domingo, 7 de janeiro de 2018

Nº 3 3 4 6 Série - 2018 - (nº 0 0 7) 7 de JANEIRO de 2018 SANTOS DE CADA DIA 11º A N O


Caros amigos:

NOVO ANO - NOVA VIDA





FELIZ ANO NOVO DE 2018  


Desejo as melhores Boas Festas a todos os meus leitores

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.





 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O A S   F E S T A S






Foto actual do autor




Nº  3 3 4 6



Série - 2018 - (nº 0 0 7)


7 de JANEIRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Raimundo de Penhaforte, Santo



São RAIMUNDO DE PENHAFORTE presbitero da Ordem dos Pregadores, que foi exímio na ciência do Direito Canónico, escreveu obras de sólida doutrina e grande proveito sobre o sacramento da Penitência e, eleito mestre geral da sua Ordem, preparou para ela a redacção das novas Constituições. Em idade avançada, faleceu piedosamente em Barcelona, Espanha. (1275)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Uma canção popular espanhola já nos diz muito do que foi São RAIMUNDO:

Mãe de Deus - um roseiral plantara.
Do santo roseiral - nasceu gentil planta,
Nasceu São RAIMUNDO -, o de Villafranca,
Confessor de reis - de reis e papas.


Foi efectivamente São RAIMUNDO grande apóstolo, grande confessor e príncipe dos canonistas. Nasceu no castelo de Penhaforte, perto de Villafranca del Panhadés. Estudou com tanto afinco desde o princípio, que aos 20 anos era mestre procurado e cobiçado por todos. Por 1210, quando tinha 35 anos, foi para Bolonha especializar-se em Direito. De discipulo passou a mestre daquela célebre Universidade. Não quis aceitar nuca fosse o que fosse pelo ensino.
No prefácio dum livro de direito que redigiu em Bolonha lêem-se estas palavras que revelam muita humildade e fé: "Leitor: sê benévolo, considera a minha intenção e não me combatas com aspereza. As coisas úteis atribuí-as a Deus, se encontrardes algumas inutilidades, será por me ter eu equivocado ou por tu não me compreenderes. Corrige-me com amabilidade".
O professorado de Bolonha, que durou uns três anos, terminou em 1219, data em que o Bispo de Barcelona o levou para a cidade condal e lhe deu um canonicato.
Pouco durou a sua vida de cónego, pois não tardou que vestisse o hábito de São DOMINGOS. O período mais laborioso do Santo e o mais interessante começa em 1222. A pedido do Padre Provincial de Espanha compôs a sua Summa de cásibus, a primeira obra deste género, que se chamou Raimundiana e adquiriu grande celebridade em toda a Idade Média.
Em 1228 foi nomeado teólogo do Cardeal-Bispo de Sabina, Legado nos reinos de Aragão e Castela. Preparou todos os negócios e visitas do Legado, e começou a intervir até nos assuntos régios. GREGÓRIO IX deu-lhe ordem de pregar nas províncias eclesiásticas de Arles e Narbona em favor da cruzada aragonesa contra a ilha de Maiorca. Em Maio de 1232 encontra-se em Roma, onde pede ao Papa que funde a inquisição de Aragão, é nomeado teólogo da câmara e juiz do tribunal pontifício e, por último, Penitenciário-Mor de Sua Santidade. O seu trabalho em Roma foi enorme e de proporções universais. Em 1234 apresentou ao Papa a compilação dos Decretos, corpo canónico que foi a base de toda a legislação eclesiástica durante seis séculos e meio, até se publicar em 1918 o Código do Direito (seguido, em 1983, pelo Código actual).
GREGÓRIO IX, em prémio da sua virtude, ciência e actividade incansável, quis nomeá-lo Arcebispo de Tarragona, mas o Santo conseguiu declinar a honra, incompatível com a sua humildade. Pouco depois, abandonava Roma e nela deixava o perfume das suas virtudes. Segundo um velho escritor, dizia um funcionário da Cúria ao vê-lo partir. "Este homem vai-se como veio, tão pobre e tão modesto como à chegada. Não leva consigo nem ouro, nem honras, nem dignidades".
O Papa manteve-o no cargo de Penitencieiro-Mor, até que o Santo, já em Espanha, conseguiu que fosse aceite a sua renúncia. Ele, que fugia das dignidades, via-se perseguido por elas. Em 1238, foi eleito Geral da sua Ordem, cargo em que se manteve só dois anos, pois trabalhou quanto pôde para conseguir a demissão. Embora se tenha retirado para o seu convento de Barcelona, em busca da paz e do silêncio, nem o papa nem os Reis nem a Ordem o podiam esquecer. Todos os assuntos dalguma importância eram levados ao seu retiro, para serem esclarecidos.
A actividade missionária, tão desenvolvida entre os Dominicanos - que desde o princípio se lançaram à conquista do mundo pagão, do herético e do cismático - encontrou grande estimulante e organizador em São RAIMUNDO. Com os grandes recursos que punham à sua disposição os príncipes e os reis que dirigia, apoiava os missionários e os recém-convertidos, facilitando-lhes muitas vezes a completa formação.
São RAIMUNDO era génio de altos ideais e de carácter muito prático e concreto. Com a sua intenção realista, viu que a conversão de mouros e judeus requeria formação sólida e apóstolos decididos. Pôs-se por isso em comunicação com São TOMÁS DE AQUINO, então na plenitude da genial actividade, e pediu-lhe que redigisse um manual apologético para os missionários. Assim nasceu a Summa catholicae fidei, vulgarmente conhecida o nome de Summa contra gentiles.
A conversão dos infiéis era ardente preocupação de São RAIMUNDO, segundo afirmam os seus contemporâneos. O próprio Deus lhe revelou querer servir-se da Ordem dos Pregadores para atrair muitos fiéis para o redil do Bom Pastor. Isto estimulava constantemente o seu zelo e a ansiedade de ajudar os seus Irmãos.
Uma das suas ideias mais geniais foi a fundação de Estudos ou escolas de línguas orientais, onde se preparassem os missionários que haviam de trabalhar entre mouros e judeus. Já antes de ser Mestre Geral da Ordem Dominicana se preocupava disto e pensava seriamente na criação de escolas de língua árabe. Não o pôde realizar até quando renunciou ao Generalato e veio para Barcelona. A fundação da escola de Tunes deve ter-se efectuado entre 1242 e 1245. Consta-nos que em 1250 foram atribuídos a ela oito estudantes, com o propósito de se vir a ampliar o número. Era Escola para formar professores, mestres de missionários e verdadeiros apologetas, muito bem informados das doutrinas do Alcorão e do Talmude.
A Escola de árabe de Tunes findou em 1258. Bem depressa se abriu noutra em Barcelona e, por 1266, a de Múrcia, onde eram ensinados o árabe e o hebraico. A alma de todo este movimento missionário, entre os Dominicanos espanhóis, foi São RAIMUNDO, com a ciência, os recursos e as influências.
O ponto mais difícil de concretizar na vida de São RAIMUNDO é a sua actividade na fundação da Ordem das Mercês. Muito possivelmente já antes de partir para Roma tinha apoiado e orientado os leigos piedosos que, valendo-se de propaganda e de esmolas, favoreciam a redenção dos cativos. Em 1234 converteu-se esta associação em Ordem religiosa. Regressando de Roma, São RAIMUNDO continuou orientando e dirigindo a legislação dos Mercedários (ver São PEDRO NOLASCO, em 31 de Janeiro).
A morte de São RAIMUNDO deu-se no dia 6 de Janeiro de 1275, depois de longa doença, em que se viu honrado com visitas tão importantes cimo a dos Reis de Aragão e de Castela. Ao seu funeral assistiram muitos Bispos, Jaime de Aragão e Afonso o Sábio.
Um Concílio provincial de Tarragona pediu ao Sumo Pontífice, em 1279, a sua canonização. Mas só se obteve nos tempos de CLEMENTE VIII, em 1601.

Maria Teresa do Sagrado Coração 
(Joana Haze), Beata



Em Liège, na Bélgica, a Beata MARIA TERESA DO SAGRADO CORAÇÃO (Joana Haze) virgem que fundou a Congregação das Filhas da Cruz, destinada ao serviço dos mais débeis e dos pobres (1876)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu a 27 de Fevereiro de 1782, em Lieja (Bélgica) de família abastada. No baptismo recebeu o nome de Joana. Após tristes vicissitudes, devidas ao ambiente revolucionário da França, que a obrigou, juntamente com a família, a fugir e a viver clandestinamente, regressou à terra natal, e ali, já órfã de pai, dedicou-se a trabalhos de bordado para sustento da família.
A sua casa era também um lugar de oração, de catequese e de apostolado. Sentindo-se chamada por Deus à vida religiosa, não podendo entrar em nenhum convento  por causa das leis então em vigor, com a sua irmã FERNANDA e a cooperação do Padre João Guilherme Habets, a 8 de Setembro de 1833 fundou o Instituto das Filhas da Cruz de Lieja. A finalidade do mesmo era inicialmente a educação da juventude. depois dedicaram-se também a cuidar de doentes, idosos, presos e outras obras de caridade.
A Irmã MARIA TERESA faleceu santamente em Lieja, a 7 de Janeiro de 1876, e foi beatificada a 21 de Abril de 1991.
AAS 84 (1992) 187-9; L'OSS. ROM. 28.4.11991; DIP 4, 1516.




POLIEUCTO, Santo



Em Melitene, na Arménia hoje Malatya, na Turquia, São POLIEUCTO mártir que, sendo soldado, constrangido pelo édito do imperador Décio a sacrificar aos deuses, quebrou as estátuas; por isso suportou muitos tormentos e, finalmente degolado, foi baptizado com o derramamento do seu sangue. (250)

LUCIANO, Santo




Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, Turquia, a paixão de São LUCIANO presbitero e mártir da Igreja de Antioquia, célebre pela sua sabedoria e eloquência, que levado ao tribunal para contínuas interrogações acompanhadas de torturas persistiu intrepidamente em declarar-se cristão. (312)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Este santo, designado pelo nome de LUCIANO DE ANTIOQUIA, nasceu em Samosáta, cidade da Síria. Órfão aos doze anos, foi para a cidade de Edessa, colocou-se sob a direcção duma personalidade chamada MACÁRIO, competente intérprete da Sagrada Escritura. Com ele aprendeu a viver de maneira austerissima. a sujeitar-se a outras privações, no silêncio e na oração, adquiriu sério conhecimento  dos Livros Santos.
De Edessa dirigiu-se LUCIANO a Antioquia, cidade célebre pela sua escola em que a controvérsia provocada por PAULO DE SAMÓSATA originou longos debates teológicos. Nesta cidade foi LUCIANO ordenado sacerdote e abriu uma escola de exegese segundo o modelo de que o seu mestre MACÁRIO estabelecera em Edessa; lançou-se então a rever as diversas traduções dos Livros Santos do Antigo Testamento e a compor deste uma nova tradução, segundo o texto hebraico. Esta obra foi apreciadíssima no Oriente e serviu muito a São JERÓNIMO.
Partilhou LUCIANO nesta época dos erros de PAULO DE SAMÓSATA e foi por este motivo separado algum  tempo da comunhão católica. Há quem não admita esta excomunhão, baseando-se em que Santo ATANÁSIO nunca atacou LUCIANO e em que este, pelo contrário, gozou de grande  estima em todos os partidos; quanto ao símbolo atribuído a LUCIANO não é certo que seja realmente obra sua; por outro lado, não se poderia qualificá-lo de heterodoxo por causa da omissão da palavra consubstancial (homoousius) que ainda não estava adoptada pela Igreja. Por outro lado, ALEXANDRE bispo de Alexandria, mostra-se duríssimo a respeito de LUCIANO, assegurando que este se viu algum tempo separado da comunhão católica. O que resulta, pretendem, duns fragmentos da carta do mesmo ALEXANDRE, mas a paixão que vibra nesta carta põe seriamente em dúvida pontos sobre os quais ALEXANDRE bem se pode ter enganado. O que parece mais verosímil é terem os arianos acobertado os seus erros com o nome de LUCIANO, que a Igreja Católica honra como um dos seus gloriosos mártires.
Por fim, supondo mesmo que LUCIANO DE ANTIOQUIA se tivesse enganado realmente por algum tempo, deve notar-se agora, uma vez por todas, que até os maiores espíritos se podem enganar, e que o erro não é obstáculo  à santidade de vida quando não há obstinação e, por outro lado, a pessoa se submete à autoridade suprema, encarregado de ensinar toda a verdade. Foi o que fez LUCIANO, como mostram os escritos e o martírio.
Ainda que sacerdote de Antioquia, LUCIANO encontrava.se em Nicomédia no ano 303, quando foram publicados os edictos de Diocleciano contra os cristãos. Denunciado, LUCIANO  é lançado na prisão, onde ia ficar durante anos.
Da cadeia foi LUCIANO conduzido diante do governador ou talvez ou mesmo diante do Imperador; e apresentou ao seu juiz uma excelente apologia da fé católica. E depois foi levado de novo para o cárcere e sujeito a não comer qualquer comida, o que durou, ao que se diz, 14 dias. Em seguida, estando quase morto de fome, apresentaram-lhe alimentos que tinham sido oferecidos aos ídolos. LUCIANO não os aceitou, pois lhe era pedido um acto de idolatria. Chamado uma segunda vez diante do juiz, às várias perguntas respondeu unicamente: «Sou cristão». 
São JOÃO CRISÓSTOMO notou no seu panegírico ser esta resposta admirável, pintando ao vivo a condição de cristão. «Não pertence a nenhuma cidade, porque, Jerusalém é a sua pátria ; não tem profissão terrestre, porque trabalha para a aquisição da vida eterna , já não tem pais na terra, porque todos os habitantes dos céus, são pais seus». 
E até mesmo no instrumento da tortura, LUCIANO não fez senão repetir: «Sou cristão» e morreu ou na prisão ou executado pelo algoz (7 de Janeiro de 312).
As Actas de LUCIANO atribuem-lhe bom número de milagres. Mas referiremos apenas outro facto. Alguns dias antes da Epifania, os seus discípulos, ao visitarem-no preso, expressaram-lhe o desejo de o ver celebrar os santos mistérios nessa festa. Prometeu fazê-lo. E, chegado o dia, tendo ele as mãos presas e conservando-se estendido de costas, mandou que lhe pusessem pão em cima do peito, consagrou-o e deu a comunhão aos presentes, com certeza ajudado por eles nesta acção. Nisto desempenhou aos mesmo tempo a função do sacerdote, de altar e de vítima, e preludiou o seu martírio do dia seguinte.
O corpo de LUCIANO foi levado para Drépane, cidade da costa da Bitínia, que veio a chamar-se Helenopólis, em honra da mãe de Constantino . A basílica levantada nesta cidade é testemunho do culto prestado a São LUCIANO, célebre mártir do século IV. Foi também igualmente honrado em Antioquia, como indica o citado panegirico de São JOÃO CRISÓSTOMO.
Conservam-se dele a revisão crítica do texto dos SETENTA, ou tradução grega dos LIVROS SAGRADOS, tendo anexo o NOVO TESTAMENTO (pelo menos os EVANGELHOS) e a APOLOGIA DO CRISTIANISMO. .

VALENTIM, Santo


Em Passau, no Nórico, na actual Baviera, comemoração de São VALENTIM bispo da Récia. (450) 

CRISPIM, Santo


Em Pavia, na Ligúria, Itália, São CRISPIM, bispo. (467)

VALENTINIANO, Santo



Em Chur, Helvécia, hoje Suiça, São VALENTINIANO bispo que socorreu os pobres com os seus bens, pagou o resgate de cativos e distribuiu vestes aos mais necessitados. (548)


TILO, Santo



Em Solignac, Limoges, França, São TILO discipulo de Santo ELÓI que foi artesão e monge. (702)


CIRO,  Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São CIRO bispo que sendo monge na Paflagónia foi elevado à sede de Constantinopla, da qual depois foi expulso, morrendo no exílio. (714)


ALDERICO, Santo



Em Le Mans, na Gália hoje França, Santo ALDERICO bispo que se dedicou com grande ardor ao culto de Deus e dos santos. (856)


CANUTO LAVARD, Santo




Na floresta próxima de Ringsted, na Dinamarca, São CANUTO LAVARD que sendo duque de Schleswig, governou com prudência e bondade o principado e fomento a piedade do seu povo, mas foi assassinado pelos inimigos que invejavam a sua autoridade. (1137)

MATEUS GUIMERÁ), Santo



Em Palermo, na Sicília, Itália, o passamento do Beato MATEUS GUIMERÁ bispo de Agrigento, da Ordem dos Menores, singularmente dedicado ao culto e à exaltação do Santíssimo Nome de Jesus. (1451)


AMBRÓSIO FERNANDES, Beato


Em Suzuta, Japão, o Beato AMBRÓSIO FERNANDES mártir que partiu para o Oriente à procura de comércio e lucro, mas, conquistado pelo fervor da vida cristã foi admitido como religioso na Companhia de Jesus e, depois de ter padecido muitas privações, morreu por Cristo no cárcere. (1620)


JOSÉ TUÂN, Santo





Em An Bai, Tonquim, hoje Vietname, São JOSÉ TUÂN mártir que sendo pai de família e agricultor, morreu degolado no tempo do imperador Tu Duc, por se ajoelhar e orar diante da cruz, em vez de a calcar aos pés como lhe tinha sido ordenado. (1862)



E... AINDA...




ANNONE DE MICY, Venerável

Annone è stato un abate del monastero benedettino di Micy nei pressi di Orleans. 
Guidò l’abbazia dall’anno 943 al 7 gennaio 973, data della sua morte.
La tradizione ci tramanda che con la sua guida nel monastero si ebbe una fiorente vita monastica.
Il ricordo delle virtù di questo abate fu tramandato dal suo discepolo Letaldo.
Sui di lui oggi non abbiamo alcuna traccia di culto. 
Solo nei martirologi benedettini la sua festa era fissata al 7 gennaio


ANSELMO, Santo

Camaldolese di Vivo vissuto nel sec. XII, è ricordato nella Vita di s. Alberto di Montalceto al quale avrebbe dato l'abito dell'Ordine. E' detto beato nei martirologi benedettini, ma non v'è traccia di culto.
E' ricordato insieme col predetto s. Alberto il 7 gennaio.


FRANCESCO BAE GWAN-GYEOM, Beato

Francesco Bae Gwan-gyeom, detto anche Baleun, era originario di Jinmok, nella provincia del Chungcheong (attualmente Janghang-ri, provincia del Chungcheong del Sud, in Corea del Sud), nella parte della regione del Naepo dove il cattolicesimo venne inizialmente introdotto. Fu tra i primi a scegliere di aderirvi.
Arrestato nel 1791, durante la persecuzione Sinhae, esplosa nello stesso anno della sua conversione, venne però liberato perché apostatò. Tornato a casa, se ne pentì e s’impegnò a vivere la fede con fervore più intenso. Si trasferì quindi a Seosan, ma presto si diresse a Yangje (attualmente Yangyu-ri), vicino alla sua città natale. Lì formò, con altri fedeli, una comunità cristiana.
Sul finire del 1794, clandestinamente, era giunto in Corea il missionario cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo. Alla notizia che lui stava per cominciare a visitare le comunità, Francesco predispose insieme ad altri fratelli nella fede a Yangje un luogo che potesse essere utilizzato come sala per la lettura e la meditazione, sperando di poter invitare il missionario verso la fine del 1798.
Tuttavia, proprio a quell’epoca la persecuzione Jeongsa aveva preso a imperversare attraverso il Chungcheong. Il 3 ottobre, quando i cattolici del posto avevano completato la costruzione della casa di preghiera, la polizia fece irruzione nel villaggio con un agente segreto. Francesco venne immediatamente arrestato e condotto a Hongju. Il magistrato locale lo torturò per farlo riferire circa il luogo del raduno dei cattolici e per fargli consegnare i libri cattolici, ma senza esito. Terribilmente infuriato, riferì l’accaduto al governatore di Gongju. Quest’ultimo ordinò che Francesco venisse trasferito al quartier generale dell’esercito a Cheongju, per essere interrogato.
A Cheongju, Francesco incontrò altri cattolici, tra i quali Giacomo Won Si-bo, coi quali condivise le sue sofferenze. La sua fede in Dio era forte e salda come prima, benché il suo corpo fosse completamente lacerato e le gambe spezzate, oltre al fatto che aveva circa sessant’anni. Le ripetute percosse da parte delle guardie carcerarie ebbero il sopravvento sulla sua resistenza fisica il 7 gennaio 1800 (13 dicembre 1799 per il calendario lunare).
Francesco Bae Gwan-gyeom, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già citati Giacomo Won Si-bo e padre Giacomo Zhou Wen-mo), è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.

GIULIANO DE GOZZANO, Santo



I documenti che parlano dei due santi, San Giulio e San Giuliano, non sono molto antichi e la loro storia non è molto chiara. Nel Martirologio Romano è commemorato al 31 gennaio il solo Giulio, introdottovi dal Baronio, e con la generica indicazione topografica: in provincia Mediolanensi. Il Ferrari invece ricorda anche Giuliano al 7 gennaio.
Esiste una Vita dei due santi che il Savio stimava "antica e degna di riguardo", mentre íl Lanzoni la giudicava piena di " parecchie esagerazioni e leggende ". In realtà essa non è più antica del sec. VIII e contiene notizie piuttosto strane ed inverosimili. Secondo questo scritto, Giulio e Giuliano erano fratelli oriundi della Grecia; educati cristianarnente dai genitori, abbracciarono lo stato clericale e Giulio fu ordinato presbitero mentre Giuliano diacono.
Nauseati dagli errori diffusi dagli eretici e per sfuggire alle loro persecuzioni, decisero di allontanarsi dalla patria; si recarono allora dall'imperatore Teodosio dal quale ottennero l'autorizzazione a distruggere altari e boschi pagani ed edificare chiese cristiane. Passati poi in Italia dimorarono per un po' di tempo nei pressi di Roma ad Aqua Salvia, quindi attraversarono il Lazio e pervennero nell'Italia settentrionale predicando, convertendo molti alla vera fede e soprattutto edificando un. cospicuo numero di chiese, che raggiunsero il centinaio. Le due ultime le costruirono nei pressi del lago di Orta e precisamente la novantanovesima a Gozzano, dedicata a s. Lorenzo, dove rimase Giuliano che ivi anche morì e vi fu sepolto; l'altra, la centesima, Giulio la costruì sulla piccola isola esistente nel lago, dedicandola agli apostoli Pietro e Paolo e nella quale egli stesso fu poi sepolto.
Quando l'autore scriveva questa Vita il culto di Giulio doveva essere molto fiorente nell'isola, poiché afferma che la chiesa era frequentata da molti pellegrini e Iddio vi operava anche dei miracoli; tuttavia nel sec. VIII, Paolo diacono attesta che al suo tempo l'isola era detta sancti Iuliani. Avrà, l'autore della Vita scambiato il luogo di sepoltura dei due santi, o essi erano una sola persona chiamata indifferentemente con l'uno e l'altro nome? Il Savio afferma poi che nella diocesi di Milano molte chiese erano dedicate a Giulio ed il suo nome era anche recitato nel canone ambrosiano dei secoli V-VI; il Lanzoni però contesta quest'ultima affermazione e pensa che si trattasse invece, del papa Giulio, poiché quel nome è unito a quelli di altri vescovi (Martino di Tours, Eusebio di Vercelli e Ilario di Poitiers) che si distinsero nella lotta contro gli ariani.
In conclusione, pur dovendo affermare che il culto di s. Giulio è abbastanza antico nell'isola del lago di Orta ed è tuttora vivo nella regione circostante, bisogna purtroppo aggiungere che non sappiamo niente di sicuro sulla sua personalità, come su quella del presunto fratello Giuliano. Delle due antiche chiese attribuite ai santi fratelli, oggi non esiste piú alcun vestigio e le attuali non sono più antiche del sec. IX. Le reliquie di Giulio sono tuttora conservate nella sua basilica del lago, quelle di Giuliano invece, nel 1360 furono trasferite nella nuova chiesa di Gozzano a lui dedicata sulla rocca e deposte sotto l'altare maggiore, mentre nella vecchia chiesa di S. Lorenzo è rimasto il cenotafio.



LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA, Beata





Davvero contemporanea nostra (è nata nel 1953), è giunta domenica scorsa alla beatificazione, ad appena 14 anni dalla morte: segno, questo, di una vita limpida, di una fede coerente e di un martirio inconfutabile. La Postulazione ci tiene a sottolineare che, dopo San Francesco, Santa Chiara e Madre Teresa di Calcutta, nessuno ha fatto così in fretta a giungere alla gloria degli altari , mentre conquista anche il primato di prima religiosa brasiliana beatificata. Nasce in una poverissima zona brasiliana dello stato del Rio Grande do Norte, sesta figlia dei tredici partoriti da Maria Lucia de Oliveira, che ha sposato giovanissima il contadino Joào Justo da Fé, già vedovo con tre figli. Di questa grande tribù i due, oltre che genitori, sono i primi veri ed esigenti “direttori spirituali”. In quella zona sperduta, nella quale non sempre è facile raggiungere la chiesa e avere la presenza del sacerdote, è mamma ad insegnare loro catechismo ed è papà a leggere e commentare per loro la Bibbia. Da bambina si caratterizza appena appena per una religiosità un po’ più accentuata, per una maggior sensibilità, per un’attenzione particolare ai bambini e ai poveri. Nulla di più. Studia, va a raccogliere frutta e ortaggi nei momenti liberi per aiutare in casa e, appena diplomata nel 1979, fa la commessa in alcuni negozi e anche la cassiera presso un distributore di benzina. Qualche cottarella, come per tutte le ragazze della sua età, ma nulla di serio e significativo, perché Lindalva ancora non ha deciso come giocare la sua vita. Intanto comincia a fare volontariato nell’istituto per anziani gestito dalle suore Vincenziane, perché la passione che aveva da bambina per i poveri e i malati ancora non si è spenta. Nel 1982 muore papà, distrutto da un cancro particolarmente doloroso: Lindalva, che ha lasciato il lavoro per assisterlo negli ultimi mesi come la più affettuosa e competente delle infermiere, resta colpita da questa morte esemplare, che le lascia dentro mille interrogativi sul senso della vita e sulla necessità di usarla bene. Ed è proprio di qui che matura la decisione di fare dei poveri la sua scelta di vita. Nel 1986 comincia a frequentare assiduamente gli incontri vocazionali delle Vincenziane, mentre frequenta un corso da infermiera e uno per imparare a suonare la chitarra, come a dire che, per lei, la competenza professionale deve andare a braccetto con l’allegria. Un anno dopo entra nel Postulandato delle Figlie della Carità, con il proposito di essere “traboccante di allegria e voglia di aiutare il prossimo” e nel 1989 inizia il noviziato a Recife. A gennaio 1991 comincia il suo servizio in un ospedale per anziani. E’ felice, piena di un’allegria scoppiettante che fa bene al cuore dei ricoverati, mentre lei ricerca i servizi più umili con una generosità infinita. “Mi sento più realizzata e felice in questo mio lavoro che il papa a Roma”, dice sorridendo. Soltanto un’ombra.: le attenzioni sempre più esplicite che le riserva il più giovane dei ricoverati, un quarantottenne, che lei respinge con carità, ma anche con molta fermezza. Il 9 aprile 1993, venerdì santo, dopo aver fatto la via crucis per le vie della città, mentre sta servendo il caffè agli anziani ospiti, viene assalita alle spalle da quell’uomo e massacrata con 44 coltellate. “Ho fatto ciò che dovevo fare perché non mi ha mai voluto”, dirà alla polizia che lo arresta. Per suor Lindalva, invece, cominciano i giorni della gloria, perché la gente riconosce in lei una martire Il processo di canonizzazione inizia nel 2000 per acclamazione popolare e termina appena un anno dopo, coronato domenica scorsa dalla beatificazione. Ma in Brasile già si grida al miracolo per la guarigione inspiegabile di una ragazza affidata alla sua intercessione, per cui non è escluso che presto la Chiesa si pronunci ufficialmente anche sulla canonizzazione di Suor Lindalva Justo de Oliveira, l’umile Figlia della Carità che a Cristo ha donato tutto, anche la vita.
La memoria liturgica della Beata Lindalva è stata fissata dalla Congregazione il giorno 7 gennaio, giorno del suo battesimo anziché il 9 aprile, giorno della sua morte.



RINALDO DE COLÓNIA, Santo



A Toledo in Spagna, s. Rinaldo di Colonia per una confusione con s. Rinaldo di Nocera Umbra, viene celebrato nello stesso giorno del 9 febbraio; ma la maggioranza delle tradizioni e documenti liturgici, riportano il 7 gennaio, ricorrenza della traslazione delle reliquie, come giorno della celebrazione. 
Si è obbligati a dare notizie di ordine generale sulla sua vita, in quanto le fonti esistenti si dividono in due gruppi, i poemi epici e le leggende e quasi tutte le versioni dei due gruppi differiscono nei particolari. 
Rinaldo fu il primogenito dei quattro figli di Haimon e di una sorella di Carlo Magno, trascorse la gioventù dedicandosi alle armi, poi avvenne la svolta decisiva della sua esistenza, si pentì del tipo di vita condotto fino ad allora e secondo le versioni più antiche decise di espiare i suoi peccati, prestando opera di muratore a Colonia. 
Altre versioni dicono che entrò in un monastero, si suppone quello di S. Pantaleone di Colonia, dove l’abate lo nomina sorvegliante degli operai addetti alla costruzione di una chiesa. Il monaco Rinaldo con la sua diligenza suscitò l’invidia e la ribellione di questi operai, i quali lo uccisero con dei martelli, gettandone poi il corpo in uno stagno. Anni dopo il cadavere fu rinvenuto miracolosamente e trasportato a Dortmund. 
Le versioni epiche ne fanno invece un valoroso guerriero, contemporaneo di un santo monaco omonimo, che visse in un’epoca indeterminata a Colonia e che morì in concetto di santità tra l’811 e il 1239. Dopo il trasferimento delle sue reliquie a Dortmund agli inizi del secolo XIII, le tradizioni di un eroe e di un santo si fusero, ricavandone un unico Rinaldo monaco, che così venne a cancellare ogni traccia dell’eroico guerriero. 
Dai primi decenni del secolo XIII si venne ad instaurare un culto per s. Rinaldo monaco, con una cappella a lui intestata a Colonia e dal 1200 egli è patrono principale di Dortmund e dal 1346 il suo nome compare nei calendari per lo più come martire. 
In Germania fu eletto patrono dei commercianti, patronato che ebbe molta rilevanza nel Medioevo; inoltre dal 1706 è patrono anche degli scalpellini; il suo culto si estese da Colonia e Dortmund ai Paesi Bassi, Danzica, Thorn, Riga e Ulm, alcune reliquie furono portate a Fulda e nel 1616 a Toledo. 
Vi sono ben 44 raffigurazioni di s. Rinaldo monaco di Colonia, sparse un po’ in tutta la Germania e qui anche l’arte subisce la fantasia leggendaria del doppio personaggio, a volte è rappresentato come monaco con un martello in mano, simbolo del suo martirio, spesso appare in vesti di guerriero figlio di Hamon, con spada e scudo, a volte il martello compare anche in mano al cavaliere.


VIRGÍNIA, Santa



Con questo nome è venerata una santa pastorella del Poitou in Francia, la tradizione popolare ce ne ha tramandata la vita, apparentemente leggendaria; è patrona di Sainte-Verge nel Deux Sèvres vicino Poitiers e la sua festa si celebra il 7 gennaio, le è stata dedicata una chiesa parrocchiale che ha preso il suo nome. 
Le sue reliquie risultano disperse nel 1793 durante la Rivoluzione Francese. 
Di ufficiale non si sa altro; il nome però come in tanti altri casi è divenuto comune in Italia, Francia, Inghilterra per altri motivi, così si chiamano due Stati degli U.S.A.: Virginia e West Virginia con capitali Richmond e Charleston, il cui nome fu messo in omaggio alla regina Elisabetta I d’Inghilterra, la “regina vergine”. 
Proviene dal latino ‘virgo’ a sua volta derivato dall’etrusco e significa ‘vergine’. 
Vittorio Alfieri nel 1777 si ispirò per la sua tragedia omonima, alla leggenda di Virginia che insidiata dal decumviro Appio Claudio nel secolo V a. C., fu uccisa dal padre Lucio per sottrarla al disonore. 
Nell’antichità latina, il nome Virginia / Virginio indicava i giovani di ambo i sessi pronti per il matrimonio


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros


Costa de Amalfi - Itália
(foto com efeitos)


FIM DE ANO 2017



Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA

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