a Ennis nella contea di Clare, sembra che in origine fosse un piccolo eremo, che diventerà nel corso degli anni una importante centro monastico.
Nei martirologi irlandesi è festeggiato nel giorno 30 marzo


VERONO  e VERONA DE LEEMBEEK,  Santos



VERONO, patrono di LEMBEEK, e VERONA, sua sorella, santi. 


Verono sarebbe vissuto nel sec. IX, ma la prima testimonianza della sua esistenza ci è giunta due secoli dopo per opera del monaco Olberto (m. 1048), abate di Gembloux, famoso fondatore, scrittore e bibliotecario. Ca. il 1020 egli redasse una "Historia inventionis et miraculorum S. Veroni». Vi apprendiamo che nel 1004 il curato di Lembeek, villaggio situato vicino ad Had nel Brabante, ebbe parecchi avvertimenti in sogno dallo stesso s. Verono di non lasciare più oltre dimenticata la sua tomba, di cui gli rivelò il luogo preciso. Alcuni scavi condotti portarono alla luce il corpo ed anche una piastrina con il nome del santo e la data della sua morte, il 15 delle calende di febbraio (= 18 gennaio). Le reliquie, piamente raccolte, attirarono numerosi pellegrini e le guarigioni miracolose non cessarono più. Per maggiore sicurezza le reliquie furono trasportate nel 1012 presso le canonichesse di S. Waudru a Mons. In seguito la maggior parte di esse fu portata a Lembeek. 
Il mistero che circondava la vita di s. Verono suscitò naturalmente alcune leggende: Ludovico II il Germanico (m. 876), re dei Franchi orientali avrebbe avuto, oltre ai figli di cui parla la storia due gemelli da lui chiamati Verono e Verona. Il primo, disprezzando i piaceri della terra, abbandonò il palazzo dei suoi genitori, partì in pellegrinaggio e giunse a Lembeek. Dopo aver servito come garzone di fattoria durante cinque anni, morì ca. nell'863 avendo appena venti anni. 
La festa cade il 31 gennaio e il 30 marzo. Lo si invoca contro il mal di testa. La manifestazione più nota del suo culto a Lembeek è la processione annuale semi religiosa e semi folcloristica, il secondo giorno di Pasqua.
Viene rappresentato come un pellegrino che calpesta con un piede le insegne della regalità.

Avendo appreso in modo soprannaturale la morte del fratello, Verona si mise alla ricerca della tomba di lui. Arrivata a Leefdaal, piccolo villaggio presso Lovanio, le fu indicato il luogo. Ritornando da Lembeek nella sua patria, Verona prese il velo, fondò parecchie abbazie e divenne badessa. Sarebbe morta a Magonza nell'anno 870, ma sepolta a Leefdaal. Da tempo immemorabile è venerata in una cappella che porta il suo nome: Vronenberg. 
Viene invocata contro le febbri. 
La sua festa cade il 29 agosto. La sola statua che possediamo la rappresenta come badessa. La sua esistenza è problematica. Tuttavia alcuni scavi condotti nel 1951 nella cappella di Vronenberg portarono alla luce alcune fondamenta risalenti al 900 ca. e un sarcofago carolingio purtroppo vuoto.

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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019





  






A vergonha no centro da cidade do Porto

Esta é a Frontaria da antiga Casa Forte e outros estabelecimentos, que encerrou há mais de 4 ou 5 anos e em fins de 2017 (mais ou menos) foi destruído completamente o seu interior para fazer um grande prédio, 
mas que há mais de um  ano se encontra com as obras completamente paradas. 
Na Rua Sá da Bandeira e Rua Formosa estão tapumes e paredes ao alto...


Quer dizer, juntando-se isto ao Mercado do Bolhão, existem mais de 500 metros da rua Sá da Bandeira com  tapumes...

Vejamos: R. Sá da Bandeira; R. Fernandes Tomás (lado Norte); R. Alexandre Braga (fechada); R. Formosa (lado Sul) que fazem o cerco ao Mercado do Bolhão em obras, estão com metade da via cheia de tapumes.

E ainda; De Sá da Bandeira não se pode circular para Fernandes Tomás; da Rua do Bolhão, idem: os carros nestas duas ruas circulam em marcha atrás até ao Bonjardim ou até à Rua Firmeza e vice-versa para estacionarem junto dos estabelecimentos que ali se encontram; etc., etc...



É UMA BARAFUNDA...!!!

!!!

É ISTO QUE SE QUER APRESENTAR AOS TURISTAS ???


PORTO

ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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