quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nº 1021 - (215) - SANTOS DE CADA DIA - 24 DE AGOSTO DE 2011 - 3º ANO

Nº 1021
SÃO BARTOLOMEU
Apóstolo
Bartolomé, Santo
S. João chama a este Apóstolo Natanael ou dom de Deus; os três Evangelhos Sinópticos chamam-lhe sempre Bartolomeu ou Bar-Tolmai, filho de Tolmai. É o mesmo caso de S. Pedro, que se chamava Simão, filho de João. O Discípulo amado refere-nos o nome próprio, e os outros Evangelhos o apelido. Natanael é a mesma pessoa que Bartolomeu. Não há dúvida que os dados evangélicos insinuam a identidade. A primeira entrevista de Natanael com Jesus é quase a única coisa certa que sabemos do Santo. Seguia Jesus, no princípio do seu ministério público, para a Galileia. Com Ele iam Pedro e André, Tiago e João, os primeiros discípulos. No caminho, tinha-se-lhes juntado S. Filipe, homem bom e simples, que era amigo de Natanael. Filipe sentia-se feliz acompanhando Jesus. Passara com Ele apenas dois dias, mas tinham bastado para entusiasmar-se e convencer-se de ter encontrado o Messias e Salvador do Mundo. Logo que viu o amigo Natanael, comunicou-lhe a feliz notícia. O amigo estava ao ar livre. «Encontrámos o Messias, aquele de quem falaram Moisés e os Profetas». Notícia entusiasmante para um bom judeu. «É Jesus, filho de José de Nazaré». Este dado não satisfez Natanael: Nazaré era uma aldeola, perto da sua, Canã, e tinha má fama; além disso, a escritura não falara nunca de Nazaré; o Messias por força havia de nascer em Belém de Judá. Natanael era crente cego na palavra de Deus, que não pode deixar de cumprir-se. Filipe não quis discutir, pois conhecia a ciência de Natanael; era mais lido e culto que ele. Apelou para um argumento de experiência que já conhecia, e devia ser decisivo. Contentou-se com dizer sobriamente: Vem e verás. Filipe sabia muito bem o que era ver Jesus e tratar com  Jesus. Todos os preconceitos e todas as dúvidas se desvaneciam com a sua presença, como se desfazem as sombras com  a saída do Sol. Natanael foi ter com Jesus e, logo que o viu chegar, o Mestre disse aos discípulos, de maneira que o ouvisse o interessado: «Eis aqui um verdadeiro israelita, em que não há engano». «Donde me conheces?», replicou Natanael. «Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira eu via-te». Nos países soalheiros do Oriente, o ar, a água e a sombra são indispensáveis . Natanael gostava de ler e meditar a Sagrada Escritura à sombra flagrante e fresca da figueira, árvore muito espalhada na Palestina. Tratava-se de um facto íntimo, que o tinha impressionado e ninguém senão ele podia conhecer. Jesus penetrara no seu coração e revelou com isto vir da parte de Deus. Natanael não precisa de mais para render-se. «Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel». Títulos messiânicos, que não é preciso expressarem uma fé na divindade de Jesus. Isso virá mais tarde. Natanael une-se à comitiva e assiste sem dúvida às bodas de Canã, onde se confirma a sua fé primeira. Na lista dos apóstolos, figura sempre com o nome de família, Bartolomeu. Os livros sagrados nada nos dizem da sua vida. A tradição completa-lhe algum tanto a biografia. Eusébio, no século IV, escreve que Panteno, fundador da escola caquéctica de Alexandria e mestre de Orígenes, encontrou no século II, na viagem pelo Oriente, vestígios da passagem apostólica de S. Bartolomeu. Entre outras recordações, um exemplar aramaico do primeiro Evangelho, que Panteno transferiu para Alexandria. Ao dizer Eusébio que S. Bartolomeu pregou nas Índias, entende sem dúvida o Oriente. E por isso não contradiz o testemunho de Rufino que fala da Etiópia como campo de pregação, nem o daqueles que mencionam a Arábia Feliz. Outros testemunhos falam da Mesopotâmia, Pérsia, Egipto, Licaónia, Frígia, as costas do Mar Negro e a Arménia. O lugar, portanto, da pregação de Bartolomeu fica muito imprecisos na antiga tradição cristã, em parte porque todas as Igrejas queriam ter como fundador algum Apóstolo. O facto do seu martirio não se pode pôr em dúvida, pois todos os testemunhos concordam. Não é tão seguro o género de morte com  que glorificou a Deus. No século XIII nasce a lenda de ter sido esfolado vivo por um  rei misterioso da Arménia. Muitos continuaram porém, a falara de decapitação, mas os artistas preferem representá-lo com a pela de rastos e na mão uma faca, e eles impuseram esta crença, hoje tão universalmente estendida, mas não provada. Ela explica porque é ele considerado padroeiro dos que trabalham com peles – não humanas, evidentemente: dos curtidores, dos carniceiros e até dos encadernadores. Teodoro, o Leitor, e Procopio dizem-nos que os restos do Santo foram levados para Daras da Mesopotâmia, onde em 508 o imperador Anastácio levantou em sua honra uma igreja. S. Gregório de Tours refere que daí vieram para a ilha de Lípari. De lá, em 808, para Benevento; por fim, no ano 1000, para Roma, para a igreja de Santo Adalberto, que desde então se fixou a chamar San Bartolomeeo in Ínsula e chegou a ser título cardinalício. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
A «MASSA CÂNDIDA»
Mártires (princípios do século IV)
O calendário de Cartago do século VI anuncia: «os santos da Massa Cândida»; e o martirológio jeronimiano mais simplesmente ainda: «a Massa Cândida». O aniversário deles está colocado a 18 de Agosto e não a 24, como no martirológio romano. A mudança, devida a Adon (século IX), é arbitrária e falsa, porque estes mártires morreram certamente a 18 de Agosto. Massa Cândida pode traduzir-se por «Massa branca». No princípio do século V, o poeta hispânico Prudêncio, cantando a glória dos mártires num hino do seu Peristephanon, admite este sentido e procura explicar a origem da expressão. Evoca a cena do martírio de maneira tão poética como dramática: «A fama refere que foi aberto um fosso no meio dum campo, cheio de cal viva até à margem: as pedras calcinadas vomitavam fogo, e o pó, branco como a neve, estava a arder; o contacto com ele queimava, o cheiro matava. Conta-se que foi colocado um altar junto do fosso: uma ordem impôs aos cristãos oferecerem um grão de sal ou um fígado de porco, ou então lançarem-se por si mesmos nos abismos do fosso. Correndo muito, 300 homens saltaram para lá juntos; o líquido ardente devorou-os; mergulhados neste abismo de pó, que tornou a cobrir o grupo dos que se tinham precipitado no fundo. A brancura rodeou-lhes os corpos, a brancura transportou-lhes as almas para o céu e por isso mereceram eles para sempre o nome de «Massa branca». Para Prudêncio, o nome de Massa branca recorda portanto a morte medonha dos mártires na cal viva, em que os corpos se tornaram brancos, ao mesmo tempo que as almas, puras de toda a mancha, subiam até ao céu. Santo Agostinho, contemporâneo de Prudêncio e compatriota dos mártires, ignora de todo esta explicação, embora conheça bem a Massa Cândida, a que alude várias vezes. Pregou no dia da festa e pelo menos uma vez na basílica deste nome, em Útica. Infelizmente não fornece nenhum  pormenor. Na altura dum sermão sobre a pesca miraculosa em que os apóstolos apanharam 153 peixes, diz que os mártires eram mais numerosos que os peixes, o que não contradiz Prudêncio, que fala de 300. Noutra passagem, explicita que eram os fiéis do bispo de Útica, Quadrado; e explica assim o termo da massa Cândida; massa, por causa do número; branca, por causa do brilho da vitória deles. Um pregador anónimo desenvolve um tema parecido, recordando os vestuários brancos que trazem os mártires no Apocalipse; acrescenta terem morrido pelo fogo aqueles de que fala.Tem-se procurado explicar esta Massa Cândida. Um erudito do princípio do século XX propôs uma solução que parece satisfatória. Massa pode significar também «terra» ou «quinta». Que tenha havido uma «Quinta branca» em Útica não é nada insólito e é possível aduzir muitas expressões equivalentes. Santo Agostinho, que explicou alegoricamente Massa Cândida, sugere esta nova explicação porque fala pelo menos uma vez do «lugar que se chama Massa Cândida». Os mártires de Útica foram chacinados junto desta quinta, e a basílica que foi elevada sobre o túmulo deles teve naturalmente o nome do local onde foi construída. Em que época se coloca o morticínio? Os antigos críticos optam pela na maioria pela perseguição de Valeriano. Ter-se-ia realizado um mês antes do martírio de S. Cipriano, quer dizer, em 258. Mas tratava-se então de executar unicamente os membros do clero, e o ano de 259 seria mais verosímil. Poder-se-ia também julgar que um extermínio de tal importância mal se compreende fora dum levantamento popular originado pelos éditos persecutórios de Diocleciano, pelo ano de 303. A data está na verdade mal garantida. Ainda que nada se possa dizer de bem concreto sobre este grupo de mártires numerosos e célebres, sabemos o suficiente para admirar o heroísmo e a prosperidade das cristandades africanas no fim da época das perseguições. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
María Micaela del Santísimo Sacramento, Santa
María Micaela del Santísimo Sacramento, Santa
Martirologio Romano: En Valencia, en España, santa María Micaela del Santísimo Sacramento Desmaisières, virgen, fundadora de la Congregación de las Esclavas del Santísimo Sacramento y de la Caridad, que con tenaz empeño e inflamada en el deseo de ganar almas para Dios, consagró su vida en volver al buen camino a las jóvenes descarriadas y a las meretrices (1865).
Fecha de canonización: El 7 de junio de 1925 el Papa Pío XI la proclamó beata, el mismo pontífice la canonizó el 4 de marzo de 1934.
Bartolomé, Santo
Agosto 24 Apóstol,
Bartolomé, Santo
Bartolomé, Santo
Apóstol y Mártir
Martirologio Romano: Fiesta de san Bartolomé, apóstol, al que generalmente se identifica con Natanael. Nacido en Caná de Galilea, fue presentado por Felipe a Cristo Jesús en las cercanías del Jordán, donde el Señor le invitó a seguirle y lo agregó a los Doce. Después de la Ascensión del Señor, es tradición que predicó el Evangelio en la India y que allí fue coronado con el martirio (s. I)
Etimológicamente: Bartolomé = hijo de Tolomé” (Bar =hijo. Tolomé = “cultivador y luchador”).. Viene de la lengua hebrea.
Emilia de Vialar, Santa
Agosto 24 Fundadora,
Emilia de Vialar, Santa
Emilia de Vialar, Santa
Virgen y Fundadora
de la Congregación de las Hermanas de San José de la Aparición
Martirologio Romano: En Marsella, en Francia, santa Emilia de Vialar, virgen, que tras haber trabajado con denuedo por difundir el Evangelio en países lejanos, fundó la Congregación de las Hermanas de San José de la Aparición y la propagó ampliamente (1856).
Etimológicamente: Emilia = Aquella que es amable y gentil, es de origen griego.
Fecha de canonización: Fue canonizada el 24 de junio de 1951 por el papa Pío XII.
Juana Antide Thouret, Santa
Agosto 24 Fundadora,
Juana Antide Thouret, Santa
Juana Antide Thouret, Santa
Virgen y Fundadora
de las Hermanas de la Caridad de Besançon
Martirologio Romano: En Nápoles, en la Campania, santa Juana Antida Thouret, virgen, donde en tiempo de la Revolución Francesa siguió con algunas compañeras la vida religiosa interrumpida, y en Besançon dio comienzo a una nueva sociedad de Hermanas de la Caridad, dedicadas a asegurar la formación civil y cristiana de la juventud, la atención a los niños abandonados, a los pobres y a los enfermos, hasta que murió en el destierro, aquejada de grandes tribulaciones (1826).
Fecha de canonización: Juana Antide Thouret fue beatificada por Pío XI el 23 de Mayo de 1926 y canonizada el 14 de enero de 1934 por el mismo pontífice.
Audeno de Rouen, Santo
Agosto 24 Obispo,
Audeno de Rouen, Santo
Audeno de Rouen, Santo
Obispo
Martirologio Romano: En Clichy, en la región de París, muerte de san Audeno, obispo de Ruan (Rouen en francés), que desde el cargo de refrendario del rey Dagoberto fue elevado al episcopado y gobernó felizmente su iglesia a lo largo de cuarenta y tres años, fundando muchísimos templos y protegiendo los monasterios (684).
www.santiebeati.it
67380 > Beato Andrea Fardeau Martire 24 agosto MR

94582 > Beato Antonio de Blanes Mercedario 24 agosto

91517 > Sant'Audoeno Vescovo di Rouen 24 agosto MR
 
21400 > San Bartolomeo Apostolo 24 agosto - Festa MR
 
90106 > Beato Czeslaw Jozwiak Martire 24 agosto MR
 
90107 > Beato Edoardo Kazmierski Martire 24 agosto MR

90103 > Beato Edoardo Klinik Martire 24 agosto MR
 
90278 > Sant'Emilia de Vialar 24 agosto MR
 
94002 > Beato Felice Gonzalez Tejedor Sacerdote salesiano, martire 24 agosto

90104 > Beato Francesco Kesi (Franciszek Kesy) Martire 24 agosto MR
 
67370 > San Giorgio il Limniota Monaco 24 agosto MR

33000 > Santa Giovanna Antida Thouret Vergine 24 agosto MR
 
90105 > Beato Jarogniew Wojciechowski Martire 24 agosto MR
 
91184 > Beata Maria Encarnaciòn Rosal Fondatrice 24 agosto MR
 
91064 > Santa Maria Michela del SS. Sacramento Fondatrice 24 agosto MR
 
93110 > Beato Massimiliano (Maksymilian) Binkiewicz Sacerdote e martire 24 agosto MR
 
67360 > San Taziano (Tazione) di Claudiopoli Martire 24 agosto MR
 
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Compilação de
António Fonseca

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