terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Nº 3 3 1 3 Série - 2017 - (nº 3 4 0) 5 de DEZEMBRO de 2017 SANTOS DE CADA DIA 11º A N O

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Nº  3 3 1 3



Série - 2017 - (nº 3 4 0)


5 de DEZEMBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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MARTINHO DE DUME, Santo







Memória dos Santos MARTINHO DE DUME, FRUTUOSO e GERALDObispos de Braga, em Portugal.

MARTINHO DE DUME, oriundo da Panónia, actual Hungria, homem de grande erudição, ocupou a sede episcopal de Dume e depois a de Braga. Graças ao seu zelo apostólico e à sua pregação, os Suevos abandonaram a heresia ariana e abraçaram a fé católica. Empenhou-se com ardor na erradicação dos costumes da idolatria, inclusive linguísticos, como na designação cristã dos dias da semana, e escreveu importantes opúsculos, nomeadamente de orientação moral, catequética, pastoral e de vida monástica. Com a sua virtude e sabedoria, diz Santo ISIDORO DE SEVILHA, a Igreja floresceu na Galécia. Morreu no dia 20 de Março.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:

 Oriundo da Panónia, actual Hungria, dirigiu-se ainda jovem ao Oriente, onde professou vida regular; estudou o grego e outras ciências eclesiásticas em que muito cedo se distinguiu, até ser classificado, pelo eminente Doutor Santo ISIDORO, como ilustre na fé e na ciência. Também GREGÓRIO DE TOURS o considerou entre os homens insuperáveis do seu tempo.
Regressando do Oriente, dirigiu-se depois a Roma e França, onde travou conhecimento com as personagens por então mais insignes em saber e santidade. Sobretudo, quis visitar o túmulo do seu homónimo e compatriota São MARTINHO DE TOURS, que desde então ficará considerando como seu patrono e modelo. Foi também por essa altura que MARTINHO se encontrou com  o rei dos Suevos, Charrarico, ao qual acompanhou para o noroeste da Península Ibérica, em 550, onde, com restos do gentilismo e bastante ignorância religiosa, se espalhara o arianismo.
Para acorrer a tantos males, não tardou MARTINHO em planear e pôr em marcha o seu vigoroso apostolado. Num mosteiro, edificado pelo mesmo rei, em Dume, mesmo ao lado de Braga, assenta o grande apóstolo dos suevos os seus arraiais, como escola de monaquismo e base de irradiação catequética e missionária. A Igreja do mosteiro é dedicada a São MARTINHO DE TOURS, e foi sagrada em 558, em atenção ao seu exímio saber e extraordinário zelo e santidade. Com a subida ao trono do rei Teodomiro (559), consumava-se o regresso dos Suevos ao catolicismo, deixando o arianismo.
Ilustre por tão claras prerrogativas, passa MARTINHO para a Sé de Braga (569), quando o catolicismo nessa região gozava já de alto esplendor, o que tornou possível o 1º Concílio de Braga, em 561, no pontificado de João III. Os cânones desta assembleia figura nos enquiridios de símbolos e definições da Igreja Universal. Foi também desde então que ficaram sufraganeas à de Braga as dioceses de Dume, Porto, Coimbra, Viseu, Lamego e Idanha. Em 572, foi MARTINHO a alma do 2º Concílio de Braga. Nesta altura escreveu ele: «Com a ajuda da graça de Deus, nenhuma dúvida há sobre a unidade e rectidão da fé nesta província».
Nalgum repouso de seus labores apostólicos e pelas horas da quietude monástica, não esqueceu o santo bispo a importância e eficácia do apostolado da pena. Deixou assim várias obras, versando nelas, predominantemente, as virtudes monásticas: ascética, reforma dos costumes, perseverança na oração, piedade com Deus, esmola e caridade com o próximo; com as mais matérias teológicas e canónicas, pelas quais foi depois reputado e celebrado como Doutor.
Promoveu a tradução para latim duma Colecção das Máximas dos Padres Orientais, traduziu ele próprio as Sentenças dos Padres do Egipto, ordenou uma Colecção de Cânones dos Concílios Orientais, e escreveu a Fórmula da vida honesta, dedicada ao rei dos Suevos Miro, e redigiu ainda o livro Sobre a correcção dos rústicos, interessante para a história dos costumes da época.
São MARTINHO faleceu a 20 de Março de 579 - (há 437 anos) e foi sepultado na catedral de Dume, mas desde 1606 estão depositadas as suas relíquias na Sé de Braga. Compusera para si em latim, o seguinte epitáfio sepulcral, em que mostra a veneração que dedicava ao Santo Bispo de Tours: 
«Nascido nas Panónias, atravessando vastos mares, impelido por sinais divinos, para o seio da Galiza, sagrado bispo nesta tua igreja, Ó MARTINHO confessor, nela instituí o culto e a celebração da Missa. Tendo-te seguido, ó patrono, eu, o teu servo MARTINHO igual em nome que não em mérito, repouso agora aqui na paz de Cristo».
A partir de 1985São MARTINHO passou a ser padroeiro principal da arquidiocese de Braga.
O Império Romano aceitou, para os dias da semana, os nomes dos deuses e dos planetas, que recebeu dos Caldeus. Ficaram sendo, traduzindo já do latim, os dias: do Sol, da Lua, de Marte, de Mercúrio, de Júpiter, de Vénus e de Saturno. Mas, por influência judaica e cristã, o dia do Sol passou a ser o dia do Senhor (de «Dominus») e o de Saturno não resistiu à força hebraica do Sábado. E a série dos ordinais (de segunda a sexta) vem do sistema enumerativo dos Hebreus.
Já Santo AGOSTINHO criticou que se mantivesse a nomenclatura pagã. E o papa São SILVESTRE (314-335) oficializou, para as funções litúrgicas, o dito sistema, juntando ao ordinal a palavra féria, (significando «festa» ou »dia de oração», sobretudo para os eclesiásticos). Mas a série, desde segunda-feira até sexta-feira, só vingou em português e, por causa da influência deste, um pouco o galego. As outras línguas românicas comemoram muito, hoje ainda, na semana, os deuses pagãos.
Os nossos nomes dos dias são de origem eclesiástica e não árabe, pois já aparecem no território português antes da invasão árabe (esta a partir de 711). Já os usa, em meados do século V, IDÁCIO DE CHAVES (por 469). E São MARTINHO DE DUME e de BRAGA (556-579)(Isto sucedeu há 1437 anos), que hoje celebramos, criticou energicamente os cristãos por darem, aos dias de semana, nomes pagãos.  São MARTINHO conseguiu o que desejava. Um exemplo: na sacristia da Igreja de São VICENTE, em Braga, conserva-se a seguinte inscrição sepulcral duma mulher sueva de nome curioso. Eis a tradução do latim:«Remisnuera descansa em paz, no dia 1º de maio da Era 656 (ano 618) em dia de segunda-feira(Avelino de Jesus Costa).



FRUTUOSO, Santo


FRUTUOSO de nobre família visigótica, depois de ter sido monge e fundador de cenóbios, foi eleito bispo de Dume e finalmente nomeado bispo metropolitano de Braga pelos Padres do Concílio X de Toledo, governando simultaneamente com suma prudência esta Igreja e os seus mosteiros. A sua santidade e labor apostólico estenderam-se a toda a península ibérica. Morreu no dia 16 de Abril.


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga

Quase uns 90 anos depois de São MARTINHO DE DUME falecer, é SÃO FRUTUOSO que vem residir na Sé de Braga, depois de, também como ele, ter estacionado na de Dume. E, como aquele, também FRUTUOSO procede de além-fronteiras, este último da diocese de Astorga. Tomou posse em Braga em 656.
A vida monástica gozava então de honra e estima, como o refúgio ou terra privilegiada da virtude e cultivo da ciência, primariamente da ciência e cultura sagradas. Por isso, São FRUTUOSO surge como assíduo e incansável cultor do monaquismo e fundador de uns dez mosteiros. Primeiro, vários na Hispânia que cedo se tornaram célebres, em várias e distantes províncias, percorridas nesta audaciosa propaganda de funções monásticas.
Tentou também uma viagem ao Oriente, que não conseguiu realizar, por que o rei Visigodo Recesvinto, sabedor das suas fundações na Galiza, o designou para bispo de Dume, para poder assegurar assim, para esta província, os múltiplos bens do seu apostolado. Fundar mosteiros tinha sido, pois, quase todo o seu apostolado, e isto mesmo se lhe pedia para Braga, como o melhor elemento, o mais eficaz promotor duma cristã e autêntica civilização.
Provam-no a natureza e finalidades da sua regra, que começou por ser, mais própria ou primariamente, dos Monges, sua formação espiritual e disciplina religiosa: oração e contemplação, com o trabalho manual e agrícola. Esta segunda feição acentua-se mais na Regra Comum que entrou na organização das últimas fundações, em região de abundantes pastagens e vantajosa criação de gados.
No mesmo mosteiro, imensa colmeia humana, o trabalho dos diferentes campos e oficinas supria as necessidades gerais; mas cada qual devia industriar-se e servir-se, para dar aos outros o mínimo de trabalho possível. Para isso, competia ao abade fornecer a todos sovelas, agulhas e linha de diferentes castas, para coser, consertar e remendar os vestidos. Foi o santo o fundador, entre nós, dos mosteiros-refúgios.
Ao lado de tantos bens, ainda que temporais, continuou altamente frutífera a constante actuação pastoral e apostólica de São FRUTUOSO, até à sua morte - no mosteiro, por ele fundado furtivamente, de São SALVADOR DE MONTÉLIOS - a 16 de Abril de 665. Levadas as suas relíquias para Compostela em 1102, num  gesto ambicioso de coisas sagradas, foram restituídas novamente a Braga, por ocasião das celebrações centenárias de São FRUTUOSO em 1965-66 (Mil e trezentos anos depois).

GERALDO, Santo
 
GERALDO natural da Gália, professou no mosteiro de Moissac, de onde passou para Toledo; depois foi eleito bispo de Braga, onde exerceu grande actividade na reorganização da diocese, na promoção da vida monástica, na reforma litúrgica e pastoral, na reconstrução de igrejas, bem como na aplicação da disciplina eclesiástica. Morreu neste dia 5 de Dezembro, na localidade de Bornes - (muito antiga freguesia de Macedo de Cavaleiros), quando fazia as visitas pastorais nessa distante região.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:

Depois da influência tão benéfica do monaquismo, como referimos acima, a propósito de São FRUTUOSO, maior expansão ganhou ainda aquela força espiritual e social, educadora e directora da Europa, durante séculos, com o aparecimento da reforma de Cluny, inspiração da grande alma de São BERNARDO. Ainda em sua vida eram já cinco, só na Galiza, os mosteiros desta nova Regra, cujos monges tanto se notabilizaram, em virtude e saber, em grande número e por toda a parte.
Um deles foi São GERALDO, mais outro antístite bracarense vindo do estrangeiro, nascido de família nobre e altamente religiosa, na diocese de Cahors, na França. Apenas feita a profissão religiosa na abadia clunyacense de Moissac, foi nomeado visitador de vários mosteiros. Eleito pouco depois e confirmado arcebispo de Braga, dirige-se logo à sua Sé, onde trata de levantar e prestigiar o nível cultural, religioso e moral do clero e o do povo. Não lhe merece menos cuidado a harmonia e concórdia com o poder civil e dioceses circunvizinhas e consequentemente a primazia que, sobre elas, compete à de Braga.
Para que tudo surta os devidos e legítimos efeitos, vai duas vezes a Roma, e consegue de Pascal II várias bulas em confirmação das dioceses sufragâneas de Braga, que são todas estas: Astorga, Lugo, Tuy, Mondonhedo e Orense, mais o Porto e Coimbra, com Viseu e Lamego.
Com o coração e zelo não menores que a extensão de todos estes territórios, voltou-se São GERALDO ao cultivo espiritual da sua própria arquidiocese, na elevada formação do clero como na instrução religiosa do povo. Para atender a tudo e a todos, não duvida deslocar-se a qualquer distância, como a que vai até Bornes, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, para aí consagrar uma igreja, pregar e administrar o Crisma.
Com este e semelhantes trabalhos, lá o colheu a última doença, vindo a falecer a 5 de Dezembro de 1108 (há oitocentos e oito anos). Trasladado para Braga e desde logo aureolado com a fama de insigne santidade, ficou sendo também um dos patronos da cidade e arquidiocese, com  os Santos MARTINHO, FRUTUOSO e VÍTOR.
Depois da invasão árabe, Braga foi restaurada como diocese com  o bispo Dom PEDRO em 1070, e como metrópole (arcebispado) com São GERALDO, em 1101. O conde portucalense Dom Henrique, parente de Santo HUGO, abade de Cluny, interessou-se por que ficasse a ocupar a sé de Braga o monge clunyacense GERALDO. Este Santo, já no ano de 1182 aparece mencionado como padroeiro da mesma arquidiocese. Agora, desde 1985, é-o apenas da cidade de Braga.



BARTOLOMEU FÂNTI, Beato




Em Mântua, na Lombardia, Itália, o Beato BARTOLOMEU FÂNTI presbitero da Ordem dos Carmelitas que, pela sua palavra e exemplo, estimulou o coração dos fiéis ao santo amor de Deus e à devoção filial a MARIA, mãe de Deus. (1495)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O., de Braga:

O grande título de glória de BARTOLOMEU FÂNTI está em ter sido o guia e o mestre espiritual do Beato BAPTISTA SPAGNUOLO ou SPAGNUOLI que foi Geral da Ordem dos Carmelitas. BARTOLOMEU FÂNTI nasceu em Mântua, em 1443. Fez-se carmelita aos 17 anos. Grande pregador, fundou uma confraria de Nossa Senhora do Monte Carmelo para os fiéis e esforçou-se em propagar as devoções ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora, que lhe eram particularmente queridas. Conta-se que obteve curas milagrosas com o azeite das lâmpadas que ardiam diante do sacrário.
Morreu a 5 de Dezembro de 1495. O culto foi aprovado por São PIO X, em 1909. O seu corpo intacto conserva-se na catedral de Mântua.



FILIPE RINÁLDI, Beato   



Em Turim, Itália, o beato FILIPE RINÁLDI presbitero da Sociedade Salesiana que se dedicou à propagação da fé em terras de missão. (1931)

Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga:

O que no Livro dos Reis se afirma da Sabedoria e prudência de Salomão, pode-se aplicar em certa medida ao Padre FILIPE RINÁLDI que veio ao mundo em Lu Monferrato (Itália) a 28 de Maio de 1856.
Coube-lhe por sorte de, aos 10 anos, estudando no Seminário Menor de Mirabello ir confessar-se ao Padre JOÃO BOSCO. O Santo Fundador da Família Salesiana descobriu naquele menino indícios seguros de vocação sacerdotal. Mas, naquela altura, FILIPE RINÁLDI por razões de saúde, teve de regressar a casa dos pais. São JOÃO BOSCO contudo, não deixou de o seguir de perto e de o aconselhar a dar-se ao Senhor na vida eclesiástica. Finalmente em 1877, FILIPE com mais de 20 anos, resolveu fazer-se salesiano. Cursou os estudos clássicos e, em 1879, entrou no noviciado. A 13 de Agosto do ano seguinte consagrou-se a Deus com a profissão perpétua, que foi recebida pelo próprio São JOÃO BOSCO.
Na mesma casa, sob os olhares e direcção espiritual do Santo Fundador, FILIPE estudou Filosofia e Teologia. A 23 de Dezembro de 1882 recebeu a ordenação sacerdotal.
Um dos primeiros cargos de responsabilidade que lhe confiaram foi o de dirigir, primeiro em Mathi e depois em Turim, os que, como ele, já de idade madura pretendiam ser padres. Nesta última cidade teve ensejo de se confessar e tratar de perto com São JOÃO BOSCO podendo assim imbuir-se tão a fundo no espírito do Santo Fundador que era chamado sua «imagem viva».
Em 1889, o Beato MIGUEL RUA que havia sucedido a São JOÃO BOSCO no governo do Instituto Salesiano, enviou o Padre FILIPE  a Espanha, como reitor da casa de Sarriá, perto de Barcelona. A missão era dificílima, mas o Servo de Deus, desempenhou-se dela com tanta prudência e sabedoria que em 1892 foi designado Inspector de todas as casas salesianas da Península Ibérica. Governou durante dez anos com tal eficiência que se pode considerar o fundador da Congregação Salesiana nestas terras.
Em 1902, o Beato MIGUEL RUA chamou-o para Turim e confiou-lhe o cargo de Vigário Geral. Vai permanecer 20 anos nesta ingrata tarefa de cuidar da disciplina religiosa e da administração geral. Ele, porém, não se restringiu a este trabalho material, mas procurou exercer o seu ministério sacerdotal, atendendo diariamente a inúmeras confissões e empregando parte do tempo na pregação da Palavra de Deus e na direcção de almas. Dirigiu o Oratório Feminino de Maria Auxiliadora em Valdocco com resultados magníficos.
Todavia, o que mais o notabilizou, nestes anos, foi o apostolado pela boa imprensa, com  a criação da Sociedade Editora Internacional, que se tornou uma das maiores empresas gráficas de livros católicos de Itália.
Em 1922 foi eleito Superior Geral da Congregação. O novo posto vai proporcionar aos Salesianos oportunidade para melhor descobrirem as eminentes virtudes do Servo de Deus. De facto, com a sua visita às casas e o contacto pessoal e por cartas com cada um dos membros, era impossível ao Padre FILIPE esconder os sentimentos que lhe iam na alma. Revelou-se um verdadeiro discipulo de São JOÃO BOSCO, que procurava imitar. A beatificação do Santo Fundador, a 2 de Junho de 1929, foi causa de grande regozijo para todos os salesianos e ofereceu ensejo ao Superior Geral para insistir na prática das virtudes e na fidelidade ao carisma do Instituto.
No seu Governo a Congregação cresceu maravilhosamente, a ponto de o número dos salesianos passar de 4 788 para 8 836.
As leis da natureza não abrem excepções para ninguém. Por isso também ao Padre FILIPE lhe tocou passar pelas agruras próprias de anos avançados, que aceitou plenamente conformado com a vontade divina. Faleceu santamente, a 5 de Dezembro de 1931, (há 85 anos, atrás...) com 75 anos e meio.
As suas virtudes heróicas foram reconhecidas por decreto de 3 de Janeiro de 1987. depois de aprovado um milagre atribuído à sua valiosa intercessão, foi beatificado por JOÃO PAULO II no domingo, 29 de Abril de 1990. A respeito dele afirmou o Santo Padre:
«Ardoroso foi o seu amor pela Igreja e promoveu-lhe a presença renovadora entre os povos, com uma autêntica mobilização missionária, também dos mais jovens.
Bem cônscio da importância dos leigos, cuidou de os organizar e da formação espiritual dos mesmos, seguindo critérios modernos. O oratório feminino, por ele dirigido junto das Filhas de Maria Auxiliadora de Turim, tornou-se assim  um centro de intensa vitalidade eclesial, com  associações religiosas, culturais, sociais e recreativas. Foi precisamente o fervido clima de fé ali florescente que deu origem a um grupo de «vida consagrada no mundo», o qual se encontra hoje desenvolvido no sólido Instituto laical das «Voluntárias de Dom Bosco».
AAS 70 (1978) 198-200; 79 (1987) 488-91; L'OSS. ROM. 6.5.90.



NICOLAU STENSEN, Beato


Em Scwerin, Mecklenburg, Alemanha, o passamento do beato NICOLAU STENSEN bispo titular de Ticiópolis que oriundo da Dinamarca foi um dos mais notáveis investigadores das ciências naturais; mas, abraçando a fé católica, quis servir a Deus ao serviço da verdade e foi ordenado presbitero e depois bispo, desenvolvendo com grande zelo a sua missão na Europa setentrional. (1683)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Natural de Copenhaga (Dinamarca), nasceu a 11 de Janeiro de 1638 no seio de uma família luterana. A par dos estudos básicos, médios e universitários, ele era um pesquisador apaixonado. Tornou-se por isso, um cientista de renome no campo da anatomia. Espírito aberto à verdade, STENSEN caminharia igualmente no plano religioso, como afirmou JOÃO PAULO II na homilia da beatificação a 23 de Outubro de 1988:
«... Admirar as esplêndidas belezas da criação e, por meio delas, chegar à fonte de toda a beleza, foi um elemento base da sua espiritualidade. Ele mesmo revela-o na introdução do seu Demonstrationes Anatomicae, que contêm os resultados das suas pesquisas: "A verdadeira meta da anatomia é a de capacitar os observadores, por meio da obra-prima do corpo, a chegarem à dignidade da alma e, mediante as maravilhas de ambos, chegarem ao conhecimento e ao amor do seu Autor! (Opera Philosophica, t. II, 254). De facto, STENSEN estava profundamente convicto de que "as coisas visíveis são belas, mais belas são aquelas que são conhecidas, mas muito mais belas são as que não podemos conhecer" (Ibid).
Movido por este desejo de transcender o conhecimento puramente fenomenológico e cientifico, para se aventurar no campo ilimitado da verdade, acessível apenas ao conhecimento da fé, NICOLAU STENSEN ampliou e aprofundou o seu estudo teológico. Mediante o seu perspicaz espírito de observação e a sua objectividade serena, conseguiu gradualmente libertar-se de certos preconceitos contra a fé católica, pelos quais ele tinha sido influenciado,  inconscientemente e de boa fé, desde a sua juventude.
Nesta ocasião não nos é possível fazer relato detalhado do longo itinerário espiritual que, finalmente, o fez abraçar a fé católica...
Era o grande cientista que reconhecia Deus como Senhor supremo, acentuando seguir o chamamento interior a doar-se totalmente a Cristo e a pôr as próprias energias ao serviço exclusivo do Evangelho. Foi assim que STENSEN , não se contentando com o empenho apostólico próprio do leigo, quis ser sacerdote, convicto de que isto não constituiria uma ruptura na sua vida e no seu itinerário, mas seria , ao contrário, um ulterior passo avante, para uma doação mais completa de si mesmo para o bem da humanidade».
De facto recebeu a ordenação sacerdotal em 1675, quando contava 37 anos de idade. Dois anos depois, subiu à dignidade episcopal. Mas sigamos-lhe os passos, ouvindo JOÃO PAULO II:
«Mais tarde, consagrado bispo por São GREGÓRIO BARBARIGO ele transferiu-se para o Norte da Europa, a fim de ali desempenhar, segundo a explícita disposição do papa, o próprio ministério apostólico. A partir de então, peregrinou como pastor de almas e autêntico missionário: Hannover, Monastério, Paderbon, Hamburgo e finalmente Schwerin viram-no totalmente dedicado ao bem dos outros, esquecido de si, rico de amor, mesmo no sofrimento, porque apaixonado de Cristo crucificado, Sumo Sacerdote, "escolhido de entre os homens e constituído a favor dos homens, para ajudar aqueles que estão na ignorância e no erro" (Heb 5, 1-3)...
NICOLAU STENSEN foi justamente definido, pelo seu íntimo amigo FRANCESCO REDI um "peregrino do mundo". Nascido na Dinamarca, foi movido pela sua índole de pesquisador e de cientista a percorrer os caminhos dos Países da Europa, até chegar a Florença, amada como segunda pátria. Depois de se tornar sacerdote e bispo, ele pôs-se de novo a caminho, tomando desta vez a estrada da Alemanha, onde se dedicou inteiramente a ajudar os homens a conhecerem  aquele Deus que ele encontrara através da ciência e da fé».
Faleceu santamente em Schwerin, a 3 de Dezembro de 1686 (há 1330 anos atrás).
AAS 83 (1991) 551-3; L'OSS. ROM. 30.10.1988.



Crispina de Tagore, Santa
  
Em Tabessa na Numídia, hoje Argélia. a paixão de Santa CRISPINA DE TAGORE mãe de família que, no tempo dos imperadores Diocleciano e Maximiano, porque se recusou sacrificar aos ídolos, por ordem do proconsul Anolino foi degolada. (304)


Sabas de Jerusalém, Aquimandrita, Santo   



Perto de Jerusalém, São SABAS abade que nascido na Capadócia, se retirou para o deserto da Judeia, onde instituiu um novo estilo de vida eremítica em sete mosteiros, que se chamavam Lauras, nas quais os eremitas se reuniam sob a direcção de um superior. Viveu durante muitos anos na Grande Laura, posteriormente designada como Laura de São Sabasresplandecendo pelo exemplo de santidade e lutando arduamente pela fé da Calcedónia. (532)

Lúcido de Aquara, Santo


   
No cenóbio de SDão Pedro de Aquara, na Lucânia, hoje na Campânia, Itália, São LÚCIDO monge. (938)



João Almond, Santo




Em Londres, na Inglaterra, São JOÃO ALMOND presbitero e mártir, que durante mais de dez anos exerceu clandestinamente o ministério pastoral, até que  no reinado de Jaime I, por causa do seu sacerdócio foi enforcado em Tyburn, não deixando de dar esmolas mesmo no patíbulo. (1612)


 


Luís Martínez Alvarellos, Beato



Em Guadalajara, Espanha, o beato LUÍS MARTÍNEZ ALVARELLOS religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)


Narciso Putz, Beato




Perto de Munique, na Baviera, Alemanha, o Beato NARCISO PUTZ presbitero e mártir que, desterrado da Polónia ocupada por um regime estrangeiro durante a guerra, foi levado para o campo de concentração de Dachau, onde morreu consumido por cruéis tormentos. 1942)


...  e, A i n d a ...




Agustina (Maria Anunciacíon) Peña Rodríguez, Beata




María Anunciación Peña Rodríguez nacque a Ruanales, nella regione spagnola della Cantabria, il 23 marzo 1900. I suoi genitori, Melitón e Agustina, la portarono al fonte battesimale della parrocchia del Triunfo de la Santa Cruz (Esaltazione della Santa Croce) due giorni dopo.
Ben presto, nella sua vita, si affacciò il dolore, con la perdita della madre in tenera età e l’impegno nel lavoro. Con il passar del tempo, si formava in lei uno spirito austero, laborioso e sensibile ai bisogni di quanti la circondavano.
Il 14 dicembre 1924 entrò come Postulante nell’Istituto delle Suore Serve di Maria Ministre degli Infermi, fondate da madre Maria Soledad de Acosta (Santa dal 1970), presso la casa di Tudela, ma si trasferì per il Noviziato nella Casa Madre, situata a Madrid. Là prese l’abito di suora coadiutrice (denominazione simile a quella di conversa, ossia suora proveniente da una famiglia povera) il 4 luglio 1925, assumendo, in ricordo della madre, il nome di suor Agustina. Nel periodo del noviziato venne descritta come «Persona di virtù non comune, sentimenti molto nobili e, benché di scarsa istruzione, molto intelligente».
A Madrid, il 5 luglio 1927, emise i primi voti e quattro giorni dopo entrò a far parte della comunità di Pozuelo de Alarcón, dove divenne un grande sostegno per le suore anziane e malate lì ricoverate. Si dedicava principalmente alla coltivazione dell’orto ed accorreva appena le consorelle avevano bisogno di qualcosa. Appena aveva un momento libero, la si poteva incontrare in cappella, raccolta di fronte a Gesù Eucaristia.
La sua carità si esercitò in maniera palese quando le venne affidata suor Aurelia Arambarri Fuente, sofferente di paralisi. La notte si alzava ogni volta che lei la chiamava, senza emettere il minimo lamento.
Allo scoppio della guerra civile spagnola, nel luglio 1936, le religiose dovettero deporre l’abito e furono costrette a non poter comunicare le une con le altre, neppure per pregare. Quelle che potevano, si rifugiarono presso case di persone amiche. Quella che ospitava suor Aurelia e suor Agustina custodiva altre due religiose: suor Aurora López González, la più anziana dell’intero Istituto, e suor Daría Andiarena Sagaseta, di cinquantasette anni.
La famiglia ospitante dichiarò che, quando i miliziani vennero a catturarle e le insultarono sospettando che fossero suore in incognito, suor Daría affermò: «In effetti, siamo religiose; potete disporre come volete di noi, ma vi supplico di non far nulla a questa famiglia, perché, al vederci senza casa e autorizzata dal Comitato [organizzazione civile che sostituiva il Municipio] di Pozuelo, ci hanno accolte nella loro casa per carità».
Suor Agustina venne costretta a separarsi dalle consorelle e si unì a un’altra famiglia che stava scappando a Las Rozas e lì, da sola, venne accusata di essere una religiosa e di essere stata vista pregare. Il 5 dicembre 1936 subì il martirio, a trentasei anni. Le altre tre, invece, morirono probabilmente l’indomani o il giorno dopo.
Il 3 giugno 2013 papa Francesco ha firmato il decreto che riconosce l’uccisione in odio alla fede di suor Daría e delle sue tre compagne, la cui cerimonia di beatificazione si è tenuta il 13 ottobre 2013 a Tarragona.
Basso de Nizza, Santo



Santo più controverso di s. Basso, è difficile trovarlo, egli è commemorato nel ‘Martirologio Romano’ al 5 dicembre, come martire e vescovo di Nizza (Nicia).
Ma prima del 1583, quando il suo nome fu inserito nel ‘Romano’ da Cesare Baronio, egli era sconosciuto nella zona, non comparendo negli elenchi episcopali della città.
Quando gli studiosi trovarono un s. Basso vescovo di Nicaea, sconosciuto alle liste vescovili di Nicea della Bitinia, si concluse che fosse vescovo di Nicaea presso il fiume Varo, cioè Nizza.
Ma altri studiosi lo escludono, giacché nelle due ‘passio’ esistenti e compilate verso il 1350, si parla di “proceres Asiae”, quindi è più probabile che fosse vescovo della Nicea di Bitinia e fu ucciso sotto gli imperatori Decio e Valeriano (251 o 253 ca.).
L’incertezza continua con le reliquie e il culto diffuso in molte città italiane del litorale adriatico, specialmente a Cupra Marittima che crede di possedere il corpo di s. Basso; a parte l’autenticità di queste reliquie, il Basso venerato in Italia, sembra che debba essere identificato nel martire Dasio di Dorostoro, chiamato anche Basso, di cui parte delle reliquie furono trasferite ad Ancona e da lì il culto si diffuse sulla costa adriatica, come a Cupra Marittima, Termoli, Fermo, Ascoli Piceno e a Malamocco in Venezia.
Comunque sia, a Nizza a partire dal secolo XVII si sviluppò un diffuso culto per s. Basso vescovo e martire, che nel 1922 è stato nominato patrono secondario della città e della diocesi.

Consolata de Genova, Santa

Il bel nome di Consolata riecheggerà nei lettori principalmente il titolo con cui la Beata Vergine Maria è venerata da tempo immemorabile presso Torino. Oggi si festeggia però una santa che porta tale appellativo quale nome proprio.
Secondo un’antica leggenda Consolata nacque in Terra Santa, nei pressi del lago di Tiberiade, durante un pellegrinaggio compiuto dai suoi genitori genovesi. Ricevette un’educazione religiosa sull’esempio di San Giovanni Battista, per poi finalmente entrare nel monastero fondato da suo padre in quelle zone.
E’ purtroppo incerta l’epoca in cui visse la santa. I Crociati genovesi portarono a Genova il suo corpo nel 1109 e nella città le fu dedicata una chiesa. Il culto tributatole fu comunque sempre limitato a livello locale, infatti la sua memoria al 5 dicembre non fu mai riportata dal Martyrologium Romanum.


Dalmácio de Pavia, Santo



Fu venerato a Pedona (oggi Borgo San Dalmazzo), già in diocesi di Asti, almeno dal sec. VI. La sua più antica biografia, nota in due recensioni, deriverebbe, secondo il Gabotto, da un originale redatto tra il 570 e il 650, mentre, secondo il Lanzoni, sarebbe stata composta nel sec. VII o nell'VIII. L'autore, forse un monaco longobardo del monastero di Pedona che attinse a tradizioni orali, lo dice nato a Forum Germarzorum (S. Damiano Macra) in epoca precostantiniana e lo presenta come ecclesiastico ed evangelizzatore di Pedona.
All'inizio del sec. X, quando questa località fu devastata dai Saraceni, il corpo del santo fu portato a Quargnento, dove sulla sua tomba fu posta l'iscrizione: " ic requiescit corpus sancti Dalmatii repositum ab Audace episcopo Astensi".
In Francia, sin dal sec. IX, Dalmazio è considerato martire. Fonti più recenti lo dicono oriundo della Germania, evangelizzatore di molte città del Piemonte, dell'Emilia e della Gallia, ucciso per la fede nel 254. Il Martirologio Romano, fondandosi su liste episcopali manipolate, lo ricorda, a torto, il 5 dicembre, come vescovo di Pavia, dove, tuttavia, gli era dedicata una chiesa. Di certo si sa che a Pedona esisteva una basilica eretta in suo onore, e che il 5 dicembre molti pellegrini, provenienti anche da paesi lontani, convenivano al suo sepalcro. Probabilmente Dalmazio fu un evangelizzatore locale di Pedona, in un'epoca non facilmente determinabile, e perciò vi fu venerato come santo; il 5 dicembre sarebbe l'anniversario della sua morte, oppure della sua elevazione all'onore degli altari.


Giovanni Gradenigo, Beato



La storia della famiglia illustre dei Gradenigo, s’intreccia con la storia di Venezia e della sua Repubblica sin dalle origini e che affonda nella storia di Aquileia e del patriarcato di Grado, da cui alcuni studiosi fanno derivare l’origine etimologica del casato Gradenigo.
Si ha notizia di un Gradenigo partecipante all’elezione dogale ad Eraclea nel 697; durante il Medioevo li ritroviamo in oscuri episodi come l’uccisione del doge Pietro Tradonico nell’864, oppure in episodi di  pietà, che coinvolgono il beato Giovanni Gradenigo, il quale con la sua intercessione ottenne la pietosa ricomposizione e la cristiana sepoltura delle salme del doge Pietro Candiano IV e del suo figlioletto, che assassinati, erano rimasti esposti alla pubblica ignominia in piazza delle Beccherie.
La famiglia, quasi una ‘dinastia’, prosegue la sua ascesa nella vita sociale veneziana, fino a raggiungere fra il 1232 e il 1285 con tre duchi, il potere interno e fra il 1289 e il 1356 il massimo del potere con tre dogi, instaurando così ‘l’età dei Gradenigo’ che vide la ‘Serenissima’ stabilizzarsi sia all’interno che sulla terra ferma.
La storia della famiglia continuerà con alterne vicende, con alti e bassi, fino al declino del luminoso crepuscolo della Repubblica Veneta. Come già detto a questa millenaria e illustre famiglia appartenne il beato Giovanni di cui si sa che visse nel periodo della tragica morte del doge Pietro Candiano IV, avvenuta nel 976.
Verso il 978, fuggì da Venezia insieme con s. Romualdo, l’eremita Marino, il beato Giovanni Morosini e col doge Pietro Orseolo, diretti verso il monastero cluniacense di Cuxa nei Pirenei Orientali.
Qui ebbe per un anno l’esperienza monastica sotto la guida dell’abate Guarino e poi l’esperienza eremitica come discepolo di s. Romualdo attuata nell’eremo di Longadera, attiguo al monastero, con una vita dedita al lavoro agricolo e alla penitenza.
Per incarico di s. Romualdo, fondatore dei Camaldolesi, si spostò insieme a Guarino al cenobio di Ravenna.
Nel 988 s. Romualdo ritornò in Italia e incaricò Giovanni di accompagnare il conte di Vich, Óliba Cabreta, al monastero di Montecassino perché voleva farsi monaco e dicendogli di rimanere con lui per fargli da guida spirituale.
Giovanni Gradenigo, però dopo un po’ decise di accompagnare Guarino nel pellegrinaggio in Terra Santa, ma un po’ distante dal monastero il cavallo di Guarino disarcionò l’instabile cavaliere e diede un calcio a Giovanni, fratturandogli una gamba, il quale vide in ciò la volontà di Dio di non abbandonare Montecassino.
Si costruì vicino al monastero una chiesetta dedicata alla Vergine, vivendo una vita eremitica; tanti monaci, abati, ecclesiastici, un futuro papa si rivolsero alla sua scuola; è ricordato per i suoi digiuni, le sue grandi virtù, l’avversione che aveva per le mormorazioni.
Morì agli inizi dell’XI secolo e sepolto nella chiesetta, compì alcuni miracoli; il catalogo dei santi del patriarca veneziano Tiepolo del 1620, lo ricorda al 5 dicembre, come pure in tutti i calendari benedettini.


Guglielmo Sanggiano, Santo

 
Di origine italiana, San Guglielmo Saggiano, proveniva da una delle case più nobili di Ancona nelle Marche, quando la sua famiglia si stabilì in Linguadoca (Francia). Alla morte dei familiari il giovane Guglielmo entrò risoluto nell’Ordine della Mercede nel convento di Tolosa. Poi passò in Spagna, prima a Barcellona poi a Valenza, dove prese l’abito, nominato in seguito redentore in Africa si imbarcò per Algeri. Arrivato in terra mussulmana iniziò a redimere schiavi, ma preso dai mori in odio alla fede cattolica, venne consegnato a dei fanciulli che lo presero a sassate ed infine fu mandato al rogo dove consumò un decoroso martirio. L’Ordine lo festeggia il 5 dicembre.



Pelino, Santo

L'episcopato di Pelino va inquadrato nella temperie culturale del settimo secolo, negli anni che immediatamente precedono la distruzione longobarda di Brindisi del 674. Tale nuovo riferimento cronologico, più attendibile rispetto a quello tradizionale che colloca l'episcopato peliniano nel IV secolo, rende piena comprensione della biografia del santo.
Pelino, monaco basiliano formatosi in Durazzo, si trasferisce in Brindisi, in uno coi siri Gorgonio e Sebastio e col suo discepolo Ciprio, in quanto non aderente al Tipo ossia all'editto dogmatico voluto dall'imperatore bizantino Costante II nel 648. Durante l'anno successivo il pontefice Martino scomunica gli autori della nuova eresia; il papa deve, per questo, subire l'arresto, la deportazione a Costantinopoli e l'esilio a Cherson in Crimea ove muore fra il 655 e il 656. Ferme opposizioni al Tipo si ebbero anche in oriente; Massimo il Confessore, maggiore fra i teologi graci del periodo, esiliato nella Lazia, è ucciso nel 662.
Pelino, coi suoi compagni, è anch'egli difensore dell'ortodossia e in Brindisi, i cui vescovi venivano confermati da Roma, pensa di trovare un asilo sicuro. Deve tuttavia accorgersi che non è così; il vescovo Aproculus o Proculus pare sulle posizioni concilianti che già erano state proprie del pontefice Onorio I. L'arrivo dei profughi albanesi, su posizioni molto radicali, non consente tuttavia una politica di mediazione. Pelino spinge su posizioni chiare in difesa dell'ortodossia. Proculus, con procedura inconsueta ma che non manca di esempi comparabili, associa allora il nuovo venuto nell'episcopato designandolo quale suo successore. A tal fine è richiesto l'avallo papale; i sinodi avevano infatti costantemente contrastato ogni tentativo dei vescovi di designarsi un successore. Valga per tutti il caso di Felice III (526-30) che nominò suo successore l'arcidiacono Bonifacio la cui ascesa al soglio pontificio, proprio per la modalità occorsa, venne ampiamente contestata. Ancora, nel 531, non passò il tentativo di papa Bonifacio II di proporre quale suo successore il diacono Vigilio. La disposizione con cui Proculus aveva designato il proprio arcidiacono Pelino all'immediata successione aveva dunque bisogno dell'avallo diretto della sede patriarcale romana. Ottenuta la desiderata conferma, seguita la morte di Proculus, il non ancora quarantenne Pelino assume la dignità episcopale; si mostra, in questa  veste, fermo e intransigente innanzi ai funzionari imperiali che, infine, lo allontanano dalla cattedra brindisina.
Deportato a Corfinio, viene qui condannato a morte e ucciso probabilmente nel 662, il 5 dicembre, in uno con Sebastio e Gorgonio, bibliotecari ossia archivisti della sede episcopale di Brindisi. Da qui il vasto culto che negli Abruzzi è riservato al santo: patrono della diocesi di Valva - Sulmona, dedicatario della basilica cattedrale di Corfinio e di un piccolo centro abitato nella diocesi dei Marsi.
La vita di san Pelino ha una prima redazione già nel VII secolo, allorché Ciprio, eletto da clero e popolo vescovo di Brindisi, seguita verosimilmente la morte di Costante II nel 668, poté erigere una chiesa in onore del predecessore in cui furono collocate le reliquie di Sebastio e Gorgonio. L'atto sanziona la canonizzazione di Pelino di cui, per l'occasione, sarà stata scritta la vita da proporre come paradigmatica alla popolazione.
Nella basilica Cattedrale di Brindisi gli fu dedicato nel 1771 l'altare che chiude la navata sinistra, ove è rappresentato in una tela dipinta da Oronzo Tiso (1726-1800). La sua memoria, il 5 dicembre, è stata per secoli ampiamente solennizzata considerandosi Pelino principale protettore della città insieme a Leucio.



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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







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Desde 7 de Novembro de 2006, 
entrando pois no Décimo Primeiro ano de publicação diária 
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