quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Nº 3370 ( 3 *) - O PAPADO - 2000 ANOS DE HISTÓRIA - 31 DE JANEIRO DE 2018,

Caros amigos:

NOVO ANO - NOVA VIDA

Hoje, pela graça de Deus, entro na publicação da Biografia do 265º (Wikipédia) Papa da Igreja Católica, ou CCLIV no Livro (O PAPADO - 2000 ANOS DE HISTÓRIA), BENTO XVI e à qual se seguirá a de FRANCISCO, 266º Papa, amanhã dia 3 de FevereiroASSIM DEUS O permita.

Esta publicação como sabem foi iniciada no passado dia 1 de Janeiro, primeiro com a média de publicação de 10 biografias, por dia, mas nos últimos dias (devido à sua extensão) foi reduzido o nº das mesmas. 




AQUI TERMINA A BIOGRAFIA DO PAPA BENTO XVI, 
segundo o Livro O PAPADO -  2000 ANOS DE HISTÓRIA..


Em face disto, vi-me forçado (.. é uma maneira de dizer ...) resolvi recorrer ao texto da Wikipédia (onde recolhi as imagens representativas dos 265 Papas que foram aqui descritos desde o dia 1 de janeiro passado) e transcrever o RESUMO ali publicado, pois a respectiva Biografia é bastante extensa e descritiva não permitindo que - EM TEMPO ÚTIL - ou seja até hoje (dia 2)  eu a possa transcrever totalmente.

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Em consequência a Biografia respeitante ao Papa FRANCISCO será  também recolhida (ou transcrita) através da WIKIPÉDIA, e somente apenas até 31 de Dezembro de 2017. Vamos a ver se o poderei conseguir a tempo de ser publicada no dia 3 de Fevereiro, ou  num dos dias seguintes, ASSIM DEUS O permita





Foto actual do autor




Nº  3 3 7 0 - (3)




31 DE JANEIRO de 2018


Texto do livro 
O PAPADO - 2000 Anos de História
do Círculo de Leitores - 2009 
e compilado por Mendonça Ferreira 


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BENTO XVI - Papa



Papa desde 18 DE ABRIL DE 2005 

até
28 de Fevereiro de 2013


CCLXIV Papa
I Papa Emérito
265º na Wikipédia


SÍNTESE



Nasceu 16 de Abril de 1927, em Mark am Inn, na diocese de Passau, na Baviera - Alemanha. Chama-se JOSEPH RATZINGER, pertence a uma família de agricultores, a mãe era doméstica e o pai comissário da Polícia, mas demitiu-se por ser Antinazi. Entrou em 1939 para o Seminário de Traunstein e pertenceu à Juventude Hitleriana porque, como diz, era obrigatório para quem estudava. Por ordem militar foi integrado no destacamento antiaéreo Flak, ainda jovem. Mais tarde, em 1944, já em idade militar, tomou parte na Segunda Guerra Mundial alistado no Exército, mas em 1945 desertou, fugindo para uma casa de familia em Traunstein. Pouco depois um destacamento do Exército americano identifica-o como soldado alemão e envia-o para um campo de prisioneiros de guerra, mas foi libertado meses depois e regressou ao seminário. Em 1947 entra no Herzogliches Georgianum, instituto teológico associado à Universidade de Munique, e estuda também Filosofia na Escola Superior de Freising. Foi ordenado sacerdote em 29 de Junho de 1951. Em 1953 doutorou-se em teologia, dedicando a tese de pós-doutoramento à história da teologia. Foi professor de teologia na Universidade de Bona, de 1959 a 1969, e na Universidade de Munster de 1963 a 1966. Regeu a cadeira de Teologia Dogmática na Universidade de Tubingen, em 1966. esteve presente no Concilio Vaticano II, como conselheiro teológico. Em março de 1977 é nomeado por PAULO VI, arcebispo de Munique e o mesmo papa, no Consistório de 27 de Junho de 1977, nomeia-o cardeal, passando a ser bispo de Valletri-Segni e Óstia. A STASI polícia política da antiga República Democrática Alemã (RDA) espiou durante 15 anos o então teólogo alemão JOSEPH RATZINGER hoje BENTO XVI, sendo seguido de perto entre 1974 e 1989, antes da queda do Muro de Berlim. Em 25 de Novembro de 1981, JOÃO PAULO II nomeia-o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, um novo nome dado ao Tribunal da Santa Inquisição. Desde 2002 era decano do Colégio Cardinalicio. Tomou parte nos Conclaves que elegeram JOÃO PAULO I e JOÃO PAULO II. Em 1953 publicou o seu primeiro trabalho. O Povo e a Casa de Deus na Doutrina de Santo Agostinho para a Igreja, e em 1966 publicou o livro-entrevista O Sal da Terra; O Cristianismo e a Igreja Católica no Limiar do III Milénio. Na década de 1970 dirigiu o jornal trimestral teológico Communio, que transformou num dos jornais mais importantes do mundo. No Vaticano, entre os Cardeais, tinha a alcunha de «Cardeal Panzer» (nome dos tanques alemães da Segunda Guerra Mundial) por ser um homem que defendia com mão de ferro a ortodoxia católica.



HISTÓRIA



conclave para eleição do sucessor de JOÃO PAULO II, composto por 115 Cardeais (dois faltaram por doença), reuniu, pela primeira vez, representantes das cinco partes do Mundo, assim distribuídos
Europa, 58, entre os quais Dom JOSÉ POLICARPO, Patriarca de Lisboa e Dom JOSÉ SARAIVA MARTINS, Prefeito da Congregação da Causa dos Santos; América Latina, 20; América do Norte, 14; África, 11; Ásia, 10; Oceania, 2.
Em 18 de Abril de 2005 e pela primeira vez na história da Igreja, a televisão do Vaticano transmitiu as cerimónias preliminares do Conclave, como o juramento dos cardeais eleitores e a entrada na Capela Sistina, com o fechar da porta, levando as imagens e milhões de pessoas em todo o mundo.
Os cardeais iniciaram as votações e cerca das 20 horas (hora de Roma) saiu fumo negro da chaminé da Capela Sistina, significando que ainda não havia Papa, para desilusão de milhares de romanos e peregrinos concentrados na Praça de São Pedro, que olhavam a chaminé.
Ao segundo dia, ao fim da tarde de 19 de Abril de 2005, e ao quarto escrutínio, um dos mais rápidos da história da Igreja, igual ao de JOÃO PAULO I, pois só em 1939 o Papa PIO XII fora eleito após dois dias e três escrutínios., o fumo branco anunciou que havia novo Papa e os sinos da Basilica de São Pedro repicaram em confirmação.
Alguns minutos depois, da janela central da Basilica, o cardeal-chileno JORGE ARTURO MEDINA-ESTEVEZ, na sua qualidade de protodiácono, anunciava a fórmula tradicional «HABEMUS PAPAM», e a seguir pronunciou o nome do eleito JOSEPH RATZINGER, que toma o nome de BENTO XVI.

Surgiu então na varanda o novo Papa, que pronunciou as suas primeiras palavras como Pontifice e Bispo de Roma
«Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa JOÃO PAULO II, os cardeais escolheram-me a mim, um simples e humilde trabalhador das vinhas do Senhor. O facto de o Senhor saber trabalhar e agir, mesmo com meios insuficientes, consola-me e, acima de tudo, faz-me confiar nas vossas preces. Com a alegria de Cristo ressuscitado, confio no Seu apoio constante. Caminharemos com a ajuda do Senhor, e Maria estará ao nosso lado».
Estava eleito o 265º Papa da Igreja Católica Romana, o único Papa alemão desde VÍTOR II, que foi Pontifice de 1055 a 1057, passado quase um milénio.
A escolha do cardeal JOSEPH RATZINGER surpreendeu muitos católicos, o que não admira depois de um Pontificado dirigido por JOÃO PAULO II, um verdadeiro inovador e um conciliador impensável.
A escolha do nome de BENTO também tem significado e, neste caso, positivo. Um eleito não escolhe o nome por ser mais bonito, escolhe-o porque quer dar a entender que vai seguir numa linha de Pontificado, como JOÃO PAULO I, ao juntar o nome dos dois grandes papas, ou por gratidão, como disse JOÃO PAULO II, referindo-se a JOÃO XXIII e a PAULO VI.
Tomar o nome de BENTO é também uma grande responsabilidade pois BENTO XV (1914-1922), foi um Papa activo que, logo no início do Pontificado, em plena I Guerra Mundial, em  Novembro de 1914, publicou a sua Primeira Enciclica Ad Beatissimi, aludindo aos horrores da guerra e denunciando a falta de compreensão entre os homens, desprezo de autoridade, antagonismo e classes e procura de poder terreno. Promoveu a troca de prisioneiros e conseguiu que milhares de pessoas voltassem aos seus países e aos seus lares.
Ao tomar o nome de BENTO, o novo Papa toma uma grande responsabilidade. É sucessor de JOÃO PAULO II, um papa que tudo fez para unir o mundo e segue-se, em nome, a BENTO XV, um Papa que soube lutar e também procurou contribuir para a união dos povos, paralela à grandeza da Igreja Católica.
O mundo olha o cardeal. RATZINGER, o novo Papa BENTO XVI com olhos benevolentes, olhos confiantes e alguns, muitos, com olhos desconfiados. BENTO XVI tem pela  frente uma missão dificil e complexa, com grandes e importantes desafios, alguns que já vêm do Pontificado anterior, tais como: o aborto e a contracepção, problemas mundiais que preocupam milhões de fiéis, o uso do preservativo, questão muito discutida, com  a sida a aumentar vertiginosamente em todo o mundo, com realce para o continente africano, os escândalos sexuais protagonizados por vários sacerdotes, sobretudo nos Estados Unidos, os direitos das mulheres, que querem ter direitos iguais aos dos homens, podendo aceder ao sacerdócio, a justiça social, a guerra e a paz, os direitos humanos, a questão dos pobres  que alastram assustadoramente no mundo e a convergência com as outras religiões para a união de todas as Igrejas. É muito dificil o trabalho que BENTO XVI tem pela frente.
Quanto a Portugal sabe-se que o novo Papa, tal como JOÃO PAULO II é um devoto de Nossa Senhora de Fátima. Esteve na Cova da Iria em 1996, na peregrinação de Outubro das aparições e visitou a Irmã LÚCIA no Carmelo de Coimbra, o que considerou «um acontecimento muito importante, um encontro que faz impressão».
Em Março de 2001 esteve três dias no Paço Episcopal do Porto, por ter vindo proferir uma Conferência na Universidade Católica.
Na sua primeira aparição pública, em 23 de Abril de 2005, deu uma conferência de imprensa com a presença de 3000 jornalistas de todo o mundo, dizendo:
«A todos vós jornalistas, obrigado pela vossa visita e pelo serviço que fizeram nos últimos dias pela Santa Sé e pela Religião católica.».
Pode ser dito que foi graças ao vosso trabalho que a atenção de todo o mundo tem estado concentrada na Praça de São Pedro e no Palácio Apostólico, no qual se consumiu a existência do meu inesquecível predecessor, e na Capela Sistina, os cardeais me elegeram».
Não se pode deixar de reparar no facto de a sua primeira aparição pública ser feita num encontro com jornalistas.
Sente-se como que a continuação da ideia de JOÃO PAULO II, já que a sua última Carta Apostólica, de 24 de janeiro de 2005, tinha como título Il rapido sviluppo (O rápido desenvolvimento), subordinando-se ao tema «os desafios das comunicações sociais».
Em 20 de Abril de 2005, Sua Santidade BENTO XVI dirigiu a sua primeira mensagem na concelebração eucarística com os cardeais eleitores na Capela Sistina.
No dia 23 de Abril de 2005, pela manhã, frente à Basilica de São Pedro, realizou-se a cerimónia de investidura, conduzida polo cardeal protodiácono JORGE ARTURO MEDINA-ESTÉVEZ, que, em latim, pronunciou: «Abençoado Deus que te escolheu como pastor da Igreja Universal, confiando-te com o sue ministério apostólico. Que brilhes durante longos anos de vida terrena até que, quando chamado pelo Senhor, sejas investido com a imortalidade enquanto entras no reino celestial».
BENTO XVI estava já investido como Bispo de Roma. No dia seguinte, realizou-se a sua primeira entronização como papa da Igreja católica.
Depois da leitura do Evangelho, o Papa recebeu o pálio das mãos do cardeal protodiácono, e o Anel do Pescador, simbolo máximo do Pontificado, foi -lhe entregue pelo cardeal ÂNGELO SOLANO, vice diácono do Colégio Cardinalicio.
Seguiu-se a homilia de BENTO XVI, na qual o novo Papa apelou à união dos cristãos:
«Não temais abrir de par em  par as portas a Cristo», disse, citando as famosas palavras de JOÃO PAULO II. E prosseguiu, apelando aos jovens: «O Pastor traz aos ombros a ovelha tresmalhada, evitando que ela se perca no deserto (...). Muitas pessoas vagueiam pelo deserto. E há muitas formas de deserto: o deserto da pobreza, o deserto da fome e da sede, o deserto do abandono, da saudade e do amor destruido.
Existe também o deserto da obscuridade de Deus, do vazio das almas que não têm consciência da dignidade e do rumo do Homem».
Mais adiante, disse como iria governar a Igreja: «O meu verdadeiro programa de governo é não fazer a minha vontade, não seguir as minhas próprias ideias, mas colocar-me junto com toda a Igreja, à escuta da palavra e da vontade do Senhor e deixar-me conduzir por Ele».
De notar que a presença de casas reais, primeiros-ministros, altas individualidades e representantes de várias religiões, bem como representantes de várias igrejas ortodoxas, protestantes anglicanos e membros da comunidade muçulmana foi um facto de grande relevo no começo deste Pontificado.
Em 25 de Abril o Papa recebeu, na Sala Clementina do Vaticano, os representantes de outras confissões cristãs e religiões, tendo dito: «Asseguro-vos que a Igreja católica pretende continuar a construir pontes de amizade entre os fiéis de outras religiões, com o objectivo de procurar o verdadeiro bem de cada pessoa e de toda a sociedade».
Aludiu ainda ao diálogo que se tem registado entre as diversas religiões, afirmando «(...) que são uma contribuição importante para construir a paz sobre bases sólidas no mundo em que vivemos, marcado por conflitos, pela violência e pela guerra».
Referindo-se às relações entre muçulmanos e cristãos, BENTO XVI concluiu: «Estou particularmente reconhecido pela presença entre nós de membros da comunidade muçulmana e aprecio o progresso do diálogo entre muçulmanos e cristãos, tanto no plano local como internacional».
A actividade pastoral de BENTO XVI foi imediata.
Carta ao prof. ELIO TOAFF rabino-chefe emérito de Roma, por ocasião do seu 90º aniversário (30/4/2005).
Carta ao cardeal CAMILO RUINI, enviado especial ao XXIV Congresso Eucaristico Italiano, em Bari, de 21 a 29 de Maio  (13/5/2005);
Carta por ocasião do 50º aniversário da fundação do CELAM (14/5/2005)
Carta aos bispos espanhóis por ocasião da Peregrinação Nacional ao santuário de Nossa Senhora do Pilar de Saragoça (19/5(2005).
Em 14 de maio de 2005 enviou a Carta apostólica para a Beatificação de duas Servas de Deus: ASCENSION NICOL GOÑI e MARIANNE COPE.
A sua primeira visita apostólica realizou-se a 29 de maio de 2005, a Bari, no Sul de Itália, para o encerramento do XXIV Congresso Eucarístico Nacional, onde prometeu estreitar os laços com a Igreja Ortodoxa.
Ao celebrar a Eucaristia perante duas centenas de milhar de fiéis, BENTO XVI assumiu como compromisso trabalhar em rol da unidade dos cristãos, dizendo durante a homilia: 
«Aqui, em Bari, cidade que protege as relíquias de São NICOLAU DE MIRA e terra de encontro e de diálogo com os irmãos cristãos do Oriente, reafirmo o meu compromisso fundamental de trabalhar com toda a minha energia pela reconstrução da plena e visível unidade de todos os fiéis em Cristo». 
E acrescentou perante a multidão que o escutava: 
«Para unir os cristãos, estou consciente e que as manifestações  de bons sentimentos não chegam. São necessários gestos concretos que penetrem nas almas e comovam as consciências».
Após uma visita de 7 horas e do encerramento do Congresso, BENTO XVI regressou ao Vaticano.

CARTAS APOSTÓLICAS

Para a beatificação de duas Servas de Deus ASCENSION NICOL GOÑI e MARIANNE COPE, em 14 de maio de 2005, escreveu: «Nós, acolhendo o desejo dos Nossos irmãos FERNANDO SEBASTIÁN AGUILLAR, arcebispo de Pamplona e JAMES MICHAEL MOYNIHAN, bispo de Syracuse e de muios outros irmãos no episcopado e de muitos fiéis, depois de ter obtido o parecer da Congregação para a Causa dos Santos, com a Nossa autoridade apostólica concedemos que as veneráveis Servas de Deus  ASCENSION NICOL GOÑI e MARIANNE COPE, de hoje para o futuro sejam chamadas Beatas e que se possa celebrar a sua festa nos lugares e segundo as regras estabelecidas pelo direito, todos os anos: 24 de Fevereiro para  ASCENSION NICOL GOÑI  e 23 de Janeiro para MARIANNE COPE. Em nome do pai e do Filho e do Espírito Santo».
Para a Beatificação dos servos de Deus LADISLAU FINDYSZ, BRONISLAU MARKIEWICZ e INÁCIO KLOPOTWOSKI, em 4 de Junho de 2005.
Para a Beatificação do Servo de Deus CLEMENS AUGUST GRAF VON GALEN, em 9 de Outubro de 2005.
Para a Beatificação dos servos de Deus JOSEP TAPIÉS e seus companheiros e MARIA DE LOS ÂNGELES GINARD MARTÍ em 29 de Outubro de 2005.
Para a Beatificação dos servos de Deus CARLOS DE FOUCALD, MARIA PIA MASTENA e MARIA CRUCIFIXA CÚRCIO, em 13 de Novembro de 2005.
Para a Beatificação de 13 mártires mexicanos em 15 de Novembro de 2005.
Para a Beatificação da Serva de Deus Irmã ELIAS DE SÃO CLEMENTE, em 14 de março de 2006.
Para a Beatificação da Serva de Deus Irmã MARIA DA PAIXÃO em 14 de Maio de 2006.
Para a Beatificação da Serva de Deus RITA AMADA DE JESUS, em 28 de maio de 2006.
Para a Beatificação de 498 Servos de Deus, mártires na Espanha em 26 de Outubro de 2007.

MOTU PRÓPRIO

À Antiga e Venerável Basilica, para a Basilica de São Paulo Extramuros e para o seu conjunto extraterritorial, em 31 de maio de 2005;
Para a aprovação e publicação do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica em 28 de Junho de 2005;
Em Carta Apostólica, sob a forma de Motu proprio, com novas disposições acerca das basílicas de São Francisco e de Santa Maria dos Anjos em Assis, em 9 de Novembro de 2005;
Em Carta Apostólica, sob a forma de Motu proprio, o Santo Padre retoma a norma tradicional sobre a maioria necessária na eleição do Sumo Pontifice, em 11 de Junho de 2007;
Em Carta Apostólica, sob a forma de Motu proprio Summorum Pontificum, sobre a «Liturgia romana à reforma de 1970» em 7 de Julho de 2007;

ENCÍCLICAS

Em 25 de janeiro de 2006, BENTO XVI publicou a sua primeira Enciclica - a 294ª em 250 anos da história da Igreja, sob o título Deus Caritas Est, estruturada em duas partes, uma mais teórica e outra de pendor programático.
A Enciclica começa por unificar os conceitos de Eros (amor entre homem e mulher), sublinhando depois a acção caritativa da Igreja como «uma parte essencial da sua natureza».
A Enciclica fala de Deus «Criador do Céu e da terra, fonte originária de todo o ser» e de «Deus amor, que perdoa e se apaixona pelo seu povo»; chamando a atenção para o amor pelo próximo, escreveu: «Quem negligenciar a atenção ao outro, importando-se apenas em ser piedoso e cumprir os deveres religiosos, está a definhar a relação com Deus».
O Papa apresenta a relação entre o homem e a mulher como o arquétipo  do amor, frisando que «à imagem do Deus monoteísta corresponde o matrimónio monogâmico» e que «só na comunhão com o outro sexo» o homem poderá tornar-se «completo».
Em 30 de Novembro de 2007, dia da festa de Santo ANDRÉ, Apóstolo, BENTO XVI publicou a sua segunda Encíclica Spe Salvi dirigida aos presbiteros e aos diáconos, às pessoas consagradas e a todos os fiéis leigos sobre a esperança cristã. Fala sobre a redenção (a salvação segundo a fé cristã), diz que a fé é esperança cristã; lembra o conceito de vida eterna e a oração como escola da esperança em que Maria é a estrela que nos ilumina o caminho.

VIAGENS EM ITÁLIA

Viagem a Bari em 2005; Santuário de Monopello e a Verona, em 2006; Voigevano e Pavia, Loreto, Valletri e Nápoles em 2007; Savona e Génova, Santa Maria di Leuca e Brindisi e, finalmente, de 28 de Julho a 6 de Agosto  de 2008, o Papa viajou para Bressassone para um curto período de férias que serão interrompidas apenas aos domingos para a celebração do Angelus. Em 7 de Setembro de 2008 visitou Cagliari na Sardenha, onde teve um encontro com os sacerdotes, os seminaristas e a comunidade pontifícia na Faculdade Teológica da Sardenha e um encontro com os jovens na Praça Yenne.

VIAGENS APOSTÓLICAS FORA DE ITÁLIA

De 18 a 21 de Agosto de 2005, a Colónia - Alemanha por ocasião da XX Jornada Mundial, da Juventude;
De 25 a 28 de maio de 2006 à Polónia.
De 8 a 9 de Julho de 2006, a Valência - Espanha no V Encontro Mundial das Famílias.
De 9 a 14 de Setembro de 2006 a Munique - Alemanha, Altotting e Regensburg - Alemanha. Uma citação de MANUEL II Paleólogo, imperador de Bizâncio (1348-1425), feita por BENTO XVI numa conferência proferida na Universidade de Regensburg, onde foi reitor, incendiou o mundo muçulmano.
De 28 de Novembro a 1 de Dezembro de 2006 à Turquia.
A Igreja Ortodoxa tem a sua festa a 30 de Novembro, dia de Santo ANDRÉ, um dos apóstolos, e resolveu convidar para a festa o papa de Roma. Cumprindo a tradição, PAULO VI e JOÃO PAULO II aceitaram o convite e fizeram essa visita. BENTO XVI resolveu também aceitar, mesmo com os protestos e manifestações de parte do povo turco, devido á conferência ocorrida na Alemanha em setembro. Assim deixou Roma em 28 de Novembro e à chegada a Ancara foi recebido à saída do avião pelo Primeiro Ministro TAYYIP ERDOGAN, e por BARTOLOMEU I, patriarca ortodoxo . Depois na sala VIP, BENTO XVI declarou  que «considera o Islão uma religião pacifica e afectuosa». Logo depois foi depor uma coroa de flores no mausoléu de MUSTAFA KEMAL ATATURK o fundador da república turca, e encontrou-se com o presidente turco, AHMED NECDET SEZER.
No segundo dia da visita, BENTO XVI reuniu-se com BARTOLOMEU I, patriarca ortodoxo, com  quem rezou em Istambul. Em Éfeso, o papa celebrou numa missa junto à Casa de Maria, onde se crê que a Mãe de Jesus tenha vivido os seus últimos dias.
Em 30 de Novembro esteve em Istambul visitando a Igreja de santa Sofia (ou AYA SOFYA) convertida em museu em 1934, por MUSTAF KEMAL ATATURK. Foi depois para a Mesquita Azul, mas antes de entrar, respeitando o rito islâmico, descalçou os sapatos. À entrada abençoou uma criança invisual e rezou, de braços cruzados sobre o peito, voltado para Meca, gesto elogiado pelo grande Mufti de Istambul, MUSTAFA CAGRICI.
Depois de JOÃO PAULO II em Damasco, na Síria, em 2001, BENTO XVI foi o segundo Papa a entrar num templo muçulmano,  numa visita que durou vinte minutos. 
O Papa assistiu ainda a uma Missa segundo o rito bizantino e, no final assinou numa declaração conjunta com BARTOLOMEU I, apelando à luta do cristão contra a «secularização e o relativismo e niilismo» que grassa  no  mundo ocidental.
No último dia da visita rezou uma missa no Catedral do Espírito Santo, em Istambul, com a presença de milhares de católicos, e à porta soltou quatro pombas brancas, símbolo da paz.
De 9 a 14 de maio de 2007 visita ao Brasil na V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caribe.
De 7 a 9 de Setembro de 2007 visita à Áustria no 85º aniversário da fundação do Santuário de Mariazell.
De 15 a 21 de Abril de 2008, visita aos Estados Unidos da América e Organização das Nações Unidas.
De 12 a 21 de Julho de 2008, visita a Sidney - Austrália na XXIII Jornada Mundial, da Juventude celebrando a santa Missa e Consagração do novo altar com os Bispos australianos, os seminaristas, os noviços e as noviças de St. Mary's Cathedral, em 19 de Julho de 2008.
De 12 a 15 de Setembro, visita a França no 150º Aniversário das Aparições de Lourdes.

FACTOS DO PONTIFICADO

EXCOMUNHÃO  -  Em 26 de Setembro de 2006, o Vaticano anunciou a Excomunhão automática do Arcebispo emérito de Lusaca - Zâmbia, EMANUEL MILINGO e de quatro sacerdotes casados por ele ordenados e ele próprio casou-se e,Nova Iorque, em 2001, com MARIA SUNG, uma coreana que é membro da Seita MOO. O arcebispo disse que não aceitava a excomunhão e a devolvia a Roma, continuando a sua luta pela abolição do celibato dos sacerdotes.

REUNIÃO COM A CÚRIA ROMANA  -  Em 16 de Novembro de 2006, BENTO XVI reuniu com os cardeais da Cúria romana; entre eles Dom JOSÉ SARAIVA MARTINS, para discutir assuntos polémicos: o celibato dos sacerdotes e a readmissão de padres casados. Esta reunião foi provocada pela Excomunhão do arcebispo de Lusaca EMANUEL MILINGO e da sua insistência na abolição do celibato.
Após a reunião que durou três horas, o Vaticano emitiu um comunicado onde diz: 
«O valor da escolha pelo sacerdócio celibatário, em concordância com a tradição católica, foi reafirmado».
Por sua vez o Porta-voz do Vaticano, FREDERICO LOMBARDI, afirmou aos jornalistas que o que está em causa é apenas a Probabilidade de Readmitir sacerdotes que ficaram viúvos, acrescentando que as condições do encontro «não alteram a forma como as regras actuais - o celibato - são aplicadas». Recorde-se que a obrigação do Celibato foi imposta pelo Segundo Concilio de Latrão em 1139.

NOMEAÇÃO DE UM BISPO  - Em 1 de Dezembro de 2006, BENTO XVI nomeou Bispo de São Tomé e Principe, o padre português MANUEL MENDES DOS SANTOS, actual supervisor provincial dos Missionários Claretianos.


NOTA DO AUTOR deste Blogue - ANTÓNIO FONSECA

Segundo o Livro O PAPADO -  2000 ANOS DE HISTÓRIA.

Editado em MARÇO DE 2009



Em face disto, vi-me forçado (.. é uma maneira de dizer ...) resolvi recorrer ao texto da Wikipédia (onde recolhi as imagens representativas dos 265 Papas que foram aqui descritos desde o dia 1 de janeiro passado) e transcrever o RESUMO ali publicado, pois a respectiva Biografia é bastante extensa e descritiva não permitindo que - EM TEMPO ÚTIL - ou seja até hoje (dia 2)  eu a possa transcrever totalmente.


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Bento XVI (em latimBenedictus P.P. XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am Inn16 de abril de 1927), é Papa Emérito e Romano Pontífice Emérito da Igreja Católica. Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013,[2][3] quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma. Foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e tendo sido sucedido por Francisco.
Domina, pelo menos, seis idiomas, entre os quais alemãoitalianofrancêslatiminglêscastelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigoe o hebraico.[4] É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006). É pianista e tem preferências por Mozart e Bach.[5] É o sexto e talvez o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) . Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das cem pessoas mais influentes do mundo.[6]
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922 e pontificou durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger foi o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV, em 1555, o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII, em 1829, e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605.
Renunciou em 28 de fevereiro de 2013, justificando-se em sua declaração de renúncia que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.







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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

O Papado  -  2000 Anos de História 
Ed. Círculo de Leitores - 2009

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso




Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA

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