Caros amigos:
Desejo a todos os meus leitores
Um
FELIZ ANO NOVO DE 2018
Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Foto actual do autor
26-Agosto-2016
Nº 3 3 6 0
_
_
Série - 2018 - (nº 0 2 1)
_
21 de JANEIRO de 2018
_
_
SANTOS DE CADA DIA
_
_
11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
**********************************************************
Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
___________________________________________________________________________
*********************************
***************************
*********************
***************************
*********************
PÁTROCLO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
PÁTROCLO ou PARRO foi cristão de nobre familia que habitou a cidade de Troyes, em França. Depois da morte dos pais, distribuiu ops seus bens aos pobres e retirou-se para as vizinhanças da cidade, para lá passar vida de austera penitência.
Os autores discutem se o seu martírio foi na perseguição de Aureliano (273) ou na de Valeriano (259). Seja como for, PÁTROCLO foi citado para responder sobres a sua religião; declarou-se cristão, sofreu torturas e a morte, em vez de renegar o seu Divino Mestre.
O corpo foi inumado por dois mendigos. Depois de restituída a paz à Igreja, levantaram uma capela sobre o túmulo, aquela sem dúvida, de que fala GREGÓRIO DE TOURS. Tendo-se produzido milagres, a devoção dos habitantes cresceu; foi construída uma grande Igreja e a festa ganhou em solenidade. Muito depois, cerca de 960, o arcebispo de Colónia, vindo a Troyes, obteve do bispo relíquias do santo mártir PÁTROCLO; deu-as ao Soest, na Vestefália. Em 1447, os habitantes viram-se livres dum cerco devido ao recurso a São PÁTROCLO.
Por outro lado, aparecendo em Troyes as actas do martírio, daí resultou um aumento de culto.
Em Troyes, na Gália Lionense, hoje França, São PÁTROCLO mártir. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
PÁTROCLO ou PARRO foi cristão de nobre familia que habitou a cidade de Troyes, em França. Depois da morte dos pais, distribuiu ops seus bens aos pobres e retirou-se para as vizinhanças da cidade, para lá passar vida de austera penitência.
Os autores discutem se o seu martírio foi na perseguição de Aureliano (273) ou na de Valeriano (259). Seja como for, PÁTROCLO foi citado para responder sobres a sua religião; declarou-se cristão, sofreu torturas e a morte, em vez de renegar o seu Divino Mestre.
O corpo foi inumado por dois mendigos. Depois de restituída a paz à Igreja, levantaram uma capela sobre o túmulo, aquela sem dúvida, de que fala GREGÓRIO DE TOURS. Tendo-se produzido milagres, a devoção dos habitantes cresceu; foi construída uma grande Igreja e a festa ganhou em solenidade. Muito depois, cerca de 960, o arcebispo de Colónia, vindo a Troyes, obteve do bispo relíquias do santo mártir PÁTROCLO; deu-as ao Soest, na Vestefália. Em 1447, os habitantes viram-se livres dum cerco devido ao recurso a São PÁTROCLO.
Por outro lado, aparecendo em Troyes as actas do martírio, daí resultou um aumento de culto.
INÊS, Santa
Memória de Santa INÊS, virgem e mártir que, ainda jovem, deu em Roma o supremo testemunho da fé e consagrou com o martírio o fulgor da castidade. De facto, venceu a tenra idade e o tirano, conquistou profunda admiração entre os gentios e mereceu a glória ainda maior junto de Deus. neste dia celebra-se a sepultura do seu corpo. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O nome desta virgem romana é grego, AGNES significa pura. Também assim se chamaram outras cristãs, como se pode ver nas inscrições que se encontraram nas catacumbas de São CALISTO e nas de Santa INÊS, de que nos ocupamos agora, situadas estas na Via Nomentana, Roma.
Estamos diante duma das mais simpáticas e populares figuras do Martirológio cristão. Ainda que as Actas, posteriores ao século IV e anteriores a 466, são pouco seguras e bastante exageradas, podermos reconstruir bastante bem a sua vida e o seu martírio, com base nos testemunhos autorizados de Santo AMBRÓSIO, São JERÓNIMO, São DÂMASO e PRUDÊNCIO que se aplicam a celebrar esta cordeirinha (sentido do nome em latim), cordeirinha branca a quem estes autores dirigem hinos de glória e de louvor singular.
Eis aqui os dados seguros da sua história:
INÊS era muito jovem, quase criança, quando foi sentenciada à morte. Tinha doze anos, segundo Santo AMBRÓSIO, treze, segundo Santo AGOSTINHO, Era a idade em que muitas donzelas romanas, mesmo cristãs, contraiam matrimónio. Segundo o costume da ainda hoje chamada Cidade Eterna, vivia INÊS vigiada por uma aia, que não a podia deixar até ao dia em que ela se casasse.
INÊS, num arrebatamento de fervor e de fé, iludindo toda a vigilância, apresentou-se espontaneamente à autoridade, manifestando-se cristã. Santo AMBRÓSIO diz-nos que foi o atrevimento de um pretendente a causa de a prenderem.
"Que afagos, diz o Santo, empregou o apaixonado para seduzi-la? Que esforços para que aceitasse o casamento? " Mas ela respondia intrépida: "Esperar que me chegasse a convencer, seria injúria ao meu Divino Esposo. O primeiro que me escolheu, esse mesmo receberá o meu compromisso. Verdugo, porque estás à espera? Pereça este corpo que, contra a minha vontade, pode ser amado pelos olhos da carne».
O juiz irritado mudou de tom: «A que ameaças não recorreu para assustá-la?».
Disse-lhe que a condenaria à fogueira, mas ela, continua agora São DÂMASO, "desprezou corajosamente as ameaças e o furor do tirano que falava de querer entregá-la às chamas. Com as suas débeis forças dominou um terrível pavor.
PRUDÊNCIO diz-nos: "Em vão quiseram passá-la pela tortura. Intrépida e com valor activo, mantinha-se de pé sem tremer e oferecia espontaneamente aos garfos atormentadores os seus delicados membros, alegre por entregar o sangue generoso, não recusando a morte".
O episódio seguinte, lemo-lo unicamente em PRUDÊNCIO, se bem que o suponham também Santo AMBRÓSIO e São DÂMASO.
"Se é fácil, diz o tirano à donzela, vencer a dor e desprezar a morte, alguma coisa há mais preciosa para o pudor duma virgem. Farei que esta vá para o lupanar público, se não se refugiar junto do altar e pedir protecção a Minerva, virgem que ela persiste em desprezar. Toda a juventude se aproximará dela para fazê-la escrava dos seus caprichos".
Mas INÊS não se perturbou e disse:
«Faz o que desejares, mas aviso-te que Jesus Cristo não esquece os seus; está com os que amam a pureza e não nos deixará sem auxílio, de modo que percamos a nossa apreciada virtude. Não consentirá de maneira nenhuma que o tesouro da nossa santa integridade seja profanado. Espetarás no meu seio o ferro ímpio, todavia os membros não mos sujarás com o,pecado».
O juiz executou a ameaça e mandou levar a menina para um lugar infame, para uma das casas más que havia nos pórticos exteriores dos circos, estádios e teatros públicos. A tradição local indica o estádio de Domiciano ou Circo Agonal, onde hoje se levanta a Igreja de Santa INÊS, na praça Navona, tão alegre e típica nas proximidades do Natal.
Jesus Cristo não abandonou efectivamente a virgem cristã. Segundo São DÂMASO, os seus cabelos, estendidos ao longo do corpo, cobriram-lhe a nudez como manto providencial. PRUDÊNCIO acrescenta mais um episódio. Diz que houve um jovem atrevido que então se aproximou da santa e olhou para ela com olhos impuros. mas desceu do céu um pássaro de fogo que, lançando-se sobre ele como relâmpago, o cegou e o lançou ao chão, donde os companheiros o levaram quase morto. "Há quem diga, continua PRUDÊNCIO, que INÊS pediu a Cristo pelo seu inimigo caído, e lhe restituiu e vida e os sentidos».
O juiz continuou obstinado na sua loucura e acabou por dar ordens para que fosse degolada a inocente menina. "Está de pé, diz Santo AMBRÓSIO firme e serena. Reza e dobra a cabeça, ao mesmo tempo que treme o verdugo e o rosto dele empalidece. O ferro cai e um só golpe basta para cortar a cabeça. A morte chega antes que a dor" (PRUDÊNCIO).
Assim morreu esta virgem, a respeito da qual consta certamente ter vivido pura como um anjo e ter morrido mártir como soldado. Santo AMBRÓSIO entusiasma-se: "Como falar devidamente daquela cujo nome já por si encerra o seu elogio? Somente pronunciá-lo é já fazer brilhar um título de pureza. Cale-se a retórica, retire-se a eloquência. Só uma palavra, só um nome basta. Cantem os anciãos, as crianças e os jovens. Todos os homens celebrem esta mártir, porque não podem pronunciar o seu nome sem a louvar. Quanto mais tenra é a sua idade, mais admirável é a sua fé. No seu corpo infantil quase não havia lugar para as feridas, mas se a espada não encontrava onde ferir, ela tinha força para vencer a espada. Não vai a esposa para o tálamo nupcial tão desembaraçada, como esta menina para o lugar do suplício. Vai adornada, não com cabeleira trançada artificiosamente, mas vai adornada com Cristo, vai coroada não de flores, mas de graça e castidade».
Depois da paz de Constantino (313), Constança, sobrinha do imperador, levantou uma basílica magnifica no local onde fora enterrada Santa INÊS. É probabilissimo que já então fosse erguido lá também um mosteiro de virgens. que viria a ser o mais antigo de Roma. Ainda se conserva a inscrição acróstica da dedicação do templo de Constança, na Via Nomentana. Ali, segundo as Actas do martírio, possuíam os pais de Santa INÊS uma propriedade e nela foi enterrada a virgem. O enterro foi ocasião dum tumulto popular contra os cristãos, no qual morreu, também mártir, a sua irmã de leite, Santa Emerenciana.
Roma celebra com todo o esplendor a festa de Santa INÊS. O Cabido de Latrão paga ainda hoje ao Papa, a título de imposto, dois cordeirinhos brancos para com a lã deles, se virem a tecer os pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos Arcebispos. Antes de os cordeiros serem entregues, são apresentados a Santa INÊS no seu altar, ficam lá durante a Missa e a seguir recebem uma bênção especial. O Papa entrega-os depois às Beneditinas do mosteiro de Santa Cecília "in Trastévere".
PRUDÊNCIO poeta hispânico do século IV, assim cantou Santa INÊS:
«VIRGEM AFORTUNADA, NOVA GLÓRIA,
NOBRE HABITANTE DO CELESTIAL PALÁCIO,
DIRIGE O TEU OLHAR PARA O NOSSO COMBATE,
TU, QUE CINGES DUPLA COROA.
SÓ A TI CONCEDEU O UNIVERSAL CRIADOR
TORNARES CASTO O LUPANAR.
EU SEREI PURO SE TU,
COM OS ESPLENDORES DO TEU VERBO MISERICORDIOSO,
ME ENCHERES O CORAÇÃO.
SEM FALTA SERÁ LIMPO AQUELE QUE TU, PIEDOSA, TE DIGNARES VISITAR
OU TOCAR PELO MENOS COM O TEU VIRGÍNIO PÉ".
É Santa INÊS venerada como protectora das donzelas e também dos jardineiros.
PÚBLIO, Santo
Comemoração de São PÚBLIO bispo de Atenas que deu testemunho de Cristo co o martírio. (séc,. II)
Em Pavia, na Ligúria, Lombardia, Itália, Santo EPIFÂNIO bispo que, durante a invasão dos bárbaros, trabalhou incansavelmente pela reconciliação dos povos, pela redenção dos cativos, bem como pela reconstrução da cidade destruída. (496)
MEINRADO, Santo
Nos montes próximos do lago de Zurique, na actual Suiça, São MEINRADO presbitero que, levando primeiro vida cenobítica e depois eremítica, foi morto por salteadores. (861)
ZACARIAS "Angélico", Santo
No monte Mercúrio, na Lucânia, actual Basilicata, Itália, São ZACARIAS chamado Angélico, mestre da vida cenobítica. (950)
EDUARDO STRANSHAM e
NICOLAU WHEELER, Beatos
Em Londres, Inglaterra, os beatos EDUARDO STRANSHAM e NICOLAU WHEELER, presbiteros e mártires que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por serem sacerdotes, sofrendo o martírio na praça de Tyburn. (1586)
ALBANO ROE e TOMÁS GREEN, Santos
Em Londres, Inglaterra, Santo ALBANO ROE da Ordem de São Bento e TOMÁS GREEN presbiteros e mártires que, no reinado de Carlos I, depois de dezassete anos no cárcere, o primeiro, e catorze anos, o segundo, já anciãos foram suspensos ao mesmo tempo no patíbulo de Tyburn. (1642)
JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS
(Josefa Teresa Albina), Beata
No mosteiro de Beniganim, Valência, Espanha, a beata JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS (Josefa Teresa Albina), virgem, da Ordem dos Descalços de Santo Agostinho. (1696)
JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUÉRIE, JOÃO MARIA GALLOT, JOSÉ PELLÉ,
RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRARDIÈRE,
FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ,
ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU,
FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE,
JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPO e PEDRO TOMÁS, Beatos
Em Laval, França, os beatos presbiteros JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUÉRIE, da Ordem dos Frades Menores, JOÃO MARIA GALLOT, JOSÉ PELLÉ, RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRARDIÈRE, FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ, ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU, FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE, JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPO e PEDRO TOMÁS mártires, que, durante a Revolução Francesa foram decapitados na guilhotina por causa da sua firme fidelidade à igreja católica. (1794)
JOÃO YI YUN-IL, Santo
No território de Daegu, na Coreia, São JOÃO YI YUN-IL mártir, que sendo pai de família, agricultor e catequista, superou o espancamento e a fractura dos membros permaneceu firme na fé cristã e aceitou com serenidade o martírio ao ser decapitado como última vítima da grande perseguição desencadeada nesta nação. (1867)
Memória de Santa INÊS, virgem e mártir que, ainda jovem, deu em Roma o supremo testemunho da fé e consagrou com o martírio o fulgor da castidade. De facto, venceu a tenra idade e o tirano, conquistou profunda admiração entre os gentios e mereceu a glória ainda maior junto de Deus. neste dia celebra-se a sepultura do seu corpo. (séc. III)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O nome desta virgem romana é grego, AGNES significa pura. Também assim se chamaram outras cristãs, como se pode ver nas inscrições que se encontraram nas catacumbas de São CALISTO e nas de Santa INÊS, de que nos ocupamos agora, situadas estas na Via Nomentana, Roma.
Estamos diante duma das mais simpáticas e populares figuras do Martirológio cristão. Ainda que as Actas, posteriores ao século IV e anteriores a 466, são pouco seguras e bastante exageradas, podermos reconstruir bastante bem a sua vida e o seu martírio, com base nos testemunhos autorizados de Santo AMBRÓSIO, São JERÓNIMO, São DÂMASO e PRUDÊNCIO que se aplicam a celebrar esta cordeirinha (sentido do nome em latim), cordeirinha branca a quem estes autores dirigem hinos de glória e de louvor singular.
Eis aqui os dados seguros da sua história:
INÊS era muito jovem, quase criança, quando foi sentenciada à morte. Tinha doze anos, segundo Santo AMBRÓSIO, treze, segundo Santo AGOSTINHO, Era a idade em que muitas donzelas romanas, mesmo cristãs, contraiam matrimónio. Segundo o costume da ainda hoje chamada Cidade Eterna, vivia INÊS vigiada por uma aia, que não a podia deixar até ao dia em que ela se casasse.
INÊS, num arrebatamento de fervor e de fé, iludindo toda a vigilância, apresentou-se espontaneamente à autoridade, manifestando-se cristã. Santo AMBRÓSIO diz-nos que foi o atrevimento de um pretendente a causa de a prenderem.
"Que afagos, diz o Santo, empregou o apaixonado para seduzi-la? Que esforços para que aceitasse o casamento? " Mas ela respondia intrépida: "Esperar que me chegasse a convencer, seria injúria ao meu Divino Esposo. O primeiro que me escolheu, esse mesmo receberá o meu compromisso. Verdugo, porque estás à espera? Pereça este corpo que, contra a minha vontade, pode ser amado pelos olhos da carne».
O juiz irritado mudou de tom: «A que ameaças não recorreu para assustá-la?».
Disse-lhe que a condenaria à fogueira, mas ela, continua agora São DÂMASO, "desprezou corajosamente as ameaças e o furor do tirano que falava de querer entregá-la às chamas. Com as suas débeis forças dominou um terrível pavor.
PRUDÊNCIO diz-nos: "Em vão quiseram passá-la pela tortura. Intrépida e com valor activo, mantinha-se de pé sem tremer e oferecia espontaneamente aos garfos atormentadores os seus delicados membros, alegre por entregar o sangue generoso, não recusando a morte".
O episódio seguinte, lemo-lo unicamente em PRUDÊNCIO, se bem que o suponham também Santo AMBRÓSIO e São DÂMASO.
"Se é fácil, diz o tirano à donzela, vencer a dor e desprezar a morte, alguma coisa há mais preciosa para o pudor duma virgem. Farei que esta vá para o lupanar público, se não se refugiar junto do altar e pedir protecção a Minerva, virgem que ela persiste em desprezar. Toda a juventude se aproximará dela para fazê-la escrava dos seus caprichos".
Mas INÊS não se perturbou e disse:
«Faz o que desejares, mas aviso-te que Jesus Cristo não esquece os seus; está com os que amam a pureza e não nos deixará sem auxílio, de modo que percamos a nossa apreciada virtude. Não consentirá de maneira nenhuma que o tesouro da nossa santa integridade seja profanado. Espetarás no meu seio o ferro ímpio, todavia os membros não mos sujarás com o,pecado».
O juiz executou a ameaça e mandou levar a menina para um lugar infame, para uma das casas más que havia nos pórticos exteriores dos circos, estádios e teatros públicos. A tradição local indica o estádio de Domiciano ou Circo Agonal, onde hoje se levanta a Igreja de Santa INÊS, na praça Navona, tão alegre e típica nas proximidades do Natal.
Jesus Cristo não abandonou efectivamente a virgem cristã. Segundo São DÂMASO, os seus cabelos, estendidos ao longo do corpo, cobriram-lhe a nudez como manto providencial. PRUDÊNCIO acrescenta mais um episódio. Diz que houve um jovem atrevido que então se aproximou da santa e olhou para ela com olhos impuros. mas desceu do céu um pássaro de fogo que, lançando-se sobre ele como relâmpago, o cegou e o lançou ao chão, donde os companheiros o levaram quase morto. "Há quem diga, continua PRUDÊNCIO, que INÊS pediu a Cristo pelo seu inimigo caído, e lhe restituiu e vida e os sentidos».
O juiz continuou obstinado na sua loucura e acabou por dar ordens para que fosse degolada a inocente menina. "Está de pé, diz Santo AMBRÓSIO firme e serena. Reza e dobra a cabeça, ao mesmo tempo que treme o verdugo e o rosto dele empalidece. O ferro cai e um só golpe basta para cortar a cabeça. A morte chega antes que a dor" (PRUDÊNCIO).
Assim morreu esta virgem, a respeito da qual consta certamente ter vivido pura como um anjo e ter morrido mártir como soldado. Santo AMBRÓSIO entusiasma-se: "Como falar devidamente daquela cujo nome já por si encerra o seu elogio? Somente pronunciá-lo é já fazer brilhar um título de pureza. Cale-se a retórica, retire-se a eloquência. Só uma palavra, só um nome basta. Cantem os anciãos, as crianças e os jovens. Todos os homens celebrem esta mártir, porque não podem pronunciar o seu nome sem a louvar. Quanto mais tenra é a sua idade, mais admirável é a sua fé. No seu corpo infantil quase não havia lugar para as feridas, mas se a espada não encontrava onde ferir, ela tinha força para vencer a espada. Não vai a esposa para o tálamo nupcial tão desembaraçada, como esta menina para o lugar do suplício. Vai adornada, não com cabeleira trançada artificiosamente, mas vai adornada com Cristo, vai coroada não de flores, mas de graça e castidade».
Depois da paz de Constantino (313), Constança, sobrinha do imperador, levantou uma basílica magnifica no local onde fora enterrada Santa INÊS. É probabilissimo que já então fosse erguido lá também um mosteiro de virgens. que viria a ser o mais antigo de Roma. Ainda se conserva a inscrição acróstica da dedicação do templo de Constança, na Via Nomentana. Ali, segundo as Actas do martírio, possuíam os pais de Santa INÊS uma propriedade e nela foi enterrada a virgem. O enterro foi ocasião dum tumulto popular contra os cristãos, no qual morreu, também mártir, a sua irmã de leite, Santa Emerenciana.
Roma celebra com todo o esplendor a festa de Santa INÊS. O Cabido de Latrão paga ainda hoje ao Papa, a título de imposto, dois cordeirinhos brancos para com a lã deles, se virem a tecer os pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos Arcebispos. Antes de os cordeiros serem entregues, são apresentados a Santa INÊS no seu altar, ficam lá durante a Missa e a seguir recebem uma bênção especial. O Papa entrega-os depois às Beneditinas do mosteiro de Santa Cecília "in Trastévere".
PRUDÊNCIO poeta hispânico do século IV, assim cantou Santa INÊS:
«VIRGEM AFORTUNADA, NOVA GLÓRIA,
NOBRE HABITANTE DO CELESTIAL PALÁCIO,
DIRIGE O TEU OLHAR PARA O NOSSO COMBATE,
TU, QUE CINGES DUPLA COROA.
SÓ A TI CONCEDEU O UNIVERSAL CRIADOR
TORNARES CASTO O LUPANAR.
EU SEREI PURO SE TU,
COM OS ESPLENDORES DO TEU VERBO MISERICORDIOSO,
ME ENCHERES O CORAÇÃO.
SEM FALTA SERÁ LIMPO AQUELE QUE TU, PIEDOSA, TE DIGNARES VISITAR
OU TOCAR PELO MENOS COM O TEU VIRGÍNIO PÉ".
É Santa INÊS venerada como protectora das donzelas e também dos jardineiros.
PÚBLIO, Santo
Comemoração de São PÚBLIO bispo de Atenas que deu testemunho de Cristo co o martírio. (séc,. II)
FRUTUOSO, AUGÚRIO e EULÓGIO, Santos
Em Tarragona, na Hispânia Citerior - hoje Espanha - a paixão dos santos mártires FRUTUOSO bispo, AUGÚRIO e EULÓGIO seus diáconos, que no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois da sua profissão de fé perante o procurador Emiliano foram conduzidos ao anfiteatro onde o bispo proferiu com voz clara para os cristãos presentes uma oração pela paz da Igreja, sendo todos em seguida lançados às chamas e, rezando de joelhos, consumaram o martírio. (259)
PÁTROCLO, Santo
Em Tarragona, na Hispânia Citerior - hoje Espanha - a paixão dos santos mártires FRUTUOSO bispo, AUGÚRIO e EULÓGIO seus diáconos, que no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois da sua profissão de fé perante o procurador Emiliano foram conduzidos ao anfiteatro onde o bispo proferiu com voz clara para os cristãos presentes uma oração pela paz da Igreja, sendo todos em seguida lançados às chamas e, rezando de joelhos, consumaram o martírio. (259)
PÁTROCLO, Santo
Em Troyes, na Gália Lionense, hoje França, São PÁTROCLO mártir. (séc. III)
EPIFÂNIO, Santo
Em Pavia, na Ligúria, Lombardia, Itália, Santo EPIFÂNIO bispo que, durante a invasão dos bárbaros, trabalhou incansavelmente pela reconciliação dos povos, pela redenção dos cativos, bem como pela reconstrução da cidade destruída. (496)
MEINRADO, Santo
Nos montes próximos do lago de Zurique, na actual Suiça, São MEINRADO presbitero que, levando primeiro vida cenobítica e depois eremítica, foi morto por salteadores. (861)
ZACARIAS "Angélico", Santo
No monte Mercúrio, na Lucânia, actual Basilicata, Itália, São ZACARIAS chamado Angélico, mestre da vida cenobítica. (950)
EDUARDO STRANSHAM e
NICOLAU WHEELER, Beatos
Em Londres, Inglaterra, os beatos EDUARDO STRANSHAM e NICOLAU WHEELER, presbiteros e mártires que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por serem sacerdotes, sofrendo o martírio na praça de Tyburn. (1586)
ALBANO ROE e TOMÁS GREEN, Santos
Em Londres, Inglaterra, Santo ALBANO ROE da Ordem de São Bento e TOMÁS GREEN presbiteros e mártires que, no reinado de Carlos I, depois de dezassete anos no cárcere, o primeiro, e catorze anos, o segundo, já anciãos foram suspensos ao mesmo tempo no patíbulo de Tyburn. (1642)
JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS
(Josefa Teresa Albina), Beata
No mosteiro de Beniganim, Valência, Espanha, a beata JOSEFA MARIA DE SANTA INÊS (Josefa Teresa Albina), virgem, da Ordem dos Descalços de Santo Agostinho. (1696)
JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUÉRIE, JOÃO MARIA GALLOT, JOSÉ PELLÉ,
RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRARDIÈRE,
FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ,
ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU,
FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE,
JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPO e PEDRO TOMÁS, Beatos
Em Laval, França, os beatos presbiteros JOÃO BAPTISTA TURPIN DU CORNIER e 13 companheiros JOÃO BAPTISTA TRIQUÉRIE, da Ordem dos Frades Menores, JOÃO MARIA GALLOT, JOSÉ PELLÉ, RENATO LUÍS AMBROISE, JULIÃO FRANCISCO MORVIN DE LA GÉRARDIÈRE, FRANCISCO DUCHESNE, TIAGO ANDRÉ, ANDRÉ DULIOU, LUÍS GASTINEAU, FRANCISCO MIGORET LAMBARDIERE, JULIÃO MOULÉ, AGOSTINHO MANUEL PHILIPPO e PEDRO TOMÁS mártires, que, durante a Revolução Francesa foram decapitados na guilhotina por causa da sua firme fidelidade à igreja católica. (1794)
JOÃO YI YUN-IL, Santo
No território de Daegu, na Coreia, São JOÃO YI YUN-IL mártir, que sendo pai de família, agricultor e catequista, superou o espancamento e a fractura dos membros permaneceu firme na fé cristã e aceitou com serenidade o martírio ao ser decapitado como última vítima da grande perseguição desencadeada nesta nação. (1867)
e ... A I N D A ....
Aptato de Metz, Santo
San Aptato (Aptado, Aptadio, Aptat o Aptatus) è il trentaquattresimo vescovo di Metz.
Di lui non sappiamo nulla. Non c’è stata tramandata alcuna notizia nei cataloghi antichi né nell’opera di Poalo Diacono sui vescovi di Metz.
Nella tradizione si tramanda che è stato vescovo della diocesi per sette anni verso il 707 al 715, succedendo Sant’Abbo, menzionato tra gli anni 667 e 694.
Ma anche sulla sua collocazione storica non c’è unanimità di vedute. Infatti “Gallia Cristiana” lo colloca dal 700 al 707, mentre per Martin Meurisse, nella sua storia dei vescovi della città, lo inserisce tra il 710 e 717. Infine, in un diploma del 691 figura un funzionario di Clodoveo, che potrebbe essere il nostro vescovo, collocato al ventiquattresimo posto nella cronotassi della diocesi.
Sappiamo che dopo di lui diventa vescovo San Felice II.
Le sue reliquie erano conservate in San Sinforiano.
Nel proprio di Metz non c’è assegnata alcuna festa in suo onore. Secondo alcuni manoscritti antichi, la sua festa è stata fissata al 21 gennaio
CRISTIANA DE ASSIS, Beata
Nel Martirologio Francescano la persona di Cristiana è confusa con quella di un'altra damianita, Cristiana di Cristiano di Paride a lei contemporanea, ma forse più giovane. Il testo del processo di canonizzazione di s. Chiara permette di distinguerle. Fra Mariano da Firenze la chiamò Cristina.
Appartenne alla famiglia di uno dei consorti della cattedrale, Suppo di Bernardo, che nel 1165 rese una testimonianza insieme con Offreduccio, nonno di Chiara, con cui Cristiana abitò, in Assisi, nella medesima casa (e ciò indurrebbe a ritenerla parente). Poté narrare de visu et de auditu qualche particolare intorno al desueto uscio della fuga dalla casa paterna (Processo, XIII, 1, p. 482), come pure intorno alla vendita dei beni che la santa non volle dare ai parenti per non defraudare i poveri (ibid., 11, p. 483). Cristiana fu forse la fondatrice del monastero di damianite a Carpello in quel di Foligno (1217); si chiuse in San Damiano nel 1220 e fu presente a varie guarigioni prodigiose operate dalla badessa. Il suo nome figura nel discusso documento del 1238. Nel 1241 per ordine di s. Chiara convocò le monache all'orazione mentre Assisi era assediata da Vitale (Processo, p. 483). Avendo deposto il 24 novembre 1253, si deve assegnare la morte di Cristiana posteriormente a questa data. Il Martirologio Francescano la commemora il 21 gennaio.
CRISTIANA DE ASSIS, Beata
Da non confondere con l'omonima figlia di Bernardo, a lei contemporanea, Cristiana discendeva da una famiglia di cavalieri, che abitavano presso S. Giacomo di Murorotto; il padre, Cristiano di Paride, fu console di Assisi nel 1210. La beata entrò nel monastero di S. Damiano nel 1246-47 e nei primi tempi della sua dimora vide con i suoi occhi la santa madre Chiara incolume, nonostante le fosse caduta addosso una pesante porta (Processo, V, 5, p. 464). Sofferente di sordità ad un orecchio, fu sanata dal tocco cruciforme della santa badessa (ibid., p. 463) nell'estate del 1252. Nella deposizione del 24 novembre 1253 intorno a Chiara, asserì di credere "che tocto quello de sanctitate che se po' dire de alcuna santa donna dopo la Vergine Maria, in verità se possa dire di lei". Il Martirologio Francescano ne fa memoria il 21 gennaio confondendola con l'omonima su ricordata
CRISTINA, MARIA MADALENA e
MARIA DE JESUS, Beatas
Nel monastero mercedario di Vera Cruz in Berriz (Spagna), le Beate Cristina, Maria Maddalena e Maria di Gesù, come le vergini sagge anch’esse con le loro virtù e vita esemplare riempirono le loro lampade e all’arrivo dello Sposo entrarono con lui alle nozze.
L’Ordine le festeggia il 21 gennaio
FRANCISCO BANG, Santo
Francesco Bang nacque a Myeoncheon, nel distretto di Chungcheong, e fu un ufficiale militare. Quando venne a sapere che la religione cattolica veniva proclamata nella sua città d’origine, vi aderì senza esitazione. Spesso s’incontrava con alcuni credenti, Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo, per studiare il catechismo e pregare.
Tra i cattolici del posto era uno dei più distinti. Quando sentiva i racconti dei martiri, spesso piangeva, manifestando il desiderio di condividerne la sorte.
Nel 1797 scoppiò la persecuzione Jeongsa e Francesco venne arrestato a Hongju l’anno seguente. Patì numerose torture per sei mesi, dopo i quali venne condannato a morte insieme a due fratelli nella fede. Durante l’ultimo pasto, offerto come consuetudine ai condannati, i due singhiozzavano, ma Francesco aveva il volto raggiante di gioia. Ringraziò il Signore e la Vergine Maria per avergli ottenuto la grazia del martirio, poi disse ai compagni: «Come la creazione e la preservazione del mondo sono una grazia di Dio, allora anche il generoso trattamento del capo ufficiale è provvidenza di Dio. Allora, perché siete così tristi e scoraggiati? Quella è la tentazione del diavolo. Se perdete un’opportunità tanto buona per andare in paradiso, pensate di poterne aspettare un’altra?».
Grazie al suo consiglio, gli altri due ripresero coraggio. Tutti e tre affrontarono il martirio a Hongju il 21 gennaio 1799 (16 dicembre 1798 secondo il calendario lunare).
Francesco Bang, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già citati Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo), è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.
GUALTIER DE BRUGES, Beato
Aptato de Metz, Santo
San Aptato (Aptado, Aptadio, Aptat o Aptatus) è il trentaquattresimo vescovo di Metz.
Di lui non sappiamo nulla. Non c’è stata tramandata alcuna notizia nei cataloghi antichi né nell’opera di Poalo Diacono sui vescovi di Metz.
Nella tradizione si tramanda che è stato vescovo della diocesi per sette anni verso il 707 al 715, succedendo Sant’Abbo, menzionato tra gli anni 667 e 694.
Ma anche sulla sua collocazione storica non c’è unanimità di vedute. Infatti “Gallia Cristiana” lo colloca dal 700 al 707, mentre per Martin Meurisse, nella sua storia dei vescovi della città, lo inserisce tra il 710 e 717. Infine, in un diploma del 691 figura un funzionario di Clodoveo, che potrebbe essere il nostro vescovo, collocato al ventiquattresimo posto nella cronotassi della diocesi.
Sappiamo che dopo di lui diventa vescovo San Felice II.
Le sue reliquie erano conservate in San Sinforiano.
Nel proprio di Metz non c’è assegnata alcuna festa in suo onore. Secondo alcuni manoscritti antichi, la sua festa è stata fissata al 21 gennaio
CRISTIANA DE ASSIS, Beata
Nel Martirologio Francescano la persona di Cristiana è confusa con quella di un'altra damianita, Cristiana di Cristiano di Paride a lei contemporanea, ma forse più giovane. Il testo del processo di canonizzazione di s. Chiara permette di distinguerle. Fra Mariano da Firenze la chiamò Cristina.
Appartenne alla famiglia di uno dei consorti della cattedrale, Suppo di Bernardo, che nel 1165 rese una testimonianza insieme con Offreduccio, nonno di Chiara, con cui Cristiana abitò, in Assisi, nella medesima casa (e ciò indurrebbe a ritenerla parente). Poté narrare de visu et de auditu qualche particolare intorno al desueto uscio della fuga dalla casa paterna (Processo, XIII, 1, p. 482), come pure intorno alla vendita dei beni che la santa non volle dare ai parenti per non defraudare i poveri (ibid., 11, p. 483). Cristiana fu forse la fondatrice del monastero di damianite a Carpello in quel di Foligno (1217); si chiuse in San Damiano nel 1220 e fu presente a varie guarigioni prodigiose operate dalla badessa. Il suo nome figura nel discusso documento del 1238. Nel 1241 per ordine di s. Chiara convocò le monache all'orazione mentre Assisi era assediata da Vitale (Processo, p. 483). Avendo deposto il 24 novembre 1253, si deve assegnare la morte di Cristiana posteriormente a questa data. Il Martirologio Francescano la commemora il 21 gennaio.
CRISTIANA DE ASSIS, Beata
Da non confondere con l'omonima figlia di Bernardo, a lei contemporanea, Cristiana discendeva da una famiglia di cavalieri, che abitavano presso S. Giacomo di Murorotto; il padre, Cristiano di Paride, fu console di Assisi nel 1210. La beata entrò nel monastero di S. Damiano nel 1246-47 e nei primi tempi della sua dimora vide con i suoi occhi la santa madre Chiara incolume, nonostante le fosse caduta addosso una pesante porta (Processo, V, 5, p. 464). Sofferente di sordità ad un orecchio, fu sanata dal tocco cruciforme della santa badessa (ibid., p. 463) nell'estate del 1252. Nella deposizione del 24 novembre 1253 intorno a Chiara, asserì di credere "che tocto quello de sanctitate che se po' dire de alcuna santa donna dopo la Vergine Maria, in verità se possa dire di lei". Il Martirologio Francescano ne fa memoria il 21 gennaio confondendola con l'omonima su ricordata
CRISTINA, MARIA MADALENA e
MARIA DE JESUS, Beatas
Nel monastero mercedario di Vera Cruz in Berriz (Spagna), le Beate Cristina, Maria Maddalena e Maria di Gesù, come le vergini sagge anch’esse con le loro virtù e vita esemplare riempirono le loro lampade e all’arrivo dello Sposo entrarono con lui alle nozze.
L’Ordine le festeggia il 21 gennaio
FRANCISCO BANG, Santo
Francesco Bang nacque a Myeoncheon, nel distretto di Chungcheong, e fu un ufficiale militare. Quando venne a sapere che la religione cattolica veniva proclamata nella sua città d’origine, vi aderì senza esitazione. Spesso s’incontrava con alcuni credenti, Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo, per studiare il catechismo e pregare.
Tra i cattolici del posto era uno dei più distinti. Quando sentiva i racconti dei martiri, spesso piangeva, manifestando il desiderio di condividerne la sorte.
Nel 1797 scoppiò la persecuzione Jeongsa e Francesco venne arrestato a Hongju l’anno seguente. Patì numerose torture per sei mesi, dopo i quali venne condannato a morte insieme a due fratelli nella fede. Durante l’ultimo pasto, offerto come consuetudine ai condannati, i due singhiozzavano, ma Francesco aveva il volto raggiante di gioia. Ringraziò il Signore e la Vergine Maria per avergli ottenuto la grazia del martirio, poi disse ai compagni: «Come la creazione e la preservazione del mondo sono una grazia di Dio, allora anche il generoso trattamento del capo ufficiale è provvidenza di Dio. Allora, perché siete così tristi e scoraggiati? Quella è la tentazione del diavolo. Se perdete un’opportunità tanto buona per andare in paradiso, pensate di poterne aspettare un’altra?».
Grazie al suo consiglio, gli altri due ripresero coraggio. Tutti e tre affrontarono il martirio a Hongju il 21 gennaio 1799 (16 dicembre 1798 secondo il calendario lunare).
Francesco Bang, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già citati Pietro Jeong San-pil, Lorenzo Pak Chwi-deuk e Giacomo Won Si-bo), è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.
GUALTIER DE BRUGES, Beato
Beato GUALTIERO (fr. Galtier, Gautier; ted. Walter) di BRUGES.
Nacque a Zande (presso Ostenda, Belgio) probabilmente nel 1225. Entrò tra i Frati Minori ca. l'anno 1240, nel convento di Bruges (onde la denominazione Gautier di Bruges). Con tutta probabilità fu discepolo di s. Bonaventura, divenne maestro in teologia ed insegnò a Parigi negli anni 1267-1269. Esercitò la carica di ministro provinciale per la Francia (Turonia) e, come tale, prese parte ai capitoli generali dell'Ordine di. Lione (1274), di Padova (1276) e di Assisi (1279). Il 4 dicembre 1279 papa Nicolò III lo destinò vescovo dell'importante sede di Poitiers, nonostante la decisa resistenza del francescano, appoggiato pure dal generale dell'Ordine, fra Bonagrazia.
Esercitò il suo ufficio dimostrando doti di governo non comuni; nutrì grande amore verso i poveri; in particolare si distinse per la strenua difesa dei diritti della sua Chiesa e dei papi Nicolò III e Bonifacio VIII nei confronti del re Filippo il Bello e dei suoi amici, fra i quali l'arcivescovo di Bordeaux, Bertrand de Got. Quando costui nel 1305 divenne papa Clemente V, la posizione di Gualtiero, a causa degli intrighi del re, divenne quanto mai delicata ed il papa accettò la sua rinuncia all'ufficio episcopale, rinuncia che era stata già presentata in passato nel 1296 e nel 1304 ai papi suddetti. Si ritirò quindi in convento a Poitiers dove mori santamente poco tempo dopo, il 21 gennaio 1307.
Gli vennero attribuiti molti miracoli, dei quali possediamo relazioni e testimonianze giurate coeve; era stimato come efficace il suo patrocinio per la febbre detta «quartana». Ebbe grande risonanza il fatto che Clemente V, nello stesso anno della morte di Gualtiero, si recasse a visitare la sua tomba e lo facesse esumare per conoscere il contenuto di un appello, scritto da Gualtiero e posto fra le sue mani nel sepolcro, nel quale egli proclamava la propria innocenza. In seguito le leggende sorte per offuscare la memoria di Clemente V avrebbero drammatizzato questo avvenimento.
Gualtiero ricevette culto pubblico subito dopo la morte e lo stesso papa Clemente V non si oppose alla pietà popolare; tale culto continuò ininterrottamente, anche dopo che gli Ugonotti nel 1562, profanarono il suo sontuoso sepolcro. Un Ufficio liturgico recitato nella cattedrale di Poitiers in suo onore risale alla fine del sec. XV o agli inizi del XVI. Le testimonianze della venerazione pubblica tributata a G. attraverso i secoli sono innumerevoli. Al giorno d'oggi tuttavia il processo apostolico per un formale riconoscimento di tale culto da parte della S. Sede non è ancora giunto a conclusione.
Fra gli scritti di Gualtiero che ci sono pervenuti (non ancora editi completamente e non tutti di sicura attribuzione) enumeriamo i principali: il Commento alle Sentenze (di cui il libro IV ci è ancora sconosciuto), numerose Questioni disputate, una Istruzione «circa divinum officium» ed alcuni sermoni.
Gualtiero è da annoverarsi fra quei magistri che abbracciarono e propugnarono il sistema agostiniano-bonaventuriano: si può affermare che egli diede un forte impulso e maggior perfezione al moto filosofico-teologico impresso da Alessandro di Hales e da s. Bonaventura alla scuola francescana. Il suo Commento alle Sentenze è una testimonianza dell'aperta reazione di questa scuola contro le tendenze aristoteliche. Tuttavia in varie questioni G. dimostra di apprezzare molto le tesi di s. Tommaso. Tra le sue opinioni più notevoli ricordiamo: la dimostrazione a posteriori dell'esistenza di Dio, accettando però in pari tempo, in qualche modo, l'argomento ontologico, la composizione ilemorfica delle sostanze spirituali, la superiorità della volontà sull'intelletto.
»»»»»»»»»»»»»»»»
&&&&&&&&&&&
Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
Costa de Amalfi - Itália
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
Costa de Amalfi - Itália
2018
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
ANTÓNIO FONSECA
ANTÓNIO FONSECA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.