quarta-feira, 22 de maio de 2019

Nº 3 8 4 6 - Série de 2019 - (142) - SANTOS DE CADA DIA - 22 DE MAIO DE 2019 - Nº 196 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 4 6


Série - 2019 - (nº 1  4  2)


22 de MAIO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 9 6

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.






RITA DE CÁSSIA, Santa



Santa RITA DE CÁSSIA religiosa que, casada com um esposo violento, suportou pacientemente a sua crueldade e o reconciliou com Deus; depois de ter perdido o esposo e os filhos, ingressou no mosteiro de Santo Agostinho em Cássia, na Úmbria, dando a todos exemplo sublime de paciência e compunção. (1457)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Na Úmbria, Itália, na pequena cidade de Cássia (ou Cáscia), habitavam, por meados do século XIV, dois esposos cristãos, fiéis em servir a Deus. Eram muito estimados por causa do empenho que tinham em manter a concórdia à sua volta. Já avançados em  idade, não tinham filhos. No ano de 1381, as orações deles foram finalmente ouvidas, e Deus concedeu-lhes uma filha a que chamavam MARGARIDA (em italiano Margherita) ficando ela a ser chamada RITA por abreviatura.
Desde os doze anos que sentiu o desejo de se consagrar a Deus pelo voto de virgindade. Mas os pais, sentindo que não poderiam viver longamente e receando deixar a filha sozinha, pensaram em casá-la. RITA submeteu-se humildemente a essa vontade. Para a purificar no meio das provas. Deus permitiu que fosse escolhido um jovem de família nobre, mas de carácter brutal. RITA suportou também as asperezas do marido que, durante os 18 anos que viveu com ele, não lhe deu nunca ocasião para um queixume. À força de doçura e persuasão, chegou mesmo a reconduzi-lo a Deus.
Esta conversão não desarmou contudo ops rancores que este homem tinha atraído sobre si com os hábitos de violência. Um dia, os seus inimigos assassinaram-no sem compaixão.
A santa viúva, dolorosamente ferida no seu afecto, conseguiu aceitar generosamente a vontade de Deus e bendisse os seus juizos secretos que lhe arrebatavam a companhia do esposo, no momento em que a mudança de vida parecia que o havia de tornar mais agradável. Ela chorou-o, mas soube perdoar generosamente aos assassinos. E tudo fez para arrastar os seus dois filhos à mesma clemência. Mas, resultando tais esforços inúteis e temendo que eles executassem os desejos de vingança, pediu ao céu que antes levasse a vida deles do que permitisse essa vingança. A oração foi ouvida, e novo luto, desta vez duplo, veio despedaçar-lhe o coração.
Liberta agora dos laços que a prendiam ao mundo, resolveu realizar por fim o sonho que desde a infância acariciava, entrando na vida religiosa. Foi bater à porta das religiosas Agostinhas de Cáscia, mas não a aceitaram, pois o costume da casa era receber unicamente virgens. De regresso ao seu lar, entregou-se à oração e à penitência com fervor renovado. Essas lágrimas tocaram o coração de Deus, que lhe enviou o socorro dos três santos a quem tinha devoção particular: São JOÃO BAPTISTA, Santo AGOSTINHO e São NICOLAU DE TOLENTINO. estes três santos apareceram-lhe uma noite e levaram-na, por caminhos desconhecidos,até à porta do mosteiro onde a não tinham querido receber. Apesar dos ferrolhos e trancas, esses Santos fizeram-na entrar e, a seguir, desapareceram. Quando as religiosas vieram a descobrir por que meio tinha ela podido transpor o limiar do mosteiro, aceitaram, com  prontidão a viúva.
Santa RITA aplicou-se de maneira nova à obra de santificação. Dominou o corpo com numerosas penitências. Usava continuamente um cilício e trazia, cosidos por dentro no vestido, espinhos que a torturavam a cada movimento. Jejuava muitas vezes a pão e água, e passava a maior parte da noite em vigilias e orações. Tinha o costume de meditar a Paixão do Salvador desde a meia noite até ao nascer do Sol. Unia-se com tal intimidade aos sofrimentos de jesus, que derramava abundantes lágrimas e por vezes era encontrada absorta em Deus, sem conhecimento sensível.
Um dia, depois de ouvir o Beato TIAGO DA MARCA pregar sobre a Paixão, pediu a Nossa Senhora a levasse a participar nos seus sofrimentos. Sentiu então, nas fontes da cabeça, os espinhos duma coroa, e a testa ficou marcada com uma chaga que teve sempre no resto da vida. Este ferimento profundo e doloroso trouxe-lhe  numerosas humilhações, porque dele se desprendia um cheiro nauseabundo que a obrigou a isolamento completo. Mas nisto encontrou motivo para se entregar mais à oração e à penitência. Sofrer neste estado tão doloroso e humilhante tornou-a cada vez mais agradável ao Senhor, que lhe concedeu o dom dos milagres.
Uma mulher de Cáscia tinha vindo pedir-lhe orações por sua filha; ao voltar a casa, encontrou a criança curada. este milagre, e outros que a Santa obteve do céu, tornaram-na célebre em toda a região e fizeram que tivesse numerosas visitas, por vezes até de países afastados. A todos recebia com muita caridade, e ninguém voltava a casa sem ter sido consolado e edificado.
Uma doença que durou quatro anos veio acabar de purificar a serva de Deus pela resignação com que suportava os sofrimentos. Quando sentiu aproximar-se o fim, pediu os últimos sacramentos e, depois de os receber, exortou as irmãs à fiel observância da regra. Em seguida, tendo posto as mãos em cruz e tendo-lhe a abadessa dado a benção, adormeceu serenamente no Senhor. Isto a 22 de Maio de 1457. Fez um grande milagre quando o seu corpo estava no caixão. E continuou a fazer tantos, que é tida por «advogada das causas perdidas e a santa do impossível». Foi canonizada por LEÃO XIII a 24 de maio de 1900.
Dom João V (rei de Portugal de 1706 até 1750) muito contribuiu com as suas dádivas para o novo lanço do mosteiro em que vivera a Santa. E l´
a se lê ainda o nome de le na fachada, com uma inscrição e as armas portuguesas. Dentro da casa, mostra-se um retrato do Rei Magnânimo, de prata, retrato que assinala, debaixo do olho esquerdo, com uma pedra preciosa, qual o milagre obtido por intercessão da Santa; a cura dum cancro na vista do nosso rei.

Oração a Santa RITA

Ó gloriosa Santa RITA DE CÁSSIA, modelo insigne de paciência, em todos os sofrimentos físicos e morais por que passastes, nos diversos estados de vida a que Deus vos chamou. Vós que conseguistes vencer todos os obstáculos pela oração perseverante, vinde em meu socorro, agora que estais gozando no Céu, opara sempre, a recompensa de todos os vossos trabalhos.
Fazei vossa a minha aflição, dizei por mim  a Maria Santíssima, nossa Mãe, uma palavra em meu favor, para que Ela advogue a minha causa junto de Jesus, a quem vós nada recusastes em vida, cooperando com Ele na salvação das almas.
Vós sois a advogada das causas julgadas impossíveis, Vós que muito sofrestes, compreendeis muito bem o meu problema. E se o que peço não for para glória de Deus e bem da minha alma, obtende-me o que a ambos for mais conforme.
Prometo que a gratidão nunca me sairá de alma e que hei-de propagar o vosso culto, pois honrando-se os Santos de Deus é a Ele próprio que honramos como Pai e único autor da Santidade.
(Rezemos 3 Glórias à Santíssima Trindade em acção de graças por todos os dons concedidos por Deus a Santa RITA).




JÚLIA, Santa



Na ilha de Córsega - França a comemoração de Santa JÚLIA virgem e mártir.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:


Santa JÚLIA, padroeira da Córsega, foi reduzida a escrava quando duma invasão de Cartago, que deve ser mais provavelmente a dos Persas, em 6156: foi a virgem JÚLIA vendida a um negociante oriental. Seguindo o seu senhor, chamado por negócios até ao Ocidente, arribou, não se sabe por que motivo, ao cabo Corso, infestado então por piratas sarracenos ou vândalos. Lá encontrou Santa JÚLIA a morte, sofrendo, se nos atermos à lenda, o suplicio da cruz. O seu corpo, segundo a mesma, terá sido transportado para a ilha bastante próxima de Gorgona e depois para a península itálica, onde o rei dos Lombardos o terá dado a sua filha, que era em Brixia abadessa das monjas que viviam sob a regra de São Bento. A basílica de São Salvador, pegada ao mosteiro, ameaçava ruína. para a substituir, o soberano mandou construir outra, que o papa PAULO I consagrou em 763; veio a ficar como centro de culto em honra de Santa JÚLIA.
Ela, virgem e mártir, viveu no século VI ou VII.





PEDRO DA ASSUNÇÃO, Beato
JOÃO BAPTISTA MACHADO, Beato

Em Kori, Japão, os beatos PEDRO DE ASSUNÇÃO da Ordem dos Frades Menores e JOÃO BAPTISTA MACHADO da Companhia de Jesus, presbíteros e mártires que, por exercerem o ministério clandestinamente, foram decapitados em ódio à fé cristã. (1617)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:


JOÃO BAPTISTA MACHADO, filho de Cristóvão Nunes Vieira e de Maria Cota de Malha, nasceu na cidade de Angra entre os anos 1580 e 1582, sendo baptizado na Sé Catedral desta cidade.
Aos 17 anos de idade, entrou na Companhia de Jesus, em Coimbra, onde os Padres Jesuítas, seguindo na esteira de São FRANCISCO XAVIER, exerciam intenso apostolado. Esta ideia concebeu-a desde menino, como ele próprio o havia de declarar, dias antes de dar a vida por Cristo no «País do Sol Nascente». certamente que esta ideia lhe surgiu na mente ao ouvir relatar a gesta que os seus irmãos em religião estavam realizando naquelas paragens, bem como na Índia, Malásia, Tailândia, Vietname, Macau e China.
Em 1601, embarcou com  outros 15 companheiros para a Índia. Estudou Filosofia em Goa e Teologia em Macau, no célebre Colégio de São Paulo, de que restam ainda hoje as não menos célebres ruínas, ou seja, a fachada da impotentíssima Igreja da Madre de Deus. Em Macau, foi ordenado sacerdote.
Em 1609, entrou no Japão, começando logo a aprendizagem da língua japonesa no Colégio dos Jesuítas, em Arima. Pregou sobretudo nas cidades de Meaco (Kioto) e Fuximu.
Em 1614, rebentou feroz perseguição contra os missionários e os cristãos japoneses, que então deviam orçar entre duzentos a trezentos mil. O Padre JOÃO BAPTISTA MACHADO ficou disfarçado no Japão para acudir, a todo o custo, às necessidades espirituais dos seus queridos cristãos. mas em Abril de 1617 foi descoberto e preso. A 22 de Maio seguinte, Domingo da Santíssima Trindade, sofreu o martírio, dando assim o supremo testemunho da sua fé e do seu amor a Jesus Cristo e ao próximo. Tinha então entre 35 e 37 anos de idade: havia 20 anos que entrara na Companhia de Jesus; 16 que saíra de Portugal e 8 anos que exercera o seu apostolado no Japão.
Foi seu companheiro de martírio o franciscano FREI PEDRO DE ASSUNÇÃO. Cheios de alegria receberam a notícia da sua morte pela Fé em Cristo. Tão sincera foi essa alegria que o Governador encarregado de lhes transmitir a ordem do Imperador converteu-se à religião cristã e, mais tarde, também foi mártir da Fé.
Dois nobres japoneses foram destacados para executar a sentença. De um só golpe de catana, foi cortada a cabeça de FREI PEDRO. Quanto a JOÃO BAPTISTA MACHADO, o executor de tal modo se perturbou que, ao primeiro golpe, caiu por terra, bem como o mártir. Levantaram-se os dois e novo golpe foi vibrado. mas só ao terceiro golpe se consumou o martírio.
Tudo isto aconteceu no monte Obitori, perto da cidade de Omura, tendo acorrido numerosos s cristãos e gentios, uns por devoção outros por curiosidade, a presenciar o martírio dos dois confessores da fé. 
A este local, onde foram sepultados os sagrados despojos dos dois missionários, começaram a afluir ininterruptamente muitos cristãos. Isto irritou as autoridades, que mandaram desenterrar os caixões e transportá-los para Koguchi a cinco léguas de distância. Aqui estavam presos e na altura sofreram o martírio: FREI ALONSO NAVARRETE, dominicano e FREI FERNANDO DE SÃO JOSÉ, Agostinho.
Mas demos a palavra a Monsenhor José Machado Lourenço: «Chegados os corpos ao lugar do martírio dos frades acima nomeados, e realizado este, abriram os caixões dos mártires, metendo no do Padre MACHADO e juntamente com ele o corpo de FREI ALONSO NAVARRETE, e no do FREI PEDRO o corpo de FREI FERNANDO. Depois, atando-lhes pesadas pedras, deitaram-nos ao mar em sítio bem fundo e de fortes correntes. (...) Mais tarde recuperaram o caixão contendo os corpos de FREI PEDRO DE ASSUNÇÃO e de FREI FERNANDO DE SÃO JOSÉ, o qual arribou à praia. Mas o do PADRE JOÃO BAPTISTA MACHADO nunca mais apareceu. Junto do mar nascera e no meio do mar dormiria para sempre...»





Joaquina de Vedruna, Santa




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Desejo inicial de contemplação pura, que deve sujeitar-se às partilhas da vida conjugal, e que se espraia por fim em religião,. na prece e nas obras de caridade; esse desenvolvimento de amor de Deus e do próximo - numa alma de jovem, de esposa e de mãe, e de fundadora dum instituto de caridade, - que belo e fascinante espectáculo!
JOAQUINA DE VEDRUMA nasceu em Barcelona, em 1783, numa família pobre e profundamente católica. Ainda muito nova, mostrava-se já maravilhosamente obediente aos pais. Fez a primeira comunhão aos dez anos: antecipou-se às crianças da sua idade, a piedade que tinha valeu-lhe este favor. Aos 12 anos projectou entrar na Ordem do Carmo, Mas não se atreveu a resistir aos pais, que a deram em casamento em 1799 a um gentil-homem de Vich, na província de Barcelona. Foi esposa dedicada para Teodoro de Mas, a quem deu nove filhos. Enviuvando ao cabo de 16 anos de casada, retirou.-se para a sua casa de manso Escorial, perto de Vich, toda consagrada aos filhos e ao propósito de aliviar os pobres. Que escândalo!, Foi vista como enfermeira, entregue às mais abjectas ocupações nos hospitais.
Os princípios do seu Instituto foram difíceis, penosos. Guiada por um capuchinho e ajudada pelo bispo de Vich, reuniu algumas mulheres piedosas, sem recursos, em Manso Escorial, para a educação das meninas e o cuidado dos enfermos: viriam a ser as Carmelitas da caridade. Ela própria entrou na associação em 1826. A guerra civil espanhola, chamada guerra dos sete anos, prejudicou o desenvolvimento do Instituto. A fundadora foi encarcerada e exilada. Refugiou-se em França com as suas irmãs. Mas em 1843 voltou a Espanha. Em 1849, uma doença obrigou-a a confiar a uma vigária a direcção do Instituto.
Em 1854, com a idade de 71 anos, morreu vítima de cólera, em Barcelona. Em 1930, já o seu Instituto contava 2000 Irmãs, ocupadas em obras de educação e de caridade em Espanha e na América do Sul.
Foi beatificada em 1940 por PIO XII e canonizada em 1959 por JOÃO XXIII.



Luís Maria Palazzolo, Beato





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. de Braga:

Último de doze filhos do casal Octávio Palazzolo e Teresa Antónia, família abastada e piedosíssima, veio ao mundo em Bérgamo, a 10 de Dezembro de 1827. Aos 10 anos perdeu o pai. Educado pela mãe e por dois sacerdotes doutos e virtuosos. LUÍS MARIA foi progredindo nas letras e na prática das virtudes. Em 1845 ingressou no seminário. Finalmente, no dia 23 de Junho de 1850 recebeu a ordenação sacerdotal.
Dedicou-se de alma e coração ao ensino e educação dos jovens mais pobres da paróquia de Santo ALEXANDRE, em Colonna, no oratório da via Foppa. Em breve passa a director do mesmo e, anos mais tarde, á sua custa, muda-o para um amplo terreno , e transforma-o num grande centro educativo, com escolas nocturnas para adultos, teatro, ginásio desportivo, etc.,. Colocou a obra sob a protecção e nome de São FILIPE DE NÉRI.
Em 1864, inaugurou a Pia Obra de Santa Doroteia para a educação de raparigas que corriam perigo de perder-se no trabalho das fábricas. Em 1869, fundou o Instituto das Irmãs dos Pobres, com  a cooperação de Madre MARIA TERESA GABRIELI que era professora na Pia Obra de Santa Doroteia. A Congregação, desde o início, além da assistência às jovens da paróquia, à promoção de exercícios espirituais para operárias, começou a recolher orfãs, a assistir de noite nas casas os enfermos pobres, a curar os empestados da cólera, a educar as crianças de um asilo, etc..,
Em 1870, fundou também o Instituto dos Irmãos da sagrada Família, que se extinguiu depois da sua morte. isto nos prova que o bem-aventurado se empenhava em socorrer os mais necessitados do seu tempo. De facto, ele próprio escolhia para tratar por si mesmo os doentes mais repugnantes.
Alma simples e humilde, coração grande e generoso, de rico se fez pobre. Deixou o conforto da família para abraçar uma vida de penitência.
Inteligência viva e aberta aos mais necessitados, foi um pioneiro da Acção Católica juvenil e deu à diocese cerca de 40 sacerdotes. 
Faleceu santamente em Bérgamo, a 15 de Junho de 1886. Foi beatificado por JOÃO XXIII no dia 19 de Março de 1963.
AAS 55 (1963) 311-18; DIP 6, 1087; 7, 213.

CASTO e EMÍLIO, Santos



Na África Setentrional os santos CASTO e EMÍLIO mártires que consumaram a sua paixão queimados pelo fogo. Como escreve São CIPRIANO a estes santos, vencidos no primeiro embate dos inimigos da fé, o Senhor tornou-os vencedores no segundo combate., de modo que, se antes cederam perante o fogo, finalmente foram mais fortes que o fogo. (203)


BASILISCO, Santo

Em Comana, no Ponto hoje Gumenek - Turquia São BASILISCO bispo e mártir (séc. IV)


QUITÉRIA, Santa



Em Aire-Sur-l'Adour, na Aquitânia - França Santa QUITÉRIA virgem (data incerta)

AUSÓNIO, Santo

Em Angouléme - Aquitânia - França São AUSÓNIO considerado o primeiro bispo desta cidade. (séc IV/V)

LOPO, Santo

Em Limoges -Aquitânia - França São LOPO bispo que aprovou a fundação do mosteiro de Solignac. (637)

JOÃO, Santo


Em Parma, na Emília-Romanha - Itália São JOÃO abade que seguindo os conselhos de São MAIOLO DE CLUNY contribuiu com muitas orientações para promover a observância religiosa no seu mosteiro. (séc. X)

ATÃO, Santo


Em Pistóia, na Etrúria hoje Toscana, Itália Santo ATÃO bispo que, depois de ter sido abade da Ordem de Valumbrosa, foi eleito para a sede episcopal de Pistóia. (1153)

HUMILDADE (Rosana), Beata


Em Florença, Etrúria, hoje na Toscana - Itália, a Beata HUMILDADE (Rosana) que com  a anuência do esposo viveu reclusa durante doze anos, e depois a pedido do bispo, edificou um mosteiro do qual foi abadessa e que associou à Ordem de Valumbrosa. (1310)

JOÃO FOREST, Beato


Em Londres, Inglaterra, o Beato JOÃO FOREST presbitero da Ordem dos frades menores e mártir, que no reinado de Henrique VIII por defender a unidade católica, sofreu o martírio na praça de Smithfield onde foi queimado vivo juntamente com as imagens sagradas de madeira. (1538)


PEDRO DE ASSUNÇÃO, Beato e 
JOÃO BAPTISTA MACHADO, Beato



Em Kori, Japão, os beatos PEDRO DE ASSUNÇÃO da Ordem mdos Frades Menores e JOÃO BAPTISTA MACHADO da Companhia de Jesus, presbiteros e mártires que, por exercerem o ministério clandestinamente, foram decapitados em ódioi à fé cristã. (1617)


MATIAS DE ARIMA, Beato


Em Omura, Japão, o Beato MATIAS DE ARIMA mártir que era catequista e, por não querer denunciar um missionário, foi torturado até à morte. (1620)


MIGUEL HO DINH HY, Beato


No Aname, actual Vietname, São MIGUEL HO DINH HY mártir um mandarim membro da casa imperial e catequista que denunciado por ser cristão foi atrozmente torturado e finalmente decapitado. (1857)

DOMINGOS NGON, Santo

Em An-Xá - Tonquim no actual Vietname, São DOMINGOS NGON mártir, pai de família e agricultor, que se ajoelhou e adorou a cruz que os soldados lhe tinha ordenado calcar e, tendo professado intrepidamente diante do juiz a sua fé cristã, imediatamente foi degolado. (1862)

MARIA DOMINGAS BRUN BARBANTINI, Beata


Em Lucca, na Toscana, Itália, a Beata MARIA DOMINGAS BRUN BARBANTÍNI religiosa que fundou a Congregação das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo. (1868)



... e  ainda  ...


AURELIANO, Santo


È un martire romano, il cui corpo fu trasferito a Pavia e dove è venerato il 22 maggio. La sua ‘Passio’ compilata da scrittori di Pavia è leggendaria, ed i personaggi narrati sono mostrati in modo grottesco e deformato. 
Ma non avendo altre notizie, non resta altro che riportare queste, con la consapevolezza che Aureliano fu certamente uno delle migliaia di vittime martiri di quel triste, eppure glorioso periodo del primo cristianesimo. 
Era un cristiano vissuto e morto a Roma, nella prima metà del III secolo e al tempo dell’imperatore Decio (200-251) che nel 249 ordinò la settima persecuzione contro i cristiani; Aureliano si fece scoprire per le sue aspre critiche contro la religione pagana e la corruzione dei costumi. 
Condotto dal prefetto Hylas, subì le consuete torture e mentre soffriva per i supplizi, le statue degli dei, a cui si era rifiutato di sacrificare, furono rinvenute in altro posto con le teste fitte in terra, mentre lo stesso prefetto fu colpito dalla paralisi. 
Allora Hylas meravigliato dai prodigi, chiese ad Aureliano di risanarlo, ma una volta guarito prese a minacciarlo di pene orribili, se non avesse fatto ritornare gli idoli al loro posto nel tribunale. 
Aureliano si rifiutò e quindi venne condotto dall’imperatore Decio, al quale senza paura, lo rimproverò d’idolatria. L’imperatore colpito dall’audacia del cristiano e informato dei prodigi che gli davano una fama di mago, propose ad Aureliano di guarire la figlia, posseduta dal demonio, promettendogli la sua conversione e molte ricchezze. 
Guarita la figlia, anche Decio come Hylas, lo minacciò di morte; a questo punto Aureliano avvicinatosi agli idoli li infranse in polvere. Decio gli fece mozzare la lingua, ma il martire in qualche modo continuava a rimproverarlo, allora l’imperatore lo fece decapitare insieme al figlio Massimo; i loro corpi furono seppelliti nel cimitero di Callisto al terzo miglio della via Appia. 
Non si conosce il periodo in cui le reliquie furono trasportate a Pavia, forse in epoca Longobarda o Franca.


BOVO DI VOGHERA, Santo


Voghera (Pavia) lo venera come suo patrono, ma s. Bovo è originario della Provenza in Francia e secondo un’antica biografia in parte leggendaria, sarebbe nato da Adelfrido e Odelinda, nobili provenzali, verso la metà del secolo X.
Da giovane scelse la professione di cavaliere per poter combattere i Mori, i quali in quel tempo d’invasioni, partivano dalla base di Frassineto (Fraxinet) nei monti dei Maures, per compiere frequenti e disastrose incursioni nelle regioni della Provenza, Linguadoca e Delfinato.
Secondo questa biografia, Bovo si distinse in numerose avventure e battaglie, combattute eroicamente contro gli invasori saraceni. Si racconta che il suo eroismo fu tale, che combattendo con Guglielmo I, duca di Provenza nel 973, ebbe parte predominante nell’espugnazione della stessa roccaforte di Frassineto, sconfiggendo i Saraceni.
Dopo l’esito vittorioso della guerra, il cavaliere Bovo decise di mutare completamente vita, dedicandosi all’ascesi e alla penitenza, diventando un pellegrino penitente; raggiunse in questo modo un alto grado di santità, che dimostrò apertamente nel dare il suo perdono all’uccisore del fratello.
Già da cavaliere aveva fatto voto di fare un pellegrinaggio annuale alla tomba dell’apostolo Pietro a Roma, promessa che mantenne anche da penitente e proprio in occasione di uno dei suoi pellegrinaggi, fu colto da febbre maligna nei pressi di Voghera, dove morì il 22 maggio 986.
Dopo la sua morte, ebbe subito un culto, perché ritenuto un grande taumaturgo e la città di Voghera che custodiva la tomba del pellegrino pentente proveniente dalla Provenza, per i suoi prodigi, lo elesse suo patrono.
Nel 1469 fu compiuta una ricognizione delle sue ossa e la sua celebrazione liturgica ricorre il 22 maggio, anniversario della morte..



ELENA DI AUXERRE, Santa


Visse probabilmente nel V secolo; Stefano l'Agricano, biografo del vescovo S. Amatore, sostiene che Elena si trovava tra i fedeli riuniti in chiesa quando questo vescovo morì. Non si può trarre da questa affermazione altro che il fatto che Elena era già venerata ad Auxerre, quando Stefano scriveva, verso il 575.
Il Martirologio Geronimiano la menziona in questi termini: "Nella città di Auxerre deposizione e traslazione del corpo di s. Elena vergine". 
La data del 22 maggio non è probabilmente quella della deposizione



EUSÉBIO DI COMO, Santo

Sant’Eusebio è un vescovo di Como. Nella cronotassi dei vescovi è stato inserito al settimo posto dopo Sant’Esuperanzio e prima di Sant’Eutichio.
Le date più probabili circa il suo episcopato sono quelle tra gli anni 512 e 525.
Non sappiamo nulla sul suo governo pastorale della diocesi. Sant’Eusebio, fa parte di quella lista dei primi venti vescovi santi della diocesi.
Incerte sono le date cronologiche tra cui comprendere il suo governo pastorale della diocesi, si presume che il suo episcopato sia da collocarsi tra gli anni 512 e 525.
Sappiamo che fu sepolto nell’antica basilica dei Santi Apostoli. La basilica ambiata e ingrandita divenne l’attuale di Sant’Abbondio, dove il corpo di Sant’Eusebio è stato collocato nell’altare, dedicato a lui e a Sant’Eupilio.
Nel 1590, il vescovo Feliciano Ninguarda, abbellì e riconsacrò l’altare ponendo i resti del santo in un nuovo sarcofago marmoreo.
Il suo culto è antico. Sant’Eusebio è ricordato e festeggiato nel giorno 22 maggio.



FRANCISCO SALINAS SANCHEZ, Beato

Francisco Salinas Sánchez nacque ad Almería, nell’omonima provincia e diocesi, il 31 luglio 1914. Entrò nel Seminario diocesano, ma nel 1934 passò al convento dei Frati Minori a Orihuela come postulante. Tornato ad Almería per il servizio militare agli inizi della persecuzione antireligiosa che ebbe il suo culmine durante la guerra civile spagnola, si diede a un’intensa attività in favore dei cristiani perseguitati o nascosti, portando loro sia generi di prima necessità, sia l’Eucaristia. Il 3 maggio 1938 fu denunciato e arrestato. Morì in odio alla fede cattolica il 22 maggio 1938, a Turón, in provincia di Granada. Inserito in un gruppo di 115 martiri della diocesi di Almeria, è stato beatificato ad Aguadulce, presso Almería, il 25 marzo 2017.
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FULGÊNCIO DE OTRICOLE, Santo



Nella cittadina di Otricoli in provincia di Terni, posta sul percorso della via Flaminia, è conservata una antica iscrizione, che ricorda il suo vescovo Fulgenzio, il quale ritrovò il corpo del santo martire Vittore e gli costruì un altare; detta epigrafe è conservata ancora nella chiesa collegiata di S. Maria, già esistente nel XII secolo. 
Alcuni studiosi identificano s. Fulgenzio con il vescovo di Otricoli, vissuto nella metà del secolo VI e che è ricordato da s. Gregorio Magno (535-604), nei suoi ‘Dialogi’. Il santo papa riferisce di un miracolo operato da s. Fulgenzio, narratogli da un vecchio chierico, ancora vivente quando scriveva la sua opera. 
Totila re degli Ostrogoti dal 541 al 552, nella sua discesa in Italia, sconfiggendo i bizantini, passò per Otricoli e qui ricevé alcuni regali dal vescovo Fulgenzio, il quale cercava così di mitigare l’insano furore del re barbaro, affinché risparmiasse la popolazione di quella città. 
Ma Totila, disprezzando l’omaggio, fece mettere sotto custodia il vescovo per sottoporlo poi a giudizio; i suoi incaricati lo posero così entro un cerchio tracciato sul terreno, proibendogli di superarlo. 
Il vescovo soffriva per il caldo del sole cocente, da cui non poteva ripararsi, ma il tempo cambiò e cominciò a piovere a dirotto, ma il posto dov’era Fulgenzio rimaneva asciutto. 
Il fatto fu riferito a Totila che trasformò il suo odio in ammirazione; questo miracolo è stato raccontato e raffigurato in tutte le opere agiografiche pervenutaci. La sua festa ricorre il 22 maggio.



GIACOMO DE SOLER e DIEGO DE BAJA, Beatos 


Conoscitori delle Sacre Scritture, i Beati Giacomo Soler e Diego de Baja, furono inviati dall’Ordine Mercedario in redenzione ad Algeri in Africa. Predicando il vangelo e soccorrendo gli oppressi, liberarono dal giogo della schiavitù 289 prigionieri. Ricchi di sante opere morirono nel bacio del Signore.
L’Ordine li festeggia il 22 maggio.


GIUSTO SAMPER e DIONÍSIO SENMARTIN, Beatos 


Inviati in missione di redenzione a Tunisi in Africa da San Pietro de Amer nel 1279 per la provincia di Catalogna, i due mercedari Beati Giusto Samper e Dionisio Senmartin, liberarono 216 schiavi cristiani e annunziarono la fede ai mori. Stimati per il loro ardente zelo a favore dei prigionieri e la devozione verso le anime del purgatorio, morirono in pace nel 1350.
L’Ordine li festeggia il 22 maggio.

JOSÉ QUINTAS DURAN, Beato 

José Quintas Duran nacque ad Almería, nell’omonima provincia e diocesi, il 21 novembre 1914. Era membro dell’associazione dell’Adorazione Eucaristica notturna. Morì in odio alla fede cattolica il 22 maggio 1938 a Turón, in provincia di Granada. Inserito in un gruppo di 115 martiri della diocesi di Almeria, nel quale è compreso anche suo fratello Luis, è stato beatificato ad Aguadulce, presso Almería, il 25 marzo 2017.


LUPICINO DE VERONA, Santo


La storicità di questo vescovo di Verona è attestata oltre che dai cataloghi della tradizione veronese, da quello riportato nell'autorevolissimo Velo di Classe (v. Agabio) del sec. VIII, che, data la sua antichità, è da ritenersi derivante dai dittici, integro e genuino (Lanzoni). Il rituale della Chiesa veronese, denominato Carpsum, dei primi decenni del sec. XI, nel calendario d'inizio attesta il culto di Lupicino: « XI Kal. iunii Assumptio sancti Lupicini episcopi ». Da notare la data — 22 magg. — osser­vata nella Chiesa veronese fino alla riforma del Proprio diocesano del 1961 e il termine arcaico di assumptio che denota un culto più antico del sec. XI, culto indicato anche dal fatto che il Carpsum, secondo studi recenti, in diverse parti del contenuto, risale al sec. IX. Nella cronotassi riferita dal Velo, Lupicino occupa il posto dopo Siagrio che sappiamo vivente al tempo di s. Ambrogio (m. 397).
Lupicino, pertanto, reggeva la Chiesa veronese agli inizi del sec. V; le sue reliquie sono venerate nella cripta della basilica di S. Zeno Maggiore insieme con quelle di s. Lucilio.



MÁRTIRES FRANCISCANOS NO JAPÃO, Santos

     


L’evangelizzazione del Giappone ebbe inizio con il gesuita s. Francesco Saverio (1506-1552) e con i suoi confratelli; si sviluppò con ottimi risultati nei decenni successivi al 1549, tanto che nel 1587 i cattolici giapponesi erano circa 300.000 con centro principale a Nagasaki
Ma proprio nel 1587 lo ‘shogun’ (maresciallo della corona) Hideyoshi, dai cristiani denominato ‘Taicosama’, che fino allora era stato condiscendente verso i cattolici, emanò un decreto di espulsione contro i Gesuiti (allora unico Ordine religioso presente nel Giappone) per delle ragioni non chiarite.
Il decreto fu in parte eseguito, ma la maggior parte dei Gesuiti rimase nel paese, mettendo in atto una strategia di prudenza, in silenzio e senza esteriorità, continuando con cautela l’opera evangelizzatrice.
A seguito di questa espulsione, i Frati Minori allora presenti con successo nelle Filippine, chiesero l’autorizzazione di poter sostituire i Gesuiti, ai quali il papa Gregorio XIII il 25 gennaio 1585, aveva dato loro il permesso di fare apostolato in terra giapponese.
Pertanto per aggirare l’ostacolo, quattro di essi sbarcarono presentandosi alle autorità come ambasciatori e agenti commerciali del governo delle Filippine; solo dopo più di un anno, praticamente confinati in una casupola fra sofferenze e incomprensioni, ebbero il permesso di residenza dallo shogun.
Tutto questo fino al 1593, quando per la mancanza di prudenza degli stessi Frati Francescani, i quali al contrario dei Gesuiti, iniziarono una predicazione aperta e pubblica, e per le complicazioni politiche tra la Spagna e il Giappone, si ebbe la reazione dello ‘shogun’ Hideyoshi, che emanò l’ordine di imprigionare i francescani e i neofiti giapponesi.
I primi arresti ci furono il 9 dicembre del 1596 e i 26 arrestati, fra cui tre gesuiti giapponesi e i sei francescani: Pietro Battista Blazquez, Martino dell’Ascensione, Francesco Blanco, Filippo di Las Casas, Francesco di S. Michele, Gonsalvo García. subirono il martirio il 5 febbraio 1597, i protomartiri del Giappone furono crocifissi e trafitti nella zona di Nagasaki, che prese poi il nome di “santa collina” e proclamati santi da papa Pio IX nel 1862.
Subentrato un periodo di tregua e nonostante la persecuzione subita, la comunità cattolica aumentò, anche per l’arrivo di altri missionari, non solo gesuiti e francescani ma anche domenicani e agostiniani.
Ma nel 1614 la numerosa comunità cattolica subì una furiosa persecuzione decretata dallo shogun Ieyasu (Taifusama), che si prolungò per alcuni decenni distruggendo quasi completamente la comunità in Giappone, causando moltissimi martiri, ma anche molte apostasie fra gli atterriti fedeli giapponesi.
I motivi che portarono a questa lunga e sanguinosa persecuzione, furono vari, a partire dalla gelosia dei bonzi buddisti che minacciavano la vendetta dei loro dei; poi il timore di Ieyasu e dei suoi successori Hidetada e Iemitsu, per l’accresciuto influsso di Spagna e Portogallo, patria della maggioranza dei missionari, che erano ritenuti loro spie, per gli intrighi dei violenti calvinisti olandesi e infine per l’imprudenza di molti missionari spagnoli.
Dal 1617 al 1632 la persecuzione toccò il picco più alto di vittime; i supplizi secondo lo stile orientale, furono vari e raffinati, non risparmiando nemmeno i bambini; i martiri appartenevano ad ogni condizione sociale, dai missionari e catechisti, ai nobili di famiglia reale; da ricche matrone a giovani vergini; da vecchi a bambini; dai padri di famiglia ai sacerdoti giapponesi.
La maggior parte furono legati ad un palo e bruciati a fuoco lento, cosicché la “santa collina” di Nagasaki fu illuminata sinistramente dalla teoria di torce umane per parecchie sere e notti; altri decapitati o tagliati membro per membro. 
Non stiamo qui ad elencare le altre decine di tormenti mortali cui furono sottoposti, per non fare una galleria degli orrori, anche se purtroppo testimoniano come la malvagità umana, quando si sfrena nell’inventare forme crudeli da infliggere ai suoi simili, supera ogni paragone con la ferocia delle bestie, che perlomeno agiscono per istinto e per procurarsi il cibo.
Oltre i primi 26 santi martiri del 1597 già citati, la Chiesa raccogliendo testimonianze poté riconoscere la validità del martirio per almeno 205 vittime, fra le migliaia che persero la vita anonimamente e papa Pio IX il 7 luglio 1867 poté proclamarli beati. 
Dei 205 beati, 33 erano dell’Ordine della Compagnia di Gesù (Gesuiti); 23 Agostiniani e Terziari agostiniani giapponesi; 45 Domenicani e Terziari O.P.; 28 Francescani e Terziari; tutti gli altri erano fedeli giapponesi o intere famiglie, molti dei quali Confratelli del Rosario.
Non c’è una celebrazione unica per tutti, ma gli Ordini religiosi a gruppi o singolarmente, hanno fissato il loro giorno di celebrazione.


Il gruppo di 28 Francescani e Terziari hanno la celebrazione singolarmente nel giorno del loro martirio; si riportano solo i nomi dei missionari sacerdoti e dei professi giapponesi facenti parte del gruppo:

Pietro dell’Assunzione († 22 maggio 1617), 
Giovanni di s. Marta († 16 agosto 1618), 
Riccardo di s. Anna († 10 settembre 1622), 
Pietro di Avila († 10 settembre 1622), 
Vincenzo di s. Giuseppe († 10 settembre 1622), 
Apollinare Franco († 12 settembre 1622), 
Pietro di s. Chiara († 12 settembre 1622), 
Francesco Galvez († 4 dicembre 1623), 
Luigi Sotelo († 25 agosto 1624), 
Luigi Sasanda e Luigi Baba († 25 agosto 1624), 
Francesco di s. Maria († 16 agosto 1627), 
Antonio di s. Francesco († 16 agosto 1627), 
Bartolomeo Laurel († 16 agosto 1627), 
Antonio di s. Bonaventura († 8 settembre 1628), 
Domenico di Nagasaki († 8 settembre 1628), 
Gabriele della Maddalena († 3 settembre 1632).



LUPICINO DE VERONA, Santo


La storicità di questo vescovo di Verona è attestata oltre che dai cataloghi della tradizione veronese, da quello riportato nell'autorevolissimo Velo di Classe (v. Agabio) del sec. VIII, che, data la sua antichità, è da ritenersi derivante dai dittici, integro e genuino (Lanzoni). Il rituale della Chiesa veronese, denominato Carpsum, dei primi decenni del sec. XI, nel calendario d'inizio attesta il culto di Lupicino: « XI Kal. iunii Assumptio sancti Lupicini episcopi ». Da notare la data — 22 magg. — osser­vata nella Chiesa veronese fino alla riforma del Proprio diocesano del 1961 e il termine arcaico di assumptio che denota un culto più antico del sec. XI, culto indicato anche dal fatto che il Carpsum, secondo studi recenti, in diverse parti del contenuto, risale al sec. IX. Nella cronotassi riferita dal Velo, Lupicino occupa il posto dopo Siagrio che sappiamo vivente al tempo di s. Ambrogio (m. 397).
Lupicino, pertanto, reggeva la Chiesa veronese agli inizi del sec. V; le sue reliquie sono venerate nella cripta della basilica di S. Zeno Maggiore insieme con quelle di s. Lucilio.

PIETRO DE CORDOVA, Santo



Zelante mercedario, il Beato Pietro da Cordova, inviato ad Oran, in Algeria, liberò 84 schiavi anche dal pericolo dell’apostasia. Ornato da molte virtù dando lode a Dio morì in pace.
L’Ordine lo festeggia il 22 maggio.


ROMANO, Santo


La spiritualità del grande San Benedetto, patrono d’Europa, ebbe origine con un ritiro di tre anni presso il cosiddetto Sacro Sepolcro di Subiaco. In questa profonda grotta quasi inaccessibile il giovane Benedetto si dedicò anima e corpo ad una durissima pratica ascetica. Non tutti però sanno che fu proprio San Romano, monaco nei pressi del paesino laziale di Subiaco, a vestire il celebre santo di Norcia con l’abito eremitico, ad aiutarlo a calarsi nel Sacro Speco ed a fornirgli per ben tre lunghi anni tutto il necessario per la sua sopravvivenza. Tutto ciò, però, con ogni minima attenzione, onde evitare che qualcuno potesse sospettare della presenza di Benedetto nella grotta e turbare eventualmente la sua ascesi. Quotidianamente San Romano forniva dunque al ragazzo penitente un po’ di pane recuperato dalla mensa del suo monastero: arrampicandosi sulla rupe sovrastante l’ingresso della cavità, avvertiva Benedetto del suo arrivo con una campanella e gli calava quanto necessario con una fune. La leggenda vuole che un giorno la campanella fu infranta dal diavolo, infuriato per le forti virtù ascetiche e caritatevoli che riscontrava rispettivamente in Benedetto e Romano.
Quest’ultimo, però, non si limitò esclusivamente a fornire al santo di Norcia aiuti materiali, ma grazie alla sua esperienza ed alla sua saggezza seppe rivelargli i segreti dell’ascesi monastica, che si rivelarono di fondamentale importanza nella stesura della Regola benedettina.
Non ci è purtroppo noto con certezza storica se i due santi siano rimasti in contatto anche al termine dei tre anni di collaborazione al Sacro Sepolcro di Subiaco, quando San Benedetto divenne finalmente celebre come abate di Montecassino.
La tradizione propende piuttosto per un trasferimento di San Romano in Francia, ove si prodigò nella fondazione di un nuovo monastero e nella formazione di molti giovani monaci. Qui, alla sua morte, fu venerato per i suoi immensi meriti spirituali, concretizzatisi principalmente nell’ispirazione di San Benedetto nella fondazione della nuova famiglia religiosa, che formo l’anima cristiana del vecchio continente.


VIANO ou VIVIANO, Santo



IL SANTO


Secondo la tradizione il santo, Viano o Viviano, era un viandante di origine emiliana arrivato a Vagli insieme alla moglie, qua svolse l’attività di contadino. Pare che fosse deforme e mite e schernito sia dalla moglie che dagli altri contadini. Poi il richiamo del Signore lo portò a ritirarsi alle pendici della Roccandagia dove visse in isolamento e contemplazione cibandosi di erbe, in particolare di cavolo selvatico, e bevendo acqua di fonte. È descritto come uomo umile, amante della natura e degli animali e la sua figura somiglia molto a quella di San Francesco come si vede anche dalla statua che lo rappresenta.
Gli sono riconosciuti numerosi miracoli che ne hanno fatto il patrono popolare di Vagli eletto come tale dalla gente che lo considera beato e santo: infatti è conosciuto come San Viviano da Vagli. Il suo culto però non è riconosciuto dalla chiesa. In realtà Vagli di Sotto ha come patrono san Regolo mentre Vagli si Sopra san Lorenzo e Roggio San Bartolomeo.
Fonti storiche certe dicono che le sue ossa fossero nella chiesa di Vagli di Sopra, in un’urna di legno, già nel 1568 e che l’oratorio fosse già presente prima del 1500, quindi il culto del santo è di probabile origine medioevale.



L’EREMO


Si trova sotto una parete rocciosa che domina la valle di Arnetola chiamata “Il salto del cane”. Il nome deriva dalla crudele usanza di gettare da questa rupe i cani ormai non più utili ai loro padroni per vecchiaia o malattia. Alla rupe vera e propria si accede seguendo una catena infissa nella roccia e ben evidente poco prima di arrivare alla scalinata che porta all’eremo.
L’edificio è posto a circa 1090 metri, la costruzione è addossata alla parete del monte (in abri), fu poi costruito un muro perimetrale con pietra locale e calce ed un tetto con grosse travi di castagno inserite nella roccia e sul muro. Esso è ricoperto con pietre scistose calcaree ed il pavimento è inclinato per permettere lo scorrimento dell’acqua. Dietro il piccolo altare si esce all’aperto su una terrazza panoramica protetta da un muro e proprio su questa cengia Viviano si ritirava a meditare e qua fu trovato morto il 22 maggio. Si accede all’eremo con una scalinata che i fedeli percorrevano in ginocchio. La chiave è disponibile al ristorante “La Buca dei gracchi” a Campocatino.



CELEBRAZIONI


La festa del 22 maggio, giorno della morte del Santo, era celebrata con una messa all’eremo, questa data coincideva con il ritorno dei pastori di Vagli dalla transumanza in pianura. Ed in occasione della partenza per la successiva transumanza, il 22 settembre, era celebrata un’altra messa. terrazza panoramica dove il santo meditava e morìLa seconda domenica di giugno i fedeli in processione trasportavano la statua del santo dall’eremo fino a Campocatino dove la statua era ricoverata in un riparo di legno ricoperto da frasche dove veniva celebrata una messa ed a sera la statua era riportata all’eremo, il rito si ripeteva la seconda domenica di settembre. Oggi il luogo in cui è portata la statua è la nuova chiesa di Campocatino, dedicata al santo, costruita negli anni ’70 del XX secolo dove la statua rimane nel periodo tra giugno e settembre.
San Viano è diventato anche il protettore dei cavatori per molti miracoli a lui attribuiti dai cavatori stessi. Inoltre è anche diventato patrono del parco delle Alpi Apuane e festeggiato il 22 maggio.



CAVOLO DI SAN VIANO


Tra le molte leggende che la tradizione tramanda sul santo molto bella è quella del cavolo che il Signore avrebbe fatto nascere per sfamarlo proprio nei pressi dell'eremo. Si tratta del cavolo selvatico (Brassica montana) che si trova spontaneo solo in poche località italiane e, senza dubbio, la presenza di una pianta di valore alimentare così notevole in un luogo tanto inospitale ha fatto nascere questa bella leggenda popolare ed ancora oggi i fedeli del santo onorano questa pianta. Il cavolo oltre ad importanza alimentare ha anche proprietà curative. Il ruolo del cavolo probabilmente è reminiscenza di antichi culti pagani in cui la pianta è donata all’uomo dagli dei per le sue molteplici proprietà.


Autore: Fabio Frigeri



VLADIMIRO JOÃO BAPTISTA, Santo




Nel descrivere la figura di san Vladimiro Giovanni Battista, bisogna dire che vi sono elementi certi ed altri elementi probabili; il racconto è in buona parte tratto da un capitolo della “Cronaca del Prete Diocleate” del secolo XII. 
Prima di tutto il nome, conosciuto come Vladimiro con un seguito di Giovanni Battista, è da ritenere che Vladimiro sia il nome di famiglia “Vladimir-ovic” e Giovanni Battista il nome di battesimo. 
Egli fu principe di Zeta (e non re di Dalmazia, come erroneamente ritenuto da alcuni), che era detta una volta “Croazia Rossa”, situata nell’odierno territorio tra il Montenegro e l’Albania settentrionale, il cui capoluogo oggi sconosciuto, si trovava ad ovest del lago di Scutari, probabilmente l’antica Doclea, che dava il nome al principato, prima di quello di Zeta. 
Verso la fine del secolo XI, fu attaccato dal re dei Macedoni Samuele, il quale lo sconfisse e lo rese prigioniero e schiavo; ma Vladimiro riuscì a conquistare l’amore della figlia del re, Teodora-Kosara, che volle sposarlo. 
La nuova condizione di genero del re, gli procurò il ritorno con gli adeguati onori al suo principato; quando Samuele morì, ed anche il suo figlio legittimo fu ucciso, il nipote Vladislavo s’impossessò del trono e per essere sicuro di essere sovrano assoluto, decise di eliminare anche il principe Vladimiro. 
Il principe fu invitato con l’inganno, nella sua città, detta Prespa dal lago omonimo, e quando Vladimiro, dopo aver assistito in chiesa alla celebrazione della liturgia, all’uscita fu proditoriamente ucciso, era il 22 maggio 1016. 
Com’è nella tradizione orientale, che ha sempre venerato molti sovrani come santi, per i loro meriti religiosi, per la fede cristiana professata, per i monasteri e chiese da loro fondati o protetti, per la loro morte a volte considerata come martirio, per i Concili convocati; anche il principe Vladimiro Giovanni Battista, vissuto negli ultimi anni del cristianesimo orientale ancora sotto la guida del papa, prima del distacco ortodosso da Roma, fu considerato un martire. 
Così s‘instaurò un culto nei suoi confronti, tenendo inoltre presente che egli fu il fondatore del monastero, oggi ortodosso, di Elbasan nell’odierna Albania centrale, nella cui chiesa dal 1215, riposano i suoi resti mortali, ancora molto venerati. 
Fra i popoli slavi la sua celebrazione è il 22 maggio, giorno della sua uccisione; il suo culto è noto anche in Croazia, dove fu divulgato dai letterati G. Kavanjin e Andrea Kacic-Mioslic. 
Nella già citata “Cronaca”, Vladimiro è descritto come un uomo e sovrano virtuoso, di santa vita e taumaturgo, che con il suo martirio, rimase ben presto impresso nella fantasia e devozione popolare.


ZOTA (Iota ou Iohatas, Santo



I Bollandisti hanno pubblicato in Anal. Boll. la passio di Zota tratta dal Magnum Legendarium Austriacum. del sec. XII e da loro giudicata di dubbia fede.
Secondo questa passio, Zota fu arrestato dal giudice Dadio, mandato appositamente dall'imperatore Massimiano, nella pentapoli africana (Cirene), allo scopo di perseguitare i cristiani. Avendo Zota rífiutato di fare sacrifici agli dèi e di riconoscerne l'autorità, fu ripetutamente sottoposto ai piú vari tormenti fino a che, sul punto di morire, esclamò:
"Suscipe Domine animam meam"! Per ordine del giudice il suo corpo fu seppellito in un luogo ignoto, affinché i cristiani non lo potessero onorare. Ma il vescovo Teodoro, aggiogati due buoi ad un carro e salitovi sopra di notte, chiese tra le lacrime a Gesú Cristo che gli venisse mostrato il posto in cui erano nascoste le ossa. I buoi riuscirono cosí miracolosamente a trovarle e, postisi nuovamente in cammino, si fermarono solo quando giunsero ad una villa chiamata Tribilia, non lontano da Adradianes (il Ferrari traduce villa Adriana); in questa località fu ben presto costruita una chiesa in onore del martire.
A Belluno sono venerate le reliquie di s. Ioatha, patrono minore della città, col quale secondo i Bollandisti si deve identificare il nostro Zota, data la completa somiglianza fra la passio e il compendio che il Ferrari riporta a proposito del martire Ioatha.
La sua festa viene celebrata il 22 maggio.



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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  









Imagem de 


Nossa Senhora de Fátima


ANTÓNIO FONSECA

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