Willibrordo, Santo
Novembro 7
Ernesto, Santo
Novembro 7
Etimologicamente significa “forte no combate”. Vem da língua alemã.
Hoje, o crente tem ante si o lema que se propôs santo Agostinho três séculos depois de Cristo:"Ama e dize-o com a tua vida".
Hoje mais que nunca se alça uma chamada a abrir caminhos de confiança até nas noites da humanidade.
O jovem Ernesto, morto em 1147, viveu em pleno na época da primeira cruzada (1099).
Foi ela a que permitiu abrir novos caminhos para os Lugares santos a todos os peregrinos.
E além disso, permitiu a fundação de quatro pequenos estados cristãos em terras do Islão: Jerusalém, Antioquia, Edesa e Tripoli.
Sem embargo, desde 1144, a queda de Edesa mostrou que os muçulmanos podiam voltar a colher o que os franceses lhes haviam arrebatado anteriormente, incluída Jerusalém.
Isto deu lugar à segunda cruzada (1147-1149).
Sabe-se pela história que foi um desatino.
Dos 200.000 homens e mulheres que partiram para o Oriente, voltaram só alguns milhares.
Ernesto de Steisslingen foi um deles. Em sua juventude entrou para monge na abadia de Zwiefalten, que dá ao belo lago de Constanza.
O elegeram abade durante cinco anos para dirigir humana e espiritualmente aos sessenta e dois monges que a habitavam.
No término de seu mandato, marchou de novo para a cruzada com o exército alemão, comandado pelo imperador Conrado III.
Quando se despediu de seus irmãos religiosos, disse-lhes:"Creio que não voltarei a ver-vos nesta terra, pois Deus me concederá que verta meu sangue por ele. Pouco importa a morte que me reserva, se me permite sofrer pelo amor de Cristo".
Suas predições se cumpriram. E desde então não se soube nunca como e onde morreu.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Hoje, o crente tem ante si o lema que se propôs santo Agostinho três séculos depois de Cristo:"Ama e dize-o com a tua vida".
Hoje mais que nunca se alça uma chamada a abrir caminhos de confiança até nas noites da humanidade.
O jovem Ernesto, morto em 1147, viveu em pleno na época da primeira cruzada (1099).
Foi ela a que permitiu abrir novos caminhos para os Lugares santos a todos os peregrinos.
E além disso, permitiu a fundação de quatro pequenos estados cristãos em terras do Islão: Jerusalém, Antioquia, Edesa e Tripoli.
Sem embargo, desde 1144, a queda de Edesa mostrou que os muçulmanos podiam voltar a colher o que os franceses lhes haviam arrebatado anteriormente, incluída Jerusalém.
Isto deu lugar à segunda cruzada (1147-1149).
Sabe-se pela história que foi um desatino.
Dos 200.000 homens e mulheres que partiram para o Oriente, voltaram só alguns milhares.
Ernesto de Steisslingen foi um deles. Em sua juventude entrou para monge na abadia de Zwiefalten, que dá ao belo lago de Constanza.
O elegeram abade durante cinco anos para dirigir humana e espiritualmente aos sessenta e dois monges que a habitavam.
No término de seu mandato, marchou de novo para a cruzada com o exército alemão, comandado pelo imperador Conrado III.
Quando se despediu de seus irmãos religiosos, disse-lhes:"Creio que não voltarei a ver-vos nesta terra, pois Deus me concederá que verta meu sangue por ele. Pouco importa a morte que me reserva, se me permite sofrer pelo amor de Cristo".
Suas predições se cumpriram. E desde então não se soube nunca como e onde morreu.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Etimologicamente significa “florescente”. Vem da língua latina.
Disse Isaías: “ Buscai ao Senhor, ele se deixará encontrar pois é grande seu perdão”.
Como estás vendo pelo Santoral, há santos de todas as condições sociais. A santidade é um dever de todo crente.
Florêncio pertencia a uma das famílias mais ilustres de Irlanda.
Havia ouvido falar de Jesus. E sem pensar duas vezes, empreendeu caminho até França.
A razão não era outra que sabia que existiam bons mestres na fé do Ressuscitado.
Se preparou a fundo para receber o baptismo e fazer-se cristão. Se deu perfeita conta de que Deus o chamava a que começasse o caminho da santidade.
Já estabelecido em França, construiu uma ermida na Alsácia muito perto do rio Hazle, nos Vosgos.
Ali passava o dia fazendo oração de contemplação ante a bela paisagem que o brindava a natureza.
Pouco a pouco a gente se foi inteirando de que ali havia um ermitão com fama de santidade.
O próprio rei Dagoberto ia a miúdo a esta região. Se inteirou dos prodígios que fazia o solitário irlandês.
Após haver falado com ele, o nomeou bispo de Estrasburgo. Era um privilégio que tinham então alguns reis cristãos.
Não queria aceitar, mas no fim cedeu pelos intensos rogos do monarca.
E diz sua biografia que o fez tão bem que se converteu no padre e guia de todos seus fregueses.
Fundou o mosteiro de Haselach e a colegiata de santo Tomás, que foram dois centros de verdadeira espiritualidade. Morreu no ano 693.
Disse Isaías: “ Buscai ao Senhor, ele se deixará encontrar pois é grande seu perdão”.
Como estás vendo pelo Santoral, há santos de todas as condições sociais. A santidade é um dever de todo crente.
Florêncio pertencia a uma das famílias mais ilustres de Irlanda.
Havia ouvido falar de Jesus. E sem pensar duas vezes, empreendeu caminho até França.
A razão não era outra que sabia que existiam bons mestres na fé do Ressuscitado.
Se preparou a fundo para receber o baptismo e fazer-se cristão. Se deu perfeita conta de que Deus o chamava a que começasse o caminho da santidade.
Já estabelecido em França, construiu uma ermida na Alsácia muito perto do rio Hazle, nos Vosgos.
Ali passava o dia fazendo oração de contemplação ante a bela paisagem que o brindava a natureza.
Pouco a pouco a gente se foi inteirando de que ali havia um ermitão com fama de santidade.
O próprio rei Dagoberto ia a miúdo a esta região. Se inteirou dos prodígios que fazia o solitário irlandês.
Após haver falado com ele, o nomeou bispo de Estrasburgo. Era um privilégio que tinham então alguns reis cristãos.
Não queria aceitar, mas no fim cedeu pelos intensos rogos do monarca.
E diz sua biografia que o fez tão bem que se converteu no padre e guia de todos seus fregueses.
Fundou o mosteiro de Haselach e a colegiata de santo Tomás, que foram dois centros de verdadeira espiritualidade. Morreu no ano 693.
Prosdócimo de Pádua, Santo
Segundo uma piedosa tradição, são Prosdócimo, primeiro bispo de Pádua, foi enviado pelo apóstolo são Pedro a anunciar a boa nova em terras euganeas.
Santo padroeiro da cidade de Euganean, e também, segundo a opinião de muitos estudiosos, provável evangelizador de Veneza ocidental inteira.
Santa Justina, Virgem e Mártir, foi convertida e baptizada por São Prosdócimo, sendo este um claro exemplo do labor apostólico do santo Bispo de Pádua
Santo padroeiro da cidade de Euganean, e também, segundo a opinião de muitos estudiosos, provável evangelizador de Veneza ocidental inteira.
Santa Justina, Virgem e Mártir, foi convertida e baptizada por São Prosdócimo, sendo este um claro exemplo do labor apostólico do santo Bispo de Pádua
Lucía de Settefonti, Beata
Casta virgem de Bolonha, chamada de Settefonti, não longe de Ozzano Emilia, onde estava o mosteiro de Santa Cristina onde com outras companheiras Lúcia professou na Ordem Camaldulense.
Viveu, com olor de santidade, durante o século XII.
Em redor de sua figura de monja e abadessa se divulgaram narrações populares que, atestam o valor de sua intercessão e caridade fraternal, aumentando seu culto particularmente na igreja de Santa Cristina em Bolonha.
Desde aqui em 7 de Novembro de 1753, o Cardeal Palleoti trasladou as relíquias para a Igreja de Santo Andrés de Ozzano onde havia outro mosteiro do mesmo nome.
Pio VI em 1779 confirmou a devoção e fixou sua festividade para 7 de Novembro.
Viveu, com olor de santidade, durante o século XII.
Em redor de sua figura de monja e abadessa se divulgaram narrações populares que, atestam o valor de sua intercessão e caridade fraternal, aumentando seu culto particularmente na igreja de Santa Cristina em Bolonha.
Desde aqui em 7 de Novembro de 1753, o Cardeal Palleoti trasladou as relíquias para a Igreja de Santo Andrés de Ozzano onde havia outro mosteiro do mesmo nome.
Pio VI em 1779 confirmou a devoção e fixou sua festividade para 7 de Novembro.
Herculano de Perugia, Santo
Quando os godos tomaram a cidade de Perugia, depois de sete anos de sítio, o rei Totila condenou o bispo Herculano a uma morte terrível, já que os verdugos deviam arrancar-lhe tiras de pele desde a cabeça até aos pés antes de o decapitar.
O encarregado de executar a tortura foi suficientemente humano para cortar-lhe a cabeça antes de lhe haver arrancado toda a pele. Era o ano 547 de nossa era.
O corpo do mártir foi atirado para fora da cidade. Os cristãos se apressaram a sepultar o cadáver junto com a cabeça.
São Gregório o Grande afirma que, quando o desenterraram para o trasladar para a igreja de São Pedro, quarenta dias depois, a cabeça estava unida ao tronco como se nunca tivesse sido cortada.
Sobre o santo que nos ocupa, se tem o dado certo de que um jovem que buscou refúgio em Perugia, quando todos tomaram Tifernum (Cita di Castello), recebeu ali a ordenação sacerdotal de mãos de Santo Herculano. Posteriormente, aquele sacerdote foi o bispo de Tifernum e foi canonizado como São Florindo, a quem se comemora em 13 deste mês.
Os habitantes de Perugia veneram também a outro Santo Herculano bispo da dita cidade. Segundo se diz, era um sírio que havia ido a Roma, de onde foi enviado a evangelizar Perugia. Aí morreu martirizado. Provavelmente os dois Herculanos se identificam.
O encarregado de executar a tortura foi suficientemente humano para cortar-lhe a cabeça antes de lhe haver arrancado toda a pele. Era o ano 547 de nossa era.
O corpo do mártir foi atirado para fora da cidade. Os cristãos se apressaram a sepultar o cadáver junto com a cabeça.
São Gregório o Grande afirma que, quando o desenterraram para o trasladar para a igreja de São Pedro, quarenta dias depois, a cabeça estava unida ao tronco como se nunca tivesse sido cortada.
Sobre o santo que nos ocupa, se tem o dado certo de que um jovem que buscou refúgio em Perugia, quando todos tomaram Tifernum (Cita di Castello), recebeu ali a ordenação sacerdotal de mãos de Santo Herculano. Posteriormente, aquele sacerdote foi o bispo de Tifernum e foi canonizado como São Florindo, a quem se comemora em 13 deste mês.
Os habitantes de Perugia veneram também a outro Santo Herculano bispo da dita cidade. Segundo se diz, era um sírio que havia ido a Roma, de onde foi enviado a evangelizar Perugia. Aí morreu martirizado. Provavelmente os dois Herculanos se identificam.
Antonio Baldinucci, Beato
Nesta data se celebra a festa do Beato Antonio Baldinucci na Companhia de Jesus e em várias dioceses de Itália, onde o beato trabalhou.
António nasceu em Florença. Era o quinto filho de Catalina Scolari e Felipe Baldinucci. Seu pai, que era pintor e escritor, se restabeleceu de uma enfermidade, graças à intercessão de Santo António de Pádua, e prometeu que consagraria a Deus a seu próximo filho.
O menino nasceu em 1665, precisamente na oitava da festa de Santo António, e recebeu aquele nome no baptismo.
Seu pai o educou desde um princípio para o sacerdócio. Os Baldinucci habitavam na mesma casa da Via degli Angeli, em Florença, onde São Luis Gonzaga havia vivido um tempo quando criança e, a recordação deste santo exerceu uma influência profunda em António.
Aos dezasseis anos, pediu a admissão na Companhia de Jesus, coisa que lhe foi concedida, apesar de que sua saúde não era muito robusta..
António tinha querido ir missionar para as Índias, mas seus superiores lhe dedicaram o ensino dos jovens e a pregação nas confrarias, primeiro em Terni e depois em Roma. Como sofresse de fortes enxaquecas, seus superiores o enviaram de novo a Florença e, depois, a vários colégios situados no campo. A saúde de António começou a melhorar e começou a pregar com grande êxito.
Aos trinta anos recebeu a ordenação sacerdotal. Quando terminou o ano de sua terceira prova, se ofereceu novamente para as missões das Índias, mas seus superiores não acederam, mas que o enviaram a trabalhar a Viterbo e Frascati.
Aí passou o beato os trinta anos que lhe restavam de vida, trabalhando sobretudo entre os pobres e instruindo ao povo.
Para atrair as gentes, empregava métodos muito chamativos, semelhantes aos que usou São Pedro Claver com os negros e o Beato Julián Maunoir com os bretões. Com efeito, saía a organizar imponentes procissões, desde diversos sítios até ao centro da cidade, que era onde pregava, com os penitentes que levavam coroas de espinhos e se disciplinavam.
O beato pregava a miúdo com uma cruz sobre os ombros ou carregado de cadeias e movia a compaixão ao povo ao aplicar-se ferozes disciplinas nas ruas. Uma vez que havia conseguido impressionar as gentes e fazer-se ouvir, empregava métodos mais ordinários.
A fim de guardar a ordem entre as multidões que acudiam a ouvi-lo, ia organizar um corpo de guardas, escolhidos geralmente entre aqueles que levavam uma vida notoriamente licenciosa, com o qual os ganhava e conseguia que ouvissem seus conselhos.
Por regra geral, a missão terminava com a queima pública de baralhos, dados, imagens obscenas e outros objectos que fossem ocasião de pecado. O jogo, as vinganças violentas e a libertinagem, estavam na ordem do dia mas o zelo do Padre António lograva conversões duradouras e o movia a deixar organizadas boas obras.
Ainda que pregava constantemente missões, com o trabalho que isso supõe, teve tempo para escrever numerosos sermões e instruções, por não falar de sua ampla correspondência.
Rara vez dormia mais de três horas e o fazia sempre sobre um leito de tábuas. Jejuava três dias por semana. Em vista de sua prodigiosa actividade, o Papa Clemente XI o dispensou da recitação do breviário, mas o beato jamais fez uso dessa dispensa.
Em vinte anos, pregou 448 missões em treze dioceses dos Abruzos e da Romaña.
Em 1708, foi a pregar a quaresma em Liorna, por ordem do duque Cosme III. Chegou descalço, vestido com uma velha sotaina e com sua equipagem sobre os ombros.
Os nobres não assistiram ao princípio seus sermões, mas o beato acabou por ganhá-los, e desde então, pregou sempre durante a quaresma em alguma das cidades mais importantes da região.
No ano 1776 Itália se viu assolada por uma fome terrível, e o beato António trabalhou incansavelmente por socorrer aos necessitados. Ainda que apenas tinha algo mais que cinquenta anos, estava consumido pela fadiga e com dificuldade pôde suportar aquele esforço. Deus o chamou a Si em 7 de Novembro do ano seguinte.
Durante uma missão que havia pregado em Carpineto em 1710, se hospedou na casa da família Pecci, que mais tarde havia de dar à Ilesa ao Papa Leão XIII. António Baldinucci foi precisamente beatificado por dito pontífice em 1893.
http://es.catholic.net/santoralAntónio nasceu em Florença. Era o quinto filho de Catalina Scolari e Felipe Baldinucci. Seu pai, que era pintor e escritor, se restabeleceu de uma enfermidade, graças à intercessão de Santo António de Pádua, e prometeu que consagraria a Deus a seu próximo filho.
O menino nasceu em 1665, precisamente na oitava da festa de Santo António, e recebeu aquele nome no baptismo.
Seu pai o educou desde um princípio para o sacerdócio. Os Baldinucci habitavam na mesma casa da Via degli Angeli, em Florença, onde São Luis Gonzaga havia vivido um tempo quando criança e, a recordação deste santo exerceu uma influência profunda em António.
Aos dezasseis anos, pediu a admissão na Companhia de Jesus, coisa que lhe foi concedida, apesar de que sua saúde não era muito robusta..
António tinha querido ir missionar para as Índias, mas seus superiores lhe dedicaram o ensino dos jovens e a pregação nas confrarias, primeiro em Terni e depois em Roma. Como sofresse de fortes enxaquecas, seus superiores o enviaram de novo a Florença e, depois, a vários colégios situados no campo. A saúde de António começou a melhorar e começou a pregar com grande êxito.
Aos trinta anos recebeu a ordenação sacerdotal. Quando terminou o ano de sua terceira prova, se ofereceu novamente para as missões das Índias, mas seus superiores não acederam, mas que o enviaram a trabalhar a Viterbo e Frascati.
Aí passou o beato os trinta anos que lhe restavam de vida, trabalhando sobretudo entre os pobres e instruindo ao povo.
Para atrair as gentes, empregava métodos muito chamativos, semelhantes aos que usou São Pedro Claver com os negros e o Beato Julián Maunoir com os bretões. Com efeito, saía a organizar imponentes procissões, desde diversos sítios até ao centro da cidade, que era onde pregava, com os penitentes que levavam coroas de espinhos e se disciplinavam.
O beato pregava a miúdo com uma cruz sobre os ombros ou carregado de cadeias e movia a compaixão ao povo ao aplicar-se ferozes disciplinas nas ruas. Uma vez que havia conseguido impressionar as gentes e fazer-se ouvir, empregava métodos mais ordinários.
A fim de guardar a ordem entre as multidões que acudiam a ouvi-lo, ia organizar um corpo de guardas, escolhidos geralmente entre aqueles que levavam uma vida notoriamente licenciosa, com o qual os ganhava e conseguia que ouvissem seus conselhos.
Por regra geral, a missão terminava com a queima pública de baralhos, dados, imagens obscenas e outros objectos que fossem ocasião de pecado. O jogo, as vinganças violentas e a libertinagem, estavam na ordem do dia mas o zelo do Padre António lograva conversões duradouras e o movia a deixar organizadas boas obras.
Ainda que pregava constantemente missões, com o trabalho que isso supõe, teve tempo para escrever numerosos sermões e instruções, por não falar de sua ampla correspondência.
Rara vez dormia mais de três horas e o fazia sempre sobre um leito de tábuas. Jejuava três dias por semana. Em vista de sua prodigiosa actividade, o Papa Clemente XI o dispensou da recitação do breviário, mas o beato jamais fez uso dessa dispensa.
Em vinte anos, pregou 448 missões em treze dioceses dos Abruzos e da Romaña.
Em 1708, foi a pregar a quaresma em Liorna, por ordem do duque Cosme III. Chegou descalço, vestido com uma velha sotaina e com sua equipagem sobre os ombros.
Os nobres não assistiram ao princípio seus sermões, mas o beato acabou por ganhá-los, e desde então, pregou sempre durante a quaresma em alguma das cidades mais importantes da região.
No ano 1776 Itália se viu assolada por uma fome terrível, e o beato António trabalhou incansavelmente por socorrer aos necessitados. Ainda que apenas tinha algo mais que cinquenta anos, estava consumido pela fadiga e com dificuldade pôde suportar aquele esforço. Deus o chamou a Si em 7 de Novembro do ano seguinte.
Durante uma missão que havia pregado em Carpineto em 1710, se hospedou na casa da família Pecci, que mais tarde havia de dar à Ilesa ao Papa Leão XIII. António Baldinucci foi precisamente beatificado por dito pontífice em 1893.
Recolha, transcrição e tradução por António Fonseca
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