domingo, 6 de setembro de 2009

ELEUTÉRIO, Santo (e outros) – 6 de Setembro

Eleuterio, Santo
Abade, Setembro 6, Século VI

Abade

Foi um santo abade do mosteiro de São Marcos Evangelista em Espoleto. Devia ser um homem de grandes e provadas virtudes pelos relatos que se conhecem de sua vida através do grande Papa Gregório Magno que foi contemporâneo, conhecido pessoal, amigo e até uma das pessoas que saiu beneficiada do trato com o santo abade. De facto, conta São Gregório de seu amigo que, um belo dia e com uma só bênção, o abade Eleutério conseguiu curá-lo de um veemente desejo de ingerir alimentos que ele sofria. Além disso, refere o mesmo Papa, sua santidade era tão grande que até chegou a ressuscitar um morto.
Mas o que chama a atenção ao relator da vida do santo é um acontecimento que tem valor de exemplaridade e estímulo para os homens que, cheios de dificuldades, limitações e pecados, vivem suportando suas faltas de virtude e sofrendo os próprios fracassos. Por isso a figura deste santo é mais próxima, ao ser vítima de seu próprio desmoronamento.
Umas monjas haviam confiado ao santo abade a custódia de um menino atormentado pelo Diabo. Como passaram vários dias sem se notar fenómenos estranhos, o abade comentou a seus monges que Satanás teria assustado as pobres monjas, mas que agora estava com medo e por isso não se manifestava.
Ao ponto que, o mau espírito se apoderou do menino e de imediato começou a maltratá-lo.
Eleutério deu conta de que sua expressão foi de soberba e presunção. Chorou dolorido seu pecado e pediu aos monjes orações e penitências para que cessassem os embates do Demónio.
Uma simples frase com um pouco de vaidade fez que Satanás se sentisse em terreno próprio e fosse necessária a oração e mortificação de todos para o expulsar.

Bertran de Garrigue, Santo
Dominicano, 6 de Setembro

Setembro 6

Etimologicamente significa “brilhante”. Vem da língua alemã.
O crente que não se encontra nas mãos de Deus, como o menino nos braços do pai, custa-lhe muito manter-se fiel e coerente em sua fé.
Este jovem francês de Nimes nasceu no ano 1195 e morreu em 1230.
Trabalha como sacerdote na diocese de Nimes fazendo seu apostolado como missionário e como um valente soldado que lutava, não com as armas que matam, mas sim com a sua pregação directa e elegante contra a heresia dos Albigenses.
Foi santo Domingo de Guzmán que o livrou uma vez de um atentado que iam a cometer alguns membros dessa heresia.
A partir deste instante, os dois trabalharam juntos nesta nobre missão de estender o Evangelho a gente pagã.
Com o tempo se fez dominicano. E o próprio fundador o deixou como superior enquanto ele ia para Roma.
Iam em grupos a missionar. Ele foi para Paris para fazer a primeira fundação dos Dominicanos.
Mais tarde, o nomearam superior da Provenza.
Sua vida e seus actos eram credíveis  pelo testemunho dos milagres que fazia em nome de Deus a todo o que tivesse fé e necessitasse de seus serviços religiosos.
Os irmãos o tinham em tão alta estima e carinho que o chamavam o segundo Domingo. E a verdade seja dita, não fazia nada sem consultar a seu fiel amigo o fundador.
Uma vez o convidaram as irmãs Cistercienses de Garrigue a que pregasse uma missão. Foi então quando caiu enfermo e morreu. Até à Revolução francesa houve peregrinações a seu tumulo.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Onesiforo e Porfírio, Santos
Mártires, 6 de Setembro

Mártires
Setembro 6

Etimologicamente significam “ portador de utilidade, o que tem muitos frutos e de cor de Porfírio”, respectivamente. Vêm da língua grega.
Mais acessível para uns, mais escondido para outros, é como se o ouvíssemos dizer: ¿Não sabes que estou muito perto de ti e que pelo Espírito Santo vivo em ti? Não te abandonarei nunca. ¡Nunca!
Estas palavras fizeram eco nos corações destes dos jovens.
Morreram no ano 80. O primeiro foi um fiel discípulo e colaborador de S. Paulo.
É nomeado na sua carta a Timóteo:"Queira o Senhor dar-te a graça ao bom de Onesíforo porque a miúdo me animava ; nunca se envergonhou de ver-me encarcerado, mas quando chegou a Roma, me procurou por todos os sítios com grande valentia e, graças a mim, quis o Senhor conceder-lhe a graça de encontrar misericórdia".
E em outro versículo diz dele assim:"Saúda a Prisca e Aquila e ao inestimável Onesíforo".
A tradição acrescenta que Onesíforo seguiu os passos de S. Paulo a Espanha e voltou ao Este, onde foi martirizado durante o reinado de Domiciano em Helesponto, atado a cavalos selvagens.

Porfírio, um amigo e fiel amigo do primeiro, compartilhou seu trabalho e o mesmo martírio.
O Senhor esteve perto deles para dar-lhes o valor de anunciar seu Evangelho e ser colaboradores de um grande apóstolo do Evangelho.
¡Felicidades a quem leve estes nomes!

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