sábado, 18 de maio de 2019

Nº 3 8 4 2 - Série de 2019 - (138) - SANTOS DE CADA DIA - 18 DE MAIO DE 2019 - Nº 192 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 4 2


Série - 2019 - (nº 1  3  8)


18 de MAIO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 9 2

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.





JOÃO I, Santo
Papa



São JOÃO I, papa e mártir que, enviado pelo rei ariano Teodorico ao imperador Justino de Constantinopla, foi o primeiro Pontífice Romano a celebrar o sacrifício pascal naquela Igreja; no regresso de Constantinopla, foi recebido indignamente pelo mesmo Teodorico e metido no cárcere, morrendo em Ravena, na Emília-Romanha, como vítima de Cristo Senhor. (526)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

 Provavelmente nasceu em Senas, cidade antiquíssima da Toscana. Chegando à adolescência, deixou Florença para se dirigir a Roma, onde se distinguiu pela ciência e piedade. Vir assim para Roma assemelha-o a São BENTO, seu contemporâneo. Veio a ser cardeal-presbitero e, por morte de Santo HORMÍADES foi eleito para a cátedra de São PEDRO em 523.
O seu pontificado durou pouco mais de dois anos e meio, até 526. Era imperador do Oriente, residindo em Constantinopla, JUSTINO AUGUSTO o católico, e do Ocidente, o rei dos Ostrogodos, Teodorico, o Grande, reinando na Itália.

1º  Actividade administrativa e pastoral.  
JOÃO I mostrou grande zelo por tudo o que dizia respeito à glória de Deus e ao bem da Igreja. terminou o restaurou cemitérios, reparou um basílica e revestiu a Basilica da confissão de São PAULO extra muros. por sua iniciativa, o monge DINIS, O Pequeno, estabeleceu o ciclo do nascimento de Jesus Cristo, ainda em vigor na Igreja. Preparou a obra genial, que viria a ser a de São GREGÓRIO MAGNO: o Canto Gregoriano. Reuniram-se durante o seu pontificado vários concílios provinciais e preparou-se o de Orange, celebrado mais tarde, em 529, o qual pôs fim à controvérsia sobre a graça.

2º A embaixada forçada contra a causa da Igreja. 
O Martírio. 
O conflito entre os Imperadores nomeados caracterizou o pontificado de JOÃO I e levou-o ao martírio. Afrontaram-se, por um lado, o catolicismo com  a heresia, e por outro, a civilização com a barbárie. 
Teodorico, ariano, era acessível ao ascendente da virtude. Pelo menos não perseguia os fiéis, e rodeou-se de ministros bons crentes e de grande mérito; BOÉCIO e CASSIODORO. Mas eis que JUSTINO AUGUSTO a partir de 524, tomou a peito unificar a Igreja e reprimir o arianismo; e talvez pensasse em reinar também em Itália. Daí se originou uma luta político-religiosa de que São JOÃO viria a ser ilustre vítima.
Com um dos seus primeiros decretos contra os arianos, JUSTINO tomou conta das igrejas que estes tinham roubado aos católicos. Teodorico enviou-lhe, furioso, uma carta, em que tomava o papa como cúmplice no assunto. E, supondo que ele tinha grande influência sobre JUSTINO, imaginou enviar o papa à frente duma embaixada para obter duas coisas em Constantinopla: que as igrejas tomadas aos arianos fossem restituídas aos mesmos e que os apóstatas, que tinham passado do arianismo ao catolicismo, fossem autorizados a voltar à religião de Ário. Era missão inaceitável para um Papa. Tanto assim que os documentos e as apreciações não se encontram de acordo sobre a atitude papal. Segundo o cronista contemporâneo, o papa teve uma atitude muito corajosa:
 «Eis-me diante de ti, faz de mim o que quiseres: mas nada te prometo quanto aos reconciliados. A respeito do resto, com a ajuda de Deus, julgo poder satisfazer o que tu desejas». 
E, segundo o monge TEÓFANO tratava-se sobretudo das igrejas e da ameaça do oriente de pôr a Itália a ferro e fogo.
Seja como for, JOÃO teve de aceitar a embaixada, com desolação de numerosos fiéis que julgaram o papa vendido à causa ariana. Teodorico escolheu um séquito para JOÃO e embarcou-os a todos à força, ao que se julgou. Era a primeira vez que um papa saía de Itália. JOÃO I realizou dois milagres nessa altura
O encontro do papa com o Imperador e a estada dele na antiga Bizâncio constituíram triunfo do primado do sucessor de PEDRO. JUSTINO prostrou-se diante do papa e, onde habitava, recebeu-o como se fosse São PEDRO em pessoa. No natal de 525 pôs-se a questão de precedência entre o papa e o patriarca. Este acabou por ceder, uma vez que Roma possuía a sepultura do príncipe dos Apóstolos. O Papa ocupou no coro um lugar superior e celebrou a Missa solene segundo o rito latino. E o Imperador já coroado pelo patriarca, quis sê-lo também pelo Bispo de Roma (Páscoa de 526).Os resultados da embaixada são incertos, já o dissemos. Segundo TEÓFANO JUSTINO cedeu para evitar derramamento de sangue. segundo outro - e parece o mais provável - respeitou-se o facto consumado; assim as abjurações e as igrejas tomadas focaram na posse dos católicos. Teodorico, ou por ter conhecido estas decisões ou por outros motivos, mandou supliciar selvaticamente BOÉCIO e decapitar o sogro dele, SÍMACO; mas CASSIODORO, sendo perfeitamente acomodatício, nada sofreu. Quando voltou JOÃO I à Itália.,Teodorico repreendeu-o de ter aceitado ser recebido em Constantinopla bem demais, o que, a seu juízo, mostrava cumplicidade papal em favor de JUSTINO e repreendeu-o também por ter coroado este mesmo, o que parecia reconhecer-lhe direitos sobre a Itália, e ainda por não ter obtido no oriente em favor dos arianos.
Teodorico gostaria de mandar decapitar publicamente o papa JOÃO mas, não querendo sujeitar-se a que o povo italiano reprovasse tal atitude, lançou-o numa prisão em que a fome e a sede não tardaram em fazê-lo sucumbir gloriosamente, cum gloria, dizem as Actas. Deu-se isto em Ravena, a 18 de maio de 526. Os que faziam parte do seu séquito tiveram a mesma sorte. Mas o Imperador depressa recebeu o castigo dos seus crimes: morreu em Agosto do mesmo ano.
Desde que o povo de Ravena soube da morte do papa JOÃO desfilou diante do cadáver e começou a cortar relíquias do seu vestuário. Quatro anos mais tarde, foi o corpo trasladado para São Pedro do Vaticano.


VENÂNCIO, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:


Segundo o Martirológio Romano, celebra-se hoje em Camerino, Itália, São VENÂNCIO mártir que no tempo do imperador Décio (250-253) e do prefeito Antíoco. Sendo-lhe cortada a cabeça, terminou assim o seu glorioso martírio aos 15 anos, tendo dez companheiros de suplício. As Actas de São VENÂNCIO são inteiramente falsas. É possível que não tenha vivido nem morrido em Camerino, mas as suas relíquias para lá transportadas em 1259, no tempo de ALEXANDRE IV são nesse local objecto de grande veneração. BARÓNIO introduziu o seu nome  no martirológio e CLEMENTE X o ofício no breviário.

GUILHERME DE TOLOSA, Beato




Em Toulouse, junto ao rio Garona, França, o Beato GUILHERME presbitero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. (1369)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:



GUILHERME nasceu por meados do século VIII na França do Norte, filho do conde Thierry e de Alda, irmã de Pepino III; era primo de CARLOS MAGNO. Este, que o tivera ao seu serviço e lhe apreciara as qualidades, nomeou-o conde de Tolosa (Toulouse) e duque da Aquitânia. Esta missão era delicada; o rei tinha destituído o seu predecessor, Chorso que, não conseguindo  que os bascos lhe obedecessem , tinha terminado por ser feito prisioneiro por um dos chefes deles. Mas GUILHERME pacificou o país. Os Sarracenos quiseram retomar Gerona e a região costeira, que os Francos lhes tinham tirado, e avançaram até Narbona, cujos arredores queimaram. GUILHERME batalhou contra eles, foi vencido, mas deteve os invasores. que não puderam sequer manter-se nos territórios que já possuíam. Os Francos não se ficaram com  esta derrota e, em 801 ou 803, entraram em Barcelona, depois duma campanha em que GUILHERME muito se distinguiu.
Foi então que,. alçado ao cume das honras., GUILHERME fundou, em 804, o mosteiro de Gellone. Era amigo de São BENTO DE ANIANE, que tinha tomado por director da sua alma. Veio ter com ele até Gellone, logo que foi aceite a sua demissão por CARLOS MAGNO. Tomou o hábito monástico em Junho de 806, unindo-se aos monges que instalara em Gellone, segundo a regra de Santo AGOSTINHO.
Uma vez feito monge, GUILHERME quis sobretudo apagar-se e pela humildade fazer esquecer o que for ano mundo. Assistia ao ofício como qualquer outro, amassava a cal e, quando lhe chegava a vez, cozinhava. Mortificava-se com jejuns, pedia que o flagelassem e passava noites inteiras em oração no oratório de São Miguel. faleceu em 28 de maio de 812.
Foi venerado logo a seguir à morte. As canções de gesta contribuíram para a sua popularidade, mas o GUILHERME da poesia, diferente do da história, é inferior a este.




TEÓDOTO, TECUSA, FÂNIA, CLÁUDIA, JULIETA, EUFRÁSIA e MATRONA, Santos


Em Ancira, na Galácia hoje Ancara, Turquia, os santos mártires TEÓDOTO e TECUSA, sua tia paterna, ALEXANDRA, CLÁUDIA, FAINA EUFRÁSIA, MATRONA e JULIETA virgens: estas últimas, depois de terem sido constrangidas pelo governador à prostituição, foram imersas numa lagoa com pedras atadas ao pescoço. (303)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:

Em Ancira, Turquia, durante a perseguição de Diocleciano (284-305) viviam um estalajadeiro chamado TEÓDOTO e seis virgens cristãs, todas com mais de 70 anos, chamadas TECUSA, FÂNIA, CLÁUDIA, JULIETA, EUFRÁSIA e MATRONA. O estalajadeiro TEÓDOTO convertido por TECUSA tornara-se filho espiritual desta.
Chegou o dia em que as deusas Diana e Minerva foram tomar o banho anual num lago dos arredores. O governador pagão obrigou TECUSA e as companheiras a acompanhar o carro que levava as estátuas. E foi mais longe: chegado o cortejo ao destino, quis obrigá-las a sacrificar às deusas. recusando-se estas, mandou-as açoitar diante da multidão e depois afogá-las  no lago.
Mas, terminada a cerimónia, TEÓDOTO que era bom nadador, empenhou-se em trazer para terra sua mãe espiritual e as outras cinco virgens. Depois de as enterrar, foi ter com o governador, a quem declarou também que era cristão. Decapitaram-no e lançaram-no a uma fogueira; mas as chamas recusaram-se a queimar-lhes o corpo. Desconfiado que havia nisso alguma arte mágica da parte dos cristãos, o governador destacou soldados para vigiar o cadáver.
Nisto aparece o grande amigo de TEÓDOTO o sacerdote FANTÃO pároco de Malos., perto de Ancira., Ao anoitecer, carregou um burro com um odre bem cheio de vinho e encaminhou-se para o posto da guarda: «Pensei que vós tivésseis sede», disse-lhes. Eles esvaziaram o odre até à última gota, caíram de borrachos e dormiram um sono de chumbo até de manhã. Para não levantar suspeitas, FANTÃO ficou ao lado deles, enquanto o burro, levando o corpo do ,mártir, voltava a Malo, chouteando. É o que explica que se tenham venerado mais tarde as relíquias de São TEÓDOTO nesta paróquia e que tenha sido construída lá uma bela igreja em sua honra.






LEONARDO MURIALDO, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:

Fundador da Congregação de São José, educador da juventude pobre e trabalhadora, pioneiro do movimento operário católico, apóstolo da acção e do laicado católicos, nasceu em Turim a 26 de Outubro de 1828 e lá morreu a 30 de Março de 1900.
Filho de um cambista, foi educado em Savona, no Real colégio dos escolápios. estudou filosofia e teologia na universidade de Turim, onde se doutorou no dia 8 de maio de 150. Recebeu a ordenação sacerdotal a 20 de Setembro de 1851. desde então, consagrou-se totalmente à educação moral, religiosa e profissional dos jovens pobres, órfãos e abandonados. Em 1857, acedendo ao convite de São JOÃO BOSCO assumiu a direcção do Oratório de São Luís. Passou depois um ano em Paris, no seminário de São SULPÍCIO, a fim de aprofundar a arte de educador e impregnar-se da doutrina espiritual da «escola francesa».
Regressando a Itália, aceitou a direcção do Colégio Artigianelli, onde permanece até à morte, qualificando-se como «um pioneiro da educação especializada dos jovens trabalhadores», conforme afirmou PAULO VI na homilia da canonização, a 3 de maio de 1970. Na mesma homilia, o santo Padre assevera:
«Quem poderia resumir numa fórmula a sua obra? É muito difícil descrevê-la, embora simplesmente, de maneira que, entre os muitos títulos em que se manifestou e se afirmou, indicamos apenas dois que são dignos de especial recordação: primeiro,a fundação da Congregação religiosa de São José, instituto sacerdotal e leigo  que tem "a finalidade de educar com a piedade e com  a instrução cultural e técnica os jovens pobres, órfãos, abandonados ou necessitados de correcção».
Depois o santo padre enumera alguns dos empreendimentos do bem-aventurado:
«É ele quem tenta as primeiras experiências da organização operária. É um promotor das primeiras Uniões Operárias Católicas. É ele quem inicia em Turim uma repartição católica para colocação dos operários desempregados, quem instituiu um «Jardim festivo para operários», abre Colónias agrícolas, escolas técnico-práticas de agricultura, Lares para jovens operários e suscita inúmeras iniciativas deste género. Tem o intuito previdente das formas pedagógicas, profissionais, associativas e legislativas, que deverão dar á nova população industrial a instrução, a preparação e a solidariedade que, depois, a sociedade moderna inseriu nos seus programas, as quais farão das massas dispersas, deserdadas, indefesas, inquietas e estimuladas pela vozes de classe e revolucionárias do tempo, um povo novo, consciente dos seus direitos, capaz dos seus deveres, fundado no desenvolvimento progressivo da legitima justiça social, livre e responsável, como o exige a organização democrática moderna.
Basta dizer que já em Dezembro de 1869 MURIALDO enviou ao Governo Lanza-Sella um pedido de uma legislação normativa de trabalho dos menores e das mulheres nas fábricas. Apaixona-se pelas necessidades da juventude e da gente humilde, ele, filho de uma família facultosa, sacerdote culto, fino e sempre disposto a afrontar empresas benéficas, que o atribulam e muitas vezes o tornam mais pobre do que os seus pobres».
DIP 5, 593-7; SUPLEMENTO DE LUMEN, Janeiro de 1970, 213-16.





BLANDINA DO SAGRADO CORAÇÃO 
(Maria Madalena Merten), Beata




Em Mergentheim - Alemanha, a beata BLANDINA DO SAGRADO CORAÇÃO (Maria Madalena Merten) virgem da Ordem de Santa Úrsula que associou sabiamente com a vida contemplativa o cuidado da formação humana e cristã das jovens e das adolescentes. (1918)


Do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A.O. de Braga:

Nona de dez irmãos, nasceu em Duppenweiller - Alemanha a 10 de Julho de 1883. Foi baptizada dois dias após o nascimento com o nome de MARIA MADALENA. Foram seus pais João Merten e Catarina Winter, agricultores humildes, mas muito estimados por suas virtudes cristãs.
Na família predominava a educação religiosa. eram práticas habituais, o terço, a missa e os sacramentos. Aos 12 anos, MARIA MADALENA segundo o costume da época, fez a primeira comunhão e recebeu o crisma pouco depois. A partir deste momento, a devoção à Eucaristia influiria beneficamente em toda a sua vida.
Tendo logrado com alta classificação o diploma de professora, entrou a leccionar por diversas escolas entre 1902 e 1908. Tornou-se verdadeiramente um modelo de mestra católica pela bondade e saber, pela prudência e dedicação.
Entretanto, o «vem e segue-me» do Divino Mestre ecoou em boa hora na sua alma bem disposta. E assim, aos 25 anos, a 2 de Abril de 1908, deu entrada no instituto das Ursulinas de Calvarienberg, com o nome de Irmã BLANDINA DO SAGRADO CORAÇÃO e emitiu os primeiros votos a 3 de Novembro de 1910.
De novo lançada nas tarefas do ensino, continuou dando provas de muita competência e de singulares virtudes. Como autêntico modelo de mestra católica e credora de estima geral, sobressaíram na irmã BLANDINA MERTEN as seguintes qualidades e virtudes: grande espírito de fé e de oração, vivo amor à Eucaristia  e à Santíssima Virgem, singular dedicação ao trabalho e aos alunos.
A propósito, na homilia de beatificação a 1 de Novembro de 1987, O Papa JOÃO PAULO II afirmou:
«Tudo o que lhe era confiado como aluna, como mestra ou como religiosa, realizava-o com total entrega e grande esmero. A razão mais profunda que a impulsionava era o seu amor a Deus e aos homens. A sua piedade e modéstia, a sua delicadeza e pureza granjearam-lhe o apelido de «anjo» entre os seus semelhantes, desde tenra idade».
E mais adiante prossegue o santo padre:
«O cumprimento fiel dos seus deveres profissionais, como professora, estava unido a incessante aspiração à santidade pessoal. Isto levou-a a querer realizar o seu serviço a Deus e aos homens de maneira ainda mais perfeita, mediante uma vida consagrada ao Senhor. Com a sua entrada na Congregação das Ursulinas, de vida apostólica, seria um modo de melhor ajudar a juventude a cumprir a vontade de Deus e a orientá-la para uma vida mais cristã».
Mas entremos um pouco mais na sua alma de consagrada ao Senhor. Ela própria, na altura da profissão perpétua , a 4 de Novembro de 1813, escreveu o seguinte:
«Nesse dia consagrei-me ao Divino Redentor e tenho por certo que Ele aprovou o sacrifício».
Este espírito de entrega a Deus marcou profundamente a sua vida de consagrada e a maneira como viveu na fé, no amor e na imolação a verdade total do Evangelho.
Ouçamos mais uma vez JOÃO PAULO II:
«Por amor de Deus abnegou-se a si própria, abraçou a cruz de cada dia  e seguiu prontamente o mestre pela caminho da renúncia, do escondimento, do sacrifício, da contemplação e da oração».
De facto, tão relevante espiritualidade há-de atribuir-se antes de mais ao espírito de oração, à contemplação das verdades divinas, à devoção a Cristo Sacramentado e ao seu Divino Coração.
O caminho terrestre da Irmã BLANDINA não seria longo. Em 1910, por indicação médica, foi transferida para Tréveris, onde ainda pôde prosseguir, leccionando. Mas no Outono de 1916, a saúde agravou-se. Por motivo de doença pulmonar, incurável nesse tempo, teve de ser trasladada para o Hospital das Irmãs doentes, em Merienhaus.
A última fase da sua vida passou-a em permanente colóquio de amor com Deus, a quem toda se ofereceu. Nem a solidão nem as dores  lhe puderam roubar o sorriso e a paz interior. «A dor - dizia ela - é a melhor escola de amor».
Pode dizer-se que a Irmã BLANDINA não fez coisas extraordinárias, mas sim que executou extraordinariamente os seus deveres quotidianos.
Aos 35 anos de idade e 11 de vida religiosa, faleceu placidamente com o nome de Jesus nos lábios, a 18 de maio de 1918.
AAS 76 (1984) 185-8; 80 (1988) 961-4.


MARIA JOSEFA SANCHO DE GUERRA, Santa


MARIA JOSEFA nasceu a 7 de Setembro de 1842, na província de Vitória - Espanha. Crescia feliz e amada pelos seus pais, mas o sofrimento visitou-a muito cedo. Quando tinha 3 anos caiu de um banco e partiu as duas pernas, tendo ficado tolhida. Aos 8 anos perdeu o pai, o que acarretou graves problemas, a ela e a toda a família.
Aos 15 anos parte para Madrid e aqui vai amadurecendo o seu desejo de entrar para a vida religiosa.
Em 1860 regressa a Vitória, comunicando aquele desejo a sua mãe. Quando já se preparava para entrar nas Irmãs Concepcionistas, é vitimada pelo tifo, doença que quase a levou á morte.
Regressada a Madrid, entra aqui nas Religiosas Servas de Maria, em 1865, e desde o principio se entra completamente ao trabalho da Congregação. Em 1867 faz a sua profissão religiosa.
Trabalha generosamente em vários lugares, mas ansiava por «uma vida mais devota - como ela própria confessou - e tranquila», que alternasse a acção com a contemplação. Tornava-se claro que buscava outros caminhos para a realização das suas aspirações.
Em 1871 pede a dispensa dos votos temporários e a separação do instituto, juntamente com outras 4 religiosas.
Pouco depois, reúne-se com duas destas ex-religiosas, na intenção de se dedicarem a sua vida ao cuidado dos doentes. Com esta intenção partem para Bilbau, onde o seu projecto é acolhido com entusiasmo e recebe a aprovação do bispo de Vitória, de que então dependia Bilbau. Um novo Instituto nascia na Igreja: «Servas de Jesus da Caridade».
Depressa a Congregação se expandiu para várias cidades de Espanha. A fundadora acompanha todos os passos da Congregação, até que a doença a retém num cadeirâo, durante os últimos 14 anos da sua vida. mas continua a acompanhar a evolução do instituto, escrevendo inúmeras cartas e mantendo-se em contacto com todas as religiosas, mas leva sobretudo uma vida de oração e sofrimento.
À sua morte, a 20 de Março de 1912, o instituto contava já com 42 fundações (uma delas no Chile). Era a recompensa da sua dedicação, sofrimento e oração.
Foi bestificada em 1992 e canonizada a 1 de Outubro de 2000.




FÉLIX, Santo



Em Salona, na Dalmácia, hoje Croácia, São FÉLIX mártir durante a perseguição do imperador Diocleciano. (299)



DIÓSCORO, Santo



No Egipto, São DIÓSCORO mártir, filho de um leitor que, depois de muitos e diversos tormentos, foi decapitado e assim consumou o martírio. (303)



POTAMIÃO, ORTÁSIO, SERAPIÃO e companheiros, Santos



Em Alexandria, Egipto, os santos POTAMIÃO, ORTÁSIO, SERAPIÃO presbiteros e seus companheiros mártires. (séc. IV) mártires. (1627)


BURCARDO, Beato,



Em Argóvia, na Helvécia hoje Suiça, o Beato BURCARDO presbitero que foi pároco de Benwill e orientou com grande solicitude pastoral o povo que lhe estava confiado. (séc. XIII)


ERICO IX, Santo


Em Upsala, na Suécia, Santo ERICO IX rei e mártir, que durante o seu reinado dirigiu sabiamente o povo, defendeu os direitos das mulheres e enviou à Finlândia o bispo Santo HENRIQUE para propagar a fé cristã, mas, finalmente, quando participava na celebração da Missa, caiu apunhalado pelos inimigos. (1161)



ESTANISLAU KUBISTA, Beato


No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera - Alemanha, o Beato ESTANISLAU KUBISTA presbitero e mártir que em tempo de guerra, intoxicado nas câmaras e gás mortífero, morreu por Cristo. (1942)


MARTINHO OPRZADEK, Beato


Em Hartheim, Linz, na Áustria, o Beato MARTINHO OPRZADEK presbitero da Ordem dos Frades Menores e mártir, natural da Polónia que no tempo da guerra , intoxicado nas câmaras de gás mortífero, morreu por Cristo. 




... E AINDA  ...


POTAMONIANO, Santo

Vescovo di Eracleopoli Maggiore nella provincia d'Arcadia, in Egitto, soffrì per la fede sotto l'imperatore Massimino Daia (311), il quale, dopo avergli fatto cavare un occhio e storpiare un piede, lo condannò alle miniere. 
Dopo la liberazione partecipò al concilio di Nicea. Fu un amico fedele di sant'Atanasio, che difese coraggiosamente al concilio di Tiro (335), firmando anche la lettera dei suoi colleghi al delegato imperiale, Flavio Dionigi, in favore del loro patriarca. incorse naturalmente nell'odio degli Ariani che lo fecero espellere dalla sua sede sotto Costanzo per sostituirlo con uno di loro. Subì vessazioni tali da morirne nel 341 o 345.
Potamone non figura nei sinassari greci; lo si trova in date diverse nei calendari egiziani. C. Baronio l'ha iscritto al 18 maggio nel Martirologio Romano perché l'ha confuso con un omonimo martire alessandrino, semplice prete, iscritto alla stessa data nel Geronimiano con trentasei compagni del quale esiste una passio latina.


ROLANDO, Beato


Il beato Rolando (Rotland) è stato un monaco dell’abbazia benedettina di St-Armand, che visse nell’XI secolo. 
Intorno all’anno 1069 diede inizio alla fondazione del monastero di Hasnon, vicino al confine con il Belgio, dove fu eletto abate.
Secondo Gallia Christiana, viene tramandato che sia morto il 9 novembre 1084 e che un secolo dopo fu trovato il suo corpo incorrotto.
Anche se il Guérin ne fissa la festa al 24 maggio, nel calendario dei benedettini la sua festa era fissata nel giorno 18 maggio.

GIOVANNI GILABERT, Santo




San Giovanni Gilabert Jofré, nacque a Valenza (Spagna) il 24 giugno 1350. Studiò diritto a Lerida e ritornato nella sua città, vestì l’abito mercedario nel convento di Santa Maria degli Angeli in El Puig nell’anno 1370. Ordinato presbitero nel 1375, si dedicò alla predicazione, nel 1391 essendo vicario del convento di Lerida, mostrò grande interessamento per la sorte e i doloridei poveri e ricorse a Re Giovanni I° in favore della redenzione degli schiavi. Ma gli anni più intensi per lui iniziarono nel 1409 dopo che fu designato commendatore di Valenza; a lui si deve la fondazione del primo manicomio in Spagna. In compagnia del domenicano San Vincenzo Ferrer, percorse evangelizzando Aragona, Castiglia, Catalogna e Portogallo. Nell’anno 1417, il domenicano lo avvisò della sua prossima morte, allora San Giovanni Gilabert si confessò e partì per Valenza e mentre stava per entrare nella chiesa di El Puig, morì santamente; era il 18 maggio 1417. Il suo corpo incorrotto dopo secoli è ancora venerato nella chiesa dello stesso convento.
L’Ordine lo festeggia il 18 maggio.


FELICE DE CANTALICE, Santo



Felice Porro nacque a Cantalice quasi sicuramente nel 1515; fanciullo si trasferì a Cittaducale, dove servì in casa Picchi in qualità di pastore e di contadino. Alimentò l'innata inclinazione ad una vita austera, ascoltando leggere le Vite dei Padri. Nei primi mesi del 1544, travolto da giovenchi non domi e rimasto miracolosamente incolume, si decise a mettere in atto senza altri rinvii il proposito, lungamente meditato, di rendersi religioso tra i Cappuccini. Compì l'anno di noviziato a Fiuggi e nel maggio 1545 emetteva la professione dei voti nel convento di S. Giovanni Campano. Quindi sostò per poco più di due anni nei conventi di Tivoli e di Viterbo-Palanzana e, verso la: fine del 1547 o l'inizio del 1548, si trasferì a Roma, nel convento di S. Bonaventura (attualmente S. Croce dei Lucchesi sotto il Quirinale), dove nei rimanenti quarant'anni della sua vita questuò pane e vino per i suoi confratelli.
Felice ebbe un temperamento mistico. Dormiva appena due o tre ore e il resto della notte lo trascorreva in chiesa in preghiera, che per lo più era contemplazione dei misteri della vita di Gesù. Negli ultimi tre lustri della sua vita si comunicò quotidianamente. Nei giorni festivi soleva peregrinare alle "Sette Chiese" oppure visitava gli infermi nei vari ospedali romani. Nutrì una tenera devozione alla Vergine Madre, che gli apparve più volte.
Nei suoi contatti quotidiani con il popolo, fu efficace consigliere spirituale di gente umile e della stessa aristocrazia della Roma rinascimentale. Per molti anni dopo la sua morte (18 maggio 1587) ragazzi e signore seguitarono a cantare ballate da lui composte e insegnate, come queste:
"Gesù, somma speranza, 
del cuor somma baldanza. 
Deh! dammi tanto amore, 
che mi basti ad amarti "; 

oppure: 

" Se tu non sai la via 
d'andare in paradiso, 
vattene a Maria 
con pietoso viso, 
ch'è clemente e pia: 
t'insegnerà la via 
d'andare in paradiso". 

Fu amico di s. Filippo Neri e di Sisto V, al quale predisse il papato ammonendolo a comportarsi rettamente, e che ne fece celebrare il processo canonico l'anno stesso della morte (giugno-ottobre 1587) con l'intenzione di canonizzarlo immediatamente, poiché i miracoli operati dal santo ancor vivente e subito dopo la morte erano sulla bocca di tutti. Ma di fatto Felice fu beatificato il 1 ottobre 1625 e canonizzato da Clemente XI il 22 maggio.
Il suo corpo riposa nella chiesa dell'Immacolata Concezione di via Veneto in Roma, dove fu trasportato il 27 aprile 1631. La festa liturgica ricorre il 18 maggio..

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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  









Imagem de 


Nossa Senhora de Fátima


ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...