segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Nº 4034 - SÉRIE DE 2019 - (330) - SANTOS DE CADA DIA - 26 EE NOVEMBRO DE 2019 - Nº 019 DO 13º ANO

Caros Amigos




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Desejo que o resto deste Ano de 2019 ainda traga tudo de bom para toda a Humanidade.

As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue



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Nº   4   0   3   4


SÉRIE DE 2019 - (Nº  3 3 0)


26 DE NOVEMBRO DE 2019

SANTOS DE CADA DIA 


(Nº   0  1  9)

1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA




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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar e Comemorar os Santos e Beatos de cada dia (ao longo dos tempos), 
além de procurar seguir os seus exemplos.

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SILVESTRE GOZZOLINI, Santo


 Perto de Fabriano, nas Marcas - Itália, São SILVESTRE GOZZOLINI abade que, profundamente convencido da vaidade de todas as coisas do mundo diante da sepultura aberta de um amigo pouco antes falecido, se retirou para o ermo, mudando várias vezes de sítio para permanecer mais oculto aos homens e, por fim, num lugar deserto, próximo de Montefano, lançou as bases da Congregação dos Silvestrinos, sob a Regra de São Bento. (1287) 



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


A Santa Igreja encontrara, a fim de estimular os homens para o bem, pelo princípio do século XII, São DOMINGOS e São FRANCISCO
Quer dizer que a velha ordem dos monges beneditinos dormitava? Talvez um pouco.
Mas um animador como São SILVESTRE, nas Marcas, conseguiu galvanizá-la, reconduzindo-a vigorosamente às suas origens. 
SILVESTRE nasceu pelo ano de 1177, em Ósimo (perto de Ancona e de Loreto), filho dum jurista, Ghislério di Jacopo, e de Bianca Ghislieri. O adolescente, bom e bem dotado, foi mandado para as escolas de Bolonha e de Pavia, onde poderia tornar-se émulo do pai. Lá contraiu amizade com o futuro bispo de Ancona, Benvenuto Scatiroli, e achando o Direito sem interesse, dedicou-se à Teologia. Bebia, bebia sofregamente nas fontes do Salvador, e mais tarde viria a dessedentar os homens que morriam de sede. 
Mas o pai, muito descontente com esta mudança de estudos, chamou-o para junto de si e reteve-o quase como escravo durante dez anos. Debaixo do alqueire, porém, a doce luz não se apagou. O clero local chegou a tomar SILVESTRE ao seu serviço; veio a ser padre e cónego, sempre devorado pelo zelo. A ciência do antigo estudante tornava a sua palavra atractiva e vitoriosa. Conta-se que, vindo ao cemitério por ocasião de um enterro, viu na cova o cadáver de um parente que fora belo e admirado (1217 -?). Este espectáculo tê-lo-ia comovido profundamente; saiu de noite da sua residência e, com  a ajuda de um amigo, chegou á mata assustadora da Rossa, não longe de Val di Castro, onde tinha morrido São ROMUALDO, pai dos Camaldulenses, dois séculos antes.
Veio ter com ele um discipulo. Depressa foi perturbada a solidão  de SILVESTRE em Grotta Fúcile por numerosos peregrinos, mesmo por companheiros. O Santo transferiu-se para um local ainda menos hospitaleiro, para Monte Fano, não longe de Fabriano, nas Marcas. Numa nova gruta viveu algum tempo, somente com a companhia dum lobo. Mas os seus companheiros vieram ter com ele. Em 1231, erigiu um mosteirozinho cuja população aumentou muito depressa. Como São BENTO em Subiaco, SILVESTRE fundou doze mosteiros, entre 1211 e 1267, que dizem ter albergado 433 monges. 
Monte Fano estava dedicado à Rainha do Céu e a São BENTO. INOCÊNCIO IV aprovou esta nova congregação beneditina em 1247. Eremitismo, cenobitismo rústico e pobre, dando boa parte ao trabalho manual: tinha-se voltado ao grande modelo, a São BENTO DE SUBIACO e de MONTE CASSINO. Ideal austero, capaz de rivalizar com o dos religiosos mendicantes, o qual encontrou autêntico êxito.
SILVESTRE morreu em Monte Fano, na noite de 26 de Novembro de 1267. Quase imediatamente autorizou o papa CLEMENTE IV o primeiro processo diocesano. O culto desenvolvei-se nas Marcas desde o século XIII. Em 1890, estendeu-o LEÃO XIII à Igreja inteira; já em 1617, PAULO V consagrara ao santo uma carta elogiosa. Desde 1301 que se falava da «Ordem de São SILVESTRE» . Em 1233 fundou-se o primeiro mosteiro de monjas Silvestrinas. Os silvestrinos têm missões no Ceilão, na América do Norte e na Austrália.




LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO (Paulo Jerónimo), Santo




Em Roma, no convento de São Boaventura, no Palatino, São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO (Paulo Jerónimo) presbitero da Ordem dos Frades Menores que, cheio de zelo pelas almas, passou quase toda a sua vida na pregação, na publicação de livros de piedade e em mais de trezentas missões pregadas em Roma, na ilha da Córsega e por toda a Itália Setentrional. (1751)


Do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O., de Braga:


PIO XI pela  Carta Apostólica que principia Romani Pontifices, com data de 17 de Março de 1923, constitui São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO Patrono dos Sacerdotes que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas
O Grande Missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO nasceu em Porto Maurício, cidadezinha na fronteira da Ligúria, a 20 de Dezembro de 1676.
Desde criança revelou grande piedade e filial devoção à Santíssima Virgem. Estudou em Roma soba a direcção de um tio, Agostinho Casanova. E enquanto a vivacidade do seu espírito e os rápidos progressos literários faziam dele o aluno mais distinto do Colégio Romano da Companhia de Jesus, pela inocência dos costumes e sólida virtude, LEONARDO conquistava a simpatia e alta consideração dos superiores, que nele viam outro angélico LUÍS GONZAGA.
Tendo-se alistado, ainda jovem, entre os confrades do Oratório do Padre Caravita, consagrou todas as forças a catequizar os pobres e chamar à Igreja o povo para ouvir a palavra evangélica, levando, ao mesmo tempo, vida exemplaríssima e austera. Eram os prelúdios da sua prodigiosa vida missionária.
A caridade, a virtude e os exemplos de Cristo fascinavam-no, orientavam a sua vida; e para mais facilmente poder conseguir o seu total de perfeição, ingressou na Ordem Franciscana. No momento em que entrava na Igreja do convento de São Boaventura, em Roma, no coro os frades entoavam os versos de Completas - «Converte-nos, Deus salutaris noster - converte-nos a ti, ó Deus, salvação nossa». Estas palavras foram-lhe direitas ao coração, e radiante, fora de si, o jovem PAULO JERÓNIMO (era o seu nome de baptismo) exclamou: «Será aqui o lugar do meu repouso» E foi. 
São FRANCISCO era a imagem viva do seu ideal, a encarnação das virtudes evangélicas, que o seduziam. Imitá-lo era seguir à risca o seu programa, caminhar direito à perfeição
No vergel franciscano, como outrora no Colégio Romano, LEONARDO foi o modelo de seus irmãos e condiscípulos, aos quais dizia muitas vezes: «Se agora, enquanto somos jovens, nos desleixamos nas coisas pequenas, e as negligenciarmos  de propósito deliberado, quando formos mais avançados em idade e tivermos mais liberdade, permitir-nos-emos então transgredir pontos mais importantes». Era o desejo ardente de perfeição que o devorava.
Aspirava ardentemente ao martirio, derramar o sangue por Jesus Cristo; e não lhe sendo concedido este favor extraordinário, exclamava muitas vezes, amargurado, no decurso da sua longa vida: «Não fui julgado digno de derramar o meu sangue por Jesus Cristo». Este pensamento martirizava-o, era aguilhão que não lhe dava tréguas no meio das suas fadigas apostólicas. É que em vez de um dia apenas de martirio, Nosso Senhor tinha-lhe reservado anos de trabalhos, austeridades e sacrifícios, martirio porventura mais difícil, ainda que em aparência, menos glorioso.
Ordenou-se de presbitero; e após breve prazo, em que leccionou filosofia no Convento de São Boaventura, caiu doente, com sintomas de tuberculose. E não obstante os cuidados da medicina, o mal aumentava sempre, até que, ao fim de alguns dias assim passados, o jovem sacerdote, convencido da inutilidade dos recursos humanos, implorou o auxílio da Santíssima Virgem, prometendo-lhe consagrar toda a sua vida à conversão dos pecadores, se Ela lhe restituísse a saúde. A cura milagrosa operou-se. E, fiel à sua promessa, LEONARDO entregou-se totalmente ao ministério apostólico, que jamais abandonou até ao fim da sua vida. Extraordinária, prodigiosa, sobre humana  até, foi a sua acção missionária. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava as suas pregações, que o célebre orador BAPHERINI, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por CLEMENTE XII a ouvir os sermões de LEONARDO para depois o informar  a este respeito, se desempenhou da sua missão, dizendo «que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito dos seus discursos  era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas».  Era digno sucessor de Santo ANTÓNIO DE LISBOA, de São BERNARDINO DE SENA e de São JOÃO CAPISTRANO.
A Toscana, a principio, e depois a Córsega, Roma e toda a Itália  formam o campo de acção do prodigioso missionário. Por toda a parte onde missionava, extinguiu ódios, reconciliava facções, convertia os pecadores mais endurecidos, afervorava os indiferentes, e a todos prodigalizava o bálsamo duma consciência  pura e tranquila. O próprio Pontífice BENTO XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma em 1749, a fim de preparar os fieis para o Ano Santo. Pregou durante quinze dias na praça Navona, assistindo o sacro Colégio a todas as pregações. Para a sua oratória, inspirou-se muito no PADRE ANTÓNIO VIEIRA.
Cosme III, duque da Toscana, conhecendo o bem extraordinário  que faziam em Roma os Observantes Reformados, desejou que a acção benéfica destes religiosos se estendesse também aos seus Estados, e para isso pôs à sua disposição o convento franciscano do Monte della Croci, nos subúrbios de Florença, onde São LEONARDO se recolhia muitas vezes para fazer o seu retiro espiritual e descansar das suas fadigas  apostólicas. «Vamos, costumava dizer a seus companheiros de missão, fazer o nosso noviciado para o paraíso; até aqui tenho dado missões aos outros, agora vou dar uma a FREI LEONARDO».
Era predilecta do santo missionário a devoção ao nome de Jesus, e «o que o temor do inferno e do juízo não pôde conseguir, dizia muitas vezes, alcanço-o sempre com o sermão de Maria, nossa divina Mãe». Consagrou devoção particular  à Conceição Imaculada de Maria, desejando ardentemente ver esta crença definida  em dogma pela Igreja.
Em muitas cidades de Itália introduzia a Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento, e foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-Sacra, que erigiu no Coliseu, em Roma, e em todas as igrejas onde missionou.
Finalmente, após longo ministério de paz e caridade, adormeceu tranquilo no sono dos justos, a 26 de Novembro de 1751, no convento de São BOAVENTURA, em Roma, onde, 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São FRANCISCO.
Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta colecção de escritos, publicados a principio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa acção missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. estes escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.




JOÃO BERCHMAN, Santo


 Este Santo nasceu em Diest, cidade do Brabante, na Bélgica, a 13 de Março de 1599, primogénito dos 5 filhos que tiveram João Carlos Berchmans e Isabel Van den Hove. O pai tinha-se dedicado na juventude ao cultivo das letras; mas a falta de recursos obrigou-o a deixar os estudos  e entregar-se ao ofício de sapateiro e curtidor de peles. Na sua pobreza, tinha o lar BERCHMANS-VAN DEN HOVE o melhor e mais apreciado tesouro: a virtude cristã que se reflectia esplendorosa em todas as acções da vida.
O jovem matrimónio bendizia ao Senhor pelas belas qualidades que despontavam no primogénito. A sua piedade infantil e cheia de graça  encantava todos os que o viam ajoelhado diante duma imagem da Virgem Maria, com as mãozinhas juntas ou passando as contas do rosário. Logo que teve idade para aprender as primeiras letras, confiaram-no os pais a um bom professor de Diest e, anos mais tarde, em vista do aproveitamento, passaram-no para o colégio dirigido pelo douto e activo mestre Valério van Stiphout.
Um dia em que JOÃO tinha conseguido magnifico triunfo literário, o pai perguntou-lhe: 
«Que te posso dar em prémio do teu bom comportamento e aplicação?» - «Bem o sabes, papá; desejo vestir-me de clérigo e entrar no internato de Nossa Senhora». JOÃO CARLOS embora preocupado com as suas dificuldades económicas, não se atreveu a negar ao filho tão santa petição e dizendo «Deus me ajudará» colocou-o nas mãos do piedoso sacerdote PEDRO EMMERICK, director do internato. O nosso santo, ao ver-se vestido com o hábito clerical e sobretudo ao aproximar-se a primeira vez a receber Jesus Hóstia, renovou nos seus desejos de preparar-se com vida fervorosa para o sacerdócio, pelo qual suspirava dia e noite. Durante esta época, não tinha limites o seu afecto para com a Rainha do Céu. À sua Mãe Celestial consagrara com voto a açucena da virginal pureza, e mais tarde viria a assinar com o próprio sangue o voto de defender a Imaculada Conceição de Maria.
Três anos esteve no internato de Nossa Senhora, mas nos fins de 1612, a indigência da família agravou-se tanto que JOÃO CARLOS viu-se obrigado a mandar interromper os estudos ao primogénito. Era o momento da prova. Deus Nosso Senhor colocava JOÃO em circunstâncias difíceis  para se aquilatar a sua virtude.
Quando o nosso jovem veio a saber da determinação do pai, rompeu em amargo pranto. Contava já treze anos e compreendeu perfeitamente o problema. Ele não podia ser um fardo para a família, mas também não devia renunciar facilmente aos estudos sem os quais lhe seria impossível chegar ao sacerdócio. E num arranque generoso, decidiu-s por uma solução tão eficaz como heróica: servir de criado a algum sacerdote e assim, ao mesmo tempo que ajudaria economicamente os pais, frequentaria como externo o seminário.
Primeiro empregou-se em casa do deão de Diest; mas pouco depois passou para a do chantre da catedral de Malines, o cónego Frouymont. O seu novo género de vida não era nada fácil. Os serviços que devia ao cónego ocupavam-lhe as horas que as aulas lhe deixavam livres, e alguns dias até o impediam de ir ao seminário. Nessas circunstâncias, aproveitava com rara habilidade todos os momentos que podia para dedicar-se ao estudo. Se acompanhava o seu senhor a alguma visita, levava consigo o livro e, enquanto o cónego  despachava os seus assuntos, estudava ele quanto podia. Nas noites procurava compensar-se do tempo de estudo não conseguido durante o dia. Sentado na cama, passava longas horas estudando, à mortiça luz duma candeia, e evitando qualquer movimento para não despertar o companheiro do quarto. Mais de uma vez o novo dia o surpreendeu com os livros, e então, depois de alcançar novas energias com a oração, apresentava-se contente a receber as incumbências para a jornada. Poucos aspirantes ao sacerdócio terão mostrado vontade tão eficaz na consecução do ideal.
A prova estava vencida. E o Senhor, satisfeito com a fidelidade heróica do servo, pôs o complemento ás suas graças, acrescentou à vocação sacerdotal a vocação religiosa. O instrumento que utilizou foi o colégio que, em 1615, fundaram em Malines os jesuítas. O contacto com os seus novos professores e, sobretudo, o conhecimento da vida do então beato LUÍS GONZAGA, decidiram o seu futuro. requereu-se toda a energia  da sua vontade para triunfar da resistência dos pais, mas por fim, a 24 de Setembro, festa da Nossa Senhora das Mercês, JOÃO BERCHMANS entrava no noviciado da Companhia de Jesus em Malines. A sua fisionomia espiritual nesta época descreveu-a o Padre BAUTERS, seu exemplar mestre de noviços:
 «Logo que entrou na Companhia de Jesus, mostrou-se exemplar de perfeição religiosa... A sua inocência, a sua modéstia, a admirável compostura dos seus modos, a prontidão da sua obediência e a sua contínua união com Deus tinham-no feito semelhante aos anjos».
A 25 de Setembro de 1618 fez os votos religiosos e um mês mais tarde empunhou o bordão de peregrino e encaminhou-se com outro religioso para a Cidade Eterna, aonde o enviavam os Superiores para estudar filosofia no Colégio Romano.
Muito cedo notaram os antigos companheiros de LUÍS que o herdeiro de GONZAGA tinha aparecido, mas desta vez menos austero e mais afável, porque esta foi a auréola de santidade de BERCHMANS: a afabilidade e a alegria. O nervo da sua ascética consistiu numa assombrosa fidelidade às suas obrigações. Soube converter o comum em extraordinário e o vulgar em heróico, com base num constante esforço interior. Por este leito humilde da vida comum transfigurada, deslizava a corrente  da sua vida mística, adornada com todos estes dons extraordinários que admiramos noutros santos. Os processos falam-nos dos êxtases e BERCHMANS. Em mais de um momento, conheceu por divina revelação os pensamentos alheios e predisse quando morreria e as terríveis tentações que sofreria na última hora.
O cuidado que JOÃO punha na virtude não foi obstáculo para o êxito dos estudos. Assim sucedeu, que ao terminar o curso filosófico, foi encarregado de defender em público uma série de questões sobre toda a filosofia. O êxito foi tão brilhante  que o padre Prefeito dos estudos classificou BERCHMANS como o melhor talento  do colégio.
Mas as fagueiras esperanças, fundadas na virtude e no engenho do jovem jesuíta, desvaneceram-se rapidamente. Uma progressiva inflamação  pulmonar cortou a árvore em flor. BERCHMANS recebeu com indizível alegria a notícia da gravidade do seu estado. Pediu perdão a todos pelas suas faltas, fez solene profissão e de fé católica e recebeu o santo Viático com tal devoção que parecia já trasladado para o Céu.
Na sexta-feira, 13 de Agosto de 1621, às oito e meia da manhã, quando os alunos se dirigiam para as aulas, a campainha do Colégio Romano anunciava que o Anjo de Deus acabava de adormecer placidamente no Senhor, tendo entre as mãos as Regras da Companhia de Jesus, o Rosário de Maria e o adorável Crucifixo. Contava 22 anos e cinco meses.
Foi canonizado em 1888. Algumas das suas máximas 
«Fazer as coisas comuns de maneira não comum»; 
«A minha maior penitência é a vida comum»; 
«Antes rebentar  do que omitir a observância da menor das minhas regras». 
E no leito da morte: 
«Como resplandece o meu Crucifixo, isto é, o «meu» crucifixo participa da glória do «Crucifixo» Jesus,  a minha situação está inserida na sua».




TIAGO ALBERIONE, Beato

Em Roma, o Beato TIAGO ALBERIONE presbitero que, intensamente solícito pela evangelização, se dedicou com toda a sua energia a pôr ao serviço da sociedade humana os instrumentos da comunicação social e para isso fundou a Congregação da Pia Sociedade de São Paulo Apóstolo. (1971)

Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O de Braga:

TIAGO ALBERIONE nasce a 4 de Abril de 1884, em São Lourenço de Fossano - Cúneo - Itália. Provém de uma família de camponeses, sendo o quinto de sete filhos.
Em 1896, entra para o Seminário de Bra, diocese de Turim. Em 1900 é convidado a deixar o Seminário  e nesse mesmo ano entra no Seminário de Alba. Na Vigília da oração do dia 31 de Dezembro desse ano, sentiu-se intimamente chamado a fazer alguma coisa pelas pessoas do novo século.
É ordenado sacerdote, no dia 29 de Junho de 1907. Em Outubro de 1908, é-lhe confiada a missão de director espiritual dos jovens seminaristas. Em 1913 dirige o boletim diocesano Gazeta de Alba. TIAGO considera esta nomeação um sinal da Divina Providência que o encaminha para a missão especifica nos meios de comunicação.
Em Agosto de 1914 dá início à Sociedade São Paulo, Padres e Irmãs Paulistas e em 1915 inicia o Instituto Missionário Filhas de São Paulo ou irmãs Paulinas. Em 1922 elege a irmã TECLA MERLO como primeira Superiora Geral da Congregação nascente. Os dois Institutos nascem com o mesmo objectivo: evangelizar por meio dos meios de comunicação.
Em 1924, fundou as Pias Discípulas do Divino Mestre que teriam por carisma dedicar-se à oração eucarística, ao apostolado sacerdotal e litúrgico. Em 1938 dá vida a uma Congregação feminina, as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou Pastorinhas, cujo objectivo seria colocarem-se ao serviço das comunidades locais, em colaboração com os párocos. 
Em 1931 envia os primeiros Paulistas a fundar a Sociedade São Paulo fora de Itália e nesse mesmo ano chegam ao Brasil as primeiras Filhas de São Paulo. Para Portugal vêm em 1950. Hoje em dia estão presentes nas principais cidades de 50 nações, com 257 comunidades e cerca de 2583 irmãs professas.
No dia 14 de Agosto de 1957, realiza-se o primeiro Capitulo Geral da Sociedade São Paulo, no qual o Padre TIAGO é confirmado como Superior Geral.
Em 1959, TIAGO ALBERIONE funda o instituto Rainha dos Apóstolos ou Irmãs Apostolinhas, cuja missão seria, sobretudo, a de ajudar as pessoas jovens a descobrirem e a viverem a sua vocação humano-cristã e as várias possibilidades de compromisso de vida na Igreja, empenhando-se de modo particular na oração e no zelo pelas vocações sacerdotais e vida consagrada.
Além destas cinco Congregações religiosas, TIAGO ALBERIONE deu vida também a outros quatro Institutos, agregados à Sociedade São Paulo: Instituto Jesus Sacerdote; Instituto São Gabriel Arcanjo; Instituto Nossa Senhora da Anunciação; Instituto Sagrada Família, e ainda União dos Cooperadores Paulistas.
Este Grupo de Congregações religiosas e Institutos agregados formam a Familia Paulina, unida pela mesma espiritualidade de Jesus, Mestre, Pastor, Caminho, Verdade e Vida, de Maria, Rainha dos Apóstolos e de São Paulo apóstolo, e cujas fontes são a Palavra de Deus e a Eucaristia.
Após uma vida de profunda contemplação, de intensa actividade apostólica, de contínuas viagens pelos cinco continentes, de constante dedicação à Igreja, TIAGO ALBERIONE morre em Roma, no dia 26 de Novembro de 1971, com 87 anos de idade, depois de ter recebido a visita privada do papa. As suas últimas palavras, deixadas como testemunho espiritual são um convite à esperança: 
«Morro... rezo por todos. Paraíso».
A Igreja reconheceu as suas virtudes e no dia 23 de Junho de 1996 declarou-o Venerável. A 20 de Dezembro de 2002 foi feita a proclamação oficial do decreto da sua beatificação, sendo beatificado a 27 de Abril do ano 2003.
Assim  se expressou PAULO VI a respeito de TIAGO ALBERIONE, a 26 de Junho de 1971, aquando duma audiência do papa aos participantes no segundo Capítulo Geral
«Ei-lo humilde, silencioso, incansável, recolhido nos seus pensamentos, que passam da oração à obra, sempre atento a perscrutar os sinais dos tempos. O nosso Padre ALBERIONE deu á Igreja novos instrumentos para que esa se possa expressar melhor, n vos meios para dar vigor e vastidão ao seu apostolado».


Sirício, Santo

Em Roma, no cemitério de Priscila, junto à Via Salária Nova, São SIRÍCIO papa, que Santo AMBRÓSIO louva como verdadeiro mestre, porque, tomando sobre si a responsabilidade de todos os bispos, os instruiu com os ensinamentos dos Santos Padres e os confirmou com a sua autoridade apostólica, (399)


Alípio, Santo



Em Adrianópolis, na Paflagónia, hoje Turquia, santo ALÍPIO diácono e estilista, que morreu quase centenário (610)


Conrado, Santo


Em Konstanz na Suábia hoje Alemanha, São CONRADO bispo, óptimo pastor da sua grei, que distribuiu generosamente os seus bens em favor da Igreja e dos pobres. (975)

Nicão, Santo


Em Lacedemónia, no Peloponeso, Grécia, São NICÃO, monge que, depois de uma vida cenobítica e eremítica na província da Ásia, trabalhou com  zelo evangélico para restaurar a vida cristã na ilha de Creta, recém-liberta do jogo dos Sarracenos, depois partiu para a Grécia a pregar a penitência, até que faleceu no mosteiro de esparta, por ele construído (998)



Belino, Santo


Na floresta próximo de Fratta - Rovigo, hoje no Véneto - Itália, a paixão de São BELINO bispo de Pádua e mártir, insigne defensor da Igreja que cruelmente espancado por sicários, morreu em consequência das lesões recebidas. (1147)

Pôncio de Faucingy, Beato


No mosteiro dos Cónegos Regrantes de Sixi, na Savóia - França, o beato PÔNCIO DE FAUCIGNY que foi abade de Abondance e, renunciando ao cargo, quis morrer como simples religioso (1178)


Delfina, Beata

Em Apt, na Provença - França, a beata DELFINA esposa de Santo ELEÁZAR DE SABRAN, com o qual fez voto de guardar castidade e, depois da morte do seu esposo, viveu em pobreza e dedicada à oração. (1360)



Hugo Taylor e Marmaduco Bowes, Beatos


Em York, Inglaterra, os beatos mártires HUGO TAYLOR presbitero e MARMADUCO BOWES o primeiro, ainda jovem por ser sacerdote, e o segundo, já ancião, por tê-lo ajudado , foram ambos condenados ao suplício do patíbulo no reinado de Isabel I, (1585)



Humilde (Lucas António) Pirozzo, Santo

Em Bisignano, na Calábria - Itália, Santo HUMILDE (Lucas António) (PIROZZO) religioso da Ordem dos Frades Menores, célebre pelo seu dom de profecia e frequentes êxtases. (1635)



Tomás Dinh Viet Du e Domingos Hguyen Van (Doan) Xuyên, Beatos

Em Nam Dinh - Tonquim hoje Vietname, os santos TOMÁS DINH VIET DU e DOMINGOS HGUYEN VAN (Doan) XUYÊN presbíteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que foram degolados ao mesmo tempo, por ordem do imperador Minh Mang. (1859)


Caetana Stérni, Beata

Em  Bassano, próximo de Vicenza - Itália, a Beata CAETANA STÉRNI religiosa que, tendo ficado viúva ainda jovem, se dedicou totalmente ao serviço dos pobres e fundou a Congregação das Irmãs da Vontade Divina, destina da à assistência dos pobres e dos enfermos. (1889)




...  e, A i n d a ...


António Torino, Beato



Missionario in Argentina, il Beato Antonio Torino, instancabilmente si prodigò per far conoscere a quei popoli la parola di Cristo e portarli, alla fede cattolica. Preso poi dagli indigeni venne appeso ad un albero e tagliato a pezzi accolse con gloria la corona del martirio a lode del Signore e aggiunse così un altro martire all'Ordine Mercedario.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.

Eugénio de Firenza, Santo



Tanto nella Vita di s. Zenobio, vescovo di Firenze al principio del sec. V, che in quella di Eugenio, quest'ultimo è presentato come diacono dello stesso s. Zenobio, mentre s. Crescenzio è presentato come suo suddiacono. Più tardi anche Eugenio entrò nell'elenco dei vescovi fiorentini. Ma si tratta di documenti tardivi, compilati non prima del sec. XI, non degni di fede.
Secondo la leggenda, Eugenio, di origine fiorentina, fu educato da s. Ambrogio, il quale lo ordinò diacono. Quando il santo Dottore si recò a Firenze, lo condusse con sé, affidandolo poi a s. Zenobio. Dopo aver operato alcuni miracoli, sarebbe morto assistito da Ambrogio, da Zenobio e da Crescenzio. La festa ricorre il 17 novembre.
E' rappresentato con la dalmatica di diacono, alla stessa stregua di s. Stefano. Giovanni dal Ponte (sec. XV) lo dipinse insieme con s. Benedetto, in un trittico della chiesa di Rosano (Pontassieve).

Pietro Nolasco, Beato



Chiamato il Trentino, il Beato Pietro Nolasco era originario, come si può intuire dal nome, della città di Trento. Spinto da forte fede verso Cristo, in età molto giovane, lasciò l'Italia per visitare la Terra Santa e passare poi ai grandi santuari spagnoli di Compostella, Saragozza ed arrivare infine a Tarragona. Qui ospite dei padri mercedari nel convento di Sant'Antonio Abate, chiese di poter entrare nell'Ordine come frate laico. Condusse una vita di rigida purezza nella preghiera e contemplazione e con il dono della profezia si elevò al più alto grado di santità. All'età di 33 anni per una malattia mortale, in quello stesso convento di Tarragona, spirò dolcemente nel bacio del Signore il 17 novembre 1606 ed il suo trapasso fu onorato da numerosi miracoli.
L'Ordine lo festeggia il 17 novembre.

Salomea de Cracóvia, Beata



Salomea nacque verso il 1211 da Leszek il Buono, principe di Cracovia. E’ purtroppo assai difficile datare i primi eventi della sua vita, in quanto le fonti sul suo conto differiscono assai considerevolmente.
Pare comunque certo che all’età di soli tre anni venne affidata al vescovo di Cracovia, il Beato Vincenzo Kadlubek, affinché la conducesse alla corte del sovrano ungherese Andrea II. Leszek aveva infatti organizzato il matrimonio tra Salomea e Kálmán (nome solitamente italianizzato come Colomanno), figlio di Andrea, che a quel tempo aveva solamente sei anni. I matrimoni concordati di questo genere non erano insoliti a quel tempo e la ragazza spesso sin da piccola viveva a corte del futuro suocero.
I due bambini furono incoronati e “governarono” Halicz per circa tre anni, finché la città non fu occupata da un principe della Rutenia, Mstislav, che li imprigionò. Durante la prigionia, Salomea, che aveva circa nove anni, pronunciò con il suo fidanzato un voto congiunto di castità.
Quando gli ungheresi riconquistarono Halicz i due furono liberati ed infine fu celebrato solennemente il matrimonio. Pare che dopo la cerimonia Salomea abbia iniziato a condurre una vita ascetica, divenendo terziaria francescana ed impegnandosi affinché la corte diventasse un modello di vita cristiana.
Kálmán governò la Dalmazia e la Slovenia sino alla sua morte, avvenuta nel 1241 combattendo contro i Tartari. Per circa un anno la vedova rimase a corte intenta a compiere opere buone, ma nel 1242 preferì far ritorno in patria. Divenne così generosa benefattrice dei frati minori e, con il sostegno del fratello Boleslao, intraprese nel 1245 la fondazione di un nuovo convento di Clarisse Povere presso Sandomierz. Salomea indosso poi ella stessa l’abito francescano e divenne anche badessa del monastero. Nella vita comune con le consorelle diede eccellenti esempi di umiltà e di obbedienza. Morì il 17 novembre 1268 e le sue spoglie mortali furono poi traslate nella chiesa francescana di Cracovia. Papa Clemente X nel 1672 ne approvò il culto quale beata ed il Martirologium Romanum la commemora ancora oggi nell’anniversario della nascita al cielo. 

Sisto Locatelli, Beato




Sisto Locatelli nacque a Rivarolo Mantovano nel 1463. Preso l’abito francescano tra i Minori Osservanti, fondò il convento di Isola della Scala e riaprì quello di San Martino dall’Argine. Istituì inoltre alcuni Monti di Pietà: a Rivarolo Mantovano, a Cividale del Friuli e a Camposanpiero. Predicò nel Triveneto, nelle Marche e in Calabria, fu studioso del dogma della Immacolata Concezione. Come fece il B. Bernardino da Feltre, il 25 marzo 1512, fondando il Monte di Rivarolo, durante un quaresimale insistette sull'immoralità dell'usura che riduceva in miseria parte della popolazione. Venne redatto uno statuto che fu presentato ad un notaio. Il capitale necessario venne raccolto grazie alla beneficenza degli abitanti del luogo e ai capitali di due opere pie preesistenti: il Consorzio e la confraternita del SS. Sacramento. Il Monte di pietà di Rivarolo aveva una sezione “frumentaria”. Fra Sisto morì a Mantova il 17 novembre 1533 nel convento di san Francesco di cui era guardiano.  Sebbene il suo culto non sia stato confermato ufficialmente, la sua città natale lo elesse “patrono”, dedicandogli in parrocchia un quadro di Marc’Antonio Ghislina che lo rappresenta mentre offre alla Vergine il borgo di Rivarolo.







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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  










Ponte da Arrábida



vista da Ribeira


PORTO


ANTÓNIO FONSECA

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