Caros Amigos
Série - 2019 - (nº 0 6 8)
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DOMINGOS SÁVIO, Santo
Em Mondónio, no Piemonte, Itália, São DOMINGOS SÁVIO que, dotado de ânimo afável e jovial já desde a infância, ainda adolescente percorreu velozmente o caminho da perfeição cristã. (1857)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Com lágrimas nos olhos corrigia São JOÃO BOSCO uma das muitas edições do livro que ele próprio escreveu sobre o seu aluno predilecto, DOMINGOS SÁVIO.
"Porque chora? .- pergunta o padre TRIONE.
"Sempre que faço este trabalho tenho de pagar tributo ás lágrimas".
Quem era este menino, cuja saudade fazia chorar o grande santo?
Era DOMINGOS SÁVIO, o benjamim dos santos não mártires. Nasceu em Riva de Chieri, ao norte de Itália, a 2 de Abril de 1842, e faleceu em Mondónio, a 9 de Março de 1857, contando 15 anos menos um mês.
Devido à sua piedade e conhecimento perfeito da Catequese, admitiram-no a receber pela primeira vez Jesus com apenas sete anos, coisa inaudita nesse tempo.
«Propósitos que eu, DOMINGOS SÁVIO, fiz no ano de 1849, quando recebi pela primeira vez Jesus aos sete anos de idade:
1. Confessar-me-ei com muita frequência e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor mo permitir;
2. Quero santificar os dias de festa;
3. Os meus amigos serão Jesus e Maria;
4. Antes morrer que pecar»
Quero ser santo
Encontrava-se DOMINGOS no Oratório (Patronato) há seis mneses quando ouviu uma prática que profundamente o impressionou. São JOÃO BOSCO desenvolveu estes três pensamentos:
"1. É vontade de Deus que todos sejamos santos;
2. É fácil consegui-lo;
3. Está preparado para os santos num grande prémio no céu».
"Aquela prática - comenta o santo - foi para DOMINGOS uma chispa que inflamou o seu coração no amor de Deus"
Filho de Maria
"Bem se pode dizer - escreve São JOÃO BOSCO - que toda a vida de SÁVIO foi um exercício de devoção a Nossa Senhora, pois não deixava passar ocasião alguma sem lhe prestar as suas homenagens".
No ano de 1854, o Sumo Pontifice definiu como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria.
"DOMINGOS desejava ardentemente tornar vivo e duradoiro entre nós a recordação deste augusto título que a Igreja tinha dado à rainha dos Céus".
-
"Queria - costumava dizer - fazer alguma coisa em honra da Virgem Santissima".
A Companhia da Imaculada Conceição, associação que reunia os alunos mais exemplares e com maiores ânsias de apostolado, foi a realização deste anseio.
O menino dos prodígios
O seu amor à Eucaristia fica comprovado com alguns casos narrados por São JOÃO BOSCO:
"Quando DOMINGOS ia à Igreja, especialmente nos dias em que recebia a Sagrada Comunhão ou estava exposto o Santíssimo Sacramento, acontecia-lhe muitas vezes ficar como que extasiado. se não o chamavam para cumprir os seus deveres, ficava ali muitíssimo tempo".
Outro facto mais extraordinário conta ainda Dom BOSCO:
"Falava-me amiúde do Romano Pontifice, dando-me a entender quanto desejava podê-lo ver antes de morrer, assegurando-me repetidas vezes que tinha coisas de grande importância para dizer-lhe. Perguntei-lhe que era aquilo de tanta importância que queria dizer ao Papa".
«Se pudesse falar ao Santo Padre, dir-lhe-ia que, no meio de tantas tribulações que o esperam, não deixe de trabalhar com especial solicitude pela Inglaterra. Deus prepara um grande triunfo ao catolicismo naquele reino".
"Em que te fundas para afirmá-lo?"
«Vou dizer-lho, mas queria que não contasse nada a ninguém. Certa manhã, ao dar graças depois da Comunhão, sobreveio-me forte «distracção».pareceu-me ver uma vastíssima planície cheia de gente envolvida em densas trevas. esta região,é a Inglaterra - disse-me uma personagem que estava a meu lado. Ia perguntar-lhe outras coisas quando divisei o santo Padre PIO IX como o tinha visto em alguns quadros. Segurando nas mãos uma esplendorosa tocha, avançava entre aquela imensa multidão. À medida que avançava, dissipavam-se as trevas com o resplendor da tocha e a gente ficava inundada com tanta luz, como em pleno meio-dia.
- Esta luz - disse-me o amigo - é a religião católica, que há-de iluminar a Inglaterra".
Tendo ido a Roma no ano de 1857, escreve Dom BOSCO, contei isto ao Santo Padre, que me ouviu com bondade e prazer.
"Isto - afirmou o Papa - confirma-me no propósito de trabalhar sem descanso em favor da Inglaterra, que é objecto de toda a minha solicitude".
Voou para o céu
Sentindo-se fraco e doente, os médicos aconselharam-no a mudar de ares, indo recuperar as forças na casa paterna.
No dia 9 de março pediu:
«Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem Cristão (livro de orações) e leia-me a Ladainha da Boa Morte..."
Repetia DOMINGOS com voz clara e distinta todas as palavras... Pareceu conciliar o sono como quem reflete seriamente sobre todas as coisas de grande importância. Pouco depois despertou e, com voz clara e alegre, disse:
"Adeus pai, adeus! Oh! que coisas tão lindas estou a ver!"
Ao dizer isto, sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o mais pequeno movimento.
Passado um mês, apareceu ao pai. Dezanove anos mais tarde teve um demorado colóquio com DOM BOSCO; nesta aparição, revelou-lhe que, à hora da morte, o que mais o confortou foi a assistência da poderosa e amável Mãe de deus.
Foi proclamado Santo por PIO XII, a 13 de Junho de 1954.
FRANCISCA ROMANA, Santa
Santa FRANCISCA ROMANA religiosa que, dada em casamento ainda adolescente, viveu em matrimónio durante 40 anos como esposa e mãe exemplar, admirável pela sua piedade, humildade e paciência. Nos tempos calamitosos que sobrevieram, distribuiu os seus bens pelos pobres, socorreu os enfermos e, após a morte do esposo, retirou-se para viver com as Oblatas que congregara sob a regra de São Bento em Roma. (1440)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu Santa FRANCISCA em 1384 e morreu em 1440. O pai, PAULO BUSA DI LEONI era da nobreza romana. sentiu-se a menina desde a infância atraída pelo aroma da pureza e obrigou-se por voto a ser religiosa. mas, por ordem do confessor, teve de condescender com os desejos do pai, que a due em matrimónio aos 12 anos ao jovem aristocrata LOURENÇO DE PONZIANI. Teve três filhos: INÊS e JOÃO EVANGELISTA, que morreram em pequenos e JOÃO BAPTISTA que veio a perpetuar a familia.
A história da nossa Santa confunde-se com a da Cidade Eterna naquela época. Roma estava dividida em dois bandos que se guerrearam encarniçadamente. Os Orsini, em cuja facção ocupava elevado posto LOURENÇO DE PONZIANI, lutavam em favor do Papa ao passo que os Colonnas, seus adversários, apoiavam Ladislau de Nápoles. LOURENÇO ficou gravemente ferido e, perdida a batalha por parte dos pontifícios, Ladislau entrou vitorioso em Roma e levou como reféns os filhos das famílias mais distintas. A nossa santa viu-se obrigada a entregar seu filho JOÃO BAPTISTA. Depressa o recuperou mas, numa segunda invasão dos napolitanos, voltou a perdê-lo, depois de ver saqueado o seu palácio.
Apesar de o marido estar ferido, o filho cativo e o palácio saqueado, FRANCISCA não perdeu a paz de alma, a resignação e o fervor, que a levavam a fazer o bem a todos. Tinha as mãos rotas, tudo o que nelas caía, escapava-se em favor dos pobres e dos doentes.
Um dia a gente, estupefacta, viu-a guiando pelas ruas, junto a um foro, um burrinho carregado com um feixe de lenha e um fardo de roupa, tudo para os pobres. Os dois saques de Roma ofereceram-lhe um campo vastíssimo para abrir as asas da sua caridade. Andava à procura dos desprotegidos pelos desvãos sórdidos, onde os enfermos buscavam a luz do seu sorriso; e pelos sótãos, onde se amontoavam as crianças de caras pálidas e famintas. Toda a sua missão era mitigar a dor, aliviar a pobreza.
À sua volta reuniram-se depois outras senhoras, desejosas de imitar esses impulsos generosos; ela dirigia-as espiritualmente, apartando-as das vaidades do mundo e ensinando-lhes o caminho evangélico da caridade e do sacrifício. Assim nasceu a Confraria das Oblatas Beneditinas, que habitaram depois e habitam ainda, em forma de Terceiras conventuais, perto do Capitólio, e foram aprovadas por EUGÉNIO IV em 1433.
Falecendo-lhe o marido em 1436 ,FRANCISCA retirou-se para a casa das suas Oblatas, que a nomearam Superiora Geral, cargo que desempenhou até à morte.
A sua vida sobressaiu pelas graças extraordinárias, como o poder de fazer milagres e de penetrar nos segredos do outro mundo.
Via o seu anjo da guarda. Viu o inferno com o seu fogo e os suplicios horríveis, e o purgatório com o seu fogo claro, de tonalidade avermelhada e com os seus diversos "domicílios". Levada pela própria mão de Deus penetrou no Paraíso.
A sua visão mais alta foi, porém, a do Ser Divino antes da criação dos anjos. Era um círculo esplêndido e imenso que, só por si mesmo, pairava. Debaixo do círculo infinito, o deserto do nada, e dentro deste, uma por assim dizer coluna deslumbrante, em que se reflectia a divindade. E lá umas letra: Principio sem Principio e Fim sem Fim. Depois vieram a aparecer os anjos à semelhança de flocos de neve sobre montanhas.
E Nosso Senhor disse à vidente:
"Eu sou a profundidade do poder divino. Eu criei, o céu, a terra, os rios e os mares. Eu sou a sabedoria divina. Eu sou a altura e a profundidade, a esfera imensa, a altura do amor, a caridade inestimável. Pela minha obediência, fundada na humildade, remi o mundo"
Quando se tratou em 1606, no tempo de PAULO V, de canonizar Santa FRANCISCA ROMANA, o cardeal São ROBERTO BELARMINO junto ao seu voto favorável a declaração de que esta santa - tendo vivido primeiro em virgindade e depois numa série de anos em casto matrimónio, tendo suportado os incómodos da viuvez e tendo seguido finalmente vida de perfeição no claustro - merecia tanto mais as honras dos altares, quanto mais podia ser apresentada como modelo de virtude a todas as idades e a todos os estados.
No meio das ruas de Roma, quando estavam cheias de ódio e nelas ressoava o ruído das armas, espalhou ela a paz de Cristo nos corações, Como anjo da paz e da misericórdia.
O processo em ordem à glorificação iniciara-se no mesmo ano em que morreu a Santa; um segundo, três anos depois; e o terceiro 8 anos tarde. Por fim PAULO V marcou o dia 29 de maio de 1608 para a canonização. Na Bula respectiva exalta o papa o poder da graça na débil criatura humana, e felicita Roma onde esse poder brilhou mais que nas restantes cidades da terra. Não só, diz o papa, pelos exércitos dos santos mártires, adornados pela púrpura do sangue e pelas gloriosas multidões de veneráveis prelados nas também pelos formosos coros de castas virgens e santas mulheres, favorecidas por Deus; também por isto resplandece Roma como soberana, adornada de coroa de brilhantes joias.
Alguns dias depois da canonização em São PEDRO DO VATICANO, sairam grandes procissões com a imagem da santa e dirigiram-se: para o convento da Porta Degli Specchi; para o seu sepulcro na igreja de Santa Maria Nuova; e para santa Maria in Aracelli, como Igreja do Senado Romano. Também PAULO V visitou repetidamente o sepulcro de santa FRANCISCA e junto dele celebrou Missa.
GREGÓRIO NISSENO, Santo
Nasceu no Ponto, Mar Negro, por 335, e morreu em Nissa, cerca do ano de 395. Passou toda a vida na Capadócia (Arménia Turca). Segundo já dissemos com São BASILIO seu irmão mais velho e São GREGÓRIO NAZIANZENO, seu amigo, foram a tríade dos "Capadocianos" ou "Luminares da Capadócia". Foram caracterizados com esta fórmula:
"BASÍLIO era o braço que actua, GREGÓRIO DE NAZIANZO a boca que fala, e GREGÓRIO DE NISSA a cabeça que pensa".
Pela parte preponderante que tomou no 1º Concílio de Constantinopla (381), em que se formulou a doutrina trinitária, e pelo seus escritos, está entre os que mais contribuíram para libertar do Arianismo as Igrejas orientais. Antes de ser bispo de Nissa (372), ensinara belas letras e vivera em matrimónio. Conserva-se do Santo um conjunto escrito considerável. As suas obras místicas encerram riquezas sem par.
40 soldados da Capadócia, Santos
PACIANO, Santo
Em Barcelona, na Hispânia tarraconense, São PACIANO bispo que, na pregação da fé, afirmava: «Cristão é o meu nome e católico o meu apelido». (390)
No território de Rapolla, na Lucânia hoje Basilicata - Itália, São VITAL DE CASTRONUOVO monge. (993)
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue
~
Nº 3 7 7 2
Série - 2019 - (nº 0 6 8)
9 de MARÇO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 2 2
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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DOMINGOS SÁVIO, Santo
Em Mondónio, no Piemonte, Itália, São DOMINGOS SÁVIO que, dotado de ânimo afável e jovial já desde a infância, ainda adolescente percorreu velozmente o caminho da perfeição cristã. (1857)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Com lágrimas nos olhos corrigia São JOÃO BOSCO uma das muitas edições do livro que ele próprio escreveu sobre o seu aluno predilecto, DOMINGOS SÁVIO.
"Porque chora? .- pergunta o padre TRIONE.
"Sempre que faço este trabalho tenho de pagar tributo ás lágrimas".
Quem era este menino, cuja saudade fazia chorar o grande santo?
Era DOMINGOS SÁVIO, o benjamim dos santos não mártires. Nasceu em Riva de Chieri, ao norte de Itália, a 2 de Abril de 1842, e faleceu em Mondónio, a 9 de Março de 1857, contando 15 anos menos um mês.
Devido à sua piedade e conhecimento perfeito da Catequese, admitiram-no a receber pela primeira vez Jesus com apenas sete anos, coisa inaudita nesse tempo.
«Propósitos que eu, DOMINGOS SÁVIO, fiz no ano de 1849, quando recebi pela primeira vez Jesus aos sete anos de idade:
1. Confessar-me-ei com muita frequência e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor mo permitir;
2. Quero santificar os dias de festa;
3. Os meus amigos serão Jesus e Maria;
4. Antes morrer que pecar»
Quero ser santo
Encontrava-se DOMINGOS no Oratório (Patronato) há seis mneses quando ouviu uma prática que profundamente o impressionou. São JOÃO BOSCO desenvolveu estes três pensamentos:
"1. É vontade de Deus que todos sejamos santos;
2. É fácil consegui-lo;
3. Está preparado para os santos num grande prémio no céu».
"Aquela prática - comenta o santo - foi para DOMINGOS uma chispa que inflamou o seu coração no amor de Deus"
Filho de Maria
"Bem se pode dizer - escreve São JOÃO BOSCO - que toda a vida de SÁVIO foi um exercício de devoção a Nossa Senhora, pois não deixava passar ocasião alguma sem lhe prestar as suas homenagens".
No ano de 1854, o Sumo Pontifice definiu como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria.
"DOMINGOS desejava ardentemente tornar vivo e duradoiro entre nós a recordação deste augusto título que a Igreja tinha dado à rainha dos Céus".
-
"Queria - costumava dizer - fazer alguma coisa em honra da Virgem Santissima".
A Companhia da Imaculada Conceição, associação que reunia os alunos mais exemplares e com maiores ânsias de apostolado, foi a realização deste anseio.
O menino dos prodígios
O seu amor à Eucaristia fica comprovado com alguns casos narrados por São JOÃO BOSCO:
"Quando DOMINGOS ia à Igreja, especialmente nos dias em que recebia a Sagrada Comunhão ou estava exposto o Santíssimo Sacramento, acontecia-lhe muitas vezes ficar como que extasiado. se não o chamavam para cumprir os seus deveres, ficava ali muitíssimo tempo".
Outro facto mais extraordinário conta ainda Dom BOSCO:
"Falava-me amiúde do Romano Pontifice, dando-me a entender quanto desejava podê-lo ver antes de morrer, assegurando-me repetidas vezes que tinha coisas de grande importância para dizer-lhe. Perguntei-lhe que era aquilo de tanta importância que queria dizer ao Papa".
«Se pudesse falar ao Santo Padre, dir-lhe-ia que, no meio de tantas tribulações que o esperam, não deixe de trabalhar com especial solicitude pela Inglaterra. Deus prepara um grande triunfo ao catolicismo naquele reino".
"Em que te fundas para afirmá-lo?"
«Vou dizer-lho, mas queria que não contasse nada a ninguém. Certa manhã, ao dar graças depois da Comunhão, sobreveio-me forte «distracção».pareceu-me ver uma vastíssima planície cheia de gente envolvida em densas trevas. esta região,é a Inglaterra - disse-me uma personagem que estava a meu lado. Ia perguntar-lhe outras coisas quando divisei o santo Padre PIO IX como o tinha visto em alguns quadros. Segurando nas mãos uma esplendorosa tocha, avançava entre aquela imensa multidão. À medida que avançava, dissipavam-se as trevas com o resplendor da tocha e a gente ficava inundada com tanta luz, como em pleno meio-dia.
- Esta luz - disse-me o amigo - é a religião católica, que há-de iluminar a Inglaterra".
Tendo ido a Roma no ano de 1857, escreve Dom BOSCO, contei isto ao Santo Padre, que me ouviu com bondade e prazer.
"Isto - afirmou o Papa - confirma-me no propósito de trabalhar sem descanso em favor da Inglaterra, que é objecto de toda a minha solicitude".
Voou para o céu
Sentindo-se fraco e doente, os médicos aconselharam-no a mudar de ares, indo recuperar as forças na casa paterna.
No dia 9 de março pediu:
«Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem Cristão (livro de orações) e leia-me a Ladainha da Boa Morte..."
Repetia DOMINGOS com voz clara e distinta todas as palavras... Pareceu conciliar o sono como quem reflete seriamente sobre todas as coisas de grande importância. Pouco depois despertou e, com voz clara e alegre, disse:
"Adeus pai, adeus! Oh! que coisas tão lindas estou a ver!"
Ao dizer isto, sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o mais pequeno movimento.
Passado um mês, apareceu ao pai. Dezanove anos mais tarde teve um demorado colóquio com DOM BOSCO; nesta aparição, revelou-lhe que, à hora da morte, o que mais o confortou foi a assistência da poderosa e amável Mãe de deus.
Foi proclamado Santo por PIO XII, a 13 de Junho de 1954.
FRANCISCA ROMANA, Santa
Santa FRANCISCA ROMANA religiosa que, dada em casamento ainda adolescente, viveu em matrimónio durante 40 anos como esposa e mãe exemplar, admirável pela sua piedade, humildade e paciência. Nos tempos calamitosos que sobrevieram, distribuiu os seus bens pelos pobres, socorreu os enfermos e, após a morte do esposo, retirou-se para viver com as Oblatas que congregara sob a regra de São Bento em Roma. (1440)
Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu Santa FRANCISCA em 1384 e morreu em 1440. O pai, PAULO BUSA DI LEONI era da nobreza romana. sentiu-se a menina desde a infância atraída pelo aroma da pureza e obrigou-se por voto a ser religiosa. mas, por ordem do confessor, teve de condescender com os desejos do pai, que a due em matrimónio aos 12 anos ao jovem aristocrata LOURENÇO DE PONZIANI. Teve três filhos: INÊS e JOÃO EVANGELISTA, que morreram em pequenos e JOÃO BAPTISTA que veio a perpetuar a familia.
A história da nossa Santa confunde-se com a da Cidade Eterna naquela época. Roma estava dividida em dois bandos que se guerrearam encarniçadamente. Os Orsini, em cuja facção ocupava elevado posto LOURENÇO DE PONZIANI, lutavam em favor do Papa ao passo que os Colonnas, seus adversários, apoiavam Ladislau de Nápoles. LOURENÇO ficou gravemente ferido e, perdida a batalha por parte dos pontifícios, Ladislau entrou vitorioso em Roma e levou como reféns os filhos das famílias mais distintas. A nossa santa viu-se obrigada a entregar seu filho JOÃO BAPTISTA. Depressa o recuperou mas, numa segunda invasão dos napolitanos, voltou a perdê-lo, depois de ver saqueado o seu palácio.
Apesar de o marido estar ferido, o filho cativo e o palácio saqueado, FRANCISCA não perdeu a paz de alma, a resignação e o fervor, que a levavam a fazer o bem a todos. Tinha as mãos rotas, tudo o que nelas caía, escapava-se em favor dos pobres e dos doentes.
Um dia a gente, estupefacta, viu-a guiando pelas ruas, junto a um foro, um burrinho carregado com um feixe de lenha e um fardo de roupa, tudo para os pobres. Os dois saques de Roma ofereceram-lhe um campo vastíssimo para abrir as asas da sua caridade. Andava à procura dos desprotegidos pelos desvãos sórdidos, onde os enfermos buscavam a luz do seu sorriso; e pelos sótãos, onde se amontoavam as crianças de caras pálidas e famintas. Toda a sua missão era mitigar a dor, aliviar a pobreza.
À sua volta reuniram-se depois outras senhoras, desejosas de imitar esses impulsos generosos; ela dirigia-as espiritualmente, apartando-as das vaidades do mundo e ensinando-lhes o caminho evangélico da caridade e do sacrifício. Assim nasceu a Confraria das Oblatas Beneditinas, que habitaram depois e habitam ainda, em forma de Terceiras conventuais, perto do Capitólio, e foram aprovadas por EUGÉNIO IV em 1433.
Falecendo-lhe o marido em 1436 ,FRANCISCA retirou-se para a casa das suas Oblatas, que a nomearam Superiora Geral, cargo que desempenhou até à morte.
A sua vida sobressaiu pelas graças extraordinárias, como o poder de fazer milagres e de penetrar nos segredos do outro mundo.
Via o seu anjo da guarda. Viu o inferno com o seu fogo e os suplicios horríveis, e o purgatório com o seu fogo claro, de tonalidade avermelhada e com os seus diversos "domicílios". Levada pela própria mão de Deus penetrou no Paraíso.
A sua visão mais alta foi, porém, a do Ser Divino antes da criação dos anjos. Era um círculo esplêndido e imenso que, só por si mesmo, pairava. Debaixo do círculo infinito, o deserto do nada, e dentro deste, uma por assim dizer coluna deslumbrante, em que se reflectia a divindade. E lá umas letra: Principio sem Principio e Fim sem Fim. Depois vieram a aparecer os anjos à semelhança de flocos de neve sobre montanhas.
E Nosso Senhor disse à vidente:
"Eu sou a profundidade do poder divino. Eu criei, o céu, a terra, os rios e os mares. Eu sou a sabedoria divina. Eu sou a altura e a profundidade, a esfera imensa, a altura do amor, a caridade inestimável. Pela minha obediência, fundada na humildade, remi o mundo"
Quando se tratou em 1606, no tempo de PAULO V, de canonizar Santa FRANCISCA ROMANA, o cardeal São ROBERTO BELARMINO junto ao seu voto favorável a declaração de que esta santa - tendo vivido primeiro em virgindade e depois numa série de anos em casto matrimónio, tendo suportado os incómodos da viuvez e tendo seguido finalmente vida de perfeição no claustro - merecia tanto mais as honras dos altares, quanto mais podia ser apresentada como modelo de virtude a todas as idades e a todos os estados.
No meio das ruas de Roma, quando estavam cheias de ódio e nelas ressoava o ruído das armas, espalhou ela a paz de Cristo nos corações, Como anjo da paz e da misericórdia.
O processo em ordem à glorificação iniciara-se no mesmo ano em que morreu a Santa; um segundo, três anos depois; e o terceiro 8 anos tarde. Por fim PAULO V marcou o dia 29 de maio de 1608 para a canonização. Na Bula respectiva exalta o papa o poder da graça na débil criatura humana, e felicita Roma onde esse poder brilhou mais que nas restantes cidades da terra. Não só, diz o papa, pelos exércitos dos santos mártires, adornados pela púrpura do sangue e pelas gloriosas multidões de veneráveis prelados nas também pelos formosos coros de castas virgens e santas mulheres, favorecidas por Deus; também por isto resplandece Roma como soberana, adornada de coroa de brilhantes joias.
Alguns dias depois da canonização em São PEDRO DO VATICANO, sairam grandes procissões com a imagem da santa e dirigiram-se: para o convento da Porta Degli Specchi; para o seu sepulcro na igreja de Santa Maria Nuova; e para santa Maria in Aracelli, como Igreja do Senado Romano. Também PAULO V visitou repetidamente o sepulcro de santa FRANCISCA e junto dele celebrou Missa.
GREGÓRIO NISSENO, Santo
Nasceu no Ponto, Mar Negro, por 335, e morreu em Nissa, cerca do ano de 395. Passou toda a vida na Capadócia (Arménia Turca). Segundo já dissemos com São BASILIO seu irmão mais velho e São GREGÓRIO NAZIANZENO, seu amigo, foram a tríade dos "Capadocianos" ou "Luminares da Capadócia". Foram caracterizados com esta fórmula:
"BASÍLIO era o braço que actua, GREGÓRIO DE NAZIANZO a boca que fala, e GREGÓRIO DE NISSA a cabeça que pensa".
Pela parte preponderante que tomou no 1º Concílio de Constantinopla (381), em que se formulou a doutrina trinitária, e pelo seus escritos, está entre os que mais contribuíram para libertar do Arianismo as Igrejas orientais. Antes de ser bispo de Nissa (372), ensinara belas letras e vivera em matrimónio. Conserva-se do Santo um conjunto escrito considerável. As suas obras místicas encerram riquezas sem par.
40 soldados da Capadócia, Santos
Em Sebaste na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, a paixão dos Santos 40 soldados mártires da Capadócia que, unidos não pelo sangue mas pela fé e obediência à vontade do Pai celeste, no temo do imperador Licínio , depois de sofrerem os cárceres e outros cruéis tormentos, foram expostos nus ao ar livre durante um inverno extremamente frio e obrigados a passar a noite num lago gelado; finalmente, foram-lhes quebradas as pernas e assim consumaram o seu glorioso martírio. (320)
PACIANO, Santo
Em Barcelona, na Hispânia tarraconense, São PACIANO bispo que, na pregação da fé, afirmava: «Cristão é o meu nome e católico o meu apelido». (390)
VITAL DE CASTRONUOVO, Santo
No território de Rapolla, na Lucânia hoje Basilicata - Itália, São VITAL DE CASTRONUOVO monge. (993)
BRUNO, Santo
Na Morávia oriental, hoje Alemanha, São BRUNO bispo de Querfurt e mártir, que enquanto acompanha em Itália o Imperador Otão III, fascinado pelo carisma de São ROMUALDO abraçou a vida monástica e recebeu o nome de BONIFÁCIO. depois, regressando à Alemanha e ordenado bispo pelo Papa JOÃO X, no decurso de uma missão apostólica foi assassinado por idólatras com 18 companheiros. (1009)
CATARINA, Santa
Em Bolonha, na Emília-Romanha - Itália Santa CATARINA virgem da Ordem de Santa Clara que, sendo ilustre nas artes liberais, mas ainda mais ilustre pelos dons místicos e pelas virtudes da penitência e da humildade, foi mestra das virgens consagradas. (1463)
PEDRO CH'OE HYONG e
JOÃO BAPTISTA CHON CHANG-UN, Santos
Em Nei-Ko-Ri, na Coreia, os santos PEDRO CH'OE HYONG e JOÃO BAPTISTA CHON CHANG-UN pais de familia que, por terem administrado o baptismo e editado livros cristãos, foram condenados a vários suplícios e permaneceram de tal modo constantes na fé que causaram admiração aos seus perseguidores.
e ainda ...
ANTÓNIO ZOGAJ, Santo
Anton Zogaj nacque il 26 luglio 1908 a Khtellë in Albania, precisamente nel distretto di Mirdita, ma crebbe nel territorio dell’attuale Kosovo. Studiò al Pontificio Seminario di Scutari e proseguì la formazione in Austria.
Al momento della presa di potere da parte del partito comunista, era parroco della cattedrale di Durazzo e segretario dell’arcivescovo, monsignor Vinçenc Prennushi. Fu arrestato nel 1945 e, come accaduto anche ad altri, venne torturato quasi a morte. Il suo ultimo desiderio, ossia che almeno i bottoni della sua talare venissero conservati, venne realizzato proprio dal suo vescovo, che era detenuto con lui: riuscì a farli uscire dalla prigione. Il segretario venne quindi fucilato presso il porto romano di Durazzo, in località Spitalla, il 9 marzo 1948. Compreso nell’elenco dei 38 martiri albanesi capeggiati da monsignor Vinçenc Prennushi, don Anton Zogaj è stato beatificato a Scutari il 5 novembre 2016. Dello stesso gruppo fanno parte altri diciannove sacerdoti diocesani. |
BATTISTA DE FIRENZZE, Beato
Il beato Battista da Firenze è un francescano che visse tra il XV e XVI secolo.
Di lui non sappiamo nulla. Solo nel martirologio francescano si riporta che morì intorno al 1510 a Campli nella diocesi di Teramo.
Nello stesso testo lo si ricorda con queste parole: "Oratione pollens, lacrymarum et ecstasum dono meriuit a Domino honorari".
Nei testi francescano viene ricordato nel giorno 9 marzo.
QUIRINO e CÂNDIDO, Santos
Quirino e Candido sono due santi martiri venerati quali patroni a Montaldo di Castro.
A Montaldo di Castro esiste un’urna che contiene due teschi ricoperti di cera con alcune ossa e un’ampolla. Quest’urna è conservata presso l’altare maggiore della parrocchia e nel giorno della loro festa, vengono portate in processione tra le vie del paese. Ovviamente sono dei corpi santi che provengono da Roma. Si presume che Candido e Quirino facciano parte, secondo la tradizione, dei quaranta soldati messi a morte nel 320 a Sebaste in Armenia, dall’imperatore Licinio. Furono esposti nudi su un lago gelato, mentre sulla riva un bagno caldo doveva invogliarli ad abiurare. Uno cedette, ma il suo posto fu preso da una delle guardie, convertita dall’eroismo degli altri. Il mattino seguente i quaranta soldati erano tutti morti, tranne il più giovane. Sua madre lo portò in braccio dietro i cadaveri dei compagni finché non spirò anch’egli, e allora depose il suo corpo a fianco degli altri. La loro iconografia li rappresenta nudi, in piedi su un lago gelato. Si racconta che le ossa dei martiri sono state ritrovate a Montalto di Castro nel XVI secolo, in occasione dei lavori di ampliamento della chiesetta di Santa Lucia, ad opera di mons. Mozzanica, auditore del card. Odoardo Farnese. Il suo cavallo, narra la leggenda, si sarebbe inginocchiato proprio nel luogo, dove erano sepolte le ossa dei santi con una “tabella” dove c’era scritto “Hic requiescunt ossa Beatorum Quirini et Candidi martirum”. I resti vennero ricomposti e sistemati in una cassa dietro nella chiesa di Santa Maria Assunta dove attualmente si trovano. La loro festa ricorre il 9 marzo. |
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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