sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Nº 1005-2 - (200) - 8 DE AGOSTO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO


Nº 1005-2
SÃO DOMINGOS
Fundador (1170-1221)
San Domenico di Guzman 1
Nasceu S. Domingos em Caleruega, província de Burgos e diocese de Osma, a 24 de Junho de 1170, e morreu a 6 de Agosto de 1221. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, Estrela Ver este blogue em 2/8/2011 - grande esmoler, e com os clérigos e monges. Trazendo-o ela ainda no seio materno, teve um espécie de visão ou sonho, em que viu um cão com uma tocha, segura na boca, em atitude de pegar fogo ao mundo inteiro. Visitou ela o vizinho sepulcro de S. Domingos de Silos e foi-lhe lá revelado pressagiar aquele sonho a vocação do menino que ela iria dar à luz. Assim foi, com efeito. A missão de S. Domingos foi como a do fogo que tudo abrasa e e ilumina. Vocação de luz e de amor. A Igreja dizia ele, na leitura do Ofício, que foi «varão de peito e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo a S. João Baptista) e grande provisor de almas». Um  tio seu, arcipreste, cuidou-lhe desde os seis anos da educação. Aos 14 anos foi para a Universidade de Palência, onde completou os estudos humanísticos, aprendeu filosofia e penetrou nos mistérios da teologia. «As verdades que entendia, diz o seu primeiro biógrafo, graças à facilidade do seu espírito, regava-as com o orvalho dos afectos piedosos, para que germinassem os frutos da salvação. A sua memória enchia-se-lhe como celeiro, de abundância de riquezas divinas, e as suas ações revelavam no exterior o tesouro sagrado que lhe enchia o peito». Gostava da austeridade e da caridade, como virtudes prediletas desde os seus anos juvenis. Lera que os anacoretas não provavam o vinho e começou a imitá-los. Dando-se uma carestia geral, privou-se daquilo que mais estimava – os livros e pergaminhos – , tudo vendendo para socorrer os pobres. Outra vez, ofereceu-se para tomar o lugar dum cativo que estava em poder dos mouros, pois esse infeliz era o ganha-pão da família. Terminados os estudos, transferiu-se para Osma, onde foi nomeado cónego deão do cabido. Em 1203, realizou com o seu bispo uma longa viagem até à Dinamarca, em serviço do rei de Leão, Afonso IX. Em Tolosa aconteceu-lhe um desses factos que iluminam a vida de um homem; passa a noite a discutir e a instruir o dono da pensão, e consegue convertê-lo à verdadeira fé. Esta primeira viagem fica sendo a revelação do apóstolo dos hereges Albigenses. A viagem pela Europa abriu-lhe os horizontes do seu apostolado. Da Dinamarca seguiu para Roma, em 1204, para obter do papa licença para evangelizar a tribo bárbara dos Cumanos, nos confins do mundo germânico. Inocêncio III orientou-o todavia para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul de França. E começa nova fase de sete anos. A pregação da verdade e a austeridade de vida realizaram verdadeiros milagres. «Jesus Cristo, dizia um poeta, iluminou-lhe o coração e o corpo, e encheu-o de graça. Quando as gentes chegam em tropel para se contemplarem no seu rosto, sucede-lhes como quando forcejam olhar o Sol, tão vermelho e brilhante ele é. Os homens bons do país gozam e orgulham-se com ele; os maus, porém, os que têm o coração malvado e perverso, morrem de inveja diante dele». Domingos foi íman das almas boas e sinceras. Senhoras ilustres houve que a tudo renunciaram para obedecer-lhe até à morte. Assim nasceu, em Prouille, o primeiro convento de dominicanas. Numa ermida dedicada à Santíssima Virgem recebeu a revelação do Rosário, segundo uma tradição imemorial (ver 7 de Outubro). Em Tolosa nasceu a primeira casa dos Irmãos Pregadores, em 1215. O hábito deles foi o de cónego que usava S. Domingos; túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz. Em 1218 mostrou Nossa Senhora ao Beato Reginaldo de Orleães o escapulário branco como distintivo do hábito dominicano, e desde então pôs-se de lado o roquete. Em 1215 foi S. Domingos a Roma para o IV Concílio Lateranense. Durante a sua estada na Cidade Eterna, teve esta visão: Nosso Senhor Jesus Cristo, sentado num trono de juiz, empunhava três lanças em atitude de arremessá-las sobre o mundo; Maria Santíssima intercedia e apresentava a seu Filho, como meios para a conversão do mundo, dois homens; num deles reconheceu-se Domingos a si mesmo; mas o segundo não sabia quem era até que, na manhã seguinte, se encontrou numa das basílicas com S. Francisco de Assis. E os dois Santos abraçaram-se como irmãos. Domingos regressou, cheio de alegria, a Tolosa, para meditar e escrever as Constituições da sua Ordem. Depois de tudo aprovado pelos seus primeiros companheiros, voltou a Roma, onde estava o papa Honório III. Com bula de 1216, o papa confirmou a nova Ordem e, no princípio do ano seguinte, concedeu-lhes o título de Pregadores. Começou Domingos o seu ministério oficial pelo palácio do papa, onde pregou aquela quaresma de 1217, explicando as Cartas de S.Paulo, com satisfação plena do Papa, que então criou o cargo de Mestre do Sacro Palácio. Por este tempo, estando em oração, viu Domingos os Santos Apóstolos Pedro e Paulo que lhe apresentavam um cajado e um  livro, dizendo: «Vai e prega, que esta é a tua missão». Desde essa altura, sempre trouxe consigo o Evangelho de S. Mateus e as Epístolas de S. Paulo; e andava com um  bastão. Voltou a França e a 15 de Agosto de 1217, recebeu a profissão solene dos seus primeiros companheiros, 16 que se juntavam a Domingos; sete espanhóis, oito franceses e um inglês, que se dispersaram depois pelos dois primeiros países aludidos. O Fundador transferiu-se para Roma. De lá governava, pregava e saía constantemente em correrias apostólicas pela Itália, Espanha e França. Deus concedeu-lhe o que tão ardentemente tinha pedido nas suas aspirações juvenis; esta a sua oração, como no-la conserva um dos discípulos; «Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para, consagrando-me de todo, e com todas as minhas forças, à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d’Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens». A morte surpreendeu-o em Bolonha. Humilde até à última hora, fez confissão geral diante dos irmãos presentes. Naquele momento, pôde dar graças a Deus de ter conservado intacta a brancura da sua pureza,. Ao amortalhá-lo, tiraram a cadeia de ferro que lhe cingia o corpo e com que se disciplinava. O seu corpo conserva-se na mesma Bolonha, numa capela e num mausoléu de mármore, maravilhas de arte. Foi Domingos canonizado por Gregório IX, em 1234. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATA MARIA MARGARIDA DO SAGRADO CORAÇÃO
Fundadora (1863-1921)
Beata Maria Margherita Caiani2
Natural de Poggio de Caiano (Itália), veio à luz do dia a 2 de Novembro de 1863. Na devida altura, seus pais matricularam-na numa escola particular, que ela frequentou com grande proveito durante três anos. A menina ia assim crescendo em idade, ciência e piedade, que se alimentava diariamente com a santa missa e comunhão, apesar da igreja ficar longe de casa. esta vida de genuína piedade cristã levou-a ao amor ao próximo. Visitava os doentes e preparava aos agonizantes para o desenlace final. A morte e a doença também bateram à porta de sua casa. Em 1884 perdeu repentinamente o pai. Sete anos depois, morreu-lhe a mãe. Seu irmão Gustavo foi vítima de prolongada doença que ela acompanhou com fraternal desvelo e caridade sobrenatural. Enriquecida com tão sólidas virtudes, era natural que sentisse vocação para a vida consagrada. E assim, em 1893, aos trinta anos, bateu às portas dum mosteiro de beneditinas, mas decorrido um mês regressou a casa, convencida de que não tinha vocação para a vida de clausura. O seu coração inclina-a para o apostolado direto com as almas. Por esta razão entregou-se ao trabalho de ensinar e educar as crianças da sua terra. Com uma companheira, a 19 de Setembro de 1894, abriu uma escola onde se ensinava o catecismo e as letras. Dois anos depois, juntaram-se-lhe mais duas jovens dispostas a levar o mesmo teor de vida. Desta forma, a obra que nascera na pobreza e simplicidade, começou a crescer. Em 1901 a Serva de Deus redigiu umas Regras ou Constituições, que foram aprovadas pelo Bispo de Pistoia, e inscreveu a nascente família das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração na terceira Ordem Franciscana. A 15 de Dezembro de 1902 vestiu o hábito com cinco companheiras, tomando o nome de Irmã Maria Margarida do Sagrado Coração. A 17 de Outubro de 1905 fez a profissão perpétua. Estavam, portanto, lançados os alicerces de uma nova família religiosa, que iria desenvolver-se prontamente. Em 1910 já se estendia por várias dioceses. Em Outubro de 1915 realizou-se o primeiro Capitulo Geral e a Irmã Maria Margarida foi eleita Superiora Geral vitalícia. Dotada de bondade, humildade, caridade e amor materno, governou o Instituto com sabedoria e prudência. Dizia às suas ilhas: «A glória é para Deus, a utilidade para o próximo e o trabalho para nós». Recomendava-lhes com frequência que rezassem muito pela santificação do clero. Preocupou-se mais com a solidez do Instituto de que com o seu crescimento, cuja finalidade é a educação da juventude, a assistência aos doentes nos hospitais e em casa, o cuidado dos anciãos em pensionatos e casas de repouso. As suas religiosas cooperam ainda nos trabalhos apostólicos das paróquias e nas obras sociais das missões. Em 1977, o Instituto contava 60 casas e 606 professas em Itália, Egito e Israel. A Serva de Deus teve de passar pelo cadinho das provações, mas nunca perdeu a paz interior. A 8 de Agosto de 1921, com 58 anos incompletos, partiu para os braços do Pai. Na homilia da beatificação, a 23 de Abril de 1989, o santo padre elogiou a Bem-aventurada com estas palavras: «O poder da mensagem da caridade foi compreendido por Maria Margarida Caiani, mediante a contemplação de Cristo e do seu Coração trespassado. À luz do amor divino, que se revelou no divino Salvador, Margarida aprendeu a servir os irmãos entre a gente humilde da sua terra da Toscana, e quis ocupar-se dos mais necessitados, dos últimos: as crianças marginalizadas, os meninos do campo, os anciãos e os soldados vítimas da guerra, internados nos hospitais militares…». AAS 78 (1986) 948-53; DIP I, 1695-6; L’OSS. ROM. 30-4-1989. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
WWW.SANTIEBEATI.IT
Sant’ Altmann di Passavia (Passau)
Beato Antero Mateo Garcia Ferroviere, martire
Beato Antero Mateo Garcia
Beato Antonio Silvestre Moya Sacerdote e martire 
Beato Antonio Silvestre Moya
Beata Bonifacia Rodriguez Castro 
Beata Bonifacia Rodriguez Castro
San Ciriaco di Roma Diacono e martire
San Ciriaco di Roma1San Ciriaco di Roma2
San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello Martire
San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello1San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello2San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello3San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello4
Beato Dionisio Rabinis

San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori
San Domenico di Guzman 2San Domenico di Guzman 3San Domenico di Guzman 4San Domenico di Guzman 5
Sant' Emiliano di Cizico Vescovo e martire
Sant' Eusebio di Milano
San Famiano Venerato a Gallese 
San Famiano
Beato Giovanni Felton Laico coniugato, martire
Beato Giovanni Fingley
Beato Guglielmo da Castellammare di Stabia
Beate Maria di Gesù Bambino Badillou y Bullit e 4 compagne Suor Presentación Gallén y Marti, Suor Maria Luisa Girón y Romera, Suor Carmen Gómez y Lezaun, Suor Clemencia Riba y Mestres, Martiri Scolopie
Beata Maria Margherita Caiani1 Beata Maria Margherita Caiani2
San Paolo Ke Tingzhu
San Severiano Secondo, Carpoforo e Vittorino Martire ad Albano
Severiano, Secondo, Carpoforo e Vittorino,
San Severo Venerato a Vienne
San Severo
Domingo de Guzmán, Santo
Agosto 8 Fundador de los Dominicos,
domingo_guzman
maria_mackillop
maria_caiani
bonifacia_rodriguez_castro
maria--baldillou
Juan Felton, Beato
Agosto 8 Mártir Laico,
juan-felton
Cruz Laplana y Laguna, Beato
Agosto 8 Obispo y Mártir,
laplana-laguna
Fernando Español Berdié, Beato
Agosto 8 Presbítero y Mártir
fernando-espanol-berdie
Antero Mateo García, Beato
Agosto 8 Laico Mártir,
antero-mateo-garcia
Compilação através destes sites por
António Fonseca

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