quinta-feira, 30 de maio de 2019

Nº 3854 - Série de 2019 - (150) - SANTOS DE CADA DIA - 30 DE MAIO DE 2019 - Nº 150 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 8 5 4


Série - 2019 - (nº 1  5  0)


30 de MAIO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  2 0 4

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



**********************************************************

Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


___________________________________________________________________________

(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

***********




MÊS DE MAIO MARIANO E DO ROSÁRIO


Como escreveu PAULO VI, quanto ao mês de MAIO:
MAIO é o mês em que nos templos e nas casas dos Católicos de todo o mundo se deve rezar mais fervorosamente o Rosário e no qual todos os cristãos deverão Venerar a MARIA, Mãe de Deus.




JOANA D'ARC, Santa



Em Ruão na Normandia - França, Santa JOANA D'ARC virgem chamada a Donzela de Orleães que, depois de combater valorosamente pela pátria, foi finalmente entregue ao poder dos inimigos que a condenaram num julgamento iníquo a ser queimada na fogueira. (1431)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Donremy, nos Vosgos - França. Tinha 13 anos quando começou a ouvir as "Vozes" de São MIGUEL, Santa MARGARIDA e Santa CATARINA, que lhe mandaram a ela - natural de Lorena a falar francês e amiga da França, mas não francesa - ir salvar a França. Dois terços desta pertenciam já ao rei de Inglaterra, que andava a apoderar-se do resto. Sem derramar ela uma só gota de sangue, e com um exército de 5 000 soldados até então sempre batidos, JOANA deteve definitivamente os Ingleses nas suas conquistas, inaugurando ao mesmo tempo uma série de vitórias.
Não tinha 17 anos de idade quando, para obedecer às suas "Vozes", saiu da quinta dos pais. A 8 de março de 1429, encontra-se em Chinon com o inerte Delfim CARLOS e decide-o a seguir com o seu minúsculo exército. A 8 de maio, expulsa os Ingleses de Orleães; em Junho, bate-os em Loches, donde eles se tinham retirado a sete pernas; a 17 de Julho está ela em Reims, onde o Delfim é ungido com o óleo da santa Ampola e sagrado rei de França, sob o nome de CARLOS VII.
Nesta altura, o milagre de JOANA, que tinha durado 120 dias, desvanece-se. As suas "Vozes" calam-se e o céu deixa de ajudar. Continuando a guerra contra a vontade do rei, que negoceia um armistício, ela sai-se mal em toda a parte. Tendo-a aprisionado em Compiegne, os Ingleses, enquanto não vem o processo, fecham-na numa jaula de ferro, em Ruão. Finalmente, foi julgada por uma centena de prelados e teólogos que decidiram que fosse queimada viva, depois de terem estabelecido teologicamente tratar-se duma 
«mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, cruel, dissoluta, invocadora de diabos, herege e cismática». 
O artigo 10 do julgamento dizia que ela cometera pecado mortal contra a caridade, dizendo que as suas "Vozes" se recusavam falar inglês.
Quando, oito dias depois, a 30 de Maio de 1431, às 9 da manhã, chegou perto da fogueira, na praça do mercado velho de Ruão. JOANA chorou algumas lágrimas por ir morrer: mas depois subiu corajosamente os degraus do cadafalso. Prenderam-na a um poste. Ela apertava uma cruz sobre o coração, invocando Jesus Cristo e as suas "Vozes". Já o poste caíra nas chamas e ainda ela era ouvida gritar seis vezes JESUS. E os ingleses acabaram por lançar-lhe as cinzas no rio Sena.
Pouco menos de 500 anos depois de revisto o processo, foi beatificada por PIO X, em 1909 e canonizada por BENTO XV, em 1920
Nota um autor (Wolfgang Beinart - Il culto dei Santi oggi) ter sido o processo e canonização dela, um dos vários da reabilitação de pessoas incriminada.






FERNANDO III, Santo


  

Em Sevilha, Espanha, São FERNANDO III rei de Castela e de Leão, prudente na administração do reino, cultivador das artes e das ciências e zeloso na propagação da fé. (1252)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:


São FERNANDO, filho dos reis de leão - Espanha, Afonso IX e Dona BERENGÁRIA nasceu em 1199.
A boa sorte acompanhou sempre este santo Principe.
Pela morte de seu tio Henrique I, torna-se pacificamente rei de Castela.
Em 1230, pela morte de seu pai, Afonso IX entra na posse do segundo reino: o de Leão. Aos 25 anos começa a conquista de Andaluzia, luta que havia de prolongar-se por mais de 30 anos e em que, palmo a palmo, foi conquistada para a fé católica os territórios subjugados pelos maometanos: as cidades de Córdova, Múrcia e Sevilha, com os territórios circunjacentes, vão passando para as suas mãos e para a Cruz de Cristo. No desejo de levar a todo o mundo, então conhecido, a fé cristã, aos 52 anos, pensa passar a África. Surpreende-o , porém, uma doença mortal, que seu filho, o Rei Sábio, relata pormenorizadamente.
Quando o Santíssimo Sacramento entra no sue quarto, os cavaleiros choram, o rei salta do seu leito, prostra-se por terra e com uma corda ao pescoço, beija um crucifixo com o qual bate no peito e pede humilde perdão dos seus pecados. Pronuncia então a sua última oração que termina com estas palavras:
«Senhor, graças de dou, e entrego-te o reino que me deste, com o aproveitamento que nele consegui fazer. Ofereço-te a minha alma, para que a recebas entre a companhia dos teus servos»
São FERNANDO com o seu primo direito, São LUÍS rei de França, são o protótipo de cavaleiro medieval, audaz, trabalhador e cristão.
Nunca teve um revés, porque ele era o Cavaleiro de Deus - o servo de Santa Maria e o alferes de Santiago» como ele diz nestas palavras, por ele próprio escritas.
«Grandes mercês e honras e bons sucessos nos fez (Deus) mostrando assim que é Ele o começo e a fonte de todos os bens. E isto não pelos nossos merecimentos, mas pela sua grande bondade e misericórdia, e pelos rogos e merecimentos de Cristo, cujo cavaleiro somos, e pela intercessão de Santa Maria, cujo servo somos e pelos merecimentos de Santiago, cujo alferes somos e cuja insígnia trazemos, e que nos ajudou a vencer sempre».
Ainda se conserva a pequena estátua de marfim que trazia sempre consigo, mesmo na armadura do cavalo , e que colocava à cabeceira da cama , enquanto dormia, e diante da qual passava longas horas de oração, no decurso da sua vida semeada de façanhas e perigos.
Quando, a 23 de Novembro de 1248 conquistou Sevilha não quis que lhe atribuíssem a glória de tal feito, mas a Nossa Senhora, que entrou na cidade libertada num carro esplendoroso de jóias e colgaduras. Nessa cidade ficou sepultado São FERNANDO.
Quando na última doença lhe perguntaram que inscrição queria que afixassem no seu sepulcro, respondeu que não precisava de nenhuma, pois as suas obras eram o seu melhor epitáfio.






BAPTISTA VARANI, Beata



Em Camerino, no Piceno hoje nas Marcas - Itália, santa BAPTISTA DE VARANO (Camila Baptista de Varano) abadessa do mosteiro das Clarissas fundado por seu pai, onde experimentou granes tribulações e consolações místicas. (1524)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da editorial A. O. de Braga:

 CAMILA (depois BAPTISTA) VARANI nasceu de nobre família, em 1458. Recebeu do pai um espírito vivo e apaixonado, o amor do mundo e da eloquência, e dons para a filosofia e teologia. Mas, desde os primeiros anos, trabalhou a graça na sua alma; e ela contou o efeito produzido no seu íntimo por um sermão de sexta-feira santa, ouvido aos oito anos. Fez nessa altura promessa de cada sexta-feira derramar uma lágrima de amor à paixão.
Na adolescência, sentiu-se inclinada  para um cavaleiro que lhe recitava versos de amor. Mas um terrificante sermão da Quaresma foi a ocasião de ela voltar a Deus para sempre: tinha 20 anos, e passaram-se ainda mais dois antes de a Providência lhe indicar que deixasse o mundo. Uma visão de Nosso Senhor e uma grave doença foram os sinais deste chamamento; soube vencer a ambição que o pai colocava nela e soube sobretudo triunfar do afecto que a si era dedicado.
Pessoa de família tinha fundado numa comunidade de Clarissas em Urbino, na Itália. Para lá se encaminhou ela solenemente, acompanhada por duas primas. Lá encontraram outras religiosas parentes e muito amigas. O nome de CAMILA foi mudado para BAPTISTA. Em 1483 emitiu a profissão em Urbino; mas, no ano seguinte, fundando seu pai um mosteiro em Camerino, a Irmã BAPTISTA foi designada para fazer parte da nova comunidade. pouco tempo depois, recebeu visões múltiplas de anjos, de Nossa Senhora e da cruz. «Com doçura, como a uma amiga, contou ela, os anjos dizem-me: "O que faz o teu suplício é precisamente o que produz a nossa alegria. Tu ardes com o fogo do amor, mas tanto tempo como tu ficares cativa no teu corpo, não poderás gozar da presença divina. os teus sofrimentos são tanto mais cruéis quanto a chama do teu desejo é mais viva. Para nós, estando o desejo sempre unido à presença do muito amado, quanto mais ele é ardente, tanto mais também crescem o nosso amor e as nossas delicias».
Mas foi sobretudo às dores espirituais de Nosso Senhor que a Irmã BAPTISTA esteve intimamente associada, dignando-se Cristo  revelar-lhe tudo o que O tinha atormentado na suja agonia. Foi em 1490 que lhe deu ordem o confessor para escrever a história da sua vida interior, talvez para infundir luz no meio duma longa prova, enquanto por quatro anos o desespero a assaltava cada dia.
Os tumultos, endémicos na Itália dessa época, não pouparam Camerino. O pai e três irmãos da beata foram assassinados em 1503. A clarissa podia acaso esquecer que era princesa e não sentir até ao íntimo o pesar que a afligia? César Borja, o responsável pelo desastre, perdeu, com ALEXANDRE VI, aquele que po sustentava. os Colonnas ajudaram JOÃO MARIA, irmão da beata, a reconquistar a sua cidade. mas já então a abadessa (BAPTISTA era-o desde 1499) tinha perdoado aos inimigos.
Ela contribuiu para o desenvolvimento e mesmo para a instituição dos capuchinhos: MATEUS DE BÁSCIO, antes de ser frade menor da Observância, tinha sido protegido pelos VARANI. E ela interveio bastante eficazmente para obter de CLEMENTE VII a bula de 1524 que autorizava o novo ramo da Ordem Franciscana.
Em 1527 assolou a Itália uma terrível peste: vítima dela, morreu a abadessa aos 69 anos., Os milagres levaram ao culto público, que em 1843, GREGÓRIO XVI aprovou.



GAVINO, PROTO e JANUÁRIO, Santos

    

Em Porto Torres, na Sardenha, Itália, São GAVINO mártir. (séc. IV)



BASÍLIO, EMÉLIA ou EMÍLIA, Santos




Em Cesareia da Capadócia, hoje Kayseri, Turquia, os santos BASÍLIO e EMÉLIA ou EMÍLIA, que foram os pais dos santos bispos BASILIO MAGNO, GREGÓRIO DE NISSA ou PEDRO DE SEBASTE e de Santa MACRINA virgem. Estes santos esposos, no tempo do imperador Galério Maximiano, foram desterrados e habitaram nas solidões do Ponto e, terminada a perseguição, morreram em paz, deixando aos filhos a herança das suas virtudes. (349 e 372)

ANASTÁSIO, Santo


 Em Pavia, na Lombardia - Itália, santo ANASTÁSIO bispo que, abandonando a heresia ariana, professou firmemente a fé católica. (680)



DIMPNA, Santa


Em Ghéel, no Brabante, Austrásia hoje na Bélgica, Santa DIMPNA virgem e mártir. (séc. VII)

HUBERTO, Santo


Em Tervueren, no Brabante . Bélica, o passamento de Santo HUBERTO bispo de Tongres e de Maastricht, discípulo e sucessor de São LAMBERTO que se dedicou com todas as suas forças a difundir o Evangelho no Brabante e nas Ardenas de onde erradicou os costumes pagãos., (727)

LUCAS KIRBY, GUILHERME FILBY, LOURENÇO JOHNSON e TOMÁS COTTAN, Santos


Em Londres, Inglaterra, São LUCAS KIRBY presbitero e mártir que, durante a perseguição da rainha Isabel I, depois de muitos tormentos, foi suspenso na tríplice forca de Tyburn. Com ele padeceram no mesmo patíbulo os beatos presbíteros e mártires GUILHERME FILBY, LOURENÇO JONHSON, bem como TOMÁS COTTAM da Companhia de Jesus. (1582)

GUILHERME SDCOTT e RICARDO NEWPORT, Beatos


Em Londres, trinta anos depois (1612), os beatos GUILHERME SCOTT da Ordem de São Bento e RICARDO NEWPORT presbíteros e mártires que, no reinado de Jaime I, por causa do sacerdócio, o primeiro morreu estrangulado com uma corda e o segundo esquartejado à espada enquanto ainda estava vivo. (1612)


MATIAS KALEMBA, Santo


Em Kampala, no Uganda, São MATIAS KALEMBA chamado "MOLUMBA" ou "FORTE" mártir, que abandonando o culto maometano depois do baptismo em Cristo, abdicou do ofício de juiz e propagou dedicadamente a fé cristã; por isso, no tempo do rei Mwanga, foi submetido a cruéis torturas e, sem possibilidade de conforto algum, entregou o espírito a Deus. (1886)


JOSÉ MARELLO, Santo



Em Savona, Itália, o passamento de São JOSÉ MARELLO bispo de Ácqui, no Piemonte que fundou a Congregação dos Oblatos de São José, dedicada à formação oral e cristã da juventude. (1895)


MARIA CELINA DA APRESENTAÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA 
(Joana Germaine Castang), Beata




Em Bordéus - França a beata MARIA CELINA DA APRESENTAÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA (Joana Germaine Castang) virgem da Ordem de Santa Clara. (1897)


MARTA MARIA WIECKA, Beata



Em Snyatin, na Ucrânia, a beata MARTA MARIA WIECKA virgem da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. (1904)


OTÃO NEURURER, Beato



No campo de concentração de Buchenwald, na Turíngia - Alemanha a paixão do beato OTÃO NEURURER presbitero e mártir que, por ter convencido uma jovem católica a não simular o matrimónio com um  homem já casado e membro das forças de segurança do nefasto regime hostil a Deus e aos homens, foi metido no cárcere, onde, apesar de todo o género de tribulações, prosseguia clandestinamente o seu ministério, até que, pendurado de uma viga com os pés para cima e a cabeça para baixo, consumou o seu martírio. (1940)




 ... E AINDA  ...


VIRGEM  MARIA DE SÃO LUCA



 Evangelista, ma anche artista. In particolare pittore. Questa è l’antica tradizione che circonda di mistero San Luca, iniziatore della tradizione artistica cristiana, almeno secondo quanto si asserì nel contesto della controversia iconoclastica (730-843). I teologi di quel tempo scelsero Luca probabilmente perché, tra gli evangelisti, fu quello più accurato nelle descrizioni dei personaggi sacri, finendo in tal modo per colmare alcune lacune degli altri “Sinottici”. Ebbe la premura di ricordare nel prologo del proprio Vangelo di essere stato molto scrupoloso nel raccogliere informazioni da “testimoni oculari” (Lc 1,1-4). I ritratti eseguiti da Luca sarebbero stati conservati per secoli a Roma e a Gerusalemme, dando il via ad un’ampia serie di repliche. Tra le numerose raffigurazioni di Maria attribuite ab origine a Luca, vi è l’icona venerata a Bologna.
L’icona della Madonna di San Luca giunge in città verso la fine del XIII secolo. È questo il periodo che vede la nascita del Santuario della Beata Vergine di San Luca a Bologna. Trasportata da un devoto pellegrino, l'immagine viene affidata in seguito dai maggiorenti della città ad alcune monache di un convento sul Colle della Guardia che si adoperarono di adornarla con fiori e gioielli. La devozione popolare converge verso questa icona raffigurante una Madonna con il Bambino secondo la classica iconografia orientale di tipo odigitria, anche in virtù di intensi contatti tra le correnti orientali e occidentali. Secondo la consolidata iconografia, la Madonna, rappresentata a mezzo busto, tiene in braccio Gesù benedicente. La Vergine porta una veste di colore blu-verde, sotto la quale si intravede una sottoveste rossa. I tratti del viso sono allungati, le dita della mano affusolate. Il Bambino, dalla testa piccola rispetto al corpo, ha il braccio destro atteggiato nel gesto di benedizione, mentre la mano sinistra è chiusa a pugno. La tunica del Bambino è dello stesso colore rosso della sottoveste della Vergine. Sullo sfondo si notano filari di piccole foglie d'edera, inseriti l'uno nell'altro e intervallati da piccole perle. Due fasce laterali di circa 4 cm decorate con motivi floreali contornano la tavola, mentre la parte superiore appare tagliata.
Le fonti attestano che l’origine del santuario bolognese risale alla richiesta di una donna bolognese di buona famiglia al pontefice di edificare un luogo di culto sul Monte della Guardia. Si parla del 1193 quando, papa Celestino III inviò al vescovo di Bologna la prima pietra del nuovo edificio perché provveda a porla sul monte dando così inizio ai lavori di costruzione dell’oratorio. Alcuni mesi dopo, il 25 maggio del 1194, il vescovo bolognese Gerardo Gisla interra la prima pietra. Iniziò così questa avventura cristiana che ancora oggi riveste particolare importanza nella vita della città di Bologna, in particolare quando ogni anno nel mese di maggio l’icona della Madonna di San Luca viene trasportata dal monte in città. La bolla del 2 luglio 1228 indirizzata a Pietro, priore della chiesa di Santa Maria del Monte della Guardia, testimonia le origini del nome della chiesa. Degna di nota è la descrizione di un sigillo del Capitolo della Chiesa del Monte, sempre del 1228, nel quale vi è l’immagine di Maria con il Figlio. Un sigillo che richiama, per la prima volta, l’icona che oggi conosciamo.
Tra i fedeli è forte la percezione che osservando in modo prolungato la sacra icona della Madonna del Santuario della Beata Vergine di San Luca a Bologna ci si senta seguiti dal suo materno sguardo. Questa sensazione è forte soprattutto quando ci si avvicina all'icona dalla scalinata che da accesso all’altare. Per venerare l’icona della Madonna di San Luca, ancora oggi molti fedeli organizzano pellegrinaggi da diverse parti d’Italia per una visita al santuario bolognese. Maria sembra ripetere a tutti le parole pronunciate a Cana: “Fate quello che Egli vi dirà” (Gv 2,5).



CARLO LIVIERO, Beato


Carlo Liviero nacque a Vicenza il 29 maggio 1866, in quel secolo che ha dato alla Chiesa, specie quella italiana, tante figure splendenti in santità, operosità, apostolato a tutti livelli e che adesso man mano, ottengono il riconoscimento ufficiale della Chiesa e mons. Carlo Liviero è fra essi. 
Da Vicenza la famiglia si sposta a Monselice in provincia di Padova, dove il padre ferroviere viene trasferito, qui frequenta le scuole elementari ed il ginnasio, manifestando altresì ben presto la sua vocazione per il sacerdozio e quindi nell’ottobre del 1881 entra nel seminario di Padova, dove si distingue per la sua profonda pietà, diligenza e applicazione allo studio. 
Il 30 novembre 1888 viene ordinato sacerdote a 22 anni, poco tempo dopo è inviato a Gallio, sull’altopiano di Asiago (Vicenza) detto dei Sette Comuni, per insegnare ai giovinetti inclini al seminario. 
Nel 1890 diventa Arciprete di Gallio e dopo 10 anni (1900) viene trasferito ad Agna nella Bassa Padovana (Padova); il territorio versava in sfavorevoli condizioni economiche, che si ripercuotevano sulla vita religiosa e morale dei suoi abitanti. 
Il parroco Liviero dà vita ad opere di ampio respiro, mettendo al servizio del Regno di Dio le sue eccellenti doti umane e spirituali, per sollevare da ogni tipo di miseria i fedeli a lui affidati. Intraprese altresì una dura lotta contro l’anticlericalismo imperante, propugnato con l’azione sovversiva dei rivoluzionari socialisti; i suoi parrocchiani lo denominarono “martello del socialismo”. 
La sua concreta opera di apostolato, di organizzazione e ideologica, gli procurò il riconoscimento dei suoi superiori e il 6 marzo 1910 fu consacrato vescovo di Città di Castello, storica città in provincia di Perugia. 
Anche qui e da subito dovette impegnarsi, come ad Agna, a contrastare in campo aperto, i nemici della Chiesa, socialisti, liberali e massoni, con tutto l’ardore della sua giovane età e delle sue fondate convinzioni. 
L’iniziale ostilità nei suoi confronti, ben presto si trasformò in ammirazione, per il numeroso complesso di opere spirituali e caritative, che in poco tempo sorsero per il suo impulso pastorale. Il seminario rifiorì con un discreto vivaio di vocazioni; nel 1915 sorse l’”Ospizio del Sacro Cuore” per l’educazione dei fanciulli poveri ed orfani; nel 1920 il “Pensionato S. Cuore” per gli studenti e nel 1925 una colonia marina a Pesaro per gli orfani e per i bambini scrofolosi e rachitici della diocesi. 
Inoltre non ci si può dimenticare della ‘Scuola elementare cattolica’ del 1910, della ‘Tipografia Cattolica’ del 1912, della ‘Libreria Cattolica’ del 1919, sostiene una biblioteca circolante; apre una sala per proiezioni di film nel 1912, poi un vero cinema nel 1931. 
Per assicurare l’assistenza agli orfani e derelitti, vittime della Prima Guerra Mondiale, ospiti nel suo ‘Ospizio del S. Cuore’ e nella colonia marina, fonda una Congregazione di suore denominate “Piccole Ancelle del S. Cuore” approvata poi il 16 ottobre 1916 da papa Benedetto XV e oggi fiorente in numero di case e di suore. 
Fonda il settimanale diocesano “Voce di popolo” e per tutti i suoi sacerdoti un “Bollettino diocesano”. Suo particolare impegno fu la formazione cristiana e morale dei giovani ed il valore educativo insostituibile della famiglia. 
Il 24 giugno 1932, mentre si recava a Pesaro alla colonia marina, ebbe un incidente grave con l’auto, ferito, venne ricoverato nell’ospedale di Fano, dove morì il 7 luglio seguente, povero come era vissuto. 
Venne inizialmente tumulato nel cimitero di Città di Castello e poi il 5 marzo 1933 le sue spoglie vennero trasferite nella cripta della cattedrale, poste in un sarcofago marmoreo, divenuto meta dell’omaggio riconoscente di tanti fedeli. 
Il 5 agosto 1976 è stata introdotta la causa per la sua beatificazione, che prosegue presso la competente Congregazione delle Cause dei Santi, che ha già riconosciuto l’eroicità delle sue virtù e quindi il titolo di venerabile. E' stato beatificato il 27 maggio 2007.
La memoria liturgica ricorre il 30 maggio (giorno del battesimo, nel 1866), come disposto da papa Benedetto XVI nel decreto di beatificazione il 24 maggio 2007. La liturgia prevede il grado di memoria facoltativa nella Diocesi di Città di Castello e il grado di festa nelle case della congregazione delle Piccole Ancelle del Sacro Cuore.




ISACCO, Santo


Avendo abbracciato il modello di vita ascetico, le agiografie che lo riguardano riferiscono abbia passato alcuni anni in solitudine e meditazione nel deserto, per poi tornare a Costantinopoli dopo l'ascesa al trono dell'Imperatore Valente il quale, seguace dell'eresia ariana aveva confiscato e chiuso i luoghi di culto dei cristiani fedeli al credo di Nicea. Secondo la leggenda Isacco, fattosi incontro all'imperatore, lo ammonì per ben tre volte di permettere ai sacerdoti "ortodossi" di officiare nelle proprie chiese e, a causa della sua insistenza, fu imprigionato per ordine dei Valente. Poco prima di essere arrestato profetizzò a quest'ultimo che avrebbe trovato la morte arso vivo nella campagna che si stava accingendo a porre in essere contro i Goti, che in quel periodo avevano oltrepassato il Danubio. L'imperatore morì effettivamente bruciato vivo nella sua tenda (o in altre versioni in un granaio), dove era stato trasportato ferito. Dopo la sua dipartita salì al trono Teodosio I il quale liberò Isacco, dichiarò fuorilegge l'arianesimo e riaprì le chiese al culto niceano. Isacco tornò allora alla vita monastica ma, invece che proseguire la propria ascesi nel deserto, fu convinto da un proprio discepolo a fondare un monastero all'interno delle mura di Bisanzio, che fu intitolato a Dalmato, egumeno successore del santo nella guida dello stesso. Morì il 30 maggio 383


RESTITUO DE CAGLIARI, Santo



Di s. Restituto vescovo di Cagliari, non ci sono pervenute notizie della sua vita; è un vescovo dei primi secoli del cristianesimo nell’Isola di Sardegna. 
Il suo nome non compare oggi nelle celebrazioni della diocesi cagliaritana, probabilmente era inserito nei ‘Messali’ o ‘Proprio’ dei secoli scorsi, poi essendo il culto decaduto, è stato tolto dai libri liturgici. 
Le sue reliquie comunque sono nella cripta o Santuario della Cattedrale di Cagliari; questa cripta posta sotto il presbiterio, è divisa in tre cappelle nelle cui pareti, decorate a stucchi, vi sono piccoli loculi, con reliquie di martiri e santi cristiani della Sardegna. 
Nel XVII secolo quando la Sardegna era suddita dell’Impero di Spagna, il vescovo di Cagliari di origine spagnola, mons. Franciscus Desquivel, durante i grandi lavori di ristrutturazione della cattedrale, durati dal 1660 al 1702, originariamente in forme romanico-gotiche pisane, e trasformata in forme barocche; raccolse molte reliquie di santi e di martiri, sparse nella zona cagliaritana e le sistemò tumulandole nella cripta o Santuario della ristrutturata Cattedrale. 
Fra esse vi sono anche quelle del vescovo s. Restituto la cui festa religiosa era al 30 maggio, è considerato anche martire, essendo dei primi tempi del cristianesimo.


URBÍCIO, Santo

Sant’Urbicio è il secondo abate del monastero di Meung-sur-Loire. 
Fu il compagno di San Lifardo, insieme al quale fondò l’abbazia di Meung-sur-Loire, nella diocesi di Orléans. Quando San Lifardo morì nel 570, fu chiamato a sostituirlo nella guida del monastero. Durante il suo governo di Sant’Urbicio fu terminata la costruzione dell’abbazia.
Non sappiamo la data della sua morte, ma la tradizione ci racconta che Sant’Urbicio fu sepolto nella chiesa del monastero.
Esiste una leggenda che riguarda San Lifardo e Sant’Urbicio.
San Lifardo ha svolto un ruolo molto importante nello sviluppo di Meung-sur-Loire. Il suo nome è associato a quello della collegiale che è anche l'origine di una leggenda, ricordata ancor oggi.
Vicino all’abbazia c’era una fonte deliziosa con acque limpide.
I due eremiti, San Lifardo e Sant’Urbicio s’impegnarono a ripulire quei luoghi paludosi.
In "Vita di S. Liphard", un manoscritto nel 1880, dell’Abbè Faucher, si racconta:" che c'era una deliziosa fonte, le cui acque limpide e pulite invitano a bere la popolazione del luogo.  Ma nessuno aveva il coraggio di avvicinarsi tanto il terrore era grande. Solo Lifardo e Urbicio, suo discepolo, osarono andare a bere a quella fontana. All'interno di quella fonte c'era un orribile mostro o un enorme serpente. La bestia però morì mentre si sforzava a colpire i due anacoreti.
Questa fonte esiste ancora oggi. Protetta da un edificio in pietra, è in fondo alla collina, vicino alla strada per Baulette e Mauve. 
A Meung-sur-Loire la sua festa era celebrata il 30 maggio, mentre nel proprio della diocesi di Orleans era ricordato il 7 giugno fino alla soppressione di quella festa con la revisione del 1962


VALSTANO DE BAWBURG, Santo

   


Nel Mille, era molto popolare presso gli agricoltori e lavoratori del Norfolk; le offerte per la sua tomba nella cappella nella parte settentrionale della chiesa di Bawburgh furono sufficienti a ricostruire il coro nel 1309. Secondo Bale « tutti i falciatori e i mietitori ricorrevano a lui una volta l'anno ».
La sua leggenda è stata conservata in latino e in inglese con delle piccole variazioni. L'ultima versione fu montata su un trittico di legno ed appesa sulla tomba in modo che i pellegrini potessero leggerla.
Nacque molto probabilmente a Blythburgh (Suffolk) da nobile e forse reale casato e rinunciò al mondo e alla sua famiglia per servire Dio come bracciante. Il fattore per cui egli lavorò sempre industriosamente e di buon umore desiderava farlo suo erede; mentre Valstano gli chiese in dono soltanto una mucca gravida. Nacquero due vitellini, ed essi, alla fine della vita del santo, trasportarono il suo corpo su un carro per i funerali. La Vita di Valstano mostra chiaramente su diversi punti l'influsso del folklore celtico.
Si dice ad esempio che sulla superficie di uno stagno vicino a Cossey è possibile vedere l'impronta della ruota del carro; e ancora che un profeta può comunicare le sue previsioni ad un'altra persona, se quest'ultima tiene un piede sopra quello del profeta. Ci sono altri elementi improbabili: che il corteo funebre attraversò un muro; che il vescovo ed i monaci di Norwich furono presenti al suo funerale nel 1016 sebbene la sede non fosse stata stabilita a Norwich che dopo la Conquista. Ma nonostante tutti questi dettagli favolosi il suo culto è molto interessante come raro esempio, nel Medioevo, di un lavoratore venerato come santo. Valstano è ritratto su cinque transenne a Norfolk: i suoi attributi iconografici sono una corona o scettro con una falce e due vitelli. La festa è celebrata il 30 maggio


VENANZIO DE LERINS, Santo


San Venanzio di Lérins è un monaco che visse nel IV secolo.
Fratello di Sant’Onorato, si fece conoscere per la sua vita irreprensibile. Nobile di nascita, si ritiene fosse di una famiglia consolare romana stabilitasi nella Gallia.
Venanzio fin da giovane condusse una vita mondana, nella quale cercò di trascinare anche il fratello Onorato.
Ma quando i due giovani, conobbero San Caprasio, eremita presso l’isola di Lérins al largo della Costa Azzurra, subendone il suo fascino, decisero di farsi battezzare nonostante la ferrea opposizione e i timori del padre.
Venanzio si distinse subito nella virtù con le più strenue privazioni. Iniziò grandi penitenze e veglie. Si diede alla preghiera abbandonando l’agiata vita, e qualsiasi compagnia mondana.
I due fratelli per sfuggire alla loro fama s’imbarcarono per la Grecia, con San Caprasio alla ricerca di un luogo deserto adatto alla loro nuova vita ascetica.
Purtroppo Venanzio per la sua salute precaria, gli eccessi ascetici non riuscì a sopportare il viaggio, e colto da un’indelebile malattia si spense in pochi giorni il 30 maggio a Madon nel Peloponneso.
Alla morte di Venanzio anche Onorato e Caprasio ritornarono sui loro passi e si ritirarono a vita eremitica sulle colline sopra Fréjus, nell’entroterra provenzale.
I resti di Venanzio, secondo i Bollandisti vennero stati riportati a Lérin. 
In quella città, fin dal 430 Venanzio fu onorato quale Santo insieme a Sant’Onorato.
Il salterio manoscritto di Lérin del 1134, contiene in inno proprio su di lui, ai vespri e anche alle lodi.
Si ritiene, secondo la tradizione di Lérins, che la sua tomba si trovava nel XII secolo nella cappella di Santa Croce, in un oratorio chiamato “il santo dei santi”.
Tutto quello che sappiamo di San Venanzio lo conosciamo attraverso la “Vita” di Sant’Onorato, anche se le menzioni di San Venanzio sono di molto inferiori a quelle del fratello.
La sua festa è stata stabilita al 30 maggio.

&&&&&

Localização do Bairro do Viso - Porto 




»»»»»»»»»»»»»»»»


»»»»»»

Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


"""""""""""""""

Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019


  









Imagem de 


Nossa Senhora de Fátima


ANTÓNIO FONSECA

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 659 - SÉRIE DE 2024 - Nº (136) - SANTOS DE CADA DIA - 15 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 1 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 136º  Número da S...