Comunhão dos santos
A comunhão dos santos, significa que eles participam activamente na vida da Igreja, pelo testemunho de suas vidas, pela transmissão de seus escritos na terra. A intercessão dos santos significa que eles, ao estar intimamente unidos com Cristo, podem interceder por nós ante o Pai. Isto ajuda muito à nossa debilidade humana.
Sua intercessão é seu mais alto serviço ao plano de Deus. Podemos e devemos rogar-lhes que intercedam por nós e pelo mundo inteiro.
Ainda que todos os dias deveríamos pedir a ajuda dos santos, é muito fácil que o decorrer da vida nos faça esquecer e percamos a oportunidade de receber todas as graças que eles podem alcançar-nos. Por isto, a Igreja quis que um dia do ano seja dedicado especialmente a rezar aos santos para pedir sua intercessão. Este dia é o 1º. de Novembro.
Este dia é uma oportunidade que a Igreja nos dá para recordar que Deus nos chama a todos à santidade. Que ser santo não é ter uma auréola na cabeça e fazer milagres, mas simplesmente fazer as coisas ordinárias extraordinariamente bem, com amor e por amor a Deus. Que devemos lutar todos para consegui-la, estando conscientes de que se nos vão apresentar alguns obstáculos como nossa paixão dominante; o desânimo; o trabalho; o pessimismo; a rotina e as omissões.
Se pode aproveitar esta celebração para fazer um plano para alcançar a santidade e pôr os meios para o conseguir:
¿Como alcançar a santidade?
- Detectando o defeito dominante e plantando metas para combatê-lo fazer nada.
- Aproximarmo-nos aos sacramentos.
Um pouco de história
A primeira notícia que se tem do culto aos mártires é uma carta que a comunidade de Esmirna escreveu à Igreja de Filomelio, comunicando-lhe a morte de seu santo bispo Policarpo, no ano 156. Esta carta fala sobre Policarpo e dos mártires em geral. Do conteúdo deste documento, se pode deduzir que a comunidade cristã venerava a seus mártires, que celebravam sua memória no dia do martírio com uma celebração da Eucaristia. Se reuniam no lugar onde estavam seus túmulos, fazendo patente a relação que existe entre o sacrifício de Cristo e o dos mártires.
A veneração aos santos levou aos cristãos a erigir sobre os túmulos dos mártires, grandes basílicas como a de São Pedro na colina do Vaticano, a de São Paulo, a de São Lourenço, a de São Sebastião, todos eles em Roma.
As histórias dos mártires se escreveram nuns livros chamados Martirológios que serviram de base para redigir o Martirológio Romano, em que se concentrou toda a informação dos santos oficialmente canonizados pela Igreja.
Quando cessaram as perseguições, se uniu à memória dos mártires o culto de outros cristãos que haviam dado testemunho de Cristo com um amor admirável sem chegar ao martírio, quer dizer, os santos confessores. No ano 258, São Cipriano, fala do assunto, narrando a história dos santos que não haviam alcançado o martírio corporal, mas confessaram sua fé ante os perseguidores e cumpriram condenações de cárcere por Cristo.
Mais adiante, aumentaram o santoral com os mártires de coração. Estas pessoas levavam uma vida virtuosa que dava testemunho de seu amor a Cristo. Entre estes, estão santo Antonio (356) no Egipto e santo Hilarión (371) na Palestina. Tempo depois, se incluiu na santidade as mulheres consagradas a Cristo.
Antes do século X, o bispo local era quem determinava a autenticidade do santo e seu culto público. Logo se fez necessária a intervenção dos Sumos Pontífices, quem foram estabelecendo uma série de regras precisas para poder levar a cabo um processo de canonização, com o propósito de evitar erros e exageros.
Se diminuíram as festas de devoção pois se submeteram a revisão crítica as notícias hagiográficas (se eliminaram alguns santos não porque não fossem santos mas por carência de dados históricos seguros); se seleccionaram os santos de maior importância (não por seu grau de santidade, mas pelo modelo de santidade que representam: sacerdotes, casados, bispos, profissionais, etc.); se recuperou a data adequada das festas (esta é o dia de seu nascimento ao Céu, quer dizer, ao morrer); se deu ao calendário um carácter mais universal (santos de todos os continentes e não só de alguns).
Categorias de culto católico
Os católicos distinguem três categorias de culto:
- Latría ou Adoração: Latría vem do grego latreia, que quer dizer serviço a um amo, ao senhor soberano. O culto de adoração é o culto interno e externo que se rende só a Deus.
- Dulía ou Veneração: Dulía vem do grego doulos que quer dizer servidor. A veneração se tributa aos Servos de Deus, os anjos e os bem-aventurados, por razão da graça eminente que receberam de Deus. Este é o culto que se tributa aos santos. Nos encomendamos a eles porque cremos na comunhão e na intercessão dos santos, mas jamais os adoramos como a Deus. Tratamos suas imagens com respeito, ao igual que o faríamos com a fotografia de um ser querido. Não veneramos a imagem, mas o que a representa.
- Hiperdulía ou Veneração especial: Este culto o reservamos para a Virgem Maria por ser superior com respeito aos santos. Com isto, reconhecemos sua dignidade como Mãe de Deus e intercessora nossa. Manifestamos esta veneração com a oração e imitando suas virtudes, mas não com a adoração.
No sentido literal, canonizar significa incluir um nome no Canon ou Lista dos Santos. Ao longo dos séculos, as comunidades cristãs têm compilado numerosas listas de seus santos e mártires. Muitos desses nomes se têm perdido para a história. A obra mais completa que existe sobre os santos, a Biblioteca Sanctorum, abarca actualmente dezoito volumes e menciona a mais de dez mil santos com suas vidas e milagres.
Em continuação faremos um relato muito breve do desenvolvimento do sistema de canonização.
Todas as etapas da história têm recebido santos com um carisma particular. Cada santo tem o seu próprio e pode observar-se, pelos acontecimentos da época e o estado da cristandade de cada tempo, uma espécie de semelhança entre o tipo de santidade que surge num período com o período próprio que se está vivendo, algo assim como o que ocorre com os costumes ou com a forma de pensar de cada época.
Assim, frente às perseguições encarniçadas que sofreram os primeiros cristãos, encontramos com grande frequência que a santidade ia unida ao martírio. Desde o princípio mesmo se considerava "santos" a todos os crentes baptizados, no sentido lato. Em sentido particular, sempre tem existido pessoas sobressalientes, que levaram a virtude e a coerência a maiores níveis que o resto dos crentes. Em finais do século primeiro, estando a terra regada de sangue de mártires, o conceito de santidade estava fortemente associado ao martírio.
Sem embargo, nem todos os cristãos que foram encarcerados, torturados ou deportados às minas imperiais pereceram. A alguns se lhes negou o martírio apesar de haver feito confisco pública de sua fé. Ainda que sobreviveram, esses "confessores", como se lhes chamou, eram reverenciados por seu público testemunho da fé e por sua disposição a morrer por ela.
Mas com a entronização de Constantino como primeiro imperador cristão, a princípios do século IV, a Igreja entrou numa nova era de relações pacíficas com o Estado romano e portanto, a etapa de martírio quase exclusivo tocou a seu fim, começando a surgir novos modelos de santidade. Entre aqueles, o predominante foi o dos solitários que viviam em ermidas (os chamados anacoretas) e monges que iniciavam uma nova forma de imitar a Cristo. Assim, a Igreja chegou gradualmente a venerar as pessoas pela exemplaridade de suas vidas e menos que com sua morte.
Com o transcorrer do tempo, os exemplos de santos reconhecidos incluíram também a missionários e a bispos, a monarcas cristãos que mostraram extraordinária solicitude para com seus súbditos, e aos apologetas célebres tanto por sua defesa intelectual da fé como por seu ascetismo pessoal. Na Idade Média, a lista se ampliou muito com nomes de fundadores de ordens religiosas, tanto homens como mulheres, cujos votos de pobreza, castidade e obediência se inseriam na tradição espiritual dos primitivos ascetas do deserto.
Os santos no instante de sua morte renascem para a vida eterna. Nesse aspecto, os cristãos são os únicos enquanto ao dies natalis que comemoram a seus heróis no dia de seu aniversário natalício mas o dia de sua morte e renascimento.
O principal lugar de culto dos santos eram seus túmulos. Depois de sua morte, os crentes recolhiam seus restos, os guardavam em recipientes selados e os depositavam em catacumbas ou em outras tumbas secretas. Mais tarde, no aniversário da morte-renascimento do santo, os amigos e familiares celebravam uma reunião litúrgica em torno aos restos.
A crença se funda em que o espírito do santo, ainda que se encontre no céu, está de um modo especial presente em seus despojos, dado que o corpo e a alma são esposos só temporalmente separados. Por onde queira que se veneravam as relíquias de um santo, o céu e a terra se encontravam e se entrelaçavam de uma maneira inteiramente nova para as sociedades ocidentais.
A medida que as tumbas dos santos iam convertendo-se em lugares de peregrinação – e de grandes festas -, se construíam igrejas sobre elas para albergar as relíquias e assegurar uma celebração mais digna dos santos padroeiros da localidade.
Em suma, o culto dos santos fazia reviver os mortos, infundia vida à lenda e proporcionava a cada comunidade de cristãos seus próprios santos padroeiros. Com seu crescimento exuberante, o culto dos santos arraigou por onde quer que chegasse a cristandade. Ao final, os bispos compreenderam que era preciso podar essas vidas, porque saber a quem rezava a gente era um assunto de grande importância. Não havia nada mau na aclamação popular, mas começava-se a entender que o entusiasmo dos crentes por seus padroeiros celestiais podia sofrer eventuais desenganos. ¿Como podiam assegurar-se as autoridades da Igreja de que os santos invocados pela gente eram realmente santos?
Os mártires não apresentavam nenhum problema. Sua autenticidade como santos se baseava no facto de que a comunidade havia presenciado sua morte exemplar. Se cria que o martírio era algo mais que um acto de valentia humana. Morrer por Cristo requeria apoio sobrenatural. Se cria que só o poder de Cristo conseguia, obrando no mártir, sustentando-o até ao sangrento final. Inclusive os pecados que o santo houvesse cometido ficavam limpos pelo martírio sendo este o mais elevado que se podia pedir a um cristão piedoso. O martírio constituía, sem embargo, reconhecer a santidade dos mártires e outra fazer o próprio com os que não o eram. ¿Como podia saber a Igreja se alguém que não havia sofrido martírio havia perseverado na fé até ao final de sua vida?
O interrogante se planeou por primeira vez, segundo parece, em relação com os confessores. Como os mártires, os confessores eram reverenciados inclusive quando se achavam em prisão. Outros cristãos acudiam, às vezes com grande risco para eles mesmos, a socorrê-los. Depois se outorgava a miúdo aos supervenientes, como temos visto, privilégios e posições de honra na comunidade. Mas desgraçadamente nem todos os confessores mantinham intacta sua virtude depois do sofrimento recebido, perdendo por exemplo a humildade, ou a mesma fé.
Com frequência se tratava aos ascetas, muito antes de morrer, com a mesma deferência que se concedia aos mártires. Do mesmo modo que estes se purificavam pelo suprimento e a morte, assim, se pensava que os ascetas se purificavam mediante o rigor de sua disciplina espiritual.
Numa palavra, eram considerados, como os confessores, "santos viventes", e as histórias de suas vidas começaram a surgir.
Mas outra vez se fazia a pergunta de como os crentes podiam saber que o asceta, na solidão de sua cela, não havia sucumbido à tentação. ¿Podiam estar seguros de que um "santo vivente" havia morrido em perfeita amizade com Deus e era, portanto, capaz de interceder por eles?
Resultou que a prova se achava em seus milagres. Aparte de sua reputação pessoal de santidade, os confessores e os ascetas eram julgados dignos de culto pelo número de milagres que obravam postumamente por intermédio de suas tumbas ou de suas relíquias. Santo Agostinho teve grande influência ao defender a ideia de que os milagres eram sinais do poder de Deus e provas da santidade daqueles em cujo nome se obravam. Sua convicção se viu reforçada após a descoberta, em 415, dos restos de santo Esteban na Terra Santa e sua posterior dispersão entre vários santuários ocidentais. Os milagres não tardaram em produzir-se, e Santo Agostinho, desejoso de reafirmar na fé os crentes, tomou nota deles.
No século V existiam, portanto, vários dos elementos que finalmente seriam codificados no procedimento formal que segue a Igreja para a canonização. Aos santos se os identificava como tais em função de
Do século VI ao X, o culto dos santos se expandiu em progressão geométrica. À medida que a fé se difundiu entre os godos e os francos e, logo, entre os celtas das ilhas Britânicas e os eslavos de Europa oriental, os cristãos recém convertidos exigiam o reconhecimento de seus próprios santos e mártires, que a miúdo eram os mesmos missionários a quem eles haviam dado morte por pregar a fé. A Igreja estimulava por sua vez a veneração de relíquias entre os recém baptizados, a fim de fortalecer sua fé e preveni-los da recaída na adoração dos antigos ídolos. Inevitavelmente, esse tráfico de relíquias alentava os abusos, tais como venda ou falsificação das mesmas. Desde o século VIII, os papas ordenaram que os restos dos mártires romanos fossem retirados das catacumbas e colocados nas igrejas da cidade para evitar ulteriores profanações e descuidos.
Não é surpreendente, portanto, que a história da canonização, tal como entendemos agora este processo, começara com a necessidade de estabelecer uma supervisão das relíquias e dos santuários. Só uma vez assegurado tal controle, os bispos começaram, com um processo gradual, a encarar o problema da validação de culto de novos santos.
2) as histórias e lendas em que se haviam transformado suas vidas, como exemplos de virtude heróica e
3) a reputação de obrar milagres, em especial aqueles que se produziam postumamente sobre as tumbas ou através das relíquias.
São João Apóstolo, que em seus anos moços seguiu ao Senhor, nos disse já na sua maturidade que vale a pena: “O que existia desde o princípio, o que temos visto com nossos olhos, o que contemplaram e apalparam nossas mãos... o que temos visto e ouvido, vos anunciamos também para que também vós estejais em comunhão connosco. Nós estamos em comunhão com o Pai e com seu filho Jesus Cristo. Isto vos escrevemos para que vossa alegria seja completa” (1 Juan, 1). Estamos chamados a pertencer à família de Cristo, desde toda a eternidade fomos pensados, amados, para este fim, e para isso fomos criados: predestinados como filhos queridíssimos, por puro amor (como começa dizendo a carta aos Efésios). Esta gratuidade da chamada à amizade com Deus está desenvolvido em muitos outros lugares como (1.Tes. 4,3).
"A meta que vos proponho -melhor, a que nos assinala Deus a todos- não é uma miragem ou um ideal inalcançável: poderia relatar-vos tantos exemplos concretos de mulheres e homens da rua, como vós e como eu, que encontrou a Jesus que passa ‘quase em oculto’ pelas encruzilhadas aparentemente mais vulgares, e se hão decidido a segui-lo, abraçados com amor à cruz de cada dia. Nesta época de desmoronamento geral, de cessões e desânimos, ou de libertinagem e de anarquia, me parece todavia mais actual aquela simples e profunda convicção...: estas crises mundiais são crises de santos” (san J. Escrivá).
Para isso temos os meios de sempre, que há que adaptar às circunstâncias de cada vida: oração e sacramentos, que são meios e não fins, o fim é o que se vai avançando como o que leva uma luz, passo a passo: com a graça de Deus, e a luta alegre, vamos até Jesus, a corresponder a seu amor com nossa correspondência que se manifesta na sensibilidade para fazer a vontade de Deus. Com estes meios temos experiência de Deus, como a teve Moisés no Monte Sinaí ante a sarça ardendo sem se consumir, quando se manifestou o Senhor dizendo-lhe: “descalça-te porque este lugar é santo”, e quando baixou do monte, quando sua face reflectia a luz divina. É também a experiência de São Paulo a caminho de Damasco: cego ante a luz, para penetrar na luz interior. Isso é a santidade: sentir a Deus em nós, sentir-se mirados por Deus que nos tira com suavidade e força até ao alto, se lhe tomamos a mão que nos oferece para que lá onde está Ele também possamos ir nós. Essa determinação de seguir a Cristo se vai despregando numa série de virtudes que ao procurar viver com alegria e constância, se vai fazendo heroísmo.
Disse Jesus: “Uma só coisa é necessária” (Lc 10,42): a santidade pessoal. Este é o segredo da alegria, a boa nova para o mundo, a semente de paz que necessita a sociedade. A grande solução para tudo, é a santidade: esse encontro pessoal com Deus, que pomos –ante o oferecimento de sua graça- boa vontade, quer dizer correspondência: luta, esforço pessoal por ser melhores e fazer o bem, pois a fé, si não vai unida às obras, está morta.
Nesta vocação que é a vida, escuta e correspondência, diálogo aberto do homem com Deus, parece que o mais importante é o que fazemos nós sem embargo logo vemos que na realidade o fundamental é o que faz Deus, daí a vida como “deixar fazer” a Deus, como oferenda agradecida, de acção de graças. Dizia P. Urbano que “um santo é um avarento que vai enchendo-se de Deus, a força de esvaziar-se de si próprio... um débil que se amuralha em Deus e n'Éle constrói sua fortaleza… um homem que tudo toma de Deus: um ladrão que rouba a Deus até o Amor com que poder amá-lo... O quid da santidade é uma questão de confiança: o que o homem, esteja disposto a deixar que Deus faça nele. Não é tanto o ‘eu faço’, como o ‘Faça-se em mim... O santo nem ama, nem crê, nem espera sozinho: ele sempre conta com o Outro. Por isso o santo confia... um desses que se fia de Deus. Mas há que dizer que, antes, Deus se terá fiado dele”. E a meta é inatacável, sempre en construção: “¿Lá cima? Para um alma entregue, todo se convieste em cima que alcançar: cada dia descobre novas metas, porque nem sabe nem quer pôr limites ao Amor de Deus”.
Novembro 1 Mártir, 1 de Novembro
Etimologicamente significa “bom”. Vem da língua latina.
Não faz muito tempo, ante esta sociedade de consumo que dá culto ao corpo, o Papa João Paulo II dizia que o homem que tem o coração endurecido e a consciência deformada, ainda que tenha plenitude de forças físicas, é um enfermo espiritual e é preciso fazer qualquer coisa para devolver-lhe a saúde da alma.
O que sabemos de são Benigno se deve ao bisavô de Gregório de Tours, que desempenhou pastoralmente o episcopado de Dijon nos anos 507-540.
Ele nos explica e ensina como nasceu o culto a são Benigno:"Havia então no cemitério desta cidade um sarcófago que continha os ossos ante os quais vinham a rezar os camponeses".
Pensando que era uma tumba pagã, meu avô quis tirá-la, mas uma visão do céu lhe revelou que eram os ossos do primeiro bispo de Dijon, que mereciam, portanto, as maiores honras.
O antepassado de Gregório se apressou em construir, para colocar as preciosas relíquias, uma basílica a que iam muitos peregrinos.
Vinte anos mais tarde, se escreveu uma obra de teatro ou Paixão que contava a vida e a morte do “bom santo”, fundador da Igreja de Dijon.
Nasceu em Esmirna no século II, e foi são Policarpo, bispo desta cidade, o que o enviou a converter a França.
Benigno desembarcou em Marselha e começou a evangelizar a região de Autun.
Depois prosseguiu seu caminho e foi convertendo a muitos pagãos ao cristianismo.
Terminou por estabelecer-se em Dijon. Levou a cabo um apostolado frutífero.
Os pagãos o culparam de que fazia magia e o submeteram a muitos tormentos.
O levaram ante os ídolos. Estes se converteram em fumo. Então o encerraram no cárcere com cães raivosos. Se fez amigo deles. Acabaram com ele martirizando-o
¡Felicidades a quem leve este nome!
Disse Paulo: “ Somos embaixadores de Cristo e vos suplicamos em nome de Cristo: ¡Reconciliai-vos com Deus! ¡Este é o momento favorável, este é o dia da salvação!
Raniero foi confessor no século XIII.
Numa pintura de Sassetta se vê uma imagem de Raniero del Santosepulcro com seu saio franciscano e um rosário que sintetizam sua vida entregue à oração.
Todo santo que se aprecie de sê-lo encontra na oração o pulmão que lhe oxigena para estar vivo ante Deus.
Morreu no ano 1103.
E resulta que apenas morreu, uma paralítica que se encomendou à sua protecção, ficou completamente curada.
Esta vivia en Cervia. Jamais havia ouvido falar do franciscano morto com fama de santidade nos Apeninos.
Lhe diziam os pais e amigos chegados ao santo: "Encomenda-te a suas orações".
Este milagre não foi o único que realizou o santo franciscano. Há muitos mais que lhe foram atribuídos ao longo dos anos.
Havia nascido em Valtiberina, perto do centro de Toscana e Umbría, Itália.
Nesta última cidade se veneram suas relíquias.
Devido a sua humildade, nunca quis ser sacerdote. Lhe parecia uma dignidade muito superior a seu sentido de simplicidade que impregnava sua vida inteira. Foi, sem embargo, um leigo exemplar.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Bispo de Angers do século VII
Nascido em 540 e morto em redor de 618. conde de Anjou, atraído pela vida religiosa mas preocupado também pelo porvir do condado, aceitou comprometer-se; quando sua futura esposa se viu subitamente afectada pela lepra, viu naquele acontecimento um sinal do Céu e abandonou suas funções para converter-se em bispo de Angers.
Dando provas de uma incansável devoção, ia pessoalmente a consolar aos enfermos e as mulheres a ponto de parir.
E desde a cidade de Angers, difunde a suavidade e pureza de seus costumes e de sua caridade como bispo santo, até à sua morte.
São Lucinio, que havia sido o XVII no elenco episcopal daquela diocese, cedo foi venerado em Angers como o padroeiro da cidade.
Angers é a antiga capital de Anjou.
Fundador da casa de Bragança, nasceu em Cernache de Bonjardim, Portugal, em 24.6.1360 do nobre cavaleiro D. Álvaro, Grande Prior dos Cavaleiros de São João de Jerusalém.
Aos treze anos entrou a formar parte da família real. Queria ser solteiro, mas, para obedecer a seu pai, contraiu matrimónio em 1376 e teve três filhos. Lutou denodadamente pelos direitos de sua pátria, pelo que é considerado "herói nacional".
Este herói português e carmelita foi o eleito pela providência para libertar a sua pátria e conseguir sa independência.
Eleito também para que fosse seu exemplo e vontade quem opusera um dique à desenfreada licença de costumes daqueles tempos.
Quem com sua vida mortificada e austera condenara a moleza da nobreza.
Quem com sua profunda humildade reprovara o domínio da altivez e soberba.
Quem com sua caridade fazia aos pobres resolver os pavorosos problemas sociais que atacavam ao país.
O povo português, já en vida, lhe chamava "o santo Condestável", porque havia compreendido que no guerreiro e no heróico capitão se escondia o santo.
Sua esposa morreu em 1387 e ele continuou ocupando-se da defesa de sua pátria.
Em 1423, mandou construir um grandioso templo que confiou aos carmelitas.
Ingressou na Ordem do Carmo, atraído especialmente pelo culto que os carmelitas davam à Virgem Maria e pelo bem que realizavam na liturgia.
Foi para todos os religiosos um perfeito modelo de observância e de todas as virtudes.
Passava longas horas ante o Santíssimo Sacramento, rezava todos os dias o ofício divino e assistia a quantas missas podia.
Sua última enfermidade foi breve e se viu rodeado do rei e de todos os magnates do reino, a quem dirigiu muito sentidas e edificantes palavras.
Morreu em 1.4.1431.
Logo depois de sua morte recebia culto público, mas o Papa Urbano VIII (1623-1644), mediante uma série de decretos e disposições, quis impedir abusos na veneração de certos servos de Deus que morreram com fama de santidade mas que não haviam sido beatificados ou canonizados pela Santa Sé. Ao mesmo tempo ordenava como deviam tratar-se as causas de canonização, além de proibir que se continuasse dando culto àqueles que não haviam sido beatificados nem canonizados pela Santa Sé.
Em finais do século XIX se introduziu a solicitude para a beatificação de Nuno de Santa Maria a fim de poder continuar com a prática do culto ao Santo Condestável. Se cumpriram todas as formalidades requeridas e em 15 de Janeiro 1918, em sessão plenária dos membros da Congregação de Ritos, se aprovava, por aclamação unânime, o reconhecimento do culto ao Beato Nuno de Santa Maria Álvares Pereira. O Santo Padre Bento XV, no dia 23 do mesmo mês, ratificava a sentença da Congregação com o decreto Clementissimus Deus.
No dia 13 de Julho de 2003 foi aberto o processo sobre a actualidade da fama de santidade e do culto ao Beato Nuno para a canonização. O referido processo foi concluído no dia 3 de Abril de 2004.
Enquanto se está elaborando a Positio ou Ponencia do dito processo, se há feito o processo sobre uma cura cientificamente inexplicável quoad modum, atribuída à intercessão do Beato Nuno como um presumível milagre. Deus queira que o juízo dos espertos seja favorável e, ainda que se haja de esperar o tempo necessário para os trabalhos, estudos e revisões pertinentes, se chegue ao reconhecimento de parte do Santo Padre e conceda a canonização.
ÚLTIMA HORA
- Nota colocada por António Fonseca, neste blogue, em 1 de Novembro de 2009, na mensagem que publiquei no ex-blogue CONFERÊNCIA VICENTINA DE S. PAULO, actualmente denominado COMUNIDADE DE SÃO PAULO DO VISO, em 20-04-2009 16:42.- é feita a seguinte referência que transcrevo de seguida
Beato Nuno de Santa Maria
Nun’Álvares Pereira canonizado dia 26
Portugal vai ter mais um santo. Bento XVI vai canonizar Nuno Álvares Pereira. A Renascença dá-lhe a conhecer um mito da História de Portugal. Ao longo da semana, a Renascença vai trazer-lhe a vida e a importância de D.Nun’Álvares Pereira sob diversas perspectivas. Conheça as várias facetas do Santo (o militar, o fundador da Casa de Bragança, a figura histórica e algumas curiosidades sobre o Santo).
A Renascença entrevistou também várias personalidades ligadas a D.Nun’Álvares, como o Cardeal Saraiva Martins ou D. António Vitalino Dantas.
Fique também a saber qual a sua influência no estrangeiro (em Inglaterra, por exemplo, é patrono de um batalhão de fuzileiros), quais os santos e beatos que merecem maior devoção dos portugueses ou quais os nomes que se podem seguir na lista de beatificações do Vaticano.
Os porquês?
Nuno de Santa Maria (Nuno Álvares Pereira, 1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV e, nos últimos anos, a Ordem do Carmo (onde ingressou em 1422), em conjunto com o Patriarcado de Lisboa, decidiram retomar a defesa da causa da canonização. A sua memória litúrgica celebra-se, actualmente, a 6 de Novembro.
O processo de canonização foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, em sessão solene presidida por D. José Policarpo. Uma cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo, por ter sido atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe. O cardeal Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, conduziu no Vaticano o processo de canonização.
Segundo D. José Saraiva Martins, a idosa sofria de "uma úlcera na córnea", uma coisa gravíssima. E os médicos, realmente, chegaram à conclusão que aquilo [a cura] não tinha "explicação científica", frisou, em declarações recentes à Lusa, explicando que o processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira chegou ao fim "em três meses", entre Abril e Julho de 2008. Em Abril, "o milagre atribuído à intervenção do beato Nuno foi examinado pelos médicos [do Vaticano]" e, em Maio, pelos teólogos, "no sentido de saber se tinha sido efeito da oração feita pela doente, pedindo-lhe a sua cura". Os cardeais da Congregação das Causas dos Santos viriam a aprovar as conclusões, "tanto dos médicos como dos teólogos", e, em Julho, a documentação resultante foi presente ao Papa Bento XVI por D. José Saraiva Martins.
Segundo referem seus biógrafos, seus costumes foram integérrimos.
Grande e firme sua fé.
Acendrada sua piedade, tendo sempre sobre todas as aspirações a Deus e a Pátria.
Devotíssimo da Virgem Maria, a cuja protecção, depois de Deus, atribuía todas as vitórias; em reconhecimento, levantou muitas igrejas, dedicadas a Maria.
Observava rigorosamente todas as leis da Igreja, jejuava todos os dias prescritos e a pão e água as vigílias das festividades da Virgem.
Casto na sua triple condição de solteiro, de esposo e de viúvo, como o atestam as crónicas de seu tempo.
Valente e leal cavaleiro no campo de batalha, viveu sem mancha numa corte corrompida entre as grandezas e honras que a vida lhe tinha preparados.
Também foi admirável sua caridade com os pobres, a quem socorria con largueza vendo neles a imagem de Jesus Cristo.
Particularmente devoto do Santíssimo Sacramento, preparando-se sempre para a comunhão com longas orações.
Uma vez que vestia o hábito de carmelita sua penitência foi mais rigorosa e jejuava com maior frequência.
Para satisfazer suas ânsias de solidão, ocupou uma cela no lugar mais afastado, de onde saia somente para cumprir com suas devoções e caridade para com os pobres.
Seu culto foi confirmado pelo Papa Bento XV em 23 de Janeiro de 1918, e foi canonizado em 26 de Abril de 2009 por S.S. Bento XVI.
• Austremonio de Arménia, Santo
Novembro 1 Bispo, 1 Novembro
Os historiadores discutem até agora a época en que viveu.
Segundo São Gregório de Tours, foi um dos sete bispos enviados de Roma à Gália a meados do século III.
Seu culto se popularizou graças a uma visão que teve un diácono junto ao sepulcro do santo, em Issoire.
Uma fantasiosa lenda de Santo Austremonio se foi desenvolvendo a partir do século VI. Segundo esta lenda, o santo foi um dos setenta e dois discípulos do Senhor. Foi assassinado por um rabino judeu, a cujo filho havia convertido. O rabino lhe cortou a cabeça e a atirou a um poço. Os cristãos a descobriram graças ao rasto de sangue que havia deixado desde o sitio do assassinato até ao poço. Por isso se venerava como mártir a São Austremónio (o martirológio romano não o considera mártir).
Em Clermont se venera todavia. Seu corpo foi sepultado no Issoire.
Após um período em que o povo satisfazia todos os caprichos do jovem eleito, este se oferecia como vítima e se arrojava ao mar desde uma arriba.
Cesário, que era um diácono africano, presenciou em certa ocasião a cena, e não podendo conter sua indignação, falou abertamente contra tão abominável superstição.
O sacerdote do templo o mandou prender e o acusou ante o governador. Ao cabo de dois anos de prisão, Cesário foi condenado pelo governador a ser atirado ao mar num saco, junto com um sacerdote cristão chamado Julião.
Ainda que não saibamos que foi o que realmente sucedeu, o certo é que os nomes de São Cesário e São Julião figuram nos martirológios primitivos.
Em Roma houve desde o século VI uma ilesos consagrada a São Cesário, que é actualmente um título cardinalício.
Nascido em La Calzada, em Castela La Vieja, ele entrou nos dominicanos e foi enviado à Ásia.
Foi primeiro a Manila, onde se ordenou em 1828, e então foi enviado às missões no Vietname.
Consagrado bispo, Jerónimo foi preso através de autoridades Vietnamitas e torturado e horrivelmente decapitado.
Sua Santidade Juan Pablo II o canonizou em 1988.
Mártires de Vietname
Esta memória obrigatória dos cento dezassete mártires vietnamitas dos séculos XVIII e XIX, proclamados santos por João Paulo II na praça de São Pedro em 19 de Junho de 1988, celebra a mártires que já haviam sido beatificados anteriormente en quatro ocasiões distintas: sessenta e quatro, en 1900, por Leão XIII; oito, por Pío X, em 1906; vinte, em 1909, também por Pío X; vinte e cinco, por Pío XII, em 1951.
Não só são significativos o número insuperado na história das canonizações, mas também a qualificação dos santos (oito bispos, cinquenta sacerdotes, cinquenta e nove laicos), A nacionalidade (noventa e seis vietnamitas; onze espanhóis; dez franceses, o estado religioso (onze dominicanos; dez da Sociedade das Missões Estrangeiras de París; outros do clero local, mais um seminarista, o estado laical (muitos pais de família, uma madre, dezasseis catequistas, seis militares, quatro médicos, um sastre; além de camponeses, pescadores e chefes de comunidades cristãs).
Seis de eles foram martirizados no século XV, os demais, entre 1835 e 1862; quer dizer, no tempo do domínio dos três senhores que governavam Tonkín, Annam e Cochinchina, hoje integradas na nação de Vietname.
Em grande parte (setenta e cinco) foram decapitados; os restantes morreram estrangulados, queimados vivos, esquartejados, ou faleceram em prisão por causa das torturas, negando-se a pisar a cruz de Cristo ou a admitir a falsidade de sua fé.
Destes cento dezassete mártires, a fórmula de canonização há posto de relevo seis nomes particulares, em representação das distintas categorias eclesiais e dos diferentes origens nacionais. o primeiro, de que encontramos uma carta no ofício de leitura, é Andrés Dung-Lac. Nasceu no norte de Vietname em 1795; foi catequista e depois sacerdote. Foi morto em 1839 e beatificado em 1900. Outros dois provêem do centro e do sul de Vietname. O primeiro, Tomás Tran-VanThien, nascido em 1820 e preso quando iniciava sua formação sacerdotal, foi assassinado aos dezoito anos em 1838; o outro é Manuel Le-Van-Phung, catequista e pai de família, morto em 1859 (beatificado em 1909).
Entre os missionários estrangeiros são mencionados dois espanhóis e um francês. O dominicano espanhol Jerónimo Hermosilla, chegado a Vietname em 1829, vigário apostólico de Tonkín oriental, foi morto em 1861 (beatificado em 1909); o outro dominicano, o bispo vasco Valentín de Berriochoa, que chegou a Tonkín em 1858, aos trinta e quatro anos, foi morto em 1861 (beatificado em 1906).
O francés Jean-Théophane Vénard, da Sociedade das Missões Estrangeiras de París, chegou a Tonkín em 1854 e foi assassinado aos trinta e dois anos (beatificado em 1906): suas cartas inspiraram a santa Teresa de Lisieux a rezar pelas missões, de que foi proclamada padroeira junto con são Francisco Javier.
LISTA DOS 117 MÁRTIRES DE VIETNAME
1 Andrés DUNG-LAC, Sacerdote 21-12-1839
2 Domingo HENARES, Obispo O.P. 25-06-1838
3 Clemente Ignacio DELGADO CEBRIAN, Obispo O.P. 12-07-1838
4 Pedro Dumoulin BORIE, Obispo M.E.P. 24-11-1838
5 José María DIAZ SANJURJO, Obispo O.P. 20-07-1857
6 Melchor GARCIA SAMPEDRO SUAREZ, Obispo O.P. 28-07-1858
7 Jerónimo HERMOSILLA, Obispo O.P. O1-11-1861
8 Valentín BERRIOCHOA, Obispo O.P. 01-11-1861
9 Esteban Teodoro CUENOT, Obispo M.E.P. 14-11-1861
10 Francisco GIL DE FEDERICH, Sacerdote O.P. 22-O1-1745
11 Mateo ALONSO LECINIANA, Sacerdote O.P. 22-O1-1745
12 Jacinto CASTANEDA, Sacerdote O.P. 07-11-1773
13 Vicente LE OUANG LIEM, Sacerdote O.P. 07-11-1773
14 Emanuel NGUYEN VAN TRIEU, Sacerdote 17-09-1798
15 Juan DAT, Sacerdote 28-10-1798
16 Pedro LE TuY, Sacerdote 11-10-1833
17 Francisco Isidoro GAGELIN, Sacerdote M.E.P. 17-10-1833
18 José MARCHAND, Sacerdote M.E.P. 30-11-1835
19 Juan Carlos CORNAY, Sacerdote M.E.P. 20-09-1837
20 Vicente DO YEN, Sacerdote O.P. 30-06-1838
21 Pedro NGUYEN BA TUAN, Sacerdote 15-07-1838
22 José FERNANDEZ, Sacerdote O.P. 24-07-1838
23 Bernardo VU VAN DUE, Sacerdote 01-08-1838
24 Domingo NGUYEN VAN HANH (DIEU), Sacerdote O.P. 01-08-1838
25 Santiago Do MAI NAM, Sacerdote 12-08-1838
26 José DANG DINH (NIEN) VIEN, Sacerdote 21-08-1838
27 Pedro NGUYEN VAN TU, Sacerdote O.P. 05-09-1838
28 Francisco JACCARD, Sacerdote M.E.P. 21-09-1838
29 Vicente NGUYEN THE DIEM, Sacerdote 24-11-1838
30 Pedro VO BANG KHOA, Sacerdote 24-11-1838
31 Domingo TUOC, Sacerdote O.P. 02-04-1839
32 Tomás DINH VIET Du, Sacerdote O.P. 26-11-1839
33 Domingo NGUYEN VAN (DOAN) XUYEN, Sacerdote O.P. 26-11-1839
34 Pedro PHAM VAN TIZI, Sacerdote 21-12-1839
35 Pablo PHAN KHAc KHOAN, Sacerdote 28-04-1840
36 Josée DO QUANG HIEN, Sacerdote O.P. 09-05-1840
37 Lucas Vu BA LOAN, Sacerdote 05-06-1840
38 Domingo TRACH (DOAI), Sacerdote O.P. 18-09-1840
39 Pablo NGUYEN NGAN, Sacerdote 08-11-1840
40 José NGUYEN DINH NGHI, Sacerdote 08-11-1840
41 Martín TA Duc THINH, Sacerdote 08-11-1840
42 Pedro KHANH, Sacerdote 12-07-1842
43 Agustín SCHOEFFLER, Sacerdote M.E.P. 01-05-1851
44 Juan Luis BONNARD, Sacerdote M.E.P. 01-05-1852
45 Felipe PHAN VAN MINH, Sacerdote 03-07-1853
46 Lorenzo NGUYEN VAN HUONG, Sacerdote 27-04-1856
47 Pablo LE BAo TINH, Sacerdote 06-04-1857
48 Domingo MAU, Sacerdote O.P. 05-11-1858
49 Pablo LE VAN Loc, Sacerdote 13-02-1859
50 Domingo CAM, Sacerdote T.O.P. 11-03-1859
51 Pedro DOAN LONG QUY, Sacerdote 31-07-1859
52 Pedro Francisco NERON, Sacerdote M.E.P. 03-11-1860
53 Tomás KHUONG, Sacerdote T.O.P. 30-01-1861
54 Juan Teofano VENARD, Sacerdote M.E.P. 02-02-1861
55 Pedro NGUYEN VAN Luu, Sacerdote 07-04-1861
56 José TUAN, Sacerdote O.P. 30-04-1861
57 Juan DOAN TRINH HOAN, Sacerdote 26-05-1861
58 Pedro ALMATO RIBERA, Sacerdote O.P. 01-11-1861
59 Pablo TONG VIET BUONG, Laico 23-10-1833
60 Andrés TRAN VAN THONG, Laico 28-11-1835
61 Francisco Javier CAN, Catequista 20-11-1837
62 Francisco DO VAN (HIEN MINH) CHIEU, Catequista 25-06-1838
63 José NGUYEN DINH UPEN, Catequista T.O.P. 03-07-1838
64 Pedro NGUYEN DicH, Laico 12-08-1838
65 Miguel NGUYEN HUY MY, Laico 12-08-1838
66 José HOANG LUONG CANH, Laico T.O.P. 05-09-1838
67 Tomás TRAN VAN THIEN, Seminarista 21-09-1838
68 Pedro TRUONG VAN DUONG, Catequista 18-12-1838
69 Pablo NGUYEN VAN MY, Catequista 18-12-1838
70 Pedro VU VAN TRUAT, Catequista 18-12-1838
71 Agustín PHAN VIET Huy, Laico 13-06-1839
72 Nicolás BUI DUC THE, Laico 13-06-1839
73 Domingo (Nicolás) DINH DAT, Laico 18-07-1839
74 Tomás NGUYEN VAN DE, Laico T.O.P. 19-12-1839
75 Francisco Javier HA THONG MAU, Catequista T.O.P. 19-12-1839
76 Agustín NGUYEN VAN MOI, Laico T.O.P. 19-12-1839
77 Domingo Bui VAN UY, Catequista T.O.P. 19-12-1839
78 Esteban NGUYEN VAN VINTI, Laico T.O.P. 19-12-1839
79 Pedro NGUYEN VAN HIEU, Catequista 28-04-1840
80 Juan Bautista DINH VAN THANH, Catequista 28-04-1840
81 Antonio NGUYEN HUU (NAM) QUYNH, Laico 10-07-1840
82 Pietro NGUYEN KHAC Tu, Catequista 10-07-1840
83 Tomás TOAN, Catequista T.O.P. 21-07-1840
84 Juan Bautista CON, Laico 08-11-1840
85 Martín THO, Laico 08-11-1840
86 Simón PHAN DAc HOA, Laico 12-12-1840
87 Inés LE THi THANH (DE), Laica 12-07-1841
88 Mateo LE VAN GAM, Laico 11-05-1847
89 José NGUYEN VAN Luu, Catequista 02-05-1854
90 Andrés NGUYEN Kim THONG (NAM THUONG), Catequista 15-07-1855
91 Miguel Ho DINH HY, Laico 22-05-1857
92 Pedro DOAN VAN VAN, Catequista 25-05-1857
93 Francisco PHAN VAN TRUNG, Laico 06-10-1858
94 Domingo PHAM THONG (AN) KHAM, Laico T.O.P. 13-01-1859
95 Lucas PHAM THONG (CAI) THIN, Laico 13-01-1859
96 José PHAM THONG (CAI) TA, Laico 13-01-1859
97 Pablo HANH, Laico 28-05-1859
98 Emanuel LE VAN PHUNG, Laico 31-07-1859
99 José LE DANG THI, Laico 24-10-1860
100 Mateo NGUYEN VAN (NGUYEN) PHUONG, Laico 26-05-1861
101 José NGUYEN DUY KHANG, Catequista T.O.P. 06-11-1861
102 José TUAN, Laico 07-01-1862
103 José TUC, Laico 01-06-1862
104 Domingo NINH, Laico 02-06-1862
105 Domingo TORI, Laico 05-06-1862
106 Lorenzo NGON, Laico 22-05-1862
107 Pallo (DONG) DUONG, Laico 03-06-1862
108 Domingo HUYEN, Laico 05-06-1862
109 Pedro DUNG, Laico 06-06-1862
110 Vicente DUONG, Laico 06-06-1862
111 Pedro THUAN, Laico 06-06-1862
112 Domingo MAO, Laico 16-06-1862
113 Domingo NGUYEN, Laico 16-06-1862
114 Domingo NHI, Laico 16-06-1862
115 Andrés TUONG, Laico 16-06-1862
116 Vicente TUONG, Laico 16-06-1862
117 Pedro DA, Laico 17-06-1862
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O.P. : Orden de los Predicadores (Dominicos)
T.O.P.: Terciario de la Orden de los Predicadores
M.E.P.: Sociedad de las Misiones Extranjeras de París
Na diocese catalã de Vic está o povo de San Feliu Saserra, onde no ano 1830 viu a primeira luz o que haveria de ser sacerdote missionário dominicano e mártir de Vietname, Pedro, no seio da família Almató e Ribera. Entrou como dominicano no convento de Ocaña en 1847.
Depois de fazer o noviciado e uns anos de estudante nos que se entregou plenamente à santificação e ao estudo, antes de terminar os estudos institucionais da Ordem, foi enviado a Filipinas, onde cedo recebeu a ordenação sacerdotal, em Manila, e no ano 1855 partiu para as ansiadas missões de Vietname.
Foi feito prisioneiro, junto con outros missionários e levado no meio de múltiplos tormentos à capital onde, após longos interrogatórios pelo cruel Tu-duc, foi condenado a morrer e no mesmo dia que cumpria 31 anos de idade recebeu a palma do martírio, ao rodar a cabeça pelo chão, era o ano do Senhor 1861.
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Bispo e Mártir Dominicano
Etimologicamente: Valentín = Aquele que tem boa saúde e é vigoroso, é de origem latino.
Em 14 de Fevereiro de 1827 nasce Valentín na villa vizcaína de Elorrio, filho de Juan Isidro de Berrio-Otoxa e de Mónica de Arizti e Belar.
Nada extraordinário resta registado con respeito a seu nascimento ou a seus primeiros anos de vida. É um menino mais num povo vizcaíno de começos do século XIX: primeiros passos na escola (parece que é um rapaz desperto, inteligente, ávido de saber), ajuda a seu pai na carpintaria, participa dos jogos de pelota na rua, presta serviço de menino de coro no convento das dominicanas de Santa Ana, em Elorrio, e aprende a tocar o txistu e a bailar o aurresku, como todos os jovens de sua época.
Sua tarefa de menino de coro o põe em contacto com a Ordem, e através do capelão daquele mosteiro conhece as histórias dos missionários em terras longínquas. Com tal motivo mostra por primeira vez seu interesse por ser frade dominicano.
Valentín passa sua adolescência em sua casa ajudando a seu pai a levar adiante a família contribuindo com seu trabalho na carpintaria.
Aos 15 anos disse a seu pai que quer ser sacerdote. A economía familiar não está para alegrias e deve ficar: se o necessita na carpintaria. Assim passam três anos. No Outono de 1845 ingressa por fim no seminário de Logroño onde recebe sua primeira formação em filosofia e teología. Aos cinco anos, seu pai o reclama: não pode seguir custeando seus estudos no seminário.
Em 1850 o curso no seminário começa com Valentín em sua casa. Seus formadores e professores não estão conformes. Não podem deixar perder um bom aluno e um bom sacerdote só por motivos económicos.
Assim que Valentín regressa, e em pouco tempo recebe os ministérios e a possibilidade de custear seus estudos com seu trabalho. Em 1851 é ordenado sacerdote.
Durante dois anos desempenha tarefas apostólicas tanto no seminário, como director espiritual, como em várias paróquias da cidade.
Seu carácter jovial e sua entrega aos demais começa a ser apreciada e valorizada entre seus fregueses.
Segue dando voltas à ideia de ser frade dominicano. Após uns exercícios espirituais e depois de muito pensar, Valentín marcha em 1853 ao noviciado de Ocaña, único convento dominicano que podia receber noviços naqueles anos. Não conta nada a seus pais até ter entrado na Ordem.
Depois de um año de noviciado passará dois anos mas em Ocaña estudando, pregando, orando, fazendo seu o estilo de vida dos dominicanos e preparando-se para o labor missional.
Em 1856 parte para Sevilha com outros 8 dominicanos. Desde ali se dirigiram a Cádiz para embarcar até Manila, onde chegaram em Junho de 1857. Ali permanece seis meses estudando o idioma anamita para ir a pregar a Tonkin, o actual Vietname.
A viagem que le llevaría a su destino se alargó durante tres meses. Eran tiempos de persecución en los que el pillaje, la destrucción de Iglesias y el apresamiento, tortura y asesinato de frailes y catequistas se intensificaba. Valentín se encuentra con Melchor García Sampedro y con Jerónimo Hermosilla, ambos dominicos y obispos. La vida de los misioneros es dura: miedo, clandestinidad, huída constante, austeridad.
Escribe cartas a su madre para contarles lo que pasa, siempre suavizándolo para que no se preocupen demasiado. Se está, se están jugando la vida. El obispo Sampedro le elige como su sucesor. Valentín acepta a regañadientes. No podía negarse, la disponibilidad era una de las características más propias de su carácter. Pero...ser obispo significaba en esas circunstancias convertirse en continuador de los apóstoles, predicador y testigo del Evangelio en tiempos inclementes, despiadados, animador de comunidades perseguidas, de cristianos que con la fe se jugaban la vida.
Tres años duró su ministerio. Años de huídas, hambre, disfraces, noticias de muertes y apresamientos, redacción de cartas e informes dando cuenta de tanto dolor, de tanta miseria, también de tanta esperanza recia y probada. Valentín es un relator fiel de lo que sucede.
Sus cartas son un testimonio de primera mano y rico en detalles sobre la violencia padecida por las comunidades y los frailes que las atienden. Él también es denunciado y apresado con Hermosilla, un catequista y otro dominico de origen catalán.
El ritual es conocido: interrogatorio, tortura, invitación a la delación, renuncia a la fe. También el resultado: condena a muerte por decapitación. La sentencia se cumple el 1 de noviembre de 1861. Valentín tenía 34 años.
El resto fue fácil. La noticia del martirio corrió con rapidez. Se solicitó el traslado de los restos del mártir a Elorrio, a donde llegaron en 1886, para ser enterrados en la parroquia de esa localidad.
Nada extraordinario hay en toda esta historia. Ningún hecho espectacular jalona esta vida, de por sí toda ella, en su conjunto extraordinaria. Extraordinaria por su sencillez, por la hondura de sus convicciones, por el arraigo de su fe, por la nobleza y rectitud de su carácter. Pero sobre todo, y este es quizá uno de sus rasgos más notables de su semblanza, por lo profundo e irrenunciable de su compasión: “se me saltan las lágrimas cuando veo a un hombre sufrir”.
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Sus padres no se distinguían por su alto nivel social, pero la santidad de Marcelo fue su mejor linaje.
El joven se entregó enteramente a la práctica de la virtud y a la oración, de suerte que, según su biógrafo (Venanzio Fortunato), parecía completamente desprendido del mundo y aun del cuerpo.
Prudencio, el arzobispo de París, viendo el carácter serio de Marcelo y los rápidos progresos que había hecho en las ciencias sagradas, le ordenó de lector y más tarde le hizo archidiácono suyo.
A partir de entonces, el santo realizó, según se dice, muchos milagros. Cuando murió Prudencio, Marcelo fue elegido unánimemente para sucederle.
Se dice que, con su autoridad y sus oraciones, defendió a su grey contra las invasiones de los bárbaros. Su biógrafo refiere milagros extravagantes, entre otros, una señalada victoria sobre un dragón. Pero, como comenta Alban Butler,"la veracidad de estos hechos depende de la del autor, quien escribió cien años después y, siendo extranjero, debió fiarse de hablillas y leyendas populares".
San Marcelo murió a principios del siglo V. Su cuerpo fue sepultado en la catacumba de su nombre en la ribera izquierda del Sena; actualmente ese distrito es un suburbio de París y se llama Saint-Marceau
Nació el 14 de abril de 1911 en Velykyj Bychkiv, en la región subcarpática, perteneciente al imperio austro-húngaro, en el seno de una familia numerosa y modesta, pero sumamente religiosa.
Su obispo lo envió a Roma para realizar los estudios eclesiásticos (30 de octubre de 1930). Vivió en el Colegio Germánico-húngaro y estudió en la Pontificia Universidad Gregoriana. En 1934, habiendo decidido desempeñar su ministerio sacerdotal en Rusia, se trasladó al Pontificio Colegio Ruso.
Recibió la ordenación sacerdotal el 25 de diciembre de 1936. En julio de 1937 volvió a su país para hacer el servicio militar obligatorio. En 1938 fue nombrado administrador de las parroquias de Bereszova y Alsóbisztra; en 1939, director espiritual del seminario de Ungvár y profesor de filosofía en la Academia.
En 1944 fue nombrado obispo auxiliar del administrador apostólico de Mukacevo; recibió la consagración episcopal el 24 de septiembre de ese año.
En 1946 fue nombrado administrador apostólico de dicha circunscripción eclesiástica. No se amedrentó frente a las graves e insistentes amenazas de los comunistas, que no toleraban la actividad de la Iglesia greco-católica y estaban decididos a aniquilarla y a cancelar todos los vínculos de la Iglesia ucraniana con la Santa Sede, propugnando su adhesión a la Iglesia ortodoxa rusa.
El proyecto comunista se vio frenado por la firmeza del prelado. Después de muchas vejaciones físicas y morales, el 27 de octubre de 1947 sufrió un grave atentado automovilístico. Fue ingresado en el hospital de Mukacevo, en el que murió envenenado el 1 de noviembre de 1947.
Texto reproducido con autorización de Vatican.va
Su padre le confió a San Vedasto de Arras para que le educase. Pero Vigor, temiendo que su padre no le permitiese ser sacerdote, huyó con otro compañero y se ocultó en el pueblecito de Ravière, cerca de Bayeux.
Ambos amigos predicaron ahí e instruyeron al pueblo. Después de su ordenación, San Vigor extendió el campo de su ministerio.
El año 513, murió el obispo de Bayeux, y San Vigor fue elegido para sucederle. Viendo que algunos adoraban todavía a un ídolo de piedra en una colina de las afueras de la ciudad, el santo derribó el ídolo y construyó una iglesia en ese sitio, al que dio el nombre de Colina de la Unción.
Cuando el conde Bertulfo se cayó del caballo y se rompió la nuca, el santo vio en ello un juicio de Dios, pues el conde había pretendido apoderarse de la colina.
El pueblecito de Saint-Vigueur-le Grand, en las proximidades de Bayeux, toma su nombre de San Vigor, quien construyó ahí una abadía.
Los normandos dedicaron dos o tres iglesias a San Vigor en Inglaterra.
El Padre Mayer fue destinado en 1912 a Munich y ahí dedicó el resto de su vida. Respondía a las necesidades de la gente moviéndose en la ciudad en búsqueda de empleos para los cesantes. Reunía alimento y ropa, y buscaba trabajos y casas.
El campo de su acción cambió al entrar Alemania en la Primera Guerra mundial. El P. Ruper Mayer ingresó al ejército como voluntario. Primero fue capellán en un Hospital y después acompañó a los soldados en las campañas de Francia, Polonia y Rumania. Se distinguió por su valor al animar a los soldados que estaban en las primeras líneas de las batallas. Fue condecorado, por su valentía, con la Cruz de Hierra en diciembre de 1915. Su permanencia en el ejército terminó abruptamente cuando su pierna izquierda fue malamente herida el 20 de diciembre de 1916, debiendo ser amputada.
Él regresó a Munich, donde la gente sufría las consecuencias de la guerra. Y una vez más, el infatigable jesuita se movió entre la población tratando de ayudar a todo el que tuviera necesidad. Como Asesor de la Congregación Mariana de hombres debió multiplicar su trabajo al aumentar extraordinariamente el número de congregantes y tener que predicar hasta 70 veces en el mes. Él introdujo las Misas dominicales en los terminales ferroviarios para conveniencia de los viajeros. Si Munich hubiera sido una única parroquia, él, sin duda, era el párroco de todos.
Cuando los Movimientos comunista y socialista crecieron, el P. Rupert Mayer asistió a sus “meetings” e incluso participó con sus sermones contradiciendo a los oradores, sosteniendo los principios católicos y mostrando lo que él veía de equivocado en lo que los otros decían. De una manera especial se opuso a los esfuerzos que hacían los partidarios de Hitler para llevarlo al poder. Y él siempre sostuvo que un católico no podía dar su nombre al Nacional Socialismo. Pero más que una instancia política, la suya era una respuesta a lo que él veía de mal.
Con la designación de Hitler como Canciller del Reich, en enero de 1933, comenzó en casi toda Alemania el movimiento contra las iglesias y las escuelas católicas. Y el P. Mayer usó el púlpito de la iglesia jesuita de San Miguel, en el centro de Munich, para denunciar la persecución.
El 16 de mayo de 1937 la Gestapo le ordenó terminar con sus predicaciones en público, porque ella no podía seguir tolerando su influencia cada día mayor entre el pueblo. Él obedeció, excepto en lo que se refería al interior del templo, donde continuó predicando. Fue arrestado el 5 de junio y puesto en prisión, la primera de tres veces. Estuvo en la Prisión de Stadelheim hasta que el tribunal, seis semanas después, le suspendió la sentencia.
Los Superiores, entonces, le pidieron cautela, pero él continuó defendiendo en el púlpito a la Iglesia de los ataques de los Nazis. Y de nuevo fue arrestado y la sentencia le fue diferida por varios meses, hasta que una amnistía general lo dejó libre. Regresó a Munich y, en pequeños grupos continuó su trabajo.
Los Nazis lo arrestaron de nuevo el 3 de noviembre de 1939, a pesar de que él tenía ya 63 años de edad. Y lo enviaron al campo de concentración de Oranienburg-Sachsenhausen, cercano a Berlín. Después de siete meses en ese campo, su salud empezó a deteriorarse, tanto que hasta los oficiales a cargo del campo temieron por su vida. Y ellos no querían hacer un mártir de ese popular sacerdote. Lo llevaron entonces a la Abadía benedictina de Ettal, en los Alpes bávaros, donde quedó confinado hasta que los soldados americanos lo liberaron en mayo de 1945.
El Padre Rupert Mayer volvió de inmediato a Munich y reasumió su ministerio sacerdotal en la iglesia de San Miguel. Pero los años pasados en prisión lo habían debilitado en gran manera.
El 1 de noviembre de 1945, en la fiesta de Todos los Santos, sufrió un fuerte ataque cardíaco mientras celebraba la Misa en su iglesia de San Miguel. Perdió el conocimiento y murió poco después.
Su causa de canonización empezó en marzo de 1950 y fue beatificado el 3 de mayo de 1987 por el Papa Juan Pablo II en el Estadio Olímpico de Munich.
Obispo
El lugar de nacimiento de Omer no estaba lejos de la ciudad de Coutances. Todas las preocupaciones de sus padres se concentraron en él, y la educación del joven fue su cuidado primordial. Omer respondió bien a las esperanzas que habían sido puestas en él, progresó rápidamente en los estudios, manifestó su inclinación hacia la vida religiosa y, a la muerte de su madre, ingresó en el monasterio de Luxeuil. San Eustaquio, que había sucedido al fundador San Columbano en el gobierno de aquella casa, acogió amablemente al joven y a su padre, que le acompañaba; ambos fueron admitidos y, a su debido tiempo, padre e hijo hicieron juntos su profesión religiosa. La humildad, devoción, obediencia y pureza de costumbres que demostró poseer el joven desde un principio, le distinguieron entre sus hermanos, aun en aquel hogar de santos.
Con el correr del tiempo, se supo que Thérouanne, la capital de los morini, tenía gran necesidad de un pastor celoso y enérgico para que guiara a sus habitantes por el buen camino. Aquella comarca, que comprendía lo que ahora conocemos con el nombre de Pas-de-Calais, se hallaba bajo la égida del vicio y el error, y el rey Dagoberto buscaba afanosamente a una persona bien calificada para restablecer la fe y la práctica de las reglas de moral que predica el Evangelio. San Omer, que hacía veinte años era monje en el convento de Luxeuil, fue señalado como el hombre capaz de desempeñar la ardua tarea y, San Acario, obispo de Noyon y Tournai, se lo recomendó al rey, de manera que, alrededor del año 637, Omer, que se hallaba feliz y contento en su retiro, fue súbitamente obligado a abandonar su soledad. Al recibir la orden, hizo este comentario: "¡Qué enorme diferencia hay entre la segura rada en la que ahora me encuentro anclado y ese mar tempestuoso al que me empujan, contra mi voluntad y sin ninguna experiencia!"
La primera tarea de su ministerio pastoral como obispo de Thérouanne fue el restablecimiento de la fe, con toda su pureza, entre los pocos cristianos que encontró y cuya reforma fue un trabajo tan difícil como la conversión de los idólatras. A pesar de los obstáculos, fue inmenso el éxito de sus labores, y se puede afirmar que dejó su diócesis al mismo nivel que las más florecientes de Francia. Sus sermones, llenos de fogosa elocuencia, eran irresistibles, pero su vida ejemplar era una prédica todavía más poderosa, puesto que alentaba a los demás a prodigarse para dar de comer a los pobres, consolar a los enfermos, reconciliar a los enemigos y servir a todos, sin otro interés que el de su salvación y la mayor gloria de Dios. Ese era el carácter del santo obispo y de todos los que trabajaban bajo su dirección. Entre sus principales colaboradores figuraban San Momolino, San Beltrán y San Bertino, tres monjes a los que San Omer sacó de Luxeuil para que le ayudasen. La asociación de estos cuatro santos se relata y discute en el artículo dedicado a San Bertino, el 5 de este mes. Junto con ellos, San Omer fundó el monasterio de Sithiu, que llegó a ser uno de los grandes seminarios de Francia. Las biografías de San Omer relatan una serie de milagros no muy convincentes que se le atribuyen. Durante sus últimos años de vida, estuvo ciego, pero aquella aflicción no le causó ningún abatimiento ni disminuyó su preocupación pastoral por su grey. Otro de sus biógrafos dice que, cuando San Auberto, obispo de Arras, trasladó las reliquias de San Vedast al monasterio que había construido en su honor, San Omer estaba presente y, en aquella ocasión, recuperó la vista durante algún tiempo. Es probable que San Omer muriese poco después del año 670.
Recolha, transcrição e tradução incompleta, por serem muitos os biografados e também por ser muito extensas, de António Fonseca
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