terça-feira, 24 de março de 2009

STª CATALINA ULFSDOTTER DE SUÉCIA (e outros) 24/MARÇO

Catalina Ulfsdotter de Suecia, Santa
Catalina Ulfsdotter de Suecia, Santa

Autor: . | Fonte: Archidiócesis de Madrid

Catalina Ulfsdotter de Suecia, Santa

Virgem

A Catalina de Suécia ou de Vadstena nasceu à volta do ano 1331 do matrimónio formado pelo príncipe Ulf Gudmarsson e Brigitta Birgesdotter; foi a quarta de oito irmãos. Educaram-na, como era frequente na época, ao calor do mosteiro; neste caso o fizeram as monjas de Riseberga.
Contraíu matrimónio com o bom conde Egar Lyderson van Kyren com quem acordou viver seu matrimónio em castidade; ambos influiram muito positivamente nos ambientes nobres carregados de costumes frívolos e profanos.Brígida, sua mãe, teve a revelação de fundar a Ordem do Santíssimo Salvador que tinha como fim louvar ao Senhor e a Santíssima Virgem segundo a litúrgia da Igreja, reparar as ofensas que recebe dos homens, propagar a oração contemplativa - preferentemente da Paixão - para a salvação das almas.

Mãe e filha encontram-se juntas em Roma. Quando Catalina tem planos de regressar a sua casa juntar-se ao esposo, Brígida comunica a sua filha outra revelação sobrenatural de Deus: morreu seu genro. Isto vai determinar o rumo da vida de Catalina desde então. Ante a lógica dor e a depressão anímica que sofre, é tirada da situação pela Virgem. É nestas circunstâncias quando mostra ante sua mãe a firme disposição interna a passar toda sorte de penalidades e sofrimentos por Jesus Cristo. As duas juntas empreendem uma época de oração intensa, de mortificação e pobreza extrema; seus corpos não connhecem senão o solo duro para dormir; visitam igrejas e fazem caridade. A jovem viúva recusa propostas de casamento que surgem frequentemente, chegando algumas até à impertinência e ao assédio. Peregrinam aos santuários famosos e organizam uma visita à Terra Santa para empapar-se de amor a Deus nos lugares onde padeceu e morreu o Redentor.No ano de 1373 regressam, morre em Roma, Brígida e Catalina dá sepultura provisória na Cidade Eterna ao cadáver de sua mãe na igreja de S. Lorenzo. A trasladação do corpo em cortejo fúnebre até Suécia é uma contínua actividade missionária por donde passa. Catalina fala da misericórdia de Deus que espera sempre a conversão dos pecadores; vai contando as revelações e predições que Deus fez a sua santa mãe.

Catalina Ulfsdotter de Suecia, Santa
Catalina Ulfsdotter de Suecia, Santa

Söderkoping é o lugar pátrio que recebe a procissão em1374 como se fora um acto triunfal. Se relatam conversões e milagres que se sucedem até depositar os restos no mosteiro de Vadstena, onde entra e fica Catalina, praticando a regra que viveu durante vinte e cinco anos com sua mãe.

Uma segunda viagem a Roma durará cinco anos; terá como meta pôr em marcha o processo de canonização da futura santa Brígida e a aprovação da Ordem do Santísismo Salvador. No seu regresso a Vadstena, morre em 24 de Março de 1381.

Àparte das revelações que teve e das predições sobrenaturais que fez a santa, se conta dela a finura de alma que a levou à confissão diária durante vinte e cinco anos - não por ser escrupulosa - e que conseguiu a confissão arrependida de impenitentes a ponto de morrer. Também se fala de luzes que rodeiam o corpo inerte depois de sua morte, de uma estrela que pôde ver-se por um tempo assinalando o lugar de repouso e de luminosidades que refulgíam junto ao sarcófago. Não é estranho que a lenda haja querido deixar sua aura intentando fazer que os sentidos descubram a magnanimidade de sua alma que só é perceptivel por fora. Por isso disseram que nunca mamou o leite da natureza mundana enquanto buscava o peito de sua mãe santa e de outras mulheres honestas. Igualmente contaram que livrou a Roma de inundação entrando seus pés no Tiber e falaram da libertação de uma possessa.

De todos os modos, os santos de ontem e de hoje, sempre têm sido pontos de inflexão da graça para o bem de todos os homens.
Diego José de Cadiz, Beato
Sacerdote Capuchino, Marzo 24
Diego José de Cadiz, Beato
Diego José de Cadiz, Beato
Trinta anos de activíssima vida missionária não cabem numa páginas. Não é possivel reduzir a tão breve síntese o labor deste apóstolo capuchinho, que, sempre a pé, percorreu inumeráveis vezes Andalucía inteira em todas as direcções; que se dirigiu depois a Aranjuez e Madrid, sem deixar de missionar a seu passo pelos povoados da Mancha e de Toledo; que empreendeu mais tarde uma larga viagem desde Roma até Barcelona, pregando à ida por Castela a Nova e Aragão, e à la volta por todo o Levante; que saíu, ainda que já enfermo, de Sevilha e, atravessando Extremadura e Portugal, chegou até à Galiza e Astúrias, regressando por León e Salamanca.
Mas há que recordar, ademais, que nas suas missões falava várias horas ao dia a multidões de quarenta e ainda de sessenta mil almas (e ao ar livre, porque nossas mais gigantescas catedrais eram insuficientes para acolher a tantos milhares de pessoas, que ansiavam ouvi-lo como a um «enviado de Deus»); que teve por ouvintes da sua apostólica palavra, avalizada sempre pela santidade de sua vida, aos príncipes e cortesãos por um lado e aos humildes camponeses por outro, aos intelectuais e universitários a as classes mais populares, ao clero em todas as suas categorias e aos exércitos de mar e terra, às Câmaras e aos cabidos eclesiásticos e aos simples comerciantes e industriais e ainda aos reclusos das cadeias; que intervindo con seu conselho pessoal e com sua palavra escrita, bem por ditos mai ou menos públicos, bem por sua quase infinita correspondência epistolar, nos principais assuntos de sua época e na direcção de muitas consciências; que escreveu tal quantidade de sermões, de obras ascéticas e devocionais, que, reunidas, formariam um bom número de volúmes; que caminhava sempre a pé, com o corpo coberto por áspero cilício, mas alimentando sua alma con várias horas de oração mental por dia; e que, se o seguia um cortejo de milagres e de conversões ruidosas, também supõe outro cortejo doloroso de ingratidões, de incomprensões e ainda de perseguições, até morrer envolto em um degradante processo inquisitorial.
¿Como descrever, sequer sumariamente, tão imenso labor? A amplidão portentosa daquela vida, tão extraordinariamente rica de história e de fecundidade espiritual, durante os últimos trinta anos do século XVIII, à largura e cumprimento da geografia peninsular, resiste a toda síntese. Só da Virgem Santíssima, a que especialmente venerava debaixo dos títulos de Pastora das almas e da paz, pregou mais de cinco mil sermões. E seguramente passaram de vinte mil os que pregou na sua vida de missão, as quais duravam dez, quinze e vinte días em cada cidade.
A missão concreta de sua vida e o porquê de sua existência poderia resumir-se nesta só frase: foi o enviado de Deus a Espanha oficial de fins daquele século e o autêntico missionário do povo espanhol no entardecer do nosso Império.
Nossos intelectuais de então e as classes directoras, com o consentimento e ainda com o apoio dos governantes, abriam as portas da alma espanhola à revolução que nos vinha de além dos Pirineos, disfarçada de «ilustração», de maneiras galantes, de teorias realistas. Tudo ela produzia, acima, a «perdida de Deus» nas inteligências. Logo venderia a «perdida de Deus» nos costumes do povo. Aquela invasão de ideias seria precursora da invasão de armas napoleónicas que viría depois. ... ... ...
....( mais uma vez me vejo forçado a interromper esta biografia, que ainda muito longa e retomo apenas o seu último parágrafo) (poderá ser consultado o site http://es.catholic.net.santoral, quem o desejar fazer)....
Deus pode medir e valorizar – como só Ele os pode premiar– os frutos que produziu a constante e difícil, fecunda e apostólica actividade missionária do Beato Diego José de Cádiz. Descrevendo ele sua vocação religiosa dizia: «Todo o meu afã era ser capuchinho, para ser missionário e santo». E o foi. Realizou a maravilha este triple ideal. Sua vida foi um dom que Deus concedeu a Espanha em fins do século XVIII. Pela graça de Deus e seus próprios méritos, frei Diego foi capuchinho, missionário e santo.
María Karlowska, Beata
Fundadora, Marzo 24
María Karlowska, Beata
María Karlowska, Beata
Nasceu em 4 de Setembro de 1865 em Karlawo, Polónia.
Desempenhou uma actividade de autêntica samaritana entre as mulheres que sofriam uma grande miséria material e moral.
Seu santo céu atraíu em seguida a um grupo de discípulas de Cristo, com quem fundou a Congregación de las religiosas Pastorcitas de la Divina Providencia.
Estabeleceu para ela e para suas religiosas a seguinte finalidade: «Devemos anunciar o Coração de Jesus, é dizer, viver dEle e nEle para Ele, de modo que cheguemos a ser semelhantes a Ele e que Ele seja mais visivel em nossa vida que nós mesmas».
Sua entrega ao Sagrado Coração do Salvador deu como fruto um grande amor aos homens. Sentia uma insaciável fome de amor. Segundo a beata María Karłowska, un amor deste tipo nunca dirá basta, nunca se deterá no caminho. Era precisamente isto o que sucedia, porque estava impulsionada pela corrente do amor do divino Paráclito. Graças a esse amor, devolveu a muitas almas a luz de Cristo e lhes ajudou a recuperar a dignidade perdida.
Morreu em 24 de Março de 1935 en Pniewita, Polonia.
Foi beatificada por Sua Santidade João Paulo II em 6 de Junho de 1997 en missa solene efectuada em Zakapane, Polónia.
http://es.catholic.net/santoral http://peque-semillitas.blogspot.com António Fonseca

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