CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
~
Nº 4 1 4 0
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 7 0)
10 DE MARÇO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 2 6)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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40 SANTOS MÁRTIRES DE SEBASTE - ARMÉNIA -
VIVIANO, MILITÃO, CÂNDIDO, LEÔNCIO, CLÁUDIO, NICOLAU, LISINÍACO, TEÓFILO, QUIRÃO, DÓNULO, DOMINICANO, EUNÓICO, SISÍNIO, HERÁCLIO, ALEXANDRE, JOÃO, ATANÁSIO, VALENTE, HELIANO, ECDÍCIO, ACÁCIO, HÉLIO, TEÓDULO, CIRILO, FLÁVIO, SEVERIANO, VALÉRIO, CUDIÃO, SACERDÃO, PRISCO, EUTÍQUIO, ÊUTIQUES, ESMARAGDO, FILOTIMAN, AÉCIO, XANTETE, ANGIAS, HESÍQUIO, CAIO e GORGÓNIO, Santos
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Os 40 MÁRTIRES DE SEBASTE, na Arménia, dão-nos importantíssima lição: a importância sem par da perseverança final. Não basta lutar; é preciso chegar até ao fim, pois não será coroado senão quem termine como bom soldado de Cristo. Eram 40 soldados: todos tinham confessado várias vezes a fé; todos tinham sido presos; todos tinham sofrido vários tormentos; todos, segundo parecia, estavam a tocar com a mão na palma da vitória. Mas, quando faltavam poucos minutos - talvez segundos - para chegar à meta, um fraquejou e perdeu a coroa gloriosa do martírio. "Quem, depois de deitar a mão ao arado, olha para trás, não é apto para o Reino de Deus" (Lc 9, 62).
Estamos no ano de 320, em Sebaste, durante a perseguição de Licínio, que tinha ficado com a parte oriental do Império Romano. Unido a Constantino, tinha promulgado, em 313, o edicto de Milão, que dava liberdade à Igreja, Mas Licínio continuava na alma a ser pagão, e não se passou muito tempo sem que revelasse por fora o que era interiormente: inimigo acérrimo dos cristãos. Começou proibindo-lhes as reuniões nas igrejas e aos bispos que saíssem dos seus territórios para evangelizar ou celebrar concílios. Confiscou os bens às comunidades cristãs e até aos particulares, e expulsou da corte e do exército todos os que se recusassem a sacrificar aos ídolos.
Enchiam-se as cadeias de confessores decididos da fé, as montanhas e solidões de fugitivos; aos mais insólitos e refinados suplícios foram sujeitos eclesiásticos, simples cidadãos e militares.
Em Sebaste, expulsaram do exército e prenderam 40, entre oficiais e soldados, cujas glórias nos contaram excelsos oradores, como São BASILIO e São GREGÓRIO NISSENO. E os próprios militares escreveram da cadeia uma carta colectiva, que se conserva e foi assinada em nome de todos por MELÉCIO. Com fé viva e serena, falam-nos do desprezo a que votam o mundo e a existência cá na terra, da ressurreição e da vida eterna, considerando-as como facto tangível e quase já conseguido. Como agora sofrem e morrem juntos, escrevem eles, desejam e pedem aos "santos bispos,. sacerdotes, diáconos, confessores e todos os cristãos" que os seus corpos descansem, também juntos. Exortam à paz e à união fraterna; despedem-se dos pais, das esposas, dos filhos, das noivas e de todos e cada um dos irmãos das Igrejas a que pertencem.
Tinham recebido a Sagrada Comunhão na cadeia e sentiam-se bem preparados para o último combate, que devia ser terrível, duma crueldade refinada. Antes de serem lançados às chamas, tiveram de passar a noite, imóveis e nus, num tanque gelado, conforme diz Santo EFRÉM. Soprava um vento frio do norte, o gelo pegava-se à carne tiritante; a pele arroxeava e gretava, com horrendo espanto. Os calafrios marcavam a passagem da vida, que se ia, para a entrada lenta na morte.
Naquela angústia e agonia suprema, um infeliz desfaleceu. Correu para as pias de água temperada , que estavam perto, talvez nas termas do ginásio, para reavivarem os que á última hora, saindo do tanque gelado, corressem para elas manifestando apostatar e renunciar à fé em Cristo. Mas o traidor chegou tarde; não conseguiu reagir com a água quente e morreu com perda da vida terrena e, sabe Deus, talvez da salvação eterna.
O guarda do palácio, nessa altura, conversava com o piquete da guarda. De repente levantou os olhos e viu descer do alto uma fila de anjos com coroas nas mãos, os quais paravam acima dos mártires cristãos. As coroas eram somente 39. Porquê? Pensou então no desertor e, querendo substitui-lo, tirou o vestuário e foi-se lançar no tanque gelado, entre os heróis, exclamando:
"Sou cristão, também, eu sou cristão!"
O sol do novo dia encontrou-os todos mortos, excepto um que mais resistira e respirava ainda um pouco. Em cima de carros, foram levados a queimar perto do rio, onde ardia fogueira imensa. A água arrastar-lhes-ia depois os restos e as cinzas. Iam os carros devagar, transportando 39 cadáveres. O soldado que não morrera ficou abandonado, havendo ainda a esperança de que viesse a renegar. mas estava presente a mãe, muito pobre, diz Santo EFRÉM. Ao ver que ao filho abandonado ia faltar o triunfo definitivo da morte por Cristo, cheia de santo entusiasmo, esquecendo-se da sua fraqueza tornou.se forte, abraçou e levantou o filho e, ajudada por outra mulher, pegou nele às costas e correu atrás dos carros, até o colocar já morto no meio dos companheiros. Não há nada mais invejável : expirar conduzido pela própria mãe, santa e heroica, e voar ao céu com a palma do martírio.
Chamavam-se os mártires:
VIVIANO, MILITÃO, CÂNDIDO, LEÔNCIO, CLÁUDIO, NICOLAU, LISINÍACO, TEÓFILO, QUIRÃO, DÓNULO, DOMINICANO, EUNÓICO, SISÍNIO, HERÁCLIO, ALEXANDRE, JOÃO, ATANÁSIO, VALENTE, HELIANO, ECDÍCIO, ACÁCIO, HÉLIO, TEÓDULO, CIRILO, FLÁVIO, SEVERIANO, VALÉRIO, CUDIÃO, SACERDÃO, PRISCO, EUTÍQUIO, ÊUTIQUES, ESMARAGDO, FILOTIMAN, AÉCIO, XANTETE, ANGIAS, HESÍQUIO, CAIO e GORGÓNIO.
MACÁRIO DE JERUSALÉM, Santo
Comemoração de São MACÁRIO bispo de Jerusalém por cuja exortação os Lugares Santos foram reparados e adornados com santas basílicas por Constantino Magno e Santa HELENA sua mãe. (325)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
MACÁRIO, embora pertencente a uma família judaica, foi educado nos sãos preceitos da religião de Jesus Cristo. E subiu ao sacerdócio logo que atingiu a idade necessária. Dois anos depois, tendo vagado a Sé de Jerusalém, foi unanimemente aclamado e consagrado bispo e patriarca; isto no ano de 313. Deu exuberantes exemplos de virtude e ciência. Em 321 escreveu uma célebre carta a Santo ALEXANDRE, felicitando-o por ter segunda vez condenado a heresia ariana. Concorreu em 325 ao famoso Concílio 1º de Niceia, no qual se distinguiu pela sabedoria profunda. CONSTANTINO e sua mãe SANTA HELENA veneravam, este Santo, que no ano 329 descobriu, com outros, os sagrados instrumentos da Paixão do nosso Salvador. Os Lugares Santos forma sumptuosamente aformoseados por CONSTANTINO, a instâncias do santo bispo MACÁRIO. Faleceu no ano de 334.
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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40 SANTOS MÁRTIRES DE SEBASTE - ARMÉNIA -
VIVIANO, MILITÃO, CÂNDIDO, LEÔNCIO, CLÁUDIO, NICOLAU, LISINÍACO, TEÓFILO, QUIRÃO, DÓNULO, DOMINICANO, EUNÓICO, SISÍNIO, HERÁCLIO, ALEXANDRE, JOÃO, ATANÁSIO, VALENTE, HELIANO, ECDÍCIO, ACÁCIO, HÉLIO, TEÓDULO, CIRILO, FLÁVIO, SEVERIANO, VALÉRIO, CUDIÃO, SACERDÃO, PRISCO, EUTÍQUIO, ÊUTIQUES, ESMARAGDO, FILOTIMAN, AÉCIO, XANTETE, ANGIAS, HESÍQUIO, CAIO e GORGÓNIO, Santos
Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, a paixão dos santos quarenta soldados da Capadócia que, unidos não pelo sangue mas pela fé e obediência à vontade do Pai celeste, no tempo do imperador Licínio, depois de sofrerem os cárceres e outros cruéis tormentos, foram expostos nuns ao ar livre durante um inverno extremamente frio e obrigados a passar a noite num lago gelado; finalmente, foram-lhes quebradas as pernas e assim consumaram o seu glorioso martírio. (320)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Os 40 MÁRTIRES DE SEBASTE, na Arménia, dão-nos importantíssima lição: a importância sem par da perseverança final. Não basta lutar; é preciso chegar até ao fim, pois não será coroado senão quem termine como bom soldado de Cristo. Eram 40 soldados: todos tinham confessado várias vezes a fé; todos tinham sido presos; todos tinham sofrido vários tormentos; todos, segundo parecia, estavam a tocar com a mão na palma da vitória. Mas, quando faltavam poucos minutos - talvez segundos - para chegar à meta, um fraquejou e perdeu a coroa gloriosa do martírio. "Quem, depois de deitar a mão ao arado, olha para trás, não é apto para o Reino de Deus" (Lc 9, 62).
Estamos no ano de 320, em Sebaste, durante a perseguição de Licínio, que tinha ficado com a parte oriental do Império Romano. Unido a Constantino, tinha promulgado, em 313, o edicto de Milão, que dava liberdade à Igreja, Mas Licínio continuava na alma a ser pagão, e não se passou muito tempo sem que revelasse por fora o que era interiormente: inimigo acérrimo dos cristãos. Começou proibindo-lhes as reuniões nas igrejas e aos bispos que saíssem dos seus territórios para evangelizar ou celebrar concílios. Confiscou os bens às comunidades cristãs e até aos particulares, e expulsou da corte e do exército todos os que se recusassem a sacrificar aos ídolos.
Enchiam-se as cadeias de confessores decididos da fé, as montanhas e solidões de fugitivos; aos mais insólitos e refinados suplícios foram sujeitos eclesiásticos, simples cidadãos e militares.
Em Sebaste, expulsaram do exército e prenderam 40, entre oficiais e soldados, cujas glórias nos contaram excelsos oradores, como São BASILIO e São GREGÓRIO NISSENO. E os próprios militares escreveram da cadeia uma carta colectiva, que se conserva e foi assinada em nome de todos por MELÉCIO. Com fé viva e serena, falam-nos do desprezo a que votam o mundo e a existência cá na terra, da ressurreição e da vida eterna, considerando-as como facto tangível e quase já conseguido. Como agora sofrem e morrem juntos, escrevem eles, desejam e pedem aos "santos bispos,. sacerdotes, diáconos, confessores e todos os cristãos" que os seus corpos descansem, também juntos. Exortam à paz e à união fraterna; despedem-se dos pais, das esposas, dos filhos, das noivas e de todos e cada um dos irmãos das Igrejas a que pertencem.
Tinham recebido a Sagrada Comunhão na cadeia e sentiam-se bem preparados para o último combate, que devia ser terrível, duma crueldade refinada. Antes de serem lançados às chamas, tiveram de passar a noite, imóveis e nus, num tanque gelado, conforme diz Santo EFRÉM. Soprava um vento frio do norte, o gelo pegava-se à carne tiritante; a pele arroxeava e gretava, com horrendo espanto. Os calafrios marcavam a passagem da vida, que se ia, para a entrada lenta na morte.
Naquela angústia e agonia suprema, um infeliz desfaleceu. Correu para as pias de água temperada , que estavam perto, talvez nas termas do ginásio, para reavivarem os que á última hora, saindo do tanque gelado, corressem para elas manifestando apostatar e renunciar à fé em Cristo. Mas o traidor chegou tarde; não conseguiu reagir com a água quente e morreu com perda da vida terrena e, sabe Deus, talvez da salvação eterna.
O guarda do palácio, nessa altura, conversava com o piquete da guarda. De repente levantou os olhos e viu descer do alto uma fila de anjos com coroas nas mãos, os quais paravam acima dos mártires cristãos. As coroas eram somente 39. Porquê? Pensou então no desertor e, querendo substitui-lo, tirou o vestuário e foi-se lançar no tanque gelado, entre os heróis, exclamando:
"Sou cristão, também, eu sou cristão!"
O sol do novo dia encontrou-os todos mortos, excepto um que mais resistira e respirava ainda um pouco. Em cima de carros, foram levados a queimar perto do rio, onde ardia fogueira imensa. A água arrastar-lhes-ia depois os restos e as cinzas. Iam os carros devagar, transportando 39 cadáveres. O soldado que não morrera ficou abandonado, havendo ainda a esperança de que viesse a renegar. mas estava presente a mãe, muito pobre, diz Santo EFRÉM. Ao ver que ao filho abandonado ia faltar o triunfo definitivo da morte por Cristo, cheia de santo entusiasmo, esquecendo-se da sua fraqueza tornou.se forte, abraçou e levantou o filho e, ajudada por outra mulher, pegou nele às costas e correu atrás dos carros, até o colocar já morto no meio dos companheiros. Não há nada mais invejável : expirar conduzido pela própria mãe, santa e heroica, e voar ao céu com a palma do martírio.
Chamavam-se os mártires:
VIVIANO, MILITÃO, CÂNDIDO, LEÔNCIO, CLÁUDIO, NICOLAU, LISINÍACO, TEÓFILO, QUIRÃO, DÓNULO, DOMINICANO, EUNÓICO, SISÍNIO, HERÁCLIO, ALEXANDRE, JOÃO, ATANÁSIO, VALENTE, HELIANO, ECDÍCIO, ACÁCIO, HÉLIO, TEÓDULO, CIRILO, FLÁVIO, SEVERIANO, VALÉRIO, CUDIÃO, SACERDÃO, PRISCO, EUTÍQUIO, ÊUTIQUES, ESMARAGDO, FILOTIMAN, AÉCIO, XANTETE, ANGIAS, HESÍQUIO, CAIO e GORGÓNIO.
MACÁRIO DE JERUSALÉM, Santo
Comemoração de São MACÁRIO bispo de Jerusalém por cuja exortação os Lugares Santos foram reparados e adornados com santas basílicas por Constantino Magno e Santa HELENA sua mãe. (325)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
MACÁRIO, embora pertencente a uma família judaica, foi educado nos sãos preceitos da religião de Jesus Cristo. E subiu ao sacerdócio logo que atingiu a idade necessária. Dois anos depois, tendo vagado a Sé de Jerusalém, foi unanimemente aclamado e consagrado bispo e patriarca; isto no ano de 313. Deu exuberantes exemplos de virtude e ciência. Em 321 escreveu uma célebre carta a Santo ALEXANDRE, felicitando-o por ter segunda vez condenado a heresia ariana. Concorreu em 325 ao famoso Concílio 1º de Niceia, no qual se distinguiu pela sabedoria profunda. CONSTANTINO e sua mãe SANTA HELENA veneravam, este Santo, que no ano 329 descobriu, com outros, os sagrados instrumentos da Paixão do nosso Salvador. Os Lugares Santos forma sumptuosamente aformoseados por CONSTANTINO, a instâncias do santo bispo MACÁRIO. Faleceu no ano de 334.
MARIA EUGÉNIA DE JESUS MILLERET (Ana Milleret de Brou), Beata,
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Metz, França, em 1817, duma família importante. Mas o pai arruinou-se em 1829 e a mãe faleceu, vítima duma epidemia, em 1832. Foi recolhida por parentes, em, Châlons-sur-Marne e depois em Paris. Em 1836 esboça-se nela uma vocação religiosa, ao ouvir o célebre pregador de Notre-Dame, Padre Lacordaire. E, no ano seguinte, encontra-se com o Padre Combalot, que sonhava fundar uma congregação religiosa com o nome de Assunção, "para tudo restaurar em Cristo".
Em 1839 surge a primeira comunidade da Assunção, na Primavera de 1842, o primeiro internato para meninas. Quando a MADRE MILLERET faleceu, a 10 de março de 1898, a congregação tinha já 29 casas, vivendo as religiosas em 30 países de quatro continentes.
PAULO VI ao beatificar a MADRE, a 9 de fevereiro de 1975, pronunciou a alocução de que vamos reproduzir parágrafos da parte central.
"Amados Irmãos e queridos Filhos:
Neste dia tão esperado por todos, o Nosso coração vibra em uníssono com o vosso, ao celebrarmos os méritos de MADRE MARIA EUGÉNIA MILLERET...
Mas antes de mais nada, será necessário recordar o que é uma beatificação? É uma declaração oficial da Santa Sé, que se segue a longo exame e permite a uma determinada Igreja ou a uma família religiosa particular, prestar culto a um servo ou a uma Serva de Deus, considerado digno de tão grande honra...
Mas que figura é esta que a Igreja apresenta, hoje à nossa veneração? Ao concluirmos a leitura da biografia da MADRE MARIA EUGÉNIA experimentamos o sentido de maravilha originado da certeza que Deus agia poderosamente na sua alma, e de maneira inesperada. De facto, de modo diferente de uma santa TERESA DE LISIEUX levada, muito cedo, ao dom total, por meio da fé extraordinária de seus pais e do exemplo de suas irmãs já então no mosteiro, a pequena ANA EUGÉNIA MILLERET nascida em Metz em 1817, é filha de um pai conquistado pelas ideias de Voltaire e de uma mãe desprovida de grandes convicções religiosas. Foi ao receber, pela primeira vez, a Eucaristia, a 25 de Dezembro de 1829, que ela havia de fazer uma experiência íntima, rápida, inexplicável , inolvidável de «grandeza infinita de Deus e da pequenez humana». Que luz para os que duvidassem da oportunidade da Pastoral da Infância!
ANA EUGÉNIA vai entrar num caminho que, progressivamente, fará seu e viverá, cada vez mais profundamente, até à morte, em 1898. Provas particularmente numerosas vão associá-la à Paixão e à Ressurreição de Cristo: o desaparecimento prematuro do irmão, Carlos, e da irmã Isabel, o descalabro completo dos haveres da família, a separação dos pais, a morte da mãe muito querida, vítima da cólera. Esta jovem de quinze anos, privada do amparo materno, entrada numa família mundana de Châlons e, depois, na casa dos primos que moravam em Paris, atravessa crises de solidão e de tristeza. estes sofrimentos esmagadores fazem-lhe crescer as interrogações angustiadas acerca do sentido da vida e da norte, e predispõem-na, também, para ouvir a voz do Senhor.
É então que as conferências quaresmais do Padre Lacordaire ressoam no coração de ANA EUGÉNIA. Mais tarde escreverá ela ao célebre dominicano: "A vossa palavra respondia a todos os meus pensamentos... dava-me uma generosidade nova, uma fé que já nada seria capaz de fazer abalar... Eu estava realmente convertida e concebera o desejo de oferecer todas as minhas forças, ou antes, toda a minha fraqueza, a esta Igreja, a única, desde então, que, para mim, possuía o segredo e o poder do bem. E, com frequência , repetirá: A minha vocação data de Notre-Dame.
Mas, como realizá-la? Esta jovem, mais do que outras amadurecida pela vida, enérgica, extremamente aberta às necessidades sociais do seu tempo, admira vivamente os católicos conscientes das transformações da própria época: La Mennais, Montalembert, Ozanam, Cazales, Veuillot. Confessa ela nas suas notas íntimas. Eu sonhava ser homem, para, como eles, ser profundamente útil. É certo que o egoísmo e a mediocridade do seu meio social a entristece; contudo, desejaria contribuir para lançar as novas estruturas de liberdade, de justiça, de fraternidade. Assim, une-se ao esforço do catolicismo social do século XIX, após a tormenta revolucionária , e a uma Igreja que, no seu conjunto, permanecera muito saudosa do passado..
É então que se delineia o plano misterioso do Senhor. Outro sacerdote, transbordante de zelo, o padre Combalot, descobre as qualidades excepcionais da sua penitente e não tarda a revelar-lhe o seu projecto de fundar uma Congregação dedicada a Nossa senhora da Assunção e cujos membros aliariam a contemplação com a educação. Ela iria, porém, sofrer com o autoritarismo do seu conselheiro, a ponto de se ver obrigada a libertar-se dele. Mas a Providência deparou-lhe o amparo esclarecido do célebre Padre d'Alzon, que, e, breve, iria fundar os Padres da Assunção. Outra prova: a autoridade eclesiástica manifesta preocupação acerca de um projecto que não parece realista. A MADRE MARIA EUGÉNIA pede algum tempo para reflectir. E a sua resposta será a de abrir, em Paris, o primeiro internato da Congregação, na Primavera de 1842. A arvorezinha, por pouco escapada à morte, começa, dali a pouco, a lançar raízes para além da França, até à Africa do Sul, à Inglaterra, à Espanha, à Itália, à Oceania, ás Filipinas. Não é extraordinário ver a Congregação encontrar , desde a sua origem , uma dimensão internacional? Hoje, mil e oitocentas religiosas trabalham activamente no reino de Cristo, estimuladas pelo exemplo de sua Mãe.
É agora, o momento de contemplarmos de frente a originalidade desta família religiosa. De modo extremamente forte, a MADRE MARIA EUGÉNIA faz questão em que ela mantenha dois eixos essenciais: a adoração e a educação. O que, mais tarde, ela resumirá em dois lemas LAUS DEO e ADVENIAT REGNUM TUUM.
Assim se explica ela: «Religiosas consagradas, por vocação, á educação, precisam , mais do que outras, de se retemperar na oração". Nisto ela está com TERESA DE ÁVILA Não será pretensão vã querer regar um jardim, deixando de captar as águas do poço ou do rio? Ao procurar o traço distintivo mais característico do nosso Instituto - continua a nossa Beata - paro sempre no pensamento de que, em tudo e de todas as maneiras, devemos ser adoradoras e zeladoras dos direitos de Deus. Vós sois filha da Assunção. Este mistério que é mais do céu do que da terra, é um mistério de adoração... Se alguma vez houve uma adoradora em espírito e em verdade, essa foi-o a Santíssima Virgem, Fé, silêncio, oração, união, são palavras que reaparecem espontaneamente, nas suas confidências e directrizes. E, na esteira dela, um verdadeiro povo de adoradoras testemunha que Deus é mais do que tudo, e procura, na acção prolongada, o significado e a fecundidade da sua acção. Numa palavra, a MADRE MILLERET que deixou convergir para s e para as suas filhas a espiritualidade de São BENTO, de São JOÃO DA CRUZ e de SANTO INÁCIO, quer uma família religiosa apaixonada por continuar o mistério de Cristo que ora e ensina. O Evangelho não nos mostra Cristo que se impõe tempos de solidão e de oração prolongadas , para conversar com Deus, seu Pai, e entrar no projecto d'Ele de salvação do mundo? Hoje, quando tantas pessoas já não rezam, quando tantas outras, jovens e menos jovens , têm fome e sede do silêncio e de oração, as religiosas da Assunção podem contribuir muito para fazer descobrir ou reencontrar os caminhos da oração, que são também caminhos de libertação para o homem moderno esmagado por uma civilização amesquinhante».
Caio e Alexandre, Santos
Em Paris, França, Santa MARIA EUGÉNIA DE JESUS (Ana Milleret de Brou) virgem , fundadora da Congregação das Irmãs da Assunção, destinada à educação cristã das jovens. (1898)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Metz, França, em 1817, duma família importante. Mas o pai arruinou-se em 1829 e a mãe faleceu, vítima duma epidemia, em 1832. Foi recolhida por parentes, em, Châlons-sur-Marne e depois em Paris. Em 1836 esboça-se nela uma vocação religiosa, ao ouvir o célebre pregador de Notre-Dame, Padre Lacordaire. E, no ano seguinte, encontra-se com o Padre Combalot, que sonhava fundar uma congregação religiosa com o nome de Assunção, "para tudo restaurar em Cristo".
Em 1839 surge a primeira comunidade da Assunção, na Primavera de 1842, o primeiro internato para meninas. Quando a MADRE MILLERET faleceu, a 10 de março de 1898, a congregação tinha já 29 casas, vivendo as religiosas em 30 países de quatro continentes.
PAULO VI ao beatificar a MADRE, a 9 de fevereiro de 1975, pronunciou a alocução de que vamos reproduzir parágrafos da parte central.
"Amados Irmãos e queridos Filhos:
Neste dia tão esperado por todos, o Nosso coração vibra em uníssono com o vosso, ao celebrarmos os méritos de MADRE MARIA EUGÉNIA MILLERET...
Mas antes de mais nada, será necessário recordar o que é uma beatificação? É uma declaração oficial da Santa Sé, que se segue a longo exame e permite a uma determinada Igreja ou a uma família religiosa particular, prestar culto a um servo ou a uma Serva de Deus, considerado digno de tão grande honra...
Mas que figura é esta que a Igreja apresenta, hoje à nossa veneração? Ao concluirmos a leitura da biografia da MADRE MARIA EUGÉNIA experimentamos o sentido de maravilha originado da certeza que Deus agia poderosamente na sua alma, e de maneira inesperada. De facto, de modo diferente de uma santa TERESA DE LISIEUX levada, muito cedo, ao dom total, por meio da fé extraordinária de seus pais e do exemplo de suas irmãs já então no mosteiro, a pequena ANA EUGÉNIA MILLERET nascida em Metz em 1817, é filha de um pai conquistado pelas ideias de Voltaire e de uma mãe desprovida de grandes convicções religiosas. Foi ao receber, pela primeira vez, a Eucaristia, a 25 de Dezembro de 1829, que ela havia de fazer uma experiência íntima, rápida, inexplicável , inolvidável de «grandeza infinita de Deus e da pequenez humana». Que luz para os que duvidassem da oportunidade da Pastoral da Infância!
ANA EUGÉNIA vai entrar num caminho que, progressivamente, fará seu e viverá, cada vez mais profundamente, até à morte, em 1898. Provas particularmente numerosas vão associá-la à Paixão e à Ressurreição de Cristo: o desaparecimento prematuro do irmão, Carlos, e da irmã Isabel, o descalabro completo dos haveres da família, a separação dos pais, a morte da mãe muito querida, vítima da cólera. Esta jovem de quinze anos, privada do amparo materno, entrada numa família mundana de Châlons e, depois, na casa dos primos que moravam em Paris, atravessa crises de solidão e de tristeza. estes sofrimentos esmagadores fazem-lhe crescer as interrogações angustiadas acerca do sentido da vida e da norte, e predispõem-na, também, para ouvir a voz do Senhor.
É então que as conferências quaresmais do Padre Lacordaire ressoam no coração de ANA EUGÉNIA. Mais tarde escreverá ela ao célebre dominicano: "A vossa palavra respondia a todos os meus pensamentos... dava-me uma generosidade nova, uma fé que já nada seria capaz de fazer abalar... Eu estava realmente convertida e concebera o desejo de oferecer todas as minhas forças, ou antes, toda a minha fraqueza, a esta Igreja, a única, desde então, que, para mim, possuía o segredo e o poder do bem. E, com frequência , repetirá: A minha vocação data de Notre-Dame.
Mas, como realizá-la? Esta jovem, mais do que outras amadurecida pela vida, enérgica, extremamente aberta às necessidades sociais do seu tempo, admira vivamente os católicos conscientes das transformações da própria época: La Mennais, Montalembert, Ozanam, Cazales, Veuillot. Confessa ela nas suas notas íntimas. Eu sonhava ser homem, para, como eles, ser profundamente útil. É certo que o egoísmo e a mediocridade do seu meio social a entristece; contudo, desejaria contribuir para lançar as novas estruturas de liberdade, de justiça, de fraternidade. Assim, une-se ao esforço do catolicismo social do século XIX, após a tormenta revolucionária , e a uma Igreja que, no seu conjunto, permanecera muito saudosa do passado..
É então que se delineia o plano misterioso do Senhor. Outro sacerdote, transbordante de zelo, o padre Combalot, descobre as qualidades excepcionais da sua penitente e não tarda a revelar-lhe o seu projecto de fundar uma Congregação dedicada a Nossa senhora da Assunção e cujos membros aliariam a contemplação com a educação. Ela iria, porém, sofrer com o autoritarismo do seu conselheiro, a ponto de se ver obrigada a libertar-se dele. Mas a Providência deparou-lhe o amparo esclarecido do célebre Padre d'Alzon, que, e, breve, iria fundar os Padres da Assunção. Outra prova: a autoridade eclesiástica manifesta preocupação acerca de um projecto que não parece realista. A MADRE MARIA EUGÉNIA pede algum tempo para reflectir. E a sua resposta será a de abrir, em Paris, o primeiro internato da Congregação, na Primavera de 1842. A arvorezinha, por pouco escapada à morte, começa, dali a pouco, a lançar raízes para além da França, até à Africa do Sul, à Inglaterra, à Espanha, à Itália, à Oceania, ás Filipinas. Não é extraordinário ver a Congregação encontrar , desde a sua origem , uma dimensão internacional? Hoje, mil e oitocentas religiosas trabalham activamente no reino de Cristo, estimuladas pelo exemplo de sua Mãe.
É agora, o momento de contemplarmos de frente a originalidade desta família religiosa. De modo extremamente forte, a MADRE MARIA EUGÉNIA faz questão em que ela mantenha dois eixos essenciais: a adoração e a educação. O que, mais tarde, ela resumirá em dois lemas LAUS DEO e ADVENIAT REGNUM TUUM.
Assim se explica ela: «Religiosas consagradas, por vocação, á educação, precisam , mais do que outras, de se retemperar na oração". Nisto ela está com TERESA DE ÁVILA Não será pretensão vã querer regar um jardim, deixando de captar as águas do poço ou do rio? Ao procurar o traço distintivo mais característico do nosso Instituto - continua a nossa Beata - paro sempre no pensamento de que, em tudo e de todas as maneiras, devemos ser adoradoras e zeladoras dos direitos de Deus. Vós sois filha da Assunção. Este mistério que é mais do céu do que da terra, é um mistério de adoração... Se alguma vez houve uma adoradora em espírito e em verdade, essa foi-o a Santíssima Virgem, Fé, silêncio, oração, união, são palavras que reaparecem espontaneamente, nas suas confidências e directrizes. E, na esteira dela, um verdadeiro povo de adoradoras testemunha que Deus é mais do que tudo, e procura, na acção prolongada, o significado e a fecundidade da sua acção. Numa palavra, a MADRE MILLERET que deixou convergir para s e para as suas filhas a espiritualidade de São BENTO, de São JOÃO DA CRUZ e de SANTO INÁCIO, quer uma família religiosa apaixonada por continuar o mistério de Cristo que ora e ensina. O Evangelho não nos mostra Cristo que se impõe tempos de solidão e de oração prolongadas , para conversar com Deus, seu Pai, e entrar no projecto d'Ele de salvação do mundo? Hoje, quando tantas pessoas já não rezam, quando tantas outras, jovens e menos jovens , têm fome e sede do silêncio e de oração, as religiosas da Assunção podem contribuir muito para fazer descobrir ou reencontrar os caminhos da oração, que são também caminhos de libertação para o homem moderno esmagado por uma civilização amesquinhante».
Em Apameia junto ao rio Meandro - Frígia hoje Hisarlik - Turquia a comemoração dos santos mártires CAIO e ALEXANDRE mártires que na perseguição dos imperadores Marco António e Lúcio Vero, foram coroados com glorioso martírio.
Vítor, Santo
Na África Proconsular a comemoração de São VITOR mártir em cuja festa Santo AGOSTINHO fez um sermão ao povo. (data incerta)
Simplício, Santo
Em Roma São SIMPLÍCIO papa que depois da invasão e destruição da Itália e da cidade romana pelos bárbaros, reconfortou os atribulados , fomentou a nunidadee cda Igreja e fortaleceu a fé. (325)
Em Roma São SIMPLÍCIO papa que depois da invasão e destruição da Itália e da cidade romana pelos bárbaros, reconfortou os atribulados , fomentou a nunidadee cda Igreja e fortaleceu a fé. (325)
Droctróvio, Santo
- Em Fresne-le-Château - França - o Beato JOÃO JOSÉ LATASTE Presbítero da Ordem dos Pregadores e fundador da Congregação das Irmãs Dominicanas de Betânia (1869)
Em Paris - Gália hoje França São DROCTRÓVIO abade que São GERMANO DE AUTUN, sue mestre, colocou à frente do cenóbio de monges desta cidade. (580)- (580)
Atala de Bóbbio, Santo
No mosteiro de Bóbbio - Ligúria - Emília-Romagna - Itália, Santo ATALA abade e insigne animador da vida cenobítica , que se retirou primeiro para o mosteiro de Lérins e depois para o de Luxeuil, onde sucedeu a São COLUMBANO manifestando sempre grande zelo e discernimento. (636)
João Ogilvie, Santo
Em Glasgow - Escócia , São JOÃO OGILVIE presbítero da Companhia de Jesus e mártir que, depois de vários anos consagrados ao estudo da sagrada teologia, exilado em diversos reinos da Europa, foi ordenado sacerdote e regressou clandestinamente à pátria, onde exerceu intensa actividade pastoral junto dos seus compatriotas, até que, preso e condenado à morte no reinado de Jaime I, alcançou no patíbulo a coroa gloriosa do martírio. (1615)
Elias do Socorro
(Mateus Elias Nieves del Casstillo), Beato
(Mateus Elias Nieves del Casstillo), Beato
Perto de Cortazar - México, o Beato ELIAS DO SOCORRO (Mateus Elias Nieves del Castillo) presbitero da Ordem dos Frades de Santo Agostinho e mártir que, encarcerado durante a perseguição por exercer secretamente o ministério pastoral, foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. - (1928)
João José Lataste, Beato
... e ainda...
Egli morì un 10 marzo; certi autori fissano al 660 l'anno del suo decesso, ma nessun documento permette di affermarlo.
Ecco un abate degradato, nel monastero fiorentino di Santa Trinità. Non si conosce bene la sua colpa: pare che ci sia di mezzo una donna, e comunque la cosa è molto grave, perché dopo la degradazione l’ex abate viene chiuso dentro una torre, per un anno intero. Nome di famiglia: Giovanni da Catignano. È entrato giovane tra i monaci detti di Vallombrosa, dal nome del luogo presso Firenze, dove nel 1051 san Giovanni Gualberto ha fondato l’Ordine.
E si è fatto presto notare per l’ingegno, l’amore per lo studio e il carattere turbolento. Virtù e difetti che lo hanno portato dapprima alla guida del monastero e poi alla reclusione nella torre. Trascorso l’anno di prigionia, i suoi monaci lo rivorrebbero abate. Lui invece si ritira in solitudine a Vallombrosa, ma non dentro lo storico monastero: la cella di un vicino romitorio sarà la sua casa per sempre, perché ha deciso di punirsi ancora per conto suo, facendosi segregato a vita. E così, per tutti, cambia pure nome. Ora lo chiamano Giovanni delle Celle. Vive lontano da tutto, ma è in contatto per lettera con la vita politica e religiosa del suo tempo, soprattutto di Firenze. Ammiratore e amico di Caterina da Siena, la difende energicamente contro un certo frate Ruffino che l’ha accusata di eresia, e gli scrive: "Caterina gode della tua villania, per amore di colui che tante ne sostenne per lei, e piange della tua cecità e malizia, e prega Dio che ti illumini e ti perdoni". Anche Caterina scrive a lui, e in una lettera gli chiede calorosamente di intervenire a sostegno di papa Urbano VI (Bartolomeo Prignano) al quale nel 1378 alcuni cardinali hanno contrapposto l’antipapa Clemente VII (Roberto di Ginevra). Ecco le sue parole: "Vi prego [...] che voi andiate a Firenze a dire a quelli che sono vostri amici, e che’l possono fare, che lor piaccia di sovvenire al Padre loro e d’attenergli quanto gli hanno promesso".
Giovanni ha sostenuto vigorosamente Caterina quando lottava per far cessare la residenza dei papi in Avignone. E anche ora le dà ascolto, battendosi con gli scritti in favore di papa Urbano, soprattutto con i governanti fiorentini. Ma rimane nella sua cella: per nessun motivo verrà mai meno alla segregazione perpetua che ha voluto infliggersi. Prega, studia e scrive, sempre lì per un quarantennio, guadagnandosi pure fama letteraria di "prosatore vivo e forte" (don Giuseppe De Luca). Conosce a fondo i grandi scrittori della classicità latina, e gli sono familiari anche gli italiani del suo secolo, Dante e Petrarca.
Ma soprattutto da quella solitudine Giovanni diventa guida spirituale per uomini e donne, sempre scrivendo: ai reggitori di Firenze, a laici e a chierici, a uomini e a donne, a chi ha perduto un figlio, e pure all’abate di Santa Trinità (che ha preso il suo posto quando l’hanno degradato). Nella sua cella riceve la notizia della morte di Caterina nel1380, e lì si spegne in un anno imprecisato, 1394 o 1396. Poco dopo la sua morte, l’Ordine Vallombrosano già lo venera come beato.
BIANCARDO, Santo
Di San Blancardo (o Blanchard) sappiamo ben poco. Visse nel VII secolo.
Le sue reliquie sono venerate a Nesle la Reposte, presso Villenauxeen Brie.
Nella diocesi di Auch gli è stata dedicata una chiesa parrocchiale a Saint Blanquart, presso Miranda.
La sua festa è stata fissata al 10 marzo.
EMILIANO DE LAGNY, Santo
Emiliano (Eminiano, Emmiano), di origine irlandese, lasciò la sua isola natale con alcuni compagni e si recò in Gallia presso il suo compatriota s. Furseo (fr. Fursy) che stava costruendo, con l’aiuto del re Clodoveo II e del maestro di palazzo Erchenaldo, il monastero di Lagny, nella diocesi di Parigi (oggi di Meaux). I nuovi arrivati lo aiutarono in questa costruzione, di cui Furseo fu il prirno abate.
Quando costui partì, nel 650, per far visita ad altri abati, suoi parenti, che dimoravano in Inghilterra, pose a capo della sua abbazia il monaco Emiliano, ma Furseo morì in viaggio, in loco Macerias, presso Peronne. Gli successe Emiliano che partecipò più tardi alla traslazione dei resti mortali del suo Predecessore.Egli morì un 10 marzo; certi autori fissano al 660 l'anno del suo decesso, ma nessun documento permette di affermarlo.
GIOVANNI DELLE CELLE, Beato
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Ecco un abate degradato, nel monastero fiorentino di Santa Trinità. Non si conosce bene la sua colpa: pare che ci sia di mezzo una donna, e comunque la cosa è molto grave, perché dopo la degradazione l’ex abate viene chiuso dentro una torre, per un anno intero. Nome di famiglia: Giovanni da Catignano. È entrato giovane tra i monaci detti di Vallombrosa, dal nome del luogo presso Firenze, dove nel 1051 san Giovanni Gualberto ha fondato l’Ordine.
E si è fatto presto notare per l’ingegno, l’amore per lo studio e il carattere turbolento. Virtù e difetti che lo hanno portato dapprima alla guida del monastero e poi alla reclusione nella torre. Trascorso l’anno di prigionia, i suoi monaci lo rivorrebbero abate. Lui invece si ritira in solitudine a Vallombrosa, ma non dentro lo storico monastero: la cella di un vicino romitorio sarà la sua casa per sempre, perché ha deciso di punirsi ancora per conto suo, facendosi segregato a vita. E così, per tutti, cambia pure nome. Ora lo chiamano Giovanni delle Celle. Vive lontano da tutto, ma è in contatto per lettera con la vita politica e religiosa del suo tempo, soprattutto di Firenze. Ammiratore e amico di Caterina da Siena, la difende energicamente contro un certo frate Ruffino che l’ha accusata di eresia, e gli scrive: "Caterina gode della tua villania, per amore di colui che tante ne sostenne per lei, e piange della tua cecità e malizia, e prega Dio che ti illumini e ti perdoni". Anche Caterina scrive a lui, e in una lettera gli chiede calorosamente di intervenire a sostegno di papa Urbano VI (Bartolomeo Prignano) al quale nel 1378 alcuni cardinali hanno contrapposto l’antipapa Clemente VII (Roberto di Ginevra). Ecco le sue parole: "Vi prego [...] che voi andiate a Firenze a dire a quelli che sono vostri amici, e che’l possono fare, che lor piaccia di sovvenire al Padre loro e d’attenergli quanto gli hanno promesso".
Giovanni ha sostenuto vigorosamente Caterina quando lottava per far cessare la residenza dei papi in Avignone. E anche ora le dà ascolto, battendosi con gli scritti in favore di papa Urbano, soprattutto con i governanti fiorentini. Ma rimane nella sua cella: per nessun motivo verrà mai meno alla segregazione perpetua che ha voluto infliggersi. Prega, studia e scrive, sempre lì per un quarantennio, guadagnandosi pure fama letteraria di "prosatore vivo e forte" (don Giuseppe De Luca). Conosce a fondo i grandi scrittori della classicità latina, e gli sono familiari anche gli italiani del suo secolo, Dante e Petrarca.
Ma soprattutto da quella solitudine Giovanni diventa guida spirituale per uomini e donne, sempre scrivendo: ai reggitori di Firenze, a laici e a chierici, a uomini e a donne, a chi ha perduto un figlio, e pure all’abate di Santa Trinità (che ha preso il suo posto quando l’hanno degradato). Nella sua cella riceve la notizia della morte di Caterina nel1380, e lì si spegne in un anno imprecisato, 1394 o 1396. Poco dopo la sua morte, l’Ordine Vallombrosano già lo venera come beato.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Hoje com a graça de Deus completo
80 anos de idade
pelo que estou muito Grato
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA
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