segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Nº 3 3 5 4 _ Série - 2018 - (nº 0 1 5) _ 15 de JANEIRO de 2018 _ SANTOS DE CADA DIA _ 11º A N O

Caros amigos:

Desejo a todos os meus leitores 


Um



FELIZ ANO NOVO DE 2018  



Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O A S   F E S T A S






Foto actual do autor
26-Agosto-2016




Nº  3 3 5 4

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Série - 2018 - (nº 0 1 5)
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15 de JANEIRO de 2018
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SANTOS DE CADA DIA
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11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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AMARO ou MAURO, Santo



Em Glanfeuil, junto ao Loire, Angers, França, Santo AMARO ou MAURO abade. (séc. VI)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nascido em Roma, de família senatorial, AMARO foi entregue aos cuidados de São BENTO, quando tinha apenas doze anos. Correspondeu tão bem à afeição e à solicitude do mestre, que foi em breve proposto como modelo aos outros religiosos . São GREGÓRIO exaltou-o por se ter distinguido no amor da oração e do silêncio, e conta que, a exemplo de São PEDRO foi recompensado da sua obediência caminhando sobre as águas. Foi o caso de um jovem chamado Plácido cair no açude de Subiaco. São BENTO soube-o por revelação e, chamando AMARO disse-lhe: «Irmão AMARO, vai depressa procurar Plácido, que está prestes a afogar-se». Munido com a bênção do mestre, o discípulo correu sobre a água a socorrer Plácido, a quem agarrou pelos cabelos e trouxe para a margem, não se apercebendo sequer AMARO de ter saído da terra firme. Quando deu pelo milagre, atribuiu-o aos méritos de São BENTO.
O curso da sua vida religiosa não desmentiu as promessas. AMARO cumpria tão bem o ideal monástico que todos passaram a considerar nele o perfeito herdeiro espiritual de São BENTO, o sucessor eventual dele. Segundo uma tradição, foi AMARO quem ficou a substituir São BENTO quando este se transferiu para Monte Cassino, E é-lhe atribuída ainda a implantação do Instituto Beneditino nas Gálias. Parece que veio a falecer pelo ano de 584.
(São PLÁCIDO - Ver em 5 de Outubro)




Na Tebaida . Egipto, São PAULO eremita, que abraçou a vida monástica desde os seus princípios. (séc. IV)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

São PAULO, pai dos eremitas, teve São JERÓNIMO por biógrafo. Nasceu no interior da Tebaida, no século III. Instruiu-se nas línguas grega e egípcia, e quanto mais adiantava nas ciências humanas, tanto mais o Espírito Santo o iluminava nos conhecimentos divinos.
Desde a idade de catorze anos, todo o seu estudo se limitou à doutrina de Jesus Cristo. Aos quinze ficou órfão de pai e mãe, e como tinha só uma irmã, já casada, o santo mancebo viu-se herdeiro de muitos bens.
Os horríveis estragos que a perseguição de Décio fazia no Egipto e na Tebaida obrigaram muitos cristãos a refugiar-se nos desertos. Retirou-se PAULO para uma casa de campo muito afastada.
Teve nessa altura notícia de o cunhado maquinar denunciá-lo aos tiranos, movido pela cobiça de se apoderar dos seus bens. Resolveu PAULO abandonar tudo, e retirou-se para umas montanhas incultas e muito longínquas. Tinha então 22 anos.
O seu primeiro propósito era dar tempo a que a tormenta passasse; a Providência dispôs todavia de modo diferente. Aquele Senhor infundiu-lhe tão ardente desejo de se sepultar naquela solidão, que desde logo formou a heróica resolução de passar nela todos os dias da sua vida. Começou a penetrar a pouco e pouco por esse vasto deserto, vencendo o terror e o natural sobressalto que ao principio lhe infundia a vista de toda a espécie de animais ferozes. No sopé duma montanha deparou com uma caverna, cujo ingresso estava cerrado com uma pedra. Afastando-a, achou uma espécie de salão a que serviam de tecto os ramos entrelaçados duma velha palmeira. Aos pés da árvore nascia uma bela fonte de água cristalina.
Desde aquele momento nunca mais teve outra ocupação, além de contemplar as grandezas divinas e as verdades eternas, gastando na oração dias e noites. Não se inquietou nem com o alimento nem com  o vestido; a palmeira da gruta, com as suas grandes folhas e com tâmaras, forneceu-lhe uma coisa e outra. Dali em diante, dispôs  Deus que um corvo lhe trouxesse cada dia meio pão, como ao Santo Profeta ELIAS. Este milagre durou até ao dia da sua morte.
Tinha já o Santo Eremita 113 anos, 90 dos quais passados naquele género de vida, quando o Senhor permitiu que Santo ANTÃO - que nesse tempo contava 90 anos e há muito vivia noutro deserto - fosse possuído do desejo de saber se por aquelas paragens haveria outro solitário a professar uma vida como a sua. Na noite seguinte assaltou-o um, sonho, em que o Senhor lhe deu a conhecer que efectivamente havia naquelas solidões um eremita mais antigo e mais santo.
Logo que se fez dia, ANTÃO pôs-se a caminho, sem que o embaraçasse o peso dos anos e, entregando a sua direcção à Providência, foi andando, andando, sem mesmo saber o rumo que levava. Ao terceiro dia avistou uma caverna; pouco depois entrou nela, apesar da escuridão e, lançando a vista por todos os lados, enxergou uma luz a pouca distância. O ruído que fazia andando sobre o cascalho advertiu PAULO, que veio logo fechar a porta. Correu o santo ancião e foi postar-se junto do umbral da porta, conjurando o servo de Deus a que lha abrisse.  
«Bem sabes, dizia, quem eu sou, e não ignoras o motivo principal da minha viagem; sei que não sou digno de te ver, apesar disso estou resolvido a não me apartar daqui sem te ter visto. Morrerei à tua porta, e terás ao menos o trabalho de me sepultar».
PAULO voltando-se para ANTÃO, disse-lhe: 
«Vês este que vens procurando com tanto trabalho? Não é mais do que um corpo consumido pela velhice, e que em breve se converterá em pó. Ora diz-me: Que é que se passa no mundo? Fabricam-se ainda casas novas e sumptuosos palácios nas grandes cidades? Quem é que impera na terra? Há ainda homens insensatos e cegos que adorem os demónios e vivam nas trevas da idolatria?
ANTÃO respondeu a todas as perguntas. Continuando os dois em amenos colóquios, viram chegar o corvo com um pão no bico, e voando suavemente foi pô-lo entre os dois. São PAULO disse: «Há sessenta anos que este corvo me trás meio pão cada dia, porém hoje Nosso Senhor Jesus Cristo quis, por teu respeito, dobrar a ração
Ambos deram graças a Deus, e depois de orar sentaram-se a comer, junto da fonte. Ao outro dia, PAULO disse a ANTÃO que sentia aproximar-se a morte e que Deus o tinha enviado ali para que desse sepultura ao seu corpo. Ao ouvir estas palavras, Santo ANTÃO pediu a PAULO que ao menos rogasse a Deus a graça de morrer com ele.
«Não deves antepor a tua conveniência à glória de Deus, respondeu PAULOos teus discípulos ainda têm necessidade dos teus exemplos . Agora quero pedir-te uma graça  e é que procures e me tragas o manto que te deixou o Bispo ATANÁSIO; Desejo que sirva de mortalha ao meu corpo». Diz São JERÓNIMO que isto foi apenas um caridoso pretexto para poupar ANTÃO à dor de o ver expirar; ou então o querer significar-lhe deste modo que desejava morrer na fé e comunhão de Santo ATANÁSIO.
ANTÃO não ousou replicar-lhe; beijando-lhe a mão, pôs-se a caminho e chegou desalentado ao mosteiro. Perguntaram-lhe dois dos seus discípulos onde estivera tanto tempo, ao que respondeu: «Pobre de mim, que sou indigno do nome do solitário! Vi ELIAS, vi JOÃO no deserto e vi PAULO no Paraíso».
E sem acrescentar mais nada, pegou no manto de ANASTÁSIO e voltou para a gruta de PAULO, caminhando a toda a pressa. Na manhã do dia seguinte, viu subir ao céu a alma de PAULO toda resplandecente no meio dos Anjos, dos Apóstolos e dos Profetas. Comoveu-o muito esta visão e, banhado em lágrimas, com o rosto por terra, começou a bradar: «Amado Pai, porque me deixaste assim? Porque havia de te conhecer tão tarde, para tão depressa te perder
Depois levantou-se, animado de novo alento, e continuou o caminho.
Tendo entrado na gruta, encontrou o corpo de PAULO com os joelhos dobrados e as mãos postas. Estava morto. Cobriu o santo corpo com o manto, trouxe-o para fora da cova e começou a cantar os hinos e os salmos, segundo o costume da Igreja.
ANTÃO enterrou o santo corpo, ficando com a túnica de PAULO tecida com as folhas da palmeira.
O Imperador mandou transportar as preciosas relíquias do bem-aventurado Eremita PAULO para Constantinopla, sendo depois trasladadas para Veneza, em 1240. Em 1381, LUÍS I, rei da Hungria, obteve-as do senado de Veneza e colocou-as com grande solenidade na igreja de São LOURENÇO.
SÃO PAULO morreu no ano de 342.



REMÍGIO, Santo


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Gaulês de origem, São REMÍGIO foi bispo de Reims durante uns 70 anos, escreve GREGÓRIO DE TOURS. Baptizou CLÓVIS rei dos Francos, em 496. Era, diz SIDÓNIO APOLINAR seu conhecido, "homem de alta virtude e eloquentissimo".

MACÁRIO o Antigo, Santo

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



Morreu num deserto do Egipto por 390, depois de lá ter vivido como anacoreta uns 60 anos. Tal era o seu renome de santidade, que várias obras espirituais lhe foram atribuídas sem lhe pertencerem, e algumas das suas máximas constituíram provérbios.

ARNALDO JANSSEN, S. V. D., Beato



Em Steyl, Holanda, Santo ARNALDO JANSSEN, presbitero que fundou a Sociedade do Verbo Divino para a propagação da fé nas missões. (1909)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

«A messe é verdadeiramente grande, mas os operários são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe (Mt 9, 37-38)». Impelido por estas palavras e pela exclamação do Senhor na cruz: "Tenho sede", o coração de ARNALDO JANSSEN ardia em ânsias de converter todos os infiéis. Acompanhemo-lo passo a passo. Veio ao mundo em Goch, na Alemanha, a 5 de Novembro de 1837. Seus progenitores, Geraldo Janssen e Catarina Wellesen, eram excelentes cristãos. O pai, que trabalhava no campo e mantinha um pequeno negócio, enquanto se deslocava na carreta costumava rezar o terço. A mãe era conhecida pelo expressivo epíteto de mãe orante
Tiveram 11 filhos, que educaram santamente. ARNALDO foi o segundo e recebeu o baptismo no dia imediato ao do seu nascimento. Desde pequeno ouvia com ávida atenção o progenitor ler os Anais da Obra da Propagação da Fé. Daqui arranca certamente o seu desejo de se consagrar às missões.
Fez a primeira comunhão aos 12 anos e bem depressa sentiu desejos de ser padre. Estudou no colégio agostiniano de Gaedonck. Aos 18 anos foi para Munster cursar filosofia e matemática. Embora não fosse dotado de inteligência brilhante, com afinco e perseverança logrou ser aprovado.
Antes da teologia, resolveu consagrar algum tempo ao ensino da matemática e das ciências naturais. Por esta razão foi para Bona. Quando contava 21 anos, ofereceram-lhe uma cátedra em Berlim. Não aceitou porque desejava seguir a carreira sacerdotal. Por isso começou o estudo da teologia em Roma e terminou-o em Munster. A 15 de Agosto de 1861, com 24 anos não cumpridos, celebrou a primeira missa, com grande júbilo dos pais e irmãos. Dois meses depois era nomeado professor e Vice-Reitor da Escola Superior de Bocholt, onde permanecerá 12 anos. Entrementes, desempenha outra funções. Assim em 1867 é nomeado pelo Bispo de Munster Director Diocesano do Apostolado da Oração. Este encargo leva-o a visitar uma por uma, todas as paróquias. Vendo que não podia entregar-se em cheio ao apostolado e permanecer na cátedra, seu ganha-pão, abandona o ensino. Temeridade? Ele, antes de tudo, confiava em Deus, que lhe saiu ao encontro, proporcionando-lhe uma capelania nas Ursulinas de Kempen.
Desejoso de alargar o campo do apostolado, fundou em Janeiro de 1874 o «Pequeno mensageiro do Coração de Jesus», meio de que se vai valer para fundar duas Congregações religiosas missionárias. As leituras ouvidas na infância nos Anais da Obra da Propagação da Fé tinham despertado no seu espírito tão grande sede missionária que se não saciava nos reduzidos contornos da sua pátria, mas abrangia o mundo de lés a lés. Esta ânsia arrasta-o a superar dificuldades sem conta até abrir uma casa em Steyl, na Holanda, destinada a abrigar pessoas que desejassem consagrar-se totalmente às missões. Recebia padres, leigos, e jovens que procurava formar no espírito religioso e missionário, em clima de austera pobreza, mortificação e oração. Assim nasceu a Sociedade do Verbo Divino.
Ao constatar que também religiosas seriam de grande utilidade nas missões, fundou a Congregação das Servas do Espírito Santo. A 12 de Março de 1884, as primeiras doze Irmãs fazem os votos. Em 1906 já eram 400. Mas o Servo de Deus, imbuído de espírito sobrenatural, compreendeu que a acção missionária só pode ser eficaz se for escudada na força da oração. Por isso, no dia 8 de Dezembro de 1896, escolheu seis Irmãs professas das religiosas missionárias e fundou as Servas do Espírito Santo de Adoração Perpétua. Estas almas, confiantes na insistência reiterada de Cristo: Pedi e recebereis, lograram tais graças de protecção para  as duas Congregações missionárias, a Sociedade do Verbo Divino e as Servas do Espírito Santo, que as mesmas se desenvolveram rapidamente, abrindo casas na China, Japão, Togo, Nova Guiné, Brasil, Argentina e Estados Unidos.
À sua morte, o Padre ARNALDO deixava cinco grandes casas de formação missionária na Europa. Podia cantar o Nunc dimittis e entregar placidamente a alma ao Criador. Foi o que sucedeu na casa de Steyl, a 15 de Janeiro de 1909.
Foi beatificado a 19 de Outubro de 1975. A sua festa celebra-se a 15 de Janeiro.
A sua canonização foi anunciada em 5 de Outubro de 2003.
AAS 35 (1943) 27-30; 65 (1973) 566-70; 68 (1976) 244-7; DIP 5 , 197-301


SECUNDINA de Anagni, Santa


Em Anágni, no Lácio, Itália, Santa SECUNDINA, virgem e mártir. (data incerta)

JOÃO CALIBITA, Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São JOÃO CALIBITA que, segundo a tradição, durante algum tempo viveu num lugar afastado da sua casa paterna, depois numa "kalyba", isto é, numa cabana, totalmente entregue à contemplação e oculto aos seus próprios pais, que depois da sua morte só o reconheceram pelo códice dourado do Evangelho que tinham dado ao filho. (séc. V)

IDA, Santa




No mosteiro de Cluain Credal, na Irlanda, Santa IDA virgem, fundadora deste mosteiro. (570)

PROBO, Santo


Em Riéti, na Sabina, Itália, a comemoração de São PROBO bispo, de quem fez um elogio, o papa São GREGÓRIO MAGNO. (570)



TARCÍSIA, Santa


No território de Rodez, Gália, hoje França, Santa TARCÍSIA virgem e mártir. (séc, VI)

ABLEBERTO ou EMEBERTO, Santo


Em Ham, no Brabante, actual Holanda, Santo ABLEBERTO ou EMEBERTO, bispo de Cambrai. (645)


MALARDO, Santo


Em Chartres, na Nêustria, hoje França, São MALARDO bispo. (650)

ROMEU ou ROMÉDIO,  Santo



Em Val Di Non, no Trentino, Itália, São ROMEU ou ROMÉDIO anacoreta que, doando os seus bens à igreja, levou vida de penitência num ermo que ainda hoje tem o seu nome. (séc. VIII)


BONITO, Santo

Em Lião, Gália hoje França, o passamento de São BONITO bispo de Auvergne que, sendo governador de Marselha foi chamado ao episcopado para ocupar o lugar de seu irmão Santo AVITO; dez anos depois renunciou a essa função, retirou-se no cenóbio de Manlieu e ao regressar de uma peregrinação a Roma, morreu em Lião. (710)

ARSÉNIO, Santo


Em Armo, próximo de Réggio de Calábria, Itália, Santo ARSÉNIO eremita, eminente pela sua oração e austeridade. (904)

PEDRO DE CASTELNAU, Beato

Em Saint-Giles-les-Boucheries, na Provença, França, o beato PEDRO DE CASTELNAU presbitero e mártir que, tendo entrado no mosteiro cisterciense de Frontfroide, foi enviado pelo papa Inocêncio III como missionário apostólico para restabelecer a paz e fortalecer a fé na Provença; morreu à mão dos hereges trespassado por uma lança. (1208)

TIAGO O Caritativo, Beato



Em Città della Pieve, na Úmbria, Itália, o Beato TIAGO chamado O Caritativo que, sendo jurisconsulto, se tornou advogado dos pobres e dos oprimidos. (1304)

ÂNGELO, Beato




No território de Gualdo Tadino, Úmbria, Itália, o Beato ÂNGELO eremita. (1325)

FRANCISCO FERNÁNDEZ DE CAPILLAS, Santo





Em Fu'an, cidade da província de Fujian, China, São FRANCISCO FERNÁNDEZ DE CAPILLAS presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir, que depois de levar o nome de Cristo às Ilhas Filipinas e a Fujian durante a perseguição dos Tártaros foi encarcerado durante muito tempo e por fim decapitado. (1648)



NICOLAU GROSS, Beato




Em Berlim, Alemanha, o Beato NICOLAU GROSS pai de família e mártir, que intensamente dedicado à questão social se opôs por todos os meios ao regime opressor da dignidade humana e hostil à religião e, por não querer actuar contra os mandamentos de Deus, foi encarcerado e enforcado, tornando-se participante da vitória de Cristo. (1945)



E,  A I N D A  ....



BOTONTO,  Santo



A Torino, vicino alla celebre chiesa della Gran Madre di Dio costruita in occasione del rientro in patria del re Vittorio Emanuele I dall’esilio, sorge il complesso del Monte dei Cappuccini, una delle odierne immagini simbolo della città, formato dall’omonimo convento e dalla chiesa di Santa Maria al Monte.
Al suo interno, sotto la mensa dell’altere laterale di destra dedicato a San Francesco, sono conservate le reliquie del piccolo martire romano Botonto, avvolte in un simulacro di cera opera di Luigi Cantù ed ornate da abiti nobiliari.
La vicenda di questo bambino invece è purtroppo avvolta dal mistero.
Il 28 dicembre 1841 a Roma sulla via Nomentana, vicino a l cimitero di Sant’Agnese, vennero rinvenuti i suoi resti e quelli di altri sette martiri con una ampolla di sangue.L'iscrizione sepolcrale indica il suo nome così: “Botonto qui vixit annis III. Mensibus II. in pace.” [Botonto, che visse tre anni e due mesi, (è qui ) nella pace]. Il martirio risalirebbe dunque all’epoca della persecuzione di Diocleziano, cioè al 303 circa.Il nome “Botontòs”, che significa pastore oppure esclamante, ed il tipo di sepoltura rivelerebbero l’appartenenza del piccolo martire ad una nobile famiglia di origine greca.Per concessione di papa Gregorio XVI, le reliquie del martire vennero donate al re di Sardegna Carlo Alberto di Savoia. Questi ne decise la solenne traslazione nella chiesa del convento torinese del Monte dei Cappuccini, che avvenne il 15 gennaio 1843. Ad accogliere le gloriose reliquie si mobilitò una grande folla ed un lungo corteo di Cappuccini scese dal convento alla vicina chiesa della Gran Madre.



CEOLWULF, Santo

Osric, figlio di Cuthe, re di Northumbria, alla sua morte designò a succedergli il fratello Ceolwulf che, pro­babilmente, durante il suo regno aveva vissuto in un monastero senza tentare di insidiargli il trono. Il nuovo re favorì lo sviluppo della Chiesa, sceglien­do buoni prelati per le nuove diocesi e dando egli stesso esempio di vita cristianamente fervorosa. Si­meone di Durham fissa al 729 la data della sua in­coronazione che, invece, dal Saxon Chronicle è po­sta al 731 : in quest'anno, però, secondo il conti­nuatore di Beda, si ebbe un'insurrezione e il re, de­posto, fu costretto a subire la tonsura. Liberato, Ceolwulf dopo qualche tempo abdicò spontaneamente e si fe­ce monaco a Lindisfarne (737), dove morì pieno di meriti nel 760 (secondo Fiorenzo di Worchester) o nel 764 (secondo Simeone di Durham). Il suo corpo dopo qualche tempo fu traslato a Norham a cura del vescovo Ecgred, a eccezione del cranio che fu portato a Durham nella chiesa di S. Cutberto; la sua festa si celebra il 15 genn.
A quanto sembra, Ceolwulf ebbe una buona cultura scritturistica : è a lui (gloriosissimo regi Ceoluulfo) che Beda dedicò la sua Historia Ecclesiastica, rite­nendo che la storia dovesse essere maestra di vita, specie per un re.

COSME IL MELODE, Santo



Fu vescovo di Mayuma, presso Gaza. Nacque nel 706 a gerusalemme da genitori poverissimi. Fu affidato per l'educazione a un dotto monaco italiano fatto prigioniero dagli Arabi. Quando ebbe imparato tutto ciò che il maestro poteva insegnargli andò a bussare alla porta della laura di san Saba presso Betlemme, indossando l'abito monacale. Cosma fu, dopo Andrea di Creta, il più grande innografo di rito greco. La sua produzione melodica fu molto vasta. Nel 743 fu eletto vescovo di Mayuma. Morì nel 760 e la sua festa è il 15 gennaio


DIEGO DE SOTO, Beato



Originario di Toledo, San Diego de Soto, fece il noviziato sotto l’insegnamento di San Serapio martire, allora maestro dei novizi. Apprese da questi l’umiltà e le altre virtù che il maestro sapeva infondere ai suoi allievi. Trovandosi a Granada per convertire e redimere i prigionieri con grande zelo e fede a Gesù Cristo, fu catturato ed imprigionato egli stesso per odio alla religione cattolica. Chiuso in una tetra prigione fu afflitto per molte pene e torture, lasciato senza acqua e cibo si addormentò nella pace del Signore abbracciato ad una grande croce nell’anno 1237. E’ il secondo martire dell’Ordine Mercedario.
L’Ordine lo festeggia il 15 gennaio


EFÍSIO DE CAGLIÁRI, Santo




La popolarità di questo santo, soprattutto in Sardegna e a Cagliari in particolare, dove il 1° maggio si svolge la solenne processione detta "il calendimaggio cagliaritano", dovuta al racconto del suo martirio scritto da un certo prete Mauro, che asserisce di essere stato tra i testimoni della gloriosa morte di S. Efisio "a principio usque ad finem", cioè dall'inizio dei terribili supplizi, ai quali il martire fu sottoposto, fino alla conclusione del cruento dramma. Gli studiosi non ne sono per nulla convinti e ritengono l'autore di questa Passio, scritta dopo la liberazione della Sardegna dai Saraceni, un insigne falsario.
E’ difficile infatti dargli credito là dove afferma di aver fatto il racconto del martirio di Efisio su preghiera di questi, perché la sua morte per Cristo fosse di esempio ai posteri. La scarsa originalità del suo racconto ha fatto pensare al plagio degli Atti del martirio di S. Procopio, martire palestinese. Il Martirologio Romano pone il martirio di S. Efisio a Cagliari, il 15 gennaio, durante la persecuzione scatenata dall'imperatore Diocleziano.
Pochi sono gli episodi originali e presumibilmente autentici narrati dal maldestro biografo di S. Efisio. Ciononostante questo testo ha avuto una straordinaria popolarità e ha fornito lo spunto a raffigurazioni pittoriche degne di ammirazione, come gli affreschi di Spinello Aretino, che in sette mesi, a partire dal settembre del 1391, dipinse nel Camposanto di Pisa l'intero ciclo della vita del martire cagliaritano.
Il Lanzoni, nel suo commento al Martirologio Romano, dice: "Al tempo delle invasioni barbariche le reliquie del santo sarebbero state rimosse da una chiesuola, che esiste ancora presso Capo Pula, non lungi dall'antica Nora, e trasportate dentro Cagliari per maggiore sicurezza. In verità quella chiesa ha restituito due iscrizioni cristiane antiche, quantunque non datate. Ma nulla si conosce del martire, fuori della sua passione.
Una volta S. Efisio era venerato dai sardi insieme con S. Potito di Sardica, questi il 13 gennaio e S. Efisio il 15. S. Potito, le reliquie del quale si venerano a Nora con quelle di S. Efisio, fu creduto sardo, mentre egli senza dubbio appartenne a Sardica. Fu martire orientale anche S. Efisio. Il culto di quest'ultimo ebbe nel 1793 un grande ritorno di fiamma, quando i sardi si opposero vittoriosamente ai Francesi, che tentavano di impadronirsi dell'isola. S. Efisio, al quale venne attribuito quel grosso successo militare, fu proclamato comandante supremo dei combattenti. 


Autore: Piero Bargellini





Il Lanzoni, con l'acume e l'equilibrio che gli sono propri, ci informa che la passio di Efisio è assai tarda e che fu composta probabilmente «dopo la liberazione dell'isola dai Saraceni e sulla falsariga di quella di s. Procopio». Il suo martirio è posto a Cagliari sotto Diocleziano il 15 gennaio o il 13 novembre. «Al tempo delle invasioni barbarichele reliquie del santo sarebbero state rimosse da una chiesuola, che esiste ancora presso Capo di Pula, non lungi dall'antica Nora, e trasportate dentro Cagliari per maggior sicurezza. In verità quella chiesa ha restituito due iscrizioni cristiane antiche, quantunque non datate. Ma nulla si conosce del martire, fuori della sua passione. Una volta s. Efisio era venerato dai Sardi insieme cons. Potito di Sardica, questi il 13 gennaio e s. Efisio il 15. San Potito, le reliquie del quale si veneravano a Nora con quelle di s. Efisio, fu creduto sardo, mentre egli senza dubbio appartenne a Sardica. Fu martire orientale anche s. Efisio».
I Bollandisti, nel Commento al Martirologio Romano, dopo aver messo in rilievo che il prete Mauro, autore della passio, asserisce di essere stato presente al martirio del santo «a principio usque ad finem» e di averne fatto la narrazione su preghiera di lui ad esempio dei posteri,concludono che si tratta di un insigne falsario, che adattò al suo eroe gli Atti, a loro volta favolosi, di s. Procopio, martire in Palestina. Infine il Delehaye (Les légendes hagiographiques, Bruxelles 1953, pp. 135-36) nota che di originale negli Atti di Efisio non vi sono che alcuni episodi marginali mal cuciti tra loro e alcuni nomi di luogo. Il rimaneggiamento è così superficiale e grossolano che il racconto non ha neppure l'apparenza della verosimiglianza. Ciononostante a Cagliari esiste unaantica chiesa dedicata al nostro santo, restaurata nei secc. XVI e XVIII.Fin dal Cinquecento sono sorte confraternite in onore di Efisio e dal 1657 egli è festeggiato il 1° maggio con una solenne processione detta «il calendimaggio cagliaritano». Nel 1793 i Sardi si opposero ai Francesi, che volevano impossessarsi dell'isola: la loro vittoria fu attribuita ad Efisio, proclamato comandante supremo dei combattenti.


GERMAN GARCÍA GARCÍA, Beato


Germán García García nacque il 30 ottobre 1912 a Villanueva de Argaño presso Burgos, in Spagna, figlio di Alejandro García e Marcelina García, contadini.
Nel 1923 entrò nel collegio dei Fratelli Maristi delle Scuole ad Arceniega presso Álava. Nell’anno scolastico seguente venne trasferito nel collegio di Grugliasco, in provincia di Torino (i religiosi lo hanno lasciato nel 1960). Nel 1927 compì il postulandato e il noviziato, passando allo scolasticato nel 1929. Nel 1930 venne inviato a Rio de Janeiro in Brasile, dove insegnò finché, probabilmente per malattia, dovette uscire dai Maristi.
Tornato a Burgos nel 1933, trovò lavoro in un albergo come interprete, grazie alla sua conoscenza delle lingue straniere. Dato che l’ambiente non gli sembrava adatto alle sue convinzioni religiose, nel 1934 si offrì volontario per insegnare nel Patronato di San Giuseppe per bambini e ragazzi orfani e abbandonati, diretto da un sacerdote, don Valentín Palencia Marquina. Fece anche parte della banda interna all’istituto, come suonatore di clarinetto.
Nell’estate del 1936 partecipò, insieme a un gruppo dei musicisti della banda e ad alcuni bambini, che altrimenti non avrebbero saputo dove andare, a una vacanza al mare a Suances, nella comunità autonoma della Cantabria. La serenità di quel momento venne interrotta il 18 luglio, con la dichiarazione della guerra civile spagnola.
Don Valentín, che era con loro, venne in seguito denunciato al Fronte Popolare e arrestato. Sei giovani vennero chiamati a deporre, ma Germán e altri tre, Donato Rodríguez García, Zacarías Cuesta Campo ed Emilio Huidobro Corrales, vollero accompagnarlo più da vicino. Tutti e cinque vennero quindi uccisi il 15 gennaio 1937 sul monte Tramalón, nei pressi di Suances. Germán aveva 24 anni.
Il sacerdote e i suoi quattro giovani, che qualcuno non a torto ha definito “martiri dell’amicizia”, sono stati oggetto di un processo di beatificazione. La causa, ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 21 agosto 1996, è stata aperta nella diocesi di Burgos il 30 settembre 1996 e conclusa il 18 marzo 1999; l’8 novembre dello stesso anno ha ottenuto la convalida. La “positio super martyrio” è stata consegnata a Roma nel 2003.
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, l’8 novembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 30 settembre 2015 il decreto che riconosceva ufficialmente il martirio di Germán García García e dei suoi quattro compagni. La loro beatificazione congiunta è stata fissata per il 23 aprile 2016, nella cattedrale di Burgos.


GIACOMO L'ELEMOSINIERE, Santo



Anche un vescovo può trasformarsi in assassino: questo succede (o, meglio, succedeva) quando il denaro acceca la mente e diventa l’unica dimensione di vita, non lasciando più spazio a nessun sentimento. Illustre vittima (forse non l’unica) di questo vescovo senza scrupoli fu Giacomo da Città della Pieve. Nonostante l’iconografia si ostini a rappresentarlo anziano, sicuramente è morto non ancora quarantenne, riuscendo a compiere nei brevi anni concessigli un’intensa attività caritativa. Nasce a Città della Pieve verso il 1270 e dei suoi primi anni poco o nulla si sa, se non che è abituale frequentatore della chiesa dei Servi di Maria, poco distante da casa sua. Ed è proprio qui che un giorno, alla proclamazione del vangelo secondo Luca nel quale Gesù ammonisce che “chi non rinunzia a tutto quello che possiede, non può essere mio discepolo”, prende la decisione eroica di dedicarsi interamente ai poveri. Si tratta di una “vocazione” neppure tanto originale, dato che sono molti i santi (uno fra tutti, sant’Antonio Abate) di cui si racconta un simile episodio. Forzatura agiografica o non piuttosto capacità (smarritasi nel tempo) di ascoltare, lasciarsi interpellare e convertire dal Vangelo? Certamente la scelta di Giacomo non è improvvisata, per cui l’avvenimento, se realmente accaduto, non è che il coronamento di un lungo percorso, iniziato proprio in quella chiesa dei Serviti. Il giovane Giacomo a Siena si laurea brillantemente in giurisprudenza; ben presto diventa l’avvocato dei poveri, che assiste gratuitamente, assumendo tutte le cause che “non rendono” e che, a poco a poco, lo fanno schierare dalla parte dei diseredati e di quelli che non contano, per difenderli dai soprusi dei nobili e dei prepotenti. Tra questi ultimi si distingue il vescovo di Chiusi, per il quale l’attrazione delle ricchezze è sicuramente maggiore di ogni preoccupazione pastorale. Giacomo, convertito o illuminato da quel versetto evangelico, ha deciso di utilizzare tutti i suoi beni per ristrutturare una chiesa con attiguo edificio, da trasformare in ospizio. Qui accoglie, sfama, nutre, cura, fascia, assiste fino alla morte, poveri, anziani e senzatetto. Tutto, naturalmente, all’insegna della più completa gratuità e unicamente “per amor di Dio”, attingendo per il necessario dai suoi beni di famiglia che ha donato all’ospizio e dalle elargizioni dei suoi concittadini. Che questo “tesoro dei poveri” acquisti ad un certo punto proporzioni significative ed allettanti lo possiamo desumere dal fatto che un bel giorno l’ingordo vescovo di Chiusi cerca di impadronirsene. Convinto che la carità debba andare a braccetto con la giustizia, Giacomo vuole impedire questa appropriazione indebita di beni che appartengono esclusivamente ai poveri: rispolvera così le sue conoscenze di giurisprudenza, ritorna per un momento avvocato e si appella alla curia romana, che gli dà ragione e lascia con un palmo di naso il rapace vescovo. Che però non si rassegna e, volendo vendicarsi per lo smacco subìto; invita Giacomo nel vescovado di Chiusi, con la scusa di riappacificarsi con lui, ma quando questi riprende la strada del ritorno verso Città della Pieve, lo fa assassinare da due sicari il 15 gennaio 1304. Il servitore e l’avvocato dei poveri è subito venerato come martire della giustizia e della carità, ma devono passare più di 5 secoli prima che la Chiesa, nel 1806, approvi il culto e riconosca il titolo di “beato” a Giacomo l’Elemosiniere.

Autore: Gianpiero Pettiti




Giacomo, figlio di Antonio da Villa e di Mostiola, è nato a Città della Pieve in Umbria nel 1270. Educato sin da piccolo alla fede cristiana, certamente l’esempio di carità dei suoi genitori ha temprato il suo carattere ad una carità profonda e sincera verso i più poveri. Timorato di Dio volentieri e spesso partecipa alla preghiera e alla liturgia nella vicina Chiesa dei Servi di Maria.
Con serietà e grande attitudine si impegna nello studio; secondo alcuni indizi sembra abbia frequentato nella città di Siena le discipline di lettere e di diritto, riuscendo in ambedue in breve tempo e ottimo profitto.
Già da giovane si occupa dei poveri e degli ammalati dimostrando una carità eroica, e, come avvocato, non risparmia alcuna fatica nel difendere i diritti degli orfani, delle vedove, dei bisognosi e dei perseguitati. Coerente con la sua fede non ha paura di alcun ostacolo nella difesa della verità e della giustizia. 
Devoto della Madonna, conquistato dal carisma dei sette laici fiorentini che si posero al servizio della Vergine, si sente chiamato alla comune vocazione, decide così di farsi Terziario dei Servi di Maria. Senz’altro avrà incontrato qualcuno di essi ancora vivente e San Filippo Benizi, e da questi in persona avrà sentito parlare di questa chiamata della Benedetta, che tra tutti gli uomini ne ha scelti alcuni perché si ponessero al suo particolare servizio.
Conquistato dal Comandamento nuovo di Gesù, fondamento del carisma servitano, egli dedica tutta la sua esistenza ad amare Dio e il prossimo, e particolarmente colpito da quel versetto dove Gesù dice: << Se qualcuno non rinunzia a tutto quello che possiede, non può essere mio discepolo >>, ritenendolo rivolto a lui egli lascia ogni cosa per il regno dei cieli.
A sue spese restaura la chiesa e l’ospizio fuori della porta della città e li accoglie i più diseredati, servendoli con straordinaria carità: da loro da mangiare, ne medica le piaghe, offre loro ogni servizio più umile. Mai rifiutandosi di aprire il suo cuore e la sua casa ad ogni povertà, è semrep pronto a dare amore ed elemosine, così da essere chiamato da tutti l’elemosiniere.
Il vescovo di Chiusi, potente signore del luogo, pretende di usurpare i beni dell’ospizio. Questo avrebbe danneggiato i poveri la ospitati, e Giacomo, come sempre coerente difensore della giustizia e dei poveri, ricorse contro l’usurpatore appellandosi ai giudici della curia romana ed ebbe nella sua difesa esito felice. A questo punto l’usurpatore, con il pretesto di un incontro di pacificazione, lo invita a Chiusi e mentre Giacomo ritorna vrso il suo ospizio, lo fa uccidere da due sicari. È il 15 gennaio 1304, quando muore martire innocente di carità e giustzia, nella difesa dei poveri e degli oppressi.
La Chiesa approva il culto del Beato Giacomo Elemosiniere nel 1806 e Papa Pio IX concede all’Ordine dei Servi di celebrare la Messa e l’Ufficio proprio. Il suo corpo si conserva a Città di Pieve nella Chiesa a lui dedicata.



Mártires espanhóis do Patronato de São José, Santos


Il 15 gennaio 1937 sul monte Tramalón, nei pressi di Suances, nella comunità autonoma della Cantabria in Spagna, venne ucciso in odio alla fede cattolica un sacerdote, don Valentín Palencia Marquina, fondatore a Burgos del Patronato di San Giuseppe per bambini e ragazzi orfani e abbandonati. 
Era stato denunciato da uno di questi al Fronte Popolare di Torrevalega, semplicemente perché lui non gli aveva dato una moneta come mancia, ma in realtà perché, nonostante gli fosse stato proibito, aveva continuato a celebrare di nascosto l’Eucaristia. 
Sei dei suoi giovani collaboratori vennero chiamati a deporre, ma solo quattro lo seguirono, condividendo la sua sorte: Donato Rodríguez García, Germán García García, Zacarías Cuesta Campo ed Emilio Huidobro Corrales. 
La loro causa di beatificazione, ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 21 agosto 1996, è stata aperta nella diocesi di Burgos il 30 settembre 1996 e conclusa il 18 marzo 1999; l’8 novembre dello stesso anno ha ottenuto la convalida. La “positio super martyrio” è stata consegnata a Roma nel 2003. 
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, l’8 novembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 30 settembre 2015 il decreto che riconosce ufficialmente il martirio di don Valentín e dei suoi quattro compagni. 
La loro beatificazione congiunta è stata fissata per il 23 aprile 2016 nella cattedrale di Burgos; a presiedere il rito il cardinal Angelo Amato, Prefetto della Congregazione per le Cause dei Santi, in qualità d’inviato del Santo Padre. 
La vicenda di questi cinque Beati, che giustamente sono stati definiti “martiri dell’amicizia”, è ora posta sotto gli occhi di tutti. Costituisce la dimostrazione, casomai ce ne fosse bisogno, che davvero i giovani, se trovano guide esperte, possono essere risollevati anche dalle condizioni più miserevoli: in questo modo, diventano realmente la famiglia dei loro sacerdoti. 


Di seguito, accanto al nome, il numero della scheda biografica che contiene informazioni più dettagliate su ciascun martire. 


96795 - Valentín Palencia Marquina, sacerdote, 65 anni 
96840 - Donato Rodríguez García, laico, 25 anni 
96841 - Germán García 
García, laico, 24 anni 
96842 - Zacarías Cuesta Campo, laico, 20 anni 
96843 - Emilio Huidobro Corrales, laico, 19 anni




Menzia d'Avalos, Beata

Menzia o Mencia d’Avalos è una monaca clarissa che secondo il Martirologio Francescano viene definita ha il titolo di beata. 
In quel testo viene ricordata quale esempio di “prudentia et devotione in Crucifixum insignis”.
E’ citata anche tra le beate e venerabili spagnole del testo del Padre Pietro Antonio, di Venezia M. O. Riformato “Giardino serafico istorico fecondo di fiori, e frutti di virtù, di zelo e di santità neli tre Ordini istituiti dal Gran Patriarca de Poveri S. Francesco” stampato nel capoluogo veneto nel 1710.
Negli “Annales Minurum seu trium Ordinum a S. Fracisco Istitutorum” è chiamata Mencia e definita una pia monaca.
Visse nel monastero di Nostra Signora della Consolazione presso Palencia, una città della comunità di Castiglia in Spagna, e sembra lì morì intorno al 1480.
La Beata Menzia era ricordata il 15 gennaio.


Valentin Palencia Marquina, Beato



Nascita e primi sacramenti
Valentín Palencia Marquina nacque a Burgos in Spagna il 26 luglio 1871, figlio di Cipriano, di professione calzolaio, e Victoria, casalinga. Venne battezzato nella parrocchia di Santo Stefano il giorno dopo la nascita. Ricevette il sacramento della Confermazione nella chiesa di San Nicola il 9 novembre 1871. Fece il ministrante nella parrocchia-cattedrale di San Giacomo a Burgos.

Seminarista già appassionato ai bambini, poi sacerdote
A tredici anni intraprese gli studi di Umanità, Filosofia e Teologia nel Seminario di San Geronimo in qualità di esterno, a causa della scarsità di mezzi economici. Nei dieci anni successivi ottenne voti dapprima discreti, poi eccellenti. Il suo parroco lo descrisse come «giovane esemplare, affezionato alle cose della Chiesa, molto amante dei bambini, che cerca d’istruire ed educare cristianamente».
Il 1 febbraio 1896 cominciò il ministero sacerdotale nella parrocchia di Susinos del Páramo, dove rimase fino al 1898. Tornato a Burgos, prese a raccogliere bambini orfani, emarginati e invalidi. Per questo motivo il cardinal Gregorio María Aguirre lo nominò direttore, cappellano e docente del «Patronato di San Giuseppe per l’insegnamento e l’educazione dei bambini poveri», situato nell’attuale chiesa di Santo Stefano.

Il Patronato di San Giuseppe
Il Patronato arrivò a ospitare circa 110 ragazzi, di cui 40 interni e una sessantina esterni, che beneficiavano anche di una mensa invernale. Don Valentín sopportava orari di lavoro estenuanti confidando solo nella Provvidenza e nell’aiuto di san Giuseppe, tanto che, nei momenti di sconforto, veniva sorpreso a esclamare: «San Giuseppe non mi abbandona». Il suo modello era la Santa Famiglia di Nazareth, per cui offriva ai suoi ragazzi, specie a quelli realmente bisognosi, un ambiente di famiglia, dando loro non solo l’istruzione, ma una sincera dose di affetto.

Don Valentín come educatore
Il sogno di don Valentín era creare una vera e propria scuola professionale, ma dovette accontentarsi di un laboratorio. Il suo approccio educativo, basato sull’educazione nella responsabilità era improntato a numerose attività: disegno per maturare l’abilità manuale, musica per elevare lo spirito (con un coro e una banda) e teatro per educare a livello espressivo. Quando gli allievi diventavano maggiorenni, erano da lui aiutati a trovare un impiego. Badava che l’istruzione fosse gioiosa, per fare di quei ragazzi uomini veri, orientati all’amore di Dio.
Infine, dormiva a fianco dei bambini, si affiancava ai più piccoli insegnando loro a pregare, a studiare, a esercitarsi nelle attività materiali e, all’occorrenza, giocava con loro. I suoi allievi ricordano che, nonostante la sua statura imponente, era molto affabile, tanto da affermare che «era misericordia», cioè la misericordia fatta persona.
Nonostante le difficoltà materiali per la gestione della struttura, era estremamente generoso. Quando l’edificio del Patronato andò distrutto per un incendio, non si lasciò abbattere: nel giro di un anno, ricorrendo alle elemosine, riuscì a ricostruirlo.

Altri incarichi vissuti con umiltà
Tra i suoi altri incarichi ci furono quello di cappellano della cappella del Santo Ecce Homo e di Sant’Enrico nella cattedrale di Burgos, nonché di assistente spirituale della confraternita di Santa Lucia e di quella di San Giuseppe. Nel Patronato, inoltre, stabilì la confraternita della Sacra Famiglia.
Tuttavia, rifiutava onori e privilegi, come l’onorificenza della Croce di Beneficenza, ottenuta nel 1925 da parte del Governo spagnolo, oppure un altro distintivo che gli venne attribuito il 19 marzo 1927: era certo, infatti, che il merito fosse unicamente del Signore.

La prospettiva del martirio
L’occasione, tanto sospirata, di dare la vita per Lui, come aveva scritto nel suo testamento spirituale, si verificò nell’estate del 1936. Come faceva abitualmente, aveva portato un gruppo dei musicisti della banda e alcuni bambini, che altrimenti non avrebbero saputo dove andare, in vacanza al mare a Suances, nella comunità autonoma della Cantabria. La serenità di quel momento venne interrotta il 18 luglio, con la dichiarazione della guerra civile spagnola.
Poco più di un mese dopo, a partire cioè dalla festa dell’Assunzione, a don Valentín venne proibito di celebrare la Messa perché la chiesa del Patronato era stata trasformata in garage. Tuttavia, lui continuò a farlo in un angolo di casa sua, così da poter badare agli ammalati e portare la Comunione alle monache Trinitarie.

Ucciso con quattro dei suoi giovani
Poco tempo dopo, un suo allievo lo denunciò al Fronte Popolare di Torrevalega, semplicemente perché lui non gli aveva dato una moneta come mancia. Il fatto era però motivato dal comportamento indisciplinato del ragazzo, il quale colse l’occasione per denunciare che, nonostante la proibizione, lui aveva continuato a celebrare la Messa.
Sei giovani vennero chiamati a deporre, ma in quattro, i suoi più fedeli collaboratori, vollero accompagnarlo più da vicino. Erano Donato Rodríguez García, di 25 anni, nativo di Santa Olalla de Valdivielso, direttore della banda dell’istituto; Germán García García, ventiquattrenne di Villanueva de Argaño; Zacarías Cuesta Campo, di 20 anni, che veniva da Villasidro; Emilio Huidobro Corrales, che di anni ne aveva diciannove e proveniva da Villaescusa del Butrón. Furono uccisi con lui il 15 gennaio 1937 sul monte Tramalón, nei pressi di Suances.
Alcune donne che don Valentin aveva aiutato mediante elemosine vennero obbligate dal presidente del Fronte Popolare di Suances a pulire la casa dov’erano stati ospitati i bambini. Poco tempo dopo l’accaduto, il periodico di Burgos «El Castellano» riportò la testimonianza di una di loro, circa le ultime ore di don Valentín. Lo aveva visto consapevole che stava per essere ucciso, tuttavia, tranquillo e pieno di fede, confidò a lei e alle altre donne: «Ho sempre chiesto la grazia del martirio… Se mi uccideranno, quando arriverò in Cielo chiederò per qualcuna di voi questa grazia». Quando gli domandarono cos’avesse fatto col Santissimo Sacramento, rispose: «L’ho consumato, ma porto nel borsellino un’Ostia consacrata, per comunicarmi prima che mi uccidano».

Fama di santità e processo di beatificazione
L’impegno caritativo di don Valentín fu riconosciuto in maniera postuma dalla sua città d’origine, Burgos, che gli dedicò una strada. Quanto alla sua causa di beatificazione, fu accomunata a quella dei giovani che lo seguirono fino alla fine. Ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 21 agosto 1996, è stata aperta nella diocesi di Burgos il 30 settembre 1996 e conclusa il 18 marzo 1999; l’8 novembre dello stesso anno ha ottenuto la convalida. La “positio super martyrio” è stata consegnata a Roma nel 2003.
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, l’8 novembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 30 settembre 2015 il decreto che riconosceva ufficialmente il martirio di don Valentín e dei suoi quattro compagni. La loro beatificazione congiunta è stata fissata per il 23 aprile 2016 nella cattedrale di Burgos.

Vergine di Poveri di Banneux




Banneux è un piccolo villaggio delle Ardenne, in Belgio, distante poco più di venti chilometri dalla città di Liegi. Un villaggio di gente povera, formato da appena 325 anime, quasi tutti minatori addetti alle torbiere e boscaioli venuti da fuori per lo sfruttamento delle grandi foreste delle Ardenne. In una frazione di Banneux, chiamata La Fange (Il Fango), aveva posto la propria dimora Julien Beco, che aveva sposato nel 1920 Louise Wégimont. Un anno dopo, il 25 marzo 1921, di Venerdí santo, nasce Mariette, la prima di undici figli. 
La bambina, come primogenita, si trova spesso nella necessità di aiutare la propria famiglia. A scuola é in ritardo di due anni rispetto ai suoi coetanei per le molte assenze dovute agli impegni familiari ed anche al catechismo, al quale si è iscritta il 20 maggio 1931, risulta essere la peggiore della classe, tanto da provocare le rimostranze del cappellano. 
Nessuno però in famiglia si preoccupava di queste cose, a casa dei Beco, fra l’altro, si respirava a quel tempo un clima di completa indifferenza religiosa. Un atteggiamento piuttosto comune tra gli abitanti di Banneux, dove incredulità e agnosticismo, alimentati da vaghi ideali “socialisteggianti”, erano assai diffusi. 
Ma ecco che una domenica di gennaio del 1933, accadeva qualcosa di insolito, destinato a cambiare non solo l’esistenza di Mariette e della sua famiglia, ma anche a imprimere una svolta nella storia della nostra vecchia Europa, a cavallo fra le due grandi guerre. Qualcosa che è giunto fino a noi come lo “straordinario mistero di Banneux”. 
Il 15 gennaio 1933, la neve e il ghiaccio hanno ricoperto “la Fange”, il vento soffia gelido e tagliente. Sono le sette circa di sera. Una bambina di poco più di undici anni, Mariette Beco, sta guardando attraverso i vetri della cucina, da cui si scorge l’orto, la strada e il bosco di abeti. Da lontano spia il ritorno del fratello Julien, uscito di casa con alcuni amici fin dal mattino, e intanto sorveglia il sonno dell’ultimo nato, che dorme beatamente nella culla. All’improvviso vede in giardino la figura di una bella Signora. È ritta, immobile, splendente, con le mani giunte e il capo leggermente inclinato verso sinistra. “Oh mamma – esclama lei – c’è una Signora in giardino!”.
Mariette prende una corona che solo qualche giorno prima aveva trovato lungo la strada di Tancrémont e si mette a recitare il rosario mentre contempla con stupore l’apparizione. La bella Signora le fa cenno di andare da lei, Mariette allora lascia la finestra apprestandosi ad uscire, senonchè sua madre, spaventatissima, glielo impedisce chiudendo la porta di casa a chiave. Mariette torna alla finestra, ma la Signora è già scomparsa.
Tre giorni dopo, alla stessa ora, ha una nuova apparizione. Questa volta esce in giardino e segue la Signora fino a una fonte, dove le viene ordinato di immergere le mani dentro l’acqua. La bambina ubbidisce senza esitare e la bella Signora le dice: “Questa sorgente è riservata per me”. Poi la saluta con un cortese “Buona sera, arrivederci!”.
La sera del 19 Gennaio, accompagnata questa volta dal padre, Mariette esce di casa e giunta in giardino si inginocchia, nonostante il terreno ricoperto di neve, e prega a bassa voce. Quando a un certo punto stende le braccia verso il cielo e grida: “Eccola!”. 
Dopo un attimo di silenzio, domanda: “Chi siete voi, bella Signora?”. E la Signora le risponde: “Io sono la Vergine dei Poveri”.
Poi la Madonna guida la bambina fino alla sorgente. Qui Mariette s’inginocchia e domanda ancora: “Bella Signora, ieri voi avete detto: questa sorgente è riservata per me. Perché per me?”. E così dicendo, porta la mano al petto, indicando se stessa. Il sorriso della Madonna si accentua ancora di più e le risponde che quella sorgente “è per tutte le nazioni…per gli ammalati…”.
Nelle apparizioni successive la Vergine domanda che le si costruisca una piccola cappella, raccomanda di pregare molto e rivela a Mariette il suo compiuto materno: “Io vengo ad addolcire la sofferenza…”. 
Nella sua ultima apparizione, il 2 marzo 1933, la Madonna ha il volto grave e non sorride. Dice a Mariette: “Io sono la Madre del Salvatore, la Madre di Dio”. Poi stende le mani sulla bambina e dopo averla benedetta con un segno di croce scompare. 
L’autenticità delle otto apparizioni avvenute a Banneux è stata riconosciuta dalla Chiesa nella lettera pastorale di monsignor L. J. Kerkhofs, vescovo di Liegi, il 22 agosto 1949, che aveva ricevuto nel ’42 dalla Santa Sede l'incarico di occuparsi del caso. Ma fin dai giorni successivi alle apparizioni era cominciato nel piccolo villaggio belga il flusso inarrestabile dei pellegrini. 
Da allora, tutte le sere, nel piccolo paese una folla di fedeli continua la devota preghiera di Mariette Beco. Banneux è diventato un centro di spiritualità mariana, dove innumerevoli sono le guarigioni nel corpo e nello spirito che avvengono a quei credenti che - in questo luogo e attraverso Maria - lo chiedono caparbiamente con fede al Signore. 
Tutte le nazioni sono convocate a Banneux, nel cuore dell'Europa, perché riconoscano che solo Dio può donare la luce vera, quella che illumina ogni uomo. In modo speciale agli ammalati nel corpo o nello spirito è offerta la sorgente perché trovino sollievo nelle loro sofferenze e possano viverle con Gesù, avendo accanto la Madre. 
Nel corso degli anni la devozione verso questa straordinaria epifania mariana è cresciuta nel cuore dei fedeli e di molti santi e fondatori di famiglie religiose. Come non ricordare Don Calabria che pose i suoi figli spirituali sotto la protezione della Vergine dei Poveri? E così hanno fatto anche il P. Marcel Roussel, fondatore delle Lavoratrici Missionarie dell’Immacolata, e P. Andrea Gasparino del Movimento Missionario Contemplativo Charles de Foucauld. Senza contare la devozione del beato cardinale Schuster che faceva recapitare ad amici ammalati bottigliette d’acqua della sorgente dove la Madre dei Poveri era apparsa riservando quell’acqua miracolosa a tutte le nazioni.


Viatore de Bergamo, Santo





S. Viatore è unanimemente ritenuto il successore del primo vescovo di Bergamo s. Narno, quindi è il secondo della serie episcopale bergamasca. 
Il suo episcopato si svolse all’incirca dal 343 al 370; è quasi sicuro che partecipò al Concilio di Sardica (Sofia in Bulgaria) del 342-343 e che ne sottoscrisse i decreti, infatti s. Atanasio nella sua “Apologia contra Arianus” lo cita tra i sottoscrittori del Concilio. 
Della sua vita non si sa altro, ma il culto che gli è stato tributato è antico e certissimo, come risulta da vari Calendari dei secoli XI - XII - XIII; dalle Litanie di un codice del secolo XII; dalla lapide sepolcrale scoperta nel 1561. 
I cronisti di Bergamo raccontano, che sin dall’antichità, il 13 dicembre vigilia della festa e del giorno della morte, i canonici di S. Vincenzo si recavano alla cattedrale di S. Alessandro dove erano accolti con il suono delle campane, incenso e acqua benedetta. 
Vari Martirologi storici lo riportano sempre al 14 dicembre; s. Viatore fu sepolto nella cripta della cattedrale di S. Alessandro, al lato sinistro del sepolcro del santo martire; sulla tomba fu costruito un altare. 
Il 1° agosto del 1561 le sue reliquie, insieme a quelle degli altri santi lì custodite, furono con solennità trasferite nella cattedrale di S. Vincenzo, perché per ordine del governo di Venezia, a cui apparteneva Bergamo in quell’epoca, si dovette abbattere l’antica cattedrale di S. Alessandro. 
San Viatore è raffigurato in varie opere d’arte; nell’androne dell’antico palazzo dei vescovi, è affrescato nitidamente accanto a s. Narno in un’opera del XIII secolo. Poi in una tela del 1742 del pittore bolognese Francesco Monti, posta nel coro del duomo di Bergamo e ancora è raffigurato nel grandioso affresco della cupola e in una tela posta in sagrestia, sempre rivestito dagli abiti episcopali.



ZACARIAS CUESTA CAMPO, Beato

Zacarías Cuesta Campo nacque il 10 luglio 1916 a Villasidro presso Burgos, in Spagna. A cinque anni, a causa di un’iniezione sbagliata, rimase zoppo. La gamba gli faceva molto male specie in inverno, ma lui non perse il suo buon carattere, che lo spingeva ad esempio a prendere le difese delle bambine, quando i maschi le prendevano in giro. Inoltre, insieme ai fratelli, andava a recitare il Rosario.
I suoi genitori erano molto amici di un sacerdote, don Valentín Palencia Marquina, direttore a Burgos del Patronato di San Giuseppe per bambini e ragazzi orfani o abbandonati. Lui li invitò ad affidargli il bambino perché imparasse il mestiere di sarto e di calzolaio: l’istituto, infatti, aveva anche un laboratorio artigianale.
Secondo il suo metodo educativo, aveva grande importanza anche l’insegnamento della musica, così Zacarías imparò anche a suonare. Aveva anche un’ottima grafia, con la quale copiava nei suoi quaderni i testi di poesie o di canti religiosi.
Nell’estate del 1936 era già pronto per avviarsi alla professione di calzolaio e gli era stato suggerito dal suo istruttore di non andare in vacanza, ma don Valentín gli chiese di accompagnarlo per badare ai ragazzi che partecipavano, come ogni anno, alla colonia estiva del Patronato nella località marittima di Suances, nella comunità autonoma della Cantabria. La serenità di quel momento venne interrotta il 18 luglio, con la dichiarazione della guerra civile spagnola.
Don Valentín venne in seguito denunciato al Fronte Popolare e arrestato. Sei giovani vennero chiamati a deporre, ma Zacarías e altri tre, Donato Rodríguez García, Germán García García ed Emilio Huidobro Corrales, vollero accompagnarlo più da vicino. Tutti e cinque vennero quindi uccisi il 15 gennaio 1937 sul monte Tramalón, nei pressi di Suances. Zacarías aveva 20 anni.
Il sacerdote e i suoi quattro giovani, che qualcuno non a torto ha definito “martiri dell’amicizia”, sono stati oggetto di un processo di beatificazione. La causa, ottenuto il nulla osta dalla Santa Sede il 21 agosto 1996, è stata aperta nella diocesi di Burgos il 30 settembre 1996 e conclusa il 18 marzo 1999; l’8 novembre dello stesso anno ha ottenuto la convalida. La “positio super martyrio” è stata consegnata a Roma nel 2003.
A seguito del congresso peculiare dei consultori teologi, l’8 novembre 2013, e della sessione dei cardinali e vescovi membri della Congregazione, papa Francesco ha firmato il 30 settembre 2015 il decreto che riconosceva ufficialmente il martirio di Zacarías Cuesta Campo e dei suoi quattro compagni. La loro beatificazione congiunta è stata fissata per il 23 aprile 2016, nella cattedrale di Burgos.



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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros





Porto de Amalfi - Itália



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ANTÓNIO FONSECA

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