segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nº 1019 - (213) - 22 DE AGOSTO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

Nº 1019
NOSSA SENHORA, RAINHA

María Reina, Santa
A festa de Santa Maria Rainha foi instituída por Pio XII, para celebrar-se a 31 de Maio. Em virtude da reforma pós-conciliar, foi transferida como memória para o dia da oitava da Assunção. Reproduzimos, a seguir, a parte final da encíclica Ad Caeli Reginam, que deu origem à festa. PALAVRAS DE EXORTAÇÃO E DE ESPERANÇA – Dos monumentos da antiguidade cristã, das preces litúrgicas, da inata devoção do povo cristão, das obras de arte, de toda a parte, recolhemos expressões de que a Virgem Mãe de Deus sobressai pela sua dignidade real, e mostrámos também como as razões que a Sagrada Teologia deduziu do tesouro da fé divina confirmam plenamente a mesma verdade. De tantos testemunhos aduzidos forma-se um concerto que ressoa amplissimamente, para celebrar o sumo fastigio da dignidade real da Mãe de Deus e dos homens, superior a todas as criaturas, «exaltada aos reinos celestes, acima dos coros angélicos» (ex. Brev. Rom.: Festum Assumptionis Beatae Mariae Virginis). Portanto, tendo-Nos convencido, depois de maduras e ponderadas reflexões, de que resultará grande proveito para a Igreja se esta verdade solidamente demonstrada resplandecer com maior evidência diante de todos, qual lucerna mais luminosa sobre o seu candelabro, com a Nossa Autoridade Apostólica decretamos e instituímos a festa de Maria Rainha, que se celebrará todos os anos no mundo inteiro a 31 de Maio (actualmente a 22 de Agosto). Ordenamos igualmente que no mesmo dia se renove a consagração do género humano ao Coração Imaculado da Bem-aventurada Virgem Maria. Neste acto se deposita grande esperança de que possa surgir uma nova era, alegrada pela paz cristã e pela vitória da religião. Procurem, pois, acercar-se, agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto; e, o que mais importa, esforcem-se por libertar da escravidão do pecado, para poderem apresentar um obséquio imutável, penetrado da fragrante devoção de filhos, ao ceptro real de tão excelsa Mãe. Sejam os seus templos mais frequentados por multidões de fiéis, para lhe celebrarem as festas; ande nas mãos de todos a piedosa coroa do Rosário, para reunir, a cantar as suas glórias – nas igrejas , nas casas, nos hospitais, nos cárceres – quer pequenos grupos, quer grandes  multidões de fiéis. Tenha-se em suma honra o nome de Maria, mais doce que o néctar, mais precioso que a melhor jóia; ninguém ouse proferir ímpias blasfémias, indício de espírito corrompido, contra esse nome adornado de tanta majestade e venerável pela graça maternal, nem se atreva a faltar-lhe de qualquer modo ao devido respeito. Esforcem-se todos, por imitar, com vigilante e diligente cuidado, nos seus próprios costumes e na sua alma, as excelsas virtudes da rainha celeste e nossa Mãe amantíssima. Daí advirá como consequência que os cristãos, venerando e imitando tão grande Rainha e Mãe, se sintam enfim verdadeiramente irmãos e, pondo de parte invejas e ambições de riqueza , promovam o amor social, respeitem os direitos dos pobres e amem a paz. Ninguém, pois, se julgue filho de Maria, digno de ser acolhido sob a sua poderosíssima protecção, a não ser que, a exemplo dela, se mostre justo, manso e casto, contribuindo com dedicação para a verdadeira fraternidade, não ferindo e prejudicando, mas ajudando e confortando. Há em muitos países da terra pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade; para afastar estes males, nada valeram até agora justificados pedidos e repetidos protestos. A estes filhos inocentes e atormentados volva os seus olhos misericordiosos , cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e a todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade para praticarem abertamente os seus deveres religiosos, de modo que, servindo a causa do Evangelho, com esforço concorde e egrégias virtudes, que nas adversidades refulgem como exemplo, contribuam também para a segurança e progresso da cidade terrena. Pensamos ainda que a festa instituída por esta carta Encíclica, a fim  de que todos mais claramente reconheçam e com mais carinho venerem  o clemente e maternal império da Mãe de Deus, muito poderá contribuir para que se conserve, consolide e torne perene a paz dos povos, quase diariamente ameaçada por acontecimentos cheios de ansiedade. Não é Ela o arco-íris erguido por Deus sobre as nuvens, como sinal de pacifica aliança? (Cfr. Gen 9, 13). «Repara no arco, e bendiz aquele que o fez; é belíssimo no seu esplendor ; abraça o céu no seu círculo radioso, e as mãos do Excelso o abriram» (Eccli 43, 12-13). Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais – e ninguém se julgue isento deste tributo de reconhecimento e amor – invoque-a como Rainha sempre presente, medianeira de paz; respeite e defenda a paz, que não é injustiça impune nem desenfreada  licença, mas sim concórdia bem ornada sob o sinal e o comando da vontade divina; impelem a fomentar e a crescer essa concórdia bem ordenada sob o sinal e o comando da vontade divina; impelem a fomentar e a crescer essa concórdia as maternais exortações e ordens da Virgem Maria. Desejando ardentemente que a Rainha e Mãe do povo cristão acolha estes nossos votos, e alegre com a sua paz as terras batidas pelo ódio, e depois deste desterro a todos nos mostre Jesus, que será a nossa paz e a nossa glória eternamente – a Vós, Veneráveis Irmãos, e aos vossos fiéis, como penhor do auxilio de Deus omnipotente e em testemunho do Nosso amor, de todo o coração concedemos a Bênção apostólica». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
SÃO SINFORIANO
Mártir (século III)
Sinforiano de Autun, Santo
No tempo da perseguição do imperador Aureliano (270-275), vivia em Autun, na França, um  jovem chamado Sinforiano, filho do nobre Fausto. Recebera educação cuidada e as virtudes cristãs estavam nele à altura da instrução profana. A cidade de Autun era ainda quase inteiramente pagã e adoravam-se nela sobretudo Cíbele, Apolo e Diana. Um dia, Sinforiano encontrou uma multidão de pagãos que rodeavam a estátua de Cíbele, transportada num  andor. Troçou deles, mas foi logo preso e levado ao cônsul Heráclio. Sentado diante do seu tribunal, Heráclio perguntou-lhe o nome e a condição. «Sou cristão e chamo-me Sinforiano», respondeu. «És cristão? Parece-me que te escondeste porque não se vê muita gente de tal religião por aqui. Porque não quiseste adorar a mãe dos deuses (Cíbele)?Porque sou cristão, já to disse. Adoro o verdadeiro Deus que reina nos céus; não só não adoro a estátua dos demónios, mas, se deres licença, fá-la-ei em pedaços à martelada. – Este homem não é só sacrílego, é rebelde. É desta cidade?» Um oficial respondeu: «É daqui e mesmo de família nobre. – É o que te faz tão altivo?, perguntou o juiz. Talvez ignores as ordens dos nossos príncipes. Leiam-nas». Um oficial leu os decretos da proscrição publicados contra os cristãos. No fim  desta leitura, o juiz acrescentou: «Que respondes a isto, Sinforiano? Podemos pôr de parte estes decretos? Não podes negar que tens dois crimes: sacrilégios contra os deuses e desprezo das leis. E se não te submeteres, o caso é de morte». O jovem respondeu: «Não considerarei nunca esta imagem senão como armadilha de satanás…». vendo o juiz que não havia nenhuma esperança de persuadir Sinforiano, ordenou aos lictores que o espancassem e o encerrassem numa prisão. Quando terminou o prazo legal, mandou que o trouxessem. O jovem tinha enfraquecido com a demora na prisão, e as ligaduras já não prendiam os seus braços emagrecidos. Decorreu, como o primeiro, um segundo interrogatório, e o juiz não conseguiu abalar a coragem do mártir nem com  promessas nem com  ameaças. «Temo o Deus todo-poderoso que me criou, respondeu Sinforiano, e só a Ele sirvo. Por agora tens poder sobre o meu corpo, mas não o terás sobre a minha alma». Sinforiano foi condenado a morrer à espada. Foi levado fora da cidade para o executarem. A mãe animava-o do alto das muralhas: «Meu filho, meu filho Sinforiano, lembra-te do Deus vivo. renova a tua constância. Não podemos temer uma morte que nos leva com certeza à vida. Mantém alto o coração, meu filho, olha para Aquele que reina nos céus. Hoje a vida não te é tirada, é mudada numa melhor. Hoje, meu filho, por meio duma feliz troca, vais passar à vida celestial». Sinforiano foi decapitado fora da cidade. Alguns cristãos levaram o seu corpo e depositaram-no, não longe, ao pé duma fonte. Devemos reparar numa passagem: as palavras de ânimo da mãe a Sinforiano. Num manuscrito do século X, diz-se que ela falou em língua gaulesa, o que poderia indicar que esta passagem foi escrita no tempo em que se compreendia ainda o gaulês em Autun: II e III século; a não ser que se trate simplesmente duma transcrição do livro II dos Macabeus, 7, 21 e 27. Uma frase iria ter muito êxito: «a vida não acaba apenas se transforma» – vita non tollitur, sed mutatur. Esta fórmula, que se encontra no Liber ordinum e no ritual moçárabe, e depois no sacramento moçárabe, foi adoptada na liturgia romana, num dos prefácios dos defuntos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
Andrés de Fiesole, Santo
Agosto 22 Confessor,
Andrés de Fiesole, Santo
Andrés de Fiesole, Santo
Etimología: Andrés = valiente, viril. Viene de la lengua griega. Andrés fue archidiácono en el siglo IX. Hay nombre que se repiten según los pueblos y sus respectivas culturas. Brígida es un nombre que se pone a muchas mujeres en los países nórdicos, y Catalina en los mediterráneos. Pero, pos supuesto, el que más abunda en todas las lenguas es el de María..
Brígida Kildaro fue hermana de san Andrés, una virgen del mismo siglo.
• María Rainha, Santa
Agosto 22 María é Rainha por ser Mãe de Jesus, Rei do Universo,
María Reina, Santa
María Reina, Santa
Em 22 de agosto celebramos a la Santíssima Virgem María como Rainha. María é Rainha por ser Mãe de Jesus, Rei do Universo.
Um pouco de historia
A festa de hoje foi instituída pelo Papa Pío XII, em 1955 para venerar a María como Rainha igual ao que se faz com seu Filho, Cristo Rei, no final do ano litúrgico. A Ela  corresponde não só por natureza mas por mérito o título de Rainha Mãe.
María foi elevada sobre a glória de todos os santos e coroada de estrelas por seu divino Filho. Está sentada junto a Ele e é Rainha e Senhora do universo.
María foi eleita para ser Mãe de Deus e ela, sem duvidar um momento, aceitou com alegria. Por esta razão, alcança tais alturas de glória. Ninguém se lhe pode comparar nem em virtude nem em méritos. A Ela pertence a coroa do Céu e da Terra.
María está sentada no Céu, coroada por toda a eternidade, num trono junto a seu Filho. Tem, entre todos os santos, o maior poder de intercessão ante seu Filho por ser a que está mais perto d’Ele.A Igreja proclama-a Senhora e Rainha dos Anjos e dos santos, dos patriarcas e dos profetas, dos apóstolos e dos mártires, dos confessores e das virgens.  Rainha do Céu e da Terra, gloriosa e digna Reina del Universo, a quem podemos invocar dia e noite, não só com o doce nome de Mãe, mas também com o de Rainha, como a saúdam no céu com alegria e amor os anjos e todos os santos.
A realeza de María não é um dogma de fé, mas é uma verdade do cristianismo. Esta festa se celebra, não para introduzir novidade alguma, mas para que brilhe aos olhos do mundo uma verdade capaz de trazer remédio a seus males.
¿Queres saber mais? Consulta corazones.org
Sinforiano de Autun, Santo
Sinforiano de Autun, Santo
Mártir
Martirologio Romano: En Autun, en la Galia Lugdubense, san Simfoniano, mártir, que, mientras era llevado al suplicio, su madre, desde la muralla de la ciudad, le exhortaba con estas palabras: «Hijo, hijo, Simforiano, pon tu pensamiento en Dios vivo. Hoy no se te quita la vida, sino que se te cambia por una mejor» (s. III/IV).
Etimología: Sinforiano = lleno de gracia. Viene de la lengua griega.
Este joven francés nació en Autun en el siglo II y murió en el tercero.
• Bernardo de Ofida, Beato
Agosto 22 Capuchinho do século XVII,
Bernardo de Ofida, Beato
Bernardo de Ofida, Beato
Capuchino del siglo XVII
Martirologio Romano: En Ofida, en el Piceno, de Italia, beato Bernardo (Domingo) Peroni, religioso de la orden de los Hermanos Menores Capuchinos, célebre por su sencillez de corazón, inocencia de vida y su admirable caridad para con los pobres (1694).
Santiago (Giacomo) Bianconi de Bevagna, Beato
Santiago (Giacomo) Bianconi de Bevagna, Beato
Dominico
Martirologio Romano: En Mevania (hoy Bevagna), en la Umbría (Italia), beato Giacomo Bianconi, presbítero de la Orden de Predicadores, que fundó allí un convento y rebatió los errores de los nicolaítas (1301).
WWW.SANTIEBEATI.IT
67250 > Sant'Andrea da Fiesole (Andrea Scoto) Confessore 22 agosto
Sant' Andrea da Fiesole (Andrea Scoto)
24150 > Beata Vergine Maria Regina 22 agosto – Memoria
Beata Vergine Maria Regina 1  Beata Vergine Maria Regina 2 Beata Vergine Maria Regina 3 Beata Vergine Maria Regina 4 Beata Vergine Maria Regina 5
90349 > Beato Bernardo da Offida 22 agosto MR
Beato Bernardo da Offida 1 Beato Bernardo da Offida 2 Beato Bernardo da Offida 3
67220 > Beato Elia Leymarie de Laroche Martire 22 agosto MR
Beato Elia Leymarie de Laroche
90267 > Santi Fabriciano (Fabrizio) e Filiberto Martiri 22 agosto
Santi Fabriciano (Fabrizio) e Filiberto
34200 > San Filippo Benizi Sacerdote 22 agosto MR
San Filippo Benizi 1  San Filippo Benizi 2 San Filippo Benizi 3 San Filippo Benizi 4 San Filippo Benizi 5
90797 > Beato Giacomo Bianconi da Bevagna Domenicano 22 agosto MR
Beato Giacomo Bianconi da Bevagna 
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San Giovanni Kemble 1  San Giovanni Kemble 2
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San Giovanni Wall 
93345 > Beati Guglielmo Lacey e Riccardo Kirkman Sacerdoti e martiri 22 agosto MR
Beati Guglielmo Lacey e Riccardo Kirkman 
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Beato Simeone (Symeon) Lukac 
92308 > San Sinforiano di Autun Giovane martire 22 agosto MR
San Sinforiano di Autun 
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Beato Stefano de Fontsanta 
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Beato Timoteo da Monticchio 
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Compilação efectuada por António Fonseca

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