CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
~
Nº 4 1 5 1
SÉRIE DE 2020 - (Nº 0 8 1 )
21 DE MARÇO DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 3 7)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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Solenidade da
MORTE DE SÃO BENTO
NICOLAU DE FLUE, Santo
Na região montanhosa de Ranft, perto de Sachseln, na Suiça, São NICOLAU DE FLUE que, chamado por inspiração celeste a uma condição de vida mais perfeita, se separou da esposa e dos dez filhos e foi viver num monte como anacoreta. Famosos pela duríssima penitência e isolamento do mundo, apenas uma vez saiu da solidão, quando, perante a ameaça de guerra civil, com uma breve exortação conciliou os adversários. (1487)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
NICOLAU DE FLUE - observou PIO XII em 1947, ao celebrar a sua canonização - é o santo dos católicos suíços, "não só porque salvou a Confederação num momento de crise profunda, mas também porque traçou para o seu país as linhas dominantes duma política cristã". A Suiça germânica do tempo de NICOLAU DE FLUE, a dos séculos XIV e XV, está toda impregnada de correntes ascéticas e místicas, "favoráveis à manifestação duma vida de ascese e visões".
Nasceu o Santo em 1417, no ano em que ao grande cisma do Ocidente punha fim ao Concílio de Constança, elegendo MARTINHO V. A ideia dos grandes místicos, que tomam parte nas complicadas actividades da vida política, não surpreende depois dos grandes exemplos de São BERNARDO, Santa CATARINA DE SENA, Santa BRÍGIDA e Santa JOANA D'ARC, São NICOLAU DE FLUE, representa a suprema encarnação do génio da Suiça, por ser o salvador e pacificador da pátria, o fundador da Confederação e o primeiro patriota confederado.
É curioso observar que já no século XVI, tanto católicos como protestantes se ocupam do Santo, naturalmente por motivos diferentes. ZUÍNGLIO, para repetir aos suíços que fujam de alianças estrangeiras, e os católicos a fim de lhe promoverem a canonização oficial. Mas esta só veio a chegar a bom porto uns 400 anos mais tarde: na demora intervieram também, motivos políticos.
O que mais surpreende na vida de NICOLAU é que se possam unir assim numa mesma pessoa o ordinário e admiravelmente perfeito, com o extraordinário e evidentemente divino. E o mais extraordinário dele não é fantasia: encontra-se perfeitamente garantido por testemunhos fidedignos.
Nos primeiros anos, foi «jovem casto, bom,. virtuoso, piedoso e sincero». Trabalhou na agricultura. Foi notado que tendia para a solidão e a oração, e não faltou quem descobrisse, embora os escondesse, os seus quatro jejuns por semana. Pelos 30 anos casou-se com Doroteia Wyss, de 16. Foram 20 anos de união matrimonial e 10 filhos. Um frequentou a universidade e o primogénito chegou a ser presidente da Confederação helvética. Das vigílias por ele consagradas à oração falaram a mulher e uma filha.
Com três anos de casado, tem de intervir na libertação de Nuremberga: o seu nome figura entre os de 699 suíços que tomaram parte na expedição. E toma parte em mais duas acções guerreiras. É certo que o grande amigo da paz não podia tomar parte na guerra senão por ordem dos superiores. Mas, na hora de combater pela pátria, também não podia permitir, por falta de coragem, que triunfasse a insolência do inimigo.
Aos 50 anos retira-se para a vida eremítica. À excepção da heroica esposa, todos começam por desaprová-lo, mesmo os dois filhos mais velhos, mas estes não tardaram em mudar de parecer: um ano depois foram ajudar a construir para o pai a capela de que este necessitava. Foi num monte, perto de Ranft, onde estava a sua propriedade, que ele passou os últimos 20 anos, inteiramente entregue à contemplação, sem nunca voltar a casa; e foi lá também que morreu, rodeado pela mulher e pelos filhos. Notemos que o amor conjugal não pereceu entretanto nesta separação, apenas se transformou, um pouco antecipadamente, nesse amor que há-de manter-se no céu; o mesmo, mais belo, porém.
Nesse eremitério resolveu-se a aparente contradição que existe entre o infinito e o finito, entre o pouco que nós somos e a imensidade do amor divino; nessa cela com duas janelas pequeninas, uma a dar para a capela, outra para a natureza esplêndida da região de Unterwald. A essa capelinha verá NICOLAU acorrerem peregrinações.
Um dia, o bispo de Constança submeteu à prova a obediência do penitente, ordenando-lhe que interrompesse o jejum; não se fez esperar que seguisse o preceito. O carácter milagroso deste jejum foi já reconhecido no tempo de ALEXANDRE VII (1655-1667), antes de BENTO XIV mandar estudar o problema dos jejuns prolongados, exactamente a propósito deste de Nicolau . O seu único alimento durantes esses anos foi a Sagrada Eucaristia. "Se durante 20 anos - diz PIO XII - ele se alimentou unicamente do pão dos anjos, este carisma foi o complemento e a paga duma longa vida de domínio de si mesmo e de mortificação por amor de Cristo". Tal jejum foi o esplendor externo duma santidade interna, misteriosa e secreta.
Retirar-se do mundo não marcou todavia, para São NICOLAU, o fim duna obra histórico-politica. Foi antes um principio de mais pronunciada fase. NICOLAU foi juiz e conselheiro do seu cantão. Foi deputado na Dieta federal de 1462 e recusou o cargo de chefe de Estado. O seu influxo nos assuntos federais mostra-se já evidente no tratado de paz perpétua com a Áustria, em 1473. Todavia, a sua obra pacificadora importante começa a partir de 1478.Evitando a guerra civil, fez renascer a unidade da Suiça, o que lhe valeu o título de "pai da pátria". E em 1481, quando Unterwald estava decidido a separar-se de Lucerna e de Zurique, o que poria fim à existência da Confederação, um emissário da Assembleia, que se dispunha a homologar a guerra, correu a trazer a notícia ao ermitão de Ranft. NICOLAU passou a noite a redigir um projecto de constituição que, no dia seguinte, foi aprovado por unanimidade pela mesma Assembleia, o que restabeleceu para sempre a unidade e a paz.
É certo que a história da Idade Média está cheia de intervenções dos santos, dos solitários, dos recolectos, que em horas trágicas chegaram a salvar as suas cidades. Recordemos, por exemplo, São FRANCISCO DE ASSIS e São BERNARDINO DE SENA. Mas o que distingue São NICOLAU DE FLUE, comparando-o com os outros, é que realizou, dalguma maneira, obra política tecnicamente, fazendo prevalecer, na prática e na teoria, a ideia duma pátria comum, indivisa e capaz de ultrapassar as preocupações e os interesses cantonais.
Mas não podemos deixar de reconhecer outra vez: a grandeza de NICOLAU consistem ter afirmado abertamente a primazia da vida interior - ele que teve uma vida pública tão fecunda e transcendente -, em se ter deixado possuir pouco a pouco pelos valores eternos. Porque só estes são capazes de equilibrar os temporais.
Não vamos referir as suas visões, mesmo as da Santíssima Trindade. Os decretos de Beatificação e de Canonização tomam em conta unicamente om essencial, isto é, a santidade, as virtudes em grau heroico, dos servos de Deus: não a realidade dos factos fora do comum.
Mas NICOLAU passou o Jordão, digamos. Passou para o outro lado das coisas. Depois foi-lhe possível deixá-las tornar a si. E vieram não para o estorvar, mas para ser elevadas. Depois que resolveu prescindir delas, foram elas mesmas que entenderam não poder passar sem ele. Porque NICOLAU foi, mais que tudo, titã ou gigante da oração.
Faleceu a 21 de Março de 1487.
«NICOLAU DE FLUE - diz PIO XII - encarna, com plenitude admirável, a união da liberdade terrestre com a liberdade celestial».
Na Irlanda, Santo ENDEU abade que fundou na Ilha de Aran um cenóbio tão célebre que, pela sua fama, era chamada ilha dos Santos. (542)
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Solenidade da
MORTE DE SÃO BENTO
Em Montecassino, Itália, o dia natal de São BENTO abade cuja memória é celebrada no dia 11 de Julho
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Uns quarenta dias depois de São BENTO prestar os últimos serviços a Santa ESCOLÁSTICA, anunciou a alguns discípulos o dia da sua morte próxima. Só lhe faltavam seis dias de vida, mas nada levava a pressagiar um fim próximo. Mandou então abrir o coval, querendo sem dúvida dar a entender que, para dissipar o horror da morte, o melhor remédio é tê-la sempre presente. Intenção sua era também ver de novo o corpo da irmã e morrer com a certeza de que os seus ossos repousariam para sempre junto aos dela. Logo a seguir, atacou-o uma febre violenta; no sexto dia da doença, fez com que os discípulos o levassem para o oratório de São JOÃO BAPTISTA, e lá recebeu, como viático de partida, o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Depois, sustentado pelos braços dos discípulos, com as mãos levantadas ao céu, de pé exalou o seu último suspiro, sussurrando ainda uma oração.
No próprio dia da morte, dois monges, um dos quais no mosteiro e outro muito longe, tiveram a mesma visão, segundo lo que ele previa. Contemplaram uma escada elevar-se do ponto em que BENTO tinha entregue a sua alma até ao céu; estava coberta com ricos panejamentos e iluminada por uma multidão de estrelas. No cimo encontrava-se um home de aspecto venerável, irradiando luz divina; e disse-lhes: «É o caminho pelo qual BENTO, o muito amado pelo Senhor, subiu ao céu». Os que estavam ausentes tiveram então notícia, pelo sinal que lhes tinham predito, da morte do Santo, ao mesmo tempo que os irmãos que dela tinham sido testemunhas. Os discípulos presentes depositaram o corpo do seu venerável Pai ao lado do da Irmã ESCOLÁSTICA, no sepulcro que mandara preparar debaixo do altar de São JOÃO BAPTISTA, no lugar precisamente do altar de Apolo que ele tinha derrubado (21 de Março de 543, segundo a opinião mais comum).
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Uns quarenta dias depois de São BENTO prestar os últimos serviços a Santa ESCOLÁSTICA, anunciou a alguns discípulos o dia da sua morte próxima. Só lhe faltavam seis dias de vida, mas nada levava a pressagiar um fim próximo. Mandou então abrir o coval, querendo sem dúvida dar a entender que, para dissipar o horror da morte, o melhor remédio é tê-la sempre presente. Intenção sua era também ver de novo o corpo da irmã e morrer com a certeza de que os seus ossos repousariam para sempre junto aos dela. Logo a seguir, atacou-o uma febre violenta; no sexto dia da doença, fez com que os discípulos o levassem para o oratório de São JOÃO BAPTISTA, e lá recebeu, como viático de partida, o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Depois, sustentado pelos braços dos discípulos, com as mãos levantadas ao céu, de pé exalou o seu último suspiro, sussurrando ainda uma oração.
No próprio dia da morte, dois monges, um dos quais no mosteiro e outro muito longe, tiveram a mesma visão, segundo lo que ele previa. Contemplaram uma escada elevar-se do ponto em que BENTO tinha entregue a sua alma até ao céu; estava coberta com ricos panejamentos e iluminada por uma multidão de estrelas. No cimo encontrava-se um home de aspecto venerável, irradiando luz divina; e disse-lhes: «É o caminho pelo qual BENTO, o muito amado pelo Senhor, subiu ao céu». Os que estavam ausentes tiveram então notícia, pelo sinal que lhes tinham predito, da morte do Santo, ao mesmo tempo que os irmãos que dela tinham sido testemunhas. Os discípulos presentes depositaram o corpo do seu venerável Pai ao lado do da Irmã ESCOLÁSTICA, no sepulcro que mandara preparar debaixo do altar de São JOÃO BAPTISTA, no lugar precisamente do altar de Apolo que ele tinha derrubado (21 de Março de 543, segundo a opinião mais comum).
NICOLAU DE FLUE, Santo
Na região montanhosa de Ranft, perto de Sachseln, na Suiça, São NICOLAU DE FLUE que, chamado por inspiração celeste a uma condição de vida mais perfeita, se separou da esposa e dos dez filhos e foi viver num monte como anacoreta. Famosos pela duríssima penitência e isolamento do mundo, apenas uma vez saiu da solidão, quando, perante a ameaça de guerra civil, com uma breve exortação conciliou os adversários. (1487)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
NICOLAU DE FLUE - observou PIO XII em 1947, ao celebrar a sua canonização - é o santo dos católicos suíços, "não só porque salvou a Confederação num momento de crise profunda, mas também porque traçou para o seu país as linhas dominantes duma política cristã". A Suiça germânica do tempo de NICOLAU DE FLUE, a dos séculos XIV e XV, está toda impregnada de correntes ascéticas e místicas, "favoráveis à manifestação duma vida de ascese e visões".
Nasceu o Santo em 1417, no ano em que ao grande cisma do Ocidente punha fim ao Concílio de Constança, elegendo MARTINHO V. A ideia dos grandes místicos, que tomam parte nas complicadas actividades da vida política, não surpreende depois dos grandes exemplos de São BERNARDO, Santa CATARINA DE SENA, Santa BRÍGIDA e Santa JOANA D'ARC, São NICOLAU DE FLUE, representa a suprema encarnação do génio da Suiça, por ser o salvador e pacificador da pátria, o fundador da Confederação e o primeiro patriota confederado.
É curioso observar que já no século XVI, tanto católicos como protestantes se ocupam do Santo, naturalmente por motivos diferentes. ZUÍNGLIO, para repetir aos suíços que fujam de alianças estrangeiras, e os católicos a fim de lhe promoverem a canonização oficial. Mas esta só veio a chegar a bom porto uns 400 anos mais tarde: na demora intervieram também, motivos políticos.
O que mais surpreende na vida de NICOLAU é que se possam unir assim numa mesma pessoa o ordinário e admiravelmente perfeito, com o extraordinário e evidentemente divino. E o mais extraordinário dele não é fantasia: encontra-se perfeitamente garantido por testemunhos fidedignos.
Nos primeiros anos, foi «jovem casto, bom,. virtuoso, piedoso e sincero». Trabalhou na agricultura. Foi notado que tendia para a solidão e a oração, e não faltou quem descobrisse, embora os escondesse, os seus quatro jejuns por semana. Pelos 30 anos casou-se com Doroteia Wyss, de 16. Foram 20 anos de união matrimonial e 10 filhos. Um frequentou a universidade e o primogénito chegou a ser presidente da Confederação helvética. Das vigílias por ele consagradas à oração falaram a mulher e uma filha.
Com três anos de casado, tem de intervir na libertação de Nuremberga: o seu nome figura entre os de 699 suíços que tomaram parte na expedição. E toma parte em mais duas acções guerreiras. É certo que o grande amigo da paz não podia tomar parte na guerra senão por ordem dos superiores. Mas, na hora de combater pela pátria, também não podia permitir, por falta de coragem, que triunfasse a insolência do inimigo.
Aos 50 anos retira-se para a vida eremítica. À excepção da heroica esposa, todos começam por desaprová-lo, mesmo os dois filhos mais velhos, mas estes não tardaram em mudar de parecer: um ano depois foram ajudar a construir para o pai a capela de que este necessitava. Foi num monte, perto de Ranft, onde estava a sua propriedade, que ele passou os últimos 20 anos, inteiramente entregue à contemplação, sem nunca voltar a casa; e foi lá também que morreu, rodeado pela mulher e pelos filhos. Notemos que o amor conjugal não pereceu entretanto nesta separação, apenas se transformou, um pouco antecipadamente, nesse amor que há-de manter-se no céu; o mesmo, mais belo, porém.
Nesse eremitério resolveu-se a aparente contradição que existe entre o infinito e o finito, entre o pouco que nós somos e a imensidade do amor divino; nessa cela com duas janelas pequeninas, uma a dar para a capela, outra para a natureza esplêndida da região de Unterwald. A essa capelinha verá NICOLAU acorrerem peregrinações.
Um dia, o bispo de Constança submeteu à prova a obediência do penitente, ordenando-lhe que interrompesse o jejum; não se fez esperar que seguisse o preceito. O carácter milagroso deste jejum foi já reconhecido no tempo de ALEXANDRE VII (1655-1667), antes de BENTO XIV mandar estudar o problema dos jejuns prolongados, exactamente a propósito deste de Nicolau . O seu único alimento durantes esses anos foi a Sagrada Eucaristia. "Se durante 20 anos - diz PIO XII - ele se alimentou unicamente do pão dos anjos, este carisma foi o complemento e a paga duma longa vida de domínio de si mesmo e de mortificação por amor de Cristo". Tal jejum foi o esplendor externo duma santidade interna, misteriosa e secreta.
Retirar-se do mundo não marcou todavia, para São NICOLAU, o fim duna obra histórico-politica. Foi antes um principio de mais pronunciada fase. NICOLAU foi juiz e conselheiro do seu cantão. Foi deputado na Dieta federal de 1462 e recusou o cargo de chefe de Estado. O seu influxo nos assuntos federais mostra-se já evidente no tratado de paz perpétua com a Áustria, em 1473. Todavia, a sua obra pacificadora importante começa a partir de 1478.Evitando a guerra civil, fez renascer a unidade da Suiça, o que lhe valeu o título de "pai da pátria". E em 1481, quando Unterwald estava decidido a separar-se de Lucerna e de Zurique, o que poria fim à existência da Confederação, um emissário da Assembleia, que se dispunha a homologar a guerra, correu a trazer a notícia ao ermitão de Ranft. NICOLAU passou a noite a redigir um projecto de constituição que, no dia seguinte, foi aprovado por unanimidade pela mesma Assembleia, o que restabeleceu para sempre a unidade e a paz.
É certo que a história da Idade Média está cheia de intervenções dos santos, dos solitários, dos recolectos, que em horas trágicas chegaram a salvar as suas cidades. Recordemos, por exemplo, São FRANCISCO DE ASSIS e São BERNARDINO DE SENA. Mas o que distingue São NICOLAU DE FLUE, comparando-o com os outros, é que realizou, dalguma maneira, obra política tecnicamente, fazendo prevalecer, na prática e na teoria, a ideia duma pátria comum, indivisa e capaz de ultrapassar as preocupações e os interesses cantonais.
Mas não podemos deixar de reconhecer outra vez: a grandeza de NICOLAU consistem ter afirmado abertamente a primazia da vida interior - ele que teve uma vida pública tão fecunda e transcendente -, em se ter deixado possuir pouco a pouco pelos valores eternos. Porque só estes são capazes de equilibrar os temporais.
Não vamos referir as suas visões, mesmo as da Santíssima Trindade. Os decretos de Beatificação e de Canonização tomam em conta unicamente om essencial, isto é, a santidade, as virtudes em grau heroico, dos servos de Deus: não a realidade dos factos fora do comum.
Mas NICOLAU passou o Jordão, digamos. Passou para o outro lado das coisas. Depois foi-lhe possível deixá-las tornar a si. E vieram não para o estorvar, mas para ser elevadas. Depois que resolveu prescindir delas, foram elas mesmas que entenderam não poder passar sem ele. Porque NICOLAU foi, mais que tudo, titã ou gigante da oração.
Faleceu a 21 de Março de 1487.
«NICOLAU DE FLUE - diz PIO XII - encarna, com plenitude admirável, a união da liberdade terrestre com a liberdade celestial».
MÁRTIRES DA ALEXANDRIA
Comemoração dos Santos MÁRTIRES DE ALEXANDRIA que, no tempo do imperador Constâncio e do prefeito Filágrio, dentro das igrejas invadidas por arianos e pagãos, forma mortos na Sexta-feira da Paixão do Senhor. (339)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Sendo restabelecido Santo ATANÁSIO na sé de Alexandria pelo ano de 337, foi levantada uma perseguição pelo partido ariano no tempo do imperador Constâncio (339).
Ia sobretudo contra o bispo, cujo regresso causara grande alegria entre os católicos, em todas as igrejas da região. Na Sexta-feira santa, os arianos e os pagãos, armados com paus e espadas, invadiram a Igreja. «As virgens santas, escreveu ATANÁSIO foram então despojadas dos vestidos e tratadas da maneira mais indigna:foram espezinhados monges e sacerdotes e leigos; outros cristãos foram vergastados, além de virgens serem encarceradas.. O intruso Gregório da Capadócia atreveu-se a penetrar ele mesmo na igreja, levou o prefeito a prender imediatamente 34 virgens ou senhoras cristãs, ao mesmo tempo que homens livres: flagelaram-nos publicamente e carregaram-nos de ferro».
Santo ATANÁSIO que mal pôde escapar a esta cena tumultuosa, descreveu-a numa carta encíclica, na Segunda Apologia e na Vida de Santo Antão. Essas desordens realizaram-se de 18 a 22 de Março.- A Igreja comemorou essas vítimas no antigo Martirológio, mencionando-as a 21 de março.
BENEDITA CAMBIAGO FRASSINELLO, Beata
Em Ronco Scrívia, na Ligúria, Itália, Santa BENEDITA CAMBIAGIO FRASSINELLO que de acordo com o esposo renunciou à vida conjugal e fundou p Instituto das Irmãs Beneditinas das Providência, para a formação das jovens pobres e abandonadas. (1858)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu a Serva de Deus a 7 de Setembro de 1842 em VItória , Espanha. No dia seguinte recebeu no baptismo o nome de MARIA JOSÉ.
Veio ao mundo em Langasco - Itália a 2 de Outubro de 1791, última de 7 filhos de uma família verdadeiramente cristã. Aos 13 anos emigrou com os pais e irmãos para Pavia, onde já se encontrava uma colónia de genoveses.
Por volta dos 20 anos, desejando ser religiosa, afastou-se de casa e escondeu-se num lugar retirado para se entregar à oração e penitência. Todavia, no dia 7 de fevereiro de 1816 contraiu matrimónio com João Baptista Frassinello operário de Ronco Scrívia, que tinha também ele emigrado para Pavia.
O marido, admirado com a grandeza de alma e o ardor da vida espiritual da esposa, esforçou-se por imitá-la, de tal forma que depois dois anos depois do matrimónio, com a aprovação do dIrector espiritual, fizeram voto de castidade. Ambos descobriram a que Deus os chamada à vida consagrada. Havia, no entanto, um impedimento. Tinham em sua casa uma irmã de BENEDITA atacada de cancro intestinal, que eles tratavam com incansável caridade e amor. Quando ela faleceu, a 9 de Julho de 1825, JOÃO BAPTISTA ingressou como irmão leigo na Ordem dos Clérigos Regulares de Somaschi, e a esposa nas URSULINAS de Capriolo (Bréscia). Permaneceu lá pouco tempo, porque uma doença a obrigou a voltar para Pavia.
Confortada com uma visão de São JERÓNIMO EMILIANO (1486-1537) que a curou da enfermidade, e encorajada pelo Bispo, em meio de enormes dificuldades e extrema pobreza, que a obrigou a pedir esmola de porta em porta, deu inicio à obra de assistência às meninas pobres e abandonadas e às raparigas da rua.
O cavalheiro Domenico Pozzi (1829) impressionado com a obra de BENEDITA CAMBIAGIO foi em seu auxilio, proporcionando-lhe uma casa convenientemente equipada para escola, a primeira deste género em Pavia. No espaço de pouco tempo, a casa, aprovada pelo Bispo e pela autoridade civil, quadruplicou o número das asiladas, que em 1831 ultrapassavam a centena.
Para levar por diante obra de tamanha envergadura , ela foi formando um grupo de jovens que a auxiliavam: depois,, com algumas delas, fundou o Instituto das Irmãs Beneditinas da Divina Providência.
Não lhe faltaram perseguições, que a obrigaram inclusive a retirar-se de pavia e estabelecer-se em Ronco Scrívia, onde passou os últimos 20 anos de vida. Lá faleceu santamente, a 21 de Março de 1858. Foi beatificada no domingo, 10 de maio de 1987.-
AAS 77 (985) 1183-9; L'OSS. ROM. 17.5.1987; DIP 2, 1-3
Comemoração dos Santos MÁRTIRES DE ALEXANDRIA que, no tempo do imperador Constâncio e do prefeito Filágrio, dentro das igrejas invadidas por arianos e pagãos, forma mortos na Sexta-feira da Paixão do Senhor. (339)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Sendo restabelecido Santo ATANÁSIO na sé de Alexandria pelo ano de 337, foi levantada uma perseguição pelo partido ariano no tempo do imperador Constâncio (339).
Ia sobretudo contra o bispo, cujo regresso causara grande alegria entre os católicos, em todas as igrejas da região. Na Sexta-feira santa, os arianos e os pagãos, armados com paus e espadas, invadiram a Igreja. «As virgens santas, escreveu ATANÁSIO foram então despojadas dos vestidos e tratadas da maneira mais indigna:foram espezinhados monges e sacerdotes e leigos; outros cristãos foram vergastados, além de virgens serem encarceradas.. O intruso Gregório da Capadócia atreveu-se a penetrar ele mesmo na igreja, levou o prefeito a prender imediatamente 34 virgens ou senhoras cristãs, ao mesmo tempo que homens livres: flagelaram-nos publicamente e carregaram-nos de ferro».
Santo ATANÁSIO que mal pôde escapar a esta cena tumultuosa, descreveu-a numa carta encíclica, na Segunda Apologia e na Vida de Santo Antão. Essas desordens realizaram-se de 18 a 22 de Março.- A Igreja comemorou essas vítimas no antigo Martirológio, mencionando-as a 21 de março.
Em Ronco Scrívia, na Ligúria, Itália, Santa BENEDITA CAMBIAGIO FRASSINELLO que de acordo com o esposo renunciou à vida conjugal e fundou p Instituto das Irmãs Beneditinas das Providência, para a formação das jovens pobres e abandonadas. (1858)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu a Serva de Deus a 7 de Setembro de 1842 em VItória , Espanha. No dia seguinte recebeu no baptismo o nome de MARIA JOSÉ.
Veio ao mundo em Langasco - Itália a 2 de Outubro de 1791, última de 7 filhos de uma família verdadeiramente cristã. Aos 13 anos emigrou com os pais e irmãos para Pavia, onde já se encontrava uma colónia de genoveses.
Por volta dos 20 anos, desejando ser religiosa, afastou-se de casa e escondeu-se num lugar retirado para se entregar à oração e penitência. Todavia, no dia 7 de fevereiro de 1816 contraiu matrimónio com João Baptista Frassinello operário de Ronco Scrívia, que tinha também ele emigrado para Pavia.
O marido, admirado com a grandeza de alma e o ardor da vida espiritual da esposa, esforçou-se por imitá-la, de tal forma que depois dois anos depois do matrimónio, com a aprovação do dIrector espiritual, fizeram voto de castidade. Ambos descobriram a que Deus os chamada à vida consagrada. Havia, no entanto, um impedimento. Tinham em sua casa uma irmã de BENEDITA atacada de cancro intestinal, que eles tratavam com incansável caridade e amor. Quando ela faleceu, a 9 de Julho de 1825, JOÃO BAPTISTA ingressou como irmão leigo na Ordem dos Clérigos Regulares de Somaschi, e a esposa nas URSULINAS de Capriolo (Bréscia). Permaneceu lá pouco tempo, porque uma doença a obrigou a voltar para Pavia.
Confortada com uma visão de São JERÓNIMO EMILIANO (1486-1537) que a curou da enfermidade, e encorajada pelo Bispo, em meio de enormes dificuldades e extrema pobreza, que a obrigou a pedir esmola de porta em porta, deu inicio à obra de assistência às meninas pobres e abandonadas e às raparigas da rua.
O cavalheiro Domenico Pozzi (1829) impressionado com a obra de BENEDITA CAMBIAGIO foi em seu auxilio, proporcionando-lhe uma casa convenientemente equipada para escola, a primeira deste género em Pavia. No espaço de pouco tempo, a casa, aprovada pelo Bispo e pela autoridade civil, quadruplicou o número das asiladas, que em 1831 ultrapassavam a centena.
Para levar por diante obra de tamanha envergadura , ela foi formando um grupo de jovens que a auxiliavam: depois,, com algumas delas, fundou o Instituto das Irmãs Beneditinas da Divina Providência.
Não lhe faltaram perseguições, que a obrigaram inclusive a retirar-se de pavia e estabelecer-se em Ronco Scrívia, onde passou os últimos 20 anos de vida. Lá faleceu santamente, a 21 de Março de 1858. Foi beatificada no domingo, 10 de maio de 1987.-
AAS 77 (985) 1183-9; L'OSS. ROM. 17.5.1987; DIP 2, 1-3
Serapião, Santo
Companheiro do Apóstolo São PAULO
Comemoração de Santo ARQUIPO, companheiro do apóstolo São PAULO, que o menciona nas suas Epístolas a Filémon e aos Colossenses
Comemoração de Santo ARQUIPO, companheiro do apóstolo São PAULO, que o menciona nas suas Epístolas a Filémon e aos Colossenses
Lupicino, Santo
Em Lauconne, na Gália Lionense, hoje França, o dia natal de São LUPICINO abade que com o seu irmão São ROMÃO seguiu a observância da vida monástica nos montes Jura. (480)
Endeu, Santo
Na Irlanda, Santo ENDEU abade que fundou na Ilha de Aran um cenóbio tão célebre que, pela sua fama, era chamada ilha dos Santos. (542)
Bento, Santo
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, a paixão de São TIAGO CONFESSOR que lutou arduamente pelo culto das sagradas imagens e terminou a sua vida com um glorioso martírio. (824)
Tiago Confessor, Santo
Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, a paixão de São TIAGO CONFESSOR que lutou arduamente pelo culto das sagradas imagens e terminou a sua vida com um glorioso martírio. (824)
João, Santo
Em Valence no território de Vienne, França, São JOÃO bispo anteriormente abade de Bonnevaux que sofreu muitas adversidades pela defesa da justiça e ajudou com exímia caridade os camponeses, os pobres e os mercadores arruinados pelas dívidas. (1145)
Tomás Plichard e Guilherme Pike, Beatos
Em Dorchester, na Inglaterra, o Beato TOMÁS PILCHARD presbitero e mártir, homem culto e afável, que no reinado de Isabel I foi condenado ao suplício da forca em ódio ao sacerdócio. Com ele comemora-se também GUILHERME PIKE mártir, um carpinteiro, que no mesmo lugar e em dia desconhecido, por ordem da mesma rainha, foi crudelissimamente dissecado por se ter reconciliado com a Igreja Romana. (1591)
Mateus Flathers, Santo
Em York, Inglaterra, o Beato MATEUS FLATHERS presbitero e mártir, que tendo sido aluno do Colégio dos Ingleses de Douai no reinado de Jaime I foi dilacerado vivo pela sua fidelidade a Cristo. (1608)
Agostinho Zhao Rong, Santo
Em Sichuan, China, a comemoração de Santo AGOSTINHO ZHAO RONG presbítero e mártir que durante a perseguição foi preso e morto pelo nome de Cristo num dia incerto de primavera. (1815)
Miguel Gomez Loza, Beato
Em Atotonilco, perto de Guadalajara, Jalisco, México, o Beato MIGUEL GOMÉZ LOZA pai de família e mártir. (1928)
... e ainda...
Una tradizione locale, non priva di fondamento, sebbene qualche storico moderno non l'accetti, identifica il nostro Giustiniano con l'omonimo vescovo di Tours, del quale si legge una breve notizia nella Historia Francorum di s. Gregorio vescovo della stessa città.
Considerando che Giustiniano resse la diocesi vercellese sedici anni, sei mesi e alcuni giorni, come dice l'epitafio, collocando la sua morte non oltre il marzo del 452, l'inizio dell'episcopato cade verso la seconda meta del 435.
L'anno del decesso di Giustiniano non può essere posticipato perché altrimenti egli non sarebbe sfuggito al massacro delle orde unniche di Attila, che nella primavera del 452 invasero Milano, Pavia e altre città vicine compresa Vercelli, e dovunque saccheggiarono, depredarono e trucidarono gli infelici abitanti. L'epitafio non accenna a morte violenta, ma afferma che il santo vescovo "ovans penetravit limina coeli", cioè varcò festoso la soglia del cielo.
A confermare la tradizione vercellese possono contribuire in certo modo due versi dello stesso epitafio, dei quali uno dice: "Hunc veneranda suscepit ecclesia patrem", cioè la veneranda Chiesa vercellese ricevette, accolse, accettò per sé questo padre; la quale espressione sembra indicare una elezione non regolare, altrimenti l'autore degli esametri si sarebbe dovuto esprimere non con il verbo suscepit, ma con elegit, indicante la consúeta procedura di elezione del vescovo. L'altro verso dice: "Apostolicae numeratus in ordine turbae", che sembra si debba rettamente interpretare nel senso che Giustiniano fece vita monastica, allora detta vita apostolica. Egli inoltre, quasi a conferma di questa interpretazione, è celebrato nell'epitafio come mistico antistite, dedito dunque alla vita contemplativa, quale si professa appunto in monastero.
Qualcuno non riconosce il valore di questa interpretazione e ritiene che il verso indichi in Giustiniano semplicemente il vescovo, " membro della turba apostolica " in quanto i vescovi sono i successori degli apostoli. In questo caso bisogna dire che l'epitafio ripete troppe volte lo stesso concetto, già espresso con i termini di mistico antistite e di padre della Chiesa vercellese. La nostra interpretazione rende inoltre comprensibile la preferenza dimostrata dalla comunità verso il vescovo pellegrino, perché essa vide in Giustiniano il pastore che occorreva, dovendo il presule vercellese, secondo quanto scrisse s. Ambrogio, reggere il monastero e governare la diocesi; oltre all'ufficio pastorale comune a tutti i vescovi, egli doveva dirigere il.cenobio ecclesiastico fondato da s. Eusebio. In esso i chierici si esercitavano nella disciplina ascetica, attendevano agli studi, si preparavano al ministero, vivevano in comunità e osservavano una disciplina simile a quella dei monasteri. Per queste ragioni e concomitanze non sembra doversi facilmente respingere la tradizione che identifica il nostro Giustiniano con l'alunno di s. Martino di Tours, ed anzi si comprende come egli stesso preferisse trattenersi nella sede di Vercelli, che cosí bene rispondeva alle inclinazioni del suo spirito, piuttosto che insistere a Roma per la convalida di una elezione avvenuta in un ambiente inquieto e a danno del legittimo pastore calunniato.
Nell’antichissima Fraternità del Terz’Ordine dei Servi di Maria in Verona si iscrive molto giovane una ragazza nata nella stessa città circa l’anno 1514, il suo nome è Lucia. Dimostra seppure giovanissima una grande carità e una coerente fede; rivestita dell’abito di Terziaria vive nella sua casa come se vivesse in monastero, consacrando a Dio nel mondo la sua verginità. Profondamente devota della Passione di Gesù e della Vergine Compassionevole, ha avuto sempre grande attenzione verso quelli che soffrono.
Si fa forte nel suo cuore la parola di Gesù: "… ero infermo e mi avete visitato". Nessun ammalato resta estraneo alla sua carità, sempre disponibile a visitare, consolare, curare, ogni giorno si reca all’ospedale della Misericordia, dove passava molte ore tra quegli ammalati, preferendo i più gravi e riluttanti.
Nel pulire le piaghe, nel lenire il dolore, nell’abbracciare i morenti ella si sente fortemente unita allo Sposo Crocifisso, così da farsi come Maria Desolata continuamente presente accanto alle croci del suo tempo.
Compagna fedele della sua opera è anche sua sorella Barbara, anch’ella Terziaria Servita, ed insieme diventano per tutta Verona un punto di riferimento per gli ammalati, specialmente lei che dimostra un eroismo instancabile.
Maggiormente questo si dimostra nel grave contagio della peste che si abbatte su Verona . Ella non è mai stanca di portarsi dappertutto per aiutare ed incoraggiare, e tutta Verona vede questa umile donna rivestita dell’abito di Serva di Maria farsi largo tra i tanti appestati e, a costo della sua vita, portare dappertutto la carità e la carezza consolatrice di Dio.
Dice il Vangelo: "…chi perde la sua vita a causa mia la ritroverà", con questa parola nel cuore ella si fa madre di tutti quegli appestati emarginati e abbandonati dal mondo. Fedele discepola di Cristo con amore abbraccia la sua croce e come l’agnello innocente anche lei si fa compagna della stessa malattia dei suoi fratelli. Colpita dalla peste l’accoglie come una corona regale e quando sente ormai vicina la morte recita devotamente le Litanie della Vergine Santa e così va incontro al Divino Sposo, accompagnata dalla Vergine Maria, sua Signora e Regina. Muore nell’anno 1574 e da subito i suoi devoti hanno fatto esperienza della sua potente intercessione nelle malattie contagiose.
BERILO DE CATÂNIA, Santo
Secondo la tradizione della Chiesa di Catania, Berillo, originario di Antiochia, sarebbe stato ordinato vescovo da san Pietro apostolo. Inviato in Sicilia divenne il primo vescovo della città di Sant'Agata
COMENDADORES DE SEVILHA E DE CÓRDOVA, Beatos
Questi due Beati mercedari, uno commendatore di Siviglia, l’altro commendatore di Cordova, diedero esempio di vita giusta confessando la fede cristiana. Predicarono il vangelo di Cristo in Marocco e liberarono 215 schiavi dalla dura prigionia dei saraceni. Anche se si ignorano i loro nomi, tuttavia essi sono scritti nel libro della vita. L’Ordine li festeggia il 21 marzo.
ELIAS, Santo
Sant’Elia è ritenuto dalla tradizione locale novarese il successore di San Giulio nell’opera di evangelizzazione delle terre cusiane. Secondo la Vita di San Giulio egli avrebbe dato sepoltura al giovane senatore Audenzio, che i famigliari vollero deposto presso la tomba del santo, e si dedicò alla cura della chiesa edificata da Giulio stesso. In seguito, Elia fu ritenuto il secondo vescovo di Sion vissuto agli inizi del secolo V che, per ignoti motivi, lasciata la sua sede episcopale, si sarebbe recato a soggiornare come sacerdote o eremita presso l’isola di Orta. Non è possibile stabilire su quali basi è stata proposta una simile identificazione, non presente nelle più antiche recensioni del racconto della vita di Giulio e per ora non suffragata da alcuna testimonianza storica attendibile. Elia è raffigurato nell’arte locale con abiti marroni, quasi monacali, simili a quelli con cui è ritratto San Giulio, come nell’affresco del XV secolo, visibile sulla parete sinistra della basilica dell’isola, che ricorda l’incontro tra i due santi. Unico riferimento alla sua presunta esperienza episcopale è la mitria, recata da un angelo, accanto al busto reliquiario settecentesco posto in una nicchia del coro. I presunti resti del santo, rinvenuti nel 1697 in una sepoltura individuata sul pavimento della chiesa, vennero successivamente collocati all’interno dell’altare marmoreo della cripta, accanto a quelli degli altri santi dell’isola, ove tutt’ora riposano. Il giorno per il ricordo di Elia era diversamente assegnato dagli antichi calendari al 21 marzo o al 13 aprile
FILEMÓN e DONINO DE ROMA, Santos
Nativi, secondo i menologi greci, di Roma, ai tempi delle persecuzioni si diedero a percorrere l'Italia predicando il Vangelo e battezzando gli infedeli che, alla loro infiammata parola, si convertivano in gran numero. Tutto ciò, come era naturale, suscitò l'ira dei culti degli idoli, i quali li presero, li legarono e li consegnarono al preside della provincia. Questi tentò dapprima di indurli a negare Cristo con promesse di onori e doni, indi, non essendosi quelli piegati, li fece distendere nudi in terra e battere ferocemente da quattro littori. Vennero, quindi, chiusi in carcere, poi di nuovo sottoposti a duri tormenti, e infine decapitati un 21 marzo, data alla quale sono ricordati nei sinassari greci e nel Martirologio Romano.
Queste notizie sono, come avvertono i Bollandisti nel Commento al Martirologio Romano, il compendio di una più antica passio perduta. Si trattava, in ogni modo, di un documento apocrifo, di nessun valore storico. Infatti, le notizie nebulose e generiche e i due personaggi, non hanno alcuna connessione reale con Roma, per cui è lecito dubitare della loro stessa esistenza
JUSTINIANO DE VERCELLI, Santo
Il rito eusebiano commemorava s. Giustiniano il 21 marzo e lo invocava nelle proprie litanie. Nella serie iconografica dei primi quaranta vescovi di Vercelli, che era dipinta nell'antica basilica cattedrale, ora scomparsa, egli figurava come quarto successore del protovescovo s. Eusebio, ma il nome si leggeva sincopato in Iustianus, come nell'epistola sinòdale del 451, con la quale i vescovi della provincia milanese aderivano alla dottrina cattolica contro l'eresia di Eutiche, in cui tra le firme dei suffraganei, al terz'ultimo posto, è quella di Iustianus, vescovo di Vercelli. Il nome vero era peraltro Iustinianus, come si legge nella sua iscrizione sepolcralè, composta di dieci esametri celebranti con enfasi la santità di vita, la fedeltà alla giustizia e la gloria celeste del mistico antistite, padre della Chiesa vercellese e partecipe della schiera apostolica, che resse la diocesi sedici anni, sei mesi e alcuni giorni.
Durante il suo episcopato, nel 448, passò per Vercelli s. Germano, vescovo di Auxerre, diretto a Ravenna dove poco dopo mori. Trasportata in patria, la salma sostò brevemente in città, e fu detto che al suo ingresso nella cattedrale vercellese, che doveva essere consacrata in seguito a grandi lavori di restauro, le fiaccole e i ceri miracolosamente si accesero per indicare che ii santo, sebbene defunto compiva il rito della consacrazione. Una tradizione locale, non priva di fondamento, sebbene qualche storico moderno non l'accetti, identifica il nostro Giustiniano con l'omonimo vescovo di Tours, del quale si legge una breve notizia nella Historia Francorum di s. Gregorio vescovo della stessa città.
Considerando che Giustiniano resse la diocesi vercellese sedici anni, sei mesi e alcuni giorni, come dice l'epitafio, collocando la sua morte non oltre il marzo del 452, l'inizio dell'episcopato cade verso la seconda meta del 435.
L'anno del decesso di Giustiniano non può essere posticipato perché altrimenti egli non sarebbe sfuggito al massacro delle orde unniche di Attila, che nella primavera del 452 invasero Milano, Pavia e altre città vicine compresa Vercelli, e dovunque saccheggiarono, depredarono e trucidarono gli infelici abitanti. L'epitafio non accenna a morte violenta, ma afferma che il santo vescovo "ovans penetravit limina coeli", cioè varcò festoso la soglia del cielo.
A confermare la tradizione vercellese possono contribuire in certo modo due versi dello stesso epitafio, dei quali uno dice: "Hunc veneranda suscepit ecclesia patrem", cioè la veneranda Chiesa vercellese ricevette, accolse, accettò per sé questo padre; la quale espressione sembra indicare una elezione non regolare, altrimenti l'autore degli esametri si sarebbe dovuto esprimere non con il verbo suscepit, ma con elegit, indicante la consúeta procedura di elezione del vescovo. L'altro verso dice: "Apostolicae numeratus in ordine turbae", che sembra si debba rettamente interpretare nel senso che Giustiniano fece vita monastica, allora detta vita apostolica. Egli inoltre, quasi a conferma di questa interpretazione, è celebrato nell'epitafio come mistico antistite, dedito dunque alla vita contemplativa, quale si professa appunto in monastero.
Qualcuno non riconosce il valore di questa interpretazione e ritiene che il verso indichi in Giustiniano semplicemente il vescovo, " membro della turba apostolica " in quanto i vescovi sono i successori degli apostoli. In questo caso bisogna dire che l'epitafio ripete troppe volte lo stesso concetto, già espresso con i termini di mistico antistite e di padre della Chiesa vercellese. La nostra interpretazione rende inoltre comprensibile la preferenza dimostrata dalla comunità verso il vescovo pellegrino, perché essa vide in Giustiniano il pastore che occorreva, dovendo il presule vercellese, secondo quanto scrisse s. Ambrogio, reggere il monastero e governare la diocesi; oltre all'ufficio pastorale comune a tutti i vescovi, egli doveva dirigere il.cenobio ecclesiastico fondato da s. Eusebio. In esso i chierici si esercitavano nella disciplina ascetica, attendevano agli studi, si preparavano al ministero, vivevano in comunità e osservavano una disciplina simile a quella dei monasteri. Per queste ragioni e concomitanze non sembra doversi facilmente respingere la tradizione che identifica il nostro Giustiniano con l'alunno di s. Martino di Tours, ed anzi si comprende come egli stesso preferisse trattenersi nella sede di Vercelli, che cosí bene rispondeva alle inclinazioni del suo spirito, piuttosto che insistere a Roma per la convalida di una elezione avvenuta in un ambiente inquieto e a danno del legittimo pastore calunniato.
LÚCIA DE VERONA, Beata
Nell’antichissima Fraternità del Terz’Ordine dei Servi di Maria in Verona si iscrive molto giovane una ragazza nata nella stessa città circa l’anno 1514, il suo nome è Lucia. Dimostra seppure giovanissima una grande carità e una coerente fede; rivestita dell’abito di Terziaria vive nella sua casa come se vivesse in monastero, consacrando a Dio nel mondo la sua verginità. Profondamente devota della Passione di Gesù e della Vergine Compassionevole, ha avuto sempre grande attenzione verso quelli che soffrono.
Si fa forte nel suo cuore la parola di Gesù: "… ero infermo e mi avete visitato". Nessun ammalato resta estraneo alla sua carità, sempre disponibile a visitare, consolare, curare, ogni giorno si reca all’ospedale della Misericordia, dove passava molte ore tra quegli ammalati, preferendo i più gravi e riluttanti.
Nel pulire le piaghe, nel lenire il dolore, nell’abbracciare i morenti ella si sente fortemente unita allo Sposo Crocifisso, così da farsi come Maria Desolata continuamente presente accanto alle croci del suo tempo.
Compagna fedele della sua opera è anche sua sorella Barbara, anch’ella Terziaria Servita, ed insieme diventano per tutta Verona un punto di riferimento per gli ammalati, specialmente lei che dimostra un eroismo instancabile.
Maggiormente questo si dimostra nel grave contagio della peste che si abbatte su Verona . Ella non è mai stanca di portarsi dappertutto per aiutare ed incoraggiare, e tutta Verona vede questa umile donna rivestita dell’abito di Serva di Maria farsi largo tra i tanti appestati e, a costo della sua vita, portare dappertutto la carità e la carezza consolatrice di Dio.
Dice il Vangelo: "…chi perde la sua vita a causa mia la ritroverà", con questa parola nel cuore ella si fa madre di tutti quegli appestati emarginati e abbandonati dal mondo. Fedele discepola di Cristo con amore abbraccia la sua croce e come l’agnello innocente anche lei si fa compagna della stessa malattia dei suoi fratelli. Colpita dalla peste l’accoglie come una corona regale e quando sente ormai vicina la morte recita devotamente le Litanie della Vergine Santa e così va incontro al Divino Sposo, accompagnata dalla Vergine Maria, sua Signora e Regina. Muore nell’anno 1574 e da subito i suoi devoti hanno fatto esperienza della sua potente intercessione nelle malattie contagiose.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e ainda eventualmente através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
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Com a graça de Deus completei
80 anos de idade (20/02)
pelo que estou muito Grato
Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA
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