CAROS AMIGOS:
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3 3 2 2
Série - 2017 - (nº 3 4 9)
14 de DEZEMBRO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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JOÃO DA CRUZ, Santo
Memória de São JOÃO DA CRUZ presbitero da Ordem dos Carmelitas e doutor da Igreja quem, persuadido por Santa TERESA DE JESUS foi o primeiro entre os irmãos a empreender a reforma da sua Ordem, por ele conseguida através de muitos trabalhos, obras e árduas tribulações. Como revelam os seus escritos, buscando uma vida escondida em Cristo e deixando-se abrasar na chama do amor de Deus, subiu através da noite escura da alma ao monte de Deus. Finalmente em Úbeda, na Andaluzia, Espanha, descansou no Senhor. (1591)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:
Perto de Ávila, na Espanha, encontra-se Fontiveros. Lá nasceu JOÃO DE YEPES, no ano de 1542. Os pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: FRANCISCO, LUÍS e JOÃO. Mas LUÍS morreu de poucos anos. Catarina pediu ajuda aos parentes do seu defunto marido, por terras toledanas. Mudou para Arévalo e depois para Medina Del Campo.
Memória de São JOÃO DA CRUZ presbitero da Ordem dos Carmelitas e doutor da Igreja quem, persuadido por Santa TERESA DE JESUS foi o primeiro entre os irmãos a empreender a reforma da sua Ordem, por ele conseguida através de muitos trabalhos, obras e árduas tribulações. Como revelam os seus escritos, buscando uma vida escondida em Cristo e deixando-se abrasar na chama do amor de Deus, subiu através da noite escura da alma ao monte de Deus. Finalmente em Úbeda, na Andaluzia, Espanha, descansou no Senhor. (1591)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O., de Braga:
Perto de Ávila, na Espanha, encontra-se Fontiveros. Lá nasceu JOÃO DE YEPES, no ano de 1542. Os pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: FRANCISCO, LUÍS e JOÃO. Mas LUÍS morreu de poucos anos. Catarina pediu ajuda aos parentes do seu defunto marido, por terras toledanas. Mudou para Arévalo e depois para Medina Del Campo.
Medina era então o centro comercial de Castela. feiras e mercados, artesanato e movimento. Lá experimentará JOÃO numerosos ofícios manuais, que não lhe agradam, embora não seja inútil para eles. A sua inclinação é para os estudos. A mãe envia-o para o Colégio da Doutrina; como acontece em quase todas as cidades castelhanas, existe também em Medina. E ele faz de acólito no convento das Agostinhas. Em 1551 fundaram, em Medina um colégio, os padres da Companhia de Jesus. Nele estudará Humanidades.
Nos estudos mostra-se JOÃO muito «agudo» e a sua aplicação é admirável. mas todo esse esforço não vai terminar no estado clerical. Sente-se chamado à vida religiosa e escolhe a Ordem do Carmo, a Ordem de Maria, na qual pede o hábito em 1563. Chamar-se-á para o futuro JOÃO DE SANTA MARIA.
Devido ao talento e à virtude, depressa foi destinado para o colégio de Santo André, que a Ordem possui em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. Lá estudará Artes e Teologia. Salamanca vive então todo o seu esplendor magisterial; entre outros professores célebres, tem LUÍS DE LEÃO. FREI JOÃO foi no colégio dele «prefeito dos estudantes», o que indica o seu aproveitamento e estima em que era tido. Em 1567 recebe a ordenação sacerdotal e vem a Medina celebrar a Missa nova junto da sua pobre mãe e do irmão FRANCISCO. E dá-se então um encontro providencial e inesperado. Em Medina acaba de criar o seu segundo «pombalzinho da Virgem» a Madre TERESA DE JESUS. Esta tem «patentes» do Geral da Ordem para fundar dois mosteiros de frades reformados. E pôs-se em contacto com o prior dos carmelitas de Medina. Ele está decidido a começar a reforma; e por ele lhe vem conhecimento de FREI JOÃO. Mas este deseja passar para a Cartuxa, sedento de penitência e solidão. Foi lá, na casa onde habitava momentaneamente sua mãe, que se realizou a entrevista, transcendental para sempre na história da espiritualidade. A Madre TERESA convence Fr. JOÃO a que se una à reforma dos frades, para salvar o espírito do Carmo, ameaçado pelos homens e pelos tempos; é a empresa espiritual que ela fomenta por encargo do céu. Naquele dia, no recreio das religiosas, a Madre comentou alvoroçada: «Já tenho frade e meio para começar»... O meio frade aludia à pequena estatura de Fr. JOÃO.
Depois do seu curso de Teologia em Salamanca, tudo se precipita. Estamos em 1568. Em Duruelo inaugura-se a vida descalça entre os carmelitas. Durante ano e meio, JOÃO (desde agora da Cruz) viverá austeridade, alegria, silêncio... Tudo é, diz, «música silenciosa», «solidão sonora». Tudo é paz...
Mas dura pouco: não mais de ano e meio. Em seguida, a expansão da reforma carmelita arrasta-o no seu impulso. E proporcional ao Santo contemplativo uma série de sofrimentos e trabalhos que tornaram bem verdadeiro o seu apelido monacal.
O frade de Fontiveros dá começo a três casas de formação, pois na obra Teresiana é ele providencialmente quem vai semeando o ideal de perfeição carmelita que traz na alma e, que em parte recebeu de Santa TERESA.
Desde 1572 a 1577, FR. JOÃO é confessor da Encarnação de Ávila. O visitador apostólico PEDRO FERNÁNDEZ, O. P, levou como prioresa, para aquele mosteiro importante de religiosas carmelitas, a Madre TERESA, e esta consegue do Visitador que ponha lá confessores descalços que a ajudem a tonificar o mosteiro. Numa casita junto ao convento passará o nosso santo, com um companheiro, quase cinco anos, confessando, dirigindo religiosas e gente de Ávila. Foi campo de experiências esplêndido. Sobretudo, porque durante longas temporadas, a primeira penitente e dirigida foi Santa TERESA DE JESUS. Lá vão adquirindo maturidade a alma e o magistério do futuro doutor. O germe de muitas das suas doutrinas e das suas obras foi lá incubado.
Mas a obra Teresiana é obra de Deus, e portanto há-de ser obra selada pela cruz. A perseguição, por parte dos padres calçados, tinha de estalar. E foi cair sobre os representantes mais destacados da reforma, como era natural. Já em 1576 foi tirado violentamente FR. JOÃO da casita da Encarnação; contudo, devolve-o a ela uma ordem do Núncio. Todavia, na noite de 2 de Dezembro de 1577 foi preso definitivamente. Em seguida, levam-no para o convento carmelita de Toledo,. Foram nove meses de cárcere penosíssimo; meses de cruz, de Getsémani, de noite... Mas são duma fecundidade maravilhosa. E aquela vida chamejante traduz-se em versos, em planos de escritos, em experiência saborosa e sábia da obra de Deus nas almas que a Ele se entregam. Nos meados de Agosto de 1578 consegue escapar-se do seu cárcere. Foi gesto dramático, em que interveio Deus e audácia e a confiança de Fr. JOÃO.
Desde tal aventura até à morte, a vida de Fr. JOÃO será afinal sempre a mesma. Por uma parte, dentro da reforma, sempre ocupado em tarefas de formação e direcção de frades e religiosas. Adiante percorreremos esse os encargos que teve.
Por outra parte, ocupará postos de governo, num plano secundário sempre, uma vez que os primeiros cargos os manterão sempre GRACIÁN e DÓRIA; estes nomes e esta actividade enchem dolorosamente os lustros iniciais da reforma Teresiana. JOÃO não recebeu do céu a missão de luta externa em primeiro lugar, Será o homem escondido que mantém a brasa pura e que, nas contendas de familia, dá a nota de elevação e de equilíbrio, que tantas vezes faltou nos outros. A mesma santa, tão penetrante e intuitiva, deu-se perfeitamente conta deste papel que tocava ao seu «pequeno Séneca», iluminado conselheiro. Mas para a obra secreta e misteriosa da formação espiritual de suas filhas, tem plena confiança no seu Padre JOÃO naquele «santico de Fr. JOÃO», cujos «ossinhos farão milagres», «homem celestial e divino..., (que) não encontrei em toda a Castela outro como ele, nem que tanto afervore no caminho do céu...». E não é que a psicologia sobrenatural da Madre coincida em tudo com a de Fr. JOÃO? Completam.se um ao outro, embora Santa TERESA não tenha conhecido em toda a profundidade a riqueza doutrinal de São JOÃO DA CRUZ e a influência que ia ter, através dos séculos, na espiritualidade cristã universal. pelo menos, não temos indício de tal visão profética Teresiana.
De Toledo, FR. JOÃO foi enviado como superior ao convento do Calvário, na serra de Jaén. Tiveram os descalços uma espécie de capítulo em Almodôvar do Campo, a que ele assistiu. E lá foi nomeado para aquela solidão da serra Morena. Foram meses felizes, de paz recolhida e calada, de oração e cultivo de almas selectas, de contemplação e êxtase. Revivem os dias de Duruelo. Do Calvário, atende às carmelitas de Beas de Seguras. Vai com frequência confessá-las, fornece-lhes os seus primeiros escritos espirituais. Entre elas está como prioresa ANA DE JESUS que ficará por toda a vida ligadíssima às transformações sanjoanistas. Magnifico campo de experiências foi ela para o santo doutor!
A 13 de Junho de 1579 partiu para Baeza, a fundar um colégio para os seus frades. Como reitor de Baeza, assiste o Santo ao capítulo de separação da reforma, que se realiza em Alcalá, no principio de Março de 1581. Foi eleito terceiro definidor, continuando no reitorado. Em seguida vai como prior para o convento dos Mártires, em Granada, onde permanecerá até fins de 1588. Anos fecundos, na sua tarefa de escritor, sobretudo. Aquele lugar incomparável facilitava a produção da sua pena tornada chama.
Durante este período da sua vida, as viagens foram-se multiplicando cada vez mais. Viagens a Caravaca e Ávila, para ultimar com a Madre TERESA a fundação de religiosas em Granada, viagens aos capítulos. Em 1585, foi nomeado vigário provincial de Andaluzia. Assim aumentaram as suas actividades externas. Tudo isso violentaria, sem dúvida, as suas aspirações mais profundas, mas a cruz de Cristo era o apelido que selava a sua vida. Em 1586, fundação de descalços em Córdova; trasladação da casa das descalças de Sevilha, reunião do definitório em Madrid e fundação na Corte das descalças, com ANA DE JESUS à frente, dos descalços em Mancha Real, preparação da de Bujalance, etc., etc.,. No capítulo de Valladolid de 1587 deixa de ser vigário provincial e volta a prior de Granada. Foi outro breve espaço de tempo para gozar o retiro. Pôde assim continuar os afazeres de director de almas e as actividades literárias.
Em 1588, realizou-se em Madrid o capítulo geral para executar um breve de Sisto V, que organizava de maneira nova a reforma do Carmo. Ficou ele sendo um dos seis conselheiros do vigário geral, com residência em Segóvia, onde habitou quase três anos, sendo ao mesmo tempo prior da casa. Também dirigiu almas (as carmelitas, sacerdotes, leigos). Nas covas naturais da horta conventual, FR. JOÃO vive, intensa, a sua vida interior, feita de «nadas» e de união com o «Tudo».
Um dia, a imagem dolorosa de Jesus perguntou-lhe o que desejava em paga do seu amor puro e exclusivo. JOÃO DA CRUZ respondeu generosamente: «Padecer, Senhor, e ser desprezado por causa de Vós». A sua oração ia ser ouvida abundantemente.
Em 1591, o capítulo deixa-o posto a um canto, como «trapo velho de cozinha». É que está sendo pessoa pouco aceite para o vigário, Dória. Obedece fidelíssimamente mas diz com toda a franqueza o seu parecer, quando o caso é disso. E sobrevém um choque forte entre as religiosas e os frades, por causa da organização do governo destas. Suspeita-se que JOÃO está por elas. Mas é eliminado com toda a facilidade e sangue frio, com a expulsão para fora da Ordem. FR. JOÃO pede para retirar-se ao conventinho de La Peñuela. E ofereceu-se para ir para as Índias: deixaria de ser estorvo.
Em La Peñuela está poucos meses. A reforma padece. Nos conventinhos Teresianos andaluzes, o processo contra JOÃO decorre, perturbando as almas. E ele reza, sofre e cala-se. Escrevia: «Do que a mim me toca, filha, não lhe dê pena, que nenhuma me dá a mim». E a 21 de Setembro de 1591, faltando-lhe já poucos dias para entrar na eternidade, acrescentava: «Amanhã vou a Úbeda para curar umas febrezinhas, que, como há mais de oito dias me dão cada dia e não me passam, parece-me que precisarei da ajuda da medicina, mas com a intenção de voltar logo para aqui, pois com certeza que nesta solidão me encontro muito bem».
Escolhe o convento de Úbeda porque no de Baeza é mais conhecido e estimado. No caminho - um penoso caminhar enfermo! - vai acompanhado por um irmão leigo. E um episódio simples dá-nos essa nota humana que dorme sempre escondida na alma dos santos. O seu fastio leva-o a desejar espargos. Não é tempo deles. Mas, providencialmente, encontram-nos os viajantes, como resposta celestial à debilidade humilde do fradinho.
Em Úbeda, uns dias longos, de mais de dois meses, para acabar de consumar-se a união na cruz, uma erisipela numa perna, que pouco a pouco foi intoxicando o corpo. A septicemia foi-se apoderando de todo ele e manifestando-se em tumores cada vez mais impressionantes. O prior da casa trata-o com frieza e falta de consideração. Tudo é sofrimento. «Estou-me consumindo em dores»; «Mais paciente, mais amor e mais dor!», exclamará outras vezes. Assim até 13 de Dezembro. Nessa noite, agonizou santamente, docemente. Ao tocar a meia noite, partindo do «esterqueiro do desprezo». foi cantar matinas ao céu, como ele mesmo repetira no dia último. Apesar da chuva abundante e de ele ser pouquíssimo conhecido em Úbeda, depressa se enche o convento com os que desejam venerar o cadáver. E o prior manda abrir todas as portas. Abertas ficaram sempre. A interminável procissão dos devotos, dos discípulos, dos admiradores continua a aproximar-se das suas relíquias; relíquias da sua vida e da sua pena, relíquias vivas da sua eterna lição.
Recordemos brevemente as suas obras literárias. Valeram-lhe, em 1926, o título de Doutor da Igreja. (Tinha sido canonizado em 1726).
As obras maiores são vários poemas, maravilhosos poemas, que o levantaram ao cume do lirismo em geral; poesia pura, simbólica e ardente , cujo mistério se mantém inexplicável, apesar da sua simplicidade humana e dos antecedentes literários, bíblicos e extra-biblícos, que pretendíamos encontrar-lhes.
As obras que em prosa interpretam aqueles poemas são bem conhecidas: Subida do Monte Carmelo; Noite Escura da Alma (estas duas formam parte dum todo, que ficou afinal por terminar), Cântico Espiritual e Chama Viva de Amor. No decurso delas, o itinerário que a alma percorre é claro e certeiro. Negação e purificação das suas desordens debaixo de todos os aspectos. «Nada, nada, nada... Nem isto nem aquilo...» Para se entregar ao Senhor através dos actos das virtudes teologais - FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE - que vão cristificando mais a alma e apertando assim a mística união. União em que o Deus-amor se apodera mais e mais da alma, que fica em Deus perdida, endeusada no seu Deus.
Alguns outros poemas, uns poucos avisos: «ditos de luz e amor»; um punhado de cartas - restam-nos também como migalhas abençoadas, caídas da sua mesa. Tudo riquíssimo e sublime. Tudo serviu de manjar, desde há três séculos, aos espíritos melhores. A sua glória e magistério para alargam-se com o tempo, cada vez mais.
JOÃO DA CRUZ é o doutor místico por autonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais egrégia da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi tomado como Patrono da rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava até muito longe.
SÃO JOÃO DA CRUZ esteve em Portugal, em 1585, para presidir a um capítulo da sua Ordem. Bem alto se mostrou o Doutor Místico, SÃO JOÃO DA CRUZ, quando em Lisboa, mesmo rogado e instado, se negou decididamente a visitar certa freira pseudo-estigmatizada, que alguns, como FR. LUÍS DE GRANADA tinham por verdadeira Santa. Pelos seus ditos breves e sentenciosos, também Santa TERESA lhe chamava o seu Senequita; e como a mesma Santa começou - com ele, dotado de pequena estatura,e com mais outro frade de maior talha - a reforma dos frades carmelitas, ela dizia que já tinha «un fraile y medio». mas como os reformadores não se medem aos palmos, os desígnios de Deus realizaram-se.
VENÂNCIO FORTUNATO, Santo
Herão, Arsénio, Isidoro e Dióscoro, Santos
Em Alexandria, no Egipto, a comemoração dos santos HERÃO,ARSÉNIO e ISIDORO, com DIÓSCORO, adolescente de 12 anos de idade, mártires durante a perseguição de Décio. Quando o juiz viu os três primeiros suportar os diversos suplícios com a mesma constância na fé mandou lançá-los à fogueira; mas a São DIÓSCORO depois de ter sido repetidamente flagelado, mandou diferir a sua morte. (250)
Tirso, Lêucio, Calínico e companheiros, Santos
Em Apolónia, na Bitínia, hoje na Turquia, os santos TIRSO, LÊUCIO, CALÍNICO e companheiros, mártires que, segundo a tradição, sofrera, o martírio no tempo do imperador Décio. (250)
Dróside (Anísia) de Antioquia, Santa
Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, santa DRÓSIDE mártir que segundo a afirmação de São JOÃO CRISÓSTOMO foi queimada viva. (séc. III)
Arésio, Promo e Elias, Santos
Em Ascalon, Palestina, os santos ARÉSIO, PROMO e ELIAS, mártires que, partindo do Egipto para a Cilícia a fim de visitar e ajudar os confessores de Cristo na perseguição do imperador Maximino, foram capturados em Cesareia e, depois de lhes tirarem atrozmente os olhos e os pés, foram levados para Ascalon, onde por ordem do governador Firminiano, consumaram o martírio. ARÉSIO foi queimado vivo e outros degolados.(508-509)
Pompeu de Pavia, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, santo AGNELO abade do mosteiro de São GAUDIOSO
No território dos Morinos, na Gália Setentrional, hoje França, São FOLCUÍNO bispo de Therouanne (855)
Em Klifane, Líbano, São NIMATULÁCIO AL-HARDINI )José Kassab) presbitero da Ordem Libanesa dos Maronitas, que se dedicou aos estudos teológicos , à formação da juventude e ao trabalho pastoral, mantendo sempre um eminente espírito de oração e penitência,(1858)
Protásio (António Cubelles Minguell), Santo
Em Barcelona, Espanha, o beato PROTÁSIO (António Cubells Minguell), religioso da Ordem de São João de Deus e mártir que durante a perseguição contra a Igreja foi morto em ódio à`religião. (1936)
Giovanni Lambertini, Beata
Il celebre Cardinal Lambertini, il futuro grande Papa Benedetto XIV, si faceva vanto di appartenere alla stessa famiglia della Beata Giovanna. Non si può ricordare la Beata Giovanna Lambertini senza fare, accanto al suo, il nome di Santa Caterina da Bologna, clarissa francescana e grande contemplativa.
Giovanna Lambertini fu una delle sedici compagne che seguirono la bolognese Caterina e lavorarono con lei alla fondazione del celebre monastero del Corpus Domini. Pare che fosse una delle discepole predilette della mistica Santa francescana, subito dopo - se è lecito tracciare simili gerarchie di spirituale affetto -un'altra Beata, Illuminata Bambi.
La predilezione di Caterina da Bologna per Giovanna Lambertini era dovuta soprattutto al grande spirito di mortificazione e di umiltà della giovane, che la rendeva particolarmente vicina al cuore della sua maestra.
Anch'ella, uscita da famiglia nobile e potente, aveva lasciato senza rimpianto il mondo, che pure avrebbe avuto molto da offrirle. Era stata una delle seguaci della prima ora di Santa Caterina, già a Ferrara, poi a Bologna. E restò sempre, tra le compagne, modello di virtù e di pazienza.
La stessa Santa Caterina, narrando una delle sue estasi, pubblicate poi dopo la morte, racconta di una vi-sione che riguardava assai da vicino la Beata Giovanna.
Scrisse infatti di avere avuto una visione del Paradiso, nel quale erano preparati due seggi, uno più alto, l'altro più modesto. E una voce le aveva detto: "Questa così bella e ornata sedia è de sora Katalina... ".
" Signore - chiese allora Caterina - e quest'altra sedia, di chi sarà? ". " Sappi che quest'altra sarà de sora Zovanna ".
Sora Zovanna, cioè Giovanna Lambertini, fu la vicaria del convento, prima a Ferrara, poi a Bologna. Santa Caterina la ricordò anche sul letto di morte.
" lo vado - disse - e più non sarò con voi presentialmente; io vi lasso la pace sancta, e quella sopra tutto vi raccomando. Aricomàndovi poi la vicaria, la quale mi è sempre stata bona e fedele figliola ".
La " bona e fedele figliola " restò tale anche dopo la morte della sua spirituale " madre ", per tredici anni, fino al suo trapasso nella " pace sancta ", nel 1476.
E come nella visione cateriniana, l'anima andò ad occupare un seggio prossimo a quello della Santa mae-stra, così il corpo della Beata Giovanna Lambertini si trova oggi vicino a quello di Caterina da Bolo-gna.
Famoso per l'osservanza della disciplina monastica, il Beato Guglielmo de Rovira, faceva parte del convento di San Tommaso apostolo in Tortosa (Spagna). Onorò l'Ordine Mercedario per lo zelo nella fede in Dio, l'assidua preghiera, la contemplazione e tutte le virtù. Morì come un grande confessore.
L'Ordine lo festeggia il 14 dicembre
MATRONIANO, eremita, venerato a MILANO.
La liturgia ambrosiana celebra il 14 dicembre un santo eremita di nome Matroniano, vissuto in epoca che non si può ancora sicuramente determinare.
La notizia piú antica sembra si trovi nella Notitia ecclesiarum urbis Romae (della fine del sec. VIII) ove si dice, parlando dei santi milanesi: "S. Nazarius in sua pausat ecclesia et in uno angulo S. Morimonianus confessor": il Morimonianus qui ricordato sarebbe da identificarsi con il nostro santo (così il card. Schuster ed. E. Villa; contro l'identificazione sono C.M. Rota l'autore della biografia del santo nelle Vies des Saints, ed altri ).
Nel Manuale ambrosiano della Valtravaglia, del sec. XI, Matroniano è invocato nelle litanie triduane del secondo giorno; nel calendario del Beroldo (del sec. XII) si ricorda che il 14 dicembre c'è la statio all'altare di s. Matroniano nella basilica di S. Nazaro. Nel Liber notitiae sanciorum Mediotani, abbiamo una indicazione analoga: la festa del santo eremita Matroniano si celebra il 14 dicembre sull'altare di S. Margherita dove egli riposa collocatovi da s. Ambrogio (cioè nella basilica di S. Nazaro).
Secondo la leggenda medievale, raccolta da Galvano Fiamma nel suo Chronicon maius (della prima metà del sec. XIV), un tale Guglielmo de' Boccardi partendo per la caccia chiese la benedizione a s. Ambrogio, il quale domandò al giovane le primizie della caccia. Guglielmo si addentrò nella selva, i cani si fermarono abbaiando ostinatamente in un determinato punto. Qui, rimossa la terra con l'aiuto di contadini, si trovò il corpo di un eremita che portava accanto a sé scritte indicanti il suo nome - Matroniano - e i particolari della sua vita. Mentre Guglielmo rientrava in Milano, messaggeri preavvisarono s. Ambrogio, che con il clero ed il popolo mosse incontro al cacciatore. Il corteo, con il prezioso carico, entrò in città per la porta Romana, ma giunto nei pressi della Basilica Apostolorum (S. Nazaro) la lettiga con il corpo del santo divenne inamovibile. Interpretando il fatto come un segno del cielo, s. Ambrogio fece seppellire Matroniano nella basilica di S. Nazaro.
Visite e ricognizioni delle reliquie di Matroniano vennero fatte da s. Carlo, dal card. Federico Borromeo e dal card. Alfonso Litta, che nel 1657 inaugurò a S. Nazaro un altare in onore del santo. L'ultima ricognizione è stata fatta dal card. Ildefonso Schuster il 20 novembre 1941.
La festa del santo è segnata nel Martirologio Romano alla data tradizionale del 14 dicembre
Em Poitiers, na Aquitânia, hoje França, São VENÂNCIO FORTUNATO bispo que escreveu as gestas de muitos santos e honrou com excelentes hinos a Santa CRUZ.(600)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
VENÂNCIO FORTUNATO fez durante longos anos vida de trovador, viajando muito, abarcando as melhores mesas e fazendo versos aos príncipes e prelados quem lhe davam hospitalidade. Nasceu em Duplavilis, perto de Veneza, cerca do ano 530, e estudou gramática, leis e retórica em Ravena. Curado duma doença da vista por intercessão de São MARTINHO, empreendeu uma peregrinação de acção dem graças ao túmulo do seu benfeitor. Partiu cerca do ano de 565 e, seguindo o caminho mais comprido, foi o primeiro cantar os seus versos na Alemanha onde, segundo ele próprio confessa, foram pouco apreciados. Gostaram mais das suas trovas na corte da Austrásia, que o recebeu em Metz, em 566. O epitalâmio mitológico que compôs para o casamento de Sigeberto e Brunilde alcançou-lhe grande fama e inaugurou a sua carreira de poeta oficial da corte merovíngia. Mas quem poderia então pensar que os esposos, a quem ele prometeu felicidade «eterna», iriam morrer, Sigeberto assassinado em 575 e Brunilde presa à cauda de um cavalo em 613?
Depois de ter visitado o túmulo de São MARTINHO em Tours, FORTUNATO foi venerar o de Santo HILÁRIO em Poitiers. Foi aí que a amizade da rainha Santa RADEGUNDES e da abadessa SANTA INÊS o determinou a deixar a vida de vagabundo. Foi ordenado sacerdote e passou o resto da vida perto do mosteiro onde elas viviam. Nas horas vagas, mandava-lhes versos e pequenos presentes. Em ocasiões especiais, dedicava versos aos grandes da corte e aos bispos, cobria de elogios os reis e as rainhas que lhos encomendavam, e algumas vezes e Santa RADEGUNDA inspiravam-lhe poemas admiráveis, como sucedeu, por exemplo, quando deplorou o assassínio de Galeswintha por Chilperico, ou a destruição do treino da Turíngia por Clotário e Thierry, ou ainda quando chegou a Poitiers uma relíquia da Vera Cruz, enviada pela imperatriz Sofia de Constantinopla. Foi nessa ocasião que ele compôs o Vexilla regis e o Pange língua. Entre os outros dez mil versos que nos deixou, encontram-se 2 245 hexâmetros em honra de São MARTINHO, compostos em dois meses, a pedido de GREGÓRIO DE TOURS. escreveu , além disso, quatro vidas de santos, entre as quais a de Santa RADEGUNDES.
VENÂNCIO FORTUNATO foi ordenado sacerdote após a sua chegada a Poitiers e em 597, isto é, três ou quatro anos antes da morte, foi eleito bispo desta mesma cidade. Faleceu pelo ano de 600.
MARIA FRANCISCA SCHERVIER, Beata
Em Aachen, na Alemanha, a Beata FRANCISCA SCHERVIER virgem que se dedicou com solicitude ao cuidado dos pobres, dos enfermos e dos atribulados e fundou a Congregação das Irmãs dos Pobres de São Francisco para acudir às necessidades dos indigentes. (1876)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O, de Braga:
Filha de um industrial de agulhas e vice-presidente da Câmara, nasceu em Aagen, Alemanha a 3 de Janeiro de 1819. Em casa recebeu uma educação muito religiosa e severa. Na escola teve por educadora LUÍSA HENSEL que tinha um grande senso social pelos doentes. Dela recebeu a menina um influxo muito benéfico para a sua vida espiritual.
Em 1832 perdeu a mãe e, no ano seguinte, as irmãs mais velhas.Contando apenas 15 anos, coube-lhe governar a casa. Apesar das tentativas do pai em mitigar a devoção da filha, ele tomou muito a sério o progresso espiritual da sua alma, comungando frequentemente, dando largo tempo á oração, distribuindo esmolas aos pobres, visitando os enfermos e ensinando catecismo às crianças. Em 1844 entrou para Terceira franciscana.
Depois da morte do pai, em 1845, com três amigas, terceiras franciscanas, deu início, numa casa alugada, a uma comunidade religiosa, dedicando-se à oração, a tratar dos doentes e a dar assistência aos pobres e prostitutas.O instituto, com a denominação de Pobres de São Francisco, teve a primeira aprovação episcopal em 1851. A 22 de Julho de 1870, a Santa Sé concedeu a aprovação temporária das Constituições e a definitiva a 6 de Outubro de 1908. No começo, não faltaram dificuldades, provenientes da Igreja e do estado, que a fundadora e suas companheiras tiveram que superar com serenidade, firmeza e perseverança. MARIA FRANCISCA sentiu a alegria de ver a sua obra estender-se até aos Estados Unidos, que ela visitou em 1863 e 1868.
A caridade da Serva de Deus foi tão extensa e benfazeja que a cognominaram «Mãe dos Pobres». Apesar de pertencer a uma família de alto nível social, amou a pobreza, distribuiu pelos necessitados o que lhe pertencia e não se envergonhava de pedir esmola para socorrer os que nada tinham.
Faleceu santamente a 14 de Dezembro de 1876. Foi beatificada por Paulo VI, no dia 28 de Abril de 1974.
AAS 61 (1969) 465-7; DIP 8, 1035-7.
Herão, Arsénio, Isidoro e Dióscoro, Santos
Em Alexandria, no Egipto, a comemoração dos santos HERÃO,ARSÉNIO e ISIDORO, com DIÓSCORO, adolescente de 12 anos de idade, mártires durante a perseguição de Décio. Quando o juiz viu os três primeiros suportar os diversos suplícios com a mesma constância na fé mandou lançá-los à fogueira; mas a São DIÓSCORO depois de ter sido repetidamente flagelado, mandou diferir a sua morte. (250)
Tirso, Lêucio, Calínico e companheiros, Santos
Em Apolónia, na Bitínia, hoje na Turquia, os santos TIRSO, LÊUCIO, CALÍNICO e companheiros, mártires que, segundo a tradição, sofrera, o martírio no tempo do imperador Décio. (250)
Dróside (Anísia) de Antioquia, Santa
Em Antioquia, na Síria hoje Antakya, na Turquia, santa DRÓSIDE mártir que segundo a afirmação de São JOÃO CRISÓSTOMO foi queimada viva. (séc. III)
Arésio, Promo e Elias, Santos
Em Ascalon, Palestina, os santos ARÉSIO, PROMO e ELIAS, mártires que, partindo do Egipto para a Cilícia a fim de visitar e ajudar os confessores de Cristo na perseguição do imperador Maximino, foram capturados em Cesareia e, depois de lhes tirarem atrozmente os olhos e os pés, foram levados para Ascalon, onde por ordem do governador Firminiano, consumaram o martírio. ARÉSIO foi queimado vivo e outros degolados.(508-509)
Pompeu de Pavia, Santo
Em Pavia, na Ligúria, agora Lombardia, Itália, São POMPEU bispo, que tendo sucedido a São CIRO durante poucos e pacíficos anos , descansou no Senhor.- (séc.IV)
Nicásio, Eutrópia, Florêncio e Jucundo, Santos
Em Reims, na Gália Bélgica, actualmente França, a paixão de São NICÁSIO, bispo, que foi assassinado numa incursão de pagãos, juntamente com sua irmã EUTRÓPIA virgem consagrada a Cristo, FLORÊNCIO diácono e JUCUNDO diante da porta da basílica que ele tinha edificado. 407)
Em Reims, na Gália Bélgica, actualmente França, a paixão de São NICÁSIO, bispo, que foi assassinado numa incursão de pagãos, juntamente com sua irmã EUTRÓPIA virgem consagrada a Cristo, FLORÊNCIO diácono e JUCUNDO diante da porta da basílica que ele tinha edificado. 407)
Agnelo de Nápoles, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, santo AGNELO abade do mosteiro de São GAUDIOSO
Folcuíno de Therouanne, Santo
No território dos Morinos, na Gália Setentrional, hoje França, São FOLCUÍNO bispo de Therouanne (855)
Boaventura de Pistóia, Santo
Em Orvieto, na Toscana, hoje Úmbria, Itália, o Beato BOAVENTURA DE PISTÓIA presbitero da Ordem dos Servos de Maria que movido pela pregação de São FILIPE BENIZI o ajudou a restabelecer a paz entre as facções em muitas cidades de Itália. (1315)
Nimatulácio al-Hardini (José Kassab), Santo
Em Klifane, Líbano, São NIMATULÁCIO AL-HARDINI )José Kassab) presbitero da Ordem Libanesa dos Maronitas, que se dedicou aos estudos teológicos , à formação da juventude e ao trabalho pastoral, mantendo sempre um eminente espírito de oração e penitência,(1858)
Protásio (António Cubelles Minguell), Santo
Em Barcelona, Espanha, o beato PROTÁSIO (António Cubells Minguell), religioso da Ordem de São João de Deus e mártir que durante a perseguição contra a Igreja foi morto em ódio à`religião. (1936)
... e, A i n d a ...
Giovanni Lambertini, Beata
Il celebre Cardinal Lambertini, il futuro grande Papa Benedetto XIV, si faceva vanto di appartenere alla stessa famiglia della Beata Giovanna. Non si può ricordare la Beata Giovanna Lambertini senza fare, accanto al suo, il nome di Santa Caterina da Bologna, clarissa francescana e grande contemplativa.
Giovanna Lambertini fu una delle sedici compagne che seguirono la bolognese Caterina e lavorarono con lei alla fondazione del celebre monastero del Corpus Domini. Pare che fosse una delle discepole predilette della mistica Santa francescana, subito dopo - se è lecito tracciare simili gerarchie di spirituale affetto -un'altra Beata, Illuminata Bambi.
La predilezione di Caterina da Bologna per Giovanna Lambertini era dovuta soprattutto al grande spirito di mortificazione e di umiltà della giovane, che la rendeva particolarmente vicina al cuore della sua maestra.
Anch'ella, uscita da famiglia nobile e potente, aveva lasciato senza rimpianto il mondo, che pure avrebbe avuto molto da offrirle. Era stata una delle seguaci della prima ora di Santa Caterina, già a Ferrara, poi a Bologna. E restò sempre, tra le compagne, modello di virtù e di pazienza.
La stessa Santa Caterina, narrando una delle sue estasi, pubblicate poi dopo la morte, racconta di una vi-sione che riguardava assai da vicino la Beata Giovanna.
Scrisse infatti di avere avuto una visione del Paradiso, nel quale erano preparati due seggi, uno più alto, l'altro più modesto. E una voce le aveva detto: "Questa così bella e ornata sedia è de sora Katalina... ".
" Signore - chiese allora Caterina - e quest'altra sedia, di chi sarà? ". " Sappi che quest'altra sarà de sora Zovanna ".
Sora Zovanna, cioè Giovanna Lambertini, fu la vicaria del convento, prima a Ferrara, poi a Bologna. Santa Caterina la ricordò anche sul letto di morte.
" lo vado - disse - e più non sarò con voi presentialmente; io vi lasso la pace sancta, e quella sopra tutto vi raccomando. Aricomàndovi poi la vicaria, la quale mi è sempre stata bona e fedele figliola ".
La " bona e fedele figliola " restò tale anche dopo la morte della sua spirituale " madre ", per tredici anni, fino al suo trapasso nella " pace sancta ", nel 1476.
E come nella visione cateriniana, l'anima andò ad occupare un seggio prossimo a quello della Santa mae-stra, così il corpo della Beata Giovanna Lambertini si trova oggi vicino a quello di Caterina da Bolo-gna.
Giovanni Descalzo,(Discalceatus), Beato
Il suo nome è dovuto al fatto che prima ancora di essere religioso francescano, in spirito di povertà e mortificazione, andava sempre a piedi scalzi; anche la sua casa era detta la casa del «discalciato» o dello scalzo. Il Gonzaga, e dopo di lui il Wadding e il da Moustier, lo dicono compagno di s. Francesco, ma non è esatto: da una legenda, scritta nel 1364, si deduce infatti che egli nacque, verso il 1278, nella diocesi di Saint-Paul de Lon in Bretagna.
Trascorsa la giovinezza nel secolo, dedito ad opere di carità e di bene, abbracciò poi la vita ecclesiastica e' divenne sacerdote, parroco e canonico nella diocesi di Rennes. Per tredici anni lavorò con zelo in mezzo ai suoi fedeli e diocesani, e già religioso per la sua austerissima vita di penitenza e di povertà, entrò tra i Francescani dellaprovincia di Tours, dove rimase per trentatre anni, fulgido esempio di virtù e ricercato confessore e direttore di spirito.
Una predilezione speciale ebbe per gli ammalati e per i poveri e, tanta era la sollecitudine e la generosità per questi ultimi, da essere chiamato bursarius pauperum.
Contagiato dalla terribile peste nera che l'aveva visto angelo consolatore di tanti infelici, morì nel 1349, nel convento di S. Maria Maddalena di Quimper in Bretagna che più di ogni altro luogo della sua provincia religiosa, aveva potuto beneficiare della sua santità e dei suoi prodigi.
Fu sepolto nell'annessa chiesa del convento, nella cappella di S. Antonio, e grazie e miracoli vennero a confermare la sua santità. Al suo sepolcro accorsero particolarmente gli affetti da mal di capo, ottenendo aiuti e guarigioni.
Commemorato il 14 dicembre nel Martirologio Francescano, per la conferma del suo culto ab immemorabili è in corso la causa presso la S. Congregazione dei Riti, alla cui sezione storica sono stati già presentati i vari documenti che lo riguardano e particolarmente quello biografico già ricordato del sec. XIV.
Il suo nome è dovuto al fatto che prima ancora di essere religioso francescano, in spirito di povertà e mortificazione, andava sempre a piedi scalzi; anche la sua casa era detta la casa del «discalciato» o dello scalzo. Il Gonzaga, e dopo di lui il Wadding e il da Moustier, lo dicono compagno di s. Francesco, ma non è esatto: da una legenda, scritta nel 1364, si deduce infatti che egli nacque, verso il 1278, nella diocesi di Saint-Paul de Lon in Bretagna.
Trascorsa la giovinezza nel secolo, dedito ad opere di carità e di bene, abbracciò poi la vita ecclesiastica e' divenne sacerdote, parroco e canonico nella diocesi di Rennes. Per tredici anni lavorò con zelo in mezzo ai suoi fedeli e diocesani, e già religioso per la sua austerissima vita di penitenza e di povertà, entrò tra i Francescani dellaprovincia di Tours, dove rimase per trentatre anni, fulgido esempio di virtù e ricercato confessore e direttore di spirito.
Una predilezione speciale ebbe per gli ammalati e per i poveri e, tanta era la sollecitudine e la generosità per questi ultimi, da essere chiamato bursarius pauperum.
Contagiato dalla terribile peste nera che l'aveva visto angelo consolatore di tanti infelici, morì nel 1349, nel convento di S. Maria Maddalena di Quimper in Bretagna che più di ogni altro luogo della sua provincia religiosa, aveva potuto beneficiare della sua santità e dei suoi prodigi.
Fu sepolto nell'annessa chiesa del convento, nella cappella di S. Antonio, e grazie e miracoli vennero a confermare la sua santità. Al suo sepolcro accorsero particolarmente gli affetti da mal di capo, ottenendo aiuti e guarigioni.
Commemorato il 14 dicembre nel Martirologio Francescano, per la conferma del suo culto ab immemorabili è in corso la causa presso la S. Congregazione dei Riti, alla cui sezione storica sono stati già presentati i vari documenti che lo riguardano e particolarmente quello biografico già ricordato del sec. XIV.
Guglielmo de Rovira, Beato
Famoso per l'osservanza della disciplina monastica, il Beato Guglielmo de Rovira, faceva parte del convento di San Tommaso apostolo in Tortosa (Spagna). Onorò l'Ordine Mercedario per lo zelo nella fede in Dio, l'assidua preghiera, la contemplazione e tutte le virtù. Morì come un grande confessore.
L'Ordine lo festeggia il 14 dicembre
Matroniano de Milão, Beato
MATRONIANO, eremita, venerato a MILANO.
La liturgia ambrosiana celebra il 14 dicembre un santo eremita di nome Matroniano, vissuto in epoca che non si può ancora sicuramente determinare.
La notizia piú antica sembra si trovi nella Notitia ecclesiarum urbis Romae (della fine del sec. VIII) ove si dice, parlando dei santi milanesi: "S. Nazarius in sua pausat ecclesia et in uno angulo S. Morimonianus confessor": il Morimonianus qui ricordato sarebbe da identificarsi con il nostro santo (così il card. Schuster ed. E. Villa; contro l'identificazione sono C.M. Rota l'autore della biografia del santo nelle Vies des Saints, ed altri ).
Nel Manuale ambrosiano della Valtravaglia, del sec. XI, Matroniano è invocato nelle litanie triduane del secondo giorno; nel calendario del Beroldo (del sec. XII) si ricorda che il 14 dicembre c'è la statio all'altare di s. Matroniano nella basilica di S. Nazaro. Nel Liber notitiae sanciorum Mediotani, abbiamo una indicazione analoga: la festa del santo eremita Matroniano si celebra il 14 dicembre sull'altare di S. Margherita dove egli riposa collocatovi da s. Ambrogio (cioè nella basilica di S. Nazaro).
Secondo la leggenda medievale, raccolta da Galvano Fiamma nel suo Chronicon maius (della prima metà del sec. XIV), un tale Guglielmo de' Boccardi partendo per la caccia chiese la benedizione a s. Ambrogio, il quale domandò al giovane le primizie della caccia. Guglielmo si addentrò nella selva, i cani si fermarono abbaiando ostinatamente in un determinato punto. Qui, rimossa la terra con l'aiuto di contadini, si trovò il corpo di un eremita che portava accanto a sé scritte indicanti il suo nome - Matroniano - e i particolari della sua vita. Mentre Guglielmo rientrava in Milano, messaggeri preavvisarono s. Ambrogio, che con il clero ed il popolo mosse incontro al cacciatore. Il corteo, con il prezioso carico, entrò in città per la porta Romana, ma giunto nei pressi della Basilica Apostolorum (S. Nazaro) la lettiga con il corpo del santo divenne inamovibile. Interpretando il fatto come un segno del cielo, s. Ambrogio fece seppellire Matroniano nella basilica di S. Nazaro.
Visite e ricognizioni delle reliquie di Matroniano vennero fatte da s. Carlo, dal card. Federico Borromeo e dal card. Alfonso Litta, che nel 1657 inaugurò a S. Nazaro un altare in onore del santo. L'ultima ricognizione è stata fatta dal card. Ildefonso Schuster il 20 novembre 1941.
La festa del santo è segnata nel Martirologio Romano alla data tradizionale del 14 dicembre
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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ANTÓNIO FONSECA
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