SANTOS DO DIA DE HOJE - 15 de JANEIRO de 2010
Mauro, Santo
Abade
Martirológio Romano: Em Glanfeuil, junto ao rio Loire, no território de Anjou, da Galia (hoje França), são Mauro, abade (s. VI/VII).
Etimologia: Aquele que procede de Mauritânia, é de origem latina.
Nasceu em Roma de uma família ilustre no ano 511. Se educa desde sua adolescência sob a direcção de S. Bento, chegando a ingressar em sua ordem onde chega a ser Abade e fundador de muitos mosteiros em França.
Taumaturgo pelo episódio de estanque com o menino Plácido, a cura dos menosprezados e suas relações com o conde Gaidulfo, inimigo funesto dos monges franceses. Seu grande espírito de penitência o impulsiona a retirar-se para bem morrer. Entrega sua alma a Deus em 15 de Janeiro de 583.
Ao não constar o tempo em que chegaram suas relíquias à Extremadura, só se pode afirmar ser muito antiga sua veneração. O Sínodo diocesano de 1501 se expressa nestes termos: "E assim mesmo, mandamos que no lugar de Almendral se denuncie por festa de guardar o dia de santo Mauro, porquanto ali está o corpo". O Arcipreste de Santa Justa em Toledo, Julián Pérez chega a firmar que em 1130 já se celebrava sua memória em Almendral segundo costumes de muitos anos antes, que em opinião de Solano de Figueroa seria afinal da monarquia goda, opinião não compartilhada hoje.
Etimologia: Aquele que procede de Mauritânia, é de origem latina.
Nasceu em Roma de uma família ilustre no ano 511. Se educa desde sua adolescência sob a direcção de S. Bento, chegando a ingressar em sua ordem onde chega a ser Abade e fundador de muitos mosteiros em França.
Taumaturgo pelo episódio de estanque com o menino Plácido, a cura dos menosprezados e suas relações com o conde Gaidulfo, inimigo funesto dos monges franceses. Seu grande espírito de penitência o impulsiona a retirar-se para bem morrer. Entrega sua alma a Deus em 15 de Janeiro de 583.
Ao não constar o tempo em que chegaram suas relíquias à Extremadura, só se pode afirmar ser muito antiga sua veneração. O Sínodo diocesano de 1501 se expressa nestes termos: "E assim mesmo, mandamos que no lugar de Almendral se denuncie por festa de guardar o dia de santo Mauro, porquanto ali está o corpo". O Arcipreste de Santa Justa em Toledo, Julián Pérez chega a firmar que em 1130 já se celebrava sua memória em Almendral segundo costumes de muitos anos antes, que em opinião de Solano de Figueroa seria afinal da monarquia goda, opinião não compartilhada hoje.
Mauro, Santo
Quando ele é visitador geral do Bispado em 1658 indaga sobre o assunto e recolhe a tradição de que os beneditinos fossem seus portadores, ainda que não haja papeis de bulas pontifícias que o acreditem devido à desaparição de documentos por um incêndio.
Foram trasladadas as ditas relíquias à Catedral pelo Bispo beneditino de Badajoz D. Frei José de la Zerda em 1643, continuando parte em Almendral, como o fora em Fosano, Montecassino e Marselha. A guerra com Portugal, que começou em 1640, obrigou à referida trasladação pelos motivos de segurança. Em 8 de Abril de 1668 ordena ao cabido entregar o corpo de São Mauro a vila de Almendral. A entrega a fazem em 29 do mesmo mês, os capitulares Juan Rebolero e Pedro Lepe. Ficou uma relíquia na Sé da catedral, encarregando-se a Solano de Figueroa a depositar no relicário.
A Igreja e bispado de Badajoz celebrava em 15 de Janeiro o Santo Abade.
Foram trasladadas as ditas relíquias à Catedral pelo Bispo beneditino de Badajoz D. Frei José de la Zerda em 1643, continuando parte em Almendral, como o fora em Fosano, Montecassino e Marselha. A guerra com Portugal, que começou em 1640, obrigou à referida trasladação pelos motivos de segurança. Em 8 de Abril de 1668 ordena ao cabido entregar o corpo de São Mauro a vila de Almendral. A entrega a fazem em 29 do mesmo mês, os capitulares Juan Rebolero e Pedro Lepe. Ficou uma relíquia na Sé da catedral, encarregando-se a Solano de Figueroa a depositar no relicário.
A Igreja e bispado de Badajoz celebrava em 15 de Janeiro o Santo Abade.
Raquel, Santa
Etimologicamente significa “ ovelha”. Vem da língua hebraica.
Era uma das filhas mais belas de Labão.
Justamente foi no tempo em que trabalhava Jacob para este senhor, quando se enamorou dela.
Mas Labão lhe disse que se queria casar-se com Raquel, tinha que estar sete anos mais e, além disso, unir-se primeiro com Lia.
Durante muitos anos, Raquel não pôde ter filhos. Mas como confiava plenamente na Providência divina, Deus lhe deu a José.
Quando Jacob partiu para sua casa, Raquel roubou secretamente os amuletos paternos.
Passados mais uns anos, Raquel deu à luz a seu segundo filho Benjamin.
Ao ler a Bíblia, no livro de Génesis 29 e 30, chegamos a conhecer a esta mulher.
Esta última “1... teve inveja de sua irmã e disse a Jacob: “Dá-me filhos ou então morro... 2. E Jacob, irritou-se com Raquel e disse-lhe: “Julgas-me capaz de substituir Deus que te recusou a fecundidade?”
3. Ela respondeu: Aqui tens a minha serva Bilha, vai ter com ela. … 4. Deu-lhe pois a sua serva Bilha por mulher e Jacob aproximou-se dela.. 5. Bilha concebeu e deu um filho a Jacob.. 6. Raquel então disse: “Deus fez-me justiça, escutou na minha voz e deu-me um filho”. Por isso deu-lhe o nome de Dan.
Era uma das filhas mais belas de Labão.
Justamente foi no tempo em que trabalhava Jacob para este senhor, quando se enamorou dela.
Mas Labão lhe disse que se queria casar-se com Raquel, tinha que estar sete anos mais e, além disso, unir-se primeiro com Lia.
Durante muitos anos, Raquel não pôde ter filhos. Mas como confiava plenamente na Providência divina, Deus lhe deu a José.
Quando Jacob partiu para sua casa, Raquel roubou secretamente os amuletos paternos.
Passados mais uns anos, Raquel deu à luz a seu segundo filho Benjamin.
Ao ler a Bíblia, no livro de Génesis 29 e 30, chegamos a conhecer a esta mulher.
Esta última “1... teve inveja de sua irmã e disse a Jacob: “Dá-me filhos ou então morro... 2. E Jacob, irritou-se com Raquel e disse-lhe: “Julgas-me capaz de substituir Deus que te recusou a fecundidade?”
3. Ela respondeu: Aqui tens a minha serva Bilha, vai ter com ela. … 4. Deu-lhe pois a sua serva Bilha por mulher e Jacob aproximou-se dela.. 5. Bilha concebeu e deu um filho a Jacob.. 6. Raquel então disse: “Deus fez-me justiça, escutou na minha voz e deu-me um filho”. Por isso deu-lhe o nome de Dan.
Por outras palavras, Raquel tomou como seu o filho que sua servente teve com Jacob. “Dar a luz sobre os joelhos” pode entender-se como a adopção deste recém nascido, ainda que não seja esta a única interpretação possível.
Para nosso propósito, Dan é o primeiro filho da segunda esposa de Jacob.
A elegía de David ficou gravada na tradição judia e se segue ensinando como sempre:"Na realidade, o primeiro filho que Raquel mesma deu à luz foi José".
Um autor do primeiro século disse estas palavras:" O amor interessado fenece, quando o interesse já não existe. Mas o amor desinteressado perdura até à eternidade. O amor de Amnon por Tamar (II Samuel, 13) é o protótipo do amor interessado, enquanto que o amor de David e Jonatán é do mesmo amor desinteressado".
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios desde Catholic.net <br>al Santoral
Para nosso propósito, Dan é o primeiro filho da segunda esposa de Jacob.
A elegía de David ficou gravada na tradição judia e se segue ensinando como sempre:"Na realidade, o primeiro filho que Raquel mesma deu à luz foi José".
Um autor do primeiro século disse estas palavras:" O amor interessado fenece, quando o interesse já não existe. Mas o amor desinteressado perdura até à eternidade. O amor de Amnon por Tamar (II Samuel, 13) é o protótipo do amor interessado, enquanto que o amor de David e Jonatán é do mesmo amor desinteressado".
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios desde Catholic.net <br>al Santoral
Arnoldo Janssen, Santo
Fundador
Martirológio Romano: Na aldeia de Steyl, nos Países Baixos, São Arnoldo Janssen, presbítero, que, para difundir a fé nas missões, fundou a Sociedade de Verbo Divino (1909).
Etimologia: Arnoldo = Protector desde as alturas, é de origem germânica.
Arnoldo Janssen nasceu em 5 de Novembro de 1837 em Goch, uma pequena cidade da Baixa Renânia (Alemanha). Segundo entre dez irmãos, aprendeu de seus pais a dedicação ao trabalho e uma profunda religiosidade.
Em 15 de Agosto de 1861 foi ordenado sacerdote para a diocese de Münster e foi indicado para ensinar ciências naturais e matemáticas na escola secundária de Bocholt, onde adquiriu fama de mestre estrito mas justo. Por sua profunda devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi nomeado director diocesano do Apostolado da Oração. Desde este apostolado, Arnoldo buscou abrir-se também a cristãos de outras denominações.
Pouco a pouco cresceu sua consciência das necessidades espirituais da gente ainda mais além dos limites de sua própria diocese, até se converter em preocupação pela missão universal da Igreja. Decidiu dedicar sua vida a despertar na igreja alemã a consciência de sua responsabilidade missionária. Com este objectivo em mente, em 1873 renunciou a seu cargo docente e fundou «O pequeno mensageiro do Coração de Jesus». Nesta revista mensal oferecia notícias missionais e animava aos católicos de língua alemã a fazer mais pelas missões.
Eram tempos difíceis para a igreja na Alemanha. Bismark havia desatado o «Kulturkampf» («batalha pela cultura»), que implicava uma série de leis anti-católicas, a expulsão de sacerdotes e religiosos e ainda o encarceramento de vários bispos.
Nessa situação caótica, Arnoldo Janssen sugeriu que talvez alguns dos sacerdotes expulsos poderiam ser enviados às missões ou ajudar na preparação de missionários. Pouco a pouco, e animado pelo vigário apostólico de Hong Kong, Arnoldo foi descobrindo que era a ele a quem Deus chamava para esta difícil tarefa. Muitos opinavam que não era o homem indicado, ou que os tempos não estavam amadurecidos. «O Senhor desafia nossa fé a realizar algo novo, precisamente quando tantas coisas se estão derrubando na Igreja», foi a resposta de Arnoldo.
Com o apoio de vários bispos, Arnoldo inaugurou a casa missionária em Steyl (Holanda) e deu começo à Congregação dos Missionários do Verbo Divino. Já em dois de Março de 1879 partiram os dois primeiros missionários para a China. Um deles era José Freinademetz.
Consciente da importância das publicações para atrair vocações e fundos, Arnoldo estabeleceu a própria imprensa só quatro meses depois de inaugurada a casa. Milhares de laicos generosos dedicaram tempo e esforços à animação missional nos países de língua alemã distribuindo as revistas de Steyl. Desta maneira, a nova congregação se desenvolveu já desde seu inicio como comunidade de sacerdotes e irmãos.
Os voluntários que ajudaram na casa missional não só foram homens. Praticamente desde o começo, um grupo de mulheres se pôs ao serviço da comunidade. Seu desejo era servir a missão como religiosas. Este desejo, os anos de fiel serviço, e a consciência da importância das mulheres nas missões, levaram a Arnoldo a fundar a congregação das «Servas do Espírito Santo» em 8 de Dezembro de 1889. As primeiras Irmãs partiram para a Argentina em 1895.
Em 1896, o P. Arnoldo elegeu a algumas das Irmãs para formar um ramo de clausura, as «Servas do Espírito Santo de Adoração Perpétua». Seu serviço à missão seria a de rezar dia e noite pela Igreja e especialmente pelas outras duas congregações missionárias, mantendo um serviço ininterrupto de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Arnoldo morreu em 15 de Janeiro de 1909. Sua vida foi uma permanente busca da vontade de Deus, de confiança na providência divina e de duro trabalho. Testemunho da bênção divina sobre sua obra é o ulterior desenvolvimento da mesma: mais de 6.000 missionários do Verbo Divino trabalham hoje em 63 países. As missionárias Servas do Espírito Santo são mais de 3.800 irmãs e mais de 400 as Servas do Espírito Santo de Adoração Perpétua.
Foi canonizado por João Paulo II em 5 de Outubro de 2003.
Etimologia: Arnoldo = Protector desde as alturas, é de origem germânica.
Arnoldo Janssen nasceu em 5 de Novembro de 1837 em Goch, uma pequena cidade da Baixa Renânia (Alemanha). Segundo entre dez irmãos, aprendeu de seus pais a dedicação ao trabalho e uma profunda religiosidade.
Em 15 de Agosto de 1861 foi ordenado sacerdote para a diocese de Münster e foi indicado para ensinar ciências naturais e matemáticas na escola secundária de Bocholt, onde adquiriu fama de mestre estrito mas justo. Por sua profunda devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi nomeado director diocesano do Apostolado da Oração. Desde este apostolado, Arnoldo buscou abrir-se também a cristãos de outras denominações.
Pouco a pouco cresceu sua consciência das necessidades espirituais da gente ainda mais além dos limites de sua própria diocese, até se converter em preocupação pela missão universal da Igreja. Decidiu dedicar sua vida a despertar na igreja alemã a consciência de sua responsabilidade missionária. Com este objectivo em mente, em 1873 renunciou a seu cargo docente e fundou «O pequeno mensageiro do Coração de Jesus». Nesta revista mensal oferecia notícias missionais e animava aos católicos de língua alemã a fazer mais pelas missões.
Eram tempos difíceis para a igreja na Alemanha. Bismark havia desatado o «Kulturkampf» («batalha pela cultura»), que implicava uma série de leis anti-católicas, a expulsão de sacerdotes e religiosos e ainda o encarceramento de vários bispos.
Nessa situação caótica, Arnoldo Janssen sugeriu que talvez alguns dos sacerdotes expulsos poderiam ser enviados às missões ou ajudar na preparação de missionários. Pouco a pouco, e animado pelo vigário apostólico de Hong Kong, Arnoldo foi descobrindo que era a ele a quem Deus chamava para esta difícil tarefa. Muitos opinavam que não era o homem indicado, ou que os tempos não estavam amadurecidos. «O Senhor desafia nossa fé a realizar algo novo, precisamente quando tantas coisas se estão derrubando na Igreja», foi a resposta de Arnoldo.
Com o apoio de vários bispos, Arnoldo inaugurou a casa missionária em Steyl (Holanda) e deu começo à Congregação dos Missionários do Verbo Divino. Já em dois de Março de 1879 partiram os dois primeiros missionários para a China. Um deles era José Freinademetz.
Consciente da importância das publicações para atrair vocações e fundos, Arnoldo estabeleceu a própria imprensa só quatro meses depois de inaugurada a casa. Milhares de laicos generosos dedicaram tempo e esforços à animação missional nos países de língua alemã distribuindo as revistas de Steyl. Desta maneira, a nova congregação se desenvolveu já desde seu inicio como comunidade de sacerdotes e irmãos.
Os voluntários que ajudaram na casa missional não só foram homens. Praticamente desde o começo, um grupo de mulheres se pôs ao serviço da comunidade. Seu desejo era servir a missão como religiosas. Este desejo, os anos de fiel serviço, e a consciência da importância das mulheres nas missões, levaram a Arnoldo a fundar a congregação das «Servas do Espírito Santo» em 8 de Dezembro de 1889. As primeiras Irmãs partiram para a Argentina em 1895.
Em 1896, o P. Arnoldo elegeu a algumas das Irmãs para formar um ramo de clausura, as «Servas do Espírito Santo de Adoração Perpétua». Seu serviço à missão seria a de rezar dia e noite pela Igreja e especialmente pelas outras duas congregações missionárias, mantendo um serviço ininterrupto de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Arnoldo morreu em 15 de Janeiro de 1909. Sua vida foi uma permanente busca da vontade de Deus, de confiança na providência divina e de duro trabalho. Testemunho da bênção divina sobre sua obra é o ulterior desenvolvimento da mesma: mais de 6.000 missionários do Verbo Divino trabalham hoje em 63 países. As missionárias Servas do Espírito Santo são mais de 3.800 irmãs e mais de 400 as Servas do Espírito Santo de Adoração Perpétua.
Foi canonizado por João Paulo II em 5 de Outubro de 2003.
Nicolás Gross, Beato
Periodista, Pai de Família e Mártir
Martirológio Romano: Em Berlim, na Alemanha, beato Nicolás Gross, pai de família e mártir, que, dedicado às questões sociais, se enfrentou com um regime contrário à dignidade humana e a a religião e, por não querer actuar contra os preceitos de Deus, foi encarcerado e enforcado, obtendo assim a participação na vitória de Cristo (1945).
Etimologia: Nicolás = Aquele que´é vencedor do povo ou da multidão, é de origem grega.
Nikolaus Gross, incansável periodista cristão que batalhou contra o nacional-socialismo de Alemanha nazi, foi elevado aos altares em 7 de Outubro do ano 2001 pelo Papa João Paulo II, numa solene cerimónia na praça de São Pedro.
Gross, nascido em Niederwenigern, perto de Essen em 1898, teve uma vida que combinou o trabalho duro das minas e o trabalho intelectual do jornalismo, ferramenta esta última que utilizaria para converter-se num opositor não violento do regime de Adolf Hitler.
Assim, quando contava com 19 anos e já dentro do trabalho mineiro, ingressou no sindicato cristão. Um ano depois entrou ao partido cristão de Zentrum, convertendo-se aos 22 em secretário dos jovens mineiros.
Por esse tempo Gross sente inquietação pelo jornalismo, o que o impulsiona a colaborar no diário do Movimento Católico dos Trabalhadores (KAB), em Westdeutschen Arbeiterzeitung. Rapidamente começa a destacar por seu talento, até converter-se dois anos depois em director de diário.
Afincado em Colónia, Gross percebe o perigo que para Alemanha significava que o nazismo tomara o poder; por isso não duvida, encostado na sua fé, em informar a seus leitores sobre as verdadeiras consequências que um regime deste tipo traria sobre o país.
Numa de tantas ocasiões afirmaria, "nós trabalhadores católicos recusamos com força e com claridade o Nacional socialismo, não só por motivos políticos ou económicos, mas decididamente também por nossa postura religiosa e cultural".
Ao tomar Hitler o poder na Alemanha, a comunidade cristã começa a ser perseguida.
Sem embargo, isto não foi impedimento para que Gross continuasse seu labor, complementado com o apoio mútuo que se prestou com as mais influentes e importantes inteligências católicas contrárias ao nazismo. Entre elas destacou-se o sacerdote jesuíta Alfred Delp e o laico Emil Letterhaus. Ambos também seriam executados.
Pouco a pouco o diário se foi convertendo num obstáculo para o governo, sendo declarado inimigo do Estado e enclausurado em 1938. Nikolaus Gross não se deixou dominar e continuou com sua tarefa de anunciar a Cristo tirando edições clandestinas.
Esta constante oposição ao nacional-socialismo,fez que fosse encarcerado e executado na forca em 23 de Janeiro de 1945. Sua execução se levou a cabo três semanas depois do fracasso do atentado contra Adolf Hitler, seu corpo foi queimado e suas cinzas espalhadas pelo campo.
Este homem, que se iniciou como operário, sindicalista e posteriormente periodista, teve muito claro o compromisso que como católico devia assumir na defesa da verdade, da justiça, da paz e da solidariedade; inclusive, entregando sua própria vida.
Ademais, foi testemunho de pai e esposo, mostra de isso é a carta que desde a cadeia de Berlim-Plötzensee, enviasse a sua esposa e filhos dois dias antes de sua execução. Nela mostrou uma completa serenidade ante a morte e uma fé inquebrantável em Cristo.
Sua beatificação
No domingo 7 de Outubro do ano 2001, na praça de São Pedro, o Papa João Paulo II presidiu à cerimónia que elevou aos altares a Nikolaus Gross, periodista que se opôs com a fé e a razão ao regime Nazi de Hitler.
Foi beatificado junto a outras seis pessoas. Naquele dia o Papa disse: "Com inteligência compreendia que a ideologia nacional-socialista era incompatível com a fé cristã. Com valentia, tomou a pluma para escrever a favor da dignidade humana e por esta convicção foi levado ao patíbulo, mas isto lhe abriu o céu".
Etimologia: Nicolás = Aquele que´é vencedor do povo ou da multidão, é de origem grega.
Nikolaus Gross, incansável periodista cristão que batalhou contra o nacional-socialismo de Alemanha nazi, foi elevado aos altares em 7 de Outubro do ano 2001 pelo Papa João Paulo II, numa solene cerimónia na praça de São Pedro.
Gross, nascido em Niederwenigern, perto de Essen em 1898, teve uma vida que combinou o trabalho duro das minas e o trabalho intelectual do jornalismo, ferramenta esta última que utilizaria para converter-se num opositor não violento do regime de Adolf Hitler.
Assim, quando contava com 19 anos e já dentro do trabalho mineiro, ingressou no sindicato cristão. Um ano depois entrou ao partido cristão de Zentrum, convertendo-se aos 22 em secretário dos jovens mineiros.
Por esse tempo Gross sente inquietação pelo jornalismo, o que o impulsiona a colaborar no diário do Movimento Católico dos Trabalhadores (KAB), em Westdeutschen Arbeiterzeitung. Rapidamente começa a destacar por seu talento, até converter-se dois anos depois em director de diário.
Afincado em Colónia, Gross percebe o perigo que para Alemanha significava que o nazismo tomara o poder; por isso não duvida, encostado na sua fé, em informar a seus leitores sobre as verdadeiras consequências que um regime deste tipo traria sobre o país.
Numa de tantas ocasiões afirmaria, "nós trabalhadores católicos recusamos com força e com claridade o Nacional socialismo, não só por motivos políticos ou económicos, mas decididamente também por nossa postura religiosa e cultural".
Ao tomar Hitler o poder na Alemanha, a comunidade cristã começa a ser perseguida.
Sem embargo, isto não foi impedimento para que Gross continuasse seu labor, complementado com o apoio mútuo que se prestou com as mais influentes e importantes inteligências católicas contrárias ao nazismo. Entre elas destacou-se o sacerdote jesuíta Alfred Delp e o laico Emil Letterhaus. Ambos também seriam executados.
Pouco a pouco o diário se foi convertendo num obstáculo para o governo, sendo declarado inimigo do Estado e enclausurado em 1938. Nikolaus Gross não se deixou dominar e continuou com sua tarefa de anunciar a Cristo tirando edições clandestinas.
Esta constante oposição ao nacional-socialismo,fez que fosse encarcerado e executado na forca em 23 de Janeiro de 1945. Sua execução se levou a cabo três semanas depois do fracasso do atentado contra Adolf Hitler, seu corpo foi queimado e suas cinzas espalhadas pelo campo.
Este homem, que se iniciou como operário, sindicalista e posteriormente periodista, teve muito claro o compromisso que como católico devia assumir na defesa da verdade, da justiça, da paz e da solidariedade; inclusive, entregando sua própria vida.
Ademais, foi testemunho de pai e esposo, mostra de isso é a carta que desde a cadeia de Berlim-Plötzensee, enviasse a sua esposa e filhos dois dias antes de sua execução. Nela mostrou uma completa serenidade ante a morte e uma fé inquebrantável em Cristo.
Sua beatificação
No domingo 7 de Outubro do ano 2001, na praça de São Pedro, o Papa João Paulo II presidiu à cerimónia que elevou aos altares a Nikolaus Gross, periodista que se opôs com a fé e a razão ao regime Nazi de Hitler.
Foi beatificado junto a outras seis pessoas. Naquele dia o Papa disse: "Com inteligência compreendia que a ideologia nacional-socialista era incompatível com a fé cristã. Com valentia, tomou a pluma para escrever a favor da dignidade humana e por esta convicção foi levado ao patíbulo, mas isto lhe abriu o céu".
Francisco Fernández de Capillas, Santo
Mártir Dominicano
Martirológio Romano: Na cidade de Fu’an, na província de Fujian, na China, são Francisco Fernández de Capillas, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir, o qual anunciou o nome de Cristo primeiro nas Ilhas Filipinas e depois em Fujian, onde, sob a perseguição dos tártaros, foi encarcerado por longo tempo e finalmente degolado (1648).
Nasce em 15 de Agosto de 1607 em Baquerín de Campos, (Palencia-Espanha). O menor de cinco irmãos estudou, desde menino, em Palencia onde conheceu aos dominicanos e descobriu um primeiro germe de vocação. Foi no convento de São Paulo de Valladolid onde ingressa na Ordem e professa ao tempo que faz os estudos institucionais.
Por estes anos, o ardor missionário se projecta para o Novo Mundo e para os países do Extremo Oriente. Todavia sendo diácono, em 1631, com outros trinta jovens dominicanos, embarca rumo a México, primeira etapa da viagem. Quase um ano tardaram em chegar a Manila com a recta experiência de uma travessia cheia de padecimentos. Na capital filipina, Frei Francisco recebe a ordenação sacerdotal aos 25 anos de idade.
Em Manila exerce sua vocação sacerdotal e missionária durante nove longos anos, em ansiosa espera de ser enviado a China. Outra escala em Formosa até que os cristãos chineses lhes facilitem a entrada em Fujián o ano 1642. A perseguição mais ou menos declarada aos cristãos é o ambiente em que desenvolve sua acção evangelizadora.
Febres quartãs e privações de toda a ordem debilitam extraordinariamente sua saúde. Mas nada o detém em sua missão. A integridade de sua vida, a bondade de seu coração e a entrega à sua vocação fazem que os cristãos falem dele como do “santo Capillas”. Preso quando regressava a seu refúgio depois de atender aos enfermos, é julgado e condenado por defender sua fé e seu amor a Jesus Cristo. Dois meses de tormentos na cadeia desembocam na sua degolação em 5 de Janeiro de 1648.
Beatificado por são Pio X no ano 1909 e canonizado por João Paulo II em 2000, juntamente com 120 mártires de China. A relíquia de sua cabeça se conserva no convento dos dominicanos de São Paulo de Valladolid.
Perfil espiritual.
Uma carta simples do santo a um de seus irmãos revela, melhor que qualquer descrição, sua fisionomia espiritual. Aparece sua fé como elemento envolvente de toda sua vida. Dela deriva a visão providencialista: “...é Deus nosso Senhor o que aqui me trouxe...” Esta convicção se foi consolidando com oração e reflexão,contemplando-se a si mesmo ante o Deus que o elegeu para colaborar na extensão do reino. Tudo isso lhe outorga uma fortaleza inamovível para estar ali onde o Senhor o enviou; de tal maneira que “não bastam braços humanos para me tirar daqui até que se chegue a hora em que tenha determinado nosso Senhor Jesus Cristo tirar-me.”
A firmeza de sua fé se transcende a sua inteireza humana, a sua maneira de enfrentar temperadamente as hostilidades e provocações: “...vendo-me todos padecer com igualdade de ânimo...”
A Vontade de Deus é a norma de sua vida. Esta atitude filial imitada de Jesús de Nazaré se manifesta autêntica ante a adversidade , a perseguição, a cadeia e a mesma morte. Sua condição humana, não obstante, lhe faz sentir a fraqueza natural como um risco que ele quer superar na ajuda de Deus: “Faz que roguem por mim todos para que me dê Deus nosso Senhor valor, se acaso se oferece o voltar a padecer por ele maiores tormentos dos padecidos e glorificá-lo pela morte, que para tudo estou disposto na vontade de nosso Senhor.”
O amor ao próximo, reverso do amor a Deus, lhe salta a qualquer hora e momento: “... eu reparto com eles (os encarcerados) do que me dão e lhes sirvo no que me mandam e me tenho por muito ditoso nisso.”
O martírio é dom de Deus que Francisco vem tecendo dia a dia desde sua primeira vocação e que ele mesmo curte na perseguição, nas privações e nas enfermidades. Sua preocupação pela salvação das almas há marcado seus passos e assinalado os caminhos que ele pisará a fundo por mais que sejam pedregosos e escarpados.
Testemunha de Jesus Cristo e de seu evangelho em palavras, acções e vida entregue.
http://es.catholic.net/santoral Nasce em 15 de Agosto de 1607 em Baquerín de Campos, (Palencia-Espanha). O menor de cinco irmãos estudou, desde menino, em Palencia onde conheceu aos dominicanos e descobriu um primeiro germe de vocação. Foi no convento de São Paulo de Valladolid onde ingressa na Ordem e professa ao tempo que faz os estudos institucionais.
Por estes anos, o ardor missionário se projecta para o Novo Mundo e para os países do Extremo Oriente. Todavia sendo diácono, em 1631, com outros trinta jovens dominicanos, embarca rumo a México, primeira etapa da viagem. Quase um ano tardaram em chegar a Manila com a recta experiência de uma travessia cheia de padecimentos. Na capital filipina, Frei Francisco recebe a ordenação sacerdotal aos 25 anos de idade.
Em Manila exerce sua vocação sacerdotal e missionária durante nove longos anos, em ansiosa espera de ser enviado a China. Outra escala em Formosa até que os cristãos chineses lhes facilitem a entrada em Fujián o ano 1642. A perseguição mais ou menos declarada aos cristãos é o ambiente em que desenvolve sua acção evangelizadora.
Febres quartãs e privações de toda a ordem debilitam extraordinariamente sua saúde. Mas nada o detém em sua missão. A integridade de sua vida, a bondade de seu coração e a entrega à sua vocação fazem que os cristãos falem dele como do “santo Capillas”. Preso quando regressava a seu refúgio depois de atender aos enfermos, é julgado e condenado por defender sua fé e seu amor a Jesus Cristo. Dois meses de tormentos na cadeia desembocam na sua degolação em 5 de Janeiro de 1648.
Beatificado por são Pio X no ano 1909 e canonizado por João Paulo II em 2000, juntamente com 120 mártires de China. A relíquia de sua cabeça se conserva no convento dos dominicanos de São Paulo de Valladolid.
Perfil espiritual.
Uma carta simples do santo a um de seus irmãos revela, melhor que qualquer descrição, sua fisionomia espiritual. Aparece sua fé como elemento envolvente de toda sua vida. Dela deriva a visão providencialista: “...é Deus nosso Senhor o que aqui me trouxe...” Esta convicção se foi consolidando com oração e reflexão,contemplando-se a si mesmo ante o Deus que o elegeu para colaborar na extensão do reino. Tudo isso lhe outorga uma fortaleza inamovível para estar ali onde o Senhor o enviou; de tal maneira que “não bastam braços humanos para me tirar daqui até que se chegue a hora em que tenha determinado nosso Senhor Jesus Cristo tirar-me.”
A firmeza de sua fé se transcende a sua inteireza humana, a sua maneira de enfrentar temperadamente as hostilidades e provocações: “...vendo-me todos padecer com igualdade de ânimo...”
A Vontade de Deus é a norma de sua vida. Esta atitude filial imitada de Jesús de Nazaré se manifesta autêntica ante a adversidade , a perseguição, a cadeia e a mesma morte. Sua condição humana, não obstante, lhe faz sentir a fraqueza natural como um risco que ele quer superar na ajuda de Deus: “Faz que roguem por mim todos para que me dê Deus nosso Senhor valor, se acaso se oferece o voltar a padecer por ele maiores tormentos dos padecidos e glorificá-lo pela morte, que para tudo estou disposto na vontade de nosso Senhor.”
O amor ao próximo, reverso do amor a Deus, lhe salta a qualquer hora e momento: “... eu reparto com eles (os encarcerados) do que me dão e lhes sirvo no que me mandam e me tenho por muito ditoso nisso.”
O martírio é dom de Deus que Francisco vem tecendo dia a dia desde sua primeira vocação e que ele mesmo curte na perseguição, nas privações e nas enfermidades. Sua preocupação pela salvação das almas há marcado seus passos e assinalado os caminhos que ele pisará a fundo por mais que sejam pedregosos e escarpados.
Testemunha de Jesus Cristo e de seu evangelho em palavras, acções e vida entregue.
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca
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