quinta-feira, 10 de setembro de 2009

NICOLÁS DE TOLENTINO, Santo (e outros) – 10 de Setembro

Nicolás de Tolentino, Santo
Presbítero, 10 de Setembro

Setembro 10
Padroeiro das almas do purgatório

São Nicolás de Tolentino nasceu em Castel Sant’ Ângelo, o actual Sant´Ângelo em Pontano, em 1245, e morreu em Tolentino em 10 de Setembro de 1305.
Frei Pedro de Monte Rubiano, seu biógrafo, nos conta que sua vida esteve entretecida de singularíssimas experiências místicas e de factos prodigiosos, confirmados no processo de canonização, que se abriu aos vinte anos de sua morte e concluiu em 1446. Nesse processo foram declarados autênticos 301 milagres.
A São Nicolás de Tolentino o invocam os que sofrem injustiças, ou estão em perigo de perder a vida ou a liberdade, e também se invoca como protector da maternidade e da infância, das almas do purgatório, da boa morte, e até contra os incêndios e as epidemias.
Foi asceta, austero mas não excêntrico, rigoroso consigo mesmo, mas doce e atento com todos. Em 1256 entrou para os agostinhos e se ordenou em 1269 em Cingoli; durante seis anos peregrinou por várias cidades e depois fixou sua residência em Tolentino onde exerceu seu apostolado sobretudo no confessionário. Sua santificação pessoal amadureceu na sombra, fazendo frutificar os recursos espirituais que o brindava na vida religiosa: a obediência incondicional, o absoluto desapego dos bens terreais e a profunda modéstia. Assim se santificou, e no final de sua vida pôde exclamar: “Veio a mim Senhor Jesus Cristo, a sua Mãe e a Santo Agostinho que me dizem: Muito bem, servo bom e fiel”.
Ainda que não se notasse exteriormente a penitência a que se submetia, sabemos pelo testemunho de seus co-irmãos que quatro dias por semana seu alimento consistia só em pão e água, e os outros três dias não tocava em alimentos substanciosos como carne, ovos, ou fruta. Não dormia senão três ou quatro horas e o resto o dedicava à oração.
Depois de longas horas que passava no confessionário, se dedicava a visitar os pobres, a que levava, com a permissão de seus superiores, ajudas materiais nos casos mais urgentes. Os prodígios que fez em vida e sobretudo depois da morte tinham a finalidade de aliviar as misérias humanas.
Quarenta anos depois de sua morte, foi encontrado seu corpo incorrupto. Nessa ocasião se lhe tiraram os braços e da ferida saiu bastante sangue. Desses braços, conservados em relicários de prata desde o século XV, tem saído periodicamente muito sangue. Isto contribuiu à difusão de seu culto em toda Europa e na América.

Pulquéria, Santa
Biografía, 10 de Setembro

Setembro 10

Etimologicamente significa “limpa”. Vem da língua latina.
Quando o homem prescinde em sua vida do dom da transcendência, aumenta as atrocidades na sociedade.
À largura e comprimento desta página diária o estamos observando.
A jovem Pulquéria nasceu e viveu em Constantinopla entre os anos 399-453.
Foi uma rapariga não somente santa, mas também uma lutadora nos ambientes políticos e religiosos de seu tempo.
O próprio Papa Leão I lhe escreveu antes de sua morte estas palavras:" Se deve a ti a supressão dos escândalos provocados pelo Espírito do mal; se deve a ti o facto de que a terra inteira esteja unida na confissão da verdade".
Aos 15 anos a proclamaram “augusta” e a nomearam tutora de seu irmão Teodósio o Calígrafo, de 13. Pensava que o mais belo do mundo consistia em ter uma letra bonita..
Em 421, o jovem se casou com uma poetisa grega. Seu matrimónio durou pouco tempo.
A deixou. E no ano 438 foi para Jerusalém para casar-se com santa Melania a Jovem no Monte das Oliveiras. Aqui passou o resto de sua vida.
Pulquéria entretanto teve que fazer frente ao monofisismo.
Foi então quando suplicou a ajuda do Papa Leão I para que interviesse na destituição que haviam feito dos bispos católicos com o fim de manter viva a ortodoxia.
Outro assunto que a caracterizou foi casar-se com o general Marciano para colocá-lo à frente do império com o compromisso de que fizesse o que lhe dissesse. Convocou o concílio de Calcedónia (451) que condenou o monofisismo e devolveu a sede aos bispos desterrados, deixando fora aos hereges e derrotando o próprio Atila.

¡Felicidades a quem leve este nome!

 

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

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