Día de la vida 2009 Fonte: Conferência do Episcopado Mexicano Autor: Rodrigo Aguilar Martínez Tehuacán, Pue., 25 de Março de 2009
Em 25 de Março se celebra em grande número de países o “Dia da Vida”, centrados no acontecimento que nos narra S. Lucas no seu Evangelho, quando o arcanjo Gabriel anúncia a Maria os planos que Deus tem para com ela: que conceba e dê à luz um filho, a quem porá o nome de Jesus e será Filho do Altíssimo.
A narração do facto, simples e sublime, coloca.nos embelezados e agradecidos ante a atitude da Virgem Maria, que aceita os planos de Deus, pondo-se como “escrava” e disposta inteiramente a cumprir o que Deus queria. Maria cumprirá sua missão como mãe, discípula e missionária de Cristo Jesus. O “sim” de Maria une-se ao “sim” do Filho de Deus para fazer-se Homem, como disse de Jesus Cristo o autor da Carta aos Hebreus: “Aqui estou, Deus meu; venho para cumprir a tua vontade”.
Na oração do Rosário, este é o primeiro dos mistérios gozosos e, pelo mesmo, o primeiro de toda a sequência de mistérios da vida e missão de Cristo Jesus – mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos, como os vamos desfilando no Rosário -, a quem está profundamente unida a Virgem María. Desta maneira o mistério da anunciação do Senhor, ou também da encarnação de Jesus Cristo, é o escondido e igualmente tangível gesto de amor de Deus Pai à humanidade; a Virgem Maria vive a notícia na intimidade, acolhe a Cristo primeiro na fé e logo o vai sentindo físicamente, como vai crescendo nas suas entranhas, para dá-lo à luz nove meses depois – é a gozosa celebração do Natal em 25 de Dezembro - educá-lo e entregá-lo à humanidade para nosso bem.
O “sim” de Deus Pai em bem de todos nós, a que se une o “sim” de Cristo Jesus e da Virgem Maria, se una o nosso “sim”: com gratidão e louvor a Deus que nos ama tanto que nos há dado o seu Filho único; com acolhida gozosa do dom da vida, para respeitá-la, promovê-la e usá-la sabiamente e serviço generoso aos demais:
• Nós, nascidos e que vivemos, agradecidos pelo carinho de nossos pais, que nos receberam (não nos abortaram), nos educaram, ajudaram para que sejamos pessoas de bem;
• As mães que estejam grávidas: acolhedoras do bebé que levam em suas entranhas, sentindo-o físicamente e dando-lhe amor com ternura e constância desde antes de nascer;
• Aos pais, corresponsáveis em acolher e educar o filho, em unidade conjugal;
• Homem e mulher, esposos que se convertem em pais, participantes da obra criadora de Deus, promotores de vida plena em cada um dos filhos que Deus lhes há concedido;
• Ante os muitos sinais de cultura de morte (aborto, eutanásia, assassinatos, violência, insegurança, perda de esperança…), defendamos e promovamos a cultura da vida, sendo verdadeiros, amáveis, justos, solidários, cheios de esperança em Jesus Cristo que nos salva e nos quere como colaboradores criativos e eficazes, com o dom de seu Espírito.
+ Rodrigo Aguilar Martínez
Bispo de Tehuacán
http://es-catholic.net/santoral
Transcrição e tradução de
António Fonseca
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