57 SANTOS E BEATOS (ou mais…)
Nº 984
SÃO FREDERICO DE UTRECHT
Bispo, mártir (838)
Federico de Utrecht, Santo
Era descendente de uma família ilustre entre os frisões e, – segundo o autor da sua vida – bisneto de Radbod, rei daquele país antes da conquista dos franceses. Foi educado na piedade e nas letras sacras entre o clero da igreja de Utrecht. Seus jejuns e austeridades eram excessivos e não menos inimitáveis as suas vigílias passadas em fervorosa prece. Ordenado sacerdote, foi encarregado pelo bispo Ricfredo do cuidado de instruir os catecúmenos e, morto este bom prelado no ano 820, eleito também oitavo bispo de Utrecht, a contar de S. Wilibrod. Utrecht encontra-se na Holanda. este justo varão confessou com muitas lágrimas perante o clero e o povo a sua incapacidade, mas foi compelido a condescender pela autoridade do imperador Luís, o Bonachão. Em consequência disto, for ter com o seu metropolita, o arcebispo de Metz; em Aix-la-Chapelle recebeu a investidura pelo anel e pelo báculo, e foi sagrado em presença do imperador, que muito lhe recomendou a extirpação dos restos da idolatria. Vieram ao seu encontro muitos clérigos e outras pessoas ilustres, e conduziram-no festivamente desde o Reno até Utrecht. Aplicou-se imediatamente a restabelecer por toda a parte a boa ordem, e enviou zelosos missionários às partes mais setentrionais, para que desarreigassem todos os germes da idolatria que ainda havia naqueles cantões. Depois da morte de sua mulher Hermengarda, que faleceu em Angers, no ano 818, da qual teve três filhos (Lotário, Pepino e Luís), passou o imperador a segundas núpcias, em 819, com Judite, filha de Guelfo, conde Altorft, da qual teve Carlos, depois imperador e rei de França. Esta foi mulher ambiciosa e turbulenta, os seus adultérios escandalizaram os povos e os seus contínuos enredos embrulharam o Estado e arrastaram os seus enteados contra o próprio pai. Nada pode, é certo, desculpar a atitude destes filhos desnaturados, debaixo do pretexto de remediar as desordens públicas ocasionadas pela fraqueza do pai e ambição da madrasta. Os escândalos desata mulher moveram contra ela o zelo do santo pastor, a desempenhar o mesmo papel do Baptista. S. Frederico que, pela proximidade da sua sé, tinha entrada livre no paço, então em Aix-la-Chapelle, admoestou-a por seus crimes com um zelo e liberdade verdadeiramente apostólicos, mas sem mais fruto do que o de granjear o rancor e a ira desta mulher. Outra perseguição sofreu ainda o nosso santo. Os habitantes de Walácria, ilha na foz do Reno, eram os mais bárbaros de todos e os mais avessos às máximas do Evangelho. Por esta razão, Frederico, quando mandou para os países setentrionais da sua diocese sacerdotes que os cultivassem, reservou para si esta ilha, como mais árdua e difícil de reduzir. Nada lhe causou tantos cuidados como os matrimónios incestuosos, contraídos em grau proibido, e muito mais a separação dos ligados. Para extirpar males tão inveterados, empregava contínuas exortações, lágrimas, vigílias, orações e jejuns. Convocou uma reunião das pessoas principais da ilha e recomendou com o maior encarecimento os meios de desterrar dentre eles abuso tão abominável; separou muitos matrimoniados desta espécie, reconciliou com a Igreja muitos que fizeram sincera penitência.
Compôs uma oração à Santíssima Trindade, com uma exposição deste adorável mistério contra as heresias, a qual foi rezada muitos anos com devoção grandíssima pelos naturais daquelas ilhas. Como o seu único pensamento era desempenhar bem o seu cargo, um dia, depois de ter dito missa e se ter dirigido à capela de S. João Baptista a dar graças e a rezar outras devoções, foi assaltado por dois assassinos que o apunhalaram. Ainda disse que lhes perdoava e recomendou que se escapassem quanto antes. Em poucos instantes expirou, rezando o salmo 114: Eu louvarei ao Senhor na terra dos vivos. O autor da sua vida diz que estes assassínios foram peitados pela imperatriz Judite, que não lhe tinha perdoado a liberdade com que lhe repreendera os incestuosos adultérios. A sua morte deu-se no ano de 838. O corpo do mártir foi sepultado na mesma igreja de S. Salvador em que morreu. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral
BEATO FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES
Bispo (1514-1590)
Bartolomeu Fernandes dos Mártires nasceu em Lisboa, em Maio de 1514. O apelido “Mártires” recorda a igreja de Santa Maria dos Mártires onde foi baptizado e substituiu o apelido “Vale” que usara em memória do avô. Recebe o hábito dominicano a 11 de Novembro de 1528, faz o noviciado no mosterio de Lisboa, tendo concluído os estudos filosóficos e teológicos em 1538. Bartolomeu revelou-se, desde o principio, um religioso de extraordinária delicadeza espiritual, dedicando-se com todo o empenho a procurar a perfeição em todas as coisas, observando rigorosamente a Regra da Ordem e dedicando-se à oração fervorosa e prolongada. Aplicou-se também com entusiasmo ao estudo das ciências sagradas, alcançando profundo saber e obtendo um lugar de destaque na renovação da teologia, da espiritualidade e da pastoral, movido pelo zelo da salvação das almas. Ensinou nos conventos de Lisboa, «da Batalha» e Évora (1538-1557), passando a prior de Benfica, em Lisboa (1557-1558). De todo este aturado labor intelectual, deixou escritas uma vasta obra: um Comentário à maior parte da Suma de S. Tomás, o Compêndio da Doutrina Espiritual para guia da alma nos caminhos da perfeição e outras de que falaremos à frente. Apresentado pela rainha Catarina para suceder a D. Frei Baltazar Limpo, como Arcebispo de Braga, é confirmado nessa missão pelo Papa Paulo IV, por meio da bula «Gratias divinae praemium», datada de Janeiro de 1559. Só aceitou o cargo por obediência ao seu provincial, Frei Luis de Granada. Ordenado bispo a 3 de Setembro, na igreja de S. Domingos, em Lisboa, parte imediatamente para a sua arquidiocese, muito carecida de solicitude pastoral do novo prelado. As leis e estatutos antiquados da Igreja, assim como os privilégios acumulados por instituições e pessoas particulares, dificultaram a acção de Frei Bartolomeu no exercício do seu múnus de pastor. A sua atividade na vastíssima arquidiocese foi, desde o início, intensa e multifacetada. No desejo de melhorar as condições materiais e espirituais do povo, percorria pessoalmente de 4 em 4 anos as cerca de 1300 paróquias, em demorada visita pastoral, passando neste árduo ministério a maior parte do tempo. Para melhorara a evangelização do povo, compôs o Catecismo da doutrina cristã e práticas espirituais (com 15 edições). Na sua acção caritativa, protegia as viúvas, dotava órfãos, criava bolsas de estudo e acudia a todos os pobres e miseráveis, especialmente nos anos de carestia. A solicitude pela cultura e santificação do clero leva-o a instituir aulas de Teologia moral, em vários locais da diocese, e a escrever cerca de 32 obras doutrinais. Merece particular relevo o Stimulus Pastorum, que há-de ser distribuído aos Padres dos Concílios Vaticano I e II e já conhece a vigésima edição. Não se esqueceu Frei Bartolomeu dos aspectos materiais e procurou melhorar as condições dos párocos das freguesias, elevando-lhes as côngruas, para mais justa e facilmente fazer observar o decreto da residência desses párocos nas suas paróquias. Em 1560 confiou aos Jesuitas os estudos públicos que se transformaram no Colégio de S. Paulo. Embora destinado à juventude em geral, este Colégio, dada a sua orientação vincadamente espiritual e moralizante, tornou-se um verdadeiro alfobre de vocações sacerdotais e religiosas. Mais tarde há-de iniciar a construção do Seminário Conciliar no Campo da Vinha. Quando Pio IV convocou o Concilio de Trento para «acabar com as heresias, extirpar o cisma e reformar a Igreja», D. Frei Bartolomeu partiu imediatamente, decidido a esforçar-se por alcançar do Concílio uma renovação eficaz da Igreja. Para isso, apresentou 268 petições, como síntese das interpelações de reforma para a Igreja. A ação conciliar do Arcebispo foi notabilíssima, edificando todos os Padres conciliares, pelo seu zelo, saber, constância e modéstia. Na sua correspondência, alguns destes Padres tratam-no de «homem douto e de santíssima vida», «varão cheio de zelo e religiosíssimo prelado», anotando que era modesto e muito eloquente, a ponto de entusiasmar e comover a Assembleia pelo ideal da «santa obra» da reforma. Numa visita que fez a Roma, durante o Concilio, conquistou definitivamente para o ideal da reforma o Papa, o futuro S. Carlos Borromeu e outros cardeais da Cúria Romana, aos quais falou da urgência e necessidade de uma profunda renovação da Igreja. Regressou felicíssimo do Concilio, por trazer decretos que lhe permitiriam dedicar-se completamente e com eficácia aos seu múnus pastoral na igreja bracarense. Encontrou, porém, muitas e fortes resistências, por parte de instituições poderosas e pessoas influentes, tendo estas feito chegar até Roma os seus protestos. Mas os sucessivos papas, assim como o influente Carlos Borromeu, seus conhecidos e amigos do Concilio e empenhados também eles em fazer observar os decretos conciliares, depositaram toda a confiança em Frei Bartolomeu e apoiaram completamente a acção renovadora do Arcebispo. Para concretizar as reformas Tridentinas realizou um Sínodo Diocesano em 1564, e outro Provincial, em 1566. Precocemente envelhecido, cansado e doente, no fim de 23 anos de atividade pastoral, alcançou do papa Gregório XIII a resignação à mitra primacial de Braga e a 23 de fevereiro de 1582 renunciou ao Arcebispado e recolhe-se ao convento dominicano de Santa Cruz, na cidade de Viana do Castelo, que ele próprio tinha fundado para promover os estudos eclesiásticos e a pregação e proteger a fé e a piedade dos fiéis mais afastados do centro da diocese. Neste convento veio a falecer, a 16 de Julho de 1590, aclamado pelo povo como o Arcebispo santo, pai dos pobres e dos enfermos, como era já reconhecido durante a sua vida. O seu túmulo é venerado na antiga igreja dominicana de Viana do Castelo. O demorado e rigoroso processo em ordem à canonização de Frei Bartolomeu, levou o papa Gregório XVI a promulgar o decreto da heroicidade das virtudes do Servo de Deus, declarando-o Venerável, a 23 de março de 1845. Foi beatificado por João Paulo II, a 4 de Novembro de 2001. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt
Crescencio, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteo e Eugénio, Santos
Mártires
Sinforosa e seus sete filhos, Santos
Martirológio Romano; A nove milhas de Roma pela via Tiburtina, comemoração dos Santos Sinforosa e seus sete filhos – Crescencio, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteo e Eugénio, mártires, que foram martirizados de diversas maneiras, fieis a sua irmandade com Cristo. Santa Sinforosa foi uma matrona romana, mulher, cunhada, e mãe de mártires. Seu esposo, santo Getulio, que era tribuno militar, morreu mártir na época de Adriano. Este matrimónio tinha sete filhos varões cujos nomes conserva a tradição: Crescencio, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteo e Eugenio. A familia viveu em Roma uns tempos, indo e vindo às propriedades que o pai de familia, o tribuno Getulio - chamado também Zotico –, tinha em Tivoli. Deus deu-lhes sete filhos; são familia cristã e, numa casa bem disposta, enchem as horas do dia vivendo em paz e harmonia entre trabalhos e aprendizagens misturados com jogos, gritos e rezas. O supersticioso imperador Adriano converteu-se num perseguidor cruel dos cristãos. Entre outros muitos, aprisiona a Getulio e a Amâncio, seu irmão, também militar. Prisioneiros primeiro, acabam sendo decapitados na margem do Tibre. Durante todo o tempo da perseguição, Sinforosa saiu com os seus de Roma para Tivoli e ali procura preparar a seus filhos para a ameaça presente que se promete longa e que já tinha acabado com a vida de seu pai. Fala-lhes do amor de Deus e do prémio, de fortaleza e fidelidad, de lealdade a Deus com as obras até à morte como foi a atitude de seu próprio pai. Teve que passar oculta sete meses com seus filhos, escondendo-se quando receava a perseguição, pelo temor a ser descobertos, numa cisterna seca, que séculos depois se mostrava aos visitantes. Sem fingimento inútil, prepara a seus filhos falando-lhes do perigo que correm, dos bens futuros prometidos aos que são fieis e de confiança em Jesus Cristo; também os põe ao corrente da dureza que supõe o martírio e confessa seus medos ante a possibilidade de que claudique algum deles. Todos se propõem estar dispostos à morte antes que adorar os ídolos. Por fim caíram em mãos de seus inimigos, e como Sinforosa não se deixasse persuadir com promessas e ameaças para sacrificar aos ídolos, o juiz quer pendurá-la pelos cabelos junto ao templo de Hércules; mas, compreendendo que o espectáculo contribuirá a afiançar a fé dos cristãos que permanecem ocultos entre o povo, muda o propósito, dispondo que seja atirada ao rio Teverone, próximo a Tivoli, com uma pesada pedra atada ao pescoço. Até ao último momento Sinforosa seguiu animando a seus filhos a permanecer firmes na fé. Seus filhos Crescente, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteo e Eugenio, jovens e alguns meninos ainda, resistem firmemente a sacrificar aos deuses e asseguram com clareza ante o juiz que lhes promete fazer de pai e mãe para eles: "Não seremos menos fortes nem menos cristãos que nossos pais". Então é o potro à volta do templo de Hércules o que entra em jogo. À força de ser esticados desconjuntam-lhes os membros, mas eles bendiziam a Deus no meio do tormento. Logo vêem os garfos que vão rompendo as carnes e, por último, vencido e humilhado o juiz por não poder torcer a vontade dos fortes e jovens réus, manda que os verdugos terminem con suas vidas atravessando-os com espadas e punhais. Enterraram seus corpos numa fossa comum que os pagãos chamaram logo "Biothanatos", querendo expressar o desprezo à morte que mostraram ao julgá-los. Quando se acalma de fúria de Adriano em coisa de ano e meio, os cristãos puderam dar digna sepultura aos que chamavam já, distinguindo-os, como "Os Sete Irmãos" e levantaram uma pequena e pobre igreja a Sinforosa. Posteriormente suas relíquias se trasladaram a Roma e se puseram, junto às de Getulio, na Igreja de são Miguel.
Marina de Orense, Santa
Esta é uma das 9 irmãs gémeas, citadas já em 8 de Junho passado, neste blogue (Quitéria, Eufémia, Vilgeforte, Vitória, Genebra, Marciana, Basílica e Germana).
Sua vida esta misturada entre a realidade e a lenda. Nasceu em Balcagia, a actual Baiona de Pontevedra na Galiza (Espanha), pelo ano 119, sendo filha de Lucio Castelo Severo, governador romano de Gallaecia e Lusitânia e de sua esposa Calsia, que dá à luz num só parto a nove meninas enquanto seu marido está fora percorrendo seus domínios. Assustada Calsia pelo múltipla nascimento e temendo ser repudiada por infidelidade conjugal decide desfazer-se das criaturas e encomenda a sua fiel servidora Sila, ordenando-lhe que sob o maior segredo as afogasse no rio Miñor. Sila, cristã a carta cabal, longe de cometer tão horrível crime,deixa-as em casa de famílias amigas e as criaturas foram batizadas pelo bispo Santo Ovidio e criadas na fé cristã. Chegado o momento tiveram que comparecer ante seu próprio pai acusadas de ser cristãs, e que ao saber que eram suas filhas convida-as a que renunciem a Cristo em troca de poder viver rodeadas dos luxos e comodidades próprias de seu nascimento. Encarcera-as tratando de as atemorizar mas conseguem fugir das garras da cadeia e se dispersaram. Todas elas, não obstante acabariam sendo mártires cristãs. A devoção popular situa a Liberata (ou Vigelforte) e a Marinha mártires na cruz na idade de 20 anos em 18 de Janeiro de 139. A festa de Santa Liberata se celebra em 20 de julho por ser a data em que se trasladaram suas relíquias desde a cidade de Sigüenza à Bayona galega no ano 1515. A festa de Santa Marina se celebra em 18 de julho. No lugar onde foi decapitada nasceram três mananciais de água. Zurbarán a representou ataviada como uma grande senhora.
• Arnulfo de Metz, Santo
Bispo
Bispo
Arnulfo de Metz, Santo
Martirologio Romano: En Metz, cidade de Austrásia, santo Arnulfo, bispo, conselheiro de Dagoberto, rei de Austrásia, cargo a que renunciou para abraçar a vida eremítica nos Vosgos (640). Etimologia: Arnulfo = Aquele que é forte e astuto, é de origem alemã. Também conhecido como Arnold, Arnaldo, Arnoldo ou Arnulf. Homem de Estado e bispo sob a dinastia Merovíngia, nascido pelo ano 580, morre por volta de 640. Seus pais pertenciam a uma distinta familia franca e vivia na secção este do reino fundado por Clodoveo I. Na escola onde foi posto durante sua infância sobressaiu por seu talento e seu bom comportamento. De acordo aos costumes da época foi enviado a seu devido tempo à corte de Teodeberto II; rei de Austrasia (595-612) para ser iniciado nos diversos ramos de governo. Bajo la guía de Gondulfo, el Alcalde del Palacio, pronto se volvió tan hábil que fue colocado en la lista regular de oficiales reales y entre los primeros ministros del rey. El se distinguió como comandante militar y en la administración civil; al mismo tiempo el tuvo bajo su cuidado seis provincias diferentes. A su debido tiempo, Arnulfo se casó con una mujer franca de linaje noble, de quien tuvo dos hijos, Ansegisel y Clodulfo. Mientras Arnulfo estaba disfrutando emolumentos y honores mundanos no se olvidó de cosas más elevadas y espirituales. Sus pensamientos daban vueltas frecuentemente en monasterios y con su amigo Romarico, oficial de la corte al igual que él, planeó hacer un retiro a la abadía de Lérins, evidentemente con el propósito de dedicar su vida a Dios. Pero, mientras tanto, la sede Episcopal de Metz quedó vacante. Arnulfo fue designado universalmente como un candidato valioso para el oficio y fue consagrado obispo de esa sede cerca del 611. En su nueva posición el estableció el ejemplo de una vida virtuosa para sus súbditos y atendía asuntos del gobierno eclesiástico. En el 625 tomó parte en un concilio llevado a cabo por los obispos francos en Reims. Con todo esto, Arnulfo retuvo su puesto en la corte del rey y tomó una destacada parte en la vida nacional de su gente. En el 613, después de la muerte de Teodoberto, él, con Pipino de Landen y otros nobles llamaron a Austrasia a Clotario II, Rey de Neustria. Cuando en el 625 el reino de Austrasia le fue confiado a Dagoberto el hijo del rey, Arnulfo se convirtió no sólo en el tutor, sino también en Ministro en Jefe del joven rey. En el momento del alejamiento entre los dos reyes en el 625, Arnulfo junto a otros obispos y nobles trató de efectuar una reconciliación. Pero Arnulfo temía las responsabilidades de la oficina episcopal y se cansó de la vida de la corte. Cerca del año 626 obtuvo la designación de un sucesor a la oficina Episcopal de Metz. Él y su amigo Romarico se retiraron a un lugar solitario en las montañas de los Vosgos. Allí vivió en comunión con Dios hasta su muerte. Sus restos, enterrados por Romarico, fueron transferidos cerca de un año más tarde por el obispo Goerico, a la basílica de los Santos Apóstoles en Metz. De los dos hijos de Arnulfo, Clodulfo se convirtió en su tercer sucesor en la sede de Metz. Ansegisel permaneció al servicio del estado; de su unión con Begga, hija de Pipino de Landen, nació Pipino de Heristal, el fundador de la dinastía Carolingia. De esta forma Arnulfo fue el ancestro de los poderosos soberanos de esa casa. La vida de Arnulfo muestra hasta cierto punto la oficina episcopal y la carrera en el Estado Merovingio. Los obispos eran muy considerados en la corte; sus consejos eran escuchados, ellos tomaban parte en el reparto de justicia por los tribunales, tenían una voz en la designación de oficiales reales; fueron usados frecuentemente como embajadores del rey y sostenían altas posiciones administrativas. Para la gente bajo su cuidado, eran protectores de sus derechos, sus portavoces frente al rey y el vínculo uniendo a la realeza con sus súbditos. Las oportunidades para el bien eran por lo tanto ilimitadas; y Arnulfo las usó para buen provecho. Áudio em
RadioRai: e RadioMaria:
• Bruno de Segni, Santo
Bispo
Bispo
Bruno de Segni, Santo
Martirologio Romano: Em Segni, no Lacio, são Bruno, bispo, que trabalhou intensamente na reforma da Igreja, pelo que teve que sofrer muito e se viu inclusive obrigado a deixar sua diocese, encontrando refúgio em Montecassino, mosteiro de que foi abade durante uns tempos (1123). Etimologia: Bruno = couraça, do alemão Bispo de Segni, em Itália, nasceu em Solero, Piemonte (terras baixas), em redor do ano 1048; morreu no ano 1123. Recebeu educação elementar num mosteiro beneditino de sua terra natal. Depois de concluir seus estudos em Bolonha e receber a ordenação sacerdotal, foi designado canónico de Siena. Como agradecimento a sua grande aprendizagem e piedade eminente, foi chamado a Roma, onde, como conselheiro capaz e prudente, quatro Papas sucessivos buscaram seu conselho. Durante um sínodo em Roma em 1079 obrigou a Berengario de Tours, que negava a presença real de nosso Senhor na Santa Eucaristía a retratar-se de sua heresia. Disfrutou da amizade pessoal de Gregório VII, e foi consagrado bispo de Segni por ele na “Campagna di Roma”, em 1080. Sua humildade o levou a declinar o cardinalato. É conhecido como "o brilhante defensor da igreja" pela coragem invencível que mostrou ajudando a Gregório VII e a seus sucessores em seus esforços para a reforma eclesiástica, especialmente em denunciar a investidura laica, que inclusive declarou como herética. Acompanhou o Papa Urbano II em 1095, ao Concilio de Clermont em que se inaugurou a Primeira Cruzada. Em 1102 se converteu em monge de Monte Cassino e foi eleito abade em 1107, sem renunciar a seu cargo episcopal. Junto a muitos bispos de Itália e França, Bruno recusou o tratado conhecido pela história como o "Privilegium", que Enrique V de Alemanha havia extraído do Papa Pascual II durante seu encarceramento. Numa missiva dirigida ao Papa censurou-o francamente por concluir uma convenção que concedeu ao rei Alemão a inadmissível reclamação ao direito à investidura do anel e do crucifixo exclusivo de bispos e abades, e exigiu que o tratado fosse anulado. Irritado por sua oposição, Pascual II ordenou a Bruno a renunciar a sua abadia e regressar à su sede episcopal. Com um zelo incansável continuou o trabalho em favor de sua grei, assim como o interesse comum de toda a Igreja, até à sua morte. Foi canonizado pelo Papa Lucio III em 5 de setembro do ano 1183. Sua festa se celebra em 18 de Julho. São Bruno foi o autor de numerosas obras, principalmente Escriturísticas. Destas se devem mencionar seus comentários sobre o Pentateuco, o Livro de Job, os Salmos, os quatro Evangelhos e o Apocalipse. Áudio em RadioVaticana:
• Simão de Lipnica, Santo
Sacerdote Franciscano
Sacerdote Franciscano
Simón de Lipnica, Santo
Martirologio Romano: Em Cracóvia, cidade de Polónia, são Simón de Lipnica, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, insigne por sua pregação e por sua devoção ao nome de Jesús, que, impulsionado por sua caridade, se entregou ao cuidado dos empestados moribundos, desejando ardentemente inclusive morrer por eles (1482). Etimologia: Simón = Aquele a quem Deus escuta, é de origem hebraica. Simón nasceu em Lipnica Murowana, en la Polonia meridional, entre os anos 1435 e 1440. Seus pais, Gregório e Ana, souberam dar-lhe uma sã educação, inspirada nos valores da fé cristã, e, apesar de sua modesta condição, se preocuparam de assegurar-lhe uma adequada formação cultural. Simón cresceu com um carácter piedoso e responsável, uma natural predisposição à oração e um terno amor à Mãe de Deus. En 1454, se trasladó a Cracovia para asistir a la famosa Academia Jagellónica. En ese tiempo san Juan de Capistrano entusiasmaba a la ciudad con la santidad de su vida y el fervor de su predicación, atrayendo a la vocación franciscana a un nutrido grupo de jóvenes generosos. El 8 de septiembre de 1453 el santo italiano había fundado en Cracovia el primer convento de la Observancia, bajo el título de «San Bernardino de Siena», santo que había sido canonizado poco tiempo antes. Por tal motivo los frailes menores de aquel convento fueron llamados por el pueblo «bernardinos». En 1457, también el joven Simón, fascinado por el ideal franciscano, prefirió adquirir la preciosa perla del Evangelio, interrumpiendo un rico acontecer de éxitos. Junto con otros diez compañeros de estudios, pidió ser admitido en el convento de Stradom. Bajo la sabia guía del maestro de novicios, P. Cristóforo de Varese, religioso eminente por su doctrina y santidad de vida, Simón recorrió con generosidad la vida humilde y pobre de los frailes menores, y recibió la ordenación sacerdotal hacia el año 1460. Ejerció su primer ministerio en el convento de Tarnów, donde fue Guardián de la fraternidad. A continuación, se estableció en Stradom (Cracovia), dedicándose incansablemente a la predicación evangélica, con palabra limpia, llena de ardor, de fe y de sabiduría, que dejaba entrever su profunda unión con Dios y el prolongado estudio de la Sagrada Escritura. Como san Bernardino de Siena y san Juan de Capistrano, Fr. Simón difundió la devoción al Nombre de Jesús, obteniendo la conversión de innumerables pecadores. En 1463, primero entre los Frailes Menores, ocupó el oficio de predicador en la catedral de Wawel. Por su entrega a la predicación evangélica, las fuentes biográficas antiguas le confirieron el título de «Predicador ferventísimo». Deseoso de rendir homenaje a san Bernardino de Siena, inspirador de su predicación, el 17 de mayo de 1472, junto con otros frailes polacos, llegó a L´Aquila para participar en el solemne traslado del cuerpo del santo al nuevo templo erigido en su honor. Volvió a Italia en 1478 con ocasión del Capítulo general celebrado en Pavía. En esta ocasión pudo satisfacer su deseo profundo de visitar las tumbas de los Apóstoles, en Roma, y proseguir después su peregrinación a Tierra Santa. Vivió esta experiencia en espíritu de penitencia, de verdadero amante de la Pasión de Cristo, con la oculta aspiración de derramar la propia sangre por la salvación de las almas, si así agradara a Dios. Imitando a san Francisco en su amor a los Santos Lugares santos y por si fuera capturado por los infieles, antes de emprender el viaje quiso aprender de memoria la Regla de la Orden «para tenerla siempre delante de los ojos de la mente». El amor de Simón a los hermanos se puso de manifiesto de manera extraordinaria en el último año de su vida, cuando una epidemia de peste devastó Cracovia. De julio de 1482 al 6 de junio de 1483 la ciudad estuvo bajo el flagelo de la enfermedad. En la desolación general, los franciscanos del convento de San Bernardino se prodigaron incansablemente en el cuidado de los enfermos, como verdaderos ángeles del consuelo. Fr. Simón afrontó aquella situación como un «tiempo propicio» para ejercitar la caridad y para llevar a cabo la ofrenda de la propia vida. Por todas partes pasó confortando, prestando ayuda, administrando los sacramentos y anunciando la consoladora Palabra de Dios a los moribundos. Pronto resultó contagiado. Soportó con extraordinaria paciencia los sufrimientos de la enfermedad y, próximo a la muerte, expresó el deseo de ser sepultado en el umbral de la iglesia, para que todos pudieran pisotearlo. El 18 de julio de 1482, sexto día de enfermedad, sin temor a la muerte y con los ojos fijos en el crucifijo, entregó su alma a Dios. Ha gozado de un culto «inmemorial», confirmado por el papa Inocencio XI el 24 de febrero de 1685. Su causa de su canonización, retomada por el Santo Padre Pío XII el 25 de junio de 1948, culminó el 3 de junio del año 2007 día en que fue canonizado, después del reconocimiento de la curación prodigiosa acaecida en Cracovia el año 1943, y atribuida a la intercesión del beato Simón, con decreto del Santo Padre Benedicto XVI del 16 de diciembre de 2006. San Simón de Lipnica supo armonizar admirablemente el compromiso de la evangelización y el testimonio de la caridad, que brotaba de su gran amor a la Palabra de Dios y a los hermanos más pobres y que más sufren.
Teodósia de Constantinopla, Santa
Martirologio Romano: Em Constantinopla, santa Teodosia, monja, que sofreu o martírio por opor-se a que se tirasse, como havia ordenado o imperador León Isáurico, uma imagem de Cristo desde o alto da chamada Porta de Bronze (s. VIII). Etimologia: Teodosia = dom de Deus, do grego
• Tarsícia (Olga) Mackiv, Beata
Virgem e Mártir
Virgem e Mártir
Tarsicia (Olga) Mackiv, Beata
Martirologio Romano: Na aldeia de Krystonopil, na Ucrania, beata Tarsicia (Olga) Mackiv, virgem da Congregação das Irmãs Servas de María Imaculada e mártir, que, em tempo de guerra, conseguiu ante seus perseguidores duas vitórias: a da virgindade e a do martírio. Olga Mackiv nasceu na vilazinha de Khodoriv, na região ucraniana de Lviv (Leópolis), em 23 de março de 1919. Ingressou nas Irmãs Servas de María Imaculada em 3 de maio de 1938. Dois anos e alguns meses depois emite seus primeiros votos e recebe o nome religioso de Tarsicia (Tarsykia). Sendo a superiora de seu convento à chegada dos bolcheviques, realizou um voto privado ante a presença de seu director espiritual, o Padre Volodomyr Kovalyk, pelo qual ela se manifesta disposta a oferecer sua vida pela conversão de Rússia e para o bem da Igreja Católica. Decididos a destruir o mosteiro, na manhã de 17 de julho de 1944, os soldados russos chamaram à porta do convento de Krystonopil, quando Sor Tarsicia acudiu a abrir a porta, lhe dispararam sem nenhum aviso, morrendo quase instantaneamente. foi beatificada por João Paulo II em Leopoli (Lviv) junto com outros 24 mártires do comunismo em 27 de junho de 2001.
O grupo beatificado está integrado por:
Mykolay Charneckyj, bispo, 2 abril - Josafat Kocylovskyj, bispo, 17 novembro - Symeon Lukac, bispo, 22 agosto - Basilio Velyckovskyj, bispo, 30 Junho - Ivan Slezyuk, bispo, 2 dezembro - Mykyta Budka, bispo, 28 setembro - Gregorio (Hryhorij) Lakota, bispo, 5 novembro - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, bispo, 28 dezembro - Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 março - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 junho - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 junho - Román Lysko, Sacerdote, 14 outubro - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 maio - Petro Verhun, Sacerdote, 7 fevereiro - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 outubro - Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 maio - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 junho - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 junho - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 junho - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 maio - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho - Olympia (Olha) Bidà, Suora, 28 Janeiro - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho
(as datas indicadas correspondem às de seu martírio) 94209 > Beato Bernardo de Arenis Mercedario 18 luglio
93035 > Sant’ Emiliano di Durostoro Martire 18 luglio MR
Conforme avisei há dias, tenho feito o possível para não repetir os nomes dos santos que vêm indicados nos três sites: www.es.catholic.net/santoral., www.santiebeati.it, e www.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA). As transcrições descritas neste livro, como podem verificar são sempre efectuadas (mau grado, por vezes a sua extensão…) No que se refere às traduções de espanhol para português, nem todas são feitas, pelo facto de às vezes serem muito extensas e quanto às italianas – isso está fora de causa, porquanto limito-me apenas a transcrever os nomes e as imagens que são publicadas no site.
As minhas desculpas e obrigado.
António Fonseca
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