José Pignatelli, Santo
Restaurador dos Jesuítas
Santo espanhol da ilustre família Pignatelli um de cujos braços foi elevado ao mesmíssimo posto de sucessor de Pedro na pessoa do Pontífice Inocêncio XII e cujas raízes se fundem na história até raiar a lenda.
Nasceu em Saragoça, em 27 de Dezembro do ano 1737. Seu pai D. António, da família dos duques de Monteleón, e sua mãe Dona Maria Francisca Moncayo Fernández de Herédia e Blanes. Foi o sétimo de nove irmãos. Passa a meninice em Nápoles e sua irmã Maria Francisca é, por sua vez mais que irmã, mãe, posto que perdeu a sua quando tinha José quatro anos.
Se forma entre Saragoça, Tarragona, Calatayud e Marnas, primeiro no colégio dos jesuítas e logo fazendo o noviciado, estudando filosofia e cursando humanidades. Reside em Saragoça, exercendo o ministério sacerdotal entre ensino e visitas a pobres e encarcerados, todo o tempo até que os jesuítas são expulsos por decreto de Carlos III, em 1767.
Civitacecchia, Córsega, Génova, os vinte e quatro anos transcorridos em Bolonha (1773-1797) dão testemunho do homem que os pisou, sabendo adoptar atitudes de altura humana com os homens, e de confiança sobrenatural com Deus.
A Ordem de Santo Ignácio foi abolida em 1773, seus membros condenados ao desterro e seus bens confiscados. O último Geral, Lorenzo Ricci, consome sua vida na prisão do castelo de Sant’ Angelo. Só ficam jesuítas com reconhecimento na Prússia e Rússia. Ali tanto Federico como Catalina suportaram as manobras exteriores e não publicaram os edictos papais, ainda que a resistência de Federico não se prolongará mais além do ano 1776. Queda como último reduto a Companhia de Rússia com um reconhecimento verbal primeiro por parte do Papa Pio VI e oficial depois com documento do Papa Pio VII. José de Pignatelli compreende que a restauração legal da Companhia de Jesus há-de passar pela adesão à Companhia de Rússia. Renova sua profissão religiosa na sua capela privada de Bolonha.
Não verá o dia em que o Papa Pio VII restaure novamente a Companhia de Jesus em toda a Igreja, no dia 7 de Agosto de 1814, mas preparará bem o terreno para que isto seja possível em Roma, em Nápoles, na Sicília. Formará a novos candidatos, reorganizará a antigos jesuítas espanhóis e italianos dispersos e buscará novas vocações que forçosamente hão-de aderir, como ele mesmo, à Companhia de Rússia. Esta labor o realizará enquanto é conselheiro do duque de Parma, dom Fernando de Borbón neto de Felipe V, e como provincial de Itália por nomeação do vigário geral de Rússia Branca.
Neste esforço colossal, morre em Roma em 15 de Novembro de 1811, no alfoz do Coliseu.
Estava convencido o santo aragonês de que, se o restabelecimento de sua Ordem era coisa de Deus, tinha que passar pelo caminho da tribulação, do fracasso, da humilhação, da cruz, da vida interior que não se pressupõe sem humildade, sem confiança.
Se queres saber mais consulta ewtn
Nasceu em Saragoça, em 27 de Dezembro do ano 1737. Seu pai D. António, da família dos duques de Monteleón, e sua mãe Dona Maria Francisca Moncayo Fernández de Herédia e Blanes. Foi o sétimo de nove irmãos. Passa a meninice em Nápoles e sua irmã Maria Francisca é, por sua vez mais que irmã, mãe, posto que perdeu a sua quando tinha José quatro anos.
Se forma entre Saragoça, Tarragona, Calatayud e Marnas, primeiro no colégio dos jesuítas e logo fazendo o noviciado, estudando filosofia e cursando humanidades. Reside em Saragoça, exercendo o ministério sacerdotal entre ensino e visitas a pobres e encarcerados, todo o tempo até que os jesuítas são expulsos por decreto de Carlos III, em 1767.
Civitacecchia, Córsega, Génova, os vinte e quatro anos transcorridos em Bolonha (1773-1797) dão testemunho do homem que os pisou, sabendo adoptar atitudes de altura humana com os homens, e de confiança sobrenatural com Deus.
A Ordem de Santo Ignácio foi abolida em 1773, seus membros condenados ao desterro e seus bens confiscados. O último Geral, Lorenzo Ricci, consome sua vida na prisão do castelo de Sant’ Angelo. Só ficam jesuítas com reconhecimento na Prússia e Rússia. Ali tanto Federico como Catalina suportaram as manobras exteriores e não publicaram os edictos papais, ainda que a resistência de Federico não se prolongará mais além do ano 1776. Queda como último reduto a Companhia de Rússia com um reconhecimento verbal primeiro por parte do Papa Pio VI e oficial depois com documento do Papa Pio VII. José de Pignatelli compreende que a restauração legal da Companhia de Jesus há-de passar pela adesão à Companhia de Rússia. Renova sua profissão religiosa na sua capela privada de Bolonha.
Não verá o dia em que o Papa Pio VII restaure novamente a Companhia de Jesus em toda a Igreja, no dia 7 de Agosto de 1814, mas preparará bem o terreno para que isto seja possível em Roma, em Nápoles, na Sicília. Formará a novos candidatos, reorganizará a antigos jesuítas espanhóis e italianos dispersos e buscará novas vocações que forçosamente hão-de aderir, como ele mesmo, à Companhia de Rússia. Esta labor o realizará enquanto é conselheiro do duque de Parma, dom Fernando de Borbón neto de Felipe V, e como provincial de Itália por nomeação do vigário geral de Rússia Branca.
Neste esforço colossal, morre em Roma em 15 de Novembro de 1811, no alfoz do Coliseu.
Estava convencido o santo aragonês de que, se o restabelecimento de sua Ordem era coisa de Deus, tinha que passar pelo caminho da tribulação, do fracasso, da humilhação, da cruz, da vida interior que não se pressupõe sem humildade, sem confiança.
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Lorenzo O´Toole, Santo
São Lorenzo nasceu na Irlanda no ano 1128, da família O’Toole que era dona de um dos mais importantes castelos dessa época. Quando o menino nasceu, seu pai dispôs-se a pedir a um conde inimigo que quisesse ser padrinho do recém nascido. O outro aceitou e desde então estes dois condes (agora compadres) se fizeram amigos e não lutaram mais um contra o outro.
Quando o levavam a baptizar, apareceu no caminho um poeta religioso e perguntou que nome lhe iam dar ao menino. Lhe disseram um nome em inglês, mas ele os aconselhou: "Ponham-lhe por nome Lorenzo, porque este nome significa: ‘coroado de louros por ser vencedor’, e porque o menino vai a ser um grande vencedor na vida". Aos papás lhes agradou a ideia e lhe puseram, por nome Lorenzo e na verdade foi um grande vencedor nas lutas pela santidade.
Quando o menino tinha dez anos, um conde inimigo de seu pai lhe exigiu como condição para não fazer guerra que deixasse a Lorenzo como refém. O Sr. O’Toole aceitou e o jovenzinho foi levado ao castelo daquele guerreiro. Mas ali foi tratado com crueldade e uma das pessoas que o atendiam foi comunicar a triste notícia a seu pai e este exigiu que lhe devolvesse a seu filho. Como o tirano não aceitava devolvê-lo, o Sr. O’Toole lhe sequestrou doze capitães ao utro guerreiro e pôs como condição para os entregar que lhe devolvessem Lorenzo. O outro aceitou mas levou o menino a um mosteiro, para que apenas entregassem os doze sequestrados, os monges devolvessem a Lorenzo.
Y sucedió que al jovencito le agradó inmensamente la vida del monasterio y le pidió a su padre que lo dejara quedarse a vivir allí, porque en vez de la vida de guerras y batallas, a él le agradaba la vida de lectura, oración y meditación. El buen hombre aceptó y Lorenzó llegó a ser un excelente monje en ese monasterio.
Su comportamiento en la vida religiosa fue verdaderamente ejemplar. Dedicadísimo a los trabajos del campo y brillante en los estudios. Fervoroso en la oración y exacto en la obediencia. Fue ordenado sacerdote y al morir el superior del monasterio los monjes eligieron por unanimidad a Lorenzo como nuevo superior.
Por aquellos tiempos hubo una tremenda escasez de alimentos en Irlanda por causa de las malas cosechas y las gentes hambrientas recorrían pueblos y veredas robando y saqueando cuanto encontraban. El abad Lorenzo salió al encuentro de los revoltosos, con una cruz en alto y pidiendo que en vez de dedicarse a robar se dedicaran a pedir a Dios que les ayudara. Las gentes le hicieron caso y se calmaron y él, sacando todas las provisiones de su inmenso monasterio las repartió entre el pueblo hambriento. La caridad del santo hizo prodigios en aquella situación tan angustiada.
En el año 1161 falleció el arzobispo de Dublín (capital de Irlanda) y clero y pueblo estuvieron de acuerdo en que el más digno para ese cargo era el abad Lorenzo. Tuvo que aceptar y, como en todos los oficios que le encomendaban, en este cargo se dedicó con todas sus fuerzas a cumplir sus obligaciones del modo más exacto posible. Lo primero que hizo fue tratar de que los templos fueran lo más bellos y bien presentados posibles. Luego se esforzó porque cada sacerdote se esmerara en cumplir lo mejor que le fuera posible sus deberes sacerdotales. Y en seguida se dedicó a repartir limosnas con gran generosidad.
Cada día recibía 30, 40 o 60 menesterosos en su casa episcopal y él mismo les servía la comida. Todas las ganancias que obtenía como arzobispo las dedicaba a ayudar a los más necesitados.
En el año 1170 los ejércitos de Inglaterra invadieron a Irlanda llenando el país de muertes, de crueldad y de desolación. Los invasores saquearon los templos católicos, los conventos y llenaron de horrores todo el país. El arzobispo Lorenzo hizo todo lo que pudo para tratar de detener tanta maldad y salvar la vida y los bienes de los perseguidos. Se presentó al propio jefe de los invasores a pedirle que devolviera los bienes a la Iglesia y que detuviera el pillaje y el saqueo. El otro por única respuesta le dio una carcajada de desprecio. Pero pocos días después murió repentinamente. El sucesor tuvo temor y les hizo mucho más caso a las palabras y recomendaciones del santo.
El arzobispo trató de organizar la resistencia pero viendo que los enemigos eran muy superiores, desistió de la idea y se dedicó con sus monjes a reconstruir los templos y los pueblos y se fue a Inglaterra a suplicarle al rey invasor que no permitiera los malos tratos de sus ejércitos contra los irlandeses.
Estando en Londres de rodillas rezando en la tumba de Santo Tomás Becket (un obispo inglés que murió por defender la religión) un fanático le asestó terribilísima pedrada en la cabeza. Gravemente herido mandó traer un poco de agua. La bendijo e hizo que se la echaran en la herida de la cabeza, y apenas el agua llegó a la herida, cesó la hemorragia y obtuvo la curación.
El Papa Alejandro III nombró a Lorenzo como su delegado especial para toda Irlanda, y él, deseoso de conseguir la paz para su país se fue otra vez en busca del rey de Inglaterra a suplicarle que no tratara mal a sus paisanos. El rey no lo quiso atender y se fue para Normandía. Y hasta allá lo siguió el santo, para tratar de convencerlo, pero a causa del terribilísimo frío y del agotamiento producido por tantos trabajos, murió allí en Normandía en 1180 al llegar a un convento. Cuando el abad le aconsejó que hiciera un testamento, respondió: "Dios sabe que no tengo bienes ni dinero porque todo lo he repartido entre el pueblo. Ay, pueblo mío, víctima de tantas violencias ¿Quién logrará traer la paz?". Seguramente desde el cielo debe haber rezado mucho por su pueblo, porque Irlanda ha conservado la religión y la paz por muchos siglos. Estos son los verdaderos patriotas, los que como San Lorenzo de Irlanda emplean su vida toda por conseguir el bien y la paz para sus conciudadanos. Dios nos envíe muchos patriotas como él.
Dichosos los que buscan la paz porque serán llamados hijos de Dios. (Jesucristo).
Serapio de Algeria (Serapión), Santo
Etimológicamente significa “pertencente à divindade de Serapis” Vem da língua grega.
Nasceu em Inglaterra e morreu em Argel (Argélia) em 1240. Desde sua infância sonhava em dar seu sangue por amor a Cristo.
Teve a sorte de crescer na corte do duque de Áustria, onde se respirava, apesar de todo o fausto da corte, um profundo espírito religioso autêntico.
Para ele, seu desejo maior era vir a Espanha para ajudar o rei Alfonso VIII na expulsão dos mouros daquele país.
Ficou com pena porque á sua chegada, o rei e os mouros haviam firmado uma trégua entre os beligerantes.
Ficou aquí com a esperança de que as hostilidades começassem de novo.
Durante este intervalo, encontrou o irmão Berenguer, um membro da Ordem Mercedária que acabava de ser fundada por Pedro Nolasco com o único fim de resgatar os cativos cristãos em mãos dos mouros.
E lhe dizia o irmão:"Deus sabe quanto durará esta trégua, senhor Serapião. Vinde comigo, enquanto esperamos. Nós também corremos perigo e levamos ás vezes a palma do martírio"
São Pedro Nolasco enviou os dois a Múrcia.
Serapión tinha ainda muito dinheiro e, de facto, conseguiu resgatar a uma centena de soldados cristãos cativos.
Logo foram para Argel e salvaram quase outros tantos. Quando ficou sem dinheiro, Berenguer teve que voltar a Espanha para buscar mais dinheiro.
Serapión ficou em Argel como refém até que voltasse seu amigo.
Apenas o seu amigo, se foi, o jovem Serapión apareceu na rua increpando a Maomé e pregando a Cristo. Fez algumas conversões. Mas o rei de Argel o condenou à morte.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Nasceu em Inglaterra e morreu em Argel (Argélia) em 1240. Desde sua infância sonhava em dar seu sangue por amor a Cristo.
Teve a sorte de crescer na corte do duque de Áustria, onde se respirava, apesar de todo o fausto da corte, um profundo espírito religioso autêntico.
Para ele, seu desejo maior era vir a Espanha para ajudar o rei Alfonso VIII na expulsão dos mouros daquele país.
Ficou com pena porque á sua chegada, o rei e os mouros haviam firmado uma trégua entre os beligerantes.
Ficou aquí com a esperança de que as hostilidades começassem de novo.
Durante este intervalo, encontrou o irmão Berenguer, um membro da Ordem Mercedária que acabava de ser fundada por Pedro Nolasco com o único fim de resgatar os cativos cristãos em mãos dos mouros.
E lhe dizia o irmão:"Deus sabe quanto durará esta trégua, senhor Serapião. Vinde comigo, enquanto esperamos. Nós também corremos perigo e levamos ás vezes a palma do martírio"
São Pedro Nolasco enviou os dois a Múrcia.
Serapión tinha ainda muito dinheiro e, de facto, conseguiu resgatar a uma centena de soldados cristãos cativos.
Logo foram para Argel e salvaram quase outros tantos. Quando ficou sem dinheiro, Berenguer teve que voltar a Espanha para buscar mais dinheiro.
Serapión ficou em Argel como refém até que voltasse seu amigo.
Apenas o seu amigo, se foi, o jovem Serapión apareceu na rua increpando a Maomé e pregando a Cristo. Fez algumas conversões. Mas o rei de Argel o condenou à morte.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Esteban Teodoro Cuenot, Santo
Novembro 14
Mártir
Etimológicamente significa “coroado”. Vem da língua grega.
Jesus disse: “O que quirra ser grande entre vós, que se faça vosso servidor”.
Foi mártir no século XIX por intentar ajudar e servir aos outros.
No mesmo ano em que Napoleão chegava ao poder em França, nascia o grande literato Víctor Hugo.
Também, neste mesmo ano, na Bélgica, nascia o filho de um agricultor que se converteu em bispo de Indochina.
Em sua figura via Victor Hugo o homem e bispo ideal.
E no bispo Esteban Teodoro Cuenot – se o houvesse tratado pessoalmente- haveria podido adivinhar a imaginação não literária de um verdadeiro filho do povo, nem uma classe social, mas sim um bispo, que já desde pequeno, deixou a escola sem saber se poderia continuar seus estudos.
A mãe teve que fazer grandes esforços e sacrifícios para que estudasse teologia.
Até vender seu vestido para ajudar seu filho a levar a cabo seus estudos.
Por isso, o primeiro gesto que fez o neo-sacerdote, sem o duvidar, foi oferecer a sua mãe um vestido novo.
Foi relojoeiro e catequista até que na Rue du Bac, tomou contacto com os padres misionários de são Vicente de Paulo.
No ano 1835 foi para a Indochina onde foi consagrado bispo para levar a cabo muitas e diferentes missões.
Conseguiu com seu apostolado intenso, boa conduta intocável, suas obras de caridade e seu amor aos pobres o amor de quantos o conheceram.
Morreu na consequência da persecución de Tu- Duc.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Jesus disse: “O que quirra ser grande entre vós, que se faça vosso servidor”.
Foi mártir no século XIX por intentar ajudar e servir aos outros.
No mesmo ano em que Napoleão chegava ao poder em França, nascia o grande literato Víctor Hugo.
Também, neste mesmo ano, na Bélgica, nascia o filho de um agricultor que se converteu em bispo de Indochina.
Em sua figura via Victor Hugo o homem e bispo ideal.
E no bispo Esteban Teodoro Cuenot – se o houvesse tratado pessoalmente- haveria podido adivinhar a imaginação não literária de um verdadeiro filho do povo, nem uma classe social, mas sim um bispo, que já desde pequeno, deixou a escola sem saber se poderia continuar seus estudos.
A mãe teve que fazer grandes esforços e sacrifícios para que estudasse teologia.
Até vender seu vestido para ajudar seu filho a levar a cabo seus estudos.
Por isso, o primeiro gesto que fez o neo-sacerdote, sem o duvidar, foi oferecer a sua mãe um vestido novo.
Foi relojoeiro e catequista até que na Rue du Bac, tomou contacto com os padres misionários de são Vicente de Paulo.
No ano 1835 foi para a Indochina onde foi consagrado bispo para levar a cabo muitas e diferentes missões.
Conseguiu com seu apostolado intenso, boa conduta intocável, suas obras de caridade e seu amor aos pobres o amor de quantos o conheceram.
Morreu na consequência da persecución de Tu- Duc.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Nicolás Tavelic e companheiros mártires, Santos
Santos Nicolás Tavelic, Deodato de Rodez, Pedro de Narbona e Esteban de Cuneo
(† 1391) sacerdotes e mártires da Primeira Ordem.
Canonizados pelo Papa Paulo VI em 21 de Junho de 1970.
Nicolás Tavelic (1340-1391) é o primeiro croata canonizado. Sua figura se destaca grandemente no ambiente de seu tempo. Nasceu em 1340 na cidade dálmata de Sebenic. Sendo adolescente entrou na Ordem de Irmãos Menores e já sacerdote foi enviado como misionario a Bósnia, onde se prodigalizou por cerca de 12 anos pela conversão dos Bogomiles, patarenhos balcânicos, junto com Deodato de Rodez. Em 1384 ambos se dirigiram para a Palestina, onde se juntaram com outros dois co-irmãos, Pedro de Narbona e Esteban de Cuneo. Todos quatro entregaram sua vida como mártires de Cristo.
Nicolás e os três co-irmãos, permaneceram em Jerusalém no convento de São Salvador, em estudo e oração. Depois de longa meditação, Nicolás projectou uma empresa audaz. A empresa estava no espírito de São Francisco, movido pelo Espírito Santo, pelo zelo da fé e pelo desejo de martírio. Se tratava de anunciar publicamente em Jerusalém ante os muçulmanos principais a doutrina de Cristo.
Deodato († 1391) nasceu numa cidade francesa que nos textos originais latinos da maior parte dos autores é chamada “Ruticinium”, identificada com a actual cidade de Rodez, sede episcopal. Todavia jovem se fez irmão menor e foi ordenado sacerdote na Província franciscana de Aquitânia.
Nos anos 1372‑1373, o vigário geral Padre Bartolomé de la Verna havia feito um chamamento para conseguir religiosos para uma particular expedição missionária à Bósnia. Uma bula de Gregório XI de 22 de Junho apresentava naquele momento boas perspectivas para o progresso na verdadeira fé daquelas zonas devastadas pela heresia dos Bogomiles, uma seita herege de forte tendência maniqueia, que aos erros dogmáticos unia em seus principais representantes uma rígida austeridad de vida.
A Deodato de Rodez o encontramos neste campo de actividade, em companhia de Nicolás Tavelic. Foi para a Bósnia para responder ao desejo do Vigário geral e do Papa Gregório XI, nas mesmas circunstâncias em que foi Nicolás de Tavelic. Deste encontro entre os dois santos nasce uma fraternal e íntima amizade, que os sustenta por doze longos anos no meio de dificuldades e fadigas comparáveis às dos grandes missionários da Igreja. Uma relação pormenorizada, a “Sibenicensis” descreve esta venturosa expedição apostólica de Bósnia junto com a relação de seu martírio.
Em 1384 ambos se mudaram para a Palestina, onde encontraram outros dois co-irmãos: Pedro de Narbona e Esteban de Cuneo, com quem compartilharam as actividades apostólicas e a palma do martirio.
Pedro de Narbona, da província dos Irmãos Menores de Provenza, por vários anos aderiu à reforma surgida para uma melhor observância da regra de São Francisco, reforma iniciada em 1368 na Umbría pelo Beato Paoluccio Trinci. Em pouco tempo se difundiu na Umbría, as Marcas, tanto que em 1373 contava com uma dezena de eremitérios. Era um movimento de fervor que tendia a renovar a forma primitiva da vida franciscana, especialmente no ideal da pobreza e no exercício da piedade. Que Pedro de Narbona haja chegado de França meridional aos eremitérios umbrios, é indício do fervor religioso de seu espírito e isto projecta uma luz singular sobre toda sua vida precedente à sua permanência em Jerusalém.
Esteban nasceu em Cuneo no Piemonte e se fez Irmão Menor em Génova, na província religiosa da Ligúria. Durante oito anos trabalhou activamente na Córsega, como membro da vigararia franciscana corsa. Podemos dizer que deste modo fez um bom noviciado apostólico. Passou logo como missionário para a Terra Santa, onde em 14 de novembro de 1391 selou com o martírio a pregação evangélica. Junto com os três companheiros, queria demonstrar que o islamismo não é a verdadeira religião. Cristo Homem‑Deus, não Maomé, era o enviado de Deus para salvar a humanidade.
Nicolás Tavelic (1340-1391) é o primeiro croata canonizado. Sua figura se destaca grandemente no ambiente de seu tempo. Nasceu em 1340 na cidade dálmata de Sebenic. Sendo adolescente entrou na Ordem de Irmãos Menores e já sacerdote foi enviado como misionario a Bósnia, onde se prodigalizou por cerca de 12 anos pela conversão dos Bogomiles, patarenhos balcânicos, junto com Deodato de Rodez. Em 1384 ambos se dirigiram para a Palestina, onde se juntaram com outros dois co-irmãos, Pedro de Narbona e Esteban de Cuneo. Todos quatro entregaram sua vida como mártires de Cristo.
Nicolás e os três co-irmãos, permaneceram em Jerusalém no convento de São Salvador, em estudo e oração. Depois de longa meditação, Nicolás projectou uma empresa audaz. A empresa estava no espírito de São Francisco, movido pelo Espírito Santo, pelo zelo da fé e pelo desejo de martírio. Se tratava de anunciar publicamente em Jerusalém ante os muçulmanos principais a doutrina de Cristo.
Deodato († 1391) nasceu numa cidade francesa que nos textos originais latinos da maior parte dos autores é chamada “Ruticinium”, identificada com a actual cidade de Rodez, sede episcopal. Todavia jovem se fez irmão menor e foi ordenado sacerdote na Província franciscana de Aquitânia.
Nos anos 1372‑1373, o vigário geral Padre Bartolomé de la Verna havia feito um chamamento para conseguir religiosos para uma particular expedição missionária à Bósnia. Uma bula de Gregório XI de 22 de Junho apresentava naquele momento boas perspectivas para o progresso na verdadeira fé daquelas zonas devastadas pela heresia dos Bogomiles, uma seita herege de forte tendência maniqueia, que aos erros dogmáticos unia em seus principais representantes uma rígida austeridad de vida.
A Deodato de Rodez o encontramos neste campo de actividade, em companhia de Nicolás Tavelic. Foi para a Bósnia para responder ao desejo do Vigário geral e do Papa Gregório XI, nas mesmas circunstâncias em que foi Nicolás de Tavelic. Deste encontro entre os dois santos nasce uma fraternal e íntima amizade, que os sustenta por doze longos anos no meio de dificuldades e fadigas comparáveis às dos grandes missionários da Igreja. Uma relação pormenorizada, a “Sibenicensis” descreve esta venturosa expedição apostólica de Bósnia junto com a relação de seu martírio.
Em 1384 ambos se mudaram para a Palestina, onde encontraram outros dois co-irmãos: Pedro de Narbona e Esteban de Cuneo, com quem compartilharam as actividades apostólicas e a palma do martirio.
Pedro de Narbona, da província dos Irmãos Menores de Provenza, por vários anos aderiu à reforma surgida para uma melhor observância da regra de São Francisco, reforma iniciada em 1368 na Umbría pelo Beato Paoluccio Trinci. Em pouco tempo se difundiu na Umbría, as Marcas, tanto que em 1373 contava com uma dezena de eremitérios. Era um movimento de fervor que tendia a renovar a forma primitiva da vida franciscana, especialmente no ideal da pobreza e no exercício da piedade. Que Pedro de Narbona haja chegado de França meridional aos eremitérios umbrios, é indício do fervor religioso de seu espírito e isto projecta uma luz singular sobre toda sua vida precedente à sua permanência em Jerusalém.
Esteban nasceu em Cuneo no Piemonte e se fez Irmão Menor em Génova, na província religiosa da Ligúria. Durante oito anos trabalhou activamente na Córsega, como membro da vigararia franciscana corsa. Podemos dizer que deste modo fez um bom noviciado apostólico. Passou logo como missionário para a Terra Santa, onde em 14 de novembro de 1391 selou com o martírio a pregação evangélica. Junto com os três companheiros, queria demonstrar que o islamismo não é a verdadeira religião. Cristo Homem‑Deus, não Maomé, era o enviado de Deus para salvar a humanidade.
Em 11 de Novembro de 1391 depois de intensa preparação os quatro missionários realizaram seu projecto. Sairam juntos do convento levando cada um, um papel ou pregão escrito em latín e em árabe. Se dirigiram à mesquita, mas quando queriam entrar foram impedidos. Interrogados pelos muçulmanos sobre o que queriam, responderam: “Queremos falar com o Cadi para lhe dizer coisas muito úteis e saudaveis para suas almas”. Lhes responderam: “A casa do Cadi não é aquí, vennham connosco e a mostraremos”.
Quando chegaram à sua presença, abriram os papeis e os leram, explicando-os e apresentando com firmeza suas próprias razões. Disseram: “Senhor Cadi e todos vós aqui presentes, lhes pedimos que escutem nossas palavras e ponham muita atenção às mesmas, porque tudo o que lhes vamos dizer é muito proveitoso para vós, é verdadeiro, justo, livre de todo engano e muito útil para a alma de todos aqueles que queiram pô-lo em prática”. Logo fizeram uma prolongada relação que ilustrava a verdade da mensagem evangélica de Cristo, o único em quem está a salvação e demonstraram a falsidade de lei de Maomé. Se reuniu uma enorme turba de maometanos, primeiro assombrados, logo irritados, finalmente hostis. Nunca se haviam ouvido ante uma turba de muçulmanos semelhantes afirmações contra o Corão e contra o islamismo. Ao ouvir este discurso pronunciado com fervor de espírito pelos quatro Irmãos, o Cadí e todos os presentes se iraram grandemente. Começaram a chegar inumeráveis muçulmanos.
O Cadi então dirigiu a palavra aos quatro religiosos nestes termos: “¿Isto o hão dito vocês em pleno conhecimento e liberdade, ou num momento de exaltação fanática, sem o controle da razão como tontos ou loucos? ¿Hão sido enviados a fazer isto pelo Papa de vocês, ou por algum rei cristão?”. A tal pergunta os religiosos responderam: “Nós viemos aqui enviados por Deus. Portanto se vocês não crêem em Jesus Cristo e não se baptizam, não terão a vida eterna”. Foram condenados à morte e em 14 de Novembro de 1391 foram assassinados, despedaçados e queimados.
Juan Liccio (Licci), Beato
Nasceu em 1400, em Cáccamo, Sicilia, no seio de uma família de pobres lavradores. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz. Desde então e durante seus 111 anos de vida, esteve cheia de factos milagrosos.
Seu pai tinha que trabalhar no campo, e se viu forçado a deixar o menino sozinho. Ante o pranto do pequeno, uma vizinha o tomou e o levou para sua casa, pondo-o ma mesma habitação onde estava seu marido paralítico, que foi instantaneamente curado. A mulher contou ao pai de Juan o milagre, mas este, desgostado porque sua vizinha havia tomado o menino sem sua permissão, não lhe prestou atenção, e o levou de novo para sua casa. Apenas o menino deixou a casa da vizinha, o seu marido se viu novamente atacado pela paralisia; quando Juan retornou, o homem recuperou o movimento. Até o pai do menino tomou isto como um sinal do céu, e permitiu que os vizinhos o cuidassem.
Antes de cumprir os dez anos, Juan recitava o Oficio Divino. Aos 15, durante uma viagem a Palermo, na igreja de Santa Zita, Juan se confesou com o Beato Pedro Jeremías que lhe sugeriu que considerasse entrar na vida religiosa. Pese a não se considerar apto, Juan seguiu seu conselho, entrando na Orden Dominicana em 1415, levando o hábito durante 96 anos, lapso de tempo não superado até agora por nenhum outro membro da Ordem.
Fundó el convento de Santa Zita en Caccamo. Faltando dinero para la construcción, mientras oraba pidiendo consejo, se le apareció un ángel que le dijo: "construye en los cimientos de lo que ya está construido". Al día siguiente, en el bosque cercano encontró la construcción abandonada de la iglesia Santa María de los Ángeles, presumiendo que ese era el lugar indicado por el Ángel, comenzó la construcción allí, durante la cual muchas dificultades fueron resueltas de forma milagrosa.
Seu pai tinha que trabalhar no campo, e se viu forçado a deixar o menino sozinho. Ante o pranto do pequeno, uma vizinha o tomou e o levou para sua casa, pondo-o ma mesma habitação onde estava seu marido paralítico, que foi instantaneamente curado. A mulher contou ao pai de Juan o milagre, mas este, desgostado porque sua vizinha havia tomado o menino sem sua permissão, não lhe prestou atenção, e o levou de novo para sua casa. Apenas o menino deixou a casa da vizinha, o seu marido se viu novamente atacado pela paralisia; quando Juan retornou, o homem recuperou o movimento. Até o pai do menino tomou isto como um sinal do céu, e permitiu que os vizinhos o cuidassem.
Antes de cumprir os dez anos, Juan recitava o Oficio Divino. Aos 15, durante uma viagem a Palermo, na igreja de Santa Zita, Juan se confesou com o Beato Pedro Jeremías que lhe sugeriu que considerasse entrar na vida religiosa. Pese a não se considerar apto, Juan seguiu seu conselho, entrando na Orden Dominicana em 1415, levando o hábito durante 96 anos, lapso de tempo não superado até agora por nenhum outro membro da Ordem.
Fundó el convento de Santa Zita en Caccamo. Faltando dinero para la construcción, mientras oraba pidiendo consejo, se le apareció un ángel que le dijo: "construye en los cimientos de lo que ya está construido". Al día siguiente, en el bosque cercano encontró la construcción abandonada de la iglesia Santa María de los Ángeles, presumiendo que ese era el lugar indicado por el Ángel, comenzó la construcción allí, durante la cual muchas dificultades fueron resueltas de forma milagrosa.
María Luisa Merkert, Beata
Co-fundadora da Congregação
de Religiosas de Santa Isabel
Martirológio Romano: Em Nysa, Polónia, beata María Luisa Merkert, co-fundadora e primeira superiora geral da Congregação das Religiosas de Santa Isabel (1872).Nació el 21 de septiembre de 1817 en Nysa, en Silesia de Opole (entonces diócesis de Breslavia), en el seno de una familia muy católica de la burguesía. Era la segunda hija de Carlos Antonio Merkert y María Bárbara Pfitzner. En el bautismo le pusieron los nombres de María Luisa. Sus padres y su hermana pertenecían a la Cofradía del Santo Sepulcro. Su padre murió cuando ella tenía un año. Su madre influyó mucho en la inclinación de sus dos hijas, María Luisa y Matilde, al servicio caritativo de los necesitados y a la vocación a la vida religiosa.
A la muerte de su madre, acaecida en 1842, decidió dedicarse totalmente a los pobres, a los enfermos y a los abandonados. Aconsejada por su confesor, junto con su hermana Matilde y con Francisca Werner, se unió a Clara Wolff, joven virtuosa y terciaria franciscana, que había decidido servir a los enfermos y a los pobres a domicilio. Comenzaron la actividad caritativa en Nysa el 27 de septiembre de 1842. Se prepararon para dar ese paso con la confesión, la comunión y un acto de consagración al Sacratísimo Corazón de Jesús. El presbítero Francisco Javier Fischer les dio la bendición. A partir de entonces, María cumplía diariamente los compromisos asumidos, asistiendo a los enfermos y a los pobres en sus casas y recogiendo limosnas para los necesitados. El 8 de mayo de 1846 murió su hermana Matilde, que se había contagiado de tifus mientras cuidaba a los enfermos.
María Merkert, con Clara Wolff, se dirigió a las Hermanas de la Misericordia de San Carlos Borromeo en Praga, para un período de noviciado, trabajando como enfermera en los hospitales de Podole, Litomierzyce y Nysa. Notando que estas religiosas consideraban secundaria la asistencia de los enfermos a domicilio, dejó su noviciado el 30 de junio de 1850, si bien la formación recibida en ese período le sirvió de mucho. No faltaron incomprensiones, pero María pudo dedicarse totalmente al proyecto original de la asistencia a domicilio de los enfermos, los pobres y los más necesitados.
El 19 de noviembre de 1850, fiesta de santa Isabel de Hungría, María Merkert y Francisca Werner, llenas de confianza en Dios, reemprendieron en Nysa la actividad caritativa-apostólica, escogiendo a santa Isabel, llena de amor a Dios y a los indigentes, por patrona de la comunidad naciente. Nueve años más tarde, el 4 de septiembre de 1859, la Asociación de santa Isabel recibió la aprobación por parte del obispo de Breslavia. El 15 de diciembre sucesivo se celebró el primer capítulo general, que eligió a María Merkert como superiora general. El 5 de mayo de 1860, María, junto con otras veinticinco religiosas hizo los votos de castidad, pobreza y obediencia, a los que añadieron un cuarto voto de servir a los enfermos y necesitados. En los años 1863-1865 construyó en Nysa la casa madre de la congregación; el instituto obtuvo el reconocimiento jurídico estatal en 1864. El 7 de junio de 1871, el Papa Pío IX le concedió el "Decretum laudis"; y León XIII le otorgó la aprobación definitiva en 1887.
El amor a Dios impulsaba a María al amor al prójimo, en favor del cual gastó todas sus energías hasta la muerte. La asistencia a los enfermos y abandonados en sus domicilios no distraía a la sierva de Dios de la vida de oración, pues en su relación íntima con el Señor y en la filial devoción al Sacratísimo Corazón de Jesús encontraba la fuerza para su obra caritativa; sentía también una gran devoción a la Virgen, a la que tenía como modelo de fe y mediadora.
Se preocupaba mucho por sus religiosas, a las que instruía intelectual y espiritualmente en un espíritu de humildad profunda. En sus veintidós años de gobierno, formó a casi quinientas hermanas y fundó noventa casas, distribuidas en nueve diócesis y en dos vicariatos apostólicos. La llamaban "la querida madre de todos" y "la samaritana de Silesia".
Murió con fama de santidad el 14 de noviembre de 1872 y esa fama fue aumentando después de su muerte. Juan Pablo II promulgó el decreto sobre sus virtudes heroicas el 20 de diciembre de 2004; y Benedicto XVI firmó el decreto sobre el milagro el 1 de junio de 2007.
Fue beatificada el 30 de septiembre de 2007.
Reproducido con autorización de Vatican.va
http.//es.catholic.net/santoral A la muerte de su madre, acaecida en 1842, decidió dedicarse totalmente a los pobres, a los enfermos y a los abandonados. Aconsejada por su confesor, junto con su hermana Matilde y con Francisca Werner, se unió a Clara Wolff, joven virtuosa y terciaria franciscana, que había decidido servir a los enfermos y a los pobres a domicilio. Comenzaron la actividad caritativa en Nysa el 27 de septiembre de 1842. Se prepararon para dar ese paso con la confesión, la comunión y un acto de consagración al Sacratísimo Corazón de Jesús. El presbítero Francisco Javier Fischer les dio la bendición. A partir de entonces, María cumplía diariamente los compromisos asumidos, asistiendo a los enfermos y a los pobres en sus casas y recogiendo limosnas para los necesitados. El 8 de mayo de 1846 murió su hermana Matilde, que se había contagiado de tifus mientras cuidaba a los enfermos.
María Merkert, con Clara Wolff, se dirigió a las Hermanas de la Misericordia de San Carlos Borromeo en Praga, para un período de noviciado, trabajando como enfermera en los hospitales de Podole, Litomierzyce y Nysa. Notando que estas religiosas consideraban secundaria la asistencia de los enfermos a domicilio, dejó su noviciado el 30 de junio de 1850, si bien la formación recibida en ese período le sirvió de mucho. No faltaron incomprensiones, pero María pudo dedicarse totalmente al proyecto original de la asistencia a domicilio de los enfermos, los pobres y los más necesitados.
El 19 de noviembre de 1850, fiesta de santa Isabel de Hungría, María Merkert y Francisca Werner, llenas de confianza en Dios, reemprendieron en Nysa la actividad caritativa-apostólica, escogiendo a santa Isabel, llena de amor a Dios y a los indigentes, por patrona de la comunidad naciente. Nueve años más tarde, el 4 de septiembre de 1859, la Asociación de santa Isabel recibió la aprobación por parte del obispo de Breslavia. El 15 de diciembre sucesivo se celebró el primer capítulo general, que eligió a María Merkert como superiora general. El 5 de mayo de 1860, María, junto con otras veinticinco religiosas hizo los votos de castidad, pobreza y obediencia, a los que añadieron un cuarto voto de servir a los enfermos y necesitados. En los años 1863-1865 construyó en Nysa la casa madre de la congregación; el instituto obtuvo el reconocimiento jurídico estatal en 1864. El 7 de junio de 1871, el Papa Pío IX le concedió el "Decretum laudis"; y León XIII le otorgó la aprobación definitiva en 1887.
El amor a Dios impulsaba a María al amor al prójimo, en favor del cual gastó todas sus energías hasta la muerte. La asistencia a los enfermos y abandonados en sus domicilios no distraía a la sierva de Dios de la vida de oración, pues en su relación íntima con el Señor y en la filial devoción al Sacratísimo Corazón de Jesús encontraba la fuerza para su obra caritativa; sentía también una gran devoción a la Virgen, a la que tenía como modelo de fe y mediadora.
Se preocupaba mucho por sus religiosas, a las que instruía intelectual y espiritualmente en un espíritu de humildad profunda. En sus veintidós años de gobierno, formó a casi quinientas hermanas y fundó noventa casas, distribuidas en nueve diócesis y en dos vicariatos apostólicos. La llamaban "la querida madre de todos" y "la samaritana de Silesia".
Murió con fama de santidad el 14 de noviembre de 1872 y esa fama fue aumentando después de su muerte. Juan Pablo II promulgó el decreto sobre sus virtudes heroicas el 20 de diciembre de 2004; y Benedicto XVI firmó el decreto sobre el milagro el 1 de junio de 2007.
Fue beatificada el 30 de septiembre de 2007.
Reproducido con autorización de Vatican.va
Recolha, transcrição e tradução incompleta (por motivos técnicos e pela extensão de algumas biografias) por António Fonseca
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