Os Santos de hoje Segunda-feira, 23 de Março de 2009
| Toribio de Mogrovejo, Santo | Bispo de LimaEm 1594, durante sua terceira “visita” diocesana, escrivendo-lhe o rei de Espanha Felipe II, S. Toríbio Alfonso de Mogrovejo fazia um pequeno balanço de sua vida: 15.000 kilómetros percorridos e 60.000 confirmações administradas (Toríbio não podia saber que entre eles havia três santos: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martín de Porres). A situação da América Latina seria muito distinta da actual se seus sucessores e todos os cristãos pudessem ter o mesmo impulso e a mesma coerência de quem foi chamado “apóstolo do Perú e novo Ambrósio” e a quem Benedicto XIV comparou com São Carlos Borromeu.
Toríbio nasceu em Espanha no ano 1538 de uma nobre familia; estudou em Valladolid, Salamanca e Santiago de Compostela, onde obteve a licença em direito. Foi nomeado inquisidor en Granada. Graças à relação que cultivava com Felipe II foi nomeado por Gregório XIII, arcebispo de Lima, con jurisdição sobre as dioceses de Cuzco, Cartagena, Popayán, Asunción, Caracas, Bogotá, Santiago, Concepción, Córdoba, Trujillo e Arequipa: de norte a sul eram mais de 5.000 kilómetros, e o território tinha mais de 6 milhões de kilómetros quadrados. Depois de haver sido consagrado bispo em Agosto de 1580, partiu imediatamente para América, aonde chegou na primavera de 1581.
Durante 25 anos viveu exclusivamente ao serviço do povo de Deus. Dizia: “O tempo é o nosso único bem e temos que dar estrita conta dele”. Foi um verdadeiro organizador da Igreja na América, cuja actividade abarcou também dez sínodos diocesanos e três provinciais.
Também fundou o primeiro seminário da América; interviu com energia contra os direitos particulares dos religiosos, a quem estimulou para que aceitassem as paróquias mais incómodas e pobres; quase duplicou o número das “Doutrinas” ou paróquias, que passaram de 150 a mais de 250.
Ao final de sua vida, Toribio recebeu o viático numa capelinha índia, em 23 de Março de 1606, em Quinta-feira Santa e aí expirou.
Foi canonizado em 1726 por Benedicto XIII.
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José Oriol, Santo | Confessor, Março 23 |
| | José Oriol, Santo |
Martirológio Romano: Em Barcelona, em Espanha, S. José Oriol, presbítero, que, com a mortificação corporal, el o cultivo da pobreza e a continua oração, manteve uma constante união com Deus, enriquecido de dons celestiais (1702) Nasceu em Barcelona, Espanha, e ficou orfão de pai sendo todavia muito pequeno. Criança ainda, foi admitido como acólito e cantor numa igreja, e vendo os sacerdotes sua grande piedade e devoção, se propuseran pagar-lhe os estudos de seminário. Passava muitas horas rezando ante o Santíssimo Sacramento no templo.
Ordenado sacerdote, e havendo recebido na universidade o grau de doutor, dedicou-se à educação da juventude. Era sumamente estimado pelas gentes e muito louvado pela sua grande virtude e por seus modos tão amáveis que tinha no trato com todos, mas Deus deixou-o ver o estado de sua alma e desde esse dia já não teve José nenhum sentimento de vaidade nem de orgulho. Deu-se conta de que o que ante os olhos da gente brilha como santidade, ante os olhos de Deus não é senão miséria e debilidade. Desde o dia em que Deus lhe permitiu ver o estado de sua alma, José Oriol se propôs nunca mais voltar a comer carne em sua vida e jejuar todos os dias.
A S. José Oriol concedeu-lhe Deus o dom da direcção espiritual. As pessoas que iam a consultá-lo voltavam a suas casas e a seus ofícios com a alma em paz e el espírito cheio de confiança e alegría. Às pessoas que dirigia insistia em que sua santidade não fora só superficial e externa, senão sobretudo interior e sobrenatural.
O santo nunca se atribuía a ele mesmo nenhum dos prodígios que obrava. Dizia que tudo se devia a que seus penitentes se confessavam com muito arrependimento e que por isso Deus os curava. Em seus últimos anos obteve de Deus o dom de profecia e anunciava muitas coisas que íam suceder no futuro. E até anunciou quando ia suceder a sua própria morte. Num dia do mês de Março do ano 1702, enquanto cantava em sua cama de enfermo um hino à Virgem Maria, morreu santamente. Tinha apenas 53 anos. | |
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Rebeca Pierrette
(Rafqa Pietra Choboq) Ar-Rayès, Santa | Monja Maronita, Março 23 |
| | Rebeca Pierrette (Rafqa Pietra Choboq) Ar-Rayès, Santa |
(nasceu em Himlaya, 29 de Junho de 1832 - morreu em Batroun, em 23 de Março de 1914)
Foi uma religiosa maronita libanesa , seu nome real era Petra Choboq Ar-Rayes, descendía de uma família camponesa.
Sua vida religiosa
Desde sua juventude, Petra sentiu um profundo amor por Cristo e pela Eucaristia, pelo que queria ingressar como noviça nas Hermanas de María, mas a forte influência dos que mais tarde seríam futuros santos libaneses, os maronitas, Charbel Makhlouf e Nimatullah Al-Hardini, levou-a ao mosteiro maronita de San José de Batroun, no qual ingressou em 1897, tomando o nome de Sor Rafka (en español, Rebeca).
Seus últimos años
Sor Rafka se caracterizou também pelo amor que sentiu pelos enfermos e pelos crianças abandonadas, e orava por elas. Em 1899, a religiosa sofre de diversas enfermidades, fica paralítica e cega, mas sua fé não se quebrou, e ofereceu suas dores físicas para propiciação dos pecados de toda a humanidade, sobretudo, de sua nação.
Morreu en Batroun en 1914, com a idade de 82 anos, foi beatificada em 1985, e canonizada en Roma, em 2001. | |
Victoriano, Frumencio y compañeros, Santos | Mártires, Março 23 |
| | Victoriano, Frumencio y compañeros, Santos |
Etimológicamente significam “vencedor e que se deleita”. Vêem da língua latina.
Victoriano era um católico rico em Adrumento. Nomearam-no pro-cônsul Hunerico. Portou-se sempre com uma grande fidelidade com o rei. Um dia enviou-lhe uma mensagem pedindo-lhe que se pusesse de acordo com Arrio, o hereje. Respondiu-lhe em seguida dizendo-lhe: ”Confio sempre em Cristo. Se sua majestade me quer condenar, fáça-o. Jamais renunciarei à minha fé na Igreja católica em que fui baptizado”...O rei submeteu-o a torturas até que morreu mártir.O Martirológio recorda outros quatro mercadores que foram martirizados no mesmo dia.Dois eram de Cartago, chamados Frumencio. Outros dois eram irmãos da cidade de Agua Regia. Prenderam-nos e levaram-nos a Tebaída. Os dois prometeram a Deus que lhes permitissem morrer juntos por defender a sua fé .
Os perseguidores colocaram-nos ao ar livre con pesos grossos nos pés.
Um deles não podia aguentar a dor epediu-lhes que o soltassem por um momento.Seu irmão temia que não fosse fiel à sua fé no Senhor e disse-lhe:”Irmão, ¿foi isso que prometeste a Jesus Cristo?, ¿como serás acusado no seu tribunal?Estas palavras animaram o irmão. E então disse aos verdugos: Não, não me soltem. E morreram mártires. Era o ano 484.
¡Felicidades a quem tenha estes nomes! | |
| | Metodio Domingo Trcka, Beato | Mártir Redentorista, Marzo 23 |
| | Metodio Domingo Trcka, Beato | Dominick Trcka nasce em 6 de Julho em Frydlant nad Ostravici (actualmente Republica Checa), último dos sete filhos de Františka Šterbova e Tomaš Trcka. Foi baptizado no dia seguinte de seu nascimento, em 7 de Julho de 1886. Cresce numa familia católica onde recebe uma boa educação cristã. Uma de suas irmãs foi religiosa.
Dominick começou seus estudos na escola elementar de Frydlant e depois passou ao instituto de Mistek. Durante o curso 1902/1903 começou a frequentar a classe sexta do Jovenado Redentorista a Cervenka. Através desses contactos, decidiu entrar na Congregação do Santíssimo Redentor. A etapa seguinte de sua vida religiosa foi seu ingresso no noviciado de Bilsko que começou em Agosto de 1903. Inicia a profissão religiosa em 25 de Agosto de 1904 (curiosamente a data do seu martirio).
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(Devido à sua grande extensão, interrompo aqui os seus dados biográficos, prosseguindo apenas os dois últimos parágrafos, podendo pois a sua totalidade ser consultada através do site:
http://es-catholic.net/santoral
Em 22 de Abril de 1958, o P. Metodij foi transferido novamente para a prisão de Leopoldov. No cárcere reservado aos padres viviam 18 sacerdotes, dos quas 5 eram anciãos e enfermos. Na Noite de Natal de 1958 canta uma canção natalícia. Por este facto é confinado a uma cela de castigo e isolamento. Ali contraí uma grave pneumonía, que o levará à morte em 23 de Março de 1959.
No dia seguinte enterraram, obviamente sem nenhum sacerdote, no cemitério do cárcere com a assistência de um guarda.
Depois da restauração da igreja greco-católica em 1968, os redentoristas puderam pedir a trasladação dos restos mortais de P. Trcka do cemitério da prisão de Leopoldov para Michalovice. Em 1969, os redentoristas pediram que o regime comunista o reabilitasse, sem êxito. Em 1990, depois da queda do regime comunista, o P. Metodij Dominik Trcka foi reabilitado pelo tribunal regional de Kosice, e con isto foi oficialmente reconhecida a culpa do estado pela sua prisão injusta, pela sua condenação e pela sua morte.
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