domingo, 14 de abril de 2019

Nº 3 8 0 8 - SÉRIE DE 2019 - (104) - SANTOS DE CADA DIA - DOMINGO DE RAMOS - 14 DE ABRIL DE 2019 - Nº 158 - DO 12º ANO,

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 0 8


Série - 2019 - (nº 1  0  4)


14 de ABRIL de 2019 


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 5 8

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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DOMINGO DE RAMOS

      




Naquele tempo, Jesus passou a andar à frente subindo até Jerusalém. Acercando-se de Btefagé Betânia, junto ao monte chamado das Oliveiras, mandou dois discípulos à aldeia, dizendo-lhes: 
"Aí adiante está um burrinho amarrado a um poste, que ninguém ainda montou. Desatai-o e trazei-o. Se alguém vos perguntar porque o desatais, respondei que o Senhor precisa dele" . 
Eles foram e encontraram o burrinho conforme Ele havia dito. Enquanto desatavam o burrinho, os donos perguntaram-lhes: 
"Porque desamarrais o burrinho?"
. Eles responderam: 
"Porque o Senhor precisa dele"
. E levaram-no a Jesus, aparelharam-no com os seus mantos e ajudaram-n'O a montar. Conforme iam avançando, as pessoas atapetavam o caminho com seus mantos. E quando se aproximava do Monte das Oliveiras, os discípulos entusiasmados, puseram-se a louvar a Deus, apregoando em alta voz os milagres que haviam visto, dizendo: 
«Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas".. Alguns fariseus de entre a multidão diziam: 
"Mestre, repreende os teus discípulos" 
Ele replicou : 
"Eu vos afirmo. Se eles se calarem as pedras gritarão»

LUDOVINA, Santa


     


Em Schiedam, na Géldria, Holanda, Santa LUDOVINA virgem que pondo a sua confiança só em Deus, suportou as enfermidades corporais em toda a sua vida, pela conversão dos pecadores e redenção das almas. (1433)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

 Santa LUDOVINA foi uma das poucas almas privilegiadas por Deus, destinada pela divina Providência a seguir o divino Esposo no dolorido caminho do sofrimento. Natural de Schiedam, cidade dos Países baixos, era LUDOVINA filha de pais pobres, mas religiosos e honestíssimos.
Desde a infância já lhe notavam o cunho de profunda religiosidade, manifestando-se numa admirável devoção à Santíssima Virgem. Como, em certa ocasião, se demorasse mais do que era costume e a mãe a repreendesse, LUDOVINA desculpou-se com  toda a simplicidade, dizendo tê-la Nossa Senhora olhado com tanta ternura, que se deixara ficar ao pé do altar.
Tendo apenas 12 anos, era LUDOVINA uma menina lindíssima e, por este motivo, não lhe faltaram admiradores, entre os jovens do lugar. LUDOVINA, porém, rejeitou todas as propostas, declarando-se esposa de Cristo, a quem desejava guardar fidelidade até à  morte. para se ver livre dos pedidos de casamento, rogou a Deus lhe tirasse a beleza do rosto e toda a formosura. Deus ouviu os rogos de sua serva de modo singular. Apreciadissímo é na Holanda o divertimento da patinagem. Era no dia 2 de Fevereiro de 1395, festa de Nossa Senhora das Candeias, quando LUDOVINA , acedendo ao convite das companheiras, com  elas se dirigiu ao lugar de patinagem. LUDOVINA contava 15 anos. Aconteceu que, estando a apreciar as evoluções, de repente recebeu um fortíssimo empurrão de uma companheira que a não tinha visto. O golpe, de todo inesperado, fê-la cair com tanta infelicidade, que fracturou uma das costelas. Foi esta a primeira estação do caminho da cruz, que terminou com a morte , 38 anos depois,. LUDOVINA teve de sujeitar-se aos mais dolorosos tratamentos, durante aquele tempo todo, sem que a ciência médica tivesse conseguido aliviar-lhe a triste sorte. As dores generalizaram-se. Não havia órgão que estivesse a funcionar normalmente. Os pulmões, rins, estômago e fígado apresentaram sucessivamente os mais alarmantes sintomas de moléstia gravíssima. A insónia era-lhe companheira inseparável, e passava a enferma quase sem se alimentar. muitas pessoas julgavam extraordinário esse estado e não faltava quem o atribuísse a influências diabólicas. Em 1421 os magistrados de Schiedam declaram que LUDOVINA «estava há sete anos sem comer nem beber». Não foi coisa fácil para a pobre doente, principalmente nos primeiros anos de enfermidade, conformar-se com a vontade de Deus e sofrer tudo com paciência. A situação tornou-se-lhe ainda mais aflitiva, faltando quem a animasse e consolasse, confortando-lhe o espírito com palavras estimulantes, e quem lhe desse direcção  firme, prudente e santa. Além disto, a grande pobreza em que viviam os pais fez que sofresse, ás vezes, dolorosas privações das coisas mais necessárias.
Deus compadeceu-se da sua serva, enviando-lhe um confessor e director espiritual exemplaríssimo, que dirigiu a atenção da penitente para a sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor, mistério este em que seu espírito achou conforto , consolo e orientação segura. A meditação frequente da Sagrada Paixão e Morte, bem como a comunhão frequente, causaram grande mudança nas ideias de LUDOVINA. Abandonou o desejo de ficar boa, não tornou a afligir-se quando lhe faltava o recurso material nos padecimentos, não se lhe tornou a ouvir uma palavra de impaciência nem a ser-lhe visto um gesto de desânimo. Entregue à vontade de Deus, outra coisa não desejava senão sofrer e progredir no amor de Jesus.
Pela paciência heróica, causou a conversão de não poucos pecadores , os quais, impressionados, pelos sofrimentos de LUDOVINA e sua admirável conformidade, abandonaram a senda do vício e voltaram à graça de Deus.
Diante de Santa LUDOVINA e outras almas inocentes e sacrificadas, pode inquirir-se, porquê tantas torturas? - "Completo na minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo " dizia São PAULO (Cl I, 24). A resposta é decisiva para o crente. Só precisa de ser compreendida.
Sem cessar oferecia as dores a Deus, para alcançar a conversão dos pecadores e pelo alivio das almas do purgatório. Paupérrima, distribuía entre os,pobres as esmolas que lhe davam. Em compensação Deus cumulou a sua serva de graças extraordinárias; assim, foi LUDOVINA muitas vezes consolada pela aparição do Anjo da Guarda que a aliviava e confortava  nos sofrimentos, mostrando-lhe as delicias do céu e os horrores do inferno e do purgatório. Jesus Cristo e a Mãe Santíssima dignaram-Se aparecer à santa doente.
Pelo fim  da vida, LUDOVINA foi acometida de hidropisia; e quando a peste fez a sua marcha desoladora pelos Países baixos, não parou diante da porta da pobre padecente. Cálculos renais causavam-lhe sofrimentos atrozes . Já não podia suportar a maciez da cama. O corpo parecia uma chaga . para achar alivio e ter um  modo de ficar deitada, tomou por leito duras tábuas.
A estes sofrimentos juntaram-se outros, causados pela invasão do exército de Filipe de Borgonha na Holanda. A rude soldadesca foi dum procedimento indigno para com  a pobre doente. Quando os malfeitores, acusados dos seus crimes, deviam responder à justiça humana. LUDOVINA protestou , pedia a Deus que se lhe entregasse tudo.
LUDOVINA teve o grande consolo de receber o aviso da sua morte dos lábios de Nosso senhor Jesus Cristo. Nos últimos dias os sofrimentos redobraram. Num dos acessos de vómito, LUDOVINA desfaleceu e entregou a alma puríssima ao divino esposo. Era o dia 14 de Abril de 1433.
O corpo da Santa - tão maltratado e desfigurado pelas moléstias, cada qual mais grave - depois de morto, retomou toda a formosura primitiva,. Muitos milagres lhe testemunharam a santidade.



Pedro González Telmo, Santo




Em Tuy, na Galiza, Espanha, o Beato PEDRO GONZÁLEZ TELMO vulgarmente conhecido por São TELMO presbitero da Ordem dos Pregadores, que transformou o seu anterior desejo de glória em profunda humildade e se dedicou particularmente a ajudar os necessitados, em especial os navegantes e os pescadores. (1246)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Este Santo tem o nome estreitamente ligado à nossa aventura marítima, pela devoção que lhe tinham os marinheiros que das praias lusitanas se faziam ao mar imenso, em demanda das terras da Índia ou de Santa Cruz. Quando a tormenta uivava, vergando as enxárcias da nau gemente, a tripulação invocava o seu patrono, clamando: «Sant'Elmo! Sant'Elmo !(Primitivamente em italianoSant'Ermo - Santo Erasmo).
Daí o chamar-se ainda hoje fogo de Sant'Elmo, ou simplesmente Santelmo, à chama azulada que, ao estar iminente a tormenta, fosforeia na extremidade dos mastros ou das vergas das embarcações. Esta a origem de se chamar popularmente ao nosso bem-aventurado - Corpo Santo, porque ao ver a lucilação eléctrica, a marinhagem, na sua simplicidade, julgava que era o próprio santo que vinha a socorrê-la, e chamava alvoroçada de esperança - Corpo Santo! Corpo Santo!.
A cinco ou seis léguas de Palência, em Frómista. nasceu São PEDRO GONZÁLEZ, lá pelos fins do século XII. Viveu aproximadamente de 1190 a 1246.
Muito novo recebeu as honras de cónego e pouco depois de Deão, com elogiosa carta do santo Padre. estas distinções em anos tão verdes constituam grave perigo, que o investido nelas não sou vencer. Subiram-lhe ao cérebro os fumos da vanglória e comprazia-se em pompear galas e esplendores.
Mas Deus não queria que a sua bela alma se perdesse na fatuidade e no orgulho. Um dia - era dia de Natal - saíra PEDRO GONZÁLEZ a estadear o luzimento da sua posição, montado em garboso palafrém, percorrendo ruas e praças, seguido de espaventosa comitiva , galhardeando a riqueza dos trajes e atraindo os olhares de não disfarçada admiração.
De súbito, porém, o corcel que montava assustou-se, e dando um sacão, cuspiu da sela o vistoso cavaleiro, que foi cair numa cova de lodo.
A multidão é irreflectida e volúvel. Vendo o jovem deão sair do fosso no estado que bem pode imaginar-se, Os mesmo que o aplaudiam, romperam na mais estrondosa gargalhada. Fácil de compreender é quanto ficou corrida e confusa a vítima da impiedosa troça. Tão vivo foi o sue despeito, que exclamou - ao que se diz - em mal abafada cólera:
"O mundo moteja e ri-se de mim, exactamente quando eu tudo fazia por lhe comprazer: pois bem, agora quero eu motejar e rir do mundo, voltando-lhe costas e fugindo para onde sei que não me atingirão seus sarcasmos.
retirou-se apressadamente para casa, procurando seguir pelas vielas mais escusas. Limpando-se, encerrou-se no quarto, remoendo o despeito e a fúria. Depois , foi-se acalmando o espírito e resolveu abandonar deveras todas as vaidades, para só se consagrar à verdadeira grandeza, á verdadeira magnificência: a da alma, a de Deus.
Haviam-se estabelecido, pouco tempo antes, em Palência alguns religiosos de São Domingos, fundando um convento. PEDRO GONZÁLEZ foi bater-lhe à portaria e pediu que o recebessem. O alvorotado clérigo converteu-se no mais concentrado e austero monge, Quando, exausto da pregação , tinha direito á imperiosa necessidade de repouso, descia ao confessionário, a concluir a sua obra e a colher-lhe os frutos. E quando se hospedava numa casa, nunca se retirava sem haver confessado os seus moradores, convencendo-os primeiro a emendar a vida e entrar deveras no caminho da virtude.
Andando o rei Fernando III a preparar uma expedição contra os Mouros do sul de Espanha, convidou-o imediatamente a acompanhar bos seus soldados. Tão universalmente era conhecido o fruto do apostólico zelo do nosso santo e tão conhecida, dentro e fora do país, o ascendente que exercia sobre as almas, que os mouros, ao saberem que ele acompanhava as forças acometentes, foram fácil e completamente derrotados. Trata-se da conquista de Córdova em 1236.
Regressando da feliz campanha, FREI PEDRO foi enviado para o convento de Compostela. Dali a sua actividade radiava para toda a diocese de Lugo. E movido da pobreza espiritual dos povos da Galiza, deu-se a percorrer as aldeias dessa província de Espanha. A pregação chegou a Castelo, aldeia ribeirinha do rio Minho, perto de Ribadávia. A passagem do rio era muito perigosa neste ponto , especialmente nas grandes cheias em que era frequente as águas revoltas destruírem as embarcações, atirando-as contra os rochedos.
Compadecido, FREI PEDRO empreende a construção duma ponte bem sólida, que resistisse ás inundações. Mas como realizar tamanha empresa que demandava poderosos capitais? Onde iria o humilde religioso buscar recursos para obra tão dispendiosa? FREI PEDRO agradecendo as esmolas, prosseguiu na peregrinação. E quando alfim, cansado,  com o hábito esfiado e empoeirado, voltou às margens do Minho, trazia consigo avultada quantia , bastante para poder abalançar-se à construção da ponte.
Começaram logo as obras sob a direcção do humilde religioso. No entanto, a azafama material não tirava a FREI PEDRO os cuidados e diligência pela  vida espiritual. Doutrinava os numerosos operários da sua obra e tinha a consolação de ver bem compensados os seus labores. Um dia faltou o alimento para os operários e FREI PEDRO obteve do céu uma nova pesca milagrosa no rio Minho.
Terminada esta grande empresa com pasmo de todos, não esmoreceu a actividade de FREI PEDRO. retirando-se para o convento de Tuy, onde permaneceu muitos anos, dedicou-se com todo o seu zelo à conversão das almas. Em volta de si havia uma aureola de prodígios.
Foi, dois anos, mestre de noviços da sua Ordem em Amarante. Pregou em Tuy toda a Semana Santa, no meio de enorme concorrência de povo, que de longes terras, vinha após a fama das suas maravilhas e do prestigio da sua palavra.
Depois da festa da Páscoa sentiu um pequeno desfalecimento e viu-se obrigado a interromper os trabalhos do púlpito. Sentiu-se depois um pouco melhor, quis dirigir-se ao seu amado convento de Compostela, onde desejava exalar o último suspiro. Chegado, porém, a uma aldeia chamada santa Comba não conseguiu prosseguir.
A vontade de Deus é-me agora clara e manifesta - disse FREI PEDRO ao religioso que o acompanhava. É em Tuy que deverão terminar os meus dias. É a Tuy que devemos volver.. E voltaram. FREI PEDRO ao terminar uma carreira tão cheia de boas obras, apresentou-se ao Proprietário da vinha, para receber o seu salário. Serenamente, piedosamente, cerrou os olhos, sorriu e morreu.
Ocupemo-nos fugitivamente , e para terminar a biografia do Santo Dominicano da devoção que lhe é tributada como padroeiro dos mareantes.
A origem desta devoção dos que andam sobre as águas do mar é muito antiga. O nosso melodioso FREI LUÍS DE SOUSA dá-lhe como origem um milagre operado pelo santo na vila galega de Baiona. Estando FREI PEDRO a pregar ao ar livre , com enorme assistência de ouvintes, começaram a amontoar-se nuvens negras sobre o lugar e parecia prestes a rebentar uma grande tempestade; mas o pregador sossegou o auditório, ordenou às nuvens que não perturbassem o serviço de Deus e o bem das almas, e imediatamente os pesados vapores rolaram para a direita e para a esquerda, e sobre o povo não caiu uma só gota de chuva.
Quase não há vila nem povoação da nossa beira-mar que não tivesse confraria do Santo. Em Fão, por exemplo, a origem da confraria é antiquíssima, talvez pouco posterior ao século da morte do Servo de Deus. E a igreja paroquial de Massarelos, na cidade do Porto, pertencia à Confraria do Corpo Santo, São TELMO. Esta Confraria era antigamente constituída somente por marinheiros. O Infante Dom Henrique foi seu presidente honorário.
Esta devoção dos marinheiros portugueses e espanhóis foi por eles levada a todo o mundo. 





Hermenegildo, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Com o estabelecimento do reino visigodo em Espanha, o arianismo converteu-se em religião oficial, de maneira porém que permaneceu intacto o catolicismo dos naturais da terra. Não nos consta como se portaram os primeiros reis visigodos  com os católicos mas Teodorico (453-466) abriu uma era de perseguição e Leovigildo (569-586) para chegar à unificação total da Península, lançou-se numa campanha tenaz e forte contra os católicos.
O ponto mais delicado foi o do seu filho HERMENEGILDO, que se fizera católico por influxo da esposa INGUNDA, franca e do bispo de Sevilha, São LEANDRO. Com esta conversão LEOVIGILDO viu que não só os seus planos de unidade desabavam, mas que perigava mesmo a coroa que cingia. Os católicos acabaram por colocar-se do lado do filho e proclamá-lo rei da Península inteira. Passados anos, em Sevilha, foi aclamado como rei por fortes cidades e castelos. O pai chamou o filho para vir a Toledo, capital, mas HERMENEGILDO desculpou-se com o temor de que o maltratassem. LEOVIGILDO declarou-o então rebelde e começou a enfrentá-lo com a força das armas.
No Outono de 582, o pai dirigiu as suas hostes contra Sevilha, para onde HERMENEGILDO se retirara. Cerca de dois anos resistiu a cidade, mas por fim. carecido de recursos, teve de abandoná-la e retirar-se para Córdova, onde pretendeu em vão refazer-se. Vendo-se também aqui perdido, desistiu das armas e refugiou-se numa igreja, exclamando: «Não virá o meu pai contra mim. É crime o pai matar o filho ou o filho ao pai».
LEOVIGILDO enviou o outro filho, RECAREDO, falar com HERMENEGILDO. «Aproxima-te, irmão meu, prostra-te aos pés do nosso pai e ele te perdoará».- Realmente, o pai levantou-o e beijou-o. E com palavras carinhosas conduziu-o ao acampamento. Mas o cálculo frio impôs-se ao coração e à misericórdia. Mandou-o atar, despojá-lo do vestuário real, vesti-lo de escravo, tirar-lhe todos os criados menos um, e levá-lo desterrado para Valência e depois Tarragona. Encerrado num calabouço, manietado de pés e mãos como traidor, tentaram-se inauditos esforços para o fazer apostatar da religião católica, mas tudo foi inútil. Na Páscoa, entre silêncio e na escuridão da noite, apresentou-se um bispo ariano para lhe dar a comunhão e reconciliá-lo com o pai. HERMENEGILDO repeliu-o indignado, negando-se a comungar da mão de hereges. Uns dias depois, cortava-lhe o verdugo a cabeça por ordem do pai (585). Foi São GREGÓRIO MAGNO (694) o primeiro autor a declarar ter HERMENEGILDO sofrido o martírio.
O sacrifício de Santo HERMENEGILDO não foi estéril. Seu irmão RECAREDO sucedeu no trono de seu pai e, pouco depois, fez-se católico: toda a Espanha seguiu o seu exemplo, devido em grande parte ao bispo de Sevilha, São LEANDRO. mas sobretudo foi uma verificação da máxima de Tertuliano: o sangue dos mártires é semente de cristãos.



TIBÚRCIO, VALERIANO e MÁXIMO, Santos


    


Em Roma, no cemitério de Pretextato, junto à Via Ápia, os santos TIBÚRCIO, VALERIANO e MÁXIMO mártires. (data incerta)




BÉRNICA, PROSDOCA e SENHORINHA ou DOMINICA, Santas



Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, as santas mártires BÉRNICA e PROSDOCA, virgens com sua mãe SENHORINHA ou DOMINICA que, em tempo de perseguição, ao fugirem para se salvar dos que atentavam contra a sua pureza, encontraram no rio o seu martírio. (séc. IV)



FRONTÃO, Santo

No deserto de Nítria, no Egipto, São FRONTÃO abade que, com cerca de 70 companheiros se retirou para a vida eremítica. (séc. IV)

ASACO ou ASICO, Santo



Em Elphin, na Irlanda, Santo ASACO ou ASICO bispo que é considerado discípulo de São PATRÍCIO e primeiro bispo desta igreja. (séc. V)



TOMAIDES, Santa



Em Alexandria, Egipto, Santa TOMAIDES mártir. (476)

LAMBERTO, Santo



Em Lião, na Gália hoje França, São LAMBERTO bispo que tinha sido monge e depois abade de Fontenelle. (688)

JOÃO, Santo


Em Montemarano, na Campânia, Itália, São JOÃO bispo que colocou todo o ardor da sua actividade na assistência aos pobres e na santificação do claro. (séc. XI)


BERNARDO, Santo


No mosteiro de Tiron, junto de Chartres, França, São BERNARDO abade que por várias vezes se refugiou para a vida eremítica nos bosques e na ilha de Chausey, mas também se dedicou a instruir e conduzir à perfeição evangélica os discípulos que a ele acorriam em grande número.



BENTO, Santo


Em Avinhão, Provença, França, São BENTO jovem pastor por cuja virtude com o auxílio de Deus foi construída a ponte sobre o Ródano de grande utilidade para os cidadãos. (1184)





ISABEL (Josefina Calduch Rovira), Beata


 Em Cuevas de Vinromá, junto de Castellón de la Plana, Espanha, a Beata ISABEL (Josefina Calduch Rovira) virgem da Ordem, das Clarissas Capuchinhas e mártir, que em tempo de perseguição contra a fé cristã, morreu por seu divino Esposo, Jesus Cristo. (1936)



... E AINDA  ...


AFONSO DE SEVILHA, Santo


Nato in Andalusia (Spagna), da una famiglia molto devota, Sant’Alfonso da Siviglia, ebbe un’educazione cristiana che lo portò in seguito ad entrare nel convento mercedario di Siviglia. Religioso umilissimo, fu alla guida di alcuni tra i più modesti conventi dell’Ordine come Uncastillo e Sanguesa. Re Giovanni II°, mediante una cedola del 5 febbraio 1472, nel concedergli pieno potere sul paese di Sanguesa, lo definì “onesto e religioso, fedele e bene amato”. Dopo una vita tutta dedita al Signore, un giorno, mentre stava recandosi a Barcellona, morì santamente lungo la strada nelle vicinanze di Lérida, pregando davanti ad una grande croce. Era l’anno 1495, il suo corpo fu sepolto nella vecchia cattedrale di Lérida.
L’Ordine lo festeggia il 14 aprile


ANTÓNIO, JOÃO e EUSTÁCIO, Santos


I santi martiri lituani Antonio, Giovanni ed Eustazio (prima di convertirsi al cristianesimo chiamati rispettivamente Nezilo, Kumec e Kruglec), erano nobili facenti parte della corte del principe lituano Algirdas, a Vilna. Furono convertiti alla fede cristiana dal sacerdote Nestore. Antonio e Giovanni erano fratelli. Si rifiutarono di sacrificare agli idoli e si professarono cristiani, e per questo furono condannati all'impiccagione. In un secondo tempo, sul luogo del loro martirio furono eretti una chiesa e il monastero della SS. Trinità; la loro memoria fu introdotta nella liturgia nel 1347 dal metropolita Alessio di Mosca, e ricorre il 14 aprile. Furono canonizzati nel concilio del 1549.



FILIPE DE VERCELLI, Santo

Filippo Carisi nacque a Carisio (Vercelli). Dapprima fu canonico del duomo di Vercelli. Nel 1219 lo troviamo a Bologna, dove dopo avere ascoltato san Domenico a predicare chiese di entrare tra i domenicani.Fondò un convento domenicano a Vercelli e divenne per tre volte provinciale della Lombardia. Con il suo esempio e con la sua predicazione convertì molte anime.Nel 1233 a Bologna fu designato dal priore e dai frati di San Niccolò come promotore o procuratore della causa di san Domenico. Dal 6 al 15 agosto presentò ai commissari designati da papa Gregorio IX i testimoni da lui scelti. Costoro deposero anche per un intero giorno. La sera della prima udienza il beato Filippo redasse un questionario che servì come traccia per le deposizioni.Morì dopo il 1266. Era ricordato il 14 aprile

VALERIANO, Santo


La figura del martire San Valeriano non va assolutamente confusa con quella dell'omonimo presunto promesso sposo della martire romana Santa Cecilia, anche se il loro ricordo si celebra nel medesimo giorno. San Valeriano venerato a Cumiana ed in altre località del Piemonte, rientra nel folto gruppo dei martiri appartenenti alla famosa Legione Tebea, capitanata da San Maurizio, e sterminata nel Vallese nei pressi dell'antica Agaunum, ove oggi sorge il centro di Sainte Maurice

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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  






Grupo escultórico

Palácio do Comércio

Rua Sá da Bandeira

P  O  R  T  O


ANTÓNIO FONSECA

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