sexta-feira, 8 de junho de 2012

1309 – 2 - A RELIGIÃO DE JESUS - Corpo de Deus (7 de Junho) – Quinta-feira

AVISO IMPORTANTE

Conforme já descrevi na passada semana, motivos técnicos obrigaram-me a alterar o endereço do Messenger que estava utilizando:

o qual passou a ser

antoniofonseca1940@hotmail.com

Estrela NOTA ESPECIAL:

Embora no calendário civil – pelo menos em Portugal – esta seja uma Festa móvel, sendo hoje dia 7 de Junho, DIA SANTO DE GUARDA, (ainda, … porque graças à “troika” e não só,… a partir do próximo ano será adiado para o Domingo seguinte) o texto que vai aqui editado, vem publicado no livro A RELIGIÃO DE JESUS, do dia 10 (Domingo) (…!…).

De qualquer modo, apesar de o publicar hoje neste blogue, vou repeti-lo também no próximo Domingo, para respeitar o que está no livro…

Os meus cumprimentos. António Fonseca

1309  -  3 

Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.comtradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, directamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.

 

 

7 de Junho – Quinta-feira

 

CORPO DE DEUS

Mc 14, 12-26 

Corpo de Deus

 

No primeiro dia dos Ázimos, quando se sacrificava a Páscoa, os discípulos perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para a Páscoa?» Enviou, então, dois dos Seus discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade e lá encontrareis um homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: «O Mestre manda dizer: Onde está a sala em que hei-de comer a Páscoa com os Meus discípulos?» Mostrar-vos-à uma grande sala no andar de cima, mobilada e já pronta. Fazei lá os preparativos». Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Chegada a tarde, foi com os doze. Enquanto estavam à mesa e comiam, Jesus disse: «Em verdade vos digo: um de vós que come Comigo, Me há-de entregar». Começaram a entristecer-se e a dizer-Lhe um após outro: «Porventura sou eu?» Respondeu-lhes: «É um, dos doze, aquele que mete Comigo a mão no prato. Na verdade, o Filho do Homem segue o Seu caminho como está escrito a Seu respeito, mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser traído! Melhor fora a esse homem não ter nascido!» Enquanto comiam, tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos, dizendo: «Tomai, isto é o Meu corpo». Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele. E Ele disse-lhes: «Isto é o Meu Sangue, sangue da aliança, que vai ser derramado por muitos. Em verdade vos digo: já não beberei do produto da videira até àquele dia em que o hei-de beber de novo no reino de Deus». Após o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.

1. A festa do Corpo de Deus, instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, por inspiração de uma religiosa visionária, Juliana de Lieja, considerou-se, no século XIII, como a máxima exaltação da eucaristia. Mas na realidade foi o cume da deformação que, desde então, tem servido mais para desorientar aos fiéis cristãos para que compreendamos o significado mais importante da eucaristia, tal como a viveu e ensinou Jesus.

2. A desorientação, que muitos têm no que se refere à Eucaristia, está no que se segue: Jesus instituiu a Eucaristia na Ceia de despedida (Última Ceia). Aquela Ceia, segundo os evangelhos sinópticos, celebrou-se na noite de Páscoa. Mas o evangelho de João, que foi escrito vários anos depois, corrige os sinópticos neste ponto e afirma que a Ceia de Despedida se celebrou na véspera da Páscoa judaica (Jo 13, 1). A última Ceia não foi pois, um ato religioso, mas sim uma despedida. Foi o facto, tão profundamente humano, de compartilhar a mesa , coisa “que simboliza a existência de uns sentimentos e de uma relação» (L. E. Klosinski). Assim, Jesus fundava uma comunidade nova no mundo, não baseada em ritos sagrados, em honras e cerimónias solenes, mas sim em comunhão de pessoas que se querem e compartilham a suas vidas.

3. Mas a instituição genial de Jesus, com a passagem do tempo, deixou de ser uma experiência humana profunda; e foi-se transformando numa solene cerimónia religiosa. Uma cerimónia em que as pessoas acorrem com fervor religioso, e no melhor dos casos, mas em que pode (e em muitos casos sucede) necessita de relações de respeito, tolerância, estima, amor e solidariedade, que é o que se simboliza no pão que se parte e se compartilha; e no vinho consagrado que é o sangue da vida, o sangue de Jesus, dando vida aos que crêem n’Ele.

 

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Viso - mapa

http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com/

Compilação (e tradução dos comentários) por António Fonseca
http://bibliaonline.com.br/acf;
NOTA FINAL:
Continuo a esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e
NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO.

Mais uma nota final:

Estes são os meus endereços atuais:

Para contactos normais: – antoniofonseca1940@hotmail.com

Para contactos sobre o blogue: - antoniofonseca40@gmail.com

Hiperligações normais que utilizo para textos insertos no blogue: - http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

Post para publicação em 7-06-2012 - 10,30 h 

(Realmente este post era para ser publicado no dia 7, mas só o pôde ser hoje, dia 8, por problemas técnicos – mais uma vez… pelo que peço me desculpem). AF.

António Fonseca

Ainda relativamente à nota que faço no início sobre o facto deste dia, até 2018 (…dizem…) e, a partir do próximo ano ir ser celebrado provisoriamente no Domingo seguinte ao seu verdadeiro dia, que em Portugal normalmente é à Quinta-feira, queria reafirmar a minha total discordância na alteração verificada, assim como também o dia de Todos os Santos (1 de Novembro) ir passar a ser celebrado também no Domingo seguinte.

Mas quanto a isto, reservo para um dos próximos dias, a minha opinião neste mesmo blogue, para a leitura da qual espero a paciência e a atenção dos meus leitores, pois tenciono aí expressar quais as razões que entendo deveriam ser seguidas por quem de direito não só no que se refere a estas suspensões, como também ao fim dos feriados, 5 de Outubro e 1 de Dezembro.

Até lá, se Deus quiser. António Fonseca – 8/6/2012

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