quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PEDRO CLAVER, Santo (e outros) – 9 de Setembro

Pedro Claver, Santo
Biografía 9 de Setembro

Escravo dos escravos
Setembro 9
  • Nasceu em Verdú, Espanha, em 26 de Junho de 1580.
    Morreu em Cartagena, Colômbia, em 8 de Setembro de 1654.-

    Pedro Claver e Juana Corberó, camponeses catalães, tiveram seis filhos, mas só sobreviveram Juan, o maior, e os dois mais pequenos, Pedro e Isabel. O pai apenas podia firmar seu nome, mas era um homem trabalhador e bom cristão. A infância de Pedro ficou oculta para a história como a de tantos santos, inclusive a de Nosso Senhor. Trabalhava no campo com sua família.-
    Pedro se graduou na Universidade de Barcelona. Aos 19 anos decide ser Jesuíta e ingressa em Tarragona. Enquanto estudava filosofia em Maiorca em 1605 se encontra com Santo Alonso Rodriguez, porteiro do colégio. Foi providencial. Santo Alonso recebeu por inspiração de Deus conhecimento da futura missão do jovem Pedro e desde então não parou de animá-lo a ir a evangelizar os territórios espanhóis na América.-
    Pedro acreditou nesta inspiração e com grande fé e o beneplácito de seus superiores embarcou até Nova Granada em 1610. Devia estudar sua teologia em Santa Fé de Bogotá. Ali esteve dois anos, um em Tunja e logo é enviado a Cartagena, no que hoje é a costa de Colômbia. Em Cartagena é ordenado sacerdote em 20 de Março de 1616.-
    Ao chegar à América, Pedro encontrou a terrível injustifica da escravidão institucionalizada que havia começado já desde a segunda viagem de Colón em 12 de Janeiro de 1510, quando o rei mandou empregar negros como escravos. Se trata de uma tragédia que envolveu a uns 14 milhões de infelizes seres humanos. Um milhão de eles passaram por Cartagena. Os escravos vinham em sua maioria de Guinea, do Congo e de Angola. Os chefes de algumas tribos dessas terras vendiam a seus súbditos e seus prisioneiros. Na América os usavam em todo tipo de trabalho forçado: agricultura, minas, construção.-
    Cartagena por ser lugar estratégico na rota das frotas espanholas se converteu no principal centro de comércio de escravos no Novo Mundo. Mil escravos desembarcavam cada mês. Ainda que morresse metade no trajecto marítimo, o negócio deixava grandes ganâncias. Por isso, as repetidas censuras do papa não conseguiram parar este vergonhoso mercado humano.-
    Pedro não podia cambiar o sistema. Mas se havia muito que se podia fazer com a graça de Deus. Mas fazia falta ter muita fé e muito amor. Pedro soube dar a volta. Na escola do grande missionário,o padre Alfonso Sandoval, Pedro escreveu: "Ego Petrus Claver, etiopum semper servus" (eu Pedro Claver, dos negros escravo para sempre". Assim foi. São Pedro não se limitou a queixar-se das injustiças ou a lamentar-se dos tempos en que vivia. Soube ser santo  naquela situação e deixar-se usar por Jesus Cristo plenamente para sua obra de misericórdia. Em Cartagena durante quarenta anos de intenso labor missionário se converteu em apóstolo dos escravos negros. Entre tantos cristãos acomodados aos tempos, ele soube ser luz e sal, soube fazer constar para a história o que é possível para Deus numa alma que tem fé.-
    Apesar de sua timidez a qual teve que vencer, se converteu num organizador engenhoso e valente. Cada mês quando se anunciava a chegada do barco esclavagista, o padre Claver saia a visitá-los levando-lhes comida. Os negros se encontravam abarrotados na parte inferior do barco em condições inumanas. Chegavam em muito más condições, vítimas da brutalidade do trato, a má alimentação, de sofrimento e de medo. Claver atendia a cada um e os cuidava com esquisita amabilidade. Assim lhes fazia ver que ele era seu defensor e pai.-
    Os escravos falavam diferentes dialectos e era difícil comunicar com eles. Para fazer frente a esta dificuldade, o padre Claver organizou um grupo de intérpretes de várias nacionalidades, os instruiu fazendo-os catequistas.-
    Enquanto os escravos estavam retidos em Cartagena em espera de ser comprados e levados a diversos lugares, o padre Claver os instruía e os baptizava. Os reunia, se preocupava por suas necessidades e os defendia de seus opressores. Este labor de amor lhe causou grandes provas. Os esclavagistas não eram os seus únicos inimigos. O santo foi acusado de ser indiscreto por seu zelo pelos escravos e de haver profanado os Sacramentos ao dá-los a criaturas que apenas têm alma. As mulheres de sociedade de Cartagena recusavam entrar nas igrejas onde o padre Claver reuniu a seus negros.-
    Seus superiores com frequência se deixaram levar pelas pressões que exigiam se corrigissem os excessos do padre Claver. Este sem embargo pôde continuar sua obra entre muitas humilhações e obstáculos. Fazia além disso penitências rigorosas. Carecia da compreensão e do apoio dos homens mas tinha uma força dada por Deus.-
    Muitos, ainda entre os que se sentiam molestados com a caridade do padre Claver, sabiam que fazia a obra de Deus sendo um grande profeta do amor evangélico que não tem fronteiras nem cor. Era conhecido em toda Nova Granada por seus milagres. Chegou a catequizar e baptizar a mais de 300,000 negros.-
    Na manhã de 9 de Setembro de 1654, depois de haver contemplado a Jesus e à Santíssima Virgem, com grande paz foi para o Céu. 
    Beatificado em 16 de Julho de 1850 por Pio IX.
    Canonizado em 15 de Janeiro de 1888 por León XIII junto com Alfonso Rodriguez.
    Em 7 de Julho de 1896 foi proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas entre os negros.
    O papa João Paulo II rezou ante os restos mortais de São Pedro Claver na Igreja dos Jesuítas em Cartagena em 6 de Julho de 1986
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    São Pedro Claver
    Oração

    . Oh Deus, que, com o fim de levar o Evangelho aos escravos negros, hás dotado a São Pedro Claver de admirável amor e paciência, concede-nos, por sua intercessão e exemplo, que, superadas todas as discriminações raciais, amemos a todos os homens com sincero coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho.-

Omar (Audomaro), Santo
Bispo, 9 de Setembro

Omar (Audomaro), Santo

Omar (Audomaro), Santo

Bispo

O nome de Santo Audómaro resulta mais familiar e conhecido em sua forma francesa de Omer, já que em França existe a cidade de Saint-Omer donde esteve, em tempos da perseguição religiosa em Inglaterra, o famoso colégio de jesuítas que manteve bem provisionada a missão inglesa, colégio aquele que, posteriormente, ficou em mãos do clero secular e onde morreu Alban Butler que foi seu director durante algum tempo.
O lugar de nascimento de Omer não estava longe da cidade de Coutances. Todas as preocupações de seus pais se concentraram nele, e a educação do jovem foi seu cuidado primordial. Omer respondeu bem às esperanças que haviam sido postas nele, progrediu rapidamente nos estudos, manifestou sua inclinação para a vida religiosa e, à morte de sua mãe, ingressou no mosteiro de Luxeuil. Santo Eustáquio, que havia sucedido ao fundador São Columbano no governo daquela casa, acolheu amavelmente ao jovem e a seu pai, que o acompanhava; ambos foram admitidos e, a seu devido tempo, pai e filho fizeram juntos sua profissão religiosa. A humildade, devoção, obediência e pureza de costumes que demonstrou poses o jovem desde um princípio, o distinguiram entre seus irmãos, ainda naquele lugar de santos.
Com o correr do tempo, se soube que Thérouanne, a capital dos Morini, tinha grande necessidade de um pastor zeloso e enérgico para que guiasse a seus habitantes pelo bom caminho. Aquela comarca, que compreendia o que agora conhecemos com o nome de Pas-de-Calais, se achava  sob a égide do vício e do erro, e o rei Dagoberto buscava afanosamente a uma pessoa bem qualificada para restabelecer a fé e a prática das regras de moral que prega o Evangelho. Santo Omer, que fazia vinte anos era monge no convento de Luxeuil, foi assinalado como o homem capaz de desempenhar a árdua tarefa e, Santo Acario, bispo de Noyon e Tournai, o recomendou ao rei, de maneira que, ao redor do ano 637, Omer, que se achava feliz e contente em seu retiro, foi subitamente obrigado a abandonar sua solidão. Ao receber a ordem, fez este comentário: "¡Que enorme diferença há entre a segura baía em que agora me encontro ancorado e esse mar tempestuoso para que me empurram, contra minha vontade e sem nenhuma experiência.

A primeira tarefa de seu ministério pastoral como bispo de Thérouanne foi o restabelecimento da fé, com toda sua pureza, entre os poucos cristãos que encontrou e cuja reforma foi um trabalho tão difícil como a conversão dos idólatras. Apesar dos obstáculos, foi imenso o êxito de seus labores, e se pode afirmar que deixou sua diocese ao mesmo nível que as mais florescentes de França. Seus sermões, cheios de fogosa eloquência, eram irresistíveis, mas sua vida exemplar era uma prédica todavia mais poderosa, posto que alentava aos demais a prodigalizar-se para dar de comer aos pobres, consolar os enfermos, reconciliar. Esse era o carácter do santo bispo e de todos os que trabalhavam sob sua direcção. Entre seus principais colaboradores figuravam São Momolino, São Beltrão e São Bertino, três monges a que Santo Omer tirou de Luxeuil para que o ajudassem. A associação destes quatro santos se relata e discute no artigo dedicado a São Bertino, em 5 deste mês. Junto com eles, Santo Omer fundou o mosteiro de Sithiu, que chegou a ser um dos grandes seminários de França. As biografias de Santo Omer relatam uma série de milagres não muito convincentes que se lhe atribuem. Durante seus últimos anos de vida, esteve cego, mas aquela aflição não lhe causou nenhum abatimento nem diminuiu sua preocupação pastoral por sua grei. Outro de seus biógrafos diz que, quando Santo Auberto, bispo de Arras, trasladou as relíquias de São Vedast para o mosteiro que havia construído em sua honra, Santo Omer estava presente e, naquela ocasião, recuperou a vista durante algum tempo. É provável que Santo Omer morresse pouco depois do ano 670.

Pedro Bonhomme, Beato
Presbítero e Fundador, 9 de Setembro

Presbítero e Fundador
da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário

Martirológio Romano: Na cidade de Gramat, na região de Cahors, em França, beato Pedro Bonhomme, presbítero, que se distinguiu pelas missões populares e a evangelização dos camponeses, fundando a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário, para cuidar a jovens, enfermos e necessitados.

Em 1803, nasce Pedro Bonhomme em Gramat, em casa de um artesão, armeiro. A Causse de Quercy todavia está marcado pela devastação do período revolucionário: o que fica do clero há envelhecido, o Seminário Maior ainda não havia aberto suas portas e as necessidades apostólicas são imensas neste departamento que conta então com uns 250.000 habitantes.
Muito cedo, o jovem Pedro Bonhomme, apaixonado por Jesus Cristo e motivado pela imensa missão a realizar para «salvar almas», toma a decisão: será sacerdote.
Entra no Seminário Maior com o diploma de Bacharel que obteve no Colégio Real de Cahors, para ser ordenado sacerdote em 1827.
A partir de ese momento, él dio pruebas de un dinamismo extraordinario:
– En Gramat abre un Colegio para varones y al año siguiente otro en Prayssac;
– Presta una ayuda eficaz a los sacerdotes ancianos de dos parroquias de Gramat y crea el grupo de las «Hijas de María», movimiento de espiritualidad para las jóvenes.
Ahí está su primera obra. Está tan persuadido de la necesidad de la instrucción y de la formación humana y espiritual para las jóvenes, cuando nada hay en esos lugares.
– Pronto es nombrado Párroco de Gramat, descubre la miseria de los pobres, ancianos y enfermos y la precariedad de los medios para ayudarlos. Invita a las jóvenes a ponerse a su servicio para las visitas, los cuidados, los socorros materiales y espirituales..., y muy pronto, de acuerdo con la Sociedad de Beneficencia del pueblo, decide construir un Hogar.
– De este proyecto nace la Congregación de Hermanas de Nuestra Señora del Calvario.
En esta época, es habitual que se pida una comunidad religiosa para poner en funcionamiento un Hogar.
El Padre Bonhomme no encontrándola y viendo el fervor y la entrega de las jóvenes del grupo de las Hijas de María, las invita y las forma para que sean estas religiosas. Con esta propuesta, él sale al encuentro de su deseo de consagrarse a Dios.
Cuatro gramatenses: Hortensia y Adela Pradel, Cora y Matilde Rousset son el primer eslabón de una cadena no interrumpida hasta hoy.
En Rocamadour, destacado lugar de peregrinación mariana en el Quercy, ellas hacen un retiro de discernimiento de ocho días, que concluye con su primer compromiso. Después de algunos meses de estadía en Cahors, para su formación, en diversas congregaciones, ellas regresan a Gramat para vivir en comunidad y ponerse al servicio de los pobres y los niños.
En 1833 pronuncian sus primeros votos y 30 años más tarde, a la muerte del Padre Fundador, son más de doscientas y las comunidades se han multiplicado en el Lot y más allá, al servicio de:
— los niños y jóvenes (catequesis, instrucción y formación...)
— las parroquias
— los pobres y enfermos (cuidados a domicilio, obras sociales...)
— los marginados de la época (sordomudos, enfermos mentales...)
Y durante este tiempo, el Padre Bonhomme, por su parte, despliega una actividad desbordante al servicio de las parroquias. Predica numerosas misiones en el Lot y en el Tarn y Garonne: unas sesenta en diez años. Estas misiones duran de una a tres semanas y tienen un éxito notable si se juzga por la frecuentación de los fieles, el número de confesiones y de conversiones.
Allí comienza la fama de gran orador popular que, a partir de un contenido muy clásico: las grandes verdades (muerte, juicio, pecado, infierno, cielo y también los diez mandamientos) sabe conmover, hacer llorar pero sobre todo convertir y conducir al compromiso cristiano a numerosos paisanos de buena voluntad y jóvenes para su Congregación. El predicaba en patois, con fuerza y siempre. Se revela un extraordinario ministro de la Reconciliación.
Misionero del Quercy,es a los pies de Nuestra Señor de Rocamadour donde busca fuerzas e inspiración. Por su intercesión obtiene su curación cuando quedó completamente afónico durante un retiro que predica, en la Parroquia de Gramat.
Allí también, el Padre Caillau, Sacerdote de las Misiones de Francia y restaurador de las peregrinaciones, le pide que inaugure, en 1835: las Semanas Mariales de Setiembre.
Antes de emprender este trabajo misionero, el Padre Bonhomme toma el tiempo necesario para la reflexión. Con grandes deseos de ser fiel al Señor, hace en 1836, un retiro en la Trapa de Mortagne. El mismo se siente atraído por la vida religiosa y más particularmente por la Orden de los Carmelitas. Quería llevar con él dos compañeros para hacer el noviciado, con la posibilidad de regresar a Gramat con una Comunidad Carmelita... Pero, el Obispo de Cahors, Monseñor d´Haupoul se opone a este proyecto.
El Padre Bonhomme obediente, se somete y colabora leal y activamente con el grupo de misioneros diocesanos,establecidos en Rocamadour y al cual, el nuevo Obispo, Mons. Bardou, ha dado otro superior: el Padre Jouffreau.
Después de diez años consagrados a la renovación y evangelización de las campañas, en 1848, durante la Misión de Puy le Eveque, un pueblo del Lot, pierde definitivamente la voz y debe renunciar a la predicación.
El misionero diocesano no está más pero queda el Fundador y durante los últimos años de su vida, continuará trabajando por su Congregación y por ella contribuirá aún a extender Reino de Dios pues, atento a los signos del Espíritu, tiene un sentido agudo de los llamados y de las necesidades de su tiempo.
La Congregación cuenta entonces con 61 religiosas en distintas comunidades implantadas en las parroquias rurales para la educación de los niños y el cuidado de los enfermos.
En 1844, había enviado una comunidad para prestar un servicio en el Hospital Psiquiátrico del Departamento, en Leyme, y sostuvo a las Hermanas, en esta tarea tan difícil, con sus numerosas visitas. El toma conciencia de la suerte de los enfermos mentales que la medicina no llegaba a tratarlos como hoy. Y cuando, en París, encuentra al Dr. Falret, médico en la Salpetrière, que le pide Hermanas para atender un asilo de día para «los alienados convalecientes e indigentes», decide concretar esta fundación. Las Hermanas llegan a Grenelle (París) el 1 de julio de 1856.
Por su enfermedad de laringe, privado de voz, el Padre Bonhomme experimenta todos los días las dificultades de comunicación con su entorno. Durante las misiones descubre en los pueblos del campo inválidos, sordo-mudos, privados de comunicación, de educación y con frecuencia excluidos. Su enfermedad lo hace más sensible al discapacitado. Desea hacer alguna cosa por ellos quiere ante todo, hacerles oír, para que sean accesibles a la Palabra, para hacerles conocer el amor de Dios.
En octubre de 1854 abre la primera escuela para sordos en Marynhac-Lentour (Lot) y en 1856 envía Hermanas a París, calle de Postes, para fundar un asilo para sordomudos, a pedido del Padre Lambert, Capellán del Instituto Imperial de Sordos.
Durante este último período de su vida, el Padre Bonhomme trabaja en la redacción de la Regla del Instituto que ha puesto bajo la protección de Nuestra Señora del Calvario, dándole a Maria al pie de la Cruz por Madre y Modelo.
Hace preceder el texto de las Constituciones por un comentario de las Bienaventuranzas. El mismo ha fundado su vida sobre el Evangelio y escribe: «Mi modelo será Jesucristo y uno se complace en parecerse a quien ama».
Este apasionado por Jesucristo sufre la prueba de la persecuciónen su ciudad natal donde no le evitan ni críticas, ni calumnias, ni burlas durante los primeros años de su ministerio. Este sufrimiento lo marca profundamente. El que es muy sensible, delicado en la amistad y compasivo en las penas. Está en comunión con la Pasión de Cristo que celebra con el Vía Crucis. En el curso de sus misiones, lo hizo erigir por decenas en las Iglesias parroquiales.
Su confianza filial a María,lo conduce frecuentemente como peregrino, sobre la ruta de Rocamadour, el rosario en mano. «Mi apoyo, mi todo junto a Dios, eres Tú Santa Virgen María... Pongo mi salvación entre tus manos...», tal es su oración y sin dudas la del último encuentro en ese Santuario Mariano, donde tres días antes de su muerte, fue a pie!
La tarde del 9 de Setiembre de 1861, es para él la hora del encuentro con Aquél a quien dio toda su vida!... Bienaventurado Padre Bonhomme, testigo de Jesucristo!
Fue beatificado el 23 de marzo de 2003.

 

María Eutimia (Emma) Üffing, Beata
Religiosa, 9 de Setembro

 

Religiosa

Martirológio Romano: Em Münster, na Alemanha, beata María Eutimia (Emma) Üffing, virgem, da Congregação das Irmãs da Compaixão, que passou sua vida servindo aos enfermos, mostrando sua exímia piedade, sua benignidade e seu esquecimento de si mesma (1855).

Soror María Eutimia (no mundo: Emma Üffing) nasceu em 8 de Abril de 1914 em Halverde, Alemanha. Ela era a filha de Augusto Üffing e María Schnitt, e cresceu junto a 10 irmãos e irmãs no ambiente de uma pequena cidade. Sua grande e religiosa família e a vida da paróquia caracterizaram sua meninice e juventude. Contando com apenas 18 meses de idade foi atacada por uma forma de raquitismo que terminou afectando sua saúde para o resto de sua vida, provocando também uma diminuição na velocidade de seu desenvolvimento físico. Apesar disto, ela nunca se queixou dedicando-se a ajudar na granja, não se indignava quando era vítima de alguma injustiça e, sempre que podia, evitava a seus irmãos e irmãs qualquer trabalho desagradável.
El 27 de abril de 1924 Emma hizo su Primera Comunión y el 3 de septiembre de 1924 recibió el Sacramento de Confirmación. A la edad de 14 años, Emma expresó su deseo de hacerse religiosa. El 1 de noviembre de 1931, ella comenzó su formación como aprendiz de economía doméstica en el cercano hospital de santa Ana en Hopsten, misma que completó en mayo de 1933. Fue aquí donde conoció a las Hermanas de la Compasión de Münster, la Madre Superiora de la casa, Sor Eutimia Linnenkämper, valoraba la constante y siempre disponible actitud de servicio que caracterizaba a Emma. Regreso a casa para atender a su padre enfermo, quien falleció en 1932. En 1934, con el consentimiento de su madre, Emma envió una carta a la la Casa Matriz en Münster solicitando ser admitida en la Congregación de las Hermanas de la Compasión. Después de un titubeo inicial de las Superioras de la Orden, motivado por la delicada constitución física de Emma, las Superioras aceptaron su solicitud. El 23 de julio, Emma Üffing entró en la Congregación de las Hermanas de la Compasión en Münster como una de las 47 postulantes. Ella tomó el nombre de "Eutimia", en memoria de la Madre Superiora en Hopsten, Eutimia Linnenkämper.
Durante su formación, ella se preparó intensa y concienzudamente para realizar su gran deseo de estar al servicio de Dios y de la humanidad, esta etapa fue completada el 11 de octubre de 1936 cuando ella hizo sus votos simples. En una carta a su madre ella feliz escribió, " encontré al amado de mi alma; quiero sostenerlo y nunca dejarle ir " (cf. Cantar de los Cantares 3,4).
En octubre de 1936 Sor María Eutimia fue asignada al Hospital de san Vicente en Dinslaken. El 3 de septiembre de 1939, después de aprobar con distinción sus exámenes, ella recibió su diploma como enfermera profesional. Un año más tarde, el 15 de septiembre de 1940, Sor María Eutimia hizo su profesión final.
Durante el período de la guerra la pobreza agravó el trabajo de asistencia a los enfermos. En 1943, Sor María Eutimia fue asignada a cuidar a los prisioneros de guerra y trabajadores extranjeros enfermos, sobre todo aquellos de nacionalidad británica, francesa, rusa, polaca y ucraniana que tenía enfermedades infecciosas. Ella se dedicó a ellos con infatigable atención y cordialidad. El sacerdote francés, fray Emilio Esche, que vivió durante varios años como prisionero de guerra en el hospital en Dinslaken, brinda un extraordinario testimonio: Cuando atendía a un enfermo (Sor María Eutimia) estaba llena de una caridad y bondad que brotaban de su corazón, nada era demasiado para ella. Ella sabía que los prisioneros enfermos no tenían tan sólo que enfrentarse tan sólo a los sufrimientos físicos, a través de su ardiente compasión y cercanía ella les brindaba un sentimiento de estar seguros y en casa. Ella rezó con el enfermo y se aseguraba de que ellos pudieran recibir los Sagrados Sacramentos Santos.... "La vida de Sor Eutimia era un cántico de esperanza en medio de la guerra", expreso fray Emilio Esche.
Después de la guerra, Sor María Eutimia, quien antes había trabajado con tal dedicación ayudando al enfermo, fue asignada al cuarto de lavandería en Dinslaken y, tres años más tarde, a la gran lavandería de la Casa de Matriz y de la Clínica San Rafael en Münster. Aunque ella hubiera preferido seguir ayudando al enfermo, ella se adaptó a esta nueva tarea sin dificultad. "Todo es para Dios Todopoderoso", era su respuesta.
Incluso aunque tuviera una enorme y demandante cantidad de trabajo, ella siempre era una monjita simpática y disponible, quien tenía siempre una risa amistosa y una palabra amable, siempre presta para ayudar a quien se lo pidiera. Ella vivió su vida diaria de un modo extraordinario. Todo su tiempo libre, que por lo general era muy poco, ella lo pasó rezando ante el tabernáculo. Muchos que la conocían, le pedían que interceda por ellos en sus oraciones. Una forma seria de cáncer llevó a Sor María Eutimia a una muerte prematura, luego de largas semanas de enfermedad. Murió durante la mañana del 9 de septiembre de 1955.
Fue beatificada el 7 de Octubre de 2001 por el Papa Juan Pablo II.

Reproduzido com autorização de Vatican.va

responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta de António Fonseca

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