segunda-feira, 27 de julho de 2009

AURÉLIO, Santo (e outros) – 27 de JULHO

Aurelio, Natalia, Félix, Liliosa y Jorge, Mártires

Aurélio, Natália, Félix, Liliosa e Jorge, Mártires

Mártires - Julho 27

 

Aurélio é filho de um maometano dos que ocupavam Córdoba, em Espanha; mas sua mãe é cristã e procurou educá-lo na fé verdadeira. Cedo ficou órfão de pai e mãe; uma tia sua, também cristã, se encarregou de fazê-lo um homem. Ao chegar a idade se casou com Natália, filha de pais maometanos mas, convertida ao cristianismo, se baptizou quando eles morreram  e  começou a chamar-se Sabigoto; têm duas filhas pequenas; são ricos e aparentados com gente importante da cidade pela parte moura.
Félix é um dos amigos de Aurélio e está casado com Liliosa. A eles as coisas lhes vão igualmente bem, não por agarenos, mas pela renúncia que anos atrás fez Félix à fé dos cristãos; teve medo; não se atreveu a afrontar a vida com as limitações de trabalho, económicas, os impostos, a má perspectiva para os futuros filhos com todas as portas cerradas para prosperar e dissimilou sua fé ante o juiz. Por isso não lhes vai nada mal. Ele segue crendo em Deus, mas não frequenta as reuniões, nem participa no culto para que não se interprete que faz marcha atrás. 
Começaram a passar-se coisas graves na cidade emirada nos últimos tempos. Os ânimos aqueceram  e começou a haver gente morta por ser cristã. Primeiro mataram a um presbítero que se chamava Perfecto, logo a outros mais; há gente na cadeia por sua fé cristã e se apresentam situações tão tensas que não se sabe muito bem como vai a pôr-se o ambiente.
Em geral, os cristãos de Córdoba estão já fartos de sua deteriorada situação, e começam a apresentar-se eles mesmos, de modo espontâneo, ao tribunal. Outros pensam que esta é a ocasião de lavar suas culpas e até parece ser o caso de Félix. Os dois matrimónios levam tempo falando entre eles de responsabilidades e de fidelidade. Uma das primeiras cabeças cristãs lhes fez pôr em balança o que se ganha e o que se perde; é esse homem valente e douto bispo que se chama Eulógio. Os dois casais se animam a ser fieis e mais valentes do que são.
Quando ao outro dia estava Aurélio na praça viu um espectáculo triste em si mesmo e lamentável; levavam num burrico, com grande alvoroço, entre gritos e gestos maldizentes, ao bom de João; ia ferido, lhe pegavam com cordas, o insultavam e maldiziam por ser cristão e não bendizer ao Profeta. Chegou a casa e não pôde ocultar sua pena pela injustiça, todo nele era rebeldia por impotência; Liliosa escutou a versão e pronto a conhecem Aurélio e Sabigoto. Agora os quatro estão dispostos a buscar solução definitiva passando pelo martírio; mas devem preparar-se bem ao momento decisivo. Primeiro, Aurélio e Sabigoto devem levar a suas filhas ao mosteiro que fundaram Jeremias e Isabel; agora é Isabel a abadessa de Tábanos e ela se encarregará de cuidá-las com o dote que puseram à sua disposição; logo, se, devem melhorar sua oração, seus sacrifícios, seu amor a Deus. E assim começa uma nova dimensão em suas vidas. Os quatro estão a partir um pinhão quando dão abundantes esmolas com seus bens, começam a dormir no chão, praticam o jejum, visitam aos enfermos e até decidem ir -com influências- à prisão para dar algo de consolo.
Foi ali onde encontraram a Flora, a virgem que é filha de maometano e cristã e a Maria, monja de Cuteclara e irmã do diácono Wilabonso, decapitado em sete de Junho do ano passado. Elas estão condenadas a morte por sacrílegas e parece que o que esperam é um prémio por sua alegria e decisão. Os dois pares foram consolá-las e saíram da cadeia com fogo em seus corações.
Conheceram no mosteiro tabanense a Jorge, um monge oriental, concretamente de Síria, que passou vinte e seis anos em São Sabas, perto de Jerusalém, enviado a África para recolher esmolas para manter os monges que haviam ficado ali. É diácono, amigo de Eulógio, simples e servidor de todos; fala grego, árabe e latim. Se lhes uniu desde então, pensando no martírio, e já não se lhes separa nem de dia nem de noite.
Os cinco se apresentaram perante o juiz; o põem ao corrente de sua fé cristã ao tempo que afirmam a falsidade da religião que professam todos os seguidores de Maomé. O juiz se esforça em fazê-los capacitar sobre sua loucura; lhes está fazendo ver a vida que têm por diante com promessas de bens, comodidades e honra. Tudo é lixo comparado com Jesus Cristo a quem desejam servir por cima de tudo. Lhes dá cinco dias de cárcere para pensar e poder reunir ao Conselho porque são pessoas importantes por sua parentela e ele não quer decidir sua sorte. Ante os novos juízes, pareceu que tinham eles mais vontade de ser condenados que os juízes em condená-los. Terminaram degolados, aplicando a lei, por maldizer ao Profeta e declarar abjecta sua religião.
Foi no dia 27 de Julho do ano 852.
Dois matrimónios e um frade disseram publicamente do modo mais forte e claro que é melhor o bem de Cristo que a totalidade de bens terrenos. Ámen.

 

Simeón Estilita el Grande, Santo

Simeón Estilista o Grande, Santo

Monge

 

Martirológio Romano: Perto de Antioquia, em Síria, san Simeón, monge, que durante muitos anos viveu sobre uma coluna, pelo que recebeu o sobrenome de “Estilista”, e cuja vida e trato com todos foram admiráveis (459).
Nasce perto do ano 400 no povo de Sisan, em Cilicia, perto de Tarso, onde nasceu São Paulo. (Estilista significa: o que vive numa coluna).
De pequeno se dedicava a pastorear ovelhas pelos campos, mas um dia, ao entrar numa igreja, ouviu o sacerdote ler no sermão da Montanha as Bem-aventuranças, no capítulo 5 do evangelho de São Mateus. Se entusiasmou ao ouvir que Jesus anuncia: "Ditosos serão os pobres, porque deles é o Reino dos céus. Ditosos os puros de coração porque eles verão a Deus". Se acercou a um ancião e lhe perguntou que deveria fazer para cumprir essas bem-aventuranças e ser ditoso. O ancião lhe respondeu: "O mais seguro seria ir para religioso num mosteiro".
Se estava preparando para ingressar a um mosteiro, e pedia muito a Deus que o iluminasse que devia fazer para lograr ser santo e ir para o céu, e teve um sonho: viu que começava a edificar o edifício de sua santidade e que cavava no chão para colocar os cimentos e uma voz lhe recomendava: "Afundar mais, afundar mais". E por fim ouviu que a voz lhe dizia: "Só quando sejas o suficientemente humilde, serás santo".
Aos 15 anos entrou a um mosteiro e como era muito difícil conseguir livros para rezar, aprendeu de memória os 150 salmos da Bíblia Sagrada, para rezá-los todos cada semana, 21 cada dia.
Se o considera o inventor do cilicio, ou seja de uma corda que alguns penitentes amarram na cintura para fazer penitência. Se atou à cintura um cordão espinhoso e não o tirava nem de dia nem de noite. Isto para lograr dominar suas tentações. Um dia o superior del monasterio se dio cuenta de que derramaba gotas de sangre y lo mandó a la enfermería, donde encontraron que la cuerda o cilicio se le había incrustado entre la carne. Difícilmente lograron quitarle la cuerda, con paños de agua caliente. Y el abad o superior le pidió que se fuera para otro sitio, porque allí su ejemplo de tan extrema penitencia podía llevar a los hermanos a exagerar en las mortificaciones.
Se fue a vivir en una cisterna seca, abandonada, y después de estar allí cinco días en oración se le ocurrió la idea de pasar los 40 días de cuaresma sin comer ni beber, como Jesús. Le consultó a un anciano y éste le dijo: "Para morirse de hambre hay que pasar 55 días sin comer. Puede hacer el ensayo, pero para no poner en demasiado peligro la vida, dejaré allí cerca de usted diez panes y una jarra de agua, y si ve que va desfallecer, come y bebe." Así se hizo. Los primeros 14 días de cuaresma rezó de pie. Los siguientes 14 rezó sentado. Los últimos días de la cuaresma era tanta su debilidad que tenía que rezar acostado en el suelo. El domingo de Resurrección llegó el anciano y lo encontró desmayado y el agua y los panes sin probar. Le mojó los labios con un algodón empañado en agua, le dio un poquito de pan, y recobró las fuerzas. Y así paso todas las demás cuaresmas de su larga vida, como penitencia de sus pecados y para obtener la conversión de los pecadores.
Se fue a una cueva del desierto para no dejarse dominar por la tentación de volverse a la ciudad, llamó a un cerrajero y se hizo atar con una cadena de hierro a una roca y mandó soldar la cadena para no podérsela quitar. Pero varias semanas después pasó por allí el Obispo de Antioquía y le dijo: "Las fieras sí hay que atarlas con cadenas, pero al ser humano le basta su razón y la gracia de Dios para no excederse ni irse a donde no debe". Entonces Simeón, que era humilde y obediente, se mandó quita la cadena.
De todos los países vecinos y aun de países lejanos venían a su cueva a consultarlo y a pedirle consejos y las gentes se le acercaban para tocar su cuerpo con objetos para llevarlos en señal de bendición, y hasta le quitaban pedacitos de su manto para llevarlos como reliquias.
Entonces para evitar que tanta gente viniera a distraerlo en su vida de oración, se ideó un modo de vivir totalmente nuevo y raro: se hizo construir una columna de tres metros para vivir allí al sol, al agua, y al viento. Después mandó hacer una columna de 7 metros, y más tarde, como la gente todavía trataba de subirse hasta allá, hizo levantar una columna de 17 metros, y allí pasó sus últimos 37 años de su vida.
Columna se dice "Stilos" en griego, por eso lo llamaron "Simeón el estilita".
No comía sino una vez por semana. La mayor parte del día y la noche la pasaba rezando. Unos ratos de pie, otros arrodillado y otros tocando el piso de su columna con la frente. Cuando oraba de pie, hacía reverencias continuamente con la cabeza, en señal de respeto hacia Dios. En un día le contaron más de mil inclinaciones de cabeza. Un sacerdote le llevaba cada día la Sagrada Comunión.
Para que nadie vaya a creer que estamos narrando cuentos inventados o leyendas, recordamos que la vida de San Simeón Estilita la escribió Teodoreto, quien era monje en aquel tiempo y fue luego Obispo de Ciro, ciudad cercana al sitio de los hechos. Un siglo más tarde, un famoso abogado llamado Evagrio escribió también la historia de San Simeón y dice que las personas que fueron testigos de la vida de este santo afirmaban que todo lo que cuenta Teodoreto es cierto.
Las gentes acudían por montones a pedir consejos. El les predicaba dos veces por día desde su columna y los corregía de sus malas costumbres. Y entre sermón y sermón oía sus súplicas, oraba por ellos y resolvía pleitos entre los que estaban peleados, para amistarlos otra vez. A muchos ricos los convencía para que perdonaran las deudas a los pobres que no les podían pagar.
Convirtió a miles de paganos. Un famoso asesino, al oírlo predicar, empezó a pedir perdón a Dios a gritos y llorando.
Algunos lo insultaban para probar su paciencia y nunca respondió a los insultos ni demostró disgusto por ellos.
Hasta Obispos venían a consultarlo, y el Emperador Marciano de Constantinopla se disfrazó de peregrino y se fue a escucharlo y se quedó admirado del modo tan santo como vivía y hablaba.
Para saber si la vida que llevaba en la columna era santidad y virtud y no sólo un capricho, los monjes vecinos vivieron y le dieron orden a gritos de que se bajara de la columna y se fuera a vivir con los demás. Simeón, que sabía que sin humildad y obediencia no hay santidad, se dispuso inmediatamente a bajarse de allí, pero los monjes al ver su docilidad le gritaron que se quedara otra vez allá arriba porque esa era la voluntad de Dios.
Murió el 5 de enero del año 459. Estaba arrodillado rezando, con la cabeza inclinada, y así se quedó muerto, como si estuviera dormido. El emperador tuvo que mandar un batallón de ejército porque las gentes querían llevarse el cadáver, cada uno para su ciudad. En su sepulcro se obraron muchos milagros y junto al sitio donde estaba su columna se construyó un gran monasterio para monjes que deseaban hacer penitencia.

 

Pantaleón, Santo

Pantaleão, Santo

Mártir

 

Etimológicamente significa “¿todopoderoso?”. Viene de la lengua griega.
Este santo es conocido mundialmente como el santo de los milagros. Nació en el hogar de una familia cuyos padres eran de fe o creencia diferente.
El padre era un pagano y la madre una profunda creyente en Cristo el Señor.
Preocupados por su educación, apenas tuvo la edad oportuna lo llevaron a que estudiara filosofía, retórica y medicina. En esta última materia llegaría a ser un médico muy afamado en aquellos tiempos lejanos del siglo IV.
Tuvo que afrontar muchas dificultades para ejercer de médico. La principal provenía del propio emperador. Como cristiano que era, no veía con buenos ojos que se dedicase a este menester por el peligro de que pudiese hablar de Jesús mientras curaba a los enfermos.
La persecución llegó a límites insospechados por todo el imperio romano, incluso a Bitinia, en Asia, de donde era natural este joven.
¿Qué tuvo que hacer?
Se escondió para que la maldad no se cebara contra él. Un día, al salir al campo, vio a un niño muerto por la picadura de una víbora. Se acercó a él y le dijo:" En nombre de Jesús Nazareno, anda y sal curado. Y tú, víbora, muere inmediatamente".
Con el paso del tiempo, este niño recibió la educación cristiana, se bautizo y se unió a la fe de san Pantaleón.
Otro día realizó otro milagro con el padre del niño salvado de la muerte por el santo. De esta forma logró su conversión al cristianismo.
El mismo emperador Maximiliano lo llamó un día a su presencia. Quería conocer al médico con sus propios ojos. Le ordenó que hiciera un milagro ante él y sus amigos del palacio.
Entonces le dijo al emperador que él invocase a sus dioses y Pantaleón a Jesús.
Quien curara sería el Dios verdadero. Se trataba de un paralítico. Los sacerdotes de los dioses hicieron oración en vano.
Pantaleón invocó a Dios y le dijo al paralítico:"Levántate en nombre de Jesús".
Los sacerdotes lo llamaron un hechicero y, enfados, le cortaron la cabeza en el año 305.
¡Felicidades a los que lleven este nombre!
“Al verdadero amor no se le conoce por lo que exige, sino por lo que ofrece” (J. Benavente).
Comentarios al P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com
Este día también se festeja a
Aurelio, Natalia, Félix, Liliosa y Jorge, Mártires

 

María Magdalena Martinengo, Beata

María Magdalena Martinengo, Beata

Virgen

 

Nació en la ciudad italiana de Brescia en 1687.
Desde muy niña se vio inclinada a la devoción y a la mortificación y mostró un gran deseo de "imitar todo lo que habían hecho los santos". A los 18 años, ingresó en el convento capuchino de Santa María de las Nieves de su ciudad natal.
En 1706 hizo su profesión. Tres veces fue maestra de novicias y, durante algún tiempo, desempeñó el humilde cargo de portera. En 1732 y en 1736, fue elegida superiora. Dios premió su desinteresado amor con experiencias místicas extraordinarias y con el don de milagros.
La beata profesaba particular devoción a la coronación de espinas y, después de su muerte, se descubrió que llevaba bajo el velo, alrededor de la cabeza, una rejilla de puntas aceradas. María Magdalena supo unir a las mortificaciones, el cumplimiento de sus deberes de maestra y superiora, el amor al silencio y una gran mansedumbre en la conversación.
Su muerte ocurrió en 1737, cuando tenía 50 años de edad. Fue beatificada en 1900.

 

Alberto Pandoni, San

Obispo, 27 de julio

Obispo
Julio 27

 

Etimológicamente significa “nobleza brillante”. Viene de la lengua alemana.
Y si de nosotros surgen desánimos e incluso dudas, él no nos ama menos. Está ahí. Alumbra nuestros pasos... Y resuena incansablemente su llamada:”¡Ven y sígueme!”
Alberto fue un obispo en el siglo XIII. Durante parte de la Edad Media había surgido la figura del emperador Federico II que quería crear un estado omnipotente.
Su idea era prácticamente una estadolatría, esto es, el culto al Estado por el Estado.
En la mitad del año 1200 surgió un obispo inteligente y fuerte que le hizo frente a esta nueva idolatría.
En sus escritos advirtió al emperador Federico II que la parte espiritual le correspondía a los pastores y a los obispos. Jamás al emperador.
Tras sus estudios, entró en el clero diocesano de su ciudad, Brescia.
En 1244, el Papa Inocencio lo eligió como obispo de Piacenza cuando el emperador estaba en la cima de su gloria y de su inmenso poder.
Llevado por su celo apostólico, organizó en la ciudad un colegio universitario con el fin de que la gente tomara conciencia de sus propios derechos y, des esta forma, poder hacer frente a lo que se avecinaba.
Seguía escuchando la voz del Señor para que le siguiera con todo el ejemplo que necesitaba el pueblo fiel ante la enseñanza de su pastor.
Solvento todo tipo de dudas acudiendo a su celo pastoral y a su firmeza en la defensa de sus derechos.
Murió en Ferrara en 1274.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

 

Natalia, Santa

Biografía, 27 de julio

Julio 27

 

Etimológicamente significa “nacida”. Viene de la lengua latina.
Esta hermosa joven, junto con su marido Aurelio, sufrió el martirio en la ciudad de Córdoba, España, en el año 852.
A pesar de que- de ordinario- los cristianos, los judíos y los musulmanes convivían sin problemas, no obstante algunos Califas árabes se montaban en cólera contra los cristianos por el hecho de profesar una religión distinta al islamismo.
Natalia era una joven de fe profunda en el Señor. Contrajo matrimonio con otro joven de profundas convicciones cristianas. El nació de madre cristiana y padre mahometano. Con el paso del tiempo, se convirtió en huérfano y lo educó una tía cristiana. Vivían como verdaderos creyentes aunque sin darse a conocer públicamente.
Pero tuvieron la ocasión de presenciar las ofensas e injurias que se proferían contra el cristiano Juan. Fue tal la impresión que les causó que sintieron deseos de sufrir el martirio juntamente con él por amor a Cristo.
Su fue y su anhelo se vieron fortalecidos por las visitas que le hacían a la cárcel Eulogio, Flora y María. Fueron también martirizados con el tiempo.
La pena de Natalia fue que sus dos hijas, de 5 y 8 años, llegarían a ser musulmanes según establecían las leyes árabes. Los llevaron al monasterio Tabanense bajo el cuidado de Isabela, viuda y mártir de Jeremías. Le dieron dinero para su manutención.
También, en el mismo tiempo, había otra pareja de cristianos que se llamaban Félix y Lilia. Fueron educador por el monje y diácono Jorge. Este sintió el deseo de dar su vida por Cristo.
En un acto de valentía, los cinco se pusieron de acuerdo para ir a la Mezquita con la cara destapada para que se dieran cuenta de que eran cristianos. Fueron arrestados y mientas las dos parejas españolas se le condenó a muerte, Jorge, que era italiano, no sufrió el martirio. Pero comenzó a insultar a Mahoma y así lo decapitaron el 27 de julio del 852 en Córdoba. Natalia fue sepultada en la iglesia de san Fausto, hoy llamada de san Pedro. La fiesta de los cinco tiene lugar el 27 de julio.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
“La sangre de los mártires es semilla de buenos cristianos” (Tertuliano).

 

María de la Pasión de nuestro Señor Jesucristo, Beata

María de la Pasión de nuestro Señor Jesucristo, Beata

Virgen, religiosa de la
Congregación de las Crucificadas Adoratrices de la Eucaristía

 

Nació el 23 de septiembre de 1866 en Barra (Nápoles, Italia). Fue bautizada al día siguiente con el nombre de Maria Grazia. Sus padres, Leopoldo Tarallo y Concetta Borriello, tuvieron otros seis hijos, dos de los cuales murieron muy pronto. Dos de las hijas fueron también religiosas en el instituto en el que ingresó la sierva de Dios.
Sus padres, que le dieron una sólida formación humana y cristiana, vivían aún cuando murió María de la Pasión y colaboraron como testigos en el proceso canónico. Su madre declaró en dicho proceso:
"Desde muy pequeña se mostraba siempre dócil y tranquila, le gustaba estar apartada. Al ser la primera de mis hijas, con amor y empeño superiores a su edad, me ayudaba en los quehaceres de la casa y se ocupaba también de enseñar a sus hermanas pequeñas lo que ella aprendía en la escuela".
Deseaba ardientemente recibir la Eucaristía. En su autobiografía escribe: "Cuando iba a la santa misa con mi madre, viendo a las personas que se acercaban a la mesa eucarística, me ponía a llorar porque quería recibir también yo la sagrada Comunión, pero no me lo permitían". Por fin pudo hacerlo, a los siete años, el Lunes santo de 1873. Recibió el sacramento de la Confirmación a los diez años, el 28 de julio de 1876.
Terminada la escuela primaria, Maria Grazia aprendió y luego ejerció el oficio de costurera.
Su vida estaba totalmente orientada hacia la perfección cristiana y la vida consagrada. Como Terciaria Franciscana vivía los consejos evangélicos.
A los veintidós años, cuando pensaba que ya pertenecía completamente a Jesús, su padre, que se oponía a esa vocación, trató de disuadirla imponiéndole la aceptación del matrimonio. El joven Raffaelle Aruto le había pedido la mano de María Grazia.
Ante su padre autoritario no se atrevió a negarse, convencida de que a pesar de ello el matrimonio no se realizaría, pues nuestro Señor Jesucristo se lo había asegurado en su interior. Así, el 13 de abril de 1889 se llevó a cabo el matrimonio civil, dejando para más adelante el religioso, como era tradición en aquella región. Pero esa misma tarde, durante el banquete para celebrarlo, Raffaelle se sintió mal por un ataque de hemoptisis y los médicos le aconsejaron que se trasladara a Torre del Greco para respirar aire más salubre. Allí murió nueve meses después del matrimonio civil, el 27 de enero de 1890.
El padre de Maria Grazia quiso imponerle un segundo matrimonio, pero ella le dijo: "Padre, ¿ni siquiera ahora quiere rendirse? Habiendo visto lo que ha sucedido ¿no se convence de que yo debo ser monja?". Por fin su padre la dejó seguir su camino para entregarse sin reservas a Dios en la vida consagrada.
El 1 de junio de 1891, juntamente con su hermana Drusiana, entró en el convento de las religiosas Crucificadas Adoratrices de la Eucaristía, fundada por la sierva de Dios María Pía Notari. Su hermana Giuditta entró en la congregación tres años después.
Durante el proceso canónico, la fundadora, que le había dado el nombre de María de la Pasión de Nuestro Señor Jesucristo, dio testimonio de su vida virtuosa y de su fama de santidad.
La maestra de novicias declaró sobre sor María: "Durante su noviciado, bajo mi dirección, cumplió con admirable exactitud todos sus deberes religiosos, distinguiéndose entre sus compañeras especialmente en las virtudes de la santa obediencia y la humildad. No llamaba para nada la atención".
Realizó plenamente su vocación por amor a la Pasión de Jesús crucificado, a la Eucaristía y a la Virgen de los Dolores. Decía: "Me llamo sor María de la Pasión y debo asemejarme al Maestro".
Recibió varios encargos, entre ellos la dirección espiritual de sus hermanas como maestra de novicias, pero también otros más humildes, como cocinera, ropera y portera. Entre todos los trabajos prefería el de fabricar las hostias para la santa misa, pues lo veía como una prolongación de la adoración eucarística y como parte del carisma de su instituto.
Oraba continuamente; pasaba mucho tiempo del día, y a veces durante la noche, orando en el último lugar del coro, y permanecía en íntimo diálogo con Dios. La oración era el alimento de su alma.
Siempre fue ejemplar y edificante en la caridad y en la oración, y toda la comunidad la admiraba.
En uno de sus escritos manifiesta su ardiente celo apostólico con estas palabras: "Mientras en la tristeza de mi corazón consideraba hasta qué punto llega el encendido amor del Corazón del Verbo divino a los hombres, y que estos corresponden a tan gran amor con las más negras ingratitudes, me dije: Ah, Dios mío, ojalá pudiera salir al mundo para gritar por las plazas: Oh mundo ciego, abre los ojos y conoce a este Dios y ámalo. (...) El Amor no es amado, porque no es conocido".
Vivió los últimos días de su vida alimentándose únicamente de la Eucaristía.
Murió el 27 de julio de 1912.
Su fama de santidad se extendió por la heroicidad de las virtudes, por haberse ofrecido como víctima por los pecadores y los sacerdotes, y también por los dones sobrenaturales que coronaron el camino de su espiritualidad, santidad y mística.
Su aspiración era: "Quiero llegar a ser santa, amando a Cristo en la Eucaristía, sufriendo con Cristo crucificado, viendo a Cristo en los demás".

 

http://es.catholic.net/santoral

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e tradução parcial de António Fonseca

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