segunda-feira, 13 de julho de 2009

HENRIQUE, Santo (e outros) - 13 JULHO

Bispo, 13 de Julho
Martirológio Romano: Em Albi, cidade de Aquitânia, trânsito de santo Eugénio, bispo de Cartago, glorioso por sua fé e suas virtudes, que sofreu o desterro durante a perseguição desencadeada pelos vândalos (501). Etimologicamente: Eugénio = Aquele que é bem nascido, é de origem grega. Quando os bárbaros destruiram o Império Romano, os vândalos - dirigidos por Genserico - apoderaram-se do norte de África, que constituía uma das provincias do Império. Ainda que cristãos, os vândalos eram arianos, que desdenhavam de sua fé cometendo, por onde passavam ou se assentavam, uma longa série de atropelos e de crimes, destruindo e queimando igrejas e mosteiros e torturando os habitantes. A Genserico sucedeu no reino Hunerico, que a princípio se mostrou moderado com os católicos e, por um pedido do imperador de Constantinopla, permitiu que os fieis elegeram livremente suas autoridades eclesiásticas. Para exercer a dignidade episcopal de Cartago resultou a eleição de Eugénio, cujo nome significa "bem nascido". Era um sacerdote estimado por seu saber, sua piedade e seu caritativo zelo aos pobres. Eugénio pregou com ardor, defendendo a fé católica com agudeza e audácia. Realizou numerosas conversões e se fez muito popular e Hunerico, que lhe tinha, o proibiu de pregar ao público, ordenando-lhe não admitir em sua igreja a nenhum súbdito vândalo. Eugénio replicou que as portas da casa de Deus estavam abertas para todo o que se acercasse. Então o déspota pôs guardas à entrada dos templos, com ordem de torturar aqueles que não acatassem a proibição. Aos torturados os fazia passear logo pelas ruas, como em procissão, a fim de que servissem de escarmento aos outros. Assim chegaram a violência, os assassinatos e deportações. Hunerico mandou organizar uma assembleia de bispos católicos e arianos, para examinar os argumentos de ambas partes. Falando com Eugénio, lhe dizia: "Assim saberemos quem está na verdade". Refere-se que neste tempo Eugénio realizou um milagre, no qual por sua intercessão um cego, ao receber sobre os olhos água benta, recobrou públicamente a vista. Os arianos atribuiram o sucesso a artes mágicas e o acusaram de feiticeiro. A assembleia reunida resultou uma farsa. Bispos católicos desapareciam; outros eram torturados. O povo foi espectador de uma aflicta caravana caminhando no deserto: era Eugénio, seguido por sacerdotes e fieis. Em Tripoli, para onde se mudou, foi posto sob a autoridade dum bispo ariano, que o tratou duramente. Milhares de católicos foram levados ao interior do país, onde cairam em mãos dos mouros, que os torturaram e escravizaram. Morreu assim todo o clero de Cartago e muitos homens, mulheres, anciãos e crianças. A morte surpreendeu o rei dos vândalos no ano 484 e Eugénio pôde regressar a sua diocese quatro anos mais tarde, para ser desterrado novamente tempo depois por Trasimundo. Esta vez se dirigiu às Gálias. Se crê que perto de Albi, onde reinava o visigodo Alarico, outro ariano, realizou vida solitária e se dedicou a escrever contra os erros dos hereges. Ali morreu em Julho do ano 505.
Imperador, 13 de Julho de 1024

Etimologicamente significa “protector do estado”. Vem da língua alemã. Ficava bem aos que ostentam a autoridade em cada nação e povo do mundo, encomendar-se a S. Enrique para que protegesse aos governantes e a todos os súbditos de injustiças e desmandos que vão contra a mesma dignidade humana. Enrique viveu em suas próprias carnes esta realidade. Era o filho do duque de Baviera, a região alemã de mais tradição católica. Por razões de herença, apenas morreu repentinamente seu pai Otón III, o coroaram imperador de Alemanha. Este compromisso era muito forte para ele, porque não reinava somente na Alemanha, mas também na Áustria, Suiça, Países Baixos e no Norte de Itália. Muita carga para um jovem de seu talento. Teve a sorte de contrair matrimónio com Cunegunda de Luxemburgo, que mais tarde chegaría a ser santa, e cuja festa tem lugar em 3 de Março. Ela era estéril. Não podía ter filhos. E coisa inaudita para aqueles tempos, o rei não a recusou apesar da esterilidade, entre os nobres, era uma causa de repúdio. Enrique inha em sua mente uma ideia muito clara acerca do que devia ser seu império. A principal foi a unidade do Santo Império romano- germánico. Para conseguir, teve que lutar muito. Uma segunda preocupação de seu reinado consistiu na reforma dos costumes e hábitos do Papado, acudindo à ajuda do rei francês Roberto o Piedoso. Foram anos nos que houve muitos Papas. Também reforçou a influência da Igreja na sociedade. Para ela fundou o bispado de Bamberg e colaborou na reforma dos monges de Cluny. Como não teve herdeiro, entregou ao Senhor todos seus bens e seu legado. Quando morreu no ano 1024, santa Cunegunda foi para a abadía de Kaffungen, que ela msma havia fundado.

¡Felicidades aos que levem este nome!

Comentarios al P. Felipe Santos: mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios

Religiosa, 13 de Julho

O Continente jovem, nossa América, nos dá também Santos muito jóvens.

Hoje nos toca apresentar a Teresa dos Andes, uma Santa que morre na flor da idade ―dezanove anos só ―, e que ganha todos os corações.

¡Qué linda esta jovenzita chilena, que nasce com o século vinte, o ano 1900!

Muito criança ainda, entabula com o Padre Capelão este diálogo encantador:-

Padre, vamos ao céu.

- Bem, vamos. Mas, ¿onde está o céu?

- Lá, nos Andes. Vê que altos são, que tocam o céu.

- Está bem, filhinha. Mas fixa: quando tivermos trepado esses montes, o céu estará muito mais acima. Não; esse não é o caminho do céu. ¿Sabes onde está o verdadeiro caminho do Céu? No Sacrário, onde está Jesus.

Teresa o entende, e já não suspira senão por receber a Jesús. O santo Padre Mateo Crawley entroniza em casa o Sagrado Coração, e a mamã lhe pede:

- Padre, consagre especialmente minha filha ao Sagrado Coração.

Assim o faz o Padre Mateo. E a mamã, ao conhecer depois a santidade de sua filha, dirá:

- Com todo o coração eu quero ser também apresentada.

E Nosso Senhor não desprezou a oferenda. Teresa recebe a Primeira Comunhão de mãos do grande bispo Monsenhor Jara, de quem é essa célebre página sobre a mãe. A menina Teresa se sentiu feliz, e escreveu: -

Jesús, desde esse primeiro abraço, não me soltou e me tomou para sí.

Todos os días comungava e falava com Jesús largo tempo. Sua devoção a María vai ser também muito terna, como nos diz ela mesma: -Minha devoción especial era a Virgem. Lhe contava tudo. A Virgem, que jamais deixou de consolar-me e ouvir-me.Teresa é cada día melhor. Mas não vamos a pensar que era sem esforço. Se perguntamos à mamã, esta nos responde:

- Tinha por vezes suas zangas, que se traduziam em mar de prantos e na tenacidade para não obedecer. Mas foi vencendo-as e adquirindo grande domínio de sí mesma. Afectuosa, se fazia querer de todos. Jogavam muito os seis irmãos, ganhando ela quase todas as partidas, e até lhe têm que proibir o jogo por tantas discussões. Montar a cavalo e nadar constituiam suas delícias... Em suma, uma rapariguinha normal, encantadora: boa e travessa, inocente e enredona... Desde menina, aprende o Catecismo e se converte em catequista.

De familia acomodada, busca as crianças mais pobres. Lhes ensina a doutrina, lhes diz como amar a Jesús e a Virgem, lhes fazer mirar a eternidade do Céu e do Inferno... E tem sempre alegres a estas crianças. Era uma consequência da alegría que levava dentro de sí este anjo caído do céu, e que tinha por máxima:

- Deus é alegría infinita. ¿E se possa estar tristes quando se tem a Deus dentro de nosso ser? Com Deus não cessa nunca a alegría na alma. A alegría é a manifestação mais pura da presença de Deus connosco. S

e fez famoso o caso do menino que encontra perdido na rua. Com frio e morto de fome, leva-o a casa. Cuida dele, o mima. Das suas pequenas poupanças, retira algum dinheiro e escreve: - No día de meu aniversário juntei trinta pesos. Vou comprar-lhe uns sapatos a Juanito e o demais o entregarei a minha mamã para que ajude aos pobres. Todos se estranham de seu proceder, e lhe perguntam:

- Mas, ¿que fizeste?...

E ela, con a naturalidade maior do mundo:

- Nada. Lhe hei dado meus sapatos à mamá de Juanito, porque ela não tinha. E ao papá, como é aficionado ao licor e faz padecer aos seus, o chamei e o fiz ir confessar-se e comungar. Depois, fui a sua casa para consagrar a família ao Sagrado Coração de Jesús.

Assim é Teresa. Entre as companheiras, é a melhor do Colégio. Fica em primeiro lugar muitas vezes, e ela o aceita com simpático orgulho, por amor a seus papás:

- Saí primeira em História. Estou feliz. Eu que jamais tinha postos, agora a Virgem mos dá. Se os peço para dar gosto a meu papá e a minha mamã.

¿Porquê é tão querida de todos? Porque é fiel a seus lemas, cumpridos com tenacidade:

- O dever antes de tudo, o dever sempre. - O amor é a força que ajuda a obrar.

- Me esmerarei em lavrar a felicidade dos demais. Para isso, esqueço-me de mím mesma.

Já o vimos: uma rapariga como qualquer outra em aparência, mas com uma tenacidade enorme por superar-se. A vida lhe sorri, mas Teresa a vai sacrificar generosamente. Pede entrar no convento das Carmelitas de clausura, dos Andes, e nele se encerra para sempre. A que se chamava Juanita, agora se quer chamar Teresa, e como Santa Teresa os Andes será conhecida para sempre na Igreja. Mas sua vida de religiosa vai ser muito curta. Não chegará a um ano, pois, aos onze meses, o Senhor a leva para dar-lhe o prémio de sua vida preciosa. Em vida e na morte, se cumpriu o seu grande desejo: -

¿Quem pode fazer-me mais feliz que Deus? Ninguém. N'Ele encontro tudo....

III Papa, Julho 13

O santo papa Anacleto foi natural de Atenas, filho de Antioco, e por sua muita santidade e letras foi posto na Cadeira do Príncipe dos Apóstolos, por morte de São Clemente, papa e mártir, imperando Trajano.

Este crudelíssimo imperador, vendo crescer a religião cristã e diminuir o culto de seus falsos deuses, levantou a terceikra perseguição contra a Igreja, pensando que com tormentos podería exterminá-la; mas a semente regada com o Sangue dos mártires frutificava mais e mais.

Em virtude desta perseguição tão rigorosa, ordenou S. Anacleto que ao fim da Missa comungassem todos os que se achassem presentes. Mandou também que à consagração do bispo assistissem outros três bispos, e que os clérigos fossem admitidos nas ordens publicamente.

Escreveu algumas Epístolas, em que trata da autoridade do Sumo Pontífice, afirmando que só Deus o pode julgar. Finalmente, depois de haver governado a Igreja de Deus nove anos, três meses e dez dias, padeceu martírio pela fé de nosso Senhor Jesus Cristo no ano 88. A

ntigamente se recordava a este santo em 13 de Julho, no actual martirológio mudou a sua fista para 26 de Abril.

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

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