SANTA ROSA DE LIMA
Virgem (1568-1617)
De origem espanhola, nasceu Santa Rosa em Lima, no Peru, no ano de 1568, e lá morreu também, em 1617. O nome de Isabel, que lhe foi imposto no baptismo, mudou-o mais tarde pelo de Rosa, com aprovação do arcebispo S. Toríbio de Mongrovejo. Fez a troca depois de saber que uma criada índia tinha visto o seu rosto em forma de rosa. Desde os primeiros anos, teve dons sobrenaturais extraordinários, em particular uma paciência inalterável. A formosura do corpo fazia que lhe chamassem rainha da juventude de Lima. Mas a ela nada importavam esses elogios. Trilhava o pé para não calçar os sapatos de cetim mais elegantes de então; esfregava os olhos com pimentos, e maltratava o rosto à força de vigílias e jejuns. Via com prazer que as rosas da sua cara se iam murchando pouco a pouco. As penitências da sua infância conservavam-se dissimuladas; este foi um dos dons de Rosa – ocultar os tesouros da sua alma, valendo-se de um carácter alegre e simpático. teve professores de música e declamação. Bordava e também desdenhava, tanto no papal como no pano; fazia e cantava versos; tocava harpa e viola, sentada à sombra das árvores do jardim. Na adolescência, quiseram os pais que ela se casasse. Mas defendeu-se vigorosamente com o voto de virgindade feito aos cinco anos. À imitação de Santa Catarina de Sena, que tomara por modelo, rapou a cabeleira, de que uma vez um irmão seu dissera que eram os cordéis com que podia arrastar os corações para o inferno. Os pais indignaram-se com a atitude que tomava e começaram a maltratá-la, mesmo ocupando-a nos trabalhos mais baixos da casa por muitos dias, sem ela se queixar nunca nem deixar os seus actos ordinários de piedade. O amor à Paixão do Salvador mostrava-se nela extraordinário. Quis imitá-la ao vivo e reproduzi-la no seu corpo virginal. Em memória das cordas com que ataram a Jesus, pôs à cinta uma cadeia fechada com um cadeado, cuja chave atirou a um poço. Em vez de coroa de espinhos, pôs na cabeça um círculo de ferro com 99 puas. Em vez dos açoites e injúrias que sofreu o Senhor, dependurava-se dum cravo pelo cabelo, ficando bastante tempo suspensa no ar. para imitar a cruz às costas, transportava um tronco e andava com ele pelo jardim, caindo e levantando-se. Para sentir as amarguras do fel e do vinagre, tomava-os nos momentos que que sentia sede. Em memória do Santo Sepulcro, fez uma espécie de cova de cinco pés de comprimento,. quatro de largura e seis de profundidade, onde se fechava a maior parte do tempo. Um dia, em que lhe louvaram a formosura das mãos, meteu-as em cal viva para desfigurá-las. Não pôde ela deixar de atrair as atenções quando a frota holandesa veio cruzar diante de Lima. Temendo que esses hereges se entregassem a profanações, correu a prostrar-se diante do tabernáculo da igreja vizinha, para o defender mesmo com perigo de vida; o que não foi aliás necessário, tendo-se retirado esses navios sem qualquer ataque. outra vez, foram os inquisidores que para ela chamaram as atenções, mas felizmente não a prenderam, nada encontrando de suspeito nem nas suas visões nem no seu preceder. Deus permitiu que ela tivesse doenças constantes e fosse perseguida quinze anos pelo demónio. Mostra-se ainda, por outro lado, a árvore em que um pássaro vinha cantar enquanto ela cosia; cantava, dizia ela, a glória de Deus: ela respondia-lhe; o duo prolongava-se por vezes durante horas. Nada de extraordinário que, sobre esta alma privilegiada e tão decidida em seguir a Jesus pelo caminho do Calvário, Deus derramasse a mãos cheias os tesouros das suas graças místicas, como o dom da profecia e penetração de corações, o dom de milagres, o estado de êxtase repetido regularmente em períodos que oscilavam entre 48 e 62 horas, o desposório místico para o qual ela própria mandou fabricar um anel com a divisa «Rosa do meu coração, sê minha esposa»; e tinha o Coração de Jesus por brasão. Aos 20 anos decidiu entrar na Ordem de S. Domingos. Um dia, estando no jardim, viu revoltear perto de si um alinda borboleta, que terminou por colocar-se na sua mão. Era branca e preta, cores simbólicas que a faziam cair num doce arroubo. Quando despertou do sonho místico, viu claro que Deus a queria na Ordem de S. Domingos, com o traje branco e negro. Como em Lima não havia nenhum Convento de Dominicanas, tomou o hábito de terceira, em 1610. Apenas sete anos vestiria essas cores, os últimos da sua preciosa vida. Em Abril de 1617 caiu gravemente enferma e ao amanhecer o dia 24 deu a sua pura alma a Deus, deixando transfigurado por completo o seu corpo, como se fosse dum ressuscitado. Teve de ser defendido no enterro pelos guardas do vice-rei, pois todos lhe queriam tocar e levá-lo em pedaços, como estimadas e veneradas relíquias. Foi canonizada por Clemente X, a 12 de Abril de 1671, e declarada Padroeira da América, Filipinas e Índias Orientais. Foi a primeira «serva de Deus» natural do Novo Mundo a ser colocada nos altares. Esta alma divinizada, que nos seus 31 anos de vida não se manchou nunca com o pó da terra, bem sabia da penitência e de pecado, e ansiava por correr mundo, pregando arrependimento e salvação aos pecadores. «Oh, que daria eu para anunciar o Evangelho! Atravessaria cidades pregando a penitência, com os pés descalços, o crucifixo na mão e o corpo envolvido num cilício espantoso. Caminharia durante a noite, gritando: «Deixai as vossas iniquidades. Até quando sereis como rebanhos aturdidos diante dos demónios? Fugi dos castigos eternos; pensai que só há um instante entre a vida e o inferno». Encontrando-se a morrer, olhava para a mãe atribulada, imóvel junto da sua cabeceira e, com alusão evangélica à parábola das dez virgens, disse-lhe como despedida: «Tenho de ser pontual; se não chegar à hora marcada, fechar-me-ão as portas como ás virgens loucas». Fez sobre o peito o sinal da cruz, pronunciou o nome de Jesus e bateu, vestida com o traje da festa, à sala do banquete da glória. Chegou na verdade a tempo. A todos nos conceda chegarmos ali à nossa hora, sem nos atrasarmos um segundo. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
SÃO FILIPE BENÍCIO
Religioso (1223-1285)
Nasceu em Florença, Itália, em 1223. Sendo jovem médico, entrou na Ordem dos Servitas recém-fundada. Governou-a como ministro geral, da idade de 33 anos até à morte, em 1285 (62 anos). Foi considerado um dos homens mais santos e mais notáveis do seu tempo. Quando morreu o papa Clemente IV (1268), tudo levava a julgar que ele lhe sucederia; mas foi-se esconder nas montanhas e ninguém o viu senão depois de passar todo o perigo de lhe ser imposta a tiara. Encontrando um dia em viagem duas prostitutas, chamadas Helena e Flora, que lhe ofereceram os seus serviços, tão bem lhes falou que elas prometeram comportar-se como deviam durante os três dias seguintes: foi o princípio de se converterem; e foram as fundadoras da Ordem das Servitas clausuladas que depois ele veio a constituir. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• Rosa de Lima, Santa
Agosto 23 La primera mujer declarada santa de todo el continente americano,
Agosto 23 La primera mujer declarada santa de todo el continente americano,
Rosa de Lima, Santa
Patrona de Perú, América y las Filipinas
Agosto 30
Etimológicamente significa” rosa, jardín florido”. Viene de la lengua latina.
La primera mujer declarada santa de todo el continente americano
El Papa Inocencio IX dijo de esta santa un elogio admirable: "Probablemente no ha habido en América un misionero que con sus predicaciones haya logrado más conversiones que las que Rosa de Lima obtuvo con su oración y sus mortificaciones". Lo cual es mucho decir.
La primera mujer declarada santa de todo el continente americano
El Papa Inocencio IX dijo de esta santa un elogio admirable: "Probablemente no ha habido en América un misionero que con sus predicaciones haya logrado más conversiones que las que Rosa de Lima obtuvo con su oración y sus mortificaciones". Lo cual es mucho decir.
• Felipe Benizi (o Benicio), Santo
Agosto 23 Servita,
Agosto 23 Servita,
Felipe Benizi (o Benicio), Santo
Sacerdote
Martirologio Romano: En Todi, de la Umbría, san Felipe Benizi, presbítero de Florencia, varón de gran humildad y propagador de la Orden de los Siervos de María, que consideraba a Cristo crucificado su único libro (1285).
• Tidfil, Santa
Agosto 23 Patrona de Merthyr,
Agosto 23 Patrona de Merthyr,
Tidfil, Santa
Patrona de Merthyr
Se sabe que esta santa fue del País de Gales. Llevada por la transparencia que siempre da el Evangelio a quien se deja llevar por la vida que encierra, escala la santidad. Es lo que le ocurrió a Tidfil.
Es la patrona de Merthyr (Mid Glamorgan). En este bello y pintoresco lugar, se encuentran sus restos. El pueblo apenas ella murió, allá por el año 480, comenzó de inmediato a darle culto, a venerarla como una santa mártir.
Es la patrona de Merthyr (Mid Glamorgan). En este bello y pintoresco lugar, se encuentran sus restos. El pueblo apenas ella murió, allá por el año 480, comenzó de inmediato a darle culto, a venerarla como una santa mártir.
• Ladislao Findysz, Beato
Agosto 23 Sacerdote y Mártir,
Agosto 23 Sacerdote y Mártir,
Ladislao Findysz, Beato
Ladislao Findysz nace en Krościenko Niżne cerca de Krosno (Polonia) el 13 de diciembre de 1907 de Estanislao Findysz y Apolonia Rachwal, campesinos de antigua tradición católica. Al día siguiente, 14 de diciembre de 1907, nace a la vida de Gracia en la Iglesia parroquial de la Stma. Trinidad en Krosno.
• Resario de Soano, Beata
Agosto 23 Mártir,
Agosto 23 Mártir,
Resario de Soano, Beata
Mártir
Martirologio Romano: En la localidad de Puzol, también cerca de Valencia, beatas Rosario (Petra María Victoria) Quintana Argos y Serafina (Manuela Justa) Fernández Íbero, vírgenes del Instituto de Hermanas Terciarias Capuchinas de la Sagrada Familia y mártires, que en el furor de la citada persecución alcanzaron la gracia del martirio. († 1936)
Fecha de beatificación: 11 de marzo de 2001, junto a otros 232 mártires, por el Papa Juan Pablo II.
Fecha de beatificación: 11 de marzo de 2001, junto a otros 232 mártires, por el Papa Juan Pablo II.
• Serafina de Ochovi, Beata
Agosto 23 Mártir,
Agosto 23 Mártir,
Serafina de Ochovi, Beata
Mártir
Martirologio Romano: En la localidad de Puzol, también cerca de Valencia, beatas Rosario (Petra María Victoria) Quintana Argos y Serafina (Manuela Justa) Fernández Íbero, vírgenes del Instituto de Hermanas Terciarias Capuchinas de la Sagrada Familia y mártires, que en el furor de la citada persecución alcanzaron la gracia del martirio. († 1936)
Fecha de beatificación: 11 de marzo de 2001, junto a otros 232 mártires, por el Papa Juan Pablo II.
WWW.SANTIEBEATI.ITFecha de beatificación: 11 de marzo de 2001, junto a otros 232 mártires, por el Papa Juan Pablo II.
67340 > Sant'Antonio di Gerace Eremita 23 agosto MR
67320 > Santi Ciriaco, Massimo, Archelao e compagni Martiri 23 agosto MR
67330 > Santi Claudio, Asterio e Neone Martiri 23 agosto MR
93193 > Beati Costantino Carbonell Sempere, Pietro Gelambert Amer e Raimondo Grimaltos Monllor Gesuiti, martiri 23 agosto MR
67350 > Sant'Eugenio di Ardstraw Vescovo 23 agosto MR
94581 > Beato Ferdinando da Cardona Mercedario 23 agosto
67300 > San Flaviano (o Flavio) di Autun Vescovo 23 agosto MR
93058 > Beato Francesco Dachtera Sacerdote e martire 23 agosto MR
93058 > Beato Francesco Dachtera Sacerdote e martire 23 agosto MR
92188 > Beato Ladislao (Wladyslaw) Findysz Sacerdote e martire 23 agosto
93430 > Beate Rosaria (Piera Maria Vittoria) Quintana Argos e Serafina (Emanuela Giusta) Fernandez Ibero Vergini e martiri 23 agosto MR
91146 > Santa Tydfil Vergine e martire 23 agosto
Recolha e compilação por
António Fonseca
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