SANTOS DO DIA DE HOJE
11 DE JANEIRO DE 2010
Tomás de Cori, Santo
Nascido em Cori (Latina) em 4 de Junho de 1655, Tomás teve uma infância marcada pela perda prematura de sua mãe primeiro e de seu pai depois, ficando só, aos catorze anos, ao cuidado da irmã mais pequena. Fará de pastor, aprendendo a sabedoria das coisas simples. Casadas as irmãs, fica livre para seguir a inspiração que desde há alguns anos guardava no silêncio do coração: pertencer completamente a Deus na vida religiosa franciscana. Havia conhecido os Frades Menores na sua própria cidade no Convento de S. Francisco. Casadas as duas irmãs e livre de toda a preocupação, foi acolhido na Ordem e enviado a Orvieto para fazer o ano de noviciado. Professada a Regra de S. Francisco e finalizados os estudos de teologia, se ordena sacerdote em 1683. Foi nomeado imediatamente vice mestre de noviços no convento da Santíssima Trindade de Orvieto; seus superiores reconheceram desde muito cedo seus dotes.
Pouco tempo depois frei Tomás ouviu falar dos Retiros que começavam a florescer na Ordem e da intenção dos Superiores da porta do pobre Convento em 1684, dizendo: "Sou frei Tomás de Cori e venho para fazer-me santo". Com uma linguagem talvez longe da nossa, expressava ele sua ânsia de viver radicalmente o Evangelho segundo o espírito de S. Francisco.
Desde então, frei Tomás permanecerá em Bellegra até à morte, excepto seis anos (1703-1709) nos quais será Guardião no Convento de Palombara, onde instaurou o Retiro, em base ao de Bellegra. Escreveu Regras para um e para outro, que ele primeiro observou cuidadosamente, consolidando com a palavra e com o exemplo a nova instituição dos dois Retiros.
Os longos anos transcorridos em S. Francisco de Bellegra se podem resumir em três pontos:
Oração
Santo Tomás de Cori foi seguramente, como se há dito de S. Francisco, não tanto um homem que orava, como um homem feito oração. Esta dimensão animou toda a vida do Fundador do Retiro. O aspecto mais evidente de sua vida espiritual foi sem dúvida a centralidade da Eucaristia, testemunhada por Tomás na celebração eucarística, intensa e participada, e na oração silenciosa de adoração nas largas noites de Retiro depois do ofício divino celebrado à meia noite. Sua vida de oração esteve marcada por uma aridez persistente de espírito. A ausência total de uma consolação sensível na oração e em sua vida de união com Deus, se prolongaria durante mais de quarenta anos, encontrando-o sempre sereno e radical na vivência do primado de Deus. Verdadeiramente sua oração se configurou como " memória Dei " realizando concretamente a unidade de vida não obstante as múltiplas actividades.
Evangelização
Santo Tomás não se encerrou no Retiro, olvidando o bem de seus irmãos e o coração da vocação franciscana, que é apostólico. Foi chamado com razão o apóstolo de " Sublacense ", havendo percorrido comarcas e cidades no anúncio incansável do Evangelho, na administração dos sacramentos e no surgir de milagres à sua passagem, sinal da presença e proximidade do Reino. Sua pregação era clara e simples, persuasiva e forte. Não subiu aos púlpitos mais ilustres do tempo: sua opção concreta pelos mais pobres.
Caridade única
Santo Tomás de Cori foi para seus irmãos padre amabilíssimo. Ante as resistências de alguns irmãos em seu desejo de reforma e de radicalidade em viver o ideal franciscano, o Santo soube responder com paciência e humildade, encontrando-se inclusive só para atender o convento. Havia compreendido muito bem que toda autêntica reforma inicia por si mesmo.
O notável epistolário que nos há chegado, demonstra a atenção de Tomás às mais pequenas expectativas e necessidades de seus irmãos e de tantos amigos, penitentes e frades que se dirigiam a ele para receber um conselho. No convento demonstrou seu espírito de caridade na disponibilidade a qualquer necessidade, inclusive a mais humilde.
Rico de méritos, adormeceu no Senhor em 11 de Janeiro de 1729. Santo Tomás de Cori resplandece entre nós e em Roma, de que é co-padroeiro, sobretudo na sua ânsia de ideal cristão e franciscano puro e vivido no essencial. Uma provocação para todos nós, a não tomar com ligeireza o Evangelho e suas exigências radicais.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Pouco tempo depois frei Tomás ouviu falar dos Retiros que começavam a florescer na Ordem e da intenção dos Superiores da porta do pobre Convento em 1684, dizendo: "Sou frei Tomás de Cori e venho para fazer-me santo". Com uma linguagem talvez longe da nossa, expressava ele sua ânsia de viver radicalmente o Evangelho segundo o espírito de S. Francisco.
Desde então, frei Tomás permanecerá em Bellegra até à morte, excepto seis anos (1703-1709) nos quais será Guardião no Convento de Palombara, onde instaurou o Retiro, em base ao de Bellegra. Escreveu Regras para um e para outro, que ele primeiro observou cuidadosamente, consolidando com a palavra e com o exemplo a nova instituição dos dois Retiros.
Os longos anos transcorridos em S. Francisco de Bellegra se podem resumir em três pontos:
Oração
Santo Tomás de Cori foi seguramente, como se há dito de S. Francisco, não tanto um homem que orava, como um homem feito oração. Esta dimensão animou toda a vida do Fundador do Retiro. O aspecto mais evidente de sua vida espiritual foi sem dúvida a centralidade da Eucaristia, testemunhada por Tomás na celebração eucarística, intensa e participada, e na oração silenciosa de adoração nas largas noites de Retiro depois do ofício divino celebrado à meia noite. Sua vida de oração esteve marcada por uma aridez persistente de espírito. A ausência total de uma consolação sensível na oração e em sua vida de união com Deus, se prolongaria durante mais de quarenta anos, encontrando-o sempre sereno e radical na vivência do primado de Deus. Verdadeiramente sua oração se configurou como " memória Dei " realizando concretamente a unidade de vida não obstante as múltiplas actividades.
Evangelização
Santo Tomás não se encerrou no Retiro, olvidando o bem de seus irmãos e o coração da vocação franciscana, que é apostólico. Foi chamado com razão o apóstolo de " Sublacense ", havendo percorrido comarcas e cidades no anúncio incansável do Evangelho, na administração dos sacramentos e no surgir de milagres à sua passagem, sinal da presença e proximidade do Reino. Sua pregação era clara e simples, persuasiva e forte. Não subiu aos púlpitos mais ilustres do tempo: sua opção concreta pelos mais pobres.
Caridade única
Santo Tomás de Cori foi para seus irmãos padre amabilíssimo. Ante as resistências de alguns irmãos em seu desejo de reforma e de radicalidade em viver o ideal franciscano, o Santo soube responder com paciência e humildade, encontrando-se inclusive só para atender o convento. Havia compreendido muito bem que toda autêntica reforma inicia por si mesmo.
O notável epistolário que nos há chegado, demonstra a atenção de Tomás às mais pequenas expectativas e necessidades de seus irmãos e de tantos amigos, penitentes e frades que se dirigiam a ele para receber um conselho. No convento demonstrou seu espírito de caridade na disponibilidade a qualquer necessidade, inclusive a mais humilde.
Rico de méritos, adormeceu no Senhor em 11 de Janeiro de 1729. Santo Tomás de Cori resplandece entre nós e em Roma, de que é co-padroeiro, sobretudo na sua ânsia de ideal cristão e franciscano puro e vivido no essencial. Uma provocação para todos nós, a não tomar com ligeireza o Evangelho e suas exigências radicais.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Higinio Santo
IX Papa
Etimologia: "o saudável", em grego.
De origem grega (Atenas).
Foi papa por uns quatro anos, aproximadamente, 138 até sua morte em 142.
Determinou várias atribuições do clero e definiu os graus da hierarquía eclesiástica.
Instituiu o padrinho e a madrinha no baptismo dos recém nascidos para os guiar na vida cristã e decretou que as igrejas fossem consagradas.
Lutou contra os hereges Velentino e Cerdón e suas doutrinas, pois esses pretendíam explicar a fé cristã com especulações filosóficas apoiadas em esquemas gnósticos.
Foi enterrado no Vaticano perto da tumba de São Pedro.
De origem grega (Atenas).
Foi papa por uns quatro anos, aproximadamente, 138 até sua morte em 142.
Determinou várias atribuições do clero e definiu os graus da hierarquía eclesiástica.
Instituiu o padrinho e a madrinha no baptismo dos recém nascidos para os guiar na vida cristã e decretou que as igrejas fossem consagradas.
Lutou contra os hereges Velentino e Cerdón e suas doutrinas, pois esses pretendíam explicar a fé cristã com especulações filosóficas apoiadas em esquemas gnósticos.
Foi enterrado no Vaticano perto da tumba de São Pedro.
Vital de Gaza, Santo
Etimologicamente significa “ vitalista, cheio de vida”. Vem da língua latina.
Vital tinha nada menos que sessenta anos quando descobriu a riqueza do Evangelho de Jesus de Nazaré.
Se deu conta de que Deus convida as "mulheres de má vida" a que entrem em seu reino.
Ele vivía tranquilo como ermitão na sua ermida de Gaza na Palestina, tão actual em nossos dias por motivos políticos e bélicos, não por questões religiosas.
Deixou sua vida aprazível e foi para a Alexandria, célebre por seu bairro chinês ao lado do porto.
Ali se construiu sua ermida. Se dedicou a fazer duas coisas importantes: uma, pedir esmola de porta em porta; outra foi a dedicação completa ao mundo da prostituição.
Estas mulheres o tomaram em seguida um grande afecto, e entabularam com ele uma séria amizade porque estimavam em muito suas palavras e seus sãos juízos acerca de suas vidas.
Apesar de ser um trabalho difícil, tinha as portas de sua ermida aberta para que fossem a falar com ele quando quiseram. Lhes falava da felicidade que da a honestidade de costumes.
Graças a suas palavras e ao amor sincero e puro que lhes tinha, além de ser seu pano de lágrimas, muitas se convertiam e deixavam sua má vida.
Mas como soa ocorrer, havia “beatos e beatas” que viam com maus olhos que se dedicasse a este trabalho. O denunciaram ao bispo e o encerraram.
As raparigas prostitutas passavam cada noite frente ao palácio episcopal gritando e reclamando a liberdade de seu amigo Vital. O bispo o compreendeu.
Mas dias mais tarde o mataram os “beatos ou santões cumpridores farisaicos”.
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios desde Catholic.net <br>al Santoral
Vital tinha nada menos que sessenta anos quando descobriu a riqueza do Evangelho de Jesus de Nazaré.
Se deu conta de que Deus convida as "mulheres de má vida" a que entrem em seu reino.
Ele vivía tranquilo como ermitão na sua ermida de Gaza na Palestina, tão actual em nossos dias por motivos políticos e bélicos, não por questões religiosas.
Deixou sua vida aprazível e foi para a Alexandria, célebre por seu bairro chinês ao lado do porto.
Ali se construiu sua ermida. Se dedicou a fazer duas coisas importantes: uma, pedir esmola de porta em porta; outra foi a dedicação completa ao mundo da prostituição.
Estas mulheres o tomaram em seguida um grande afecto, e entabularam com ele uma séria amizade porque estimavam em muito suas palavras e seus sãos juízos acerca de suas vidas.
Apesar de ser um trabalho difícil, tinha as portas de sua ermida aberta para que fossem a falar com ele quando quiseram. Lhes falava da felicidade que da a honestidade de costumes.
Graças a suas palavras e ao amor sincero e puro que lhes tinha, além de ser seu pano de lágrimas, muitas se convertiam e deixavam sua má vida.
Mas como soa ocorrer, havia “beatos e beatas” que viam com maus olhos que se dedicasse a este trabalho. O denunciaram ao bispo e o encerraram.
As raparigas prostitutas passavam cada noite frente ao palácio episcopal gritando e reclamando a liberdade de seu amigo Vital. O bispo o compreendeu.
Mas dias mais tarde o mataram os “beatos ou santões cumpridores farisaicos”.
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">mailto:fsantossdb@hotmail.com?subject=Comentarios desde Catholic.net <br>al Santoral
Francisca de Sales (Leonia Aviat), Santa
Fundadora da Congregação de Oblatas de São Francisco de Sales
Nasceu em Sézanne (França), departamento de Marne, em 16 de Setembro de 1844. Foi baptizada ao dia seguinte de seu nascimento com o nome de Leonia. Frequentou as primeiras classes elementares em seu povo natal; depois, seus pais a levaram ao mosteiro da Visitação de Troyes pois, ainda que praticassem pouco, eram honrados comerciantes que desejavam para sua filha uma boa educação cristã.
Sua vida esteve marcada por três etapas fundamentais: o período de formação no mosteiro da Visitação de Troyes, capital de Champagne; o encontro com o p. Louis Brisson, futuro fundador dos Oblatos de São Francisco de Sales; e a aplicação das leis subversivas contra os institutos religiosos em França a finais de século.
Leonia permaneceu no mosteiro da Visitação até à idade de 16 anos. Já então manifestou à superiora seu desejo de se fazer religiosa, mas ela lhe respondeu: "Aquilo para o que Deus te tem destinada não está ainda preparado; deixa-o actuar e faz sempre a vontade divina".
Quando saiu do mosteiro, seu pai havia disposto para ela um matrimónio com um rico e distinto senhor do lugar, mas Leonia pensava já na vocação religiosa e não quis aceder aos desejos de seu pai. Com a idade de 21 anos, em 1865, visitou um estabelecimento industrial de Sézanne e surgiu nela o desejo de atender as operárias. Entretanto, o p. Louis Brisson, que havia sido capelão da Visitação quando ela estava interna ali, dado seu incansável zelo pela protecção e a formação religiosa das jovens operárias que vinham dos campos e estavam expostas aos perigos mais graves, havia fundado no ano 1858 as "Obras para as trabalhadoras jovens", pondo-as sob a protecção de são Francisco de Sales: proporcionavam as jovens locais seguros, comida e a assistência de almas boas e generosas, mas fazia-lhes falta também a formação humana e a educação religiosa.
Em 1866 Leonia pediu regressar à Visitação para pedir luz ao Senhor, antes de tomar uma decisão definitiva sobre sua vocação. Então conheceu a obra de assistência as jovens que havia começado o p. Brisson, o qual estava pensando em fundar uma congregação de religiosas. Compartilhou imediatamente o projecto do padre. Em 30 de Outubro de 1868 Leonia vestiu o hábito religioso, junto com outra antiga companheira do internado, e tomou o nome de Francisca de Sales.
Em 11 de Outubro de 1871 emitiu os votos religiosos, junto com sua primeira companheira, iniciando assim a congregação de Oblatas de São Francisco de Sales. Outras jovens se uniram a elas, mas a ocupação alemã de 1870 retardou sua profissão religiosa. Se multiplicaram os patronatos e casas-família; as jovens recebiam, junto com a formação religiosa, a educação prática que as preparava para sua vida futura de mães de família. A madre Francisca de Sales, que foi a primeira superiora geral, se fez operária entre as operária; as ajudou a desfrutar do trabalho bem realizado, ainda que o ganho fosse mínimo; as jovens trabalhadoras compreendiam a dignidade do trabalho, como algo que vem de Deus e instrumento de caridade, porque permite ajudar as companheiras que estão necessitadas. Daí nasceu uma competição de solidariedade humana.
Depois de haver consolidado as obras em Troyes, foi a Paris e organizou ali um internato para jovens de posição social acomodada. Obteve com a alta sociedade parisiense o mesmo êxito que havia tido com as operárias. Oito anos mais tarde regressou a Troyes, onde esteve outros 15 anos, quatro delas como uma religiosa mais, e nelas que teve que suportar a hostilidade de alguns membros de sua comunidade. Em 1893 foi eleita novamente superiora geral, cargo que exerceu até sua morte. Enviou religiosas às missões de Sul de África e de Equador. O instituto se estendeu também por Suíça, Áustria, Inglaterra e Itália. Em 1903 entraram em vigor em França as leis subversivas, que decretaram a expropriação dos bens das congregações religiosas: se encerraram 23 casas bem organizadas e 6 de apoio aos padres oblatos. A madre Francisca de Sales e seu conselho refugiaram-se em Itália e desde ali aperfeiçoaram a organização da congregação e sustentaram as religiosas com cartas e visitas.
Sua última grande prova foi a morte do p. Brisson, acontecida em seu povo natal de Plancy em 2 de Fevereiro de 1908. Em seus últimos seis anos de vida velou zelosamente pela redacção definitiva das Constituções, que foram aprovadas pelo Papa Pio X em 1911. Faleceu com a idade de 69 anos, em Perusa (Itália), em 10 de Janeiro de 1914.
O Papa João Paulo II a beatificou em 27 de Setembro de 1992 e ele mesmo a canonizou em 25 de Novembro de 2001.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Sua vida esteve marcada por três etapas fundamentais: o período de formação no mosteiro da Visitação de Troyes, capital de Champagne; o encontro com o p. Louis Brisson, futuro fundador dos Oblatos de São Francisco de Sales; e a aplicação das leis subversivas contra os institutos religiosos em França a finais de século.
Leonia permaneceu no mosteiro da Visitação até à idade de 16 anos. Já então manifestou à superiora seu desejo de se fazer religiosa, mas ela lhe respondeu: "Aquilo para o que Deus te tem destinada não está ainda preparado; deixa-o actuar e faz sempre a vontade divina".
Quando saiu do mosteiro, seu pai havia disposto para ela um matrimónio com um rico e distinto senhor do lugar, mas Leonia pensava já na vocação religiosa e não quis aceder aos desejos de seu pai. Com a idade de 21 anos, em 1865, visitou um estabelecimento industrial de Sézanne e surgiu nela o desejo de atender as operárias. Entretanto, o p. Louis Brisson, que havia sido capelão da Visitação quando ela estava interna ali, dado seu incansável zelo pela protecção e a formação religiosa das jovens operárias que vinham dos campos e estavam expostas aos perigos mais graves, havia fundado no ano 1858 as "Obras para as trabalhadoras jovens", pondo-as sob a protecção de são Francisco de Sales: proporcionavam as jovens locais seguros, comida e a assistência de almas boas e generosas, mas fazia-lhes falta também a formação humana e a educação religiosa.
Em 1866 Leonia pediu regressar à Visitação para pedir luz ao Senhor, antes de tomar uma decisão definitiva sobre sua vocação. Então conheceu a obra de assistência as jovens que havia começado o p. Brisson, o qual estava pensando em fundar uma congregação de religiosas. Compartilhou imediatamente o projecto do padre. Em 30 de Outubro de 1868 Leonia vestiu o hábito religioso, junto com outra antiga companheira do internado, e tomou o nome de Francisca de Sales.
Em 11 de Outubro de 1871 emitiu os votos religiosos, junto com sua primeira companheira, iniciando assim a congregação de Oblatas de São Francisco de Sales. Outras jovens se uniram a elas, mas a ocupação alemã de 1870 retardou sua profissão religiosa. Se multiplicaram os patronatos e casas-família; as jovens recebiam, junto com a formação religiosa, a educação prática que as preparava para sua vida futura de mães de família. A madre Francisca de Sales, que foi a primeira superiora geral, se fez operária entre as operária; as ajudou a desfrutar do trabalho bem realizado, ainda que o ganho fosse mínimo; as jovens trabalhadoras compreendiam a dignidade do trabalho, como algo que vem de Deus e instrumento de caridade, porque permite ajudar as companheiras que estão necessitadas. Daí nasceu uma competição de solidariedade humana.
Depois de haver consolidado as obras em Troyes, foi a Paris e organizou ali um internato para jovens de posição social acomodada. Obteve com a alta sociedade parisiense o mesmo êxito que havia tido com as operárias. Oito anos mais tarde regressou a Troyes, onde esteve outros 15 anos, quatro delas como uma religiosa mais, e nelas que teve que suportar a hostilidade de alguns membros de sua comunidade. Em 1893 foi eleita novamente superiora geral, cargo que exerceu até sua morte. Enviou religiosas às missões de Sul de África e de Equador. O instituto se estendeu também por Suíça, Áustria, Inglaterra e Itália. Em 1903 entraram em vigor em França as leis subversivas, que decretaram a expropriação dos bens das congregações religiosas: se encerraram 23 casas bem organizadas e 6 de apoio aos padres oblatos. A madre Francisca de Sales e seu conselho refugiaram-se em Itália e desde ali aperfeiçoaram a organização da congregação e sustentaram as religiosas com cartas e visitas.
Sua última grande prova foi a morte do p. Brisson, acontecida em seu povo natal de Plancy em 2 de Fevereiro de 1908. Em seus últimos seis anos de vida velou zelosamente pela redacção definitiva das Constituções, que foram aprovadas pelo Papa Pio X em 1911. Faleceu com a idade de 69 anos, em Perusa (Itália), em 10 de Janeiro de 1914.
O Papa João Paulo II a beatificou em 27 de Setembro de 1992 e ele mesmo a canonizou em 25 de Novembro de 2001.
Reproduzido com autorização de Vatican.va
Bernardo Scammacca, Beato
Bernardo, antes António, nasce em Catânia (Sicília) de família nobre no ano 1430.
Depois de uma juventude dissipada, prostrado por uma grave ferida recebida num duelo e movido pela graça divina, quis ser inscrito entre os frades Pregadores o ano 1452.
Se dedicou com ardor e exclusividade a Deus e se esforçou em conformar-se a Cristo crucificado, cuja paixão considerava devotamente, por meio de uma caridade ardente e frutos abundantes de fundação de um hospital, que ainda existe, com a ajuda de seus nobres concidadãos e que ele mesmo dirigiu em vida. Foi dos primeiros religiosos observantes de Santa Zita de Palermo, prior de Santo Domingo en Catânia e depois em Palermo e finalmente vigário geral dos conventos reformados de Sicília, dando, por conseguinte, uma extraordinária colaboração para a restauração da vida regular.
Foi pregador ardoroso e levou muitas pessoas a Deus. Dele disse Tomás Schifaldo: «Homem bom, piedoso e modestíssimo, ouvindo todas as consciências.» Pôs sua experiência ao serviço de seu ministério apostólico, mostrando-se amorosamente compassivo com os pecadores e dando graças em sua oração pela misericórdia divina.
Morreu em Catânia, confirmada sua vida com numerosos carismas, em 11 de Janeiro de 1487 e ali se venera seu corpo incorrupto.
Leão XII aprovou seu culto em 8 de Março de 1825.
Depois de uma juventude dissipada, prostrado por uma grave ferida recebida num duelo e movido pela graça divina, quis ser inscrito entre os frades Pregadores o ano 1452.
Se dedicou com ardor e exclusividade a Deus e se esforçou em conformar-se a Cristo crucificado, cuja paixão considerava devotamente, por meio de uma caridade ardente e frutos abundantes de fundação de um hospital, que ainda existe, com a ajuda de seus nobres concidadãos e que ele mesmo dirigiu em vida. Foi dos primeiros religiosos observantes de Santa Zita de Palermo, prior de Santo Domingo en Catânia e depois em Palermo e finalmente vigário geral dos conventos reformados de Sicília, dando, por conseguinte, uma extraordinária colaboração para a restauração da vida regular.
Foi pregador ardoroso e levou muitas pessoas a Deus. Dele disse Tomás Schifaldo: «Homem bom, piedoso e modestíssimo, ouvindo todas as consciências.» Pôs sua experiência ao serviço de seu ministério apostólico, mostrando-se amorosamente compassivo com os pecadores e dando graças em sua oração pela misericórdia divina.
Morreu em Catânia, confirmada sua vida com numerosos carismas, em 11 de Janeiro de 1487 e ali se venera seu corpo incorrupto.
Leão XII aprovou seu culto em 8 de Março de 1825.
Francisco Rogaczewski, Beato
Nasceu em Lipanki em 1892 e foi martirizado durante a ocupação nazi.
Foi indicado para a Paróquia Cristo Rei da diocese de Gdansk. Era um pastor estimado muito procurado como confessor.
Prenderam-no por ser sacerdote católico em 1 de Setembro de 1939, devendo sofrer prolongadas torturas, até que foi finalmente fuzilado em 11 de Janeiro de 1940.
Forma parte dos 108 mártires polacos da Segunda Guerra Mundial beatificados pelo Papa João Paulo II, em 1999.
Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI
Foi indicado para a Paróquia Cristo Rei da diocese de Gdansk. Era um pastor estimado muito procurado como confessor.
Prenderam-no por ser sacerdote católico em 1 de Setembro de 1939, devendo sofrer prolongadas torturas, até que foi finalmente fuzilado em 11 de Janeiro de 1940.
Forma parte dos 108 mártires polacos da Segunda Guerra Mundial beatificados pelo Papa João Paulo II, em 1999.
Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI
Teodósio o Cenobita, Santo
O bem-aventurado padre são Teodósio, chamado Cenobita, que quer dizer padre de muitos monges, nasceu numa aldeia de Capadócia.
Havia-se dado aos estudos, e ainda declarava ao povo as letras divinas, quando desejoso da perfeição, partiu para os santos lugares.
Em chegando a Antioquia, quis ver a insigne anacoreta santo Simeón Estilita, o qual, inspirado do Senhor, lhe disse: «Teodósio, varão de Deus, serás bem vindo». Espantou-se Teodósio ouvindo esta voz, porque o chamava por seu nome, e porque o honrava com o titulo de varão de Deus.
Subiu a coluna por ordem de são Simeón e pôs-se a seus pés; ouviu seus conselhos e tudo o que daí em diante lhe havia de suceder; e tomada sua bênção, seguiu seu caminho até Jerusalém, onde ele adorou e regou com suas lágrimas aqueles sagrados lugares que Cristo nosso Senhor consagrou com sua vida e sua morte.
Retirou-se depois para a solidão, e veio a ter tantos discípulos, que lavrou um grande mosteiro, no qual acolhia aos pobres.
lhes dar de comer fechassem as portas, são Teodósio mandou abri-las e dar-lhes a todos o necessário, e o Senhor os providenciou com tão larga mão, que depois ficavam as arcas cheias de pão.
Era também seu mosteiro, hospital de enfermos, a quem servia e beijava as chagas com grande amor.
Havia entre seus discípulos homens ricos e poderosos, militares e sábios, dos quais saíram muitos bispos e superiores de sorte que quando morreu o santo, haviam já falecido seiscentos noventa e três de seus discípulos.
O imperador Anastásio, que favorecia aos hereges Acéfalos, enviou-lhe uma boa quantidade de ouro para seus pobres: aceitou-a e repartiu-a o santo mas escreveu ao imperador, que nem ele nem os seus consentiriam com os hereges, ainda que a vida lhes custasse.
Foi logo, velho como era, a pregar sem temor algum pelas cidades daqueles hereges que condenavam o concílio de Calcedónia; e subindo uma vez ao púlpito, fez sinal ao povo que se calasse, e disse: «O que não receber os quatro concílios gerais, como os quatro Evangelhos seja maldito e excomungado».
Então o imperador o desterrou, mas durou bem pouco o desterro, porque o monarca herege caiu morto, ferido por um raio.
Teodósio voltou de seu desterro, glorioso e triunfante. Muitas foram as obras admiráveis que fez este varão de Deus em sua longa vida; muitas vezes multiplicou o pão, anunciou o terramoto que assolou a cidade de Antioquia, e cheio de méritos e virtudes, descansou na paz do Senhor com a idade de cento e cinco anos.
Honraram seu cadáver o patriarca de Jerusalém com outros bispos e multidão de monges, clérigos e seculares.
Havia-se dado aos estudos, e ainda declarava ao povo as letras divinas, quando desejoso da perfeição, partiu para os santos lugares.
Em chegando a Antioquia, quis ver a insigne anacoreta santo Simeón Estilita, o qual, inspirado do Senhor, lhe disse: «Teodósio, varão de Deus, serás bem vindo». Espantou-se Teodósio ouvindo esta voz, porque o chamava por seu nome, e porque o honrava com o titulo de varão de Deus.
Subiu a coluna por ordem de são Simeón e pôs-se a seus pés; ouviu seus conselhos e tudo o que daí em diante lhe havia de suceder; e tomada sua bênção, seguiu seu caminho até Jerusalém, onde ele adorou e regou com suas lágrimas aqueles sagrados lugares que Cristo nosso Senhor consagrou com sua vida e sua morte.
Retirou-se depois para a solidão, e veio a ter tantos discípulos, que lavrou um grande mosteiro, no qual acolhia aos pobres.
lhes dar de comer fechassem as portas, são Teodósio mandou abri-las e dar-lhes a todos o necessário, e o Senhor os providenciou com tão larga mão, que depois ficavam as arcas cheias de pão.
Era também seu mosteiro, hospital de enfermos, a quem servia e beijava as chagas com grande amor.
Havia entre seus discípulos homens ricos e poderosos, militares e sábios, dos quais saíram muitos bispos e superiores de sorte que quando morreu o santo, haviam já falecido seiscentos noventa e três de seus discípulos.
O imperador Anastásio, que favorecia aos hereges Acéfalos, enviou-lhe uma boa quantidade de ouro para seus pobres: aceitou-a e repartiu-a o santo mas escreveu ao imperador, que nem ele nem os seus consentiriam com os hereges, ainda que a vida lhes custasse.
Foi logo, velho como era, a pregar sem temor algum pelas cidades daqueles hereges que condenavam o concílio de Calcedónia; e subindo uma vez ao púlpito, fez sinal ao povo que se calasse, e disse: «O que não receber os quatro concílios gerais, como os quatro Evangelhos seja maldito e excomungado».
Então o imperador o desterrou, mas durou bem pouco o desterro, porque o monarca herege caiu morto, ferido por um raio.
Teodósio voltou de seu desterro, glorioso e triunfante. Muitas foram as obras admiráveis que fez este varão de Deus em sua longa vida; muitas vezes multiplicou o pão, anunciou o terramoto que assolou a cidade de Antioquia, e cheio de méritos e virtudes, descansou na paz do Senhor com a idade de cento e cinco anos.
Honraram seu cadáver o patriarca de Jerusalém com outros bispos e multidão de monges, clérigos e seculares.
Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca
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