domingo, 24 de março de 2019

Nº 3 7 8 7 - SÉRIE DE 2019 - (083) - SANTOS DE CADA DIA - 24 DE MARÇO DE 2019 - Nº 137 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 8 7


Série - 2019 - (nº 0  8  3)


24 de MARÇO de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 3 7

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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CATARINA DA SUÉCIA, Santa



Em Valdstena, na Suécia, santa CATARINA virgem filha de Santa BRÍGIDA que, dada em casamento contra a sua vontade, conservou a virgindade de comum acordo com seu esposo e, após a morte dele, se consagrou à vida de de piedade. Peregrina de Roma e da Terra Santa, trasladou os restos mortais de sua mãe para a Suécia e depositou-se no mosteiro de Valdstena, onde ela mesma tomou o hábito monástico. (1381)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu pelo ano de 1331, teve por mãe Santa BRÍGIDA e por pai ULFO GADMARSSON, ambos aparentados com a família reinante da Suécia. Com uns dois anos, foi enviada para a abadia de Bisberg, onde continuou até ao casamento. EDGAR, que lhe foi dado por marido, era fervoroso católico; tanto que aceitou respeitar a virgindade daquela que tinha sido obrigada a casar-se.
CATARINA estava em Roma para o jubileu de 1350, quando perdeu o marido. Encontrara aí, porém, a mãe que, tendo enviuvado, se estabelecera na Cidade eterna para todo o resto dos seus dias. Aí viveram ambas durante 23 anos. A filha, de excepcional beleza, começou por ter enormes trabalhos para afastar os pretendentes. Um tentou duas vezes raptá-la. Primeiro, quando ela se dirigia para a igreja de São Sebastião; mas apareceu inesperadamente um  veado na rua, e o rapaz, grande caçador, deixou logo CATARINA para o seguir. Depois, ao ir ela para a igreja de São Lourenço, caiu um véu sobre os olhos do perseguidor, de maneira que tanto podia raptar uma velha como uma jovem; nada vendo claro, renunciou de novo ao seu projecto.
BRÍGIDA morreu ao regressar duma peregrinação que fizera à Terra Santa com a filha (1372-1373). esta reconduziu-lhe o corpo para a Suécia e enterrou-o em Valdstena, berço da ordem de São Salvador que a falecida tinha fundado, Depois de nova estadia em Roma para apressar a canonização da mãe, CATARINA regressou definitivamente à pátria, onde foi abadessa das Brigidinas, em Valdstena até *a norte, a 24 de Março de 1381.





AGAPITO, Santo



Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A.O. de Braga:

Ao terminar a segunda metade e do século III, nasceu o ilustre bispo Santo AGAPITO. Teatro das suas gloriosas acções foi a cidade de Sínade, na Frígia.
As elevadas funções de sucessor dos Apóstolos forma tão admiravelmente desempenhadas pela santidade e zelo de AGAPITO, que todos lhe chamava "pai carinhoso". A caridade dirigiu sempre os passos do santo bispo. Visitava os enfermos, consolava os aflitos e socorria os necessitados. O Senhor favoreceu-o com o dom dos milagres, a cuja influência manifesta se deveu a conversão de grande número de infiéis.
O escritor EUSÉBIO de Panfília, célebre bispo de Cesareia da Palestina, faz o panegirico das virtudes deste Santo e refere a multidão de milagres que se operaram por sua intercessão. O cardeal BARÓNIO também fez menção de Santo AGAPITO com a justiça devida à sua santidade.
Ao cabo dum pontificado gloriosíssimo, morreu no Senhor no ano de 311.


DIOGO JOSÉ DE CÁDIS, Beato



Em Ronda na Andaluzia - Espanha, o Beato DIOGO JOSÉ DE CÁDIS (Francisco José López-Caamaño), presbitero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, pregador insigne e intrépido defensor da liberdade da Igreja. (1801)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga



Não se podem contar facilmente 30 anos de activíssima vida missionária deste religioso capuchinho, que, sempre a pé, percorreu inúmeras vezes a Andaluzia inteira; que se dirigiu depois de Aranjuez a Madrid, sem deixar de missionar na passagem as aldeias da Mancha e de Toledo; que fez mais tarde a longa viagem de Roma até Barcelona, pregando à ida por Castela-a-Nova e  Aragão, e à volta por todo o Levante; que saiu de Sevilha, embora doente, e, atravessando a Extremadura e Portugal, chegou até à Galiza e Astúrias, regressando por Leão e Salamanca.
Mas é preciso recordar ainda que nas suas missões, bem antes da invenção da rádio, falava horas seguidas por dia a multidões de 40 e 60 000 almas; que teve por ouvintes da sua palavra apostólica, autorizada pela santidade de vida, príncipes e cortesãos, e também humildes campónios, intelectuais e universitários, o clero da todas as categorias, marinheiros e militares, câmaras civis e cabidos eclesiásticos, comerciantes e industriais e até presos das cadeias. Interveio com a palavra e com escritos nas principais assuntos da sua época e na direcção de inúmeras consciências. Escreveu muitos sermões, obras ascéticas e de devoção; tudo impresso formaria bom número de volumes. Andava sempre a pé, coberto dum tecido de cilício, e alimentando a alma com várias horas de oração mental por dia. Se o seguia um cortejo de milagres e de conversões ruidosas, conheceu também cortejos dolorosos de ingratidões, incompreensões e mesmo perseguições, vindo até morrer envolvido num infamante processo inquisitorial.
A missão concreta da sua vida e o porquê da sua existência poderiam resumir-se nesta única afirmação: foi o Enviado de Deus a Espanha oficial do fim do século XVIII e o Autêntico Missionário do povo espanhol quando se desfazia o Império.
Diz-se que Napoleão, já desterrado em Santa Helena, exclamava recordando as suas vitórias e a sua derrota definitiva: "A desgraçada guerra de Espanha foi o que me derribou". Mas esta guerra não a venceram nem os reis nem os intelectuais; venceu-a aquele povo que tinha recebido com submissão e fidelidade os ensinamentos do "Enviado de Deus". Este povo, fiel à missão de FREI DIOGO não atraiçoou nem a fé nem a pátria; os intelectuais e governantes, que tinham recusado essa missão, atraiçoaram a pátria, porque já tinham atraiçoado a fé.
Descrevendo o Beato DIOGO a suja vocação religiosa dizia:
 "Todo o meu afã era ser capuchinho, para ser missionário e santo"
E foi tudo isto. Veio a falecer em 1801.




TIMOLAU, DIONÍSIO, PÁUSIDES, RÓMULO, ALEXANDRE, mais 1 ALEXANDRE, AGÁPIO e mais um DIONÍSIO, Santos



Em Cesareia da Palestina os santos mártires TIMOLAU, DIONÍSIO, PÁUSIDES, RÓMULO, ALEXANDRE e outro ALEXANDRE que durante a perseguição do imperador Diocleciano, conduzidos de mãos atadas ao prefeito Urbano, confessaram ser cristãos e, poucos dias depois, foram decapitados com os companheiros AGÁPIO e outro DIONÍSIO merecendo assim as coroas da vida eterna. (303)


SECÚNDULO,  Santo


Na Mauritânia -hoje Argélia, santo SECÚNDULO que sofreu o martírio pela fé em Cristo. (data incerta)C



MAC CAIRTHIND, Santo


    
Em Clogher, na Hibérnia hoje Irlanda, São MAC CAIRTHIND bispo que é considerado discípulo de São PATRÍCIO. (séc. V)


SEVERO, Santo



Em Catânia, na Sicília - Itália, São SEVERO bispo. (814)


JOÃO DEL BASTONE, Beato



Em Fabriano, no Piceno, hoje nas Marcas - Itália, o Beato JOÃO DEL BASTONE presbitero e monge companheiro de São SILVESTRE abade. (1290)


MARIA SERAFINA DO SAGRADO CORAÇÃO (Clotilde Michele), Beatoa


Em Faicchio, Benevento - Itália, a beata MARIA SERAFINA DO SAGRADO CORAÇÃO (Clotilde Michele) virgem, fundadora da Congregação das Irmãs dos Anjos, Adoradoras da Santíssima Trindade. (1911)


MARIA KARLOWSKA, Beato


Em Pniewite, Gdansk -Polónia, a Beata MARIA KARLOWSKA virgem que, para reconduzir as jovens e mulheres indigentes e de vida dissoluta à dignidade de filhas de Deus, fundou a Congregação das Irmãs do Divino Pastor da Divina Providência. (1935)




e ainda ...

ALDEMARO E BUCCHIANICO,  Santo

Benedettino, originario di Capua, dopo essere stato per alcuni anni monaco a Montecassino, fu nominato, benché ancora diacono, rettore del monastero di San Lorenzo di Capua, edificato dalla principessa Aloara, vedova di Pandolfo Testa di Ferro, verso il 982. La fama di santità e i miracoli che vi compì indussero l'abate Aligerno (949-86) a richiamarlo a Montecassino. Nacque allora una grossa lite tra la principessa e l'abate, per troncar la quale Aldemaro fuggì a Boviano. Qui operò ancora miracoli: tra l’altro guarì un canonico da grave malatt1a; sfuggì miracolosamente all’attentato di un tale, irritato per una donazione di terre fatta dal fratello al Santo. Più tardi fu ordinato sacerdote.
Fondò il monastero di S. Eufemia in Bucchianico di cui fu abate. Passò poi per vari luoghi della diocesi di Chieti costruendo altri monasteri ed evangelizzando il popolo. Mentre si trovava in visita ad uno dei monasteri da lui fondati, fu colpito da febbre nei pressi del paese di S. Martina.
Qui morì sulla fine del sec. X o i primi anni dell’XI. Il suo corpo fu sepolto a Bucchianico. 
La festa si celebra il 24 marzo. Il suo nome manca nel Martirologio Romano.


BERNOLFO, Santo


ALe fonti relative alla vita di San Bernolfo, presunto vescovo della diocesi piemontese di Mondovì, sono assai scarse e sono principalmente di carattere cultuale. Nel 1514, durante la consacrazione dell’altare maggiore della cattedrale, il vescovo Lorenzo Fieschi ricordava di aver ivi collocato le reliquie di San Donato, cui l’edificio era dedicato, e di San Bernolfo martire. 
La tradizione che sembra essere scaturita da questa deposizione, fece del santo un vescovo della città, ucciso nel corso di una delle tante scorrerie saracene avvenute nel Piemonte sud occidentale nel corso del IX - X secolo. Il culto che venne riservato a questo sconosciuto santo, era incentrato in una cappella eretta in località Priola, nei presi della casina Saracina, non lontano da Mondovì. Tale edificio, eretto sul presunto luogo del martirio di Bernolfo, conteneva una pittura, forse del XIII secolo, che ne raffigurava la morte per scorticamento e vi era anche venerata una statua lignea che lo ritraeva con paramenti vescovili. 
Nella cattedrale più non esiste la cappella che una nobile famiglia monregalese aveva fatto edificare in suo onore e l’unica testimonianza di un culto verso il santo è costituita da un reliquiario in argento che ne conserverebbe il capo. 
Sulla base di queste scarse notizie non è facile ricostruire la vera identità di Bernolfo, né stabilire con maggior precisione l’epoca e le circostanze del suo eventuale martirio. Forse egli fu un cristiano che subì persecuzioni o venne ucciso durante la dominazione saracena, la cui memoria venne successivamente codificata all’interno della ricordata identificazione con un presule locale. Si potrebbe anche ritenere che Bernolfo sia stato un martire di qualche altra sconosciuta località italiana, le cui reliquie, come avvenne, nel 1488, per il patrono San Donato vescovo e martire di Arezzo, furono traslate a Mondovì. 
La sua festa liturgica è celebrata il 24 marzo.



BERTRADA DE LAON, Beata



LTanto è celebre il figlio, tanto è caduta nell’oblio della storia la madre. Trattasi della Beata Bertrada (o Berta) di Laon, madre dell’imperatore San Carlo Magno. Nata nel 726, sposa dunque di Pipino il Breve, fu regina dei Franchi. Morì il 12 luglio 783 e venne inumata a Saint-Denis, ove la sua tomba, fatta restaurare dal re francese San Luigi IX, porta come unica iscrizione “Berta, mater Caroli Magni”. Gli storici dicono che il grande imperatore nutrisse nei confronti di sua madre una tenerezza rispettosa e che ascoltassi i suoi consigli con una certa deferenza. Nulla di certo sappiamo circa le esatte origini di Bertrada: secondo alcuni era figlia di Cariberto, conte di Laon, mentre altri la riterrebbero addirittura figlia di un imperatore di Costantinopoli. E’ però risaputo come i re franchi si preocupassero poco delle origini più o meno illustri delle loro spose e nessuno si è mai occupato di scoprire verosimilmente donde venisse la regina Berta, visto che anche l’antica poesia eroica e varie leggende tralasciarono la questione. Il suo culto quale “beata” ha carattere prettamente locale. Talvolta è nota come “Berta La Pia”. E’ considerata patrona delle filatrici. La sua festa ricorre al 24 marzo.


OSCAR ARNOLFO ROMERO Y GALDAMÉS, Santo


Óscar Arnulfo Romero nasce il 15 marzo 1917 a Ciudad Barrios, nello Stato di El Salvador. È il terzo degli otto figli di Santos Romero e Guadalupe de Jesús Galdámez, entrambi provenienti da famiglie borghesi. Viene battezzato l’11 maggio 1919.
A quattro anni si ammala gravemente: questo contribuisce a sviluppare in lui un carattere piuttosto introverso. Appena guarisce, s’impegna ad aiutare la famiglia, che sta attraversando un periodo difficile dal punto di vista economico. Impara dai genitori ad amare Dio e a dire le preghiere: in particolare, la madre gl’insegna l’Angelus e a pregare il Rosario.
Dal 1924 al 1927 frequenta la scuola del suo paese, che ha solo le prime tre classi del corso primario. L’anno successivo, viene ammesso a una piccola scuola privata aperta grazie all’iniziativa di alcune signore, compresa sua nonna: è l’unico maschio. Nello stesso anno 1928 riceve la Prima Comunione.
A dodici anni, terminata la scuola, diventa apprendista falegname. Intanto, però, la sua propensione allo studio e il modo con cui pregava non sfuggono al sindaco di Ciudad Barrios, Alfonso Leiva: fu a lui che Oscarito, come lo chiamano in casa, confida di voler diventare sacerdote.
Così, mentre il suo Paese entra in una fase particolarmente sanguinosa della sua storia, Oscar viene ammesso come alunno del Seminario minore di San Miguel. Trascorre tranquillamente quei primi anni della sua formazione, imparando anche ad aprirsi agli altri tramite la passione per la musica, che gli è stata trasmessa dal padre.
Nel 1937 passa al Seminario maggiore di San José de la Montaña, ma resta lì solo sette mesi: a ottobre, infatti, viene inviato a Roma per proseguire gli studi. A causa della seconda guerra mondiale, non riesce a rientrare a El Salvador: viene quindi ordinato sacerdote a Roma il 4 aprile 1942.
Quando torna in patria, gli trovano un posto in parrocchia. Poi diventa rettore del seminario interdiocesano di San Salvador, direttore di riviste pastorali e segretario della Conferenza Episcopale dell'America Centrale e di Panama.
È un uomo che conta, spiritualmente molto vicino all’Opus Dei. Quando nel 1970 diventa ausiliare del vescovo di San Salvador, sono in molti a stupirsi: lo considerano un conservatore che vorrebbe frenare l’azione innovativa intrapresa.
Timori e ostilità anche nel clero si manifestano maggiormente quando, nel 1977, diventa a sorpresa arcivescovo di San Salvador, cui si contrappone la gioia del governo e dei gruppi di potere, per i quali la nomina di questo vescovo quasi sessantenne, tutto “spirituale” e completamente “dedito agli studi”, è la miglior garanzia di un rallentamento dell’impegno per i poveri che l'arcidiocesi stava sviluppando con il predecessore. 
Ci sono cioè fondate speranze che con lui la Chiesa di San Salvador si sciolga da ogni impegno sociale e politico, che la sua diventi una pastorale “spiritualizzata” e dunque asettica, disincarnata, disinteressata ad ogni evento politico.
Così si interpreta il suo rifiuto della Cadillac fiammante e del sontuoso palazzo di marmi che i proprietari terrieri subito gli offrono, come anche la sua mancata presenza alla cerimonia di insediamento del dittatore. Non bisogna però dimenticare che Romero fin dagli anni giovanili aveva fama di sacerdote austero, con una profonda spiritualità, una salda dottrina e un amore speciale per i poveri. 
Molto semplicemente, di fronte all’oppressione e allo sfruttamento del popolo, osservando gli squadroni della morte che uccidono contadini, poveri e preti impegnati (incluso il padre gesuita Rutilio Grande, suo amico), il vescovo capisce di non poter fare a meno di prendere una posizione chiara. Istituisce una Commissione per la difesa dei diritti umani; le sue messe cominciano a diventare affollatissime; memorabili le sue denunce dei crimini di stato che ogni giorno si compiono.
Paga con un progressivo isolamento e con forti contrasti, sia in nunziatura che in Vaticano, la sua scelta preferenziale per i poveri: alcuni vescovi lo accusano di incitare «alla lotta di classe e alla rivoluzione», mentre è malfamato e deriso dalla destra come sovversivo e comunista.
«Non ho la vocazione di martire», confida, anche se predica che «uno non deve mai amarsi al punto da evitare ogni possibile rischio di morte che la storia gli pone davanti. Chi cerca in tutti i modi di evitare un simile pericolo, ha già perso la propria vita».
«Nel nome di Dio e del popolo che soffre vi supplico, vi prego, e in nome di Dio vi ordino, cessi repressione!», grida il 23 marzo 1980, nella sua ultima predica in cattedrale. Il giorno dopo, nel tardo pomeriggio, un sicario si intrufola nella cappella dell’ospedale, dove Romero sta celebrando, e gli spara dritto al cuore, mentre il vescovo alza il calice al momento dell’offertorio. Aveva appena detto: «Che questo corpo immolato e questo sangue sacrificato per gli uomini ci spinga a dare anche il nostro corpo e il nostro sangue al dolore e alla sofferenza come Cristo; non per noi stessi ma per dare al nostro popolo frutti di giustizia e di pace».
Chi lo ha conosciuto bene ha continuato a testimoniare che «Romero non era un rivoluzionario, ma un uomo della Chiesa, del Vangelo e quindi dei poveri». Del resto, il popolo salvadoregno lo ha subito ritenuto un martire e ha continuato a pregare sulla sua tomba, nella cripta della cattedrale del Divino Salvatore del Mondo a San Salvador.
Il cammino per verificare il suo effettivo martirio in odio alla fede è cominciato il 13 settembre 1993 col nulla osta da parte della Santa Sede. Ha visto quindi l’apertura della fase diocesana a San Salvador il 24 marzo 1994, conclusa il 1° novembre 1996 e convalidata il 4 luglio 1997. 
La “Positio super martyrio” è stata presentata nel 2014, una volta superati tutti i dubbi relativi a un presunto coinvolgimento del vescovo nella Teologia della Liberazione. Il 3 febbraio 2015 papa Francesco ha autorizzato la promulgazione del decreto che ufficializzava il suo martirio.
Il 23 maggio 2015, nella Piazza Salvatore del Mondo di San Salvador, monsignor Romero è diventato dunque Beato, col rito presieduto dal cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, come inviato del Papa. La sua memoria liturgica è stata fissata al 24 marzo, giorno della sua nascita al Cielo, che dal 1992 è la data in cui ricorre la Giornata di preghiera e digiuno per i missionari martiri.
La canonizzazione è legata a un miracolo relativo a una gravidanza problematica. Una donna salvadoregna, Cecilia Maribel Flores Rivas, membro del Cammino Neocatecumenale, fu ricoverata in ospedale il 27 agosto 2015. I medici la fecero partorire con taglio cesareo, ma nei giorni successivi peggiorò: aveva una grave malattia al fegato e ai reni.
Poco dopo che i medici avevano comunicato a suo marito, Alejandro, che non potevano più fare nulla, l’uomo aprì la sua Bibbia, regalo di sua nonna: dalle sue pagine cadde un santino di Romero, a cui la nonna era molto devota. Per lui, fu un segno: doveva chiedere la sua intercessione.
Alcuni amici cominciarono a pregare, andando anche sulla tomba del vescovo. La preghiera, alla fine, coinvolse tutta la loro comunità. Dal 9 settembre i livelli vitali di Cecilia Maribel si rialzarono improvvisamente: nel giro di 72 ore fu dimessa dall’ospedale e da allora non ha più avuto quella malattia. Anche il bambino, Luis Carlos, gode di ottima salute.
L’inchiesta diocesana relativa si è conclusa nei primi giorni del marzo 2017. Il 26 ottobre seguente, la Consulta medica della Congregazione delle Cause dei Santi ha votato all’unanimità circa l’inspiegabilità scientifica del fatto. Sono quindi seguiti il parere positivo dei Consultori Teologi, il 14 dicembre 2017, e quello dei cardinali e dei vescovi membri della Congregazione, il 6 febbraio 2018.
Ricevendo in udienza il Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi, il cardinal Angelo Amato, papa Francesco ha quindi autorizzato la promulgazione del decreto con cui l’accaduto riceveva la qualifica di miracolo, attribuito all’intercessione del Beato Óscar Romero. Con la canonizzazione, avvenuta il 14 ottobre 2018, il vescovo martire di El Salvador è diventato ufficialmente “San Romero delle Americhe”, come già da tempo veniva invocato.



SIMONINO (Simone) de Trento, Beato


Anche se la festa liturgica di questa singolare figura di beato fanciullo è stata eliminata nel 1965, vale la pena di ricordarla per le implicazioni sociali e religiose che dal lontano 1475 aveva impresso nella società trentina. 
Il piccolo Simone, chiamato poi nei secoli Simonino, figlio del conciacapelli Andrea (parrucchiere dell’epoca), all’età di due anni e mezzo, scomparve misteriosamente la sera del 23 marzo 1475, ricorrenza del giovedì santo e il suo corpo dopo convulse ricerche fu ritrovato la mattina del 26 nel giorno di Pasqua, in condizioni strazianti, in un fosso d'acqua che attraversava lo scantinato della casa, di uno dei maggiori rappresentanti degli ebrei di Trento. 
Per una serie di circostanze, di tempo, di luogo e di clima creatasi dopo la predicazione recente del beato Bernardino da Feltre, con riferimenti antisemiti, si instaurò subito la certezza che l’omicidio fosse dovuto ad un rituale perpetrato dagli ebrei. 
Furono imprigionate una trentina di persone, tutte appartenenti alle tre famiglie di ebrei allora residenti in Trento, quelle degli usurai Samuele ed Angelo e del medico Tobia; per ordine del principe-vescovo Giovanni Hinderbach furono sottoposti a processo, che fece largo uso della tortura, per cui alla fine finirono per confessarsi colpevoli. 
Nonostante gli interventi del papa Sisto IV e dell’arciduca Sigismondo del Tirolo, per niente favorevoli all’agire del principe-vescovo trentino, il processo proseguì con estrema durezza, fino alla condanna a morte e relativa esecuzione di 15 dei presunti rei e la confisca dei loro beni. 
Sono conservati gli Atti del processo a Roma, a Trento e Vienna, importantissimi perché testimoniano gli sforzi fatti per accreditare l’omicidio rituale agli ebrei con l’opinione che simili riti avvenissero anche in altre città e con una certa frequenza. 
La morte avvenuta per un rito del piccolo Simonino, dava l’opportunità al principe-vescovo Hinderbach di considerarlo un martire e quindi iniziò un culto con vasta azione propagandistica sia con scritti di autori umanistici (prima stampa nel 1475) sia con la predicazione, in particolare dei francescani del Trentino e regioni vicine. 
Il papa Sisto IV proibì sotto pena di scomunica il culto al beato Simonino, perché non era chiaro il motivo della morte del piccolo. Ma la venerazione dei fedeli provenienti da ogni parte d’Europa, dietro la fama dei miracoli avvenuti, si diceva per sua intercessione, fece sì che il culto divenisse un culto di fatto, superando anche la proibizione papale. 
Il culto persisteva nel secolo successivo, al punto che nel 1584, Cesare Baronio inseriva il suo nome nel ‘Martirologio Romano’ e nel 1588 su richiesta del vescovo di Trento, il papa Sisto V, concesse la festa e Messa propria, dando così l’assenso ad una formale beatificazione. 
Il culto invece di scemare aumentò nei secoli successivi fino ai nostri giorni, soprattutto nell’epoca barocca, suscitando tutta una produzione artistica locale. Luoghi centri del culto furono le cappelle erette nei luoghi dell’uccisione, del rapimento e nella chiesa di S. Pietro dove era il corpicino imbalsamato. 
Oltre la celebrazione annuale del 24 marzo, vi era fino al 1955 una sontuosa processione decennale con il corpo del fanciullo e i reliquiari con gli strumenti del presunto martirio. L’omicidio, la cacciata degli ebrei dal Trentino, le sentenze di colpevolezza e le esecuzioni capitali, suscitarono sempre la contestazione ebraica, con relativa condanna finché fosse praticato il culto del beato Simonino. 
La questione coinvolse studiosi, giuristi, teologi, specie nell’800 sia da parte cattolica sia da parte ebraica; finché nel ‘900 studi più approfonditi di commissioni di studiosi, portarono a conclusioni onestamente accettabili, di esclusione di riti ebraici nell’omicidio. 
Pertanto il vescovo di Trento A. M. Gottardo, il 28 ottobre 1965, abrogò ufficialmente il culto del beato Simonino di Trento, con il pieno consenso della S. Sede e con soddisfazione del mondo ebraico, che si vide togliere il sospetto di praticare riti sanguinari; bisogna ricordare che analoga accusa fu fatta ai cristiani delle catacombe dei primi tempi. 
Gli artisti furono chiamati, nei cinque secoli del culto, ad immortalare con ogni forma di arte, il martirio, i resti tagliati, la figurina benedicente, in piedi su un tavolo o legato ad una croce del piccolo Simonino, comunque beato in Dio; vittima innocente, come in tutti i tempi di omicidi oscuri e orribili, che ogni tanto vengono perpetrati quali simbolo del male che continuamente si aggira nell’umanità, qualunque sia la mano assassina.







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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019



  






A vergonha no centro da cidade do Porto

Esta é a Frontaria da antiga Casa Forte e outros estabelecimentos, que encerrou há mais de 4 ou 5 anos e em fins de 2017 (mais ou menos) foi destruído completamente o seu interior para fazer um grande prédio, 
mas que há mais de um  ano se encontra com as obras completamente paradas. 
Na Rua Sá da Bandeira e Rua Formosa estão tapumes e paredes ao alto...


Quer dizer, juntando-se isto ao Mercado do Bolhão, existem mais de 500 metros de rua  com  tapumes...
E, além disso, a Rua Alexandre Braga está com o trânsito cortado e para a Rua Fernandes Tomás não se pode circular desde Sá da Bandeira

!!!


PORTO

ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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