terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Nº 3 3 2 7 Série - 2017 - (nº 3 5 4) 19 de DEZEMBRO de 2017 SANTOS DE CADA DIA 11º A N O

CAROS AMIGOS:

Hoje é dia 19 de Dezembro; faltam 6 dias para o Dia de Natal.
É pois altura de começar a desejar Boas Festas.
Portanto a partir deste momento irá aqui figurar uma imagem relativa a esta data.


A minha concepção do Natal, seja ele à moda antiga ou mais moderno, é algo bastante simples: 

amar uns aos outros, como Jesus nos amou. 

Mas, pense comigo, por que nós temos que esperar pelo Natal para agir assim?







 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso







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Nº  3 3 2 7



Série - 2017 - (nº 3 5 4)


19 de DEZEMBRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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A partir de ontem, dia 18 e até à véspera de Natal, no início de cada Post colocarei em evidência o texto das invocações:

«Ó Sabedoria... vinde ensinar-nos o caminho da salvação».
«Ó Chefe da Casa de Israel... vinte resgatar-nos com o poder do vosso braço».
«Ó rebento da Raiz de Jessé... vinte libertar-nos, não tardeis mais».
Ó Chave da Casa de David... vinde libertar os que vivem nas trevas e na sombra da morte».
«Ó Sol Nascente, esplendor de luz eterna  e sol de justiça, vinde iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte».
«Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja, vinde salvar o homem que formastes do pó da terra».

«Ó Emanuel..., vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus»



SAMTETANA, Santa


Tinha sido monja e prioresa na abadia de Urney - Ulster - Irlanda, antes de vir a ser abadessa de Clonbroney. Tudo quanto dela se conta respira misericórdia e bondade.
Um dia, na margem do ribeiro ao lado da abadia, encontra uma eremita com um saco e neste um bebé que ela acabava de dar à luz e se dispunha a afogar, destruindo qualquer escândalo. «Deus seja louvado, minha Irmã, diz SAMETANA, tomando-lhe conta do saco; ora eu precisamente procurava um  rapazinho para o educar». E tão bem, o educou que veio a ser um dos melhores abades que teve a abadia de São CAINNECH. Quanto à Irmã, mais feita para ser enclausurada do que ermitoa, SAMETANA conservou-a algum tempo na abadia, animou-a, restabeleceu-a de todo, e depois mandou-a a santificar-se num convento onde homens só se viam através das grades da sala de visitas.
Tendo ido o barco da abadia à Escócia buscar lã, foi apanhado no regresso por uma tempestade medonha. «Se nós não deitamos toda a carga da "Velha" ao mar, todos pereceremos sem excepção» exclamou o quartel-mestre. O mar logo amainou. Infelizmente, porém, a bonança, que veio a seguir, imobilizou o navio, e os alimentos, começaram a escassear: «Será que a Velha nos vai levar agora a morrermos de fome?»  exclamou de novo o quartel-mestre. Logo a seguir, levantou-se um pé de vento que pôs de novo a embarcação a caminho. Ao chegarem os homens do navio foram beijar a mão da abadessa. «Está claro, disse SAMETANA ao quartel-mestre, pondo-lhe a mão no ombro, não é crime nenhum chamar-me «Velha»; mas dizer isto não bastava: era preciso rezar; e vós estáveis todos perdidos, se eu não tivesse rezado, substituindo-vos». Foi isto dito com tanta amabilidade que o marinheiro, enternecido até ao fundo do coração, não deixou desde esse momento nem um  dia sem rezar alguma coisa.
Faleceu ela no ano de 739.

   

URBANO V, Beato





Em Avinhão, na Provença, França, o Beato URBANO V papa, que sendo monge foi elevado à cátedra de PEDRO e se preocupou principalmente em fazer voltar à Urbe a Sede Apostólica e restabelecer a unidade da Igreja. (1370)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA , da Editorial A. O. de Braga:

Nascido em 1310 no castelo de Grisac, nas Cevenas, França, GUILHERME DE GRIMOARD filho do cavaleiro do mesmo nome e de ANFELISA DE MONTFERRAND, mostrou-se desde a infância hostil a toda a frivolidade. Vendo-o fugir dos jogos próprios da sua idade e recolher-se à capela, sua mãe dizia: «Eu não o compreendo; mas, enfim , basta que Deus o compreenda». Entrou na abadia beneditina de Chirac, perto de Mende; proferiu os votos no convento de São VITOR DE MARSELHA e a seguir entrou na congregação de Cluny; Formou-se em direito canónico em Outubro de 1342; ensinou nas universidades de Tolosa, Mompilher, Paris e Avinhão: exerceu as funções de Vigário geral em Clermon e Uzés; foi nomeado abade de São GERMANO DE AUXERRE em 13 de fevereiro de 1352 e, no dia 26 de Julho do mesmo ano, CLEMENTE VI nomeou-o legado pontifício na Lombardia. Mais tarde, sendo abade de São VITOR DE MARSELHA foi encarregado da mesma missão no treino de Nápoles, por INOCÊNCIO VI.
Os papas residiam em Avinhão, mas já pensavam em voltar para Roma; para preparar esse regresso, GUILHERME desenvolvia grande actividade diplomática na Itália, Nos fins de 1362, sucedeu a INOCÊNCIO VI, com o nome de URBANO V sendo um dos sete papas que, de 1309 a 1377, residiram em Avinhão. O seu pontificado assinalou-se pelo envio de missionários para as Índias, a China e a Lituânia; pela pregação duma nova cruzada , pelo apoio que deu aos estudos eclesiásticos, e por diversas reformas que levou a efeito na administração da Igreja. depois de renovar a excomunhão pronunciada por INOCÊNCIO VI contra Pedro IV, rei de Castela assassino de sua mulher e polígamo, autorizou Henrique de Trastâmara, seu irmão, a destroná-lo. Convidou ao mesmo tempo Du Guesclin e as suas «companhias brancas» a prestar-lhe auxilio , assegurando assim o êxito dessa revolução dinástica.
Em, 1367, URBANO V entendeu que tinha chegado o momento de regressar a Roma. No dia 19 de Maio embarcou em, Marselha, acompanhado de vinte e quatro galeras e no dia 3 de Junho, desembarcou em Corneto e em 16 de Outubro fez a entrada triunfal na Cidade Eterna. Não conseguiu, porém, manter-se, apesar dos protestos de Santa BRIGIDA que lhe previu morte próxima se voltasse. Mas voltou no dia 26 de Setembro de 1370, regressando a Avinhão,m onde morreu em 19 de Dezembro seguinte, revestido do hábito beneditino. Tempos antes, tinha-se mudado para casa de seu irmão, por não desejar acabar a vida num palácio. Por sua ordem, as portas dessa casa mantinham-se abertas, a fim de que todos pudessem entrar livremente e ver «como morre um papa».


Anastásio I, Santo





   Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, o sepultamento de Santo ANASTÁSIO I papa homem de eminente pobreza e solicitude apostólica, que se opôs tenazmente às doutrinas heréticas. (401)
   

Gregório de Auxerre, Santo


Em Auxerre, na Gália Lionense, hoje França, São GREGÓRIO bispo. (séc. VI)


Guilherme de Fenóglio, Beato




Na Cartuxa de Casotto, no Piemonte, Itália, o Beato GUILHERME DE FENÓGLIO religioso que antes tinha sido eremita. (1200)




FRANCISCO XAVIER HÀ TRONG MÂU, DOMINGOS BÙI VAN ÚL, TOMÉ NGUYEN VAN DÊA, AGOSTINHO NGUYEN VAN MÓI e ESTÊVÃO NGUYEN VAN VINH, Santos



Em Bac-Ninh, Tonquim, hoje Vietname, os santos mártires FRANCISCO XAVIER HÀ TRONG MÂU, DOMINGOS BÙI VAN ÚL, TOMÉ NGUYEN VAN DÊA, alfaiate e também AGOSTINHO NGUYEN VAN MÓI e ESTÊVÃO NGUYEN VAN VINH, agricultores, o primeiro destes últimos neófito e o segundo ainda catecúmeno; todos eles, por se recusarem a calcar a cruz, sofreram o cárcere e os tormentos e finalmente foram estrangulados por ordem do imperador Minh Mang. (1838)




MARIA EVA DA PROVIDÊNCIA
(Eva Noiszewska) e
MARIA MARTA DE JESUS (Casimira Wolowsk), Beatas

  

Em Slonin, Polónia, as beatas MARIA EVA DA PROVIDÊNCIA (Eva Noiszewska) e MARIA MARTA DE JESUS (Casimira Wolowsk) virgens da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição e mártires que, durante a ocupação militar da Polónia, foram fuziladas por perseverarem na fé. (1942)








...  e, A i n d a ...



Pietro de Benevento, Giovanni de Verdera, Bartolomeo de Podio, Guglielmo de Prunera, Pietro de Gualba e Guglielmo de Gallinaris, Beatos





MerceI Beati mercedari: Pietro di Benevento, Giovanni de Verdera, Bartolomeo di Podio, Guglielmo de Prunera, Pietro de Gualba e Guglielmo de Gallinaris, si distinsero per la santità della vità. Insigni per l’osservanza della regola monastica, per la preghiera continua e la pratica di ogni virtù si affrettarono ad andare verso il paradiso e godere le delizie eterne. L’Ordine li festeggia il 19


Adelaide de Susa, Santa



È denominata in parecchie cronache benedettine, come “Beata Adelaide”, ma il suo culto non è stato mai riconosciuto.
Nel grande intrecciarsi delle vicende della Storia, che coinvolge i popoli e i singoli governanti, spesso l’aspetto politico, dinastico, bellico, prende il sopravvento nel ricordo storico, lasciando nell’ombra l’aspetto umano, religioso, morale, caritatevole, del signore dell’epoca.
È il caso soprattutto di tante sante figure di nobili castellane del Medioevo, che operarono più o meno apertamente, nell’aiutare i bisognosi del luogo, nel fondare monasteri e chiese, nell’addolcire l’attività di governo dei consorti, quasi sempre in guerra in quell’epoca difficile e oscura.
Molte di queste castellane, diventate vedove, si dedicavano a vita ritirata presso qualche monastero, da loro fondato in precedenza; diventando spesso badesse di una comunità religiosa, che comprendeva a volte anche qualche loro figlia.
Detto questo, si può comprendere come la figura storica della marchesa di Susa, Adelaide, abbia in parte oscurato i meriti indiscussi della donna, sposa, vedova, madre, che visse ed operò alla luce delle virtù cristiane; tale da essere denominata “Beata Adelaide” e per l’appoggio dato alla Chiesa: “figlia di S. Pietro”.
Figlia primogenita ed erede del conte Olderico Manfredi II, Marchese di Susa e Conte di Torino e di Berta Obertagna dei Marchesi d’Este, Adelaide nacque nel castello di Susa tra il 1010 e il 1016.
La madre morì in giovane età, dopo aver dato alla luce quattro figli, Adelaide, Immilla, Berta ed un figlio morto giovanissimo nel 1034
Il marchese suo padre, rimasto vedovo, divise fra le tre figlie rimaste i suoi possedimenti, dei quali la maggior parte (tutte le terre tra Ivrea e Ventimiglia), andò alla figlia primogenita Adelaide; ma la potenza del marchese di Susa e conte di Torino, era prevalentemente di tipo militare, non trasmettibile ad una donna sola, per cui alla morte del padre, la giovane marchesa, qualificata in molti testi anche come principessa, a soli sedici anni nel 1035, andò in sposa ad Ermanno III duca di Svevia.
Ma fu un matrimonio di breve durata, perché il duca Ermanno nel luglio 1038 morì di peste, senza aver avuto un figlio; Adelaide che aveva 22 anni, allora si risposò con Arrigo I (Enrico I) marchese del Monferrato, ma nel 1044 rimase di nuovo vedova.
Per evidenti ragioni di Stato fu necessario ricorrere ad un terzo matrimonio e la giovane vedova sposò nel 1045 Oddone I (1020 ca. - 19/2/1059), conte di Savoia, Aosta, Moriana, secondogenito del capostipite sabaudo Umberto I Biancamano.
Nei 14 anni di matrimonio, nacquero cinque figli; Pietro I († 1078), Amedeo II († 1080), Berta († 1087), Adelaide († 1079), Oddone († 1102) futuro vescovo di Asti; in effetti ben quattro di essi premorirono alla madre, rimasta di nuovo vedova nel 1059.
Degna nipote di Arduino d’Ivrea, suo bisnonno, che nel 976 cacciò i saraceni dalla Valle di Susa, aveva trascorso gran parte dell’adolescenza fra le armi, vedendo da vicino guerre e stragi, indossando lei pure armi e corazza.
Pur essendo una bella persona anche nel volto, considerava la bellezza e la ricchezza come cose passeggere, valutando invece le virtù come gloria duratura.
Dotata di forte temperamento, non indugiava se necessario, a castigare la corruzione in grossi personaggi della regione, compreso anche dei vescovi, nel contempo premiava magnanimamente le nobili imprese e le attività caritatevoli.
Accoglieva alla sua corte trovatori e menestrelli, ma voleva che i loro canti fossero improntati ad incitare sempre alle virtù, alla religione, alla pietà.
Fondò nei suoi possedimenti molte chiese e monasteri, diventati poi centri di divulgazione del patrimonio di studi e di storia; fece restaurare la chiesa di S. Lorenzo ad Oulx (Torino), che come molte altre era stata distrutta dai saraceni.
La sua protezione ai tanti monasteri fondati in Piemonte, Valle d’Aosta e Savoia, fu tale che s. Pier Damiani († 1072), vescovo e Dottore della Chiesa, suo contemporaneo, poté dire: “Sotto la protezione di Adelaide, vivono i monaci come pulcini sotto le ali della chioccia”.
Fu amata dagli italiani del tempo, che generalmente la chiamavano “la marchesa delle Alpi Cozie”; fu stimata dai suoi sudditi e temuta dai suoi avversari; nei lunghi anni di vedovanza, seppe tenere il potere con notevole abilità e saggezza, tanto che il già citato s. Pier Damiani le scrisse: “Tu, senza l’aiuto di un re, sostieni il peso del regno, e a te ricorrono quelli che alle loro decisioni desiderano aggiungere il peso di una sentenza legale. Dio onnipotente benedica te ed i tuoi figlioli d’indole regia”.
Purtroppo dai suoi figli che amava tanto, giunsero per lei i dolori più forti, perché li vide morire ancora giovani, tranne l’ultimo, il vescovo Oddone.
Inoltre la figlia Berta (1051-1087) fu protagonista suo malgrado, di uno sconvolgimento politico che investì l’impero di Germania e il Papato.
Il marito Enrico IV (1050-1106), imperatore del S.R.I., re di Germania, re d’Italia e duca di Franconia, che lei aveva sposato quindicenne il 13 luglio 1066; ben presto per il suo carattere vizioso e tiranno, prese ad osteggiare la casta giovinetta, mettendo in atto, scontrosità, raggiri e agguati per screditarla e così potersene liberare.
Si scatenò un’ostilità che portò la povera Berta a rinchiudersi nell’abbazia di Lorscheim, in attesa degli eventi; Enrico IV convocò un Concilio a Magonza per discutere la sua richiesta di divorzio, nonostante il parere contrario della madre, l’imperatrice Agnese, anch’essa ritirata in un convento.
Il papa inviò come suo delegato il cardinale vescovo di Ostia s. Pier Damiani, il quale nella discussione che ne seguì, argomentò brillantemente a favore della giovane Berta, convincendo tutti i convenuti.
La reazione di Enrico IV fu grande, e non temendo l’avversione dei sudditi continuò nei suoi propositi e alla fine incappò anche nella scomunica di papa s. Gregorio VII (Ildebrando di Soana, † 1085).
Berta pur avendo tanto subito dallo scellerato sposo, si dimostrò di grande animo, spronandolo con l’aiuto della sua famiglia in Piemonte, a chiedere il perdono del papa.
Adelaide, per intercessione della figlia, acconsentì ad accompagnare l’ingrato genero dal papa, che era ospite della contessa Matilde nel suo castello di Canossa (Reggio Emilia) accompagnati anche dal figlio Amedeo II.
L’umiliato imperatore, dovette a quest’energica donna, molto più che alla stessa contessa Matilde, se il papa Gregorio VII, concesse patti e condizioni dure ma fattibili, togliendogli la scomunica, che aveva comportato la disubbidienza dei sudditi; comunque l’umiliazione fu grande, tanto da passare alla storia, perché Enrico IV fu lasciato per tre giorni fuori dal castello di Canossa, nel pieno inverno del 1077 prima di essere ricevuto dal papa.
Tralasciamo qui il prosieguo delle vicende di Berta ed Enrico che tornarono in Germania e ritorniamo ad Adelaide, che in questa vicenda dolorosa della diletta figlia, seppe obbedire ed onorare il Pontefice e non s’inimicò l’imperatore, districandosi tra le due distinte autorità, l’una spirituale e l’altra temporale, allora in lotta aperta per le investiture ecclesiastiche. In seguito Adelaide si trovò a fare da mediatrice pure in una contesa fra i suoi due generi, lo stesso Enrico IV e Rodolfo duca di Svevia, marito dell'altra figlia Adelaide.
Negli ultimi anni della sua vita, quantunque assai vecchia, conservò sempre lucida la mente; lasciata ogni cura di governo al nipote Umberto II, si ritirò forse prima a Valperga da dove qualche volta si portava a piedi scalzi al piccolo monastero di Colberg, distante due miglia, per onorarvi la Madre di Dio, là venerata; il suddetto monastero prese poi il nome di Belmonte.
Sulla fine della marchesa Adelaide di Susa, vi sono contrastanti ipotesi di vari studiosi; quella più attendibile è che dopo Valperga, ella si spostò in un piccolo villaggio, Canischio (TO), forse per sfuggire alla peste e qui morì e fu sepolta nella chiesa di S. Pietro il 19 dicembre 1091, aveva 76 anni circa, una bella età per quell’epoca.
La testimonianza di uno studioso, dice che nel 1775, gli fu mostrato nella chiesa parrocchiale di Canischio, il suo “meschinissimo sepolcro” in uno stato d’abbandono, che rifletteva lo stato di vita modesta dei suoi ultimi anni.
La suddetta chiesa è stata nel tempo distrutta e del suo sepolcro non esiste più traccia. Un’altra ipotesi degli storici è che i suoi resti mortali, furono trasportati da Canischio nella cattedrale di S. Giovanni Battista di Torino, ma anche qui non esistono tracce.


Berardo de Teramo, Santo





Berardo nacque verso la metà del secolo XI nel castello di Pagliara, presso Castelli, dalla nobile famiglia omonima. I Pagliara avevano il titolo di conti, ereditato, forse, dai più antichi conti dei Marsi, e dominavano nella Valle Siciliana o Siliciana, che abbracciava un vasto territorio sotto il Gran Sasso. Non conosciamo il nome del padre e della madre di Berardo. mentre molto si parla di un suo fratello, Rinaldo, e di una sua sorella, Colomba, che ha tuttora in Abruzzo titolo e culto di santa.
Presso il castello di Pagliara esisteva il monastero benedettino di S. Salvatore: di qui la vocazione benedettina di Berardo Da Montecassino, dove aveva iniziato la vita monastica ed era divenuto sacerdote, B., desideroso di maggiore raccoglimento, si ritirò nel celebre monastero di S. Giovanni in Venere, in Abruzzo, del quale era stato abate un Odorisio, suo parente, elevato poi agli onori della porpora da Alessandro II.
Alla fine del 1115, morto Uberto, vescovo di Teramo, Berardo fu eletto a succedergli. Fece il suo ingresso nella chiesa cattedrale di S. Maria Maggiore e si rivelò padre, pastore, riformatore zelante, oltre che principe feudale giusto e prudente. Il Cartulario della Chiesa Teramana, ritrovato da Giovanni Muzi, riporta una sua donazione al capitolo della chiesa di S. Maria al Mare (I'attuale chiesa dell'Annunziata) a Giulianova. Dopo aver adempiuto al suo ufficio con singolare semplicità di animo, pietà e carità di pastore, Berardo morì l'anno 1123, settimo del suo episcopato, il 19 dicembre la Chiesa aprutina ne celebra tuttora la festività in questo giorno tra il fervore sempre vivo dei teramani. Si conservano ancora, in due artistici reliquiari, il capo del santo e un suo braccio, con i quali il vescovo, sulla scalea della cattedrale, benedice il popolo dopo il solenne pontificale della festa.


Berengário de Banares, Beato

Ricevuto l'abito Mercedario come cavaliere laico, dalle mani di San Pietro Nolasco, il Beato Berengario de Banares, fu inviato nel 1240 in compagnia di San Serapio, in redenzione ad Algeri in Africa. Dopo aver liberato 87 schiavi Berengario fece ritorno a Barcellona in Spagna mentre il compagno rimase in ostaggio per alcuni prigionieri, quando apprese poi del martirio di San Serapio rimase molto toccato.Terminò i suoi giorni ritirato nel convento di Sant'Antonio Abate in Tarragona dove spirò santamente accompagnato da innumerevoli miracoli.
L'Ordine lo festeggia il 19 dicembre
 
Dario, Zosimo, Paolo e Secondo de Niceia, Santos

Dario, Zosimo, Paolo e Secondo sono commemorati nel Martirologio Romano il 19 dicembre. Questi nomi provengono dal Geronimiano, dove, però, come notano i Bollandisti nelCommento 'non parum complicati sunt', e dove al posto di Dario si legge Daria, nome della martire venerata a Roma il 25 ottobre insieme con lo sposo Crisanto. Gli altri tre sono del tutto ignoti. Talvolta il martirio di Paolo o Paolillo e di Secondo è collocato a Nicomedia.



Berardo de Teramo, Santo


La più antica notizia su di lei è contenuta nella passio di s. Anastasia. Nel IV cap. la santa, scrivendo a Crisogono, dà alcuni particolari sulla sua famiglia. Riferisce di essere nata da padre pagano e da Fausta, donna molto pia che la educò fin dall'infanzia ai precetti evangelici. Dato però che il testo della narrazione non presenta alcuna validità storica, si ritiene che questo nome non sia altro che un'invenzione dell'anonimo biografo. D'altra parte nessun martirologio antico, né medievale, fa menzione di una Fausta madre di s. Anastasia. Fu il Baronio che estrasse dalla citata passio il nome e lo inserì nel Martirologio Romano al 19 dicembre con l'arbitraria qualifica di martire.

Gregênzio de Tafar, Santo


La sua vita è difficile da ricostruire sulla fede dei testi che pretendono di raccontarla. Agapios Landos e Doukakis lo fanno nascere a Milano, men­tre la Vita pubblicata da A. Vasiliev dice che nacque a Bliarès « sulla frontiera degli Avari », e l'editore pensa che si tratti di Lipljan, anticamente Ulpiana nella Mesia. Questa identifi­cazione sembra più probabile di quella di Milano. Ecco il riassunto dell'attività del santo. Sotto l'im­peratore Giustino, Elesbaan, re di Etiopia, chiese al patriarca di Alessandria un arcivescovo per suc­cedere a quello che era morto e Proterio inviò Gregenzio Dopo aver operato in Etiopia, questi passò nel­l'Arabia Felice presso gli Imiariti (gli Omenti dei Bizantini) e vi converti numerosi giudei, ma fu com­battuto da alcuni di loro. Ebbe controversie col cele­bre rabbino Herban e mori nel paese.
Questa esposizione dei fatti rivela delle lacune: per essere inviato da Alessandria, bisognava che Gregenzio si fosse fissato prima in Egitto, cosa che non dicono i testi. Non mancano, inoltre, gli anacroni­smi: poiché la missione ebbe luogo sotto Giustino (518 o 519), il patriarca di Alessandria non poteva essere Proterio, morto nel 457. È probabile, infine, che la missione nell'Arabia Felice si svolgesse solo al tempo di Giustiniano, nell'epoca in cui gli Etiopi erano padroni del paese. Quanto alle « Leggi degli Omeriti » e al « Dialogo con il rabbino Herban », pure attribuito a Green , si tratta di centoni di brani presi da altri racconti. La Chiesa bizantina ha iscritto Gregenzio nel suo Sinassario al 19 dicembre

Renato de Dubroux, Santo

R

ené Dubroux nacque il 28 novembre 1914 a Haroué, nella diocesi di Nancy in Francia. L’8 gennaio 1939 venne ordinato sacerdote per la diocesi di Saint-Dié e nominato vicario della parrocchia di San Pietro Fourier a Chantraine. Nel 1940, durante l’attacco dei tedeschi, fece da infermiere militare al fronte, mettendosi in luce per il suo coraggio.
Il 30 ottobre 1943 fu ammesso nella Società delle Missioni Estere di Parigi e fu presto destinato alla missione di Thakhek, nel Laos. Non poté tuttavia raggiungerla prima di due anni, in qualità di cappellano militare nell’allora Indovina.
Nella stazione missionaria di Namdek, dal 1948 in poi, sviluppò la vita cristiana dei suoi fedeli tramite le sue istruzioni catechistiche e amministrando i sacramenti dell’Eucaristia e della Confessione. Sul piano materiale, invece, fece il possibile per migliorare la loro sorte, ad esempio incoraggiandoli a sfruttare le risorse della foresta, come il legname.
Nel 1957 venne incaricato del distretto di Nonghkene, vicino Pakse; un luogo pericoloso, a diretto contatto con la nascente guerriglia comunista. Di lì a poco subì parecchie minacce: i ribelli volevano dimostrare che lui era un ostacolo alla loro volontà di liberare il Paese. Due anni dopo, nonostante ciò, i missionari ricevettero l’ordine dalla Santa Sede di restare al proprio posto, a meno che non fossero anziani o malati.
Nella tarda serata del 19 dicembre 1959, padre Dubroux si trovava a conversare con i suoi catechisti nella sacrestia della piccola cappella di Palay, che fungeva anche da alloggio per lui. Tradito da uno di essi, subì gli spari dei guerriglieri e fu ferito a morte.
Dato che il suo ricordo è rimasto molto vivo tra i suoi parrocchiani, è stato inserito in un elenco di quindici tra sacerdoti, diocesani e missionari, e laici, uccisi tra Laos e Vietnam negli anni 1954-1970 e capeggiati dal sacerdote laotiano Joseph Thao Tiên. La fase diocesana del loro processo di beatificazione, ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 18 gennaio 2008, si è svolta a Nantes (di cui era originario il suo confratello padre Jean-Baptiste Malo) dal 10 giugno 2008 al 27 febbraio 2010, supportata da una commissione storica.
A partire dalla fase romana, ovvero dal 13 ottobre 2012, la Congregazione delle Cause dei Santi ha concesso che la loro “Positio super martyrio”, consegnata nel 2014, venisse coordinata, poi studiata, congiuntamente a quella di padre Mario Borzaga, degli Oblati Missionari di Maria Immacolata, e del catechista Paul Thoj Xyooj (la cui fase diocesana si era svolta a Trento).
Il 27 novembre 2014 la riunione dei consultori teologi si è quindi pronunciata favorevolmente circa il martirio di tutti e diciassette. Questo parere positivo è stato confermato il 2 giugno 2015 dal congresso dei cardinali e vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi, ma solo per Joseph Thao Tiên e i suoi quattordici compagni: padre Borzaga e il catechista, infatti, avevano già ottenuto la promulgazione del decreto sul martirio il 5 maggio 2015. Esattamente un mese dopo, il 5 giugno, papa Francesco autorizzava anche quello per gli altri quindici.
La beatificazione congiunta dei diciassette martiri, dopo accaniti dibattiti, è stata infine fissata a domenica 11 dicembre 2016 a Vientiane, nel Laos. A presiederla, come inviato del Santo Padre, il cardinal Orlando Quevedo, arcivescovo di Cotabato nelle Filippine e Missionario Oblato di Maria Immacolata.


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







NATAL DE 2017


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com




ANTÓNIO FONSECA

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