Nº 1004-2
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbao – www.edesclee.com – info@edesclee.com:
tradução de espanhol para português, por António Fonseca
O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente. AF.
7 de Agosto
19º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Mt 14, 22-33
Depois, Jesus, obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto despedia as turbas. E, logo que as despediu, subiu a um monte para rezar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só. A barca ia já no meio do mar, açoitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Ao verem-n’O caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se dizendo: «É um fantasma»! E gritaram. No mesmo instante Jesus falou-lhes dizendo: «Tranquilizai-vos sou Eu; não temais». Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu Senhor, manda-me ir ter Contigo sobre as águas». «Vem», disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo da barca, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Saltava-me, Senhor»! Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» E quando entraram na barca, o vento amainou. os que se encontravam na barca prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «És realmente o Filho de Deus».
1. Este relato tem a sua chave de interpretação no gesto final daqueles homens assustados pelo vento, que lhes era contrário; e pelas visão de Jesus caminhando na noite sobre o mar, no que acreditaram ser um fantasma. A isso se uniu, para cúmulo, o incidente de Pedro, tão cheio de audácia como falta de fé, que se viu perdido ao afundar-se no mar. No estado de confusão, desde o momento em que Jesus se uniu a eles na mesma barca, imediatamente veio a calma. E foi na calma recuperada onde descobriram o Filho de Deus.
2. O gesto daqueles homens foi “prostrar-se” diante de Jesus. O texto do evangelho utiliza aqui o verbo proskineô, que costuma misturar-se com pipto, “prostrar-se” (Mt 2, 11; 4, 9; 18, 26; Act. 10, 25; Ap 4, 10; 5, 14; 7, 11; 11, 16; 19, 4. 10 a; 22, 8). Trata-se de uma expressão técnica que designa a peregrinação dos judeus a Jerusalém para participar no culto sagrado à divindade. tal é o sentido da proskynesis ou “prosternación” do que adora a Divindade (J. M. Nutzel).
3. A novidade e o que impressiona, neste relato, é que, em Jesus, a Divindade faz-se presente na humanidade. Na condição e na conduta do homem que não suporta ver o povo desfalecer de fome, que não quis poder nem populismo, que necessita ir sozinho rezar ao monte, que veio em busca daqueles pobres pescadores assustados e desorientados. Assim é o Deus que mostra esta nova teofania do lago, fazendo da noite tormentosa um amanhecer de sossego de paz e alegria.
Compilação por
António Fonseca
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NOTA FINAL:
Desejo esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO. Desculpem e obrigado. AF.
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