Etimologicamente significa “protector do estado”. Vem da língua alemã. Ficava bem aos que ostentam a autoridade em cada nação e povo do mundo, encomendar-se a S. Enrique para que protegesse aos governantes e a todos os súbditos de injustiças e desmandos que vão contra a mesma dignidade humana. Enrique viveu em suas próprias carnes esta realidade. Era o filho do duque de Baviera, a região alemã de mais tradição católica. Por razões de herença, apenas morreu repentinamente seu pai Otón III, o coroaram imperador de Alemanha. Este compromisso era muito forte para ele, porque não reinava somente na Alemanha, mas também na Áustria, Suiça, Países Baixos e no Norte de Itália. Muita carga para um jovem de seu talento. Teve a sorte de contrair matrimónio com Cunegunda de Luxemburgo, que mais tarde chegaría a ser santa, e cuja festa tem lugar em 3 de Março. Ela era estéril. Não podía ter filhos. E coisa inaudita para aqueles tempos, o rei não a recusou apesar da esterilidade, entre os nobres, era uma causa de repúdio. Enrique inha em sua mente uma ideia muito clara acerca do que devia ser seu império. A principal foi a unidade do Santo Império romano- germánico. Para conseguir, teve que lutar muito. Uma segunda preocupação de seu reinado consistiu na reforma dos costumes e hábitos do Papado, acudindo à ajuda do rei francês Roberto o Piedoso. Foram anos nos que houve muitos Papas. Também reforçou a influência da Igreja na sociedade. Para ela fundou o bispado de Bamberg e colaborou na reforma dos monges de Cluny. Como não teve herdeiro, entregou ao Senhor todos seus bens e seu legado. Quando morreu no ano 1024, santa Cunegunda foi para a abadía de Kaffungen, que ela msma havia fundado.
¡Felicidades aos que levem este nome!
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O Continente jovem, nossa América, nos dá também Santos muito jóvens.
Hoje nos toca apresentar a Teresa dos Andes, uma Santa que morre na flor da idade ―dezanove anos só ―, e que ganha todos os corações.
¡Qué linda esta jovenzita chilena, que nasce com o século vinte, o ano 1900!
Muito criança ainda, entabula com o Padre Capelão este diálogo encantador:-
Padre, vamos ao céu.
- Bem, vamos. Mas, ¿onde está o céu?
- Lá, nos Andes. Vê que altos são, que tocam o céu.
- Está bem, filhinha. Mas fixa: quando tivermos trepado esses montes, o céu estará muito mais acima. Não; esse não é o caminho do céu. ¿Sabes onde está o verdadeiro caminho do Céu? No Sacrário, onde está Jesus.
Teresa o entende, e já não suspira senão por receber a Jesús. O santo Padre Mateo Crawley entroniza em casa o Sagrado Coração, e a mamã lhe pede:
- Padre, consagre especialmente minha filha ao Sagrado Coração.
Assim o faz o Padre Mateo. E a mamã, ao conhecer depois a santidade de sua filha, dirá:
- Com todo o coração eu quero ser também apresentada.
E Nosso Senhor não desprezou a oferenda. Teresa recebe a Primeira Comunhão de mãos do grande bispo Monsenhor Jara, de quem é essa célebre página sobre a mãe. A menina Teresa se sentiu feliz, e escreveu: -
Jesús, desde esse primeiro abraço, não me soltou e me tomou para sí.
Todos os días comungava e falava com Jesús largo tempo. Sua devoção a María vai ser também muito terna, como nos diz ela mesma: -Minha devoción especial era a Virgem. Lhe contava tudo. A Virgem, que jamais deixou de consolar-me e ouvir-me.Teresa é cada día melhor. Mas não vamos a pensar que era sem esforço. Se perguntamos à mamã, esta nos responde:
- Tinha por vezes suas zangas, que se traduziam em mar de prantos e na tenacidade para não obedecer. Mas foi vencendo-as e adquirindo grande domínio de sí mesma. Afectuosa, se fazia querer de todos. Jogavam muito os seis irmãos, ganhando ela quase todas as partidas, e até lhe têm que proibir o jogo por tantas discussões. Montar a cavalo e nadar constituiam suas delícias... Em suma, uma rapariguinha normal, encantadora: boa e travessa, inocente e enredona... Desde menina, aprende o Catecismo e se converte em catequista.
De familia acomodada, busca as crianças mais pobres. Lhes ensina a doutrina, lhes diz como amar a Jesús e a Virgem, lhes fazer mirar a eternidade do Céu e do Inferno... E tem sempre alegres a estas crianças. Era uma consequência da alegría que levava dentro de sí este anjo caído do céu, e que tinha por máxima:
- Deus é alegría infinita. ¿E se possa estar tristes quando se tem a Deus dentro de nosso ser? Com Deus não cessa nunca a alegría na alma. A alegría é a manifestação mais pura da presença de Deus connosco. S
e fez famoso o caso do menino que encontra perdido na rua. Com frio e morto de fome, leva-o a casa. Cuida dele, o mima. Das suas pequenas poupanças, retira algum dinheiro e escreve: - No día de meu aniversário juntei trinta pesos. Vou comprar-lhe uns sapatos a Juanito e o demais o entregarei a minha mamã para que ajude aos pobres. Todos se estranham de seu proceder, e lhe perguntam:
- Mas, ¿que fizeste?...
E ela, con a naturalidade maior do mundo:
- Nada. Lhe hei dado meus sapatos à mamá de Juanito, porque ela não tinha. E ao papá, como é aficionado ao licor e faz padecer aos seus, o chamei e o fiz ir confessar-se e comungar. Depois, fui a sua casa para consagrar a família ao Sagrado Coração de Jesús.
Assim é Teresa. Entre as companheiras, é a melhor do Colégio. Fica em primeiro lugar muitas vezes, e ela o aceita com simpático orgulho, por amor a seus papás:
- Saí primeira em História. Estou feliz. Eu que jamais tinha postos, agora a Virgem mos dá. Se os peço para dar gosto a meu papá e a minha mamã.
¿Porquê é tão querida de todos? Porque é fiel a seus lemas, cumpridos com tenacidade:
- O dever antes de tudo, o dever sempre. - O amor é a força que ajuda a obrar.
- Me esmerarei em lavrar a felicidade dos demais. Para isso, esqueço-me de mím mesma.
Já o vimos: uma rapariga como qualquer outra em aparência, mas com uma tenacidade enorme por superar-se. A vida lhe sorri, mas Teresa a vai sacrificar generosamente. Pede entrar no convento das Carmelitas de clausura, dos Andes, e nele se encerra para sempre. A que se chamava Juanita, agora se quer chamar Teresa, e como Santa Teresa os Andes será conhecida para sempre na Igreja. Mas sua vida de religiosa vai ser muito curta. Não chegará a um ano, pois, aos onze meses, o Senhor a leva para dar-lhe o prémio de sua vida preciosa. Em vida e na morte, se cumpriu o seu grande desejo: -
¿Quem pode fazer-me mais feliz que Deus? Ninguém. N'Ele encontro tudo....
O santo papa Anacleto foi natural de Atenas, filho de Antioco, e por sua muita santidade e letras foi posto na Cadeira do Príncipe dos Apóstolos, por morte de São Clemente, papa e mártir, imperando Trajano.
Este crudelíssimo imperador, vendo crescer a religião cristã e diminuir o culto de seus falsos deuses, levantou a terceikra perseguição contra a Igreja, pensando que com tormentos podería exterminá-la; mas a semente regada com o Sangue dos mártires frutificava mais e mais.
Em virtude desta perseguição tão rigorosa, ordenou S. Anacleto que ao fim da Missa comungassem todos os que se achassem presentes. Mandou também que à consagração do bispo assistissem outros três bispos, e que os clérigos fossem admitidos nas ordens publicamente.
Escreveu algumas Epístolas, em que trata da autoridade do Sumo Pontífice, afirmando que só Deus o pode julgar. Finalmente, depois de haver governado a Igreja de Deus nove anos, três meses e dez dias, padeceu martírio pela fé de nosso Senhor Jesus Cristo no ano 88. A
ntigamente se recordava a este santo em 13 de Julho, no actual martirológio mudou a sua fista para 26 de Abril.
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca
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