segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Nº 3368 - (3 *) - O PAPADO - 2000 ANOS DE HISTÓRIA - 31 DE JANEIRO DE 2018


Caros amigos:

NOVO ANO - NOVA VIDA

Como podem verificar desde o passado dia 1, iniciei uma nova página (nº 3) na qual vou tentar transcrever através do livro O Papado - 2000 Anos de História, da autoria de Mendonça Ferreira e editado em Março de 2009 pelo Círculo de Leitores. 

Esta recolha de textos é feita literalmente por mim próprio, pela ordem que se encontra no livro, desde PEDRO (São) até ao actual Papa FRANCISCO.


Atingi em 20 de Janeiro exactamente, o número de 200 Biografias dos primeiros 200 Papas da Igreja Católica (incluindo 33 Anti-Papas - que são discriminados na cor Vermelha). 

Com a média de publicação de 10 Papas por dia = 20 dias, estão publicadas 200 biografias, faltando apenas pouco mais de 60  (o que, significa que em principio, daqui a 5 dias, no fim deste mês 31 de Janeiro) ficarão 50 editadas.

Em 22 de Janeiro, porém, dado o extenso número de Anti-papas que se intercalaram entre o Papa CCI - INOCÊNCIO VII e CCIV - EUGÉNIO IV - «8 Anti-papas», decidi alterar o Nº de publicações, pelo que a partir de agora, as publicações serão em menor número, e, por consequência a minha previsão de poder terminar no fim do corrente mês, já não poderá ser cumprida.

Por este motivo, e também porque como já disse anteriormente as biografias passarão a ser mais longas - veja-se o caso de JOÃO PAULO II, o número de publicações diárias será mais reduzido.
Assim, termine ou não até 20 de Fevereiro (data do meu aniversário) que inicialmente tinha colocado como meta, poderá não ser atingido, ou antes, poderá ser ultrapassado, mas não faz mal.

Espero que Deus me permita completar este trabalho a que decidi meter mãos... 








Foto actual do autor




Nº  3 3 6 8 - (3)




29 de JANEIRO de 2018


Texto do livro 
O PAPADO - 2000 Anos de História
do Círculo de Leitores - 2009 
e compilado por Mendonça Ferreira 


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Santo JOÃO XXIII - Papa





Papa desde o ano 1958 até 1963


CCLIX Papa
261º na Wikipédia




SÍNTESE



Nasceu em Sotto il Monte, perto de Bérgamo - Itália, em 25 de Novembro de 1881. Chamava-se ÂNGELO GIUSEPPE RONCALLI, sendo o terceiro filho de uma familia de trabalhadores. Fez os primeiros estudos em Bérgamo e, já seminarista, continuou-os em Roma a partir de 1900. Foi ordenado presbitero em 1904, secretário do bispo de Bérgamo, em 1905, e professor de Sociologia e História Eclesiástica  no Seminário de Bérgamo em 1909. Publicou Actas da Visita Apostólica de São Carlos Borromeu a Bérgamo e um livro sobre a vida do cardeal CÉSAR BARÓNIO. Foi sargento-enfermeiro e tenente-capelão na Primeira Guerra Mundial e combateu na frente de batalha. Fez a preparação do Ano Santo de 1925 nomeado por PIO XI. Foi administrador apostólico em Sófia, em 1924, e depois em Istambul e Atenas, como legado apostólico. Foi Núncio em Paris depois de terminada a Segunda Guerra Mundial e, a partir de 1951, observador efectivo do papa junto da UNESCO em Paris. Cardeal em 12 de Fevereiro de 1953, nomeado por PIO XII e patriarca de Veneza. Morreu em 3 de Junho de 1963. 
O seu processo de beatificação foi iniciado por PAULO VI, em 1965 e concluído por JOÃO PAULO II em 2000. Foi canonizado em 27 de Abril de 2014 pelo Papa FRANCISCO






HISTÓRIA



Conclave teve uma escolha dificil e só na terceira semana, em 28 de Outubro de 1958, elegeu no Patriarca de Veneza, ÂNGELO RONCALLI um homem de 78 anos, que tomou o nome de JOÃO XXIII, dizendo: 
«Quem chega a Papa com 78 anos não tem um grande futuro», 
referindo-se ao facto de JOÃO ser o nome usado por mais  Papas e alguns com pontificados muito curtos.
JOÃO XXIII, um Papa com aparência de pároco de aldeia, revelou-se um Pontifice excepcional, particularmente ao convocar o Concílio Vaticano II, decisivo para o futuro da Igreja Católica e muito influente nas confissões cristãs e não cristãs e até dos agnósticos e ateus.
Neste Concílio, que teve a presença de representantes de 80 Estados e Organismos internacionais, tomaram parte 1540 padres conciliares, com a assistência de representantes de diversas igrejas dissidentes, protestantes e ortodoxas. No discurso de abertura, em 11 de Outubro de 1962, JOÃO XXIII mostrou numa orientação aberta e optimista, nada propensa a condenar, mas usar a misericórdia para mostrar a validade da doutrina cristã.
A par do Concilio, procurou iluminar o mundo com a sua voz autorizada e as suas Enciclicas
Ad Petri Cathedra, de 29/6/1959, sobre a verdade, a unidade e a paz; 
Sacerdotti nostri primordia, de 31/7/1959 sobre o Santo CURA D'ARS
Grata recordatio de 26/9/1959 sobre o Rosário; 
Principes pastorum, de 28/11/1959, sobre  as missões; 
Mater et Magistra, de 15/5/1961, sobre questões sociais, nova e renovada versão da doutrina social da Igreja; 
Aeterni Dei Sapientia, de 11/11/1961 sobre a unidade dos cristãos; 
Penitentiam agere, de 1/7/1962, como preparação para o Concílio
e a mais famosa de todas a 
Pacem in terris, assinada em 11 de Abril de 1963, uma Sexta-feira Santa, sobre as exigências da justiça, da caridade e da liberdade em ordem à paz mundial, dirigida não só a todos os bispos, clero e fiéis católicos, mas também 
«a todos os homens de boa vontade».
O mundo compreendeu JOÃO XXIII e a prova do seu reconhecimento foi a concessão do Prémio Balzan da Paz.
O prestigio deste Papa ajudou a minorar as tensões com as Igrejas separadas e a prová-lo está a visita do primaz anglicano, arcebispo de Cantuária, GEOFFREY FISCHER, em 1960, depois de 426 anos de afastamento.
Ainda dentro da sua preocupação conciliadora, está a criação do Secretariado para a  União dos Cristãos, chefiada pelo cardeal BEA, um jesuita alemão e antigo reitor do Instituto Bíblico de Roma.
JOÃO XXIII faleceu quando ainda muito se esperava deste Papa e com o concílio em funcionamento.
Já muito doente, quando se despediu dos fiéis para se preparar para o Pentecostes, estava bem perto de  falecer o Pontifice que o  mundo chorou chamando-lhe o «Bom Papa JOÃO», já adivinhando que este papa tão querido de todos chegaria aos altares.
A publicação que fez em 1961 dos seus diários, com o titulo Diário de uma Alma e do livro Cartas À Sua Família editado posteriormente em 1969, atestam bem a sua simplicidade e humildade na pureza da sua vida espiritual.
Chefes de estado e responsáveis de várias Igrejas mostraram-se consternados com a  morte do Papa e o secretário geral das nações Unidas, U-Thant, reconheceu JOÃO XXIII como «uma das vidas mais nobres e um dos espíritos marcados pelas mais altas qualidades humanas».
No que respeita a Portugal, a morte de JOÃO XXIII foi muito sentida. Ninguém esqueceu que antes de ser papa, apenas como cardeal ÂNGELO RONCALLI, esteve no Carmelo, em 1956, para visitar a Irmã LÚCIA a vidente de Fátima.
Ainda como Patriarca de Veneza, ao presidir às cerimónias de 13 de maio em Fátima, proferiu estas palavras: 
«Abençoa, ó Mãe, esta nobre nação lusitana que escolheste para novo Santuário das tuas maravilhas e que chamaste a  gozar antes das outras, os benefícios e os progressos da paz cristã»,









PAULO VI - Papa





Papa de 1963 a 1978


CCLX Papa
262º na Wikipédia




SÍNTESE



Nasceu em Conésio, Bréscia - Itália em 26 de Setembro de 1897. Chamava-se GIOVANNI BATTISTA MONTINI. estudou com os Jesuitas, ingressou no Seminário de Bréscia e aos 23 anos  foi ordenado sacerdote. Estudou depois na Academia dos Nobres Eclesiásticos, na Universidade do Estado e na Universidade Gregoriana, em Roma. Aos 25 anos foi nomeado secretário do Núncio de Varsóvia. Depois de regressar a Roma foi para a Secretaria de Estado do Vaticano  e para capelão da Universidade Católica Italiana.  Foi professor catedrático de História Pontifícia, aos 32 anos e publicou numa tradução de La Religion Personelle, do padre LÉANSE DE GRANDMAISON e uma Introdução ao Estudo Cristão. Aos 40 anos foi nomeado secretário do cardeal PACCELLI, depois Papa PIO XII, que o  nomeou director dos Assuntos Eclesiásticos Internos. Em 1954 era arcebispo de Milão e em 1958 Cardeal. Morreu em 6 de Agosto de 1978.









HISTÓRIA

Ainda Cardeal, entusiasmado com o Concilio Vaticano II, em janeiro de 1959, escreveu: «A história descobre-se a nossos olhos com imensas perspectivas e durante séculos <...> a Igreja será o foco dos pensamentos e das preocupações dos homens <...> aparecerá como guardiã das palavras divinas e dos destinos humanos».
Depois de ser eleito, ao quinto escrutínio, em 21 de Junho de 1963, o cardeal MONTINI que tomou o nome de PAULO VI, disse na sua primeira mensagem: 
«Dedicaremos a maior parte do nosso pontificado à continuação do Concílio Ecuménico Vaticano II, até que todos os homens de boa vontade o escutem <...> . Queremos consagrar a esta tarefa todas as energias que o Senhor mo deu, para que a Igreja Católica, que brilha no mundo como um estandarte erguido sobre todas as nações distantes, possa atrair até si todos os homens pela sua grandeza, pela renovação das suas estruturas e pela multiplicidade das suas forças, qualquer que seja a tribo, língua, terra ou nação».
Em 4 de janeiro de 1964 vai à Palestina, sendo o primeiro papa a sair de Itália de avião, visitando Jerusalém, Nazaré e Belém, tomando parte numa via-sacra celebrada no Getsemani. Encontra-se com o patriarca de Constantinopla, ATENÁGORAS I, fazendo votos para aproximação entre as duas Igrejas.
Em 2 de Dezembro de 1964 inicia uma visita à Índia, onde, em Bombaim, exortou os representantes das religiões não cristãs à mútua compreensão e amor para construção do futuro comum da humanidade.
Em Outubro de 1965, toma parte numa cimeira da ONU, em Nova Iorque, para advogar  a paz mundial, entre as nações..
No encerramento do Concilio Vaticano II, em 8 de Dezembro de 1966, na missa celebrada por 2300 padres  conciliares, PAULO VI dirige-se aos fiéis que enchem a Basilica e a Praça de São Pedro e aos homens do mundo inteiro, dizendo: 
«Para a Igreja Católica não há ninguém estranho, excluído ou distante. também para vós que não nos conheceis, ou não compreendeis, ou não nos julgais úteis e  necessários e amigos vossos; para vós que, talvez procurando proceder bem, nos combateis, vai a nossa saudação sincera e cheia de esperança, de estima e amor».
Ao receber o arcebispo de Cantuária, Dr. RAMSEY, PAULO VI teve um gesto muito aplaudido, quando tirou o seu anel e o colocou no dedo do visitante, o presidente da Comunhão Anglicana.
Na sua quarta viagem, PAULO VI veio a Portugal, em 13 de maio de 1967, para as comemorações das aparições da Santissima Virgem em Fátima e o 25º aniversário  da consagração do Imaculado Coração de Maria. A sua presença na peregrinação à Cova da Iria ocasionou uma afluência de cerca de um  milhão de peregrinos. De Fátima, lançou PAULO VI um apelo a todos os homens:
«Homens, dizemos neste momento singular; procurai ser dignos do dom divino da paz: Homens sede homens, sede bons, abri-vos à consideração do bem total do mundo»-.
Em Julho de 1967 desloca-se a Istambul, Éfeso e Esmirna, na Turquia, para homenagear os diversos Concílios ecuménicos ali realizados, encontrando-se de novo, com o patriarca ATENÁGORAS I.
E PAULO VI não pára. Em Agosto de 1968 preside em Bogotá, na Colômbia ao 39º Congresso Eucaristico Internacional e inaugura a sede da CELAM (Conferência Episcopal Latino-Americana).
A missa de natal de 1968 é celebrada com os operários do Centro Siderúrgico de Taranto e no início de 1969 está presente em Genebra por ocasião do 5º aniversário da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
O continente africano recebe a sua visita de 31 de Julho a 3 de Agosto de 1969. No Uganda onde procede ao encerramento da primeira assembleia plenária do SECAM (Simpósio dos Bispos de África e Madagascar) afirmou: 
«Podeis e deveis ter um cristianismo africano).
Em Novembro de 1970 viaja até ao Extremo Oriente visitando o Paquistão, Filipinas, Samoa, Austrália, Indonésia, Hong Kong e Ceilão sempre recebido com o maior entusiasmo.
Na noite de Natal de 1974 a cerimónia de abertura da «Porta Santa» no inicio do Ano Santo  foi pela primeira vez transmitida pela televisão para todo o mundo.
PAULO VI teve uma actividade pastoral intensa, deixando documentos de inegável valor, No final de 1963, cinco meses após a sua eleição, publicou o Motu próprio intitulado Pastoral munus, sobre as faculdades e privilégios concedidos aos bispos, seguido do documento Sacram Liturgiam, estabelecendo a entrada em vigor das prescrições da Constituição sobre a Sagrada Liturgia, aprovada pelo Concilio Vaticano II em 4 de Agosto de 1963.
A sua Enciclica Ecclesiam suam, de 6 de Agosto de 1964, explica os campos a percorrer pela Igreja no cumprimento do seu mandato. E publica outras Enciclicas A Misterium fidel sobre a doutrina eucarística, seguida do Motu próprio conhecido como Ecclesiae Sanctae com normas ,para a aplicação de alguns decretos conciliares.
Em 1967 na célebre Enciclica Populorum progresso, texto-base da Comissão Pontifícia Justitia et Pax, augura um  mundo mais justo e fraterno, fala do desenvolvimento como expressão de paz e afronta o problema da fome no mundo. Faz um apelo a favor dos povos africanos, recordando a acção dos missionários. Condena o racismo e as despesas com armamento.
A 24 de Junho de 1967 apresenta a Enciclica Sacerdotalis celibatum, na qual, depois de analisar as objecções, expõe as razões pelas quais a Igreja não pode ceder na questão do celibato do clero.
Nesse ano publica ainda o Motu proprio intitulado Pro comperto sane, de 12 de Agosto e a constituição Regimini Ecclesiae universae, de 15 de Agosto, que reforma a Cúria, limitando-lhe os poderes.
Em 25 de Julho de 1968 aparece a Encíclica Humanae Vitae, sobre o problema da regulação da natalidade. esta Enciclica agitou a opinião pública mundial. Em 21 de Novembro de 1970 o motu proprio conhecido como Ingravescentem aetatem estabelece para os cardeais os 80 anos como idade-limite para a participação em Conclaves e para os bispos residenciais marca a resignação aos 75 anos. Em 4 de Outubro de 1970 tinha distinguido Santa TERESA DE JESUS e Santa CATARINA DE SENA como Doutoras da Igreja.
Em 14 de maio de 1971 publica a carta apostólica Octagesima adveniens, a propósito dos 80 anos da Enciclica Rerum Novarum  de LEÃO XIII seguida, pouco depois, pela instrução pastoral Communio et progressio, sobre a recta aplicação do decreto conciliar sobre os meios de comunicação, e da exortação apostólica Evangelica testeficatio sobre a renovação da vida religiosa . Em 15 de Agosto  de 1972, com os Motu proprio intitulados Misteria quaesum e Ad Pascendum estabelece as normas relativas ao leitorado, acolitado e diaconado.
ano de 1974 ficou marcado pelo aparecimento de três exortações apostólicas: Marialis Cultus, sobre a renovação da piedade mariana, Nobis in Domino, sobre as necessidades da Igreja na Terra Santa, e Paterna benevolentia, sobre a reconciliação no interior da Igreja.
O Ano Santo de 1975 ficou assinalado pela exortação apostólica Gaudete in Domino, sobre a alegria cristã, a constituição Romano Pontiifice eligendo, com normas rigorosas para o tempo de Sede Vacante e eleição papal, e ainda a exortação Evangelil nuntiandi, sobre o empenhamento do clero na evangelização.
Merece ainda destaque o Motu proprio conhecido como mutual relationes, de 20 de Abril de 1978, que estabelece os critérios directivos entre bispos e religiosos.
PAULO VI teve uma actividade pastoral empenhada no diálogo com o mundo, mostrando-se um perito em humanidade.
Ao falecer, desapareceu um grande Papa, que foi o obreiro do Vaticano II, um Papa que reformou a Cúria romana, que determinou o sínodo dos Bispos como órgão consultivo, que se mostrou a favor da abertura social nas relações entre os povos, da emancipação das  mulheres e da liberalização da cultura. Um Papa que esteve contra a pílula e abolição do celibato do clero.
No seu testamento, datado de 30 de Julho de 1966, diz: 
«Desejo que o  meu funeral seja simplicíssimo e não desejo nem túmulo especial nem qualquer ,monumento. Alguns sufrágios, actos de beneficência e orações».
De acordo com  a sua vontade, os seus restos mortais repousam no pavimento da Capela de Donatello, no Vaticano.







JOÃO PAULO I- Papa





Papa de 1978


CCLXI Papa
263º na Wikipédia




SÍNTESE



Nasceu em Forno di Canale, hoje chamada Canale d'Agordo, na diocese de Beluno - Itália, em 17 de Outubro de 1912. Chanava-se ALBINO LUJCIANI, filho de uma familia hu,milde, o pai operário e emirgrantde e a mãe cozinheira e mulher-a-dias. Estudou no semináriuo de beluno e foi mordenado sacewrdote em 1935. Estudou Teologia na Universoidade Gregoriamna de Roma. Foi coadjutor da paróquia de Beluno e, mais tarde, vice-.reitor da Universidade Gregoriana de Bolkuno, onde ensinou teologia Dogmátivca, Moral , Direoito Eclesiástico e Arte Sacra. Escreveu o oloivro Catequese em Migalhas. Provigário de beluno em 1949 e vigário-geral em 1954. Consagrado bispo de Vittorio veneto, perto de Veneza, em 1958, por JOÃO XXIII, que o vinculou como bispoo à Comissão para a Doutrrina d Fé. Em 1969, PAULO VI nomeou-o Patriarca de veneza e, em 1973, Cardeal. De 1973 a 1976 foi vice-presidente da Conferência Episcopal Italiana. Faleceu em 28 de Setembro de 1978.
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HISTÓRIA

O Conclave, composto por 111 Cardeais, decidiu em 26 de Agosto de 1978, numa única jornada e ao terceiro escrutínio, eleger o Patriarca de Veneza, ALBINO LUCIANI, que adoptou o  nome de JOÃO PAULO I. A escolha do nome de JOÃO PAULO mostrava a sua grande admiração pelos dois Papas do Vaticano II, JOÃO XXIII e PAULO VI.
Ao ser eleito mostrou-se surpreendido com a escolha e disse aos cardeais que o elegeram:«Que Deus vos perdoe o que me fizestes».
Homem acessível, de figura simples, sorridente (por isso lhe chamaram o «Papa do sorriso») conquistou desde logo grande simpatia.
Poucos dias depois de eleito, a 6 de Setembro, no primeiro grande encontro com os fiéis, realiza a primeira das suas quatro audiências gerais, em tom acessível e popular, sobre duas virtudes que lhe eram queridas: obediência e humildade.
No dia seguinte tem o seu primeiro encontro com o clero de Roma (cerca de 1500 sacerdotes de 255 paróquias) e exorta-os para que além da pequena disciplina se empenhem na «grande disciplina», baseada em convicções profundas, expressão livre, no gozo da intimidade com Deus e num sincero espírito de serviço.
Em 23 de Setembro dirige-se a São João de Latrão para tomar posse da sua catedral como bispo de Roma. Na homilia proferida nessa altura, citando o catecismo de São PIO X, aprendido com a mãe e com o pároco da sua aldeia, exorta Roma a ser uma verdadeira comunidade cristã no empenhamento dos mais necessitados. E a terminar a homilia disse: «Posso assegurar que vos amo e não desejo outra coisa que entrar ao vosso serviço e pôr-me à vossa disposição com todas as minhas pobres forças, com o pouco que tenho e sou».
Em 28 de Setembro de 1978, apenas 33 dias depois de ser eleito, a noticia da morte do «Papa do sorriso» deixou a Cristandade visivelmente consternada. O mundo esperava muito dele pelo que se depreendia da sua mensagem cheia de fé e de amor, incutindo em todos, esperança.
Ainda como cardeal ALBINO LUCIANI, esteve em Portugal em 1977 para visitar a Irmã LÚCIA, a vidente de Fátima.












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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

O Papado  -  2000 Anos de História 
Ed. Círculo de Leitores - 2009

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros






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 SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com


ANTÓNIO FONSECA



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