sábado, 23 de janeiro de 2010

23 DE JANEIRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

SANTOS DO DIA DE HOJE

SÁBADO, 23 DE JANEIRO DE 2010

Ildefonso, Santo
Janeiro 23   -  Bispo

Ildefonso, Santo

Ildefonso, Santo

Bispo de Toledo

Martirológio Romano: Na cidade de Toledo, na Hispânia Tarraconensis (hoje Espanha), santo Ildefonso, que foi monge e reitor de seu cenóbio, e depois eleito bispo. Autor fecundo de livros e de textos litúrgicos, se distinguiu por sua grande devoção para com a santíssima Virgem María, Mãe de Deus (667).
Etimologia: Ildefonso = Aquele que está pronto para a batalha, é de origem germânica.
Para reconstruir sua biografia, além dos dados contidos em suas obras, dispomos principalmente de Beati Ildephonsi Elogium de São Julián de Toledo, contemporâneo seu e segundo sucessor na sede toledana, escrita como apêndice ao De viris illustribus (PL 96,43-44). La Vita v el gesta S. Ildephonsi Sedis Toletanae Episcopi, atribuída a Cixila, bispo de Toledo ca. 774-783 (PL 96,44-88; Flórez, V,501-520), onde se mencionam por primeira vez os milagres de sua vida e la Vita Ildephonsi Archiepiscopi Toletani de frei Rodrigo Manuel Cerratense, s. XIII (Flórez V,521-525), acrescentam ao Elogium tradições posteriores com timbre legendário.
Nascido em 607, durante o reinado de Witerico em Toledo,de estirpe germânica, era membro de uma das distintas famílias régias visigodas. Segundo uma tradição que recolhe Nicolás António (Biblioteca Hispana Vetus, PL 96,11), foi sobrinho do bispo de Toledo Santo Eugénio III, que começou sua educação. Pelo estilo de seus escritos e pelos juízos emitidos em seu De viris illustribus sobre os personagens que menciona, se deduz que recebeu uma brilhante formação literária. Segundo seu próprio testemunho foi ordenado de diácono (ca. 632-633) por Eládio, bispo de Toledo (De vir. ill. 7: PL 96,202). Numa passagem interpolada de Elogium, se diz que sendo ainda muito menino, ingressou no mosteiro Agaliense, nos arrabaldes de Toledo, contra a vontade de seus pais. Mais adiante se afirma que «se deleitava com a vida dos monges», frase que deve interpretar-se seguindo a Flórez (V,276) no sentido de que desde menino se inclinou ao estado religioso. Ildefonso esteve muito vinculado a este mosteiro, como ele mesmo recorda ao falar de Eládio, e como se deduz do De vir. ill. com o que pretende exaltar a sede toledana e talvez mostrar o papel privilegiado que correspondia ao mosteiro Agaliense. Estando já no mosteiro, funda um convento de religiosas dotando-o com os bens que herda, e em data desconhecida (650?), é eleito abade. Firma entre os abades nos Concílios VIII e IX de Toledo, não se encontrando sua firma, em troca, no X (656). Morto o bispo Eugénio III é eleito bispo de Toledo em 657, e segundo o Elogium obrigado a ocupar sua sede pelo rei Recesvinto. Na correspondência mantida com Quirico, bispo de Barcelona, se lamenta das dificuldades de sua época. A elas atribui o Elogium que deixasse incompletos alguns escritos.
Morre em 667, sendo sepultado na igreja de Santa Leocádia de Toledo, e posteriormente trasladado a Zamora. Sua festa se celebra em 23 de Janeiro. 
É padroeiro da cidade de Zamora, em cuja Igreja Arciprestal de São Pedro e Santo Ildefonso, repousam seus restos; de Toledo e de Herreruela de Oropesa, na mesma província, onde suas festas se celebram cada ano com bastante fervor. Também é o santo padroeiro da cidade de Mairena del Aljarafe na província de Sevilha. A Ordem de Cavaleiros Cubicularios se encarrega da custódia de suas relíquias na citada igreja zamorana.

Milagre do encontro com a Virgem 
Na noite de 18 de Dezembro de 665 Santo Ildefonso junto com seus clérigos e alguns outros, foram à igreja, para cantar hinos em honra à Virgem Maria. Encontraram a capela brilhando com uma luz tão deslumbrante, que sentiram temor. Todos fugiram excepto Ildefonso e seus dois diáconos. Estes entraram e se acercaram do altar. Ante eles se encontrava a Virgem Maria, sentada na cadeira do bispo, rodeada por uma companhia de virgens entoando cantos celestiais. Maria ao ir fez um sinal com a cabeça para que se aproximasse. Havendo obedecido, ela fixou seus olhos sobre ele e disse: "Tu és meu capelão e fiel notário. Recebe esta casula a qual meu Filho te envia de sua tesouraria." Havendo dito isto, a Virgem mesma o investiu, dando-lhe as instruções de a usar somente nos dias festivos designados em sua honra.
Esta aparição e a casula foram provas tão claras, que o concílio de Toledo ordenou um dia de festa especial para perpetuar sua memória. O evento aparece documentado na Acta Sanctorum como El Descendimiento de la Santíssima Virgem e de sua Aparição. A importância que adquire este feito milagroso sucedido em plena Hispânia Ghotorum e transmitido ininterruptamente ao longo dos séculos há sido muito grande para Toledo e sua catedral. Os árabes, durante a dominação muçulmana, ao converter-se a Basílica cristã em Mesquita respeitaram escrupulosamente este lugar e a pedra ali situada por tratar-se de um espaço sagrado relacionado com a Virgem Maria a quem se venera no Corão. Esta circunstância permite afirmar que o milagre era conhecido antes da invasão muçulmana e que não se trata de uma das muitas histórias piedosas medievais que brotaram da fantasia popular. Na catedral os peregrinos podem ainda venerar a pedra em que a Virgem Santíssima pôs seus pés quando apareceu a Santo Ildefonso.

ORAÇÃO A MARIA
De Santo Ildefonso de Toledo
(do Livro da perpétua virgindade de Santa Maria)

A ti acudo, única Virgen y Madre de Dios. Ante la única que ha obrado la Encarnación de mi Dios me postro.
Me humillo ante la única que es madre de mi Señor. Te ruego que por ser la Esclava de tu Hijo me permitas consagrarme a ti y a Dios, ser tu esclavo y esclavo de tu Hijo,
servirte a ti y a tu Señor.
A Él, sin embargo, como a mi Creador y a ti como madre de nuestro Creador;
a Él como Señor de las virtudes y a ti como esclava del Señor de todas las cosas; a Él como a Dios y a ti como a Madre de de Dios.
Yo soy tu siervo, porque mi Señor es tu Hijo. Tú eres mi Señora, porque eres esclava de mi Señor.
Concédeme, por tanto, esto, ¡oh Jesús Dios, Hijo del hombre!: creer del parto de la Virgen aquello que complete mi fe en tu Encarnaciòn; hablar de la maternidad virginal aquello que llene mis labios de tus alabanzas; amar en tu Madre aquello que tu llenes en mi con tu amor; servir a tu Madre de tal modo que reconozcas que te he servido a ti; vivir bajo su gobierno en tal manera que sepa que te estoy agradando y ser en este mundo de tal modo gobernado por Ella que ese dominio me conduzca a que Tú seas mi Señor en la eternidad.
¡Ojalá yo, siendo un instrumento dócil en las manos del sumo Dios, consiga con mis ruegos ser ligado a la Virgen Madre por un vínculo de devota esclavitud y vivir sirviéndola continuamente!
Pues los que no aceptáis que María sea siempre Virgen; los que no queréis reconocer a mi Creador por Hijo suyo, y a Ella por Madre de mi Creador; si no glorificáis a este Dios como Hijo de Ella, tampoco glorificáis como Dios a mi Señor. No glorificáis como Dios a mi Señor los que no proclamáis bienaventurada a la que el Espíritu Santo ha mandado llamar así por todas las naciones; los que no rendís honor a la Madre del Señor
con la excusa de honrar a Dios su Hijo.
Sin embargo yo, precisamente por ser siervo de su Hijo, deseo que Ella sea mi Señora; para estar bajo el imperio de su Hijo, quiero servirle a Ella; para probar que soy siervo de Dios, busco el testimonio del dominio sobre mi de su Madre; para ser servidor de Aquel que engendra eternamente al Hijo,
deseo servir fielmente a la que lo ha engendrado como hombre.
Pues el servicio a la Esclava está orientado al servicio del Señor;
lo que se da a la Madre redunda en el Hijo;
lo que recibe la que nutre termina en el que es nutrido,
y el honor que el servidor rinde a la Reina viene a recaer sobre el Rey.
Por eso me gozo en mi Señora,
canto mi alegría a la Madre del Señor,
exulto con la Sierva de su Hijo, que ha sido hecha Madre de mi Creador
y disfruto con Aquélla en la que el Verbo se ha hecho carne.
Porque gracias a la Virgen yo confio en la muerte de este Hijo de Dios
y espero que mi salvación y mi alegría venga de Dios siempre y sin mengua,
ahora, desde ahora y en todo tiempo y en toda edad
por los siglos de los siglos.
Amén.

Emerenciana, Santa
Janeiro 23   -  Mártir

Emerenciana, Santa

Emerenciana, Santa

Mártir

Martirológio Romano: Em Roma, no cemitério Maior da via Nomentana, santa Emerenciana, mártir (c. s. IV).
Segundo o Martirológio Romano e a lição do breviário deste dia, Santa Emerenciana era irmã de leite de Santa Inês.
Eram, pois, da mesma idade aproximadamente, mas Emerenciana era catecúmena (cristã conversa que ainda não havia recebido o baptismo).
Dois dias depois do martírio de Santa Inês, Santa Emerenciana morreu apedrejada, quando se achava orando junto à tumba de sua irmã de leite. Nessa forma recebeu o baptismo de sangue.
Este relato, que constitui uma espécie de apêndice das "actas" de Santa Inês, não pode tomar-se à letra; mas existem provas de que uma mártir chamada Emerenciana esteve originalmente sepultada no "Coemeterium majus". O dito cemitério está um pouco mais distante da Via Nomentana que o sítio em que foi erigida a basílica de Santa Inês.
Segundo parece, se celebrava a Santa Emerenciana em 16 de Setembro, junto com os santos Victor, Félix e Alejandro; mas por alguma razão, seus restos foram trasladados posteriormente à basílica de Santa Inês e assim, a lenda relacionou a ambas santas.

Outros Santos e Beatos
Janeiro 23   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santos Severiano e Aquila, mártires

Em Cesareia de Mauritânia (hoje Argélia), santos mártires Severiano e Aquila, esposos, que foram queimados vivos (s. III).


Santos Clemente, bispo, e Agatángelo, mártires

Em Ancira, cidade de Galácia (hoje Turquia), santos Clemente, bispo, e Agatángelo, mártires (s. IV).


Santo Amásio,

bispo


Em Teano, cidade da Campania (hoje Itália), comemoração de santo Amásio, bispo (c. 356).


San Mainbodo, eremita


Em Dampierre, perto de Besançon, na Borgonha (hoje França), santo Mainbodo, oriundo de Hibernia (hoje Irlanda), o qual, peregrino e eremita, foi assassinado por uns ladrões (c. s. VIII).

Santo Andrés Chong (Tyong) Hwagyong,

catequista mártir


Na cidade de Seul, na Coreia, santo Andrés Chong (Tyong) Hwagyong, catequista e mártir, que colaborou com o santo bispo Lorenzo Imbert, fazendo de sua casa um refúgio para os cristãos e, por esta razão, foi ferido cruelmente e estrangulado na cadeia (1840).

http://es.catjholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

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