sábado, 6 de janeiro de 2018

Nº 3 3 4 5 DIA DE REIS Série - 2018 - (nº 0 0 6) 6 de JANEIRO de 2018 SANTOS DE CADA DIA 11º A N O



Caros amigos:

NOVO ANO - NOVA VIDA





FELIZ ANO NOVO DE 2018  


Desejo as melhores Boas Festas a todos os meus leitores

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.





 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O A S   F E S T A S






Foto actual do autor




Nº  3 3 4 5

DIA DE REIS

Série - 2018 - (nº 0 0 6)


6 de JANEIRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Epifania do Senhor



Solenidade da EPIFANIA DO SENHOR na qual se celebra a tríplice manifestação do nosso grande Deus e Senhor, Jesus Cristo: em Belém, o Menino Jesus foi adorado pelos magos; no Jordão, Jesus foi baptizado por João Baptista, ungido pelo Espírito Santo e chamado Filho de Deus Pai; em Caná da Galileia, numa festa de núpcias, transformando a água em, vinho, Jesus manifestou a sua glória. Em Portugal esta solenidade celebra-se no domingo entre 2 e 8 deste mês.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Epifania vem duma palavra grega que significa manifestação ou aparição. A partir do século IV, os gregos comemoram, nesta solenidade, o baptismo do Salvador, quando foi revelada a sua filiação divina ("Este é o Meu Filho muito amado: n'Ele pus o meu enlevo" - Mt 3, 17 e par.), e comemoram também as bodas de Caná, em que Jesus manifestou publicamente, a primeira vez, o seu poder de operar milagres. Os Latinos, remetendo agora para outros dias o baptismo e as bodas, celebramos hoje a aparição da estrela no Oriente e a viagem dos Reis Magos até Belém.
Para o evangelista São Mateus, os Magos vêm a ser homens sábios, zelosos executores de toda a justiça e virtude, curiosos investigadores dos fenómenos celestes e praticantes sinceros da religião e do culto verdadeiro de Deus. Os documentos antigos não nos oferecem outros dados para lhe determinarmos melhor as personalidades. Uma das pinturas do século II, na catacumba romana de Priscila, representa Nossa Senhora vestida como dama romana e os Magos de cabeça descoberta e a andar com os presentes nas mãos, sem que nada indique a nacionalidade ou o carácter real das pessoas. Nesta e noutras catacumbas há grande variedade na representação. Umas vezes usam os Magos túnicas curtas, outras corem-se com longas capas ou mantos, ou têm nas cabeças gorros frígios. Se Maria está no centro da cena, eles agrupam-se dos dois lados simetricamente. É frequente, contudo, o número de três. São JOSÉ em geral não aparece, a não ser nas pinturas mais tardias,dos séculos IV e V.
Os Magos com certeza que não eram reis, pois, se o fossem, São Mateus di-lo-ia, e Herodes tê-los-ia recebido respeitosamente. Desde o século VI são considerados como reis para os adaptar à célebre profecia do Salmo 71: "Os reis de Társis e das ilhas virão com presentes, os reis da Arábia e de Sabá trarão as suas ofertas. Prostrar-se-ão diante dele todos os reis". A pátria mais provável destes homens é a Arábia, célebre pelo incenso, mirra e também pelo ouro.
A estrela que os guiou é singularíssima. Anda à frente deles, eclipsa-se ao chegar à capital de Israel e torna a aparecer no princípio do caminho de Belém, passando sobre a casa em que habitava o Menino. A palavra que o primeiro evangelista usa aplica-se unicamente a um astro especial, seja ele planeta, estrela, cometa ou outro meteoro celeste. Orígenes, no século III, inclinava-se para um cometa que pôde ser extraordinário, mais provavelmente, pelo menos no seu curso; ou realizar no tempo devido a sua aparição normal com alguma variante sobrenatural na carreira. Outros Padres, e com eles muitos autores modernos, falam dum meteoro móvel e transitório, parecido com a coluna brilhante que orientava os Israelitas pelo deserto.
A intervenção divina, em todo este acontecimento, é inegável e manifesta-se mais evidente na atitude dos Magos do que na estrela mesma. estes Magos eram com certeza gentios, não israelitas, mas sem dúvida adoravam o verdadeiro Deus e, amando a verdade, conheciam também, alguma coisa da religião do Antigo Testamento. Eram homens que viviam no plano elevado do espírito, acima do mundo e dos seus apetites grosseiros. estavam, pois, preparados para ouvir a voz de Deus e reconhecer, em seguida, a sua estrela. Esta mesma altura de ideais deu-lhes valor e energias para se lançarem a uma viagem longa, dirigida a terra estrangeira, viagem cheia de incógnitas e aventuras perigosas. O amor de deus e da verdade que buscavam, fortalecia-os e alentava-os: Chegam a Jerusalém e não hesitam em perguntar na corte do rei Herodes - sanguinário e ambicioso, velho suspeitoso e ladino - pelo recém-nascido rei dos Judeus. Esta pergunta sobressaltou a corte, o rei e a cidade inteira. Todos os judeus sabiam que Herodes era idumeu, rei sucessor de David. Herodes, foi, sem dúvida, quem mais se impressionou, mas soube dissimular, a fim de melhor levar a efeito os tenebrosos planos de dar a morte ao Menino e aos temerários sábios do Oriente, que vinham à busca de um  rei dos Judeus, que não era Herodes nem qualquer dos seus filhos.
Os Magos procederam com toda a honradez e simplicidade, fiados na estrela e obedientes também à graça interior que actuava nos seus corações. Na simplicidade de pombas, faltava-lhes a astúcia de serpentes. Mas quem se entrega confiado a Deus não pode equivocar-se, não pode tropeçar no caminho.
Herodes, embora com hipocrisia e duplicidade, informou-se exactamente sobre o lugar em que estava o Menino. Era Belém e para lá se dirigiram os Magos sem temor. Alegraram-se muito vendo de novo o cometa misterioso, que vai diante deles como a,luz do Senhor (Javé). Entram na casa onde está o Menino ainda pequeno, de um ano, ou ano e meio; adoram-No, oferecem-lhe os dons de incenso, ouro e mirra, e em troca recebem maior luz e mais amor pela verdade. Buscavam um Rei; encontraram uma casa pobre, um berço modesto, um menino como os outros, uma mãe jovem e vestida com simplicidade. Os olhos externos não vêem , por lado nenhum, a realeza. A fé, a luz interior do espírito e a acção da graça sobrepõem-se; e eles adoram-No como a Rei, provavelmente como a Deus; oferecem-se a Ele, para o seu serviço e despedem-se alegres e confiantes.
O anjo de Iavé não os abandona no regresso. Não devem voltar a Jerusalém, porque Herodes pensa, no seu coração, em matá-los. Em sonhos recebem o aviso de que regressem às suas terras o Oriente pelo vale e campo dos Pastores, atravessando o Jordão perto da foz no Mar Morto, de maneira que evitem o caminho da capital.
Missa e Ofício divino de hoje falam da Epifania de Cristo aos Magos e das epifanias ou manifestações interiores às almas. Não é, portanto, só a Epifania do Evangelho a que hoje celebramos; celebramos também a interior e secreta que se dá em cada crente a quem Jesus se descobre pela fé. Ninguém viu Deus em Si, mas Deus revela-Se, de muitas diversas formas, às almas. Bastam boa vontade e humildade. felizes os pequenos , os meninos de coração, os puros e limpos, porque eles verão a Deus. A antiga sentença "conhece-te a ti mesmo" tem valor secundário. O importante é conhecer Deus, Cristo, a Epifania de Jesus.






Texto do site www.santiebeati.it



 Re Magi non giunsero a mani vuote a Betlemme, per il Re dell’Universo, che si manifestava al mondo (Epifania), avevano preparato dei doni, che presentarono con immenso onore: l’oro, che indica la regalità di Gesù; l’incenso, il suo sacerdozio; la mirra, usata nella preparazione dei corpi per la sepoltura, l’espiazione dei peccati attraverso la morte.
«Ed ecco la stella, che avevano visto nel suo sorgere, li precedeva, finché giunse e si fermò sopra il luogo dove si trovava il bambino. Al vedere la stella, essi provarono una grandissima gioia. Entrati nella casa, videro il bambino con Maria sua madre, e prostratisi lo adorarono. Poi aprirono i loro scrigni e gli offrirono in dono oro, incenso e mirra» (Mt. 2, 9-11). Come i pastori erano stati chiamati dall’angelo a partecipare della Gloria di Dio e della pace degli uomini, così ora i Magi, esperti astronomi, venivano guidati dalla stella per partecipare anch’essi all’evento che ha mutato storia e destini. Leggiamo da sant’Agostino:
«Da pochissimi giorni abbiamo celebrato il Natale del Signore, in questi giorni celebriamo con non minore solennità la sua manifestazione, con la quale cominciò a farsi conoscere dai pagani… Era nato colui che è la pietra angolare, la pace fra provenienti dalla circoncisione e dalla incirconcisione, perché si unissero in lui che è la nostra pace e che ha fatto dei due un popolo solo. Tutto questo è stato prefigurato per i Giudei nei pastori, per i pagani nei Magi… I pastori giudei sono stati condotti a lui dall’annuncio di un angelo, i Magi pagani dall’apparizione di una stella» (Sermone 201,1; PL 38 1031).
L’Epifania, dunque, celebra l’universalità della Chiesa: Emmanuele, «Dio con noi», è giunto in terra per chiamare ognuno alla Verità e per indicare la strada per raggiungerla e salvarsi. I Re Magi, che appartenevano alla casta sacerdotale ereditaria della religione zoroastriana, hanno creduto nei segni celesti, «i cieli narrano la gloria di Dio» (Sal. 19, 2), li hanno saputi decifrare e con immensa gioia si sono genuflessi a Cristo Re.
Non hanno proposto alla Madonna e a san Giuseppe di educare il Bambino Divino nella loro religione, ma si sono sottomessi al Pargolo celeste; non hanno cercato un dialogo, un confronto, uno scambio di opinioni; non hanno neppure portato la loro esperienza o le loro interpretazioni, questi sapienti si sono umilmente prostrati alla Verità, all’Amore, alla Bellezza che avevano dinnanzi. L’Epifania perciò celebra non l’ecumenismo, bensì l’universalità della Chiesa, ovvero la chiamata dei gentili alla Fede. E il posto della stella è stato preso dal Vangelo, che invita ancora alla conversione di tutte le genti a Cristo, l’Unto di Dio.
Nel 614 la Palestina fu occupata dai Persiani guidati da Re Cosroe II e distrussero quasi tutte le chiese cristiane, risparmiando la Basilica della Natività di Betlemme perché sulla facciata vi era un mosaico raffigurante i Magi vestiti con l’abito tradizionale persiano.
Marco Polo afferma di aver visitato le tombe dei Magi nella città di Saba, a sud di Teheran, intorno al 1270: «In Persia è la città ch’è chiamata Saba, da la quale si partiro li tre re ch’andaro adorare Dio quando nacque. In quella città son soppeliti gli tre Magi in una bella sepoltura, e sonvi ancora tutti interi con barba e co’ capegli: l’uno ebbe nome Beltasar, l’altro Gaspar, lo terzo Melquior. Messer Marco dimandò più volte in quella cittade di quegli III re: niuno gliene seppe dire nulla, se non che erano III re soppelliti anticamente» (Il Milione, cap. 30).
Nel 1162 l’imperatore Federico Barbarossa fece distruggere la chiesa di Sant’Eustorgio a Milano, dove erano state portate le salme dei Magi (alle quali era giunta, secondo la Tradizione, sant’Elena) e se ne impossessò. Nel 1164 l’arcicancelliere imperiale Rainaldo di Dassel, arcivescovo di Colonia, le sottrasse e passando in Lombardia, Piemonte, Borgogna, Renania, le traslò nella cattedrale della città tedesca, dove ancora oggi sono conservate. Milano cercò ripetutamente di riavere le reliquie: il 3 gennaio del 1904, l’Arcivescovo Ferrari fece collocare in Sant’Eustorgio alcuni frammenti ossei in un’urna di bronzo con la scritta «Sepulcrum Trium Magorum». Per il 6 gennaio che cosa abbiamo preparato per il Nostro Salvatore? Imitiamo un poco i saggi Sacerdoti venuti dall’Oriente e con semplicità adoriamo Gesù Bambino con l’oro dei nostri sacrifici, l’incenso delle nostre preghiere, la mirra del nostro pentimento.







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André (Alfredo Bessete), Santo



Em Montreal, no Quebeque, Canadá, Santo ANDRÉ (Alfredo Bessette), religioso da Congregação de Santa Cruz, que edificou neste lugar um eminente santuário em honra de São JOSÉ. (1937)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

23 de Maio de 1982João Paulo II beatificou o irmão ANDRÉ BESSETTE. Nasceu em 1845 perto de Montreal, no Canadá. O oitavo filho de seus pais, gente muito humilde, chamou-se ALFREDO; na vida religiosa, 25 anos mais tarde, havia de mudar o nome para ANDRÉ
Era tão doente, que no dia seguinte, ao ser baptizado, declarou o Pároco: «Nem vale a pena fazer o assento do baptismo, porque daqui a pouco voará para os anjinhos». Bem se enganou, pois aquele menino, apesar de enfermiço, chegou aos 91 anos! 
Foi criado de lavoura, padeiro, sapateiro, funileiro e ferreiro. Imigrou para os Estados Unidos, onde trabalhou quatro anos em fábricas de tecidos. Depois voltou ao Canadá. A sua piedade simples leva-o a rezar constantemente e oferecer muitos sacrifícios a Jesus. Trazia apertada à cinta uma correia com pontas de pregos. Uma característica o distinguiu sempre : grande devoção a São JOSÉ. Diria: «Sou filho adoptivo de São JOSÉ e irmão de JESUS. Este, que na terra obedeceu sempre a São JOSÉ, também no céu lhe faz sempre a vontade». Todas as graças e milagres pedia-os a JESUS por meio de São JOSÉ.
Foi o seu Pároco que lhe incutiu tão profunda devoção e foi também ele que o animou a entrar na Congregação de Santa Cruz. Nesta, dedicada ao ensino, entrava um quase analfabeto! Mas na carta de recomendação trazia escrito pelo mesmo Pároco: «Mando-vos um Santo».
No fim de 1870. ALFREDO recebeu o hábito e mudou o nome para ANDRÉ, homenagem ao mesmo Pároco. Este ano serás inesquecível para ele , pois em 1870 o Papa PIO IX proclamou São JOSÉ Padroeiro da Igreja. O irmão ANDRÉ fez um contrato secreto com o Esposo da Virgem Maria. promete honrar sempre o título que lhe conferiu o papa e procurar que todos amassem e venerassem tão grande Santo.
Ao terminar o Noviciado é-lhe negada a profissão por falta de saúde. Ao fim de seis meses de hesitações, decide o Mestre de Noviços: «Se este jovem, não puder trabalhar, saberá, ao menos, rezar muito bem».
Feita a profissão religiosa em 1872, Frei ANDRÉ foi nomeado porteiro do Colégio de Nossa Senhora, em Montreal, onde passou cerca de 40 anos.
Frei ANDRÉ, tornou-se, muito em breve, o amigo dos pobres, dos doentes e dos aflitos. Muitas pessoas começaram a confiar-lhe as suas intenções e necessidades, que ele recomendava a São JOSÉ. Tinha cerca de trinta anos quando se verificaram as primeiras curas ou milagres por ele obtidos.
Frei ANDRÉ acolhe, com doçura e bondade, católicos, protestantes ou ateus. Aos enfermos toca-lhes as partes doentes com a medalha de São JOSÉ e com  azeite da lâmpada que ardia em frente da imagem do grande Santo. As curas extraordinárias multiplicavam-se. Só em 1904 registaram-se 435, isto é, mais de uma por dia.
Ao homem de São JOSÉ não lhe faltam perseguições. Até lhe chamam "charlatão" e "supersticioso"! Frei ANDRÉ tudo suporta sem uma queixa, sempre com um sorriso de santidade.
Reconhece, porém, ele e outros, ser o Colégio insuficiente para atender tantos milhares de peregrinos. E pensam numa colina sobranceira à cidade de Montreal. O Superior, a quem expõe o projecto de aquisição e construção, pergunta-lhe admirado e incrédulo:
Então, irmão ANDRÉ, acha mesmo que São JOSÉ vai conseguir tão grande terreno, para lá ser erigido um santuário em sua honra
Num gesto meio escandalizado, o irmão exclama:
- Claro que sim, Padre Reitor! São JOSÉ é o pai do DONO de todo o mundo, portanto, dente, no meio da cidade... JESUS nunca há-de negar um pedido a seu pai. Ele sempre foi menino obediente no céu, como bom Filho.
Os factos mostram que o irmão tinha razão, pois tudo conseguiu. Amarrou uma medalha do seu Santo ao tronco duma árvore, para que todo o terreno adjacente fosse doado para uma futura Igreja em honra de São JOSÉ. A graça vem, sendo-lhe oferecido quase milagrosamente todo o terreno. Para conseguir dinheiro para a construção da Igreja, coloca uma imagem de São JOSÉ no alto duma coluna. Primeiro, constrói um barracão, depois uma igreja e mais tarde uma basílica, que é uma das grandes igrejas do mundo e a maior de toda a terra em honra de São JOSÉ.
Para ali muda o seu escritório o bondoso Irmão, e ali fica durante trinta anos até à hora da morte.
Cada sexta-feira, dirige o Irmão ANDRÉ a Via-Sacra pela encosta que sobe em direcção à basílica.
O número de peregrinos torna-se incalculável. Na cidade multiplicam-se os hotéis. Os vapores aumentam os serviços. Os transportes urbanos transformaram-se num formigueiro.
Duas mil cartas chegam cada dia, vindas de todo o mundo. Os milagres são clamorosos.
Passando pela enfermaria do Colégio de Nossa Senhora, viu o Irmão um aluno muito doente e pergunta-lhe brincando: 
«Que tens tu, meu menino? - 
- Muita febre - responde. 
- Tu estás mas é com preguiça. Vai brincar para o recreio.
O rapaz salta da cama, veste-se e põe-se a jogar com os colegas. De repente, grande alarme. O prefeito corre ao Superior, este acode ao médico e por fim todos cercam o menino como um cabrito vadio. O Irmão ANDRÉ muito censurado limita-se a dizer: «Examinem o pequeno». Feitos os exames médicos, todos se calam, porque no rapaz não apareceu sequer um vestígio da doença.
E tantos outros casos semelhantes!
Um dia apareceu um doente apoiado em duas muletas. O Irmão ANDRÉ fixou-o e, num cintilar interior, deu esta ordem: «Leve as muletas a São JOSÉ, e deixe-as lá com ele». O facto repetiu-se tantas vezes  que o altar do grande santo está cercado por uma guarda de honra de muletas. Por este motivo, a vida do Irmão ANDRÉ escrita no Brasil por AFONSO DE SANTA CRUZ, tem o título: «O Coleccionador de Muletas».
Um jovem sacerdote, padre ADOLFO CLÉMENT quase cego, oferece os seus préstimos a São JOSÉ com a condição de recobrar a vista. Com voz grossa e simples o Irmão apenas lhe diz: «Então amanhã Vossa reverência já pode ler o Breviário». No dia seguinte o Padre consegue ler perfeitamente, deixando os médicos assombrados.
Num dos seus sonhos-visões contemplou o Irmão ANDRÉ o céu. Viu os magníficos tronos de JESUS e NOSSA SENHORA, e logo abaixo o de São JOSÉ, do qual dizia: «Todos quantos entrarem no céu hão-de ficar espantados com a sua beleza e esplendor. Ao lado deste trono viu uma cadeira ou poltrona vazia. Na sua ingenuidade arrisca e pergunta: - Para quem éSão JOSÉ aponta para um bilhete  com estas palavras, afixado no respaldar da poltrona: «Reservado ..,. Irmão André». O humilde fradinho desconfia e teme que outro, antes dele, ocupe aquele lugar. Mas São JOSÉ garante-lhe que há-de guardá-lo para ele até à sua entrada no céu.
Esse dia aproximava-se. Faleceu o Irmão ANDRÉ a 6 de Janeiro de 1937, primeira quarta-feira do mês e do ano, aos 91 anos de idade, depois de ter oferecido a vida pelo Santo Padre e pela Santa Igreja.
Três anos depois foi iniciado o processo de beatificação e 45 anos após a morte, em 1982, foi elevado aos altares. Uns 10 milhões de cartas tinham chegado relatando graças desde o seu falecimento. 



Rafaela Maria do Sagrado Coração (Rafaela Maria Porras Ayllón), Beata



Em Roma, Santa RAFAELA MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO (Rafaela Maria Porras Ayllón) virgem, que fundou a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus e, considerada mentalmente incapacitada, passou santamente o resto da sua vida entregue ao sofrimento e à penitência. (1925)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga


Nasceu perto de Córdova, na Espanha, em 1850; faleceu em Roma, a 6 de Janeiro de 1925. Em 1877 fundara em Córdova, com sua irmã MARIA DEL PILAR, as Escravas do Sagrado Coração de Jesus, dedicadas a adorar o Santíssimo Sacramento e a educar crianças. As Escravas espalharam-se rapidamente, e RAFAELA dirigiu-as, com MARIA DEL PILAR como ecónoma geral, até 1893. Neste ano, MARIA DEL PILAR, mais velha, convenceu-se que a irmã errava muito na administração económica; fez campanha e as Religiosas Conselheiras declararam MARIA RAFAELA incapaz de governar a Congregação: assim, MARIA DEL PILAR substituiu-a no cargo; teve, deste modo, o gosto de ser Superiora geral durante dez anos (1893-1903). Estes dez anos e os 22 seguintes passou-os RAFAELA a um canto, esquecida e desprezada, mas feliz por não ter senão que dar bom exemplo e entregar-se continuamente à oração e à humildade. Mas, depois que ela morreu, as autoridades eclesiásticas compreenderam o que se tinha passado, foi aberto sem detença o processo de beatificação. PIO XII beatificou-a e PAULO VI canonizou-a em 1977.





JULIÃO e BASILISSA, Santos



Em Antínoo, na Tebaida, Egipto, os santos JULIÃO e BASILISSA mártires. (séc. IV)

FÉLIX de Nantes, Santo



Em Nantes, Bretanha Menor, França, São FÉLIX bispo que deu testemunho insigne de zelo apostólico ao serviço dos seus concidadãos, construiu a igreja catedral e evangelizou com intenso ardor as populações rurais. (582)

MACÁRIO, Santo


Em Wurzburg, na Francónia, Alemanha, São MACÁRIO abade que foi o primeiro prelado do mosteiro dos Escoceses nesta cidade. (1153)

RAIMUNDO DE PENHAFORTE, Santo


Em Barcelona, Espanha, São RAIMUNDO DE PENHAFORTE cuja memória se celebra amanhã, dia 7. (1275)
PEDRO TOMÁS, Santo


Em Famagusta, na ilha de Chipre, o passamento de São PEDRO TOMÁS bispo de Constantinopla, da Ordem dos Carmelitas que exerceu a missão de legado do Romano Pontifice no Oriente. (1366)

ANDRÉ CORSÍNI, Santo



Em Fiésole, na Etrúria, Toscana, Itália, Santo ANDRÉ CORSÍNI bispo da Ordem dos Carmelitas que se tornou memorável pela sua vida austera e assídua meditação da Sagrada Escritura, reconstruíu os conventos devastados pela peste, governou sabiamente a sua Igreja, prestou auxílio aos pobres e reconciliou os inimigos. (1373)


JOÃO DE RIBERA, Santo



Em Valência, Espanha, São JOÃO DE RIBERA bispo que exerceu também as funções de vice-rei. Dedicou-se intensamente ao culto da Santíssima Eucaristia, foi grande defensor da verdade católica e instruiu o seu povo com sólidos ensinamentos. (1611)


CARLOS DE SEZZE,  Santo



Em Roma, São CARLOS DE SEZZE religiosos da Ordem dos Frades Menores, que obrigado desde a infância a procurar o seu sustento, induzia os companheiros à imitação de Cristo e dos Santos e, revestido finalmente com o hábito franciscano , como tanto desejava, se dedicou assiduamente à adoração ao Santíssimo Sacramento. (1670)


RITA AMADA DE JESUS (Rita Lopes Almeida), Beata



Em Casalmedinho, Viseu, Portugal a Beata RITA AMADA DE JESUS (Rita Lopes de Almeida), virgem, que em tempos difíceis de perseguição religiosa e devassidão de costumes, entre grandes dificuldades e obstáculos fundou o Instituto de Jesus, Maria e José, destinado a recolher e educar meninas pobres e abandonadas, promovendo também com grande diligência a dignidade integral das mulheres. (1913)




JOSÉ MARIANO DOS ANJOS, Beato


Em Montcada, na Catalunha, Espanha, o Beato JOSÉ MARIANO DOS ANJOS (Mariano Alarcón Ruiz), presbitero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir. (1936)


e, ainda...


ABO DE TIFLIS, Santo





Il racconto vero e proprio della “passio” è preceduto da due lettere scambiate tra Samiele, katholicòs di Mtzkhétha, e il prete Giovanni Sabanidze circa la necessità di porre per iscritto gli avvenimenti di cui questi sarebbe stato testimone. La relazione comincia con un prologo parenetico in cui s. Abo non viene nominato. Seguono due parti distinte da due sottotitoli che raccontano l’arrivo del santo in Kharthli e il martirio. Un lungo elogio sugella il racconto. Secondo i compilatori della “passio” Abo nacque a Bagdad dall’arabo ismaelita Abramo e fu educato nella religione musulmana. All’età di 17 o 18 anni entrò come esperto di profumeria e di lettere arabe al seguito di Nerses figlio del curopalata Ardanases, etnarca di Kharthli, che caduto in disgrazia del califfo abbasside Abd-Allah al Mansur, (754-775), era stato rinchiuso nelle carceri di Bagdad. Quando Nerses, liberato dal successore di al-Mansur, Mohammad al-Mahdi (775-785), con l’amnistia del 776, lasciò Bagdad, Abo lo seguì in patria dove arricchì la sua eterogenea cultura con lo studio dell’iberico, della Bibbia e dei primi rudimenti della religione cristiana che, introdotta in Georgia sotto Costantino, era, ormai dai tempi di Giustiniano, religione di stato. Nonostante la rapida adesione alla verità di fede, tratteneva Abo dal battesimo il timore dei musulmani padroni della Georgia fin dal 650 e nemici del cristianesimo tradizionale, baluardo filo-bizantino del nazionalismo georgiano. Però Nerses non tardò a perdere il favore del nuovo califfo: lasciò il suo paese per l’Osseth insieme a trecento profughi e ad Abo, che da questo momento lo avrebbe seguito in ogni peregrinazione. Nerses guidò il drappello nelle terre settentrionali dove erano le sedi dei figli di Magog, i Khazari, uomini agresti di aspetto terribile e di spietati costumi, bevitori di sangue e disobbedienti di qualunque legge “tranne quella di un Dio creatore”. I Khazari lo accolsero come nemico dei loro nemici offrendogli vitto e alloggio. Abo confortato dall’umanime consenso trovò finalmente il coraggio di professarsi cristiano, di dedicarsi alle orazioni e ai digiuni, di ricevere il battesimo. Nerses chiese al re dei Khazari di poter proseguire attraverso la sua terra fino a quella degli Abasgi, dove aveva inviato i suoi familiari e i suoi averi fin dal tempo in cui la burocrazia araba incominciava a mostrarglisi ostile.
Intanto Stefano, nipote di Nerses, aveva ottenuto dal califfo Al Mahdi l’etnarcato di Tiflis e, giudicando ormai impossibile il ritorno, Abo decise di rientrare in patria. Invano tutti dissuasero Abo dal gettarsi in mano ai suoi antichi correligionari, che, impossessatisi del potere, avevano imposto la religione musulmana. Abo, divenuto ormai per gli arabi un infedele, seguì Nerses a Tiflis, dove rimase tre anni vivendo della carità e acquistandosi fama di perfetto cristiano. Verso la fine del 785 il governo arabo fece arrestare Abo, ma l’etnarca Stefano riuscì a farlo rilasciare. Gli arabi si vendicarono rimuovendo dalle sue funzioni il giudice che si era fatto intimorire dai georgiani. Ormai la coraggiosa schiettezza con cui professava la nuova la nuova religione consegnò Abo ai musulmani che gli imposero l’abiura. Il rifiuto provocò la sua condanna a morte, e lo strazio della salma, che fu parte arsa, parte dispersa nelle acque del fiume Mtcwar. Abo fu martirizzato, sotto il califfo Musa al-Hadi (785-786), il 6 gennaio del 786; la festa fu spostata, perchè non coincidesse con l’Epifania. Secondo la tradizione, una colonna di fuoco indicò ai cristiani il luogo in cui si trovavano, casualmente raccolti nella melma del fondo, i resti del santo. Le reliquie furono recuperate e traslate in Tiflis nella cappella eretta sul luogo del martirio. Abo venne canonizzato dopo la morte del katholicòs Samuele III (789-794), il quale aveva dato ordine a Giovanni Sabanidze, testimone del martirio, di lasciarne memoria scritta.
Una leggendario su pergamena, letto da Brosset in Tiflis nel 1847, rivelò il racconto della “passio”, che, pubblicato in numerose opere, non fu, però, oggetto di uno studio critico prima del 1934. Lo studio, condotto da P. Peeters, chiarì fino a qual punto le convenisse il titolo di documento storico. La “passio”, redatta nell’VIII secolo, localizza gli avvenimenti nel tempo e nello spazio in modo piuttosto vago, per la mancanza di un sistema cronologico e le numerose reticenze ispirate da trasparenti motivi politici; però la sequenza dei fatti è oltremodo chiara e permette di determinare precisamente il nome e il ruolo delle popolazioni e delle persone che vi sono citate. La “passio” fu dunque una prudente relazione, redatta in un’epoca molto vicina agli avvenimenti, nei primi anni del califfato di Harun ar-Rasid (786-809) e si svolge in quel periodo della dominazione araba in Georgia caratterizzato dal malcontento dei principi indigeni legati all’impero bizantino da antichi vincoli di fedeltà e sottomessi dai primi califfi abbassidi.Oriundo de Bagdad, Iraque, mártir.



ERMINOLDO DE PRUFENING, Santo


Monge da abadia beneditina de Hirsau, foi nomeado abade de Prufening.
ffidato fin da 'bambino al monastero di Hirsau, divenne un perfetto discepolo dell'abate Gugliel­mo, da cui mutuò specialmente la sua incondi­zionata fedeltà alla Chiesa e alla regola monastica. Per la sua virtù e riconosciuta fedeltà agli ideali di Hirsau, fu scelto nel 1106 dal vescovo Gebhard di Spira, allora anche abate di Hirsau, per re­staurare l'abbazia di Lorsch, che però dovette abbandonare dopo un anno, morto ormai il vescovo Gebhard. Nel 1114 fu nominato dal vescovo Otto di Bamberga priore del monastero di Prufening, da lui fondato nel 1109; nel 1117 ne divenne abate.
Nel governo del monastero Erminoldo diede prova di grande pietà e carità verso i poveri e di incrol­labile fermezza anche di fronte ai prìncipi. Il suo rigore, però, provocò lo scontento di alcuni fra i suoi monaci, da uno dei quali venne una volta duramente colpito alla testa; ne morì pochi giorni dopo, il 6 gennaio 1121, all'ora da lui stesso prean­nunziata. Fu sepolto nella chiesa del monastero e presso la sua tomba ottennero la guarigione pa­recchi ammalati. Un primo accenno di culto si trova nella prima metà del sec. XIII; la vene­razione al sepolcro perdurò fino alla secolariz­zazione del monastero.


FREDERICO, Beato


Terzo figlio del conte di Verdun, Goffredo il Barbuto, e di Matilde, figlia del duca di Sassonia, Ermanno, Federico, alla morte del fratello maggiore, Adalberone II, vescovo di Verdun, ereditò la contea paterna (997), ma, per spirito evangelico, vi rinunziò e partì per la Terra Santa. 
Al ritorno, andò a trovare Riccardo, decano della chiesa metropolitana di Verdun e tutti e due decisero di abbracciare la vita monastica. Presero l'abito benedettino nel monastero di St-Vanne, in Verdun, diretto dall'abate Finger, irlandese. Alla morte di questo, Riccardo fu eletto abate (1005) e sotto di lui la casa godè di una prosperità spirituale e temporale notevole.
L'austerità più severa regnava in questo monastero da cui doveva partire la riforma detta di St-Vanne. Primo a trar profitto da tale riforma fu il monastero di St-Vaast d'Arras, non senza difficoltà, però, da parte di monaci che non volevano accettare il mutamento del loro modo di vivere. Riccardo, infatti, non ne potè prendere possesso che nel 1008 con l'aiuto del conte di Fiandra, Baldovino IV. Una colonia di monaci di St-Vanne, di cui faceva parte Federico, vi si andò ad insediare; Riccardo ne fu abate fino al 1012 e nominò suo prevosto Federico che vi morì il 6 gennaio 1020 in fama di santità. 
Il suo corpo fu trasportato a St-Vanne. 
La festa viene celebrata il giorno della morte

GUIDO (Guy) de Auxerre, Beato

Bispo de Auxerre  



NILAMMONE, Beato



Anacoreta no Egipto

RAIMUNDO DE BLANES, Beato



Non risulta che abbia avuto nel tempo una festa liturgica, ma alcuni antichissimi documenti gli danno il titolo di santo, inoltre la sua immagine posta nella cappella di S. Sebastiano della cattedrale di Auxerre, reca la dicitura “Beato Guido”. 
L’intero capitolo XLV dei “Gesta episcoparum” della diocesi francese di Auxerre, è dedicato a lui, come vescovo che esercitò l’episcopato dal 933 al 961. Guido o Guy in lingua francese, nacque nella regione di Sens, il padre si chiamava Bosone e la madre Abigail; ancora fanciullo, venne affidato alla chiesa cattedrale di S. Stefano di Auxerre, uniche forme di scuole di rilievo dell’epoca, dove apprese la letteratura e le Sacre Scritture. 
E rimanendo nell’ambiente ecclesiastico, ricevé la tonsura dal vescovo Erifrido (888-910). Da adulto scelse definitivamente la vita religiosa e fu cappellano e consigliere di corte del re Raoul (923-936) e della regina Emma; in seguito divenne arcidiacono, per quel tempo carica molto importante. 
Il 21 aprile 933, quando morì il vescovo in carica Gauderico, gli succedette con il consenso del re, della regina, del clero e del popolo. 
Dovette combattere, durante il suo episcopato, affinché i signori feudali non si appropriassero dei beni delle chiese; restaurò gli edifici sacri, soprattutto la cattedrale; fece costruire una cappella in onore dei santi più venerati nella diocesi di Auxerre; riportò la concordia su questioni pendenti con il suo metropolita, l’arcivescovo di Sens. 
Compose degli inni in onore di s. Giuliano martire e infine concesse una reliquia di s. Ciro alla cattedrale di Nevers. Si disse di lui che “era un pastore che cercava di rendersi utile, piuttosto che comandare”. 
Morì compianto da tutti il 6 gennaio 961.

NILAMONE, Santo 



E
San Nilammone Anacoreta


Era uno dei santi anacoreti egiziani del IV-V secolo e conduceva «una vita sconosciuta agli uomini» - come racconta un suo antico biografo - in una cella in cui si era chiuso ostruendo l’entrata con delle pietre, preoccupato solo di «onorare e servire il Signore» attraverso la penitenza e la preghiera. In quegli anni, precisamente nel 403, san Giovanni Crisostomo, patriarca di Costantinopoli, in un raduno di vescovi conosciuto come il Sinodo della Quercia fu deposto dalla sua carica ed esiliato per le mene del suo avversario Teofilo, arcivescovo di Alessandria, ma l’opinione pubblica era così fortemente a suo favore che venne rapidamente ristabilito dall’imperatore Arcadio alla testa della sua Chiesa; tuttavia, volendo una riabilitazione completa, ottenne che fosse convocato un concilio: a questa notizia Teofilo, preoccupatissimo, si imbarcò di notte insieme ai vescovi e ad altri personaggi che aveva portato con sé, per tornare al più presto in Egitto. Lo storico Sozomeno racconta nella Storia ecclesiastica che a causa di una tempesta la nave di Teofilo finì sulla costa presso una città non lontana da Pelusio, chiamata Geres, il cui vescovo era appena morto. A succedergli i fedeli avevano eletto Nilammone, noto per le sue virtù «che lo avevano portato al sommo della pratica di vita monastica». Poiché però il santo eremita si rifiutò di ricevere la consacrazione episcopale, l’arcivescovo Teofilo fu pregato di recarsi da lui per convincerlo a sottomettersi alla volontà popolare e, attraverso questa, a quella della Divina Provvidenza. Nilammone - il cui eremo era nei pressi della città - dapprima non cedette, ma alla fine propose a Teofilo di aspettare fino al giorno seguente, in modo che egli avesse il tempo di prepararsi a partire. L’indomani, come convenuto, l’arcivescovo tornò. Prima di aprire la porta della sua cella Nilammone gli chiese di pregare insieme a lui; e mentre Teofilo era inginocchiato in orazione fuori della cella, l’anacoreta cominciò a fare altrettanto all’interno; ma poco dopo rese pacificamente l’anima a Dio, senza che coloro che erano all’esterno se ne accorgessero; soltanto verso la fine della giornata, essendo rimasti senza risposta i ripetuti appelli, fu deciso di liberare dai massi l’entrata della cella. Con generale sorpresa, Nilammone fu trovato morto. «Chiuso nella propria cella - osserva il biografo - il sant’uomo aveva pregato anche lui il Signore, chiedendogli di toglierlo da questo mondo prima che gli fosse conferito un onore di cui non si riteneva degno, e la sua preghiera fu esaudita». Sozomeno racconta anche che gli abitanti di Geres fecero all’eremita solenni funerali e costruirono sulla sua tomba una chiesa in cui ogni anno ne celebravano la memoria. «Quando il solitario ama sinceramente il suo ritiro - commentano le Vies des Saints Pères des deserets d’Orient - Dio preferisce fare dei miracoli piuttosto che permettere che lo si forzi a lasciarlo»

PIER TOMMASO, Santo




Nacque nel Périgod meridionale (Francia) nel 1305 circa. A vent'anni entrò nell'Ordine del Carmelo. Esercitò l'ufficio di Procuratore Generale dell'Ordine presso la Curia papale ad Avignone e quello di predicatore apostolico, fu nominato nel 1354 vescovo di Patti e Lipari. Svolse le funzioni di legato pontificio presso re e imperatori del tempo per consolidare la pace e promuovere l'unione con le Chiese Orientali. Fu trasferito ad altre sedi: Corone (Peloponneso) anche con l'incarico di legato pontificio in Oriente (1363) ed infine Costantinopoli (1364) come patriarca latino. I suoi sforzi per l'unità della Chiesa fanno di questo santo nel secolo XIV un precursore dell'ecumenismo. Morì in Famagosta (Cipro) nel 1366.
La Chiesa lo ricorda il 6 gennaio, mentre i Carmelitani Scalzi ne fanno memoria l'8 gennaio.


RAIMUNDO BLANES, Santo

Il cavaliere laico, San Raimondo de Blanes è il primo martire dell’Ordine Mercedario. Catturato dai terribili invasori mussulmani, per odio della fede cattolica venne incarcerato, percosso e flagellato ed infine decapitato, nella città di Granada nel giorno dell’Epifania del Signore dell’anno 1235.
L’Ordine lo festeggia il 6 gennaio.


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e

sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros









FIM DE ANO 2017



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ANTÓNIO FONSECA

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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