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Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
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Nº 3 8 4 9
Série - 2019 - (nº 1 4 5)
25 de MAIO de 2019
SANTOS DE CADA DIA
Nº 1 9 9
12º A N O
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos
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MADALENA SOFIA BARAT, Santa
Em Paris, França, Santa MADALENA SOFIA BARAT virgem que fundou a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus e trabalhou muito para a formação cristã das jovens. (1865)
Em Paris, França, Santa MADALENA SOFIA BARAT virgem que fundou a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus e trabalhou muito para a formação cristã das jovens. (1865)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A Fundadora da Sociedade Religiosa de Damas do Sagrado Coração nasceu em Joigny, Borgonha, França, a 13 de Dezembro de 1779, e morreu em Paris, a 25 de maio de 1865. Foi solenemente canonizada por Pio XI, em 1925.
Filha dum trabalhador, que por suas mãos cultivava umas vinhas, seu único património, foi educada sob a direcção do irmão mais velho, LUÍS BARAT que lhe ensinou latim, grego, história, ciências naturais, matemática e línguas espanhola e italiana. Chegou a traduzir correntemente Homero, Virgílio e os escritos dos Santos Padres.
Embora não a ajudasse a constituição física, débil e enfermiça, sobrepôs-se a todas as dificuldades com indomável e activa força de vontade. Não tinha ainda cinco anos e já consagrava a Deus a virgindade, com o propósito de se fazer religiosa. Repetidas vezes mostrou o desejo de vestir o hábito de carmelita descalça. Destruídos e encerrados os claustros em França pela Revolução de 1793, os seus desejos não eram de fácil resolução. LUIS, seu irmão, foi encarcerado quando MADALENA contava 14 anos de idade. A Providência ia temperando a alma de aço da futura fundadora. Restituído à liberdade sue irmão LUÍS e ordenado sacerdote, fixou-se em Paris e para lá levou a irmã, a fim de ela continuar ali os estudos, isto quando tinha uns vinte anos.
LUÍS contraiu amizade muito íntima com um membro da extinta Companhia de Jesus. o Padre JOSÉ VARIN que sonhava em fundar um instituto religioso que se dedicasse à formação cristã da juventude feminina. O Padre VARIN tratou com a irmã de LUIS e viu nela o instrumento providencial para a ambicionada fundação. Ele e a irmã dela fizeram-na desistir dos seus propósitos de ser carmelita.
«Pensarei nisso - respondeu ao Padre VARIN, um dia em que este lhe manifestou os desígnios a que Deus alimentava sobre ela.
«Não há nada que pensar» - rematou o padre - «uma vez que se conhece a vontade de Deus, só resta obedecer».
O tom inspirado do Padre fixou para sempre o ânimo da jovem e, a 21 de Novembro de 1800, com três companheiras, consagrou-se a Deus por meio de votos.
Assim começou a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus, que tomou como fim próprio honrar e glorificar o Divino Coração, e escolhia, por meio, a santificação própria e a salvação das almas, inspirada no fim que Santo INÁCIO DE LOYOLA tinha indicado para a sua Companhia. Desde então, MADALENA SOFIA ofereceu-se em holocausto ao Coração de Jesus. «Viver sem padecer e viver sem amar, e viver sem amar é morrer».
Em 1801 inaugurava-se, em Amiens, berço da Sociedade do Sagrado Coração, o primeiro colégio para a formação de meninas, á sombra do PADRE VARIN que tinha aberto antes outro de rapazes, com a ajuda de vários membros da extinta Companhia de Jesus.
As religiosas viviam nas águas-furtadas, remendavam a roupa e compunham o calçado no «extâse da abnegação» como diz São FRANCISCO DE SALES. Alma de todo o colégio era MADALENA SOFIA, a mais nova de todas as religiosas, pois tinha apenas 23 anos. Eleita Superiora geral pelas irmãs, durante 10 anos não parou, na sua humildade, de trabalhar para que lhe aceitassem a renúncia. Mas «era a vontade de Deus», tinha-lhe dito o padre VARIN e foi Superiora até ao fim da vida. Nas dificuldades de governo, costumava dizer: «Quando tudo nos abandona, tudo abandonemos nas mãos de Deus».
E seguiu o seu caminho, firme no Sagrado Coração de Jesus, a quem se tinha consagrado sem reserva; feliz, «pois consagrar o coração a Jesus é consagrá-lo à felicidade»; disposta a desaparecer, se tal convinha, «porque Deus edifica as suas obras sobre o nada», sem perder nunca o optimismo nas «horas desesperadas, que são as horas de Deus».
Em 1804, trasladou-se a Madre para Grenoble. Ao entrar no convento de Santa Maria do Alto, saiu-lhe ao encontro uma religiosa que, prostrando-se-lhe aos pés, os beijou. Era a Madre FILIPINA DUCHESNE alma de têmpera apostólica, que devia ser o braço direito da Fundadora e levar o Instituto ao Novo Mundo. De Grenoble foi para Lião e depois para Amiens, onde em 1806 foi eleita Superiora geral.
Infundir o espírito da nova obra e dilatá-la em centenas de casas foi o labor contínuo e eficaz de Madre BARAT. Escreveu as Constituições, que submeteu à aprovação das suas filhas, primeiro, e depois à do Sumo Pontífice LEÃO XII, que as aprovou a 22 de Dezembro de 1826. Percorre a França em todas as direcções e do mesmo modo, a Suiça e a Itália, para estender a Instituição e atender aos necessitados. O talento e o saber, pouco comum, naquele tempo, no seu sexo, a vontade indomável e o coração de mãe, tudo informado pelas mais austeras e profundas virtudes cristãs, granjearam-lhe fama em todas as classes sociais. Falava com nobres e príncipes, sábios, bispos e cardeais.
A maior parte das suas fundações foram colégios de ensino para ,meninas: em França, América do Norte, Itália, Suiça, Bélgica, Argélia, Inglaterra, Irlanda., Holanda, Áustria e Polónia. Em Espanha, abriu as casas de Sarriá - Barcelona em 1846; em Chamartin de la Rosa - Madrid em 1859; e a de Sevilha que foi a última aceite. Na América do Sul, a de Santiago do Chile em 1854 e a de Talca, em 1859 e a de Havana também em 1859.
A 21 de Maio de 1865 estando na casa de Paris, anunciou à comunidade a suia morte próxima, com estas palavras: «Apresso-me a vir hoje, pois na quinta-feira vamos para o céu». Efectivamente, carregada de méritos e trabalhos pela glória do Sagrado Coração de Jesus, beijando o Santo Crucifixo, morreu no dia em que predissera, 25 de Maio de 1865, festa da Ascensão do Senhor.
O teor da sua vida resume-o numa das cartas mais íntimas: «Sofrer por todos e não fazer sofrer ninguém». Chamava à humildade virtude das almas grandes e complemento de quanto falta às pequenas. se alguém fazia referência aos trabalhos que tinha realizado pela glória do Sagrado Coração de Jesus, respondia: «Fi-lo como menina a quem pegam na mão para escrever na sua pauta».
Quanto não estava ainda estabelecida a clausura , ia à sua aldeia natal de Joigny e tomava como companheira uma das religiosas mais aristocráticas, a fim de esta ficar a conhecer a pobreza da casa em que nascera.
Um grande senhor encontrou-a um dia com a vassoura na mão:
«Que faz, Madre Geral?»
«Senhor Duque, o que teria feito durante toda a vida, se tivesse ficado no lugar que me toca».
«A Madre BARAT é a revelação da humildade». dizia um Bispo.
GREGÓRIO VII, Santo
São GREGÓRIO VII, papa que antes abraçara a vida monástica com o nome de HILDEBRANDO e foi várias vezes legado dos papas do seu tempo para a obra da reforma da Igreja;
O período que decorre do ano 1073 a 1085, em que São GREGÓRIO governou a igreja de Deus com todo o zelo e dignidade, é o período mais notável da história eclesiástica. São doze anos de heroísmo, de lutas contínuas com que o Santo Papa conquistou a, liberdade ca igreja e salvou a sociedade da sua ruína iminente.
HILDEBRANDO era o seu nome antes de ser elevado ao sólio pontifício; foi secretário do imperador Henrique III, depois monge beneditino do mosteiro de Cluny, em França, onde foi abade, em seguida ocupou o mesmo cargo em Roma, no mosteiro de São Paulo extra-Muros e ultimamente Cardeal subdiácono e Arcediago da Igreja romana.
Era então crítica a situação da Igreja, em cuja disciplina se havia introduzido alguma relaxação.O poder temporal dispunha a seu bel-prazer dos bispados, das abadias e de todos os benefícios eclesiásticos. A título de padroeiros e fundadores das Igrejas, os príncipes, mormente os impoeradores alemães, queriam nomear para elas criaturas suas, que lhes compravam mos beneficios em almoeda. O alto clero, na Ale,manha, Itália e França , estava às ordens do poder secular.
Neste estado de coisas , vários pontífices se sucederam no século XI que sem dúvida se esforçaram por sustentar os direitos da igreja, conculcados pelos poderes temporais, e rebater os abusos introduzidos mno alto lero. devem comemorar-se São LEÃO IX, VITOR II, ESTEVAO IX, NICOLAU II e ALEXANDRE II que promulgaram cânones vigorosos para manter a liberdade das eleições canónicas.
É preciso, contudo, confessar que estes pontífices, apesar de costumes santíssimos e muito zelosos pelo depósito da fé, da moral e da disciplina religiosa, usaram der alguma moderação. Requeria-se mão forte e enérgica, carácter inflexível, que a um zelo eminente unisse uma santidade e uma ciência profundas.
Tofdas as superiores qualidades possuía o monge HILDEBRANDO, que mprincipiou a manifestar-se durante aqueles cinco pontificados. Foi o braço direito da Igreja, ocupando vários encargos impoirtantes junto do trono apostólico. Todos mos negócios mais grfaves da Igreja eram confiados à sua conhecida prudência e virtude, e todos eram desempenhados com grande talento devemos afirmar que o bom governo daqueles papas é devido ao Santo CARDEAL HILDEBRANDO.
Morreu no ano de 1073 ALEXANDRE II e no meio do funeral deste papa foi proclamado o monge HILDEBRANDO. Recusou tão alta dignidade, mas o tumulto cresceu, e quase à força foi levado á Igreja de São Pedro. Não lhe foi possível resistir à eleição do céu., e tomou o nome de GREGÓRIO VII.
Vendo o grande corpo da Igreja paralisado na sua marcha por obstáculos materiais, usurpações e oposições de alguns soberanos, resolveu abater om a espada xda palavra esta potência bruta, retrograda e revestida de ferro, quer oprimia o campo do Senhor
Ao imperador alemão Henrique III, íntimo amigo de GREGÓRIO V, havia sucedido seu filho Henrique IV, príncipe infame por seus vícios desregrados, sacrilego, simoniaco, perjuro, patrono de todos os inimigos da Igreja.
Para fazer entrar na ordem a sociedade eclesiástica, era preciso arredar tão poderoso obstáculo. São GREGÓRIO admoestou paternalmente o imperador, fazendo_lhe ver os males que trouxe á Igreja e que, sendo cristão ainda que soberano, estava sujeito ao poder do Vigário de jesus Cristo.
O tirano não obedeceu e continuou nos excessos e usurpações escandalosas, chegando a depor o santo Pontífice. os povos do império, principalmente os saxónios, rebelaram-se contra Henrique IV. nestas circunstâncias, o papa, como supremo Pastor da Igreja , pai dos príncipes, excomungou o imperador , declarou-o privado do trono para que fora eleito e chamou-o a Roma para dar conta dos seus crimes.
É admirável o valor de São GREGÓRIO VIII em tão difícil conjuntura!
Henrique, aborrecido dos seus próprios súbditos, pareceu voltar a melhores sentimentos e arrepender-se do mal que havia feito. Veio à Itália humilhar-se diante do santo padre, pedindo perdão dos seus pecados. No ano de 1077, apresentou-se em Canossa, à porta do templo, descalço, vestido de alva e com uma corda ao pescoço, para lhe ser levantada a excomunhão.
Contudo, a luta não terminou. O imperador, sempre perjuro e sacrilego, voltou á desobediência , a todos os erros e crimes passados. Reunindo em Worms um conciliábulo de cismáticos, opôs contra-bulas às bulas pontifícias. O Papa não se atemorizou; continuou a condenar os simoniacos e o seu protector Henrique IV, e foi inexorável com o desregramento do clero.
O Santo PONTÍFICE limpou a Igreja da lepra das Investiduras pelo báculo e anel, que se arrogavam os imperadores, e col,ocolu o chefe visível do catolicismo no seu verdadeiro lugar.,
perseguido em Roma pelo tirano da Alemanha, São GREGÓRIO VII viu-se obrigado a retirar-se para a cidade de Salerno, monge morreu em 25 de >maio de 1086.
No meio das calúnias dos seus inimigos, Deus manifestou com prodígios a santidade dele., Com o sinal da cruz, extinguiu o incêndio que os soldados de Henrique lançaram à cidade de Roma. celebrando os santos mistérios muitas vezes se viu descansar no seu ombro uma cândida pom ba com as asas estendidas.
São GREGÓRIO reuniu vários concílios e com o conselho e aprovação deles é que procedeu. Este procedimento foi nos séculos seguintes aprovado por homens da maior autoridade, como São TOMÁS DE AQUINO, São BOAVENTURA, Santo ANTONINO, São RAIMUNDO DE PENHAFORTE e inumeráveis doutores e teólogos.
São GREGÓRIO VII morreu pronunciando estas palavras:
DILEXI JUSTITIAM ET ODIVI INIQUITATE, PROPTEREA MORIOR IN EXILIO.
o que quer dizer:
AMEI A JUSTIÇA E ODIEI A INIQUIDADE, POR ISSO MORRO NO EXÍLIO.
VICENTA MARIA LÓPEZ Y VICUÑA, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:
Foi canonizada neste dia do mês, no Ano Santo de 1975. PAULO VI ao presidir dirigindo-se de maneira especial às continuadoras da Congregação, fez da nova Santa o extenso elogio, que terminou como segue:
Nunca será bastante ponderarmos a importância formativa do núcleo familiar; esse labor exemplar, insubstituível, de sementeira e cultivo de conhecimentos e virtudes. E Deus abençoa com predilecção as famílias autenticamente cristãs; são elas, por seu lado, a melhor fonte de vocações para o serviço da Igreja. Em Espanha tendes, a este respeito, uma tradição esplêndida, gloriosa, fecunda.
Recordamo-nos disto agora, filhos muito queridos, porque acalentamos a esperança de que o novo Ano Santo se distinga também por um despertar das vocações, por um "novo incremento de vocações para os diversos ministérios eclesiais - em primeiro lugar para o do presbiterado - e para a vida religiosa" (Bula Apostolorum Limina VI).
A nossa Santa era ainda muito jovem quando ouviu interiormente o chamamento divino. Não foi uma decisão fácil de realizar. Com simplicidade e doçura, com sacrifício e caridade conseguiu ver-se liberta da perspectiva que lhe oferecia uma vida no mundo, tranquila, cómoda, fagueira.
Na festa da Santíssima Trindade de 1876 recebeu o hábito religioso, juntamente com duas companheiras. Assim nasceu a Congregação das Religiosas da Maria Imaculada; uma família que tem por missão a santificação pessoal dos seus membros e a ajuda às jovens que trabalham fora dos próprios lares.
A essas jovens, frequentemente rodeadas de não pequenas dificuldades e perigos, VICENTA MARIA entregou toda a sua vida. Ao colocar na balança o futuro da sua vocação, poderia dizer: «As jovens triunfaram". E a elas se dedicaria sem reservas, para as fazer encontrar um lar acolhedor, onde lhes viesse ao encontro uma voz amiga, um palavra alentadora e desinteressada, o calor de um coração; onde descobrissem a imensa riqueza da paz interior; e onde, ao mesmo tempo, aprendessem a promover-se integralmente.
De que maravilhosas instituições é capaz quem ama deveras! Que fina pedagogia sabe aplicar quem fala essa linguagem sublime que se aprende no Coração de Cristo!
A nossa Santa tinha já uma experiência pessoal neste apostolado específico. As próprias pessoas da sua família de Madrid a haviam posto em contacto com essa classe trabalhadora tão necessitada. E o desejo de se entregar a Deus fez o resto. Ela mesma sentiu na sua alma a exigência insaciável de renúncia genuína, deliberada, amorosa, que é pedida ao discípulo de Cristo "para glória de deus mais palpável. mais pobreza. Mais mortificação das minhas inclinações naturais. Muito perigo de sofrer desprezos". Quanto a hão-de vituperar! Continuo esforço, contínuo sacrifício. necessidade da época. São estes precisamente os motivos que a impelem a fazer a fundação, conforme ela mesmo deixou escrito (cf. Escritos da Fundadora).
Apesar da sua morte prematura, aos 43 anos, não sem sofrimentos físicos e sobretudo morais - a Cruz é a companheira inseparável dos santos! - a Madre VICUNHA viu aprovada a sua obra pela santa Sé; tinha já casas distribuídas pela Espanha e ansiava fundar uma em Buenos Aires. A Congregação abria-se assim , a todos os horizontes da Igreja, como está hoje com numerosas comunidades espalhadas pela Europa, Américas, África e `´Ásia.
Recordamos bem quando ela foi beatificada pelo Nosso Venerável Predecessor PIO XII, no anterior Ano Santo. E no presente Ano Santo, que, além de tudo, coincide com o Ano Internacional da Mulher, poderíamos perguntar-nos: que mensagem traz VICENTA MARIA à Igreja e ao mundo do nosso tempo?
Ao iniciarmos o ciclo de beatificações deste Ano Santo, com MARIA EUGÉNIA MILLERET dizíamos que "a santidade, buscada em todos os estados de vida, é a promoção mais original e mais convidativa que podem aspirar e chegar as mulheres".
Santa VICENTA MARIA sentiu, imperiosa a chamada da caridade feita serviço, e logo que a convidava a dirigir a atenção para a Mulher, e sobretudo para a jovem necessitada de cuidados religiosos, de assistência social, da autêntica sublimação cristã, numa palavra, de promoção no sentido mais completo e elevado do termo: uma tarefa que, com as diversas modalidades que os tempos vão apresentando, constitui também uma importante exigência do mundo actual.
O carisma da Fundadora tem, assim, na nossa época, uma vivência singular. E é isto mesmo que o exige de vós, religiosas da Maria Imaculada: um empenho e um compromisso. Um empenho de constante e autêntica renovação (cfr. Perlectae caritatis, 12), fixando o olhar na vossa Santa Mãe, para imitardes o seu exemplo de perfeição evangélica ( cfr. Mt 5, 48), centrada na caridade e alimentada com a adoração eucarística e a devoção à Santíssima Virgem, características salientes da espiritualidade de VICENTA MARIA: bem como a sua fidelidade e o seu amor à Igreja: numa palavra, para seguirdes os seus passos na vida espiritual e na vida apostólica.
E um compromisso também: o da caridade social, que constitui a herança principal da vossa Fundadora. Em quase cem anos de vida, que bem soube a vossa Congregação empregar esta herança em favor da promoção das jovens, com residências, escolas profissionais, centros sociais e missionários! Dizemo-lo com jubilosa complacência, e vos, queridas Religiosas de Maria Imaculada aqui presentes e a todas as que, não tendo podido vir, dirigem neste momento o seu olhar para esta assembleia eclesial. Ânimo! E sempre avante!».
BEDA VENERÁVEL, Santo
São BEDA VENERÁVEL presbitero e doutor da Igreja, que passou toda a sua vida como servo de Cristo, desde os oito anos de idade, no mosteiro de Jarrow, na Nortúmbria, Inglaterra, fervorosamente dedicado à meditação e explicação da Sagrada Escritura. Além, da observância da disciplina monástica e o exercício quotidiano do canto na Igreja, as suas delícias foram sempre aprender, ensinar e escrever. (735)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. de Braga:
São BEDA VENERÁVEL presbitero e doutor da Igreja, que passou toda a sua vida como servo de Cristo, desde os oito anos de idade, no mosteiro de Jarrow, na Nortúmbria, Inglaterra, fervorosamente dedicado à meditação e explicação da Sagrada Escritura. Além, da observância da disciplina monástica e o exercício quotidiano do canto na Igreja, as suas delícias foram sempre aprender, ensinar e escrever. (735)
Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, de Editorial A. O. de Braga:
Ele mesmo se apresenta assim no epílogo que pôs, três anos antes de morrer, na sua História dos Ingleses:
«Eu, BEDA, servo de Deus, nasci perto da abadia de Wearmouth, e só tinha sete anos quando fui confiado aos cuidados do abade BENTO (São BENTO BISCOP). Desde então, passei toda a minha vida no claustro, repartindo o tempo entre o estudo da Sagrada escritura, a observância regular e a celebração do ofício divino. Toda a minha felicidade estava em estudar, ensinar e escrever. Fiz-me padre aos trinta anos. Desde então até agora, que tenho 59, apliquei-me a redigir, para meu uso e para o dos meus irmãos, comentários da Sagrada escritura, uma vezes tirados da Sagrada Escritura, outras vezes tirados dos Santos Padres, e outras ainda concebido no espírito deles...»
Enumerando as suas obras, BEDA cita 45, sem contar as cartas que são, por vezes, verdadeiros tratados. Falou de tudo: da ortografia, dos autores clássicos, do trovão, do Sol, dos santos do Martirológio que ele dotou de notícias históricas, do calendário «gregoriano» que mais que ninguém ajudou a que fosse adoptado no Ocidente... As suas obras de espiritualidade, de exegese e de teologia estabelecerem a lei nos mosteiros e nas escolas da Igreja latina até à chegada da escolástica. Quanto à sua História Inglesa, vai das origens até ao ano de 731, e nenhum historiador dos primeiros séculos da Europa pode prescindir dela. É compilador e vulgarizador incomparável. Foi ele que introduziu o conhecimento dos Padres latinos na Inglaterra. Foi também o primeiro autor a servir-se do inglês, nos escritos.
Nasceu em 673 e faleceu a 26 de maio de 735. A morte foi humilde e tranquila, como fora a vida. Na véspera ainda, sentado na cama, ditava uma tradução inglesa do Evangelho de São João.
Sendo ele vivo, já os seus textos eram lidos nas igrejas. Ora era necessário anunciá-los, dar-lhes um título, um nome de autor. Para não dizerem simplesmente «de BEDA» diziam «do Venerável BEDA». Este adjectivo ainda hoje o juntamos ao seu nome.
MARIA MADALENA DE PAZZI, Santa
Santa MARIA MADALENA DE PÁZZI, virgem da Ordem das Carmelitas que em Florença, Itália, levou uma vida oculta em Cristo, consagrada à oração e abnegação, rezando assiduamente pela reforma da Igreja: recebeu de Deus muitos dons extraordinários e dirigiu sabiamente as suas irmãs no caminho da perfeição. (1607)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Santa MARIA MADALENA, da ilustre casa dos PAZZI, nasceu em Florença, Itália, no dia 2 de Abril de 1566, e foi seu nome de baptismo CATARINA. Pequenina, agarrava-se à mãe com extraordinário ardor nos dias em que esta voltava a casa, depois de ter comungado. Mas, se ela não comungara, a filha não tinha as mesmas expansões. A mãe pergunta-lhe a razão. resposta: a mãe «sabe-me» a Jesus.
Dir-se-ia que nasceu com amor ardente para com Jesus e ternura extrema para com a Santíssima Virgem. Deus favoreceu-a com o dom da oração, ainda antes de ter a idade para aprender a ler.
Passava horas inteiras neste exercício, e quando lhe perguntavam o que fazia no seu oratório, respondia: «Peço a Deus me ensine o que é mister que eu saiba para Lhe agradar».
Tinha apenas 7 a 8 anos, quando o Padre ROSSI jesuíta começou a ouvi-la de confissão. Foi necessário observá-la para lhe interromper os jejuns , toda a solicitude do director e da mãe não conseguia mais do que moderar-lhe as austeridades. O seu desejo, a sua virtude e a sua razão determinaram o confessor a permitir-lhe a comunhão na idade de dez anos. Não sabendo como mostrar-se reconhecida , resolveu consagrar a Deus a sua virgindade; fez voto e desde então não se considerou senão como sua esposa.
Esta nova qualidade despertou-lhe novo desejo dos sofrimentos. para se tornar agradável ao Divino esposo, começou desde a idade de doze anos a deitar-se no chão duro e a macerar o corpo co m toda a sorte de austeridades.
A vida de Jesus Cristo na cruz inspirava-lhe cada dia nova mortificação . Obteve da família licença para entrar , como pensionista, no mosteiro das religiosas de São João em Florença.
Teria passado noites inteiras no coro, se não se empregasse alguma severidade para de lá a arrancar. Tornou-se forçoso, no entanto, deixar ela tão doce intimidade, por ocasião do regresso de seus pais a Florença.
Tinha apenas quinze anos: a sua virtude - mais ainda do que a fortuna, nascimento ou beleza - tornava-a muito pretendida. Mas todas as solicitações se malograram; declarou aos pais que tinha feito voto de entrar em religião e de não ter nunca outro esposo, além de Jesus Cristo. seus pais eram muito virtuosos, e sua vocação muito patente, para que pusessem obstáculos ao propósito.
Deixaram-lhe o convento à escolha: preferiu as Carmelitas porque todos os dias comungavam. Entrou no convento de Santa Maria dos Anjos no ano de 1582, tendo cerca de 16 anos e meio. depois de alguns dias de prova, viu-s novamente chamada pelos pais. Foram três meses de rudes combates que teve de sustentar; mas nada pôde abalar a sua resolução; tornou outra vez para o convento, onde deixou o nome de CATARINA pelo de MADALENA.
Por muito louvável que fosse o hábito, que tinha no mundo, de praticar grandes austeridades e passar muitas horas em oração, não deliberou um momento, quando foi necessário sujeitar-se à vida comum das noviças.
A devoção, a união íntima com Deus, a pontualidade e mortificação tornaram-na perfeita religiosa em menos de seis meses. MADALENA suspirava todos os dias pelo momento em que havia de consumar o seu sacrifício; mas foi mister dilatá-lo, por causa duma enfermidade que a pôs às portas da morte. A sua profissão realizou-se enfim no dia da festa da Santíssima Trindade, com tal devoção e abrasada de tão ardente amor para com Deus, que durante muitas horas esteve arrebatada em êxtase.
Viam-na algumas vezes imóvel, os olhos elevados ao céu ou pregados em um crucifixo. Ouvia-se-lhe dizer, muitas vezes: «Ó amor! Ó amor! Será possível que sejais conhecido, ó meu divino amor, e não sejais amado? » Algumas vezes, durante estes transportes de amor, corria toda a casa e as alamedas do jardim, com o rosto todo abrasado, dizendo: «Não terei descanso enquanto não encontrar Aquele que é o amado da minha alma... Eu vivo, exclamava outras vezes, eu vivo , mas não sou eu que vivo, É Jesus Cristo que vive em mim!».
Parece que Nosso Senhor se comprazia em instruir Ele próprio esta alma pura, em suas íntimas comunicações. Tendo voltado um dia a si de um longo êxtase, o confessor e a superiora ordenaram-lhe que lhes dissesse o que Deus lhe tinha feito conhecer durante esse rapto e as instruções que lhe tinha dado; obedeceu: «O meu Divino Mestre, disse, ordenou-me conservasse com cuidado e vigilância extrema a pureza do coração e a simplicidade; deu-me tão alta ideia do preço e do mérito da virgindade, que eu não poderia exprimi-lo por palavras». E acrescentou mais umas dez ordens recebidas do Céu.
Foi dizer um dia à superiora que o Senhor queria que se não nutrisse senão de pão e água. Não aprovando a superiora esta singularidade, ordenou-lhe que seguisse a vida comum; obedeceu sem réplica, mas foi-lhe impossível reter um só instante qualquer outro alimento e desde essa altura não teve outro, em todo o resto de seus dias.
Mas não foram estas mortificações o que teve de mais árduo a sofrer. Deus quis purificar a sua grande alma no fogo da tribulação e aumentar esta sorte o sue mérito. Entregue por espaço de cinco anos ás mais violentas tentações e às mais rudes provas, viu-se como que sujeita a todo o furor dos demónios; debateu-se com um desgosto violento por todos os exercícios de piedade, uma insubordinação geral de todas as paixões, e algumas até muito humilhantes. A graça sustentava-a mas não era sensível em tão triste estado. Viam-na algumas vezes em extremos de desolação, correr aos oratórios que havia no convento, e derramando lágrimas abraçar estreitamente alguma estátua da Virgem Maria. Exclamava muitas vezes: «Non mori, sed pati, não morrer mas sofrer».
Velava noite e dia à cabeceira dos doentes, e prestava-lhes os ofícios mais humilhantes; o seu maior prazer era obedecer mesmo às irmãs não do coro em seus ofícios. Não é possível levar mais longe a caridade, a mortificação e a humildade, em tudo o que fazia esta santa.
A calma sucedeu à tempestade, Jesus Cristo apareceu-lhe. Daqui por diante não houve mais que transportes, do que excessos do amor divino: «Amar a Deus e aborrecermo-nos a nós mesmos». Eis dizia ela, em que consiste a perfeição.
Nunca houve freira que tivesse ideia mais levantada e mais justa da felicidade do estado religioso: dizia que, se bem compreendessem a felicidade deste estado, o mundo ficaria bem depressa deserto. O zelo da salvação das almas consumia-a; todos os dias orava e se penitenciava pela conversão dos pecadores; o tempo do Carnaval era para si a estação das lágrimas; eram dias de martírio.
Embora muito jovem ainda e sempre doente, foi encarregada dos principais ofícios da casa; foi durante muito tempo directora das religiosas entradas ainda de pouco, e das noviças, enfim escolhida por toda a comunidade para superiora.
Deus favoreceu-a com os maiores dons sobrenaturais: foi dotada com a prerrogativa dos milagres e da profecia; e no momento em que São LUÍS GONZAGA, da Companhia de Jesus, expirou em Roma, Santa MADALENA viu durante um êxtase o sublime grau de glória a que fora elevado ao céu.
As suas dores e enfermidades aumentavam todos os dias, e não se pode compreender como um corpo tão fraco e delicado podia resistir a tantos males. Enfim, esta vítima ditosa, consumida mais pelos ardores do fogo divino que pelos sofrimentos , entregou o espírito ao Criador e foi gozar da alta recompensa que lhe estava preparada. Foi 26 de Maio de 1607, tendo a idade de 41 anos, 25 dos quais passados mo mosteiro.
Foi beatificada em 1636 e incluída no catálogo dos santos no ano de 1669.
CANIÃO, Santo
Em Atella, na Campânia, Itália, São CANIÃO bispo e mártir. (séc. III)
DIONÍSIO, Santo
Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, Itália, a comemoração de São DIONÍSIO, bispo que por causa da fé católica, foi expulso pelo imperador ariano Constâncio para a Armênia, onde morreu com o glorioso título de mártir. (361)
Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, Itália, São ZENÓBIO bispo. (séc. IV)
Na Inglaterra, Santo ALDELMO bispo, homem célebre pela sua doutrina e seus escritos que, depois de ter sido abade do mosteiro de Malmesbury, foi ordenado primeiro bispo de Sherborne, entre os Saxões ocidentais. (709)
Em Villamagna, Florença, Etrúria, hoje Toscana, Itália a comemoração do Beato GERARDO MECÁTTI que, seguindo com entusiasmo os passos de São FRANCISCO distribuiu os seus bens pelos pobres e, retirando-se para a solidão, por amor de Cristo se dedicou a acolher os peregrinos e socorrer os enfermos. (1245)
GÉRIO, Santo
TIAGO FILIPE BERTÓNI (André) Santos
Em Faenza, na Flamínia hoje na Emília-Romanha, Itália, o Beato TIAGO FILIPE BERTÓNI (André) presbitero da Ordem dos Servos de Maria, insigne pelo dom das lágrimas e profunda humildade. (1483)
PEDRO DOAN VAN VAN, Santo
No Tonquim, hoje Vietname, São PEDRO DOAN VAN VAN mártir, que, sendo catequista e administrador da paróquia de Bau Nô, já octogenário, confirmou a constância da sua fé, derramando o seu sangue no tempo do imperador Tu Duc. (1857)
DIONÍSIO SEBUGGWAWO, Santo
Em Munyongo, Uganda, São DIONÍSIO SEBUGGWAWO, mártir que, aos 16 anos de idade, afirmando ao rei Mwanga durante um interrogatório que ensinara a dois pajens da corte os rudimentos da religião cristã, foi degolado pelo próprio rei. (1886)
CRISTOVÃO MAGALLANES e AGOSTINHO CALOCA, Santos
Em Catatlan, Guadalajara, México, os santos CRISTOVÃO MAGLLANES e AGOSTINHO CALOCA, presbiteros e mártires que durante a perseguiição mexicana, confiando firmemente em Cristo Rei, alcançaram a coroa do martírio . (1927)
NICOLAU CEHELSKYJ, Beato
No Campo prisional de Javas, Moldávia, o Beato NICOLAU CEHELSKYJ presbitero e mártir que, sob um regime perseguidor da religião, venceu com a fortaleza da fé os tormentos do martírio. (1951)
... E AINDA ...
ANTÓNIO CAIXAL, Santo
Maestro in teologia ed arti, Sant’Antonio Caixal, vene eletto XV° Maestro Generale dell’Ordine Mercedario nel settembre 1405. Strenuo difensore dell’unità della Chiesa, i Re aragonesi trovarono in lui un rappresentante di categoriae come ambasciatore, partecipò ai concili di Perpignano (Francia), e Costanza in Svizzera, lottò con efficacia ed impegno per superare lo scisma d’Occidente. Lì fu nominato vescovo di Lyon che però rinunciò fino a che non fosse raggiunta l’unione della Chiesa. Famoso per i miracoli e degno di ricordo eterno morì santamente a Costanza il 25 maggio 1417 lasciando l’Ordine fortificato sia nella vita interna che nella redenzione degli schiavi
BARTOLOMEU MAGI DE ANGHIARI, Beato
Commemorato nel necrologio Francescano nel giorno 25 maggio: “Prope Empolim, in Tuscia, B. Bartholomaei Magi, ab Anglario, Confessoris qui castitate, humilitate et patientia exornatus, vitam prope angelicam duxit”, il culto al Beato Bartolomeo Magi da Anghiari, oltre che all’interno dell’ordine francescano, fu costante nei secoli anche nella devozione della Parrocchia di Anghiari: anzi la Chiesa di Santa Croce, con l’annesso Convento, rimane monumento in onore allo stesso Beato. Egli con i suoi santi consigli organizzò la costruzione di questa Chiesa, che secondo la sua intenzione, doveva ricordare il passaggio di San Francesco stigmatizzato in Anghiari, avvenuto nel 1224, quando passò vicino al Castello e vi innalzo una Croce
JOÃO DE GRANADA, Santo
Figlio di Ozmin Aben Adriz e nipote del Re di Granada Ismael, entrambi saraceni convertiti alla fede cattolica, San Giovanni da Granada, fece gli studi a Salamanca e vestì l’abito dell’Ordine della Mercede nel convento di Valladolid. Per 13 anni fu commendatore del convento di Cordova, durante i quali costruì la nuova chiesa e nel 1407 fu eletto provinciale di Castiglia. Assieme al confratello San Pietro Malasanch fece due redenzioni in Africa nel 1415 e nel 1427, dal ritorno di quest’ultima furono ambedue catturati dai mori. Dopo vari maltrattamenti vennero assassinati a Granada, San Giovanni meritò la corona dei martiri nell’anno 1428
ISIDORO NGEI KO LAT, Beato
E' stato beatificato sabato 24 maggio 2014 nella cattedrale di Aversa Padre Mario Vergara, portando con sé sull’altare il giovane catechista che insieme a lui è stato ucciso e che diventerà in tal maniera il primo beato della Birmania: si conclude così per padre Mario Vergara un processo di beatificazione durato poco più di 10 anni ed in cui, negli ultimi cinque, è stato affiancato ad Isidoro Ngei Ko Lat. Mario nasce a Frattamaggiore, in una nidiata di nove figli, nel 1910 e, invece di inserirsi nel canapificio di famiglia, entra in seminario a 11 anni, con il suo stile di vita molto “aperto”, l’aria sbarazzina e il suo “carattere ribelle”: insomma, sono davvero pochi a scommettere sul buon esito della vocazione di questo “tipo curioso”. Anche la sua salute si mette di traverso e un giorno arriva agli estremi, per un’appendicite degenerata in peritonite, che non lo fa morire, ma lo lascia con il fisico indebolito
MÁRIO VERGARA, Beato
Giovane missionario, gloria del suo Istituto Religioso e della sua terra Campana. Mario Vergara nacque a Frattamaggiore (Napoli) il 18 novembre 1910, ultimo dei nove figli di Gennaro Vergara e Antonietta Guerra e due giorni dopo venne battezzato nella parrocchia arcipretale di S. Sossio (Diocesi di Aversa).
Una volta terminate le Scuole Elementari nel 1921, vincendo l’opposizione del padre, entrò nel Seminario di Aversa, ma spinto dal desiderio di amare Dio nei fratelli lontani e non credenti, a 19 anni nel 1929 entrò nel Pontificio Istituto Missioni Estere (PIME), fondato dal venerabile mons. Angelo Ramazzotti (1800-1861), vescovo di Pavia e patriarca di Venezia, che ha dato alla Chiesa tanti santi sacerdoti missionari, fra i quali il beato Paolo Manna (1872-1952)
PIETRO MALASANCH, Santo
Di nobile famiglia catalana, San Pietro Malasanch, nacque a Lerida (Spagna); all’età di 18 anni, dopo aver assistito ad una predica, prese la decisione di entrare nell’Ordine Mercedario. Cominciò così una vita in povertà e santità che tutti i religiosi ne ammiravano il fervore.
Nominato redentore compì due redenzioni in Africa con il confratello San Giovanni da Granada negli anni 1415 e 1427, ma dal ritorno dell’ultima, appena arrivati a Granada vennero arrestati dai mori. Subirono diversi maltrattamenti ed infine ricevettero il martirio, San Pietro Malasanch raggiunse la gloria celeste trafitto da frecce nel 1428
Nominato redentore compì due redenzioni in Africa con il confratello San Giovanni da Granada negli anni 1415 e 1427, ma dal ritorno dell’ultima, appena arrivati a Granada vennero arrestati dai mori. Subirono diversi maltrattamenti ed infine ricevettero il martirio, San Pietro Malasanch raggiunse la gloria celeste trafitto da frecce nel 1428
SIENZO DE BIEDA, Santo
Di Lui si sa poco. Era un eremita, vissuto nel V secolo. E’ il secondo patrono e protettore di Blera (in provincia di Viterbo) dopo San Vivenzio. Un percorso naturalistico nei pressi di Blera, molto interessante anche dal punto di vista storico-archeologico, passa anche davanti all’eremo del Santo. Camminando lungo il sentiero infatti, dopo il ponte del diavolo (II secolo a.C.) si riprende l’antica via Clodia e si sale alla fontana di San Sensia e alla grotta omonima che, secondo la tradizione, il Santo eremita abitò nel V secolo d.C. Blera, che fu al centro dell’attività evangelizzatrice di San Sensia, è una cittadina molto legata alla cristianità; fu infatti la prima diocesi della Tuscia Romana, con 16 vescovi tra il 457 al 1093, primo dei quali San Vivenzio, principale patrono e protettore della cittadina. Blera diede i natali anche a due Pontefici: Sabiniano I (604-606) e Pasquale II (1099-1118). A San Sensia era dedicata l’attuale chiesa di San Nicola in Blera. Un’immagine del Santo si trova all’interno della chiesa Collegiata di Blera. Nella prima cappella della navata destra infatti, dedicata al SS. Sacramento, troviamo un grande stendardo in tela raffigurante un ostensorio sotto il quale pregano San Sensia e San Vivenzio e la Madonna Assunta in Cielo
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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