quinta-feira, 23 de maio de 2019

Nº 3 8 4 7 - Série de 2019 - (143) - SANTOS DE CADA DIA - 23 DE MAIO DE 2019 N - Nº 197 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 8 4 7


Série - 2019 - (nº 1  4  3)


23 de MAIO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 9 7

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.






JOÃO BAPTISTA DE RÓSSI, Santo



Em Roma, São JOÃO BAPTISTA DE RÓSSI presbitero que acolheu todo o género de indigentes e abandonados e lhes ensinou a sagrada doutrina. (1764)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

SÃO JOÃO BAPTISTA DE RÓSSI foi chamado o São VICENTE DE PAULO DE ROMA, no século XVIII. Veremos que estes dois santos se assemelham em mais de um ponto. JOÃO BAPTISTA DE RÓSSI nasceu em Voltaggio, na diocese de Génova, a 22 de Fevereiro de 1698. A sua infância distinguiu-se pela manifestação de uma piedade precoce.
Muito cedo ainda, gostava JOÃO de desempenhar ao altar a função de ajudar à Missa. Depois de três anos passados em Génova, em casa dos seus protectores, foi chamado a Roma por seu primo, LOURENÇO DE RÓSSI cónego. Tinha ele então treze anos. Admitido no Colégio Romano, aí prosseguiu com êxito os estudos, até à teologia. Um livro espiritual que por esta ocasião leu levou-o a austeridades indiscretas, e fê-lo cair num estado de fraqueza que o forçou a interromper os estudos e a abandonar o colégio.
«Se eu pudesse acabar felizmente os meus estudos», dizia ele mais tarde «quem sabe se eu não teria tido a tentação de me envaidecer com a minha ciência». Entretanto, como se sentia atraído para o estado eclesiástico, passou do Colégio Romano ao de Minerva, dirigido pelos Dominicanos, onde conquistou tantos conhecimentos teológicos quantos lhe foram precisos para mais tarde ser um bom pregador e confessor de almas.
Celebrou a primeira Missa a 8 de Março de 1721, no Colégio Romano, diante das relíquias de São LUIS GONZAGA, por quem tinha terna devoção. O primeiro cuidado do novo levita foi modelar o parecer pelos decretos do concílio de Trento, relativos à vida e costumes dos clérigos. Começara a sua vida de apostolado no colégio romano, onde foi um dos associados mais fervorosos da congregação mariana estabelecida nesta casa. Depois de ser promovido ao sacerdócio, o seu zelo tomou novo incremento : os pastores, que todas as semanas levavam gado aos mercados de Roma, foram os primeiros que atraíram a sua atenção. Dirigia-se de manhã cedo ao Campo Vaccino e aí voltava à noite para levar algumas palavras de alívio a estes homens, carregados com os trabalhos do dia, e para os dispor a receberem os Sacramentos.
Até então , as raparigas que mendigavam em Roma não tinham pousada para passar a noite, ROSSI fundou-lhes uma casa de retiro com o nome de HOSPÍCIO DE SÃO LUÍS GONZAGA. Outros hospícios, como os de São GALLA e da TRINDADE DOS PEREGRINOS, foram ainda objecto de seus cuidados assíduos.
Veio a ser cónego de Santa Maria in Cosmedin, onde já o era seu primo. Não quis habitar uma casa  que este lhe deixou, e o valor dela consagrou-o à decoração da Colegiada de que fazia parte e à substituição de uma quota para conservação do órgão e salário do organista.
Não se tinha ROSSI dedicado ao ministério da confissão, que o aterrara  sempre. A instâncias, porém, de um bispo, seu amigo, consentiu em ensaiar-se na diocese dele. O seu apostolado foi fecundo. A Colegiada de Santa Maria, que até aí estava deserta, começou a ser frequentada.
Tinha um gosto especial em dirigir os pobres dos hospitais e os deserdados da fortuna, camponeses e operários. «Eu não abria o caminho mais curto para ir para o paraíso», dizia, um dia, a alguém, «mas agora já sei: é dirigir os outros na confissão;... quanto bem  aí se pode fazer!!!» Quando BENTO XIV estabeleceu catequeses para o pessoal das prisões, foi ele especialmente encarregado disso.
Embora dedicado às classes mais baixas da sociedade, não recusava, todavia, os seus serviços às comunidades religiosas; por isso mé que se tornou o confessor habitual das Irmãs da caridade.
Poucos bairros há em Roma que não ouvissem a sua voz  e não fossem testemunhas do seu zelo ardente. As ruas vizinhas da Boca della Veritá e da Praça Montanara sobretudo, presenciaram a sua obra durante longos anos. Aí, como em toda a parte , fazer amar a Deus e santificar os seus irmãos, santificando-se a si mesmo; tal o fim constante de todos os seus esforços. Foi nestas santas disposições que a morte o encontrou. Sucumbiu aos 66 anos, correndo o ano de 1764.
Foi enterrado no hospital da Trindade dos Peregrinos Tão pobre era que foi  este hospital que fez as despesas do enterro. Pareceu tão evidente a santidade do Servo de Deus que PIO VI começou em 1781, o processo de beatificação.
PIO VII e GREGÓRIO XVI continuaram-no. PIO IX terminou-o em 1859



DESIDÉRIO, Santo




Em Langres, na Gália Lionense, hoje França, a paixão de Santo DESIDÉRIO bispo que, segundo a tradição, ao ver como o seu povo era oprimido pelos Vândalos, foi ao encontro do rei vândalo para suplicar pelo,povo; mas, por ordem do rei foi imediatamente degolado, oferecendo-se assim voluntariamente pelo rebanho que lhe estava confiado. (355)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:


Celebram-se neste dia dois santos com o nome de DESIDÉRIO. Um era bispo de Langres quando os Vândalos invadiram a Gália, em 407. Nada se sabe dele, excepto que foi assassinado por estes bárbaros, depois de a sua cidade episcopal lhes ter caído nas mãos.
Outro é DESIDÉRIO DE VIENA, no delfinado, de quem restam mais informações. Há cinco cartas que lhe escreveu o papa São GREGÓRIO entre 596 e 601, umas a recomendar-lhe AGOSTINHO DE CANTUÁRIA e os companheiros que iam evangelizar a Inglaterra, outras a aconselhar-lhe a reforma de vários abusos eclesiásticos.
Esses tempos eram de grande dureza de costumes. Eram correntes, sobretudo na corte da Austrásia, a licenciosidade e o assassínio. Os esforços persistentes que DESIDÉRIO empregou para lembrar os seus deveres à rainha BRUNILDE e ao rei THIERRY custaram-lhe a paz e a vida. Os soberanos intimaram-no a comparecer no Concílio de Châlon, onde se tinha urdido uma conjura para o desacreditar e se desfazerem dele. PROTÁDIO, mordomo da corte, e JUSTA, pretensa vítima do bispo, foram depor contra ele, contando a seu respeito historias terríveis. DESIDÉRIO foi condenado, deposto e desterrado. Três anos depois, JUSTA morreu repentinamente e PROTÁDIO foi assassinado. Impressionada com esta coincidência, a corte mandou-o regressar do exílio, expulsou o sucessor e reintegrou-o no bispado. DESIDÉRIO voltou então a exortar BRUNILDE e THIERRY a observarem a moral cristã. Essas lições irritaram-nos a tal ponto que o mandaram prender na própria catedral. Os soldados encarregados dessa missão, excedendo talvez as ordens recebidas, arrastaram-no at+ um lugar chamado PRISCIANICUS, e que hoje se denomina Saint-Didier-sur-Charonne (Ródano) e aí o apedrejaram e espancaram até o deixarem como morto.





JOANA ANTIDE THOURET, Santa


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:


 Nasceu em Sancey-le-Long, na diocese de Besançon, em 1765, sendo o quinto filho(a) duma família de pobres trabalhadores, que viria a contar nove. De saúde muito frágil, exactamente como a mãe, cresceu num ambiente sem sol, onde o pai, encarnação do dever, e a mãe, modelo de virtude, parecem não ter rodeado a pequenina duma afeição muito terna; o lar, de facto, era governado pela «tia Oudette», irmã de JOÃO FRANCISCO THOURET, retido muitas vezes fora de casa pela direcção duma fábrica de curtumes.
JOANA ANTIDE frequentou pouco a escola  e cedo foi empregada como pastora. A solidão favoreceu-lhe o gosto pela prece, o desejo do céu e o desprezo do mundo. À volta dos campos, o principal cuidado de JOANA era consolar e tratar da mãe, que os rudes servos abandonavam, embora ela se encontrasse em grande fraqueza. Em 1781, a morte de JOANA CLÁUDIA LABBÉ esposa de JOÃO FRANCISCO, constituiu JOANA ANTIDE senhora da casa: 12 ou 14 pessoas para alimentar, o trabalho para distribuir e vigiar, até os vestuários para tecer. Tudo somava pesada fadiga, mas a jovem pôs nisso tanta valentia, sabedoria prática e generosa piedade, que bem merece passar por modelo «especialmente adaptado à nossa condição presente» (PIO XI).
A exactidão e a ordem, a busca da nota alegre ou agradável, a economia e a arte de tirar partido de tudo, foram, desde então, as características da sua administração doméstica. O resultado foi melhoria no passadio, ao mesmo tempo que o restauro da habitação. JOANA ANTIDE - e a tia Oudette não acabava de compreender ! - encontrava até com que dar esmolas, e tempo para se entregar a demoradas orações. A sua prudência  convidava-a, por ouytro lado, a poupar-se. Não a viam a exceder as forças: com febre, enervada, bastava-lher que, governando, ela pudesse ter quem lhe fizesse o que tinha de ser feito.
Ora foi do demónio que Deus se serviu para revelar à rapariga a sua vocação para a vida religiosa. Uma criada viciosa queria arrastar JOANA para o pecado; ela resistiu-lhe e, por escrúpulo, de nada faliu ao pai, mas a desavergonhada  veio a ser despedida; JOANA sentiu acentuar-se nela o horror ao mundo, e desde esse momento fez a Deus voto secreto da sua virgindade. Ao mesmo tempo, sentia a beleza duma vida toda consagrada ao serviço divino. Mas a madrinha, de quem ela recebera o nome próprio, pessoa que sempre se mostrara conselheira prudente, fez que ela se demorasse um pouco:«És demasiado jovem, e a tua pobreza vai embargar-te a vocação». Um terceiro motivo estava nas obrigações familiares ; mas o terreno varreu-se por si mesmo; dois dos irmãos mais velhos alistaram-se no exército que o rei andava a recrutar para socorrer a América (e JOANINHA conseguiu que eles recorressem à confissão e à comunhão, antes da partida); por outro lado, a tia OUDETTE já mais sensata, poderia retomar a direcção da casa. Criava-se mais liberdade.
O pároco de Sancey ocupou-se em iniciar JOANA nos trabalhos paroquiais; não só a fez sacristão mas utilizou o dom que ela tinha de atrair as crianças; fê-la catequista.  Ora, nesta data de 1785, um santo sacerdote, o venerável Receveur, pregou algumas missões nas vizinhanças de Sancey e dirigiu retiros fechados em que tomaram parte companheiras de JOANA . Voltando estas jovens com desejos de vida mais perfeita, o pároco aconselhou-as que se aproximassem de JOANA e procurassem imitá-la; comunicou-lhes ela o seu horror pot todo o mal e o seu zelo pela religião. mais tarde, algumas segui-la-iam para o claustro.
Mas em Julho de 1787, por fim, depois de hesitar entre as carmelitas e uma ordem que se ocupava dos pobres, depois de muitas lutas com os seus, JOANA ANTIDE seguiu para o hospital de Langres, em que as Irmãs da Caridade haveriam de acolhê-la para lhe provarem a vocação. Foi à tarde a festa de Todos os santos que, ao cabo de três meses, de postulantado, ela chegou a Paris , ao convento fundado por São VICENTE DE PAULO e por Santa LUÍSA DE MARILLAC em 1641.
Foi ela uma noviça perfeita; embora a rouparia - onde a empregaram - fosse dirigida por uma religiosa severa, exigente. Mas a grande prova originou-se numa doença: o couro cabeludo cobriu-se de pústulas e tratou-se de a despedir. Felizmente, uma irmã enfermeira triunfou, onde muitas outras tinham encalhado. Pôde dar-se a tomada de hábito em 1788.
JOANA foi enviada para o hospital da santa Rainha, onde o ar borgonhês lhe fez bem: e depois para Langres, depois para Sezanne, donde pediu para se ir embora - porque um fidalgo queria casar com ela
A Revolução não poupou as Irmãs da Caridade. Em 1793, estando a Sociedade dissolvida, JOANA ANTIDE teve de, a pé, e pedindo esmola, voltar para Besançon, onde a recolheu a Irmã de uma das suas companheiras de Paris. Depois, como para reparar o escândalo que dava seu irmão JOAQUIM , chefe local dos partidários da Convenção, voltou ela à sua aldeia, onde abriu uma escola gratuita, ensinou com zelo o catecismo e tratou dos doentes. Ofereceu o esconderijo a padres católicos e facilitou-lhes o exercício do ministério sagrado, apesar das ameaças de represálias. A sua caridade de enfermeira permitiu-lhe repetida mente escapara às perseguições que lhe vinham do seu zelo em favor do ensino religioso.
Uma paz relativa  em 1795 (o pároco legitimo pudera regressar a Sancey-Le-Long) permitiu a JOANA retomar a vida religiosa na Suiça, na sociedade do Retiro cristão; mas esta fundação do PADRE RECEVEUR foi para a Santa unicamente ocasião de vários meses movimentados, e JOANA deixou-a. Perto da fronteira francesa, em Landeron, em 1797, encontrou ela os padres de Besançon, que lhe confiaram dirigir escolas religiosas nesta diocese. O Golpe de Estado do «Frutidor» obrigou-a a deixar, por algum tempo, Sancey, onde retomara a escola; mas, pouco depois, tornaram a chamá-la os revolucionários , a quem ela respondeu altivamente: «Não recebo nenhum salário em nome da lei, vós não podeis exigir e, seja como for, não obtereis de mim, em nome da lei, qualquer juramento de fidelidades».
Em 1799, instalou-se a irmã JOANA ANTIDE em Besançon, onde lhe confiaram uma escola e,quando vieram ajudá-la quatro raparigas, instalou um dispensário e uma sopa popular. A 15 de Outubro de 1800, o Vigário geral presidiu à instalação do novo noviciado e, em 1801, encarregava a «Madre THOURET» de redigir uma regra, para a qual ela se inspirasse nos usos que seguira em Paris. O hábito compreendia: um vestido cinzento, um avental preto, um véu também preto e uma larga gola branca.
Em 1802, o governador de Besançon confiou ás novas Irmãs da caridade - que tinham escolhido como padroeiro São VICENTE DE PAULO - a casa da prisão de Bellevax; nesta diminuíram as despesas, embora melhorando o passadio dos detidos, este bom resultado deu-lhes o nome e mereceu-lhes o sustento financeiro do Império. A abundância das vocações permitiu casas novas, sobretudo na «Comté». A mãe de Napoleão abriu-lhes o acesso ao reino de Nápoles. Murat confiou-lhes o enorme e esplêndido convento-hospital de Regina Coeli. A madre THOURET cuidou de alargar o raio de acção das suas filhas, que viera acompanhara a Nápoles.
Antes de voltar à França, depois de oito anos de residência na Itália do Sul, obteve do Papa PIO VII a aprovação da sua regra. As modificações porém, que Roma nelas introduziu, ,provocaram a hostilidade invencível do novo arcebispo de Besançon, que proibiu à Santa de reaparecer na sua diocese e exerceu tal pressão sobre as primeiras companheiras da fundadora, que elas recusaram -se a recebê-la. Unicamente ficaram fiéis à mãe as comunidades de Sabóia e de Itália.
Sangrando-lhe o coração, JOANA ANTIDE retomou o caminho de Nápoles  e foi lá que morreu a 24 de Agosto de 1826. repousa o seu corpo na Igfreja de Regina Coeli.
Beatificada em 1926, foi canonizada a 14 de janeiro de 1934.
Em 1947 eram estes os dados. 7 000 religiosas dependiam do ramo napolitano, cuja casa generalícia está em Roma. As Irmãs de Besançon, repartidas por 160 casas, eram mais de 1 000.








LÚCIO, MONTANO, JULIÃO, VITORICO, VITOR e DONACIANO, Santos



Em Cartago, hoje Tunísia, os santos LÚCIO , MONTANO, JULIÃO, VITORICO, VITOR e DONACIANO mártires que, no tempo do imperador Valeriano, por confessarem a religião e a fé que aprenderam de São CIPRIANO, consumaram o martírio. (259)ga:


MÁRTIRES DA CAPADÓCIA, Santos


Comemoração dos santos MÁRTIRES DA CAPADÓCIA hoje na Turquia que durante a perseguição do imperador Maximiano, morreram ao serem-lhes quebradas as pernas. (303)

MÁRTIRES DA MESOPOTÂMIA, Santos

Comemoração dos santos MÁRTIRES DA MESOPOTÂMIA que, no tempo da perseguição do imperador Maximiano, suspensos com os pés para cima e a cabeça para baixo, foram sufocados pelo fumo e queimados a fogo lento. (303)


EFEBO, Santo


Em Nápoles - Campânia - Itália Santo EFEBO bispo que governou santíssimamente e serviu fielmente o povo de Deus. (séc. IV)

DESIDÉRIO, Santo



Em Langres, na Gália Lionense hoje França, a paixão de Santo DESIDÉRIO bispo que, segundo a tradição ao ver como o seu povo era oprimido pelos Vândalos, foi ao encontro do rei vândalo para suplicar pelo povo; mas, por ordem do rei foi imediatamente degolado, oferecendo-se assim voluntariamente pelo rebanho que lhe estava confiado. (355)

EUTÍQUIO Santo

Em Limoges -Aquitânia - França São LOPO bispo que aprovou a fundação do mosteiro de Solignac. (637)

ESPERANÇA ou EXUPERÂNCIO, Santo


Em Parma, na Emília-Romanha - Itália São JOÃO abade que seguindo os conselhos de São MAIOLO DE CLUNY contribuiu com muitas orientações para promover a observância religiosa no seu mosteiro. (séc. X)

HONORATO, Santo


Em Pistóia, na Etrúria hoje Toscana, Itália Santo ATÃO bispo que, depois de ter sido abade da Ordem de Valumbrosa, foi eleito para a sede episcopal de Pistóia. (1153)

SIÁGRIO, Santo


Em Nice na Provença hoje França, São SIÁGRIO bispo que edificou um mosteiro junto do túmulo de São PôNCIO. (787)


MIGUEL, Santo


Em Sínada, na Frígia hoje Cifitkasaba, na Turquia São MIGUEL bispo homem pacifico que promoveu a paz e a concórdia entre os Gregos e os Latinos; mas, exilado por causa do culto das sagradas imagens morreu longe da sua pátria. (826)


GUIBERTO, Santo


Em Gembloux - Liége - Lotaringia hoje na Bélgica o sepultamento de São GUIBERTO monge que, abandonando a carreira militar e abraçando a vida monástica construiu um mosteiro nas terras da sua herança seguindo ele a vida monástica em Gorze na Lotaringia. (962)





JOSÉ KURZAWA e VICENTE MATUSZEWSKI, Beatos



Em Witowo, na Polónia, os beatos JOSÉ KURZAWA e VICENTE MATUSZEWSKI presbiteros e mártires que, durante a ocupação da sua pátria por uma potência estrang4eira, foram mortos pelos inimigos da Igreja. (1940)

... e  ainda  ...


20 MÁRTIRES DE BAZIERS, Santos



Nel convento mercedario di Béziers in Francia, 20 Santi religiosi dell’Ordine della Mercede, nell’anno 1562 furono crudelmente uccisi dagli Ugonotti per la difesa della loro fede in Cristo e meritarono di ricevere in cielo la corona trionfale. L’Ordine li festeggia il 23 maggio. 

CRISTOFORO SOLER, Beato


VUomo di grande santità e cultura, il Beato Cristoforo Soler, onorò l’Ordine Mercedario con la sua vita esemplare. Inviato ad Oran in Algeria, per redenzione, nel 1380 liberò da una barbara schiavitù 198 prigionieri. Con una santa morte raggiunse il regno dei giusti.
L’Ordine lo festeggia il 23 maggio.



DOROTEU e HILARIÃO, Santos


Santi DOROTEO e ILARIONE JUGSKIE 
Nella festa liturgica della Chiesa russa dedicata a tutti i santi di Rostov e Jaroslavl’ il 23 maggio, questi due santi monaci sono accomunati, ma in realtà essi sono i fondatori di due diversi monasteri. 
Doroteo era monaco del monastero delle Grotte a Pskov, secondo la tradizione, quando nel 1615 gli svedesi minacciarono l’invasione della regione, ebbe in sogno la Madre di Dio che l’invitò a portare in salvo l’icona della Odighitrìa. Con l’assenso e la benedizione dell’egumeno (abate) egli partì e portando con sé l’icona si avviò verso la sua regione natale; giunto alla confluenza dei due rami del fiume Jug, il monaco si fermò per riposare e appese l’icona al rami di un pino. 
Pronto a ripartire, cercò di staccare l’icona dal ramo, ma per quanto si adoperasse questo non gli riuscì, allora comprese la volontà di Dio e si fermò in quel luogo vivendo da eremita e morendovi nel 1622. 
Alcuni anni dopo fu costruito l’eremo di Jugskoj nella cui cappella fu deposto il corpo del santo monaco e la sua icona miracolosa. L’eremo è stato sempre aperto fino all’inizio del Novecento. 
Di Ilarione si sa solamente che diede origine al monastero della Dormizione della Madre di Dio presso il fiume Moca, vicino alla città di Povolzsk. L’eremo esisteva già nel 1613; nel 1655 venne messo alle dipendenze del monastero Savvino-Storozevskij e infine soppresso nel 1708. 
Ilarione è raffigurato come un anziano con capelli castani e barba e abiti monastici, mentre Doroteo ha un’iconografia più ampia collegata all’icona della Santa Madre di Dio appesa all’albero e lui inginocchiato davanti.





EUSÉBIO DI COMO, Santo

Sant’Eusebio è un vescovo di Como. Nella cronotassi dei vescovi è stato inserito al settimo posto dopo Sant’Esuperanzio e prima di Sant’Eutichio.
Le date più probabili circa il suo episcopato sono quelle tra gli anni 512 e 525.
Non sappiamo nulla sul suo governo pastorale della diocesi. Sant’Eusebio, fa parte di quella lista dei primi venti vescovi santi della diocesi.
Incerte sono le date cronologiche tra cui comprendere il suo governo pastorale della diocesi, si presume che il suo episcopato sia da collocarsi tra gli anni 512 e 525.
Sappiamo che fu sepolto nell’antica basilica dei Santi Apostoli. La basilica ambiata e ingrandita divenne l’attuale di Sant’Abbondio, dove il corpo di Sant’Eusebio è stato collocato nell’altare, dedicato a lui e a Sant’Eupilio.
Nel 1590, il vescovo Feliciano Ninguarda, abbellì e riconsacrò l’altare ponendo i resti del santo in un nuovo sarcofago marmoreo.
Il suo culto è antico. Sant’Eusebio è ricordato e festeggiato nel giorno 22 maggio.



FRANCISCO SALINAS SANCHEZ, Beato

Francisco Salinas Sánchez nacque ad Almería, nell’omonima provincia e diocesi, il 31 luglio 1914. Entrò nel Seminario diocesano, ma nel 1934 passò al convento dei Frati Minori a Orihuela come postulante. Tornato ad Almería per il servizio militare agli inizi della persecuzione antireligiosa che ebbe il suo culmine durante la guerra civile spagnola, si diede a un’intensa attività in favore dei cristiani perseguitati o nascosti, portando loro sia generi di prima necessità, sia l’Eucaristia. Il 3 maggio 1938 fu denunciato e arrestato. Morì in odio alla fede cattolica il 22 maggio 1938, a Turón, in provincia di Granada. Inserito in un gruppo di 115 martiri della diocesi di Almeria, è stato beatificato ad Aguadulce, presso Almería, il 25 marzo 2017.
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FULGÊNCIO DE OTRICOLE, Santo



Nella cittadina di Otricoli in provincia di Terni, posta sul percorso della via Flaminia, è conservata una antica iscrizione, che ricorda il suo vescovo Fulgenzio, il quale ritrovò il corpo del santo martire Vittore e gli costruì un altare; detta epigrafe è conservata ancora nella chiesa collegiata di S. Maria, già esistente nel XII secolo. 
Alcuni studiosi identificano s. Fulgenzio con il vescovo di Otricoli, vissuto nella metà del secolo VI e che è ricordato da s. Gregorio Magno (535-604), nei suoi ‘Dialogi’. Il santo papa riferisce di un miracolo operato da s. Fulgenzio, narratogli da un vecchio chierico, ancora vivente quando scriveva la sua opera. 
Totila re degli Ostrogoti dal 541 al 552, nella sua discesa in Italia, sconfiggendo i bizantini, passò per Otricoli e qui ricevé alcuni regali dal vescovo Fulgenzio, il quale cercava così di mitigare l’insano furore del re barbaro, affinché risparmiasse la popolazione di quella città. 
Ma Totila, disprezzando l’omaggio, fece mettere sotto custodia il vescovo per sottoporlo poi a giudizio; i suoi incaricati lo posero così entro un cerchio tracciato sul terreno, proibendogli di superarlo. 
Il vescovo soffriva per il caldo del sole cocente, da cui non poteva ripararsi, ma il tempo cambiò e cominciò a piovere a dirotto, ma il posto dov’era Fulgenzio rimaneva asciutto. 
Il fatto fu riferito a Totila che trasformò il suo odio in ammirazione; questo miracolo è stato raccontato e raffigurato in tutte le opere agiografiche pervenutaci. La sua festa ricorre il 22 maggio.



GIACOMO DE SOLER e DIEGO DE BAJA, Beatos 


Conoscitori delle Sacre Scritture, i Beati Giacomo Soler e Diego de Baja, furono inviati dall’Ordine Mercedario in redenzione ad Algeri in Africa. Predicando il vangelo e soccorrendo gli oppressi, liberarono dal giogo della schiavitù 289 prigionieri. Ricchi di sante opere morirono nel bacio del Signore.
L’Ordine li festeggia il 22 maggio.


GIUSTO SAMPER e DIONÍSIO SENMARTIN, Beatos 


Inviati in missione di redenzione a Tunisi in Africa da San Pietro de Amer nel 1279 per la provincia di Catalogna, i due mercedari Beati Giusto Samper e Dionisio Senmartin, liberarono 216 schiavi cristiani e annunziarono la fede ai mori. Stimati per il loro ardente zelo a favore dei prigionieri e la devozione verso le anime del purgatorio, morirono in pace nel 1350.
L’Ordine li festeggia il 22 maggio.

JOSÉ QUINTAS DURAN, Beato 

José Quintas Duran nacque ad Almería, nell’omonima provincia e diocesi, il 21 novembre 1914. Era membro dell’associazione dell’Adorazione Eucaristica notturna. Morì in odio alla fede cattolica il 22 maggio 1938 a Turón, in provincia di Granada. Inserito in un gruppo di 115 martiri della diocesi di Almeria, nel quale è compreso anche suo fratello Luis, è stato beatificato ad Aguadulce, presso Almería, il 25 marzo 2017.


LUPICINO DE VERONA, Santo


La storicità di questo vescovo di Verona è attestata oltre che dai cataloghi della tradizione veronese, da quello riportato nell'autorevolissimo Velo di Classe (v. Agabio) del sec. VIII, che, data la sua antichità, è da ritenersi derivante dai dittici, integro e genuino (Lanzoni). Il rituale della Chiesa veronese, denominato Carpsum, dei primi decenni del sec. XI, nel calendario d'inizio attesta il culto di Lupicino: « XI Kal. iunii Assumptio sancti Lupicini episcopi ». Da notare la data — 22 magg. — osser­vata nella Chiesa veronese fino alla riforma del Proprio diocesano del 1961 e il termine arcaico di assumptio che denota un culto più antico del sec. XI, culto indicato anche dal fatto che il Carpsum, secondo studi recenti, in diverse parti del contenuto, risale al sec. IX. Nella cronotassi riferita dal Velo, Lupicino occupa il posto dopo Siagrio che sappiamo vivente al tempo di s. Ambrogio (m. 397).
Lupicino, pertanto, reggeva la Chiesa veronese agli inizi del sec. V; le sue reliquie sono venerate nella cripta della basilica di S. Zeno Maggiore insieme con quelle di s. Lucilio.



MÁRTIRES FRANCISCANOS NO JAPÃO, Santos

     


L’evangelizzazione del Giappone ebbe inizio con il gesuita s. Francesco Saverio (1506-1552) e con i suoi confratelli; si sviluppò con ottimi risultati nei decenni successivi al 1549, tanto che nel 1587 i cattolici giapponesi erano circa 300.000 con centro principale a Nagasaki
Ma proprio nel 1587 lo ‘shogun’ (maresciallo della corona) Hideyoshi, dai cristiani denominato ‘Taicosama’, che fino allora era stato condiscendente verso i cattolici, emanò un decreto di espulsione contro i Gesuiti (allora unico Ordine religioso presente nel Giappone) per delle ragioni non chiarite.
Il decreto fu in parte eseguito, ma la maggior parte dei Gesuiti rimase nel paese, mettendo in atto una strategia di prudenza, in silenzio e senza esteriorità, continuando con cautela l’opera evangelizzatrice.
A seguito di questa espulsione, i Frati Minori allora presenti con successo nelle Filippine, chiesero l’autorizzazione di poter sostituire i Gesuiti, ai quali il papa Gregorio XIII il 25 gennaio 1585, aveva dato loro il permesso di fare apostolato in terra giapponese.
Pertanto per aggirare l’ostacolo, quattro di essi sbarcarono presentandosi alle autorità come ambasciatori e agenti commerciali del governo delle Filippine; solo dopo più di un anno, praticamente confinati in una casupola fra sofferenze e incomprensioni, ebbero il permesso di residenza dallo shogun.
Tutto questo fino al 1593, quando per la mancanza di prudenza degli stessi Frati Francescani, i quali al contrario dei Gesuiti, iniziarono una predicazione aperta e pubblica, e per le complicazioni politiche tra la Spagna e il Giappone, si ebbe la reazione dello ‘shogun’ Hideyoshi, che emanò l’ordine di imprigionare i francescani e i neofiti giapponesi.
I primi arresti ci furono il 9 dicembre del 1596 e i 26 arrestati, fra cui tre gesuiti giapponesi e i sei francescani: Pietro Battista Blazquez, Martino dell’Ascensione, Francesco Blanco, Filippo di Las Casas, Francesco di S. Michele, Gonsalvo García. subirono il martirio il 5 febbraio 1597, i protomartiri del Giappone furono crocifissi e trafitti nella zona di Nagasaki, che prese poi il nome di “santa collina” e proclamati santi da papa Pio IX nel 1862.
Subentrato un periodo di tregua e nonostante la persecuzione subita, la comunità cattolica aumentò, anche per l’arrivo di altri missionari, non solo gesuiti e francescani ma anche domenicani e agostiniani.
Ma nel 1614 la numerosa comunità cattolica subì una furiosa persecuzione decretata dallo shogun Ieyasu (Taifusama), che si prolungò per alcuni decenni distruggendo quasi completamente la comunità in Giappone, causando moltissimi martiri, ma anche molte apostasie fra gli atterriti fedeli giapponesi.
I motivi che portarono a questa lunga e sanguinosa persecuzione, furono vari, a partire dalla gelosia dei bonzi buddisti che minacciavano la vendetta dei loro dei; poi il timore di Ieyasu e dei suoi successori Hidetada e Iemitsu, per l’accresciuto influsso di Spagna e Portogallo, patria della maggioranza dei missionari, che erano ritenuti loro spie, per gli intrighi dei violenti calvinisti olandesi e infine per l’imprudenza di molti missionari spagnoli.
Dal 1617 al 1632 la persecuzione toccò il picco più alto di vittime; i supplizi secondo lo stile orientale, furono vari e raffinati, non risparmiando nemmeno i bambini; i martiri appartenevano ad ogni condizione sociale, dai missionari e catechisti, ai nobili di famiglia reale; da ricche matrone a giovani vergini; da vecchi a bambini; dai padri di famiglia ai sacerdoti giapponesi.
La maggior parte furono legati ad un palo e bruciati a fuoco lento, cosicché la “santa collina” di Nagasaki fu illuminata sinistramente dalla teoria di torce umane per parecchie sere e notti; altri decapitati o tagliati membro per membro. 
Non stiamo qui ad elencare le altre decine di tormenti mortali cui furono sottoposti, per non fare una galleria degli orrori, anche se purtroppo testimoniano come la malvagità umana, quando si sfrena nell’inventare forme crudeli da infliggere ai suoi simili, supera ogni paragone con la ferocia delle bestie, che perlomeno agiscono per istinto e per procurarsi il cibo.
Oltre i primi 26 santi martiri del 1597 già citati, la Chiesa raccogliendo testimonianze poté riconoscere la validità del martirio per almeno 205 vittime, fra le migliaia che persero la vita anonimamente e papa Pio IX il 7 luglio 1867 poté proclamarli beati. 
Dei 205 beati, 33 erano dell’Ordine della Compagnia di Gesù (Gesuiti); 23 Agostiniani e Terziari agostiniani giapponesi; 45 Domenicani e Terziari O.P.; 28 Francescani e Terziari; tutti gli altri erano fedeli giapponesi o intere famiglie, molti dei quali Confratelli del Rosario.
Non c’è una celebrazione unica per tutti, ma gli Ordini religiosi a gruppi o singolarmente, hanno fissato il loro giorno di celebrazione.


Il gruppo di 28 Francescani e Terziari hanno la celebrazione singolarmente nel giorno del loro martirio; si riportano solo i nomi dei missionari sacerdoti e dei professi giapponesi facenti parte del gruppo:

Pietro dell’Assunzione († 22 maggio 1617), 
Giovanni di s. Marta († 16 agosto 1618),Riccardo di s. Anna († 10 settembre 1622),Pietro di Avila († 10 settembre 1622),Vincenzo di s. Giuseppe († 10 settembre 1622),Apollinare Franco († 12 settembre 1622),Pietro di s. Chiara († 12 settembre 1622),Francesco Galvez († 4 dicembre 1623),Luigi Sotelo († 25 agosto 1624),Luigi Sasanda e Luigi Baba († 25 agosto 1624),Francesco di s. Maria († 16 agosto 1627),Antonio di s. Francesco († 16 agosto 1627),Bartolomeo Laurel († 16 agosto 1627),Antonio di s. Bonaventura († 8 settembre 1628),Domenico di Nagasaki († 8 settembre 1628),Gabriele della Maddalena († 3 settembre 1632).


LUPICINO DE VERONA, Santo


La storicità di questo vescovo di Verona è attestata oltre che dai cataloghi della tradizione veronese, da quello riportato nell'autorevolissimo Velo di Classe (v. Agabio) del sec. VIII, che, data la sua antichità, è da ritenersi derivante dai dittici, integro e genuino (Lanzoni). Il rituale della Chiesa veronese, denominato Carpsum, dei primi decenni del sec. XI, nel calendario d'inizio attesta il culto di Lupicino: « XI Kal. iunii Assumptio sancti Lupicini episcopi ». Da notare la data — 22 magg. — osser­vata nella Chiesa veronese fino alla riforma del Proprio diocesano del 1961 e il termine arcaico di assumptio che denota un culto più antico del sec. XI, culto indicato anche dal fatto che il Carpsum, secondo studi recenti, in diverse parti del contenuto, risale al sec. IX. Nella cronotassi riferita dal Velo, Lupicino occupa il posto dopo Siagrio che sappiamo vivente al tempo di s. Ambrogio (m. 397).
Lupicino, pertanto, reggeva la Chiesa veronese agli inizi del sec. V; le sue reliquie sono venerate nella cripta della basilica di S. Zeno Maggiore insieme con quelle di s. Lucilio.

PIETRO DE CORDOVA, Santo



Zelante mercedario, il Beato Pietro da Cordova, inviato ad Oran, in Algeria, liberò 84 schiavi anche dal pericolo dell’apostasia. Ornato da molte virtù dando lode a Dio morì in pace.
L’Ordine lo festeggia il 22 maggio.


ROMANO, Santo


La spiritualità del grande San Benedetto, patrono d’Europa, ebbe origine con un ritiro di tre anni presso il cosiddetto Sacro Sepolcro di Subiaco. In questa profonda grotta quasi inaccessibile il giovane Benedetto si dedicò anima e corpo ad una durissima pratica ascetica. Non tutti però sanno che fu proprio San Romano, monaco nei pressi del paesino laziale di Subiaco, a vestire il celebre santo di Norcia con l’abito eremitico, ad aiutarlo a calarsi nel Sacro Speco ed a fornirgli per ben tre lunghi anni tutto il necessario per la sua sopravvivenza. Tutto ciò, però, con ogni minima attenzione, onde evitare che qualcuno potesse sospettare della presenza di Benedetto nella grotta e turbare eventualmente la sua ascesi. Quotidianamente San Romano forniva dunque al ragazzo penitente un po’ di pane recuperato dalla mensa del suo monastero: arrampicandosi sulla rupe sovrastante l’ingresso della cavità, avvertiva Benedetto del suo arrivo con una campanella e gli calava quanto necessario con una fune. La leggenda vuole che un giorno la campanella fu infranta dal diavolo, infuriato per le forti virtù ascetiche e caritatevoli che riscontrava rispettivamente in Benedetto e Romano.
Quest’ultimo, però, non si limitò esclusivamente a fornire al santo di Norcia aiuti materiali, ma grazie alla sua esperienza ed alla sua saggezza seppe rivelargli i segreti dell’ascesi monastica, che si rivelarono di fondamentale importanza nella stesura della Regola benedettina.
Non ci è purtroppo noto con certezza storica se i due santi siano rimasti in contatto anche al termine dei tre anni di collaborazione al Sacro Sepolcro di Subiaco, quando San Benedetto divenne finalmente celebre come abate di Montecassino.
La tradizione propende piuttosto per un trasferimento di San Romano in Francia, ove si prodigò nella fondazione di un nuovo monastero e nella formazione di molti giovani monaci. Qui, alla sua morte, fu venerato per i suoi immensi meriti spirituali, concretizzatisi principalmente nell’ispirazione di San Benedetto nella fondazione della nuova famiglia religiosa, che formo l’anima cristiana del vecchio continente.


VIANO ou VIVIANO, Santo



IL SANTO


Secondo la tradizione il santo, Viano o Viviano, era un viandante di origine emiliana arrivato a Vagli insieme alla moglie, qua svolse l’attività di contadino. Pare che fosse deforme e mite e schernito sia dalla moglie che dagli altri contadini. Poi il richiamo del Signore lo portò a ritirarsi alle pendici della Roccandagia dove visse in isolamento e contemplazione cibandosi di erbe, in particolare di cavolo selvatico, e bevendo acqua di fonte. È descritto come uomo umile, amante della natura e degli animali e la sua figura somiglia molto a quella di San Francesco come si vede anche dalla statua che lo rappresenta.
Gli sono riconosciuti numerosi miracoli che ne hanno fatto il patrono popolare di Vagli eletto come tale dalla gente che lo considera beato e santo: infatti è conosciuto come San Viviano da Vagli. Il suo culto però non è riconosciuto dalla chiesa. In realtà Vagli di Sotto ha come patrono san Regolo mentre Vagli si Sopra san Lorenzo e Roggio San Bartolomeo.Fonti storiche certe dicono che le sue ossa fossero nella chiesa di Vagli di Sopra, in un’urna di legno, già nel 1568 e che l’oratorio fosse già presente prima del 1500, quindi il culto del santo è di probabile origine medioevale.


L’EREMO



Si trova sotto una parete rocciosa che domina la valle di Arnetola chiamata “Il salto del cane”. Il nome deriva dalla crudele usanza di gettare da questa rupe i cani ormai non più utili ai loro padroni per vecchiaia o malattia. Alla rupe vera e propria si accede seguendo una catena infissa nella roccia e ben evidente poco prima di arrivare alla scalinata che porta all’eremo.
L’edificio è posto a circa 1090 metri, la costruzione è addossata alla parete del monte (in abri), fu poi costruito un muro perimetrale con pietra locale e calce ed un tetto con grosse travi di castagno inserite nella roccia e sul muro. Esso è ricoperto con pietre scistose calcaree ed il pavimento è inclinato per permettere lo scorrimento dell’acqua. Dietro il piccolo altare si esce all’aperto su una terrazza panoramica protetta da un muro e proprio su questa cengia Viviano si ritirava a meditare e qua fu trovato morto il 22 maggio. Si accede all’eremo con una scalinata che i fedeli percorrevano in ginocchio. La chiave è disponibile al ristorante “La Buca dei gracchi” a Campocatino.


CELEBRAZIONI



La festa del 22 maggio, giorno della morte del Santo, era celebrata con una messa all’eremo, questa data coincideva con il ritorno dei pastori di Vagli dalla transumanza in pianura. Ed in occasione della partenza per la successiva transumanza, il 22 settembre, era celebrata un’altra messa. terrazza panoramica dove il santo meditava e morìLa seconda domenica di giugno i fedeli in processione trasportavano la statua del santo dall’eremo fino a Campocatino dove la statua era ricoverata in un riparo di legno ricoperto da frasche dove veniva celebrata una messa ed a sera la statua era riportata all’eremo, il rito si ripeteva la seconda domenica di settembre. Oggi il luogo in cui è portata la statua è la nuova chiesa di Campocatino, dedicata al santo, costruita negli anni ’70 del XX secolo dove la statua rimane nel periodo tra giugno e settembre.
San Viano è diventato anche il protettore dei cavatori per molti miracoli a lui attribuiti dai cavatori stessi. Inoltre è anche diventato patrono del parco delle Alpi Apuane e festeggiato il 22 maggio.


CAVOLO DI SAN VIANO



Tra le molte leggende che la tradizione tramanda sul santo molto bella è quella del cavolo che il Signore avrebbe fatto nascere per sfamarlo proprio nei pressi dell'eremo. Si tratta del cavolo selvatico (Brassica montana) che si trova spontaneo solo in poche località italiane e, senza dubbio, la presenza di una pianta di valore alimentare così notevole in un luogo tanto inospitale ha fatto nascere questa bella leggenda popolare ed ancora oggi i fedeli del santo onorano questa pianta. Il cavolo oltre ad importanza alimentare ha anche proprietà curative. Il ruolo del cavolo probabilmente è reminiscenza di antichi culti pagani in cui la pianta è donata all’uomo dagli dei per le sue molteplici proprietà.



Autore: Fabio Frigeri




VLADIMIRO JOÃO BAPTISTA, Santo




Nel descrivere la figura di san Vladimiro Giovanni Battista, bisogna dire che vi sono elementi certi ed altri elementi probabili; il racconto è in buona parte tratto da un capitolo della “Cronaca del Prete Diocleate” del secolo XII. 
Prima di tutto il nome, conosciuto come Vladimiro con un seguito di Giovanni Battista, è da ritenere che Vladimiro sia il nome di famiglia “Vladimir-ovic” e Giovanni Battista il nome di battesimo. 
Egli fu principe di Zeta (e non re di Dalmazia, come erroneamente ritenuto da alcuni), che era detta una volta “Croazia Rossa”, situata nell’odierno territorio tra il Montenegro e l’Albania settentrionale, il cui capoluogo oggi sconosciuto, si trovava ad ovest del lago di Scutari, probabilmente l’antica Doclea, che dava il nome al principato, prima di quello di Zeta. 
Verso la fine del secolo XI, fu attaccato dal re dei Macedoni Samuele, il quale lo sconfisse e lo rese prigioniero e schiavo; ma Vladimiro riuscì a conquistare l’amore della figlia del re, Teodora-Kosara, che volle sposarlo. 
La nuova condizione di genero del re, gli procurò il ritorno con gli adeguati onori al suo principato; quando Samuele morì, ed anche il suo figlio legittimo fu ucciso, il nipote Vladislavo s’impossessò del trono e per essere sicuro di essere sovrano assoluto, decise di eliminare anche il principe Vladimiro. 
Il principe fu invitato con l’inganno, nella sua città, detta Prespa dal lago omonimo, e quando Vladimiro, dopo aver assistito in chiesa alla celebrazione della liturgia, all’uscita fu proditoriamente ucciso, era il 22 maggio 1016. 
Com’è nella tradizione orientale, che ha sempre venerato molti sovrani come santi, per i loro meriti religiosi, per la fede cristiana professata, per i monasteri e chiese da loro fondati o protetti, per la loro morte a volte considerata come martirio, per i Concili convocati; anche il principe Vladimiro Giovanni Battista, vissuto negli ultimi anni del cristianesimo orientale ancora sotto la guida del papa, prima del distacco ortodosso da Roma, fu considerato un martire. 
Così s‘instaurò un culto nei suoi confronti, tenendo inoltre presente che egli fu il fondatore del monastero, oggi ortodosso, di Elbasan nell’odierna Albania centrale, nella cui chiesa dal 1215, riposano i suoi resti mortali, ancora molto venerati. 
Fra i popoli slavi la sua celebrazione è il 22 maggio, giorno della sua uccisione; il suo culto è noto anche in Croazia, dove fu divulgato dai letterati G. Kavanjin e Andrea Kacic-Mioslic. 
Nella già citata “Cronaca”, Vladimiro è descritto come un uomo e sovrano virtuoso, di santa vita e taumaturgo, che con il suo martirio, rimase ben presto impresso nella fantasia e devozione popolare.


ZOTA (Iota ou Iohatas, Santo



I Bollandisti hanno pubblicato in Anal. Boll. la passio di Zota tratta dal Magnum Legendarium Austriacum. del sec. XII e da loro giudicata di dubbia fede.
Secondo questa passio, Zota fu arrestato dal giudice Dadio, mandato appositamente dall'imperatore Massimiano, nella pentapoli africana (Cirene), allo scopo di perseguitare i cristiani. Avendo Zota rífiutato di fare sacrifici agli dèi e di riconoscerne l'autorità, fu ripetutamente sottoposto ai piú vari tormenti fino a che, sul punto di morire, esclamò:
"Suscipe Domine animam meam"! Per ordine del giudice il suo corpo fu seppellito in un luogo ignoto, affinché i cristiani non lo potessero onorare. Ma il vescovo Teodoro, aggiogati due buoi ad un carro e salitovi sopra di notte, chiese tra le lacrime a Gesú Cristo che gli venisse mostrato il posto in cui erano nascoste le ossa. I buoi riuscirono cosí miracolosamente a trovarle e, postisi nuovamente in cammino, si fermarono solo quando giunsero ad una villa chiamata Tribilia, non lontano da Adradianes (il Ferrari traduce villa Adriana); in questa località fu ben presto costruita una chiesa in onore del martire.
A Belluno sono venerate le reliquie di s. Ioatha, patrono minore della città, col quale secondo i Bollandisti si deve identificare il nostro Zota, data la completa somiglianza fra la passio e il compendio che il Ferrari riporta a proposito del martire Ioatha.
La sua festa viene celebrata il 22 maggio.



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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  









Imagem de 


Nossa Senhora de Fátima


ANTÓNIO FONSECA

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